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Programa de

PCR

Gestão Econômico-Financeira
Erick Krulikowski
2023
Erick Krulikowski
erick.convidado@fdc.org.br
Andrea Galvani
E agora, qual será o próximo?
Reais?
Quanto ele representa do total?

7
Dólares?
Cresceu quanto?

Lucro?
Expectativa era 10?
milhões?
A NARRATIVA DOS NÚMEROS

Números precisam de:

• Contexto

• Significado

• Comparação

• Abordagem

Os resultado financeiros são parte da narrativa de negócio, e, portanto, se relacionam


com a estratégica traçada.
AGENDA

• Demonstrações fundamentais – Balanço Patrimonial, DRE e DFC; caixa x competência; relações entre as
demonstrações.

• Análise financeira – Principais indicadores de análise; análise vertical e horizontal; análise comparativa e
estratégica.

• Caixa, liquidez e capital de giro – Capital de giro e Necessidade de Capital de Giro; Ciclo Financeiro e
Indicadores de atividade (PMP, PMR, PME).

• Gestão de custos – Custo, despesas e investimento; Custos diretos e indiretos, fixos e variáveis; Margem de
contribuição e Ponto de equilíbrio; Precificação.

• Orçamento e projeções financeiras - Metodologias de gestão orçamentária.


DEMONSTRAÇÕES
FUNDAMENTAIS
Demonstrações contábeis

• Balanço Patrimonial (BP)

• Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)

• Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC

• Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e de Lucros ou Prejuízos Acumulados


(DLPA)

• Demonstrativo das Origens e Aplicações dos Recursos

O Balanço Patrimonial, o Demonstrativo de Resultados Econômicos e a Demonstração dos Fluxo de


Caixa são de uso generalizado, sem desconhecer a importância dos demais.
Econômico x Financeiro

Econômico: relacionado ao Resultado da empresa (lucro ou prejuízo).

Financeiro: relacionado a recebimentos, pagamentos e saldo em caixa.


Dinâmica econômico-financeira
Reflexo das
Políticas Financeiras

Captar recursos Risco

Obter resultados

Aplicar recursos Retorno

Remuneração do Capital
Investido
Balanço Patrimonial

Passivo circulante

Passivos
Ativo circulante

Ativos Passivo não circulante


Ativo não circulante
Patrimônio líquido

Ativos = Passivos + Patrimônio

APLICAÇÃO DOS RECURSOS FONTES DE RECURSOS


• São investimentos que a empresa faz para • Onde, com quem a empresa capta recursos
desenvolver as atividades a que se propôs. para financiar suas atividades, sua operação.
• Sob o ponto de vista econômico-financeiro, estes • São todas as pessoas (físicas e jurídicas) que, de
investimentos são realizados com a finalidade de alguma forma, financiam a empresa.
gerar resultado.
Balanço Patrimonial

Ativo circulante Passivo circulante


• Caixa/Disponibilidades/Aplicações Financeiras • Contas a Pagar/Fornecedores
• Contas a Receber/Clientes • Empréstimos/Financiamentos - CP
• Estoques • Obrigações Trabalhistas

Passivos
• Outros • Obrigações Tributárias
• Outros
Ativo não circulante
Ativos

Passivo não circulante


Realizável a Longo Prazo • Exigível a Longo Prazo
• Outros Créditos de Longo Prazo (Estoque, • Empréstimos/Financiamentos - LP
Contas a Receber)

Ativo Permanente Patrimônio líquido


• Investimentos (Não Financeiros) • Capital Social
• Imobilizado • Reservas
• Intangível • Lucros / Prejuízos Acumulados

Ativos = Passivos + Patrimônio


Balanço Patrimonial

Ativo circulante Passivo circulante


• Caixa/Disponibilidades/Aplicações Financeiras • Contas a Pagar/Fornecedores
• Contas a Receber/Clientes • Empréstimos/Financiamentos - CP
• Estoques • Obrigações Trabalhistas

Passivos
• Outros • Obrigações Tributárias
• Outros
Ativo não circulante
Ativos

Liquidez Passivo não circulante Exigência


Realizável a Longo Prazo • Exigível a Longo Prazo
• Outros Créditos de Longo Prazo (Estoque, • Empréstimos/Financiamentos - LP
Contas a Receber)

Ativo Permanente Patrimônio líquido


• Investimentos (Não Financeiros) • Capital Social
• Imobilizado • Reservas
• Intangível • Lucros / Prejuízos Acumulados

Ativos = Passivos + Patrimônio


Demonstração de Resultados do Exercício
Receita Operacional Bruta (ROB)
Vendas de Produtos, Mercadorias e Prestação de Serviços
(-) Deduções da receita bruta
Devoluções de Vendas, abatimentos e Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= Receita Operacional Líquida (ROL)

(-) Custos (CPV / CMV / CSP)


Custo dos Produtos Vendidos, das Mercadorias e/ou dos Serviços Prestados
= Lucro bruto

(-) Despesas operacionais


Despesas com Vendas / Administrativas e Gerais / Equivalência patrimonial / Outras despesas e receitas
= EBITDA (Geração operacional de caixa)

(-) Depreciação / amortização


= Resultado Operacional (EBIT/LAJIR)

(+/-) Resultado financeiro


Despesas Financeiras e Receitas Financeiras
= Resultado operacional antes de impostos (LAIR)

(-) Impostos sobre o lucro (CSLL e IRPJ)


= Lucro líquido
DEPRECIAÇÃO

Seu primo resolve utilizar todo o dinheiro que estava guardado na poupança para comprar um táxi.
Ele comprou um carro por R$ 19.500,00, com a vida útil de 5 anos (depreciação de R$ 325,00 / mês).
Ele faturou R$ 2.000,00 no primeiro mês e pagou R$ 1.800,00 de combustível, seguro e outras
despesas. Qual o seu resultado?

Regime de caixa Regime de competência


Receita 2.000,00 Receita 2.000,00
(-) Despesas (1.800,00) (-) Despesas (1.800,00)
(-) Depreciação (325,00)
Resultado 200,00 Resultado (125,00)

Observação: a depreciação é uma despesa que não sai do caixa.


Demonstração de Resultados do Exercício

Custos
valores gastos diretamente na aquisição/elaboração do
produto e/ou na execução de serviços.

Despesas
valores gastos na comercialização de
produtos/serviços e administração das atividades empresariais.

Investimentos
valores aplicados na aquisição de bens
utilizados nas atividades operacionais por vários períodos.
DO QUE SE TRATA A GESTÃO?

R ecursos Resultados
Passivo circulante Ativo circulante DRE
Passivos

Passivo não Receita

Ativos
circulante Ativo não (-) Custos Resultado
circulante
(-) Despesas = (lucro ou
prejuízo)
Patrimônio líquido
Outros ativos

Passivos + Patrimônio = Ativos


CAIXA
É possível uma empresa
fechar as portas mesmo tendo
gerado lucro?
DRE x Caixa

A CDE, especializada em projetos de engenharia, fechou contratos no valor total de R$ 10 milhões para a
realização de projetos no período. Seus clientes têm uma política de pagar seus contratos da seguinte
forma: 20% no ato da assinatura, 40% no meio do projeto e 40% após 60 dias da entrega do produto. Para
executar estes projetos, esperam gastar R$ 9 milhões no total (incluindo todos os gastos diretos e
indiretos). Todos os gastos são pagos em até 30 dias.

Qual o resultado econômico da empresa na entrega dos produtos contratados? Qual o resultado de caixa?

DRE Fluxo de caixa


Receita 10 mi Receita 6 mi
(-) Despesas (9 mi) (-) Despesas (9 mi)
Resultado 1 mi Resultado (3 mi)
Faturamento é EGO

Lucro é CONCEITO

Caixa é REI
CAIXA X COMPETÊNCIA

Regime de Competência: o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, quando é
efetivamente consumida, não importando quando vou pagar ou receber). Como podemos entender
o que é fato gerador? Fato gerador significa o momento que efetivamente você entregou um
produto ou serviço, ou quando alguém prestou o serviço para a sua empresa.

Vida real: imagine que você comprou uma máquina pela internet, e pagou pelo cartão de crédito. A
máquina será entregue em 7 dias, e você fará o pagamento do cartão parcelado em 12 meses. Até
que o equipamento comprado seja entregue, não se pode considerar que a compra foi realizada com
sucesso; ela será considerada realizada quando a máquina efetivamente chegar em sua casa,
acompanhada da nota fiscal. Portanto, o momento de emissão da nota fiscal é considerado como o
fato gerador do negócio – ainda que você termine de pagar em 12 meses.
CAIXA X COMPETÊNCIA

Regime de Caixa: considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou
recebidos, como se fosse uma conta bancária.

Vida real: quando compramos as passagens, o recurso entra diretamente para o caixa da empresa de
aviação, mas o serviço somente poderá ser considerado como prestado no momento em que você
voa. E é por esse motivo que os contadores e os órgãos de controle governamentais e das empresas
exigem a apresentação dos bilhetes de embarque, que se tornam os únicos comprovantes de que o
serviço de fato foi prestado. Neste caso, as empresas aéreas contabilizam grandes valores como
adiantamento em seus balanços patrimoniais.
FLUXO DE CAIXA

O Fluxo de Caixa é um instrumento de gestão que auxilia na visualização e na compreensão das


movimentações financeiras.

Em resumo, é ter dinheiro para pagar as contas, sendo muito útil para planejar
antecipadamente a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos, a reposição de
estoque, investimentos, retiradas, promoções de vendas, necessidade de capital de giro e políticas de
prazos de pagamentos e recebimentos.
POR QUE EMPRESAS TEM PROBLEMA DE FLUXO DE CAIXA?

• Operação não gera lucro;

• Custos dos serviços incompatíveis com as vendas;

• Despesas administrativas elevadas;

• Diferenças acentuadas em decorrências dos prazos médios de pagamento e recebimento;

• Investimento inadequado, aumentando o nível de endividamento;

• Distribuição em lucros com valores incompatíveis com a geração do caixa;

• Custo financeiro elevado;


DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA

Classificação

Atividades operacionais – envolve todas as operações que a empresa realiza (receitas com
vendas, custos de serviços, etc.). Elas costumam aparecer também na DRE.

Atividades de investimento – são movimentações que impactam diretamente no Ativo


Permanente e Realizável a Longo Prazo, como aquisição de bens ou aplicações financeiras de
longo prazo.

Atividades de financiamento – movimentos gerados pelo capital próprio (acionistas que


aportam recursos na empresa) e de terceiros (empréstimos e financiamentos).
DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA
ATIVIDADES OPERACIONAIS
(+) Recebimentos de clientes
(-) Pagamentos de fornecedores
(-) Pagamentos de equipe
(-) Pagamento de impostos
= Caixa líquido das Atividades operacionais

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(-) Compra de equipamentos e reformas
(+) Venda de imobilizado
= Caixa líquido das Atividades de investimento

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(+) Empréstimos
(-) Amortização de empréstimos
(+) Integralização de capital
= Caixa líquido das Atividades de financiamento

= CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO

Saldo inicial
Saldo final
ANÁLISE ECONÔMICA E
FINANCEIRA
A Partitura
ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA

Principais técnicas utilizadas

1. Índices financeiros e econômicos


Finalidade: elaborar um diagnóstico geral da situação financeira e econômica
O que mostra: Estrutura de Capitais/Endividamento, Liquidez, Lucratividade e Rentabilidade

2. Análise vertical e horizontal


Finalidade: identificar os principais motivos de a empresa estar em determinada situação

3. Índices de atividade
Finalidade: informar sobre o ciclo operacional e financeiro da empresa.

Existe ainda: Sistema DuPont (identificar áreas-chave responsáveis pelo


desempenho econômico)
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

LIQUIDEZ: objetiva mostrar a solidez da instituição financeira (capacidade de honrar seus compromissos)

Liquidez geral (longo prazo): Ativo Circulante + Ativo Realizável de longo prazo
Passivo circulante + Passivo não circulante

Liquidez corrente (curto prazo): Ativo Circulante


Passivo Circulante

> 1 – instituição tem capacidade de pagar suas dívidas que vencem no próximo período
< 1 – instituição não tem capacidade de pagar suas dívidas com os recursos disponíveis
(ou seja, não tem liquidez)
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

LIQUIDEZ: objetiva mostrar a solidez da instituição financeira (capacidade de honrar seus compromissos)

Liquidez seca (curtíssimo prazo): Ativo Circulante – Estoques


Passivo Circulante

Liquidez imediata: Caixa e Equivalente de caixa


Passivo Circulante
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

LUCRATIVIDADE: objetiva mostrar o grau de sucesso econômico da instituição (o quanto ela gera de
superávit ou lucro)

Margem bruta: Lucro bruto x 100


Receita líquida

Margem EBITDA: EBITDA x 100


Receita líquida
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

LUCRATIVIDADE: objetiva mostrar o grau de sucesso econômico da instituição (o quanto ela gera de
superávit ou lucro)

Margem Operacional: EBIT x 100


Receita líquida

Margem líquida: Lucro líquido x 100


Receita líquida
DRE – Museu Afro Brasil 2009

1. Calcular a margem bruta e a margem


líquida da instituição.

2. Quais elementos podem ajudar a


explicar aumento do superávit da
instituição em 2009?
Em grupos Analisar os demonstrativos da Totvs (2016 a 2019)

Calcular os principais índices de liquidez e lucratividade


apresentados

Tempo para a atividade: 20 minutos


ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

Lucratividade - relacionada com a receita líquida (+ curto prazo)

Rentabilidade - relacionada ao investimento realizado (+ longo prazo)


ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

RENTABILIDADE: mostra qual foi a rentabilidade do total do capital investido.

Rentabilidade do ativo Lucro líquido x 100


(ROA – Return On Assets): Ativo Total

Lucro líquido x 100


Rentabilidade do capital próprio
Patrimônio Líquido
(ROE – Return On Equity):
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Perfil do endividamento: Passivo circulante X 100%


Capitais de terceiros

O que mostra: quanto do meu capital de terceiros é de curto prazo e quanto é de longo prazo
Quanto maior o resultado, mais de curto prazo é o exigível.
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Endividamento total: Capitais de terceiros (Passivo circulante + Passivo de longo prazo) X 100%
Ativo Total

O que mostra: quanto do ativo total é financiado com capitais de terceiros.


ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Endividamento financeiro: Dívida Onerosa Bruta (Empréstimos e financiamentos) X 100%


Patrimônio Líquido

O que mostra: a relação entre o que a empresa está devendo a terceiros e o que foi investido pelos
acionistas.
Quanto mais elevado é esse índice, pior está a condição financeira da empresa.
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Imobilização dos recursos próprios: Ativo permanente (investimentos, imobilizado e intangível) X 100%
Patrimônio líquido

O que mostra: quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$100,00 do Patrimônio Líquido.
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Imobilização dos recursos não correntes: Ativo permanente (investimentos, imobilizado e intangível) X 100%
Patrimônio líquido + Passivo não circulante

O que mostra: o grau de imobilização dos recursos permanentes (de longo prazo) da empresa, isto é, o
percentual desses recursos que está financiando o ativo permanente.
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Cobertura de juros: Despesas financeiras X 100%


EBITDA

O que mostra: a capacidade da empresas cumprir seus compromissos com juros sobre a dívida a partir do
EBITDA gerado.
ÍNDICES FINANCEIROS E ECONÔMICOS

ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAIS

Dívida líquida/EBITDA: Dívida onerosa – Caixa e equivalente de caixa X 100%


EBITDA

O que mostra: a geração de caixa de uma empresa que pode ser usada para pagar as suas dívidas. Quanto
maior for o valor, maior o endividamento da companhia.
Em grupos Calcular os demais indicadores.

Tempo para a atividade: 20 minutos


2. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Análise horizontal – análise da evolução percentual de cada conta ao longo do tempo. Necessário
levar em consideração 3 a 5 períodos consecutivos para que os dados sejam confiáveis.

Permite compreender quais os itens aumentaram ou diminuíram, e qual a participação de cada um


deles no resultado atual da instituição.
2. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

Análise vertical – análise de cada grupo de receitas e despesas, comparativamente à receita.

Margem de contribuição Lucro Bruto x 100


Receita bruta

Eficiência administrativas Despesas administrativas x 100


Receita bruta

Eficiência em vendas Marketing e vendas x 100


Receita bruta
Fazer análise horizontal e vertical dos principais itens do BP e
Em grupos DRE Totvs.

Procurar responder às seguintes questões:

1. Como vocês avaliam a performance da empresa com relação


à lucratividade e rentabilidade? Houve alteração significativa
no período?

2. Como vocês avaliam a liquidez, endividamento e estrutura


de capital? Houve alteração significativa no período? Por quê?
Fazer análise horizontal e vertical dos principais itens do BP e
Em grupos DRE Totvs.

Procurar responder às seguintes questões:

1. Como vocês avaliam a performance da empresa com relação


à lucratividade e rentabilidade? Houve alteração significativa
no período?

2. Como vocês avaliam a liquidez, endividamento e estrutura


de capital? Houve alteração significativa no período? Por quê?

https://www.moneytimes.com.br/totvs-anuncia-precificacao-de-acoes-em-r-
3950-para-oferta-subsequente/
CAPITAL DE GIRO E LIQUIDEZ
CAPITAL DE GIRO

Capital de giro (CDG, ou working capital) é a quantia de dinheiro que mantém a empresa funcionando.
Ele é calculado por meio da seguinte equação:

CDG = Ativo Circulante (AC) – Passivo Circulante (PC)

Outra forma de calcular o CDG, segundo o Modelo Fleuriet, é:

CDG = (Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido) – (Ativo Não Circulante)


CAPITAL DE GIRO

PC
AC
AC
PC

CDG CDG

ANC PNC + PL ANC


PNC + PL

CDG positivo CDG negativo

aplicações de curto prazo são financiadas por Aplicações de curto prazo são financiadas por fontes de
fontes de longo prazo. terceiros de curto prazo.

Empresas que conseguem prever com maior grau de


certeza as suas entradas de caixa podem trabalhar com
baixa liquidez ou até mesmo com liquidez negativa
(exemplo: setor de energia elétrica).
CAPITAL DE GIRO

Custo
Retorno mais PC menor
baixo AC

PNC + PL Custo
ANC maior
Retorno
maior

> Liquidez = > maior custo de financiamento = < retorno dos ativos
DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO

O CDG aumenta por: O CDG diminui por:


• geração de recursos provenientes da • aplicação em empresas coligadas ou
operação (autofinanciamento) controladas;
autofinanciamento = lucro líquido – • investimentos em ativo
dividendos + depreciação imobilizado/intangível;
• Captação de recursos de terceiros longo • prejuízos;
prazo;
• amortização de empréstimos de longo
• Transferência de dívidas de curto prazo prazo;
para o longo prazo;
• Distribuição de lucros/pagamento de
• aporte de capital por parte dos acionistas. dividendos.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é o valor mínimo que uma empresa precisa ter de
dinheiro em seu caixa para garantir que sua operação (compra, produção e venda de produtos ou
serviços) não pare por falta de recursos.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Ativo Circulante Operacional - recursos que a empresa precisa aplicar para que o negócio
continue funcionando: clientes, estoques e outras despesas operacionais.

Passivo Circulante Operacional – recursos de terceiros relacionados à atividade fim, como salários
a pagar, ICMS a recolher, duplicatas a pagar e provisões para IR, entre outros.

Se:

• CDG > NCG = existe margem de segurança financeira

• CDG < NCG = risco financeiro de curto prazo


MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE FINANCEIRA
Modelo Fleuriet (Michel Fleuriet)

T (=) CDG (-) NCG

Capital de Giro Passivos de L. Prazo Ativo Cíclico


(-) (-) (-)
Necessidade de Capital Passivo Cíclico
Ativos de L. Prazo
de Giro - NCG

Assim, o saldo de tesouraria (T) é função do capital de giro (CDG) e da necessidade de


capital de giro (NCG).
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Compra de mercadoria

Recebimento
Venda

PME PMR

PMP NCG

Pagamento
Ciclo Financeiro

Prazo Médio de Estocagem (PME) = Estoque / Receita Líquida x 360

Prazo Médio de Recebimento (PMR) = Ativo Cíclico Operacional / RL x 360

Prazo Médio de Pagamento (PMP) = Passivo Cíclico Operacional (PCO) / RL x 360

Ciclo Financeiro = PME + PMR - PMP


NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Formas de calcular:

NCG = Receita Líquida (RL) / 360 X Ciclo Financeiro

Ou

NCG = Ativo Circulante Operacional (ACO) – Passivo Circulante Operacional (PCO)


DRIVERS DA INDÚSTRIA

Serviço – estoque baixo/inexistente; imobilizado variável


Comércio – estoque alto; imobilizado médio/alto
Indústria – estoque médio/alto; imobilizado alto

Outros aspectos:
• Vendas a prazo x vendas à vista
• Margens de lucratividade e giros de estoque e de ativo fixo
• Investimento em P&D
• Liquidez
Vocês receberão o link com um arquivo em excel contendo

Em grupos os demonstrativos de 5 empresas no período de 2016 a


2019.

Temos:
• 1 aérea
• 1 varejista online
• 1 supermercado
• 1 empresa de diagnóstico
• 1 indústria

Etapa 1: cada grupo vai terá uma empresa para analisar.


Os grupos deverão utilizar parte dos indicadores
apresentados para ter compreensão do que aconteceu no
período e para tentar identificar de qual segmento é a
empresa.
Como a sua área ou departamento pode influenciar os
Em grupos indicadores econômico-financeiros de sua organização?
Quais os principais indicadores a serem influenciados?

Quais práticas podem ser adotadas para alterar os


indicadores?
GESTÃO DE CUSTOS
CUSTOS

Como a análise de custos contribui para a implementação da estratégia?

•Identificar e priorizar oportunidades de redução de custos

•Entender e reportar os custos reais ligados a um produto, serviço, projeto ou programa

•Precificar um produto/serviço com um valor que cubra os custos reais

•Visualizar a necessidade de recursos para programas que não são autossustentáveis

Fonte: Ashoka-McKinsey, The Brigetspan Group


PARA ANALISAR, É PRECISO CLASSIFICAR

Centro de custos

Centro de custo é uma classificação que permite a melhor identificação da unidade geradora da despesa e/ou receita.

Os centros de custos são grupos de contas onde as empresas analisam os resultados e os comparam dentro do resultado total de um
período (mês, ano, etc.) atual da empresa e/ou com períodos anteriores.

Em uma organização, Centro de Custos são departamentos, áreas de negócio, programas, projetos ou iniciativas da implementação da
estratégia.

Existem dois tipos de centro de custos:

1) Centros de custos produtivos - podem ser departamentos, projetos, produtos, unidades de negócio
2) Centros de custos não produtivos - são institucionais, como comercial, administrativo, diretoria, etc.
EM RELAÇÃO À VARIABILIDADE

Gastos Fixos
São aqueles que ocorrem todos os meses e não estão relacionados com a receita, com o volume de público ou de atendimentos.
Se as receitas aumentarem ou diminuírem, os gastos fixos não são afetados.
Ex.: aluguel, luz, contador, salários, etc.

Gastos Variáveis
São aqueles que variam de acordo com a receita. Conforme as receitas aumentam o diminuem, os gastos variáveis também vão
aumentar ou diminuir. Portanto, são gastos que aumentam de acordo com o número de quantidades vendidas, projetos,
atendimentos ou serviços.
Ex.: fretes de entrega, comissões sobre vendas, taxas de cartão de crédito, embalagens, etc.

Semivariáveis ou Semifixos
Categoria intermediária que não obedece à quantidade produzida na mesma proporção ou com a mesma intensidade, mas sim
aos “saltos”.
GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS

Gastos
Gasto variável

Gasto fixo

Quantidades
MÉTODOS DE CUSTEIO – Custeio variável

• Também conhecido como Custeio


Direto

Representação da distribuição dos custos e despesas no custeio variável.


FONTE: adaptado de Souza e Diehl (2009).
DRE GERENCIAL – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Receita Operacional Bruta (ROB)


(-) Deduções da receita bruta
= Receita Operacional Líquida (ROL)

(-) Custos variáveis


(-) Despesas variáveis
= Margem de contribuição

(-) Custos fixos


(-) Despesas fixas
= EBITDA

(-) Depreciação / amortização


= Lucro Operacional (EBIT/LAJIR)

(+/-) Resultado financeiro e Resultado não operacional


= Resultado operacional antes de impostos (LAIR)

(-) Impostos sobre o lucro (CSLL e IRPJ)


= Lucro líquido
PONTO DE EQUILÍBRIO

Ponto de equilíbrio é o menor valor de receitas que a organização ou empresa precisa atingir para pagar seus gastos fixos e variáveis
(custos e despesas). É o ponto no qual as receitas totais se igualam aos gastos (custos, despesas e tributos) totais, gerando um
resultado operacional (EBIT) igual a zero.

R$

Receita
Lucro
Prejuízo
Ponto de equilíbrio
Gasto variável
em R$

Gasto fixo

Ponto de Quantidades
equilíbrio em
quantidades
EM RELAÇÃO AO OBJETO DE CUSTOS

Custos Diretos
São aqueles que podem ser alocados diretamente na execução de serviço ou na elaboração de um produto. Geralmente os
custos diretos são variáveis.

Exemplo: equipe contratada por projeto, materiais, matéria-prima.

Indiretos
São aqueles que não podem ser alocados diretamente a cada serviço ou produto, ou seja, não tem identificação direta com
o produto.

Exemplo: salários de coordenadores de uma área, aluguéis de espaço de produção, manutenção de equipamentos de
produção.
MÉTODOS DE CUSTEIO - Absorção

• Absorção: método absorve os


Custos Fixos no custo final de cada
produto vendido

• Prevê a distinção correta entre


Custos e Despesas

Custeio por absorção Fonte: Adaptado de Martins (2003, p. 57).


RATEIO
Complexidade

Baixa Alta

Escolha de critério único para todas os


departamentos / iniciativas / BU Alocação refletindo uso real das despesas

•Facilita a implementação •Mais justo com cada produto / iniciativa


•Permite fácil entendimento para toda •Critérios são definidos para cada grupo de
a organização despesas
•Não é completamente justo com •Necessário revisão permanente de
cada iniciativa, mas cumpre objetivos metodologia
•Exige controle de alocação

Cabe a cada organização decidir qual formato se aplica melhor a sua estrutura de custos

Fonte: Ashoka-McKinsey, The Brigetspan Group


MÉTODOS DE CUSTEIO - ABC

Método de custeio
desenvolvido por Kaplan e
Cooper (década de 80)
que está baseado nas
atividades que a empresa
efetua no processo de
fabricação de seus
produtos.

Baseado nos conceitos


como recursos, atividades
e objetos.

Fonte: https://vacp.com.br/entenda-os-principais-metodos-de-custeio-e-o-que-melhor-se-aplica-a-sua-empresa
PREÇO X CUSTO X VALOR

• O preço é o valor pago pela aquisição de qualquer produto ou serviço.


• O custo é a quantidade incorrida na produção e manutenção de algo.
• O valor é a utilidade de um bem ou serviço.
• O preço é determinado do ponto de vista do consumidor.

Ambiente externo, Preço


competidores

+ Valor ao cliente = + Preço

Ambiente interno, Custo


fornecedores
PRECIFICAÇÃO

• Margem de contribuição – Margem de contribuição = Preço - Custos e despesas


variáveis

• Markup – Custo x Markup (fator multiplicador) = Preço

• Precificação baseada na concorrência, ou precificação dinâmica

• Fórmula baseada no lucro – Preço = (Custo do Produto + Lucro Objetivo)/(1-


Impostos em % – gastos variáveis em %)
CUSTO DE AQUISIÇÃO DE CLIENTES

Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é o resultado da soma dos investimentos feitos em


Marketing e Vendas dividida pelo número de clientes conquistados em um mesmo período.

Ticket médio é o valor das vendas totais de uma empresa divididas pelo número de vendas.

LTV (Lifetime Value) = Ticket médio das vendas X número de compras do cliente ao longo do
tempo.

Rentabilidade do cliente (RC) é a diferença entre as receitas obtidas e os custos associados com
o relacionamento com um cliente durante um período determinado.
GERAÇÃO DE VALOR
Quais as relações entre os indicadores econômico-
financeiros e a estratégica competitiva da organização?
Em grupos
Como os conhecimentos obtidos no módulo de processos
podem impactar a gestão econômico-financeira de sua
organização? Quais os principais indicadores
potencialmente afetados?

Como os conhecimentos obtidos no módulo de gestão de


pessoas podem impactar a gestão econômico-financeira
de sua organização? Quais os principais indicadores
potencialmente afetados?
Orçamento e projeções
financeiras
Todo mundo
tem um plano.

Até levar um
direto na boca.

Mike Tyson
POR QUE PRESTAR ATENÇÃO NOS NÚMEROS?

O Planejamento Financeiro é fundamental para tornar viável a implementação da sua estratégia.

"Se você ignorar os números, principalmente os números relacionados ao futuro, logo sua
organização começará a ignorar você“

Bob Ronstadt
Professor de Empreendedorismo
PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O que é? Para que serve?

•Processo de planejamento e controle •Avaliar recursos necessários para


financeiro de projetos implementação de um projeto

•Instrumento de previsão e •Informar como se pretende aplicar os


acompanhamento de receitas e despesas recursos a serem captados
de um projeto
•Acompanhar as receitas e despesas do
•Instrumento para estudo de viabilidade de projeto ao longo do tempo
projetos
•Orientar as discussões para aprovação de
•Documentação financeira dos planos de projetos
crescimento da Organização
•Estabelecer metas

•Priorizar ações
ORÇAMENTO INCREMENTAL

Formulado a partir do exercício anterior para construção das projeções atuais, utilizando-se de um
percentual de correção (inflação ou crescimento esperado).

Pontos negativos: risco de superficialidade nas projeções; continuidade de gastos considerados


ineficientes.

Pontos positivos: agilidade e rapidez de elaboração.


ORÇAMENTO ESTÁTICO (BUDGET)

Formulado a partir das premissas estratégicas do negócio, com manutenção das projeções
independentemente das mudanças de cenário.

Pontos negativos: rigidez e dificuldade de acompanhamento e de análise entre real x orçado.

Pontos positivos: parâmetro de expectativa com investidores, base para avaliação de desempenho,
maior controle de gastos e identificação de desvios de planejamento e avaliação de projetos.
ORÇAMENTO FLEXÍVEL

Orçamento flexível é construído a partir de valores unitários. Os valores absolutos são assim
calculados multiplicando esses valores unitários por um determinado nível de atividade – como o
número de unidades vendidas por exemplo. O comparativo é realizado tomando como base a
projeção em termos de unidades vendidas e as premissas do orçamento e o realizado do período.

Pontos positivos: evita que a análise de desvios originados apenas pela diferença do nível de
atividade interfira nas conclusões; se a empresa vender mais, o aumento dos gastos variáveis é
considerado normal (desvios estão justificados); ineficiência operacional fica mais evidente.

Pontos negativos: a empresa precisa contar com um bom sistema de custeio e identificação de
gastos fixos e variáveis.
ORÇAMENTO BASE ZERO - OZ

Orçamento construído como se a empresa estivesse iniciando suas operações hoje, considerando o
histórico anterior como uma referência. Os gastos são avaliados de acordo com os objetivos
estratégicos da organização, sendo necessário que metas e ações estejam claramente identificados.

Pontos positivos: promove uma revisão e/ou eliminação de itens desnecessários; permite uma
revisão dos processos da empresa e se relaciona fortemente com os objetivos estratégicos.

Pontos negativos: maior tempo de preparação; necessidade de alto grau de detalhamento do plano
estratégico; maior burocracia no processo de implementação.
ORÇAMENTO MATRICIAL

Implementação parte da análise detalhada dos seus gastos,


realizando o agrupamento por natureza e semelhança. Cada item é
chamado de pacote, que podem ser gastos como Recursos Humanos,
Gastos com manutenção, etc. É definido um responsável pela por
cada pacote. Participam do processo as unidades controladoras dos
centros de custos (gerências, unidades de negócio, etc.). Para cada
área é definido um líder local, para apoiar na elaboração e controle
dos gastos do pacote. Portanto, há uma responsabilidade
compartilhada de cada item de gasto.

Pontos positivos: maior nível de planejamento e controle; possibilidade de observar diferenças e ineficiências em
gastos da mesma natureza em áreas diferentes. Para cada uma das áreas/unidades de negócios é atribuído um
responsável local, cuja função é elaborar a previsão de gastos daquele pacote em sua unidade, mas sempre sob a
supervisão do Dono ou Gestor do pacote;

Pontos negativos: necessidade de maior alinhamento organizacional e controle


para implementação.
FORECAST e ROLLING FORECAST (ORÇAMENTO CONTÍNUO)

O Forecast tem o objetivo de revisar as projeções da empresa diante das condições de mercado,
projetando o resultado financeiro mais provável no final do período do orçamento. Ao realizar o Forecast,
são utilizados os períodos já realizados e acrescentadas novas previsões para o restante do período. São
revisados, portanto, todos os relatórios gerenciais – DRE, balanço patrimonial e fluxo de caixa.

O Rolling Forecast tem os mesmos princípios do Forecast, mas sem limitação do período anual de
orçamento. As projeções são feitas para os próximos 12 meses, independentemente do mês de
fechamento dos relatórios gerenciais.

Pontos positivos: acompanhamento e avaliação das ações e dos resultados, projetando o cenário mais
provável para o período.

Pontos negativos: necessidade de alinhamento contínuo com as unidades controladoras dos gastos para
que as projeções sejam assertivas.
BEYOND BUDGETING

Proposta de maior flexibilidade operacional e da descentralização da gestão, dando autonomia para


gestor no processo de tomada de decisão visando o alcance dos resultados. As metas e objetivos não
são estáticos, e sim tem como parâmetros as referências internas e referências de mercado. Para isso, o
gestor tem que utilizar diversos conceitos e ferramentas em conjunto, como BSC, EVA, CRM, etc. A
ideia é dar velocidade para o processo de gestão e execução estratégica.

Pontos positivos: maior autonomia e velocidade no processo de gestão; possibilidade de atrelar


resultados a modelos agressivos de remuneração variável.

Pontos negativos: dificuldade na obtenção de referências confiáveis de mercado; exige alto grau de
maturidade organizacional
CAPEX x OPEX x STRATEX

CAPEX (Capital Expenditure): despesas comerciais incorridas nos recursos da empresa para ativos
fixos, tais como compras, manutenção e melhoria em edifícios, veículos, equipamentos ou
terrenos.

OPEX (Operational Expenditure): despesas operacionais, que podem ser definidas como aquelas
consideradas necessárias para as operações diárias da organização.

STRATEX (Strategic Expenditures): gastos com investimentos em projetos estratégicos,


considerados aqueles que trarão melhorias no longo prazo.
Como avaliar uma
empresa
O quefazemos
OComo
que fazemos
podemos tepor
por você?
ajudar?
você?
Vantagens
Atuamos emem
Consultoria
Como funciona? Serviços
vários segmentos
Gestão Integrada
Avaliação do valor de mercado

O valor de mercado de uma empresa para efeitos de venda para um terceiro, fusão ou aquisição de cotas entre sócios se
situa dentro de 4 grandes “óticas” de valor:

Valor financeiro intrínseco


$ Valoração relativa ao mercado

Valor estratégico para quem vai Expectativas dos acionistas


adquirir as cotas atuais (quem vende)
O quefazemos
O que fazemosporpor você?
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Vantagens Serviços
Consultoria em Gestão
Como funciona?
Integrada
Avaliação do valor de mercado

$ Valor financeiro intrínseco: resultado da avaliação do potencial de geração de caixa futuro, trazido a
valor presente (NPV) + o patrimônio da empresa.

Valoração relativa ao mercado: avaliação comparativa com empresas de capital aberto do mesmo
segmento (se aplicável), para referência do valor da empresa, ou outras empresas com as quais se possa
fazer um comparativo referencial.
O quefazemos
O que fazemosporpor você?
você?
Vantagens Serviços
Consultoria em Gestão
Como funciona?
Integrada
Avaliação do valor de mercado

Valor estratégico para o comprador / empresa com a qual se irá fazer a fusão: identificação dos ganhos
com a aquisição:
• avaliação de complementariedade de portfólio;
• curva de aprendizado (time to Market / custo de oportunidade);
• perspectivas futuras para o mercado/segmento;
• Perspectivas de ganho de escala.

Expectativas dos acionistas atuais (quem vende): levantamento e discussão das expectativas e
objetivos dos acionistas com a eventual venda – expectativas financeiras e de futuro.
O quefazemos
OComo
que fazemos
podemos tepor
por você?
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Vantagens
Atuamos emem
Consultoria
Como funciona? Serviços
vários segmentos
Gestão Integrada
Negociação

Partindo dos dados mais objetivos do valor financeiro da empresa, se constrói a valoração mais subjetiva (tanto para
comprador como para vendedor) baseada nas expectativas e objetivos individuais.

Valor estratégico para Expectativas dos


o comprador acionistas
O quefazemos
OComo
que fazemos
podemos tepor
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você?
Vantagens
Atuamos emem
Consultoria
Como funciona? Serviços
vários segmentos
Gestão Integrada
Negociação

A partir do estudo anterior dentro das quatro ‘óticas’ propostas, identificar o possível espaço de negociação e definir os
grandes pontos de convergência (que atraem o interesse na negociação) e os pontos de divergência a serem superados,
buscando maximizar as expectativas dos acionistas.

Valor financeiro intrínseco $ Valoração relativa ao mercado

Valor estratégico para


o comprador Expectativas dos acionistas
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