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estudo ao direito
1.
✪ 1881
✞ 1973
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biografia
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✘ No ano de 1917 Hans Kelsen foi convocado para servir como assessor jurídico
no Ministério da Guerra, o que lhe deu oportunidade para, a partir de 1918,
colaborar na redação da nova Constituição da Áustria.
✘ A partir de 1918, ao contribuir para a elaboração da Constituição da Áustria,
sugeriu que se criasse um órgão judicial – a Corte Constitucional – o único
competente para exercer o controle de constitucionalidade dos atos do
legislativo e do executivo”
✘ Nesse contexto se evidencia, a rivalidade entre Hans Kelsen e Carl Schmitt,
pois esse sustentava que “o presidente do Reich seria o guardião da
Constituição” e não um tribunal.
✘ Kelsen entendia que o soberano do Estado não poderia ser o guardião da
Constituição, porque os atos do próprio presidente, enquanto membro do
executivo, também deveriam ser controlados, defendendo que o guardião da
Constituição deveria ser um tribunal independente dos poderes executivo e
legislativo.
✘ Em 1920 é aprovado o projeto de Constituição austríaca e neste mesmo ano
Hans Kelsen passa a ser membro e conselheiro permanente da Suprema
Corte Constitucional da Áustria. Nos anos seguintes, entre 1921 e 1930, atuou
como juiz da Corte Constitucional da Áustria.
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✘ Com trinta anos de idade, passou a lecionar na Faculdade de Direito de
Viena, de 1919 a 1930, teve como exigência sua conversão ao cristianismo. Aí
tem origem a chamada Escola de Viena, da qual participaram Alf Ross,
Lecaz y Lacambra e Recaséns Siches.
✘ Com o Nazismo, por volta de 1940, diante de sua origem judaica, Kelsen viu-
se forçado a emigrar para os Estados Unidos.
✘ A democracia
✘ O que é justiça?
✘ O problema da justiça
✘ Jurisdição constitucional
✘ Direito internacional e Estado soberano.
✘ Teoria geral das normas
✘ A que teve maior repercussão no mundo jurídico é Teoria pura do
direito.
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TEORIA PURA DO DIREITO
✘ Não se trata somente do nome de um
livro, mas de um projeto de Hans
Kelsen de elevar o direito à posição de
verdadeira ciência jurídica.
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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
✘ O positivismo jurídico não seguiu a tendência sociológica apontada por
Augusto Comte.
✘ O pensamento científico de Hans Kelsen recebeu a influência da filosofia do
Círculo de Viena, mas ele não participou formalmente deste. Ele fazia parte
da Escola de Viena(positivismo jurídico, formada por Kelsen e seus
seguidores) e não do Círculo de Viena (neopositivismo lógico).
✘ Kelsen começou a elaborar sua doutrina juspositivista no ambiente
cultural do séc. XIX apesar de se materializar no séc.XX, por isso seu projeto
não poderia ser diferente, diante do paradigma positivista.
✘ Recebeu influência de Max Weber e sua concepção de ciência como
emissora de juízos objetivos; e de Kant, para quem os sentidos jurídicos não
estariam na experiência, mas em sua reconstrução racional.
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✘ O objetivo de Kelsen ao querer purificar o Direito, não foi o de negar
os aspectos multifacetários do fenômeno complexo que é o Direito,
mas eleger, dentre eles, um que fosse compatível de forma
autônoma para o jurista.
✘ Para Hans Kelsen, uma ciência que abrangesse tudo poderia estar
sujeita a se perder em debates inférteis ou não atender aos critérios
de rigor científico.
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Prefácio à primeira edição (Genebra, 1934)
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Prefácio à segunda edição ( Berkeley, 1960 )
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I DIREITO E NATUREZA
1. A PUREZA
✘ A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo - do Direito positivo em
geral, não de uma ordem jurídica especial. É teoria geral do Direito, não
interpretação de particulares normas jurídicas, nacionais ou internacionais.
Contudo, fornece uma teoria da interpretação. Como teoria, quer única e
exclusivamente conhecer o seu próprio objeto. Procura responder a esta
questão: o que é e como é o Direito? Mas já não lhe importa a questão de saber
como deve ser o Direito, ou como deve ele ser feito. É ciência jurídica e não
política do Direito. Quando a si própria se designa como “pura” teoria do Direito,
isto significa que ela se propõe garantir um conhecimento apenas dirigido ao
Direito e excluir deste conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto,
tudo quanto não se possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto
dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe
são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental. (2006,p.1)
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II DIREITO E MORAL
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III DIREITO E CIÊNCIA
1. As normas jurídicas como objeto da ciência jurídica
✘ Na afirmação evidente de que o objeto da ciência jurídica é o Direito, está
contida a afirmação - menos evidente - de que são as normas jurídicas o
objeto da ciência jurídica.(2006,p.79)
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3. NORMA JURÍDICA E PROPOSIÇÃO JURÍDICA
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3. NORMA JURÍDICA E PROPOSIÇÃO JURÍDICA
- Causalidade e imputação
- Teoria do escalonamento jurídico (pirâmide hierárquica)
- Norma hipotética fundamental
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CAUSALIDADE E IMPUTAÇÃO
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CAUSALIDADE E IMPUTAÇÃO
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TEORIA DO ESCALONAMENTO JURÍDICO
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NORMA HIPOTÉTICA FUNDAMENTAL
✘ Kelsen concebe o ordenamento jurídico como sendo um conjunto
hierarquizado de normas jurídicas, que se estruturam de forma escalona e
ordenada.