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Durante o Renascimento e Iluminismo

A Sociologia do Trabalho, subárea (séculos XVII e XVIII).


dedicada ao estudo das relações sociais
Ciências naturais resultaram de
no contexto laboral, exige compreensão
Como Nasce uma Ciência? questionamentos a explicações religiosas
prévia da Sociologia como disciplina
1. Introdução e visões dogmáticas.
científica. Vamos explorar brevemente a
posição da Sociologia no campo científico Crítica científica nasce do
antes de nos aprofundarmos nos temas questionamento à realidade estabelecida.
do trabalho. Uso sistemático da razão e livre exame
2.1 Nascimento de uma Ciência da realidade pelos racionalistas do século
Racionalismo e Avanço do XVII.
Conhecimento
Avanço para libertar o conhecimento do
controle teológico.
Ciências nascem da tensão entre
conservar o mundo ou revolucioná-lo.
Sociologia do Trabalho Tensão na Vida Social
2. Sociologia como Ciência da Sociedade Tensão evidente no debate de Copérnico
e Galileu sobre a esfericidade da Terra.
Sociologia surge nas transformações
sociais europeias dos séculos XVIII e XIX.
Contexto de Surgimento
Ligação intrínseca às mudanças na forma
de perceber e analisar a realidade.
2.2 Sociologia e Transformações Sociais
Crescente complexidade das relações
A Sociologia do Trabalho emerge como sociais pós-Revolução Industrial.
resposta às transformações sociais, Fatores Históricos
Novas relações econômicas, sociais e
destacando-se na análise das relações
culturais entre civilizações.
Conclusão laborais. Essa breve introdução visa
situar-nos no contexto sociológico e
preparar para a exploração dos temas
específicos do trabalho.

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Surgimento de grandes cidades
industriais.
Urbanização Acelerada:
Rápido crescimento demográfico na
Transformações Sociais na Revolução Europa.
Industrial Falta de estrutura habitacional e
saneamento básico.
Condições Precárias de Vida:
Problemas sociais: suicídios, alcoolismo,
aumento da criminalidade, violência.
Produção baseada na eficiência e
Organização Científica do Trabalho:
rendimento máximo.
Desenvolvimento Prodigioso dos
Crescimento acelerado da produção.
Recursos:
Concentração dos Trabalhadores: Massas operárias nas cidades e fábricas.
Características da Sociedade Industrial
Oposição entre empregados e
Novos Conflitos Sociais: empregadores.
Desigualdades sociais evidentes.
Liberdade nas trocas comerciais.
Sistema Econômico: Diminuição da intervenção estatal
comparada ao Antigo Regime.
1.2 A Sociologia na Era da Revolução Deslocamento massivo do campo para as
Industrial cidades.
Debates e Perguntas: Processos de mobilidade social.
Solução para os problemas sociais
Desafios Intelectuais e Perguntas gerados.
Investigativas
"O fato novo" da indústria como destaque.
Centralidade do Trabalho: Preocupação com os efeitos do
capitalismo na ordem social.
Desagregação da sociedade feudal e
consolidação da civilização capitalista.
Contexto Histórico Específico:
Resultado da elaboração de vários
pensadores.
Surgimento da Sociologia como Resposta
Intelectual Sociedade passa a ser o foco das
Objeto de Estudo das Ciências Ciências Humanas.
Humanas: Relações sociais de trabalho ganham
O surgimento da Sociologia coincide com relevo.
a Revolução Industrial, refletindo uma
resposta intelectual às transformações
Conclusão
sociais. O trabalho emerge como
categoria fundamental para compreender
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os novos fenômenos sociais.
Mundo do Trabalho como Dimensão Trabalho humano e sua evolução
Visão Abrangente:
Transformadora histórica.
Investigar relações sociais no contexto
Objetivo Principal:
laboral.
Foco da Sociologia do Trabalho
Estruturas de poder, desigualdades e
Dinâmicas Sociais Abordadas:
transformações no mundo do trabalho.
Análise das estruturas organizacionais ao
Organização e Evolução do Mundo do longo do tempo.
Trabalho: Investigação de mudanças nas práticas
de trabalho e formas de emprego.
Enfoque nas interações entre
empregadores e empregados.
Relações de Trabalho:
Análise das dinâmicas de poder,
negociações e conflitos.
Exame do impacto das relações de
trabalho em indivíduos, comunidades e
sociedade.
Implicações Sociais do Trabalho:
Especificidades da Sociologia do Trabalho Avaliação das consequências sociais das
Sociologia do Trabalho: Objeto de Estudo 1.2 O Objeto de Estudo da Sociologia do
e Especificidades Trabalho mudanças nas condições de emprego e
práticas de gestão.
Investigação das desigualdades
relacionadas a gênero, raça, classe
social, etc., no ambiente de trabalho.
Desigualdades e Dinâmicas Sociais:
Compreensão das dinâmicas sociais que
moldam as oportunidades e desafios
enfrentados pelos trabalhadores.
Estudo de sindicatos, movimentos
trabalhistas e iniciativas de ativismo.
Movimentos Trabalhistas e Ativismo: Busca por melhorias nas condições
laborais e promoção dos direitos dos
trabalhadores.
Vínculo histórico com a escravidão,
Contexto Histórico Brasileiro: economia dependente, industrialização
tardia e mercado de trabalho frágil.
Compreensão das peculiaridades sociais,
Relevância da Sociologia do Trabalho:
políticas e econômicas do Brasil.
Abordagem na Realidade Brasileira Ao concentrar-se nessas áreas, a
Sociologia do Trabalho oferece uma visão
aprofundada das complexidades do
ambiente laboral, contribuindo para a
compreensão mais ampla das dinâmicas
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sociais e econômicas em uma sociedade.
Papel do Trabalho na Compreensão do Remete à pensadores que
Indivíduo: fundamentaram o pensamento social.
Desenvolveu uma visão abrangente do
Influência de Hegel:
trabalho em seu sistema filosófico.
Fonte de riqueza, civilização e processo
Trabalho como Componente Essencial:
de exteriorização dialética do sujeito.
Visão de Hegel Papel do trabalho na relação entre o
homem e a natureza.
Mediação entre Homem e Natureza:
Decodificação da natureza e libertação do
homem.
Trabalho como mediador entre
necessidades subjetivas e necessidades
Sistema de Necessidades de Hegel: do outro.
Produtos do trabalho como mediadores
entre esses polos.
Conceito de Trabalho na Perspectiva Reconhecimento da complexidade, mas
1.2.1 O Conceito de Trabalho
Filosófica e Sociológica Complexidade do Sistema Filosófico: inegável importância na formação do
Contribuições de Hegel na Tradição pensamento social.
Sociológica Análise do Trabalho em Relação a Dois Exteriorização do sujeito.
Polos: Interiorização do social.
Além de componente econômico, força
Centralidade do Trabalho em Teorias
moldadora de relações sociais, estrutura
de Marx, Weber e Durkheim:
social e identidade individual.
Hegel influenciou a compreensão do
trabalho como fenômeno complexo,
Continuidade na Tradição Sociológica atuando na relação indivíduo-natureza e
na formação da consciência. Sua visão
ecoa na tradição sociológica, destacando
o trabalho não apenas como atividade
econômica, mas como força determinante
na vida social.

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Construção de conceitos como classes
sociais, luta de classes, capital, trabalho,
Herança Hegeliana: força de trabalho.
Posição do trabalhador como princípio
organizador da estrutura social.
Eterna necessidade natural da vida social.

Trabalho como Necessidade Natural da Meio pelo qual o homem se impõe sobre
Vida Social: a natureza, transformando-a e a si
mesmo.
Fundamenta estudos sobre alienação.
Karl Marx
Princípio organizador da estrutura social.
Conflitos gerados em torno da exploração
Posição do Trabalhador no Processo no plano das relações de trabalho.
Produtivo: Racionalidade capitalista industrial
impulsiona o desenvolvimento das forças
produtivas.
Trabalho é tanto o processo quanto o
produto do trabalho produtivo.
Trabalho como Processo e Produto:
Descrição não apenas de uma atividade,
mas de uma relação especial.
Transformação da mentalidade individual
1.2.2 Trabalho para Marx, Weber e Influência da Ascese Protestante: e das estruturas sociais.
Durkheim Trabalho como vocação.
Racionalidade estratégica do cálculo
capitalista.
Max Weber Racionalização da Sociedade: Desvinculação do trabalho de critérios
tradicionais, orientado por lógica calculista
e pragmática.
Contribuição para compreensão da
Aspectos Econômicos, Culturais e
transformação do significado e papel do
Religiosos:
trabalho na sociedade moderna.
Importância na formação da sociedade
industrial moderna.
Atividade laboral como fonte de
Émile Durkheim Divisão Social do Trabalho: realização pessoal e contribuição para a
Trabalho na Perspectiva de Marx, Weber,
sociedade.
Durkheim e Lukács
Trabalho como elemento fundamental na
coesão social.
Trabalho como atividade que transforma a
natureza e os próprios indivíduos.
Dimensão ontológica do trabalho na
Ontologia Social do Trabalho: relação ativa dos seres humanos com o
mundo.
Mediação entre consciência e
objetividade.
Orientado para objetivos.
Projeção de objetivos, moldagem da
Trabalho como Atividade Teleológica:
realidade de acordo com necessidades.
Construção da existência social.
1.2.2 Trabalho na Perspectiva de Lukács György Lukács
Conexão dos seres humanos à sua
Papel Fundamental na Ontologia própria humanidade.
Social:
Atividade que constrói a existência social.
O trabalho, na visão de Marx, Weber,
Durkheim e Lukács, vai além da atividade
econômica, sendo central na estruturação
social, na formação da identidade e na markmap
conexão dos seres humanos com sua
humanidade.
Desenvolvimento da sociedade ocidental.
Transformação pela Revolução Trabalho como principal mercadoria e
Contexto Histórico
Industrial e Capitalismo: gerador de valor na acumulação
capitalista.
Estruturação da sociedade.
Explicativa das relações sociais.
Relevância do Trabalho na Sociologia Categoria Central e Fundamental:
Ponto focal nas teorias de Marx, Weber e
Durkheim.
Papel fundamental na organização da
vida social.
Centralidade na Vida Social:
Influência na subsistência econômica,
relações sociais, identidades e poder.
Organização e distribuição afetam
diretamente as relações sociais.
Impacto nas Relações Sociais:
Divisão do trabalho cria
interdependências e molda hierarquias.
Acesso, tipos de empregos e condições
Reflexos nas Desigualdades Sociais:
laborais implicam desigualdades sociais.
Sensibilidade às mudanças econômicas e
Razões para a Atenção da Sociologia ao Transformações Econômicas e sociais.
Trabalho Sociais: Estudo das transformações desde a
Revolução Industrial.
Ocupações moldam a identidade
individual.
Construção de Identidade: Exploração de como experiências laborais
influenciam a percepção e
autopercepção.
Interconexão com família, educação e
governo.
Relação com Outras Instituições
Sociais: Investiga como essas instituições
influenciam e são influenciadas pelo
trabalho.
Teoria da alienação, mais-valia e crítica
O Trabalho como Categoria no ao capitalismo.
1.3 O Trabalho na Sociologia
Pensamento Sociológico Karl Marx Fundamenta a compreensão do trabalho
na estruturação das relações sociais e
produção de desigualdades.
Abordagem da solidariedade social.

Émile Durkheim Especialização e divisão do trabalho


contribuem para a coesão social em
sociedades complexas.
Abordagem multidimensional do trabalho.
3.1 Autores e Correntes Teóricas
Max Weber Análise da ética protestante e espírito do
capitalismo amplia compreensão do
trabalho além da esfera econômica.
"Trabalho e Capital Monopolista."
Harry Braverman Análise da desumanização do trabalho
nas sociedades capitalistas.
Introdução do conceito de hegemonia.
Antonio Gramsci Explora como ideias e valores associados
ao trabalho são difundidos na sociedade.
Destaca a especialização e distribuição
Divisão do Trabalho: de tarefas para eficiência e coesão social.
Pode gerar desigualdades.
Perda de controle e significado no
trabalho.
Alienação:
Crítica às condições capitalistas
desumanizantes.
Exploração do trabalho na era digital além
Trabalho Imaterial e Pós-Fordismo:
da produção industrial tradicional.
Crítica à divisão sexual do trabalho.

Feminismo e Trabalho: Destaque para desigualdades no


mercado de trabalho e responsabilidades
domésticas.
Mudanças nas formas de trabalho.
3.1.1 Conceitos e Discussões Teóricas
Globalização e Trabalho Precário: Análise das consequências sociais e
O trabalho, como categoria sociológica, econômicas.
vai além da atividade econômica,
permeando todas as camadas da
sociedade e influenciando e sendo
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influenciado por diversos fatores sociais,
culturais e históricos.
Transformações sociais, econômicas e
tecnológicas.
Crises do Estado, regulação econômica e
Mudanças Históricas e Crise Estrutural do
Crise Estrutural do Capitalismo: sistema taylorista/fordista.
Capitalismo
Surgimento de um novo setor produtivo
baseado em tecnologias da informação,
automação e economia de serviços.
Valor trabalho substituído pela ciência
como força produtiva principal.
Introdução da "racionalidade
comunicativa" como nova categoria
Jürgen Habermas:
fundamental.
Deslocamento da centralidade do trabalho
para a esfera comunicacional na
sociedade pós-industrial.
Desaparecimento da classe operária
devido à automação.
Proposição da "não-classe-de-não
trabalhadores."
André Gorz: Dualização do mercado de trabalho e
"adeus ao proletariado."
Redistribuição do trabalho socialmente
necessário para encontrar significado
além do trabalho.
Principais Autores e Debates
Análise empírica da crise da sociedade do
trabalho.
Declínio do trabalho assalariado como
fator de integração social.
Claus Offe: Transformação do trabalho devido a
mudanças industriais, crescimento do
setor de serviços e desemprego.
Necessidade de novas categorias
sociológicas além do trabalho.
Tese do colapso da modernização e crise
do trabalho abstrato.
Modernização em crise qualitativamente
Perda da Centralidade do Trabalho como diferente.
3.2 Discussões Teóricas
Categoria Explicativa Robert Kurz: Impacto da automação, tecnologias de
informação e comunicação na crise do
trabalho abstrato.
Proposta de superação da racionalidade
econômica vigente.
Autores como Daniel Bell e Alain
Sociedade Pós-Industrial e Pós- Touraine.
Trabalho: Ênfase na diminuição da centralidade do
trabalho industrial tradicional.
Manuel Castells explora a ascensão da
sociedade do conhecimento.
Sociedade do Conhecimento e Valor econômico derivado da produção e
Trabalho Imaterial: circulação de informações.
Desafios às concepções tradicionais de
trabalho.
Impacto futuro da automação e
inteligência artificial.
Automação e Desemprego Questionamentos sobre a necessidade
Tecnológico: futura de trabalho humano.
Desafios à centralidade do trabalho na
identidade e sentido social.
Ascensão da economia de gig e formas
precárias de emprego.
Guy Standing e o conceito de
Economia da Gig e Precarização:
"precariado."
Transformações nas relações de trabalho
e nas estruturas sociais tradicionais.
Críticas ao viés de gênero na teoria
Críticas Feministas à Centralidade do tradicional do trabalho.
Trabalho: Ênfase nas experiências das mulheres e
contribuições não remuneradas.
Richard Sennett e Zygmunt Bauman.
Debates Contemporâneos e Tendências Desafios à Identidade pelo Trabalho: Mudanças na natureza do trabalho
desafiam a construção tradicional de
identidade.
Autores ecologistas como André Gorz.
Proposta de redução do tempo de
trabalho como parte de uma redefinição
Ecologia e Redefinição do Valor:
de valores.
Essas discussões refletem a necessidade Consciência ambiental na reconsideração
de repensar a centralidade do trabalho
diante das transformações sociais,
da centralidade do trabalho.
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econômicas e culturais, levando a novas
categorias sociológicas e interpretações
das dinâmicas sociais contemporâneas.
Conceitos weberianos sobre ética do
trabalho.
Max Weber e a Ética do Trabalho Diferentes éticas que atribuem sentido ao
trabalho em diversas formas de
organização social.
4.1 Valor Moral e Sentido do Trabalho ao
Longo do Tempo Valor positivo e progressista atribuído ao
trabalho.
Influência desde a infância: expectativas
Sociedade Ocidental Atual sobre escolhas profissionais.
Pressões sociais para escolhas
"economicamente sustentáveis" e
socialmente reconhecidas.
Perguntas sobre escolhas profissionais
desde a infância.
Infância e Adolescência Transição para o ensino médio: pressões
para escolhas empregáveis e aceitas no
mercado.
4.2 Mudanças ao Longo da História
O trabalho é aceito e desejado na
sociedade contemporânea.
Evolução Histórica do Trabalho e Valores Aceitação e Desejo pelo Trabalho
Desemprego considerado problema
Sociais
social, buscando soluções.
Sempre foi visto como acesso a uma
Valorização do Trabalho: melhor condição de vida?
Sempre foi desejado na sociedade?
Sempre foi considerado um problema
Trabalho Infantil:
social?
4.3 Perguntas Reflexivas
Sempre foram combatidos pelas
Ócio e Desocupação:
sociedades?
Sempre foi criticada e reconhecida como
Desigualdade Salarial por Gênero:
um problema?
Uso desse panorama para comparações
no contexto do capitalismo.

Comparação com Relações de Trabalho Este panorama histórico é essencial para


4.4 Panorama Histórico entender as transformações nos valores
no Capitalismo
sociais atribuídos ao trabalho e possibilita
comparações críticas com as relações de markmap
trabalho no capitalismo.
Ausência de conceitos modernos como
acumulação, lucro e investimento.
Baixa Complexidade
Comparação com a história europeia
desde a Antiguidade até os dias atuais.
Ausência de hierarquia e classes sociais.
Estrutura Social Divisão de tarefas por sexo e idade.
Utilização de equipamentos rudimentares.
4.1 Organização da Produção
Concentradas em caça, pesca, pequena
Atividades Laborais agricultura, extrativismo vegetal e
metalurgia rudimentar.
Coesão social gerada mecanicamente por
costumes, crenças e mitos (Durkheim).
Complexidade Subjetiva
Visão subjetiva complexa com crenças e
mitos.
Designação de "sociedades da
abundância" ou "sociedades do lazer."
Membros atendiam às necessidades
Perspectiva de Marshall Sahlins
materiais disponíveis na natureza.
Trabalho poucas horas por dia para
4.2 Sociedades da Abundância ou do subsistência.
Lazer
Índios Yanomami (Amazônia): 3 horas/dia
Trabalho nas Sociedades Coletivistas de atividades de produção.
Exemplos Atuais
Kung (Deserto do Kalahari): 4 horas/dia
dedicadas ao trabalho.
Terra possui valor cultural e significação
simbólica.
Significação Simbólica
Diferente relação com a natureza em
4.3 Relação com a Natureza comparação com sociedades predadoras.
Ausência de alienação do trabalho.
Concepção Marxista
Conexão entre homem e natureza.
Relações de trabalho não baseadas na
acumulação de bens ou alimentos.
Ausência de um "mundo do trabalho" com
valor preponderante.
Trabalho moderno não possui papel
4.4 Especulações e Reflexões Perspectiva de Pierre Clastres central.
Essa análise proporciona uma
compreensão das características únicas
das sociedades coletivistas, destacando a
ausência de conceitos modernos e a
natureza diferente de suas relações de
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trabalho.
Movimento Cultural marcando a transição
para a Modernidade.
Humanismo propôs revisitação da cultura
Renascimento e Humanismo
greco-romana.
Filosofia humanista e racionalista:
Trabalho é humano porque é racional.
Surgimento e intensificação de
manufaturas e corporações de ofício.
Artistas e pequenos produtores
4.3 Transformações Sociais e Filosóficas Ascensão da Burguesia e Mercantilismo Transformações na Realidade
trabalhavam em suas casas.
Guildas e Corporações regulavam
comércio e produção.
Conflito entre interesses da burguesia e a
Igreja Católica.
Luteranismo e Calvino: Teoria da
Reforma Protestante
Predestinação.
Trabalho intenso como sinal de salvação,
Trabalho na Sociedade Moderna e contribuindo para uma "ética protestante."
Capitalista
Separação entre moradia e local de
trabalho.
Transformações nas Classes Perda de controle sobre ferramentas e
Evolução para o Trabalho Assalariado
Trabalhadoras matérias-primas.
Cooperação avançada e surgimento do
trabalho assalariado.
Weber: Trabalho livre, na prática,
4.4 Sociedade Capitalista e Revolução
desprotegido e coercitivo.
Industrial
Recrutamento forçado através de leis e
regulamentações.
Expulsão dos pequenos agricultores
Contradições do Trabalho Livre contribui para o excedente de população.
Assalariado O desenvolvimento da sociedade
moderna e capitalista trouxe consigo
transformações profundas na visão e na
estrutura do trabalho, marcando uma
transição de valores e práticas ao longo
dos séculos. markmap
Organização pela escravidão como
característica principal.
Trabalhadores livres dedicavam-se ao
artesanato e campesinato, subordinados
às classes proprietárias.
4.2.1 Modo de Produção Escravista
Em Atenas, cidadãos não trabalhavam;
(Antiguidade Clássica)
escravos essenciais para permitir o ócio.
Platão: A virtude está na ociosidade dos
cidadãos, alimentados pelo trabalho dos
escravos.
Perspectivas Filosóficas Aristóteles: A perfeição do cidadão está
na isenção das tarefas necessárias,
Trabalho na Antiguidade Clássica e reservadas a servos e trabalhadores
4.2 Modos de Produção braçais.
Medieval
Clero e senhores feudais viviam do
trabalho dos servos.
Ordem Feudal Trabalhadores não tinham direito à posse
da terra; mentalidade feudal influenciada
pela visão da Igreja Católica.

4.2.2 Modo de Produção Feudal (Idade Divisão das missões na sociedade:


Média) clérigos rezavam, camponeses
trabalhavam para subsistência, guerreiros
defendiam.
Visão do Trabalho na Ordem Feudal Trabalho atribuído a diferentes classes,
(Eadmer de Canterbury, século XI) cada uma cumprindo sua missão divina.
Este contexto histórico mostra a relação
complexa entre as visões filosóficas,
estruturas sociais e o papel do trabalho
nas sociedades antigas.

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