Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IN
M
LI
DOCUMENTO
ORIENTADOR
E
COMPONENTES
PR
CURRICULARES
2024
ANOS FINAIS E
ENSINO MÉDIO
ÃO
RS
VE
CONTEÚDO
R
INTRODUÇÃO.................................................................................... 4
A
CALENDÁRIO 2024............................................................................ 5
IN
EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ANOS FINAIS......... 7
ARTE........................................................................................... 16
M
EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................ 26
LÍNGUA INGLESA.......................................................................... 32
LI
MATEMÁTICA................................................................................ 37
CIÊNCIAS.................................................................................... 44
HISTÓRIA.................................................................................... 50
E
GEOGRAFIA................................................................................. 60
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO............................................................. 70
PR
PROJETO DE VIDA......................................................................... 76
EDUCAÇÃO FINANCEIRA................................................................ 83
LÍNGUA PORTUGUESA................................................................... 90
ARTE........................................................................................... 107
MATEMÁTICA................................................................................ 115
VE
2
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.......................................120
R
BIOLOGIA.................................................................................... 120
A
FÍSICA........................................................................................ 123
QUÍMICA..................................................................................... 126
IN
Ciências Humanas e suas Tecnologias...........................................131
GEOGRAFIA................................................................................. 131
HISTÓRIA.................................................................................... 137
SOCIOLOGIA................................................................................ 143
M
FILOSOFIA................................................................................... 150
EMPREENDEDORISMO................................................................... 183
ÃO
BIOTECNOLOGIA.......................................................................... 190
GEOPOLÍTICA............................................................................... 199
RS
LIDERANÇA.................................................................................. 205
ORATÓRIA................................................................................... 214
VE
3
INTRODUÇÃO
A R
Prezado(a), professor(a),
IN
Departamento de Desenvolvimento Curricular e Gestão Pedagógica, intenciona, na pro-
dução de seus materiais didáticos, o primeiro elo na garantia da coerência pedagógica:
que o currículo se manifeste em material de suporte para os professores e estudantes.
Isso se dá, inicialmente, no planejamento de produção do material didático.
M
Com isso em vista, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC/SP) apre-
senta as Ementas dos componentes curriculares da Matriz Curricular dos Anos Finais e
Ensino Médio. Esse material tem como referência o Currículo Paulista, e visa orientar as
LI
equipes escolares a respeito das inovações propostas pelas Matrizes Curriculares 2024.
Cabe mencionar que as alterações das matrizes curriculares no Estado de São Paulo
foram feitas de acordo com a Lei n. 13.415/2017, objetivando uma nova organização
E
curricular.
4
CALENDÁRIO 2024
R
Estabelecer um planejamento é fundamental para nossa trajetória, pois proporciona
A
uma visão de nossos objetivos, permitindo uma abordagem estruturada e organizada
para alcançá-los. Além disso, ele ajuda a identificar potenciais desafios e desenvolver
IN
estratégias eficientes para superá-los, contribuindo para a prevenção de problemas
antes mesmo de surgirem.
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
5
MATRIZES CURRICULARES
R
Confira as Resoluções de Matrizes Curriculares:
A
Resolução SEDUC – no 51, de 2023 – dispõe sobre a organização curricular de cur-
sos do Ensino Médio articulados à Educação Profissional e Técnica de Nível Médio a
IN
serem oferecidos em unidades escolares da rede estadual de ensino e dá providências
correlatas.
M
Resolução SEDUC no 53, de 2023 – estabelece as diretrizes para organização curricular
dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de São
Paulo e dá providências correlatas.
LI
Resolução SEDUC no 54, de 2023 – dispõe sobre a organização curricular das classes/
turmas multisseriadas nos Centros de Internação da Fundação CASA – Projeto Revita-
lizando a trajetória escolar.
E
Resolução SEDUC no 55, de 2023 – estabelece as diretrizes da organização curricular
para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio da Educação Escolar indí-
PR
6
A R
IN
M
LI
EMENTAS DOS
COMPONENTES
E
CURRICULARES
PR
ANOS FINAIS
ÃO
RS
VE
A R
Na etapa dos Anos Finais, o grande desafio é
IN
associar a retomada de conhecimentos e habilidades
ao aprofundamento e à ressignificação das
aprendizagens até ali desenvolvidas.
M
ampliarem seus repertórios e intensificarem
sua formação crítica, ganhando mais autonomia
e proficiência, ampliando seus horizontes
autoconhecimento. LI
e potencializando sua autoconfiança e
Boa leitura!
ÃO
RS
VE
8
R
EMENTAS DOS COMPONENTES
CURRICULARES ANOS FINAIS
A
Ementas dos Componentes de Linguagens
IN
LÍNGUA PORTUGUESA
Título do Componente Curricular Língua Portuguesa
M
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
1. Introdução
Avaliação E LI Nota de 0 a 10
O trabalho com a Língua Portuguesa nos Anos Finais do Ensino Fundamental, na escola,
envolve a leitura, a escrita e a oralidade. Nesse sentido, torna-se necessário construir
um ambiente que estimule o estudo das variedades linguísticas em seu uso social e
PR
Além dos produtos artísticos e culturais em geral, os estudantes desse ciclo de escolarida-
de terão contato com informações e opiniões tratadas pelo campo jornalístico-midiático;
com questões de interesse público e coletivo condicionadas à esfera da vida pública; com
procedimentos ligados ao desenvolvimento da leitura, da oralidade e da escrita referentes
ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica; com análises, comentários, criações e pro-
RS
2. Objetivos
Construir o ambiente para que os estudantes interpretem e articulem as dimensões das
práticas de linguagem, de modo que os encaminhe para o desenvolvimento e a fixação
VE
9
• Desenvolver e consolidar a leitura, a escrita e a oralidade autônomas, conside-
R
rando o uso social da linguagem que circula em ambientes variados.
• Utilizar a norma-padrão e as demais variedades da língua de acordo com o con-
A
texto de uso social.
• Ler com fluidez gêneros textuais (escritos e orais) e os que utilizam diferentes
linguagens.
IN
• Analisar gêneros textuais (escritos e orais) e os que utilizam diferentes
linguagens.
• Produzir gêneros textuais (escritos e orais) e os que utilizam diferentes linguagens.
• Compreender que a língua portuguesa é um acontecimento cultural, histórico, so-
M
cial, variável e dependente dos contextos de uso.
• Empregar a linguagem com criticidade e criatividade, de forma ética, respeitosa e
de acordo com a situação comunicativa.
3. Justificativa
E LI
• Utilizar práticas da cultura digital de forma reflexiva e autônoma.
Para isso, os estudantes caminharam pelos variados gêneros textuais postos em circu-
lação social. Essas linguagens, além dos espaços de circulação já conhecidos como a
televisão, o rádio, os jornais e revistas impressos, por exemplo, traçam caminhos pelas
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC): computadores, internet,
softwares, redes sociais. Assim, compreender as especificidades dessas linguagens nos
ÃO
tuais já consolidados, mas também precisa abarcar os que fazem parte da cultura di-
gital. Antes, por exemplo, havia somente uma prática de leitura linear de um conto em
páginas sequenciais impressas, já na contemporaneidade, a atitude leitora também traz
para si a navegação por links e hiperlinks, liberando um mundo de novas informações.
VE
10
4. Conteúdos
R
LÍNGUA PORTUGUESA
A
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Construção composicional
IN
• Estratégias de leitura
• Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção dos textos
• Caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação,
mídias e práticas da cultura digital
• Textualização
M
• Variação linguística
• Efeitos de sentido
• Estratégias de leitura
• Oralização
• Formação do leitor literário
• Compreensão em leitura
PR
• Coesão
• Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos
• Caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação,
mídias e práticas da cultura digital
• Produção e edição de textos publicitários
RS
11
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção
R
• Participação em discussões orais de temas controversos de interesse da turma e/
ou de relevância social
A
• Estabelecer relações entre diferentes gêneros textuais
• Elementos notacionais da escrita e da morfossintaxe
• Reconstrução da textualidade
IN
• Semântica e coesão
• Conversação espontânea
• Textualização e progressão temática
M
7o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Morfossintaxe
• Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
• Produção de textos orais
• Construção da textualização
• Relação entre textos
E LI
• Produção de textos orais
• Oralização
• Sequências textuais
PR
• Produção escrita
• Marcadores de tempo e espaço/discurso direto
• Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos
• Caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação,
mídias e práticas da cultura digital
ÃO
• Textualização
• Apreciação e réplica
• Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentido provocados
pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
• Consideração das condições de produção
RS
12
• Léxico/morfologia
R
• Relação entre textos
• Caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação,
A
mídias e práticas da cultura digital
• Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados
pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
IN
• Variação linguística
• Relação do texto com o contexto de produção e experimentação de variação
linguística
• Estratégias e procedimentos de variação linguística
• Léxico/morfologia
M
• Estratégia de produção: planejamento e produção de entrevistas orais
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção
• Textualização de textos argumentativos e apreciativos
LI
• Revisão/edição de texto informativo e opinativo
• Coesão
• Estratégias e procedimentos de leitura; relação do verbal com outras semioses.
Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão
E
• “Efeitos de sentido” e “Exploração da Multissemiose”
PR
13
• Relação do texto com o contexto de produção e experimentação de papéis sociais
R
• Discussão oral
• Relação do verbal com outras semioses
A
• Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão
• Reconstrução das condições de produção e circulação e adequação do texto à cons-
trução composicional e ao estilo de gênero (lei, código, estatuto, regimento etc.)
IN
• Planejamento e produção de entrevistas orais
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção
• Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados
pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
• Textualização de textos argumentativos e apreciativos
M
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção
• Apreciação e réplica
• Revisão/edição de texto informativo e opinativo
• Análise linguística/semiótica
• Consideração das condições de produção de textos de divulgação científica de
PR
escrita
• Modalização
• Movimentos argumentativos e força dos argumentos
• Texto literário
• Comparação
• Marcas da expressividade
• Gênero textual perfil
• Revisão textual
VE
• Critérios de correção/autoavaliação
• Gênero textual diário (pessoal e de viagem)
14
R
• Oração; sujeito e predicado
• Verbos
• Transitividade verbal
A
• Gêneros textuais biografia e autobiografia
• Figuras de linguagem
• Estabelecer relação entre textos
IN
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção – apreciação e
réplica
• Fono-ortografia
• Estratégia de produção: planejamento de textos argumentativos e apreciativos
M
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
LI
Os encaminhamentos metodológicos do componente Língua Portuguesa, em conso-
nância com a BNCC e o Currículo Paulista, consideram o estudo de textos o centro dos
estudos relacionados à linguagem, visando, principalmente, ao desenvolvimento das
competências leitora e escritora. Para tanto, as metodologias utilizadas preveem o de-
E
senvolvimento de diversas habilidades relacionadas à leitura, aos estudos linguísticos e
semióticos, à oralidade e à produção de textos.
PR
6. Avaliação
A avaliação, entendida como essencial ao processo de ensino e aprendizagem, é reali-
zada ao longo de todo o percurso escolar de maneira contínua. Assim, a depender do
momento, o professor prevê avaliações com características e intencionalidades pedagó-
gicas diferentes, podendo ser diagnóstica, formativa, somativa ou comparativa. A inten-
ÃO
ção dos processos avaliativos é identificar tanto as habilidades consolidadas, para que
possam ser aprofundadas, quanto as não consolidadas, que necessitam ser revisitadas
ao longo do percurso escolar.
15
• Uso das plataformas digitais de redação e leitura como a Leia SP;
R
• Uso de coleções do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
A
8. Referências
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Gramática texto e construção de
IN
sentido. São Paulo: Moderna, 2006.
M
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Tra-
dução: Marcelo de Abreu Almeida, Sandra Maria Mallmann da Rosa. 2. ed. Porto Alegre:
Penso, 2018.
LI
PARANÁ (ESTADO). Secretaria da Educação. Material de apoio ao professor. Paraná,
2022.
ARTE
Título do Componente Curricular Arte
Avaliação Nota de 0 a 10
RS
1. Introdução
No Currículo Paulista, reiterando a BNCC, o ensino de Arte aborda a Música, a Dança,
o Teatro e as Artes Visuais, articulando saberes referentes a produtos e fenômenos ar-
tísticos que envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir
VE
16
R
gem. O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos estudantes
com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e o diálogo
intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da cidadania.
A
O componente Arte, nos anos finais do Ensino Fundamental, volta-se para manifesta-
ções culturais de tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico dos estudan-
IN
tes e as produções artísticas e culturais que lhes são contemporâneas. Do ponto de vis-
ta histórico, social e político, propicia-lhes o entendimento dos costumes e dos valores
constituintes das culturas, manifestados em seus processos e produtos artísticos. “Nes-
se sentido, por permitir a expressão criativa e emocional, auxiliar no desenvolvimento
do pensamento crítico, integrando saberes de outras disciplinas, e da cidadania cultural,
M
o componente Arte contribui para a formação integral do estudante o que contribui para
sua formação integral”.
LI
Os anos finais do Ensino Fundamental permitem que os estudantes expandam seu re-
pertório e ampliem sua autonomia nas práticas artísticas por meio da reflexão sensível,
imaginativa e crítica sobre as linguagens artísticas e seus elementos constitutivos, bem
como sobre as próprias experiências de envolvimento em processos de pesquisa, inven-
E
ção e criação.
2. Objetivo
PR
17
• Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressig-
R
nificando espaços da escola e outros fora dela a partir de diferentes processos
criativos em Arte.
A
• Mobilizar recursos tecnológicos nas pesquisas e nos registros de processos de in-
vestigação artística.
• Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de
IN
forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na
sociedade.
• Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e
culturais por meio de práticas artísticas.
M
• Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo.
• Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e ima-
terial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
3. Justificativa
LI
A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento de semelhanças e
diferenças entre elas. Nesse sentido, as manifestações artísticas não se reduzem às
E
produções legitimadas pelas instituições culturais e veiculadas pela mídia, tampouco a
prática artística pode ser vista como mera aquisição de códigos e técnicas. A aprendiza-
PR
gem da Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como prática social,
permitindo que os estudantes utilizem os processos de investigação em arte para ex-
pandir sua atuação em seu entorno ressignificando saberes.
tica pessoal.
VE
18
Os diversos saberes, processos e técnicas acumulados ao longo da história das Artes Vi-
R
suais, da Dança, da Música e do Teatro não apenas enriquecem a prática artística, mas
também são testemunhos de diversos tempos e espaços. Compreender como os sujei-
A
tos se relacionaram com seu entorno social, como utilizaram as tecnologias disponíveis
em seu tempo e como mobilizaram as diferentes dimensões de sua identidade para se
expressar são ferramentas para a compreensão e a participação ativa na diversidade
IN
cultural e social.
4. Conteúdos
Os conteúdos aqui descritos foram mobilizados a partir dos objetos de conhecimento
M
das habilidades presentes no Currículo Paulista, seguindo sua divisão bimestral e res-
peitando a divisão das linguagens artísticas: 1o bimestre: Música, 2o bimestre: Dança,
3o bimestre: Teatro e 4o bimestre: Artes Visuais.
LI
ARTE
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Usos e funções de diferentes gêneros da música tradicional e da música folclórica
E
brasileira.
• Práticas artísticas e as dimensões da vida social, cultural, política, histórica, eco-
PR
19
R
• Artistas, grupos e coletivos cênicos de circo-teatro (teatro circense) e circo.
• Modos de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação pro-
fissional no teatro e no circo.
A
• Relação entre as linguagens teatral e circense em diferentes tempos e espaços.
• O processo de criação de um personagem. Personagens do circo e do teatro na
comédia, na farsa e na Commedia dell’arte;
IN
• Elementos envolvidos na composição de acontecimentos cênicos do teatro, do
circo e do circo-teatro.
• As diferentes funções teatrais (ator, figurinista, aderecista e maquiador/visagista
etc.) e processos de criação de personagem.
• Improvisação teatral; jogo cênico; gestualidade; construções corporais e vocais;
M
cenas, performance, esquetes;
• Relação entre as linguagens teatral e circense e das linguagens teatral e circense
com o espectador.
animação.
LI
• Práticas artísticas e as diferentes dimensões da vida (habilidade articuladora).
• Artes visuais e suas modalidades artísticas: dobradura, gravura, lambe-lambe e
características.
• Instrumentos musicais diversos, instrumentos convencionais ou não
convencionais.
20
R
• Vozes e sons corporais, materiais sonoros e ideias musicais.
• Improvisação e composição musical.
• Relações processuais entre diversas linguagens artísticas (habilidade articuladora).
A
• Formas de expressão, representação e encenação das danças clássica e moderna.
• Composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas, brasileiros e es-
trangeiros de diferentes épocas da dança clássica e da dança moderna.
IN
• Os elementos constitutivos do movimento dançado segundo Rudolf Laban.
• Fatores do movimento – tempo, peso, fluência e espaço.
• Elementos das danças clássicas e modernas.
• Espaços convencionais e não convencionais da dança.
M
• Processos de criação nas danças clássica e moderna.
• Experiências pessoais e coletivas em dança e os estereótipos e preconceitos na
dança.
• Tecnologias e recursos digitais na dança.
de animação.
LI
• Artistas, grupos e coletivos cênicos, teatro de animação e os modos de criação,
produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro
21
8o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
R
• Usos, funções, contextos de produção e circulação, dimensões da vida social, cul-
tural, política, histórica, econômica, estética e ética.
A
• Instrumentos e elementos constitutivos da música, incluindo as matrizes indígena,
africana e afro-brasileira.
• Vozes, sons corporais, materiais sonoros, improvisações, composições, trilhas
IN
sonoras.
• Instrumentos convencionais e não convencionais.
• Matrizes estéticas e culturais da dança brasileira, indígena, africana, afro-brasileira
e europeia.
• Patrimônio cultural material e imaterial da dança.
M
• Artistas, grupos e coletivos de dança.
• Composição, expressão, representação e encenação de dança.
• Fatores do movimento, qualidades do movimento, ações corporais, jogos.
• Improvisação, brincadeiras.
• Danças individuais e coletivas. LI
• Coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação.
• Espaços convencionais e não convencionais de dança.
E
• Experiências pessoais e coletivas em dança, estereótipos; preconceito; bullying.
• Manifestações cênicas de matriz indígena, africana e afro-brasileira.
PR
22
• Músicos, grupos e coletivos de diferentes estilos e gêneros da música popular bra-
R
sileira e estrangeira.
• Estética musical, elementos constitutivos da música.
A
• Materiais sonoros, vozes, sons corporais.
• Instrumentos tradicionais, acústicos, convencionais ou não convencionais elétricos
e eletrônicos.
IN
• Recursos da tecnologia digital na música.
• Improvisações, composições, trilhas sonoras, arranjos, execução e apreciação musical.
• Artistas, grupos e coletivos paulistas, brasileiros e estrangeiros de danças cole-
tivas e outras manifestações da dança contemporânea de diferentes épocas.
• Reflexão, ética e responsabilidade, tecnologia, recursos de tecnologias digitais na
M
dança.
• Qualidades dos movimentos, elementos constitutivos da improvisação e criação
do movimento cotidiano e do movimento dançado.
• História da dança.
23
• Processos de criação individuais, coletivos e colaborativos em diálogo com princí-
R
pios conceituais, proposições temáticas e repertórios imagéticos;
• Materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
A
5. Possibilidades de encaminhamentos
metodológicos
IN
O ensino de Arte no Currículo Paulista, a exemplo da BNCC, propõe que a abordagem
das linguagens artísticas articule as seis dimensões do conhecimento que, de forma in-
dissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística: Criação,
Crítica, Estesia, Expressão, Fruição e Reflexão. Tais dimensões perpassam os conhe-
M
cimentos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos
estudantes em cada contexto social e cultural.
LI
• Partir do universo cultural dos estudantes, valorizando seus conhecimentos pré-
vios sobre os objetos de conhecimento que serão abordados durante as aulas.
• Promover oportunidades de fruição estética e de ampliação de repertório cultural.
E
• Atividades de investigação artística.
• Atividades cooperativas/colaborativas em projetos nos quais estejam no centro as
PR
6. Avaliação
A avaliação deve ser diagnóstica e processual, iniciando com a ação do professor ao
investigar o que os estudantes conhecem ou não acerca dos objetos de conhecimen-
to que serão abordados; e processual em todos os momentos de prática pedagógica,
nos quais podemos incluir diferentes maneiras de acompanhar, avaliar e recuperar as
RS
24
seu planejamento, replanejar se necessário e para o acompanhamento e propostas de
R
recuperação das aprendizagens durante o ano letivo.
A
7. Sugestões de recursos didáticos
É necessário que o professor utilize recursos didáticos acessíveis aos estudantes e sua
IN
comunidade escolar, podendo fazer uso e adaptações dos recursos propostos, como
plataformas digitais, programas e diferentes mídias, que dialoguem com as culturas ju-
venis. Pode-se, ainda, utilizar recursos de acervo pessoal que tenham significado diante
do que está sendo estudado, bem como observar recursos adicionais propostos pelos
próprios estudantes, a partir de seus acervos e suas referências pessoais.
M
8. Bibliografia básica
LEMOV. Doug. Aula Nota 10 3.0 – 63 técnicas para melhorar a gestão em sala de aula.
Porto Alegre: Penso, 2023.
LI
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapas Educação
Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: SEE, 2019.
E
SÃO PAULO (ESTADO). Currículo em Ação: cadernos do Professor – Arte – Ensino
Fundamental – Anos Finais. 1o semestre. São Paulo: SEE: 2020. v. 1.
PR
25
EDUCAÇÃO FÍSICA
R
Título do Componente Curricular Educação Física
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Amparado pela perspectiva cultural, o ensino de Educação Física busca a compreensão
do sujeito inserido em diferentes realidades culturais nas quais corpo, movimento e
intencionalidade são indissociáveis, o que sugere, para além da vivência, a valorização
LI
e a fruição das práticas corporais, bem como a identificação dos sentidos e significados
produzidos por estas nos diversos contextos. Nessa perspectiva, portanto, o currículo
deve refletir o contexto sócio-histórico: a instabilidade da dinâmica social contempo-
rânea imprime a necessidade de rever, ressignificar e atualizar a visão de cidadão que
E
se pretende formar, bem como os conhecimentos, os métodos e o tipo de organização
escolar que correspondem a essa formação.
PR
O Currículo Paulista dialoga com os fundamentos pedagógicos definidos pela Base Na-
cional Comum Curricular (BNCC) – com foco no desenvolvimento de competências e
compromisso com a Educação Integral –, que defendem o desenvolvimento pleno dos
estudantes, o respeito às singularidades, o acolhimento das diversidades e a constru-
ção da autonomia. Com o intuito de contemplar esses aspectos, amplia-se a discussão
para os mecanismos que validam, nos diversos contextos, as identidades, uma cultura,
ÃO
ou ainda uma prática corporal em detrimento de outras. Isso significa atentar para as
relações de poder que incidem sobre etnias, gêneros e raças e sobre a corporeidade,
para problematizá-las e superá-las.
2. Objetivos
RS
que, ao concluir os anos finais do Ensino Fundamental, possam elencá-las como um com-
promisso de lazer e de saúde para consigo mesmos. Eles devem compreender que a Edu-
26
R
cação Física não é apenas um momento de atividade física descontextualizado, mas algo
que reflete a sociedade, a economia e a cultura, portanto cada aula terá papel importante
para que compreendam a intencionalidade do professor ao ministrá-la.
A
São objetivos específicos da Educação Física escolar:
IN
organização da vida coletiva e individual.
• Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibili-
dades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo
de ampliação do acervo cultural nesse campo.
M
• Refletir criticamente sobre as relações entre a realização das práticas corporais e
a qualidade de vida, até mesmo no contexto das atividades laborais.
• Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética
LI
corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutindo
posturas consumistas e preconceituosas.
• Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreendendo seus efeitos
e combatendo posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e
E
a seus participantes.
• Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às dife-
rentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
PR
3. Justificativa
RS
É necessário admitir os estudantes como sujeitos históricos, que têm suas identidades
validadas, compreendem o corpo como um todo integrado pelas dimensões cognitivas,
físicas e socioemocionais e como promotor das vivências e produtor de sentido nos con-
textos existenciais.
VE
27
cultura corporal de movimento deve também promover a reflexão sobre o consumo, o
R
individualismo, os estereótipos, os preconceitos relativos ao gênero, às raças, ao de-
sempenho e à própria forma corporal, presentes nas práticas corporais.
A
Além disso, é preciso de maneira intencional e vinculada à prática pedagógica dos te-
mas tratados, identificar as sensações, sentimentos e significados advindos da vivência
IN
dessa prática reflexiva. Uma vez que se quer formar um sujeito integrado, democrático,
solidário e atento à sustentabilidade, que age no mundo considerando várias perspecti-
vas, é necessário assegurar aos estudantes conhecimentos e vivências que lhes permi-
tam autoria e protagonismo.
M
Nessa direção, vale lembrar que esse olhar para a formação integral não invalida a
prática pedagógica que vem sendo historicamente trabalhada no componente. Trata-se
de definir intencionalidades que contemplem a formação integral e promover arranjos
4. Conteúdos
E LI
curriculares e metodológicos que atendam a essa formação.
EDUCAÇÃO FÍSICA
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Brincadeiras e jogos: jogos eletrônicos
PR
28
• Práticas corporais de aventura: urbanas
R
• Corpo, movimento e saúde: capacidades físicas e habilidades motoras
• Corpo, movimento e saúde: exercício físico
A
8o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
IN
• Esportes: rede/parede, de campo e taco
• Esportes: esportes paraolímpicos
• Ginásticas: ginástica de conscientização corporal
• Danças: danças de salão
M
• Lutas: lutas do mundo
• Práticas corporais de aventura: na natureza
• Corpo, movimento e saúde: exercício físico e medicamentos
LI
• Corpo, movimento e saúde: exercício físico
• Experimentação
VE
• Uso e apropriação
• Fruição
29
• Construção de valores
R
• Protagonismo comunitário
A
Essas dimensões não devem ser tomadas como eixos temáticos ou categorias, mas
linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a especificidade da construção do
conhecimento em Educação Física escolar. Não há nenhuma hierarquia entre elas, tam-
IN
pouco uma sequência a ser adotada no trabalho pedagógico: trata-se apenas de ofere-
cer um aporte para a compreensão da construção das habilidades previstas.
M
incentivando-os a trabalharem sempre em grupos, com interações sociais na prática.
As aulas devem possibilitar que eles entendam a cultura corporal de movimento como
um fenômeno universal, sem limites geográficos e linguísticos, apoiado nas culturas
LI
regionalizadas e globalizadas. Eles devem se beneficiar do próprio protagonismo tam-
bém na busca de seu futuro profissional, visto que a sociedade atual é profundamente
marcada por mudanças que exigem flexibilidade e adaptação. As habilidades a serem
desenvolvidas são elementos de um desenvolvimento integral e não se limitam ou se
E
encerram nisso. É necessário vivências e experiências para, por fim, ter possibilidade de
compreender a cultura corporal de movimento, beneficiar-se dela e manter-se crítico ao
PR
6. Avaliação
O Currículo Paulista parte do pressuposto de que a avaliação, no âmbito escolar, deve
ser encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, aos gestores
e aos demais profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens,
ÃO
Sob essa perspectiva, a avaliação produz informações valiosas no que diz respeito à apren-
dizagem dos estudantes, às necessidades de recuperação e de reforço das aprendizagens
e à própria prática em sala de aula, permitindo adequações e mudanças metodológicas.
RS
30
de lutas (quando a escola possuir);
R
• Esportes: bolas da modalidade esportiva a ser trabalhada, cones, traves, tabela,
redes das modalidades, raquetes e bolinhas das diversas modalidades etc.;
A
• Ginástica: pesos, elásticos, cones, medicine balls, colchonetes etc.;
• Lutas e esporte de combate: luvas, luvas de foco, aparadores, protetores, cordas,
IN
colchonetes, tatames etc.;
• Jogos e brincadeiras: xadrez, damas, bolas de borracha, cones, cordas, bambolês
etc.;
• Danças: aparelhos de som, caixa acústica, mesa de controle, materiais para con-
feccionar figurino, instrumentos etc.;
M
• Prática corporal de aventura: cordas, mosquetão, freio oito, patins, skates etc.;
• Corpo movimento e saúde: equipamentos para testes de flexibilidade, resistência
etc., recursos de informática para pesquisa.
LI
Quase tudo pode ser vivenciado e aprendido na prática. Por essa razão, o componente
curricular Educação Física amplia seus conhecimentos em espaços diversos e carrega-
dos de significados para os estudantes, que podem ter um vislumbre do objeto de co-
E
nhecimento na teoria, mas consolidam e sistematizam esse conhecimento no momento
da mão na massa, ou seja, por meio de experiências e vivências repletas de intencio-
PR
nalidade e significados.
8. Bibliografia básica
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – Etapa Ensino
Fundamental. São Paulo: SEDUC, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.
br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2022/07/curriculo_paulista_26_07_2019.pdf.
ÃO
31
LÍNGUA INGLESA
R
Título do Componente Curricular Língua Inglesa
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
(6o, 7o, 8o e 9o anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O Currículo Paulista estabelece para o componente Língua Inglesa os conhecimentos, as
competências e as habilidades que se esperam que todos os estudantes desenvolvam
ao longo da Educação Básica, juntamente aos propósitos que direcionam a educação
democrática e inclusiva. LI
brasileira para a formação humana integral e a construção de uma sociedade justa,
Vale ressaltar que este componente é ofertado desde a Educação Infantil em diversas
redes de ensino. Este Currículo tem como referência a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), além das competências específicas da área de Linguagens, definidas para o es-
tado de São Paulo. Privilegia uma nova visão para o aprendizado da língua inglesa pois
ÃO
adota o conceito de língua franca, priorizando a função social e política da língua ingle-
sa. Segundo a BNCC, esse conceito questiona a visão de que o único inglês “correto” – e
a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses ou britânicos; nesse sentido, con-
ceitos como “correção”, “precisão” e “proficiência” linguística precisam ser relativizados.
2. Objetivos
32
• Ampliar e aprofundar as quatro habilidades de comunicação (listening, speaking,
R
reading e writing) em língua inglesa para aumentar as possibilidades de atuação e
interação em diferentes contextos.
A
• Fazer uso da língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias im-
pressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento,
de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos va-
IN
lores e dos interesses de outras culturas e o exercício do protagonismo social.
• Refletir criticamente a respeito da língua inglesa, seus usos, seus usuários e suas
funções.
• Explorar as variedades de usos da língua inglesa em diferentes campos de atuação.
M
• Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na
língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas
no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.
3. Justificativa
LI
A aprendizagem da língua inglesa configura-se como uma ferramenta de acesso ao conhe-
cimento, ampliação das perspectivas para compreensão de outras culturas e possibilidades
E
de atuação em variados contextos em um mundo com desafios cada vez mais crescentes.
Para tanto, no Currículo Paulista, são mantidos os eixos organizadores para Língua In-
PR
• Oralidade: refere-se ao uso oral da língua inglesa, com foco na compreensão (ou
escuta) e na produção oral (ou fala), articuladas pela negociação na construção de
sentidos partilhados pelos interlocutores e/ou participantes envolvidos.
• Leitura: aborda práticas de linguagem decorrentes da interação do leitor com o
texto escrito, especialmente sob o foco da construção de significados, com base
ÃO
33
• Dimensão intercultural: nasce da compreensão de que as culturas, especialmente na
R
sociedade contemporânea, estão em contínuo processo de interação e (re)construção.
(Currículo Paulista – Etapas Educação Infantil e Anos Finais, 2023. p. 207.)
A
4. Conteúdos
LÍNGUA INGLESA
IN
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Repertório lexical/temático: apresentações pessoais, escola, família, atividades
de lazer, esportes e atividades físicas, coisas e atividades favoritas, rotina diária,
verbos de ação e rotina, alimentos e hábitos alimentares ao redor do mundo, ins-
M
truções, animais vertebrados e invertebrados, vestuário, notícias, partes do corpo,
horas, advérbios de frequência, mobília, partes da casa e tipos de moradia, mapas,
nomes de locais em uma cidade, direções e instruções em inglês.
• Gêneros textuais: histórias em quadrinhos, comic strips, cartazes, chats, blogues,
LI
agendas, fotolegendas, haicais, conto de fadas.
• Produção textual e intercâmbio oral: falar sobre si mesmo, a família, os amigos, os
gostos, as preferências e rotinas, a comunidade e o contexto escolar.
• Gramática: presente simples e contínuo (formas afirmativa, negativa e interro-
E
gativa); Imperative mode, adjectives, antônimos, possessive adjectives; genitive
case, word order, that/this/these/those, colors, artigos indefinidos, there is/there
are, preposições de tempo.
PR
34
8o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
R
• Repertório lexical/temático: vocabulário sobre escola; aparelhos eletrônicos, fins
de semana; planeta e sustentabilidade; cidades; debates; diferentes países e
A
culturas, literatura; filmes; recursos orais usados em debates, descobertas tecno-
lógicas, vocabulário relacionado ao gênero documentário; narrativas mitológicas;
nomes e identidades; misanderstandings; comida, culinária e cultura; resenha
IN
crítica; mídias sociais; itens tecnológicos; podcasts; planetas.
• Gêneros textuais: resenha, infográfico, podcast, documentário, narrativas
mitológicas.
• Produção textual e intercâmbio oral: fazer uso da língua inglesa para resolver
mal-entendidos, emitir opiniões e esclarecer informações.
M
• Gramática: Future Simple; Future Simple (afirmativo, negativo e interrogativo);
Be going to; adjectives e comparatives; superlativos; prefixos e sufixos; modal
verbs; adjectives word order; going to × will; going to/will/present continuos;
possessive adjectives – revisão; stative verbs; forma comparativa com adjetivos
in the past.
E LI
longos; first conditional; how much e how many; some, any; would; passive voice
• Gramática: Future Simple, Be going to, comparatives, modal verbs: should, have
e must; modal verbs: might e may, prefixos e sufixos; stative verbs, Present
Perfect (forma interrogativa e short answers); conectores como auxiliares na
construção de argumentação, imperativos, phrasal verbs, second conditional.
que eles tenham oportunidades de produzir textos orais e escritos, realizar leituras e
análises de textos, explorar e apreciar produções multimodais na língua-alvo, além de
participar de processos individuais e coletivos.
35
6. Avaliação
R
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) e o Currículo Paulista – Etapa
Ensino Médio, a avaliação precisa ser coerente com as habilidades e os objetos de co-
nhecimento propostos, deve ser processual e servir de tomada de decisão para o pro-
A
fessor e os estudantes, bem como de reajuste no percurso de aprendizagem proposto
para a autoavaliação.
IN
Dessa maneira, o professor deve planejar a avaliação em todos os aspectos do de-
senvolvimento dos estudantes e ser coerente com a proposta pedagógica. As práticas
pedagógicas desenvolvidas, no que se refere ao impacto sobre os estudantes, poderão
consolidar não somente a autonomia para a prática, mas também a tomada de posicio-
M
namentos mais críticos diante de diferentes contextos.
LI
Para o planejamento e/ou uso durante as aulas, o professor pode utilizar os materiais
de apoio disponibilizados pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, entre
eles as versões mais atualizadas do Material Digital e do Currículo em Ação. Ademais,
o professor pode recorrer a diferentes livros e outros recursos didáticos que apoiem o
E
desenvolvimento das competências e habilidades previstas para a etapa de ensino.
8. Bibliografia básica
PR
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Currículo Pau-
lista – Etapa Anos Finais, 2020.
36
MATEMÁTICA
R
Título do Componente Curricular Matemática
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária EFAF) e 5 (cinco) aulas semanais
(8o e 9o anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
O componente Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental não se restringe ape-
nas à quantificação e à repetição de competências como contagem, medição de objetos
LI
e grandezas e de técnicas de cálculo com os números e as grandezas. Aspectos que
envolvem habilidades de abstração integram também o componente na medida em que
organizamos e inter-relacionamos fenômenos do espaço, do movimento, das formas e
dos números, associados ou não a nossa realidade.
E
Seja pela habilidade de realizar ou idealizar operações, os estudantes serão inseridos
PR
no processo de letramento matemático e seus aspectos por meio do contato com a Arit-
mética, a Álgebra, a Geometria, a Estatística e a Probabilidade.
2. Objetivos
O processo de construção e fixação dos temas fundamentais e o desenvolvimento de
habilidades e competências em Matemática, na situação de formação na Educação Bá-
sica, permite-nos estabelecer os seguintes objetivos a serem desenvolvidos nos anos
RS
37
R
sobre uma informação ou solução de problemas.
• Utilizar-se de recursos tecnológicos como ferramenta auxiliar na elaboração de
estratégias e resolução de problemas.
A
• Resolver e elaborar situações-problema aplicados a outras áreas de conhecimento.
IN
3. Justificativa
O componente Matemática, com base na premissa de iniciar o letramento matemático,
deve assegurar aos estudantes a habilidade de reconhecer que esses conhecimentos
são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo, bem como perceber o ca-
M
ráter de jogo intelectual da matemática como aspecto que favorece o desenvolvimento
do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode e deve ser prazeroso.
4. Conteúdos
LI
MATEMÁTICA
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
E
• Representação fracionária dos números racionais: reconhecimento, significados,
leitura e representação na reta numérica.
• Comparação e ordenação de números racionais na representação fracionária e
PR
naturais.
• Técnicas e aspectos da divisão euclidiana.
• Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência, comparação; cálculo
da fração de um número natural; adição e subtração de frações.
• Propriedades da igualdade em problemas que tratam da partição de um todo em duas
partes desiguais, envolvendo razões entre as partes e entre uma das partes e o todo.
VE
38
o total de resultados possíveis em um espaço amostral equiprovável.
R
• Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um experimento (fre-
quências de ocorrências e probabilidade frequentista).
A
• Leitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de
dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linhas.
IN
7o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Fluxograma para determinar a paridade de um número natural.
• Múltiplos e divisores de um número natural.
• Números primos e compostos.
M
• Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência, comparação; cálculo
da fração de um número natural; adição e subtração de frações.
• Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números
racionais.
LI
• Linguagem algébrica: variável e incógnita.
• Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos
internos.
E
• Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples.
• A circunferência como lugar geométrico.
PR
• Notação científica.
• Sequências recursivas e não recursivas.
• Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou
não proporcionais.
• Área de figuras planas; área do círculo e comprimento de sua circunferência.
• Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e
adequação para determinado conjunto de dados.
ÃO
39
(frequências de ocorrências e probabilidade frequentista).
• Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de probabilidade por meio
R
de frequência de ocorrências.
• Equivalência de expressões algébricas: identificação da regularidade de uma se-
quência numérica.
A
• Linguagem algébrica: variável e incógnita.
IN
8o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversa-
mente proporcionais.
• Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples.
M
• Potenciação e radiciação.
• Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
• Notação científica.
• Sequências recursivas e não recursivas.
LI
• Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou
não proporcionais.
• Área de figuras planas; área do círculo e comprimento de sua circunferência.
• Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e
E
adequação para determinado conjunto de dados.
• Dízimas periódicas: fração geratriz.
PR
• Notação científica.
• Sequências recursivas e não recursivas.
• Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou
não proporcionais.
• Área de figuras planas; área do círculo e comprimento de sua circunferência.
• Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos.
• Área de figuras planas; área do círculo e comprimento de sua circunferência.
ÃO
40
• Associação de uma equação linear de 1o grau a uma reta no plano cartesiano.
R
• Sistema de equações de 1o grau: resolução algébrica e representação no plano
cartesiano.
A
• Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta; números
irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica.
• Razão entre grandezas de espécies diferentes.
IN
• Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais.
• Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas; uni-
dades de medida utilizadas na informática.
• Números reais: notação científica e problemas.
• Potências com expoentes negativos e fracionários
M
• Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis; resolução de equações poli-
nomiais do 2o grau por meio de fatorações.
• Funções: representações numérica, algébrica e gráfica.
LI
• Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas
de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e
de setores e gráficos pictóricos.
• Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas; uni-
dades de medida utilizadas na informática.
E
• Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis; resolução de equações poli-
nomiais do 2o grau por meio de fatorações.
PR
• Potenciação e radiciação.
• Porcentagens.
• Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de percentuais sucessivos.
• Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade e verifi-
cações experimentais.
VE
• Semelhança de triângulos.
• Relações métricas no triângulo retângulo.
• Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração.
41
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
Visando a uma atitude protagonista dos estudantes em relação a sua aprendizagem,
com aulas mais diversificadas em termos de metodologias, técnicas e tecnologias, os
A
docentes poderão lançar mão do trabalho com projetos, utilizando algumas metodolo-
gias ativas, como a sala de aula invertida, e as técnicas Lemov. Além disso, atividades
IN
como pesquisas, problematizações, desafios e resolução de problemas, discussão de
casos, aprendizagem em pares e gamificação podem favorecer o desenvolvimento de
competências e habilidades de real importância e significado para os estudantes, com
mais diálogo e reflexão.
M
É recomendável que as situações-problema propostas pelos professores estejam em
acordo com o contexto, a faixa etária e o acesso aos recursos tecnológicos. Ao estar
atentos e alinhados a essas particularidades, podemos retomar e consolidar as habili-
dades e competências básicas relacionadas ao componente.
6. Avaliação LI
Partimos do pressuposto de que a avaliação, no âmbito escolar, deve ser encarada
E
como um recurso pedagógico que permite aos professores e aos demais profissionais
da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios para a
PR
Dessa maneira, os resultados dos processos avaliativos devem concorrer para que to-
dos os estudantes avancem em suas aprendizagens e para que os professores façam
eventuais ajustes em suas práticas visando garantir a qualidade dessas aprendizagens.
Sob essa perspectiva, a avaliação produz informações valiosas no que diz respeito à
aprendizagem dos estudantes, às necessidades de recuperação e de reforço das apren-
ÃO
dizagens, bem como à própria prática em sala de aula, permitindo adequações e mu-
danças metodológicas.
• Material digital;
42
• Uso de plataformas digitais, como a Khan Academy e Matific;
R
• Uso de sólidos geométricos;
• Softwares de geometria dinâmica;
A
• Aplicativos como Scratch e Python;
• Uso e manuseio de planilhas eletrônicas;
IN
• Utilização de coleções do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
8. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): educa-
M
ção é a base. Brasília, DF: MEC/Consed/Undime, 2017.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Aprender sempre. 2a série. São Pau-
lo: Governo do Estado de São Paulo, 2024.
LI
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Aprender Sempre, v. 1 – 6o ano do
Ensino Fundamental Anos Finais. São Paulo, 2024
E
PR
ÃO
RS
VE
43
CIÊNCIAS
R
Título do Componente Curricular Ciências
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
9o anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O objetivo do Currículo Paulista para a área de Ciências da Natureza é formar indivíduos
capazes de transformar seu meio, refletir, argumentar, fazer proposições e ter atitudes
fundamentadas em conhecimentos científicos e tecnológicos, de maneira consciente e
LI
intencional, em diferentes aspectos da vida deles.
mos e o mundo que os cerca, seja ele natural, seja fruto da interferência humana, crítica
e reflexivamente, de modo a utilizar o conhecimento científico em diferentes contextos,
indo além do uso de explicações ingênuas sobre os fenômenos naturais e tecnológicos.
2. Objetivos
RS
44
R
investigação, a argumentação, a comunicação e a resolução de problemas.
• Incentivar a curiosidade e o interesse dos estudantes pela ciência, contribuindo
para o desenvolvimento de seu pensamento crítico e criativo.
A
• Construir formas de avaliação dos modos de produção e refletir sobre as formas
de consumo dos recursos naturais de modo a valorizar a adoção de hábitos
IN
sustentáveis.
3. Justificativa
A ementa proposta visa atender aos objetivos gerais do Currículo Paulista para o ensino
de Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental. Para isso, contempla as três unida-
M
des temáticas do componente: Vida e Evolução, Terra e Universo e Matéria e Energia.
LI
mitindo que os estudantes desenvolvam uma visão holística do mundo. A abordagem
é baseada em práticas investigativas e contextualizadas que estimulam o pensamento
crítico e criativo deles.
E
4. Conteúdos
CIÊNCIAS
PR
• Sistema nervoso.
• Sistema muscular.
• Lentes corretivas.
• Forma da Terra.
• Estrutura da Terra.
RS
• Movimentos da Terra.
45
• Equilíbrio termodinâmico.
R
• Equilíbrio termodinâmico e vida na Terra.
• História dos combustíveis.
A
• Máquinas térmicas.
• Desenvolvimento de novos materiais e tecnologias.
• Automação e informatização.
IN
• Diversidade dos ecossistemas.
• Fenômenos naturais.
• Impactos ambientais.
• Programas e indicadores de saúde pública.
M
• Saneamento básico.
• Doenças de veiculação hídrica, atmosférica, entre outras.
• Vacinação.
• Manutenção da saúde individual e coletiva.
• Composição do ar.
• Efeito estufa.
E LI
• Uso da tecnologia nas diferentes dimensões da vida humana.
• Camada de ozônio.
• Fenômenos naturais.
• Placas tectônicas.
PR
• Deriva continental.
• Circuitos elétricos.
• Uso consciente de energia elétrica.
• Cálculo de energia elétrica.
• Equipamentos elétricos.
• Usinas geradoras de energia.
RS
46
R
• Puberdade.
• Sistema nervoso.
• Sistema endócrino.
A
• Métodos contraceptivos.
• Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
IN
• Prevenção e promoção de saúde.
• Prevenção ao uso de drogas.
• Autocuidado.
• Sistema Sol, Terra e Lua.
• Clima.
M
• Movimentos de translação e rotação.
• Padrões de circulação atmosférica e oceânica.
• Equilíbrio ambiental.
• Alterações climáticas.
LI
9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
E
• Estrutura da matéria.
• Transformações químicas.
PR
• Ideias evolucionistas.
• Ideias de Mendel.
• Características hereditárias.
• Ideias de Darwin e Lamarck.
• Diversidade biológica.
RS
47
R
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
É importante abordar conceitos científicos de forma interdisciplinar, com outras áreas do
A
conhecimento. O uso de atividades práticas, metodologias ativas, experimentos, cons-
trução de modelos, pesquisa, projetos e debates, pode contribuir com uma compreen-
são mais profunda dos conceitos científicos, além de promover uma aprendizagem mais
IN
significativa para os estudantes.
M
Os procedimentos de investigação exigem organização de atividades investigativas em
diferentes níveis de aprendizagem, não se restringindo a práticas experimentais, mas
envolvendo o desenvolvimento de situações desafiadoras e promovendo espaços nos
vimento de projetos. LI
quais cada estudante se reconheça como protagonista da ação, inclusive no desenvol-
• vídeos
• animações
6. Avaliação
A avaliação é processual e formativa, de modo a acompanhar o desenvolvimento dos
estudantes ao longo do ano letivo. Nessa perspectiva, os processos avaliativos têm o
papel de fornecer informações sobre a progressão da aprendizagem dos estudantes,
RS
• Padlet
• YouTube
• Kahoot
48
• Google
R
• Google Classroom
• Canva
A
• Phet Colorado
• Casa das Ciências
IN
• Recursos educacionais abertos – Capes
• Arduino Science Journal
M
8. Bibliografia básica
ARROYO, M. A função social do ensino de ciências. Em aberto, v. 7, n. 40, 1988.
LI
BACICH, L; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2017.
KOTZ, J. C.; TREICHEL JR., P. M. Química geral 1 e reações químicas. 5. ed. São
ÃO
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
Paulo: Da Prosa, Fundação Lemann, 2011.
MEYER, D.; EL-HANI, C. Evolução: o sentido da Biologia. São Paulo: Unesp, 2005.
VE
VIECHENESKI, J. P.; CARLETTO, M. Por que e para quê ensinar ciências para crianças.
Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, 2013.
49
HISTÓRIA
R
Título do Componente Curricular História
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
9o anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Reforçando os pressupostos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo
Paulista é a base curricular aprovada pelo Conselho Estadual de Educação no estado de
São Paulo, sendo obrigatoriamente adotado pela rede estadual de Educação e escolhido
LI
para ser utilizado também por outras redes municipais no estado. Esse organizador cur-
ricular traz competências, habilidades e objetos de conhecimento que visam à formação
humana e integral dos estudantes. Foram os pressupostos desse Currículo que orienta-
ram o exercício de construção desta ementa para o componente curricular História nos
E
anos finais do Ensino Fundamental.
PR
2. Objetivos
VE
O objetivo geral das aulas do componente curricular História nos anos finais do Ensino
50
Fundamental é promover a educação integral e a formação crítica dos estudantes, de
R
maneira a desenvolver as competências e habilidades do Currículo Paulista. Com base
nessas considerações, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:
A
• Desenvolver as competências e habilidades do Currículo Paulista. O desenvolvi-
mento das competências e habilidades do Currículo Paulista deve ser priorizado.
Os docentes devem se apropriar de seus preceitos, suas competências e suas
IN
habilidades, de maneira a contribuir para a formação integral dos estudantes.
• Estimular a formação da consciência histórica ativa e crítica. Destaca-se a neces-
sidade de promover a consciência histórica ativa e crítica nos estudantes, levan-
do-os a analisar o passado de maneira contextualizada, de modo que compre-
M
endam melhor as diferentes perspectivas historiográficas.
• Valorizar a diversidade. Destaca-se a importância da valorização das vozes his-
tóricas e culturais diversas, incluindo grupos sociais indígenas, afro-brasileiros e
imigrantes, promovendo empatia, inclusão e respeito entre a comunidade escolar
como um todo.
LI
• Utilizar metodologias investigativas. Incentiva-se que os professores fomentem a
exploração e os questionamentos dos estudantes, utilizando-se de métodos in-
vestigativos e valorizando sua aplicação na análise de diferentes tipos de fonte
E
histórica, possibilitando assim que eles possam interpretar o passado de maneira
crítica e autônoma.
PR
51
3. Justificativa
R
O Currículo Paulista proporciona uma compreensão abrangente da sociedade ao longo
do tempo e do espaço, permitindo que os estudantes reconheçam sua própria identi-
A
dade histórica e compreendam suas relações em uma sociedade plural, contraditória e
complexa. Ao fazer isso, eles são capacitados a intervir de maneira crítica, ética, solidá-
IN
ria, empática e responsável em seu meio.
M
ram antes surgimento da escrita e da formação de sociedades miscigenadas na América.
LI
processo de aprendizagem. O Currículo Paulista destaca a importância de estimular a
autonomia de pensamento, reconhecendo diferentes sujeitos, histórias, comportamen-
tos e modos de pensar sobre o mundo. Tal percepção estimula o pensamento crítico,
pois ajuda a compreender que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar em
E
que vivem, o que sintetiza uma operação fundamental na construção do conhecimento
histórico, a contextualização.
PR
Ao longo desta etapa de ensino também é proposto que estudantes e professores as-
RS
52
Considera-se também que as atividades práticas, como visitas a museus, entrevistas
R
e pesquisas de campo, enriquecem o aprendizado. A intenção é que, ao longo da for-
mação dos estudantes em História durante os anos finais do Ensino Fundamental, seja
A
proporcionado o desenvolvimento de um repertório de técnicas e procedimentos, de
maneira a desenvolver a capacidade de interpretar os fatos e localizá-los em seus con-
textos específicos.
IN
O Currículo Paulista propõe que estudantes e professores se tornem produtores de co-
nhecimento e estimula o respeito à diversidade humana. Os estudantes desempenham
um papel ativo em seu processo de aprendizagem, contribuindo com a consolidação de
sua formação integral. As abordagens dos quatro pilares da Educação da Organização
M
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – aprender a co-
nhecer, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer – também são incorpo-
radas nas preocupações curriculares, indo além dos aspectos teóricos, demonstrando
direitos humanos.
4. Conteúdos
E LI
uma preocupação com a promoção de valores como igualdade, empatia e respeito aos
HISTÓRIA
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
PR
53
7o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
R
• A construção da ideia de modernidade.
• Humanismos.
A
• Renascimentos artísticos e culturais.
• Reformas religiosas.
IN
• As descobertas científicas e a expansão marítima.
• A formação e o funcionamento das monarquias europeias.
• Saberes dos povos africanos e pré-colombianos.
• A conquista da América e as formas de organização política de indígenas e europeus.
• A estruturação dos vice-reinos nas Américas.
M
• Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa.
• As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental.
• As lógicas internas das sociedades africanas.
• A emergência do capitalismo.
E LI
• As formas de organização das sociedades ameríndias.
• A escravidão moderna e o tráfico de escravizados.
• A questão do Iluminismo.
• As revoluções inglesas e os princípios do liberalismo.
• Revolução Industrial.
• Revolução Francesa.
• Rebeliões na América portuguesa.
• A revolução dos escravizados em São Domingos.
ÃO
• A Lei de Terras.
• A Guerra do Paraguai.
• O escravismo no Brasil do século XIX.
• Abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial.
• Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo social.
VE
54
R
• A produção do imaginário nacional brasileiro.
• Os Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX.
• O Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias.
A
• As demandas do capitalismo industrial e as dinâmicas globais.
• Partilha da África e da Ásia.
IN
9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• A experiência republicana e suas práticas autoritárias.
• A Proclamação da República.
M
• A questão da inserção dos negros no período republicano.
• Os movimentos sociais e a imprensa negra.
• A questão indígena, afrodescendente e da mulher durante a República.
• Primeira República.
• O período varguista.
• A emergência da vida urbana.
E LI
• Vida cultural no Brasil entre 1900 e 1930.
• O trabalhismo.
• Anarquismo.
PR
• A Revolução Chinesa.
• A Revolução Cubana.
• As experiências ditatoriais na América Latina.
55
• Os processos de descolonização na África e na Ásia.
R
• O fim da Guerra Fria e o processo de globalização.
• Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo.
A
• Pluralidades e diversidades identitárias na atualidade.
• As pautas dos povos indígenas no século XXI.
• Os protagonismos da sociedade civil.
IN
• A questão da violência contra populações marginalizadas.
• O Brasil na era da globalização.
M
O emprego de metodologias ativas no ensino de História pode tornar as aulas mais
participativas. Considerando isso, indica-se como base bibliográfica as técnicas de Doug
LI
Lemov em Aula Nota 10 3.0. O autor propõe diferentes abordagens pedagógicas di-
nâmicas, como a promoção de debates, o desenvolvimento de apresentações e outras
propostas de atividades práticas e investigativas que podem ser utilizadas ao longo das
aulas do componente curricular História. Ressalta-se a importância de contextualizar a
E
abordagem dos diferentes eventos históricos, explorando suas causas e consequências
e evitando o que chamamos de “anacronismos”. Para tal, considera-se que o professor
de História sempre deve mediar o processo de ensino e aprendizagem, de maneira a
PR
56
e encenações, de maneira a tornar o processo de ensino e aprendizagem mais
R
palpável e dinâmico.
• Incentivar a investigação e a pesquisa independente por parte dos estudantes, de
A
maneira a contribuir com o aprimoramento de suas habilidades de comunicação e
sua autonomia.
• Promover a integração e a colaboração entre os estudantes, por meio da reali-
IN
zação de debates, atividades em grupo e projetos de pesquisa, de modo a desen-
volver sua sociabilidade e a aprendizagem coletiva.
• Contextualizar adequadamente os acontecimentos históricos, evitando análises
situadas cronologicamente de maneira inadequada (anacrônicas), de maneira a
M
promover uma compreensão correta e aprofundada dos diferentes momentos his-
tóricos estudados.
• Estimular a reflexão sobre as diferentes escolhas estabelecidas pela humanidade
no passado e seus impactos na sociedade, de maneira a promover a empatia e
LI
uma melhor compreensão das diferentes culturas e momentos históricos.
• Relacionar eventos históricos a questões contemporâneas com cautela, realizando
essas aproximações didaticamente, de modo a levar os estudantes a perceber a
importância da História e de seus impactos em sua vida, tornando seu aprendi-
E
zado mais significativo.
PR
6. Avaliação
O processo de avaliação e recuperação da aprendizagem, conforme os materiais dispo-
nibilizados aos estudantes, está alinhado com as habilidades do Currículo Paulista, que
deverão ser desenvolvidas ao longo dos bimestres dos diferentes anos dos anos finais do
Ensino Fundamental. Destaca-se novamente a importância do desenvolvimento da “atitu-
de historiadora” dos estudantes, de maneira a ampliar sua capacidade de análise. Anali-
ÃO
sar o emprego dessa “atitude” pelos estudantes deve ser uma prioridade na avaliação do
processo cognitivo dos discentes ao longo das aulas do componente curricular História.
Nesse sentido, é essencial que os professores estejam cientes de que as competências e
habilidades necessárias para a consolidação da “atitude historiadora” e da consciência ci-
dadã se consolidam ao longo dos anos do Ensino Fundamental, demandando persistência
RS
57
avaliação devem ser apresentadas como ferramentas de aprendizado, pesquisa, diag-
R
nóstico da trajetória, apoio à intervenção pedagógica e aprimoramento contínuo do
processo de aprendizado dos discentes.
A
Trabalhar a construção da aprendizagem dos estudantes implica o reconhecimento de
suas experiências de vida diversas, de maneira a adaptar a utilização de diferentes prá-
IN
ticas de ensino e, consequentemente, de avaliação. As abordagens avaliativas devem
visar continuamente ao aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem, desvin-
culando a avaliação exclusivamente da nota e promovendo uma reflexão mais profunda
entre a teoria e a prática no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação, portanto,
não deve se resumir a um valor quantitativo, mas também considerar a compreensão
M
dos estudantes integralmente, abrangendo aspectos cognitivos, afetivos e psicomoto-
res. Isso permite o aprimoramento das condições de aprendizagem e a criação de um
ambiente pedagógico propício à recuperação contínua dos estudantes.
58
• Documentos históricos de diferentes naturezas
R
• Recursos visuais e digitais
• Filmes e documentários
A
• Mapas etc.
IN
8. Bibliografia básica
BITTENCOURT, C. F. Reflexões sobre o ensino de História. Estudos Avançados, v.
32, n. 93, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/WYqvqrhmppwbWpG-
VY47wWtp/. Acesso em: 6 nov. 2023.
M
BLOCH, M. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2001.
LI
ção é a base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basena-
cionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 6 nov. 2023.
BURKE, P. (org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp,
E
1991.
LEMOV, D. Aula Nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto
Alegre: Penso, 2023.
ÃO
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. São Paulo: SE-
DUC, 2023.
RS
59
GEOGRAFIA
R
Título do Componente Curricular Geografia
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
9o anos do EFAF)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Considerando os propósitos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo
Paulista de Geografia do Ensino Fundamental – Anos Finais possibilita que os estudantes
reconheçam suas responsabilidades na produção do espaço social, político, cultural
LI
e geográfico, e no cuidado consigo, com o outro e com o planeta.
A Geografia propõe aos estudantes uma aproximação/diálogo de sua realidade com outros
contextos e escalas geográficas. Nesse sentido, as competências específicas do compo-
nente curricular Geografia possibilitam uma articulação entre as áreas de conhecimento
e a progressão de aprendizagens no Ensino Fundamental. Essa articulação se efetiva por
meio de habilidades que estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento (con-
ÃO
2. Objetivos
RS
60
habilidades necessárias para o entendimento de interações, dinâmicas, relações e fenô-
R
menos geográficos em diferentes escalas e para a formação da cidadania, da criticidade
e da autonomia dos estudantes.
A
• No 6o ano, propõe-se a retomada da identidade sociocultural, do reconhecimento
dos lugares de vivência, das relações entre os fenômenos que ocorrem no pla-
neta Terra e as alterações ocorridas no tempo da natureza e no tempo social,
IN
tendo como conceitos estruturantes paisagem, lugar e espaço geográfico. A
expectativa de aprendizagem é que os estudantes consigam localizar, compre-
ender as conexões entre os lugares e diferenciar as características dos fenômenos
e dos lugares.
M
• No 7o ano, os objetos de conhecimento e conteúdos abordados partem da for-
mação territorial do Brasil, sua dinâmica sociocultural, econômica, ambiental e
política, tendo como conceitos estruturantes território e região. A expectativa
de aprendizagem é que os estudantes consigam comparar fatos, eventos e fenô-
zação e conexão.
LI
menos no território brasileiro, compreender a distribuição de objetos pelo espaço
geográfico, identificar a extensão, além de consolidar a aprendizagem de locali-
3. Justificativa
RS
A partir do 6o ano, pretende-se garantir a continuidade dos estudos dos conteúdos tra-
balhados nos anos iniciais do Ensino Fundamental, que priorizavam a percepção voltada
para o reconhecimento do Eu, do Outro e do Nós, assim como a ampliação do reper-
61
tório e da progressão dos conhecimentos e o desenvolvimento do pensamento espacial,
R
de modo que os estudantes exercitem seu raciocínio geográfico para interpretar e re-
presentar as transformações do espaço geográfico.
A
De modo geral, os conteúdos do componente Geografia trabalhados nos anos finais do
Ensino Fundamental possibilitam o exercício da cidadania, a proposição de ações de in-
IN
tervenção, o protagonismo e o engajamento em causas sociais e ambientais, por meio
da aproximação com saberes científicos e exemplos inspiradores de ações de grupos de
jovens e/ou movimentos sociais que têm revelado uma possibilidade de transformações
positivas no e do mundo. Além disso, trabalha as relações de alteridade, assim como
subsídios para o desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes, estímulo para a
M
continuidade dos estudos no Ensino Médio e preparo para o enfrentamento dos desa-
fios do mundo contemporâneo.
4. Conteúdos
LI
Os conteúdos apresentados nos quadros a seguir foram estruturados de acordo com
as cinco unidades temáticas e objetos de conhecimento previstos no Currículo Paulis-
ta do componente curricular Geografia – Anos Finais, bem como nos materiais de apoio
E
do Currículo em Ação (materiais didáticos voltados para professores e estudantes).
Esses conteúdos foram organizados de forma a propiciar a progressão das aprendiza-
PR
GEOGRAFIA
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Paisagem, lugar e espaço geográfico.
RS
Cartografia Digital.
• Formas de orientação e sistema de coordenadas geográficas.
• Representações cartográficas e elementos cartográficos.
62
• Cartografia temática.
R
• Representações da superfície terrestre.
• Movimentos do planeta Terra, estações do ano e fusos horários.
A
• Esfera terrestre: atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera.
• Biodiversidade, ecossistemas e biomas.
• Solos.
IN
• Dinâmica climática e fenômenos climáticos e meteorológicos.
M
• Limites e fronteiras.
• Organização político-administrativa do Brasil.
• Regionalização; regiões brasileiras.
LI
• Domínios morfoclimáticos; biomas brasileiros.
• Fluxos econômicos e indicadores.
• Fluxos populacionais; processos migratórios internos e externos; população brasi-
leira; indicadores demográficos.
E
• Influências africanas; povos indígenas e comunidades tradicionais.
• Diferentes aspectos (sociais, econômicos, culturais, políticos e ambientais) asso-
ciados ao capitalismo e ao processo de globalização.
PR
63
8o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
R
• Formação territorial de países latino-americanos; correntes de povoamento.
• Paisagens da América Latina; modos de vida de povos de países
A
latino-americanos.
• Fluxos migratórios contemporâneos da população mundial.
• Indicadores demográficos; diferentes lugares do mundo.
IN
• Geopolítica e potências na ordem mundial pós-guerra.
• Dinâmica populacional e indicadores de desenvolvimento.
• Transformações científicas, tecnológicas e culturais.
• Atividades econômicas.
M
• Globalização: fatos e situações em diferentes lugares.
• Organizações mundiais – ênfase na América e na África.
• BRICS e liderança dos Estados Unidos.
LI
• Blocos regionais – ênfase na América Latina.
• Atividades econômicas na América Latina; indicadores socioeconômicos.
• Urbanização na América Latina – ênfase em problemáticas socioambientais.
• Dinâmica populacional em cidades latino-americanas.
E
• Movimentos sociais em países latino-americanos.
• Desigualdades socioeconômicas – ênfase na América e na África.
• Apropriação de recursos naturais e impactos socioambientais – América e África.
PR
64
• Processos de globalização e mundialização.
R
• Processo de urbanização – ênfase na Europa e na Ásia.
• Domínios morfoclimáticos e impactos socioambientais – ênfase na Europa, na
A
Oceania e na Ásia.
• Produção agropecuária na sociedade urbano-industrial.
• Desigualdades sociais mundiais: concentração de renda, fome, pobreza, entre
IN
outras.
• Desastres – ênfase na Europa, na Oceania e na Ásia.
• Cadeias industriais e de inovação – ênfase na Europa e na Ásia.
• Fontes energéticas – ênfase na Europa, na Oceania e na Ásia.
M
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
No sentido de assegurar o desenvolvimento de competências, habilidades e conteúdos
LI
do componente curricular Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental, algumas
possibilidades de encaminhamentos metodológicos estão listadas a seguir.
• Debates;
• Estudos do meio e/ou saídas de campo.
Para contribuir com o percurso formativos dos estudantes no decorrer dos anos finais
do Ensino Fundamental, é importante considerar diferentes abordagens, técnicas de
gestão de sala de aula e metodologias de aprendizagem.
RS
65
de propiciar aos estudantes o estudo de diferentes processos, dinâmicas e fenômenos,
R
além de possibilitar articulações com outras áreas do conhecimento. A seguir, alguns
exemplos de metodologias podem ser incorporados à prática docente, como:
A
• Aprendizagem baseada em problema e metodologia da problematização;
• Aprendizagem colaborativa baseada em casos (CBCL);
IN
• Aprendizagem baseada em projetos;
• Design thinking;
• Mapa conceitual;
• Aprendizagem baseada em times ou equipes (Team Based Learning);
M
• Aprendizagem por pares (Peer Instruction) e Just-in-time teaching;
• Rotação por estações de aprendizagem;
• Debate regrado;
feiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa
Souza” (EFAPE), da Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC) ou da Atividade Peda-
gógica de caráter formativo – cursos, percursos e programas –, e por outras instituições.
6. Avaliação
ÃO
A avaliação deve ser entendida como contínua e formativa e estar presente em to-
dos os momentos do percurso formativo dos estudantes, preferencialmente de forma
diversificada, considerando a oralidade, a escrita e outras formas de expressão de-
les, além da organização dos materiais de estudo, entre outras situações que ocorrem
nas aulas.
RS
A avaliação diagnóstica pode indicar possíveis caminhos para uma intervenção peda-
gógica mais efetiva. A partir delas, também é possível propor atividades de recuperação
66
da aprendizagem de forma contínua e de acordo com a proficiência dos estudantes.
R
É também importante reservar um momento para que os estudantes possam refletir
sobre seu processo de aprendizagem, exercitando a metacognição, de modo que re-
A
conheçam suas necessidades, seus avanços e suas dificuldades no percurso formativo.
Durante o percurso, é necessário dialogar com eles sobre a autoavaliação, a autono-
IN
mia, o protagonismo e o trabalho em equipe. Nesse sentido, sugere-se que os incentive
a refletir sobre a atuação, o comprometimento e as responsabilidades. Além disso, os
registros de anotações, percepções, ideias, dúvidas e aprendizados feitos por eles du-
rante as aulas no caderno, no diário de bordo e/ou em plataformas digitais são impor-
tantes para a sistematização das aprendizagens e o processo de autoavaliação.
M
As atividades propostas nos materiais didáticos de Geografia podem ser adaptadas de
acordo com a realidade de cada escola e turma, quando necessário, para favorecer
LI
uma educação inclusiva, tornando o currículo mais apropriado às necessidades de
aprendizagens de todos os estudantes.
67
• Mostruário de rochas, minerais e solos;
R
• Lupa;
• Termômetros;
A
• Pluviômetros;
• Câmera fotográfica;
IN
• Filmes de ficção;
• Documentários;
• Animações;
• Obras literárias;
M
• Revistas;
• Jornais;
• Canções;
• Histórias em quadrinhos;
• Charges;
E LI
• Equipamentos de multimídia (datashow, notebook, tablets e ferramentas de reali-
dade aumentada);
• Programas de geoprocessamento e cartografia digital;
PR
8. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2017. Disponível em: http://basenacionalco-
RS
mum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
VE
MORAN, J.; BACICH, L. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
68
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Currículo em
R
Ação – Geografia. Ensino Fundamental, Anos Finais – Caderno do Professor. 1o semes-
tre. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uplo-
A
ads/2023/01/EFAF_1sem_professor_GEOGRAFIA_web.pdf. Acesso em: 12 jan. 2023.
IN
Paulista. São Paulo: SEDUC-SP, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.
br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%-
C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf. Acesso em: 12 jan. 2023.
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
69
Ementas Parte Diversificada
R
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
A
Título do Componente Curricular Tecnologia e Inovação
IN
TEMPO PARCIAL: 2 (duas) aulas sema-
nais do 6° ao 9° ano
M
PEI 9H: 2 (duas) aulas semanais 6° e
Carga Horária 7° ano e 4 (quatro) aulas semanais 8° e
9° ano, sendo 2 de programação e 2 de
E LI robótica)
Avaliação Nota de 0 a 10
PR
1. Introdução
O componente Tecnologia e Inovação pretende guiar os estudantes no vasto mundo da
tecnologia para que possam reconhecer e desenvolver habilidades e competências que
favoreçam sua atuação nesse espaço. Com o auxílio de recursos didáticos digitais e
plataformas educativas, torna-se possível compreender e estudar a respeito dos dispo-
ÃO
2. Objetivos
O componente tem como principais objetivos potencializar e estimular a construção do
70
conhecimento e o protagonismo dos estudantes, observando as necessidades do século
R
XXI e a necessidade de inserção de tecnologias em diferentes âmbitos da vida. Tecnologia
e Inovação foi um componente pensado para formar cidadãos capazes de compreender,
A
utilizar e criar tecnologias digitais de forma consciente, crítica, significativa, reflexiva e
ética, conforme preconiza a competência 5 da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
IN
Dessa forma, cabe à educação estabelecer diálogos com as práticas culturais dos ado-
lescentes e jovens, qualificar crítica e eticamente os usos que eles fazem das tecnolo-
gias digitais na direção de uma participação social mais efetiva, que promova experiên-
cias com práticas colaborativas e vivências culturais significativas. Além disso, cabe aos
órgãos produtores e executores de políticas públicas propiciarem uma gestão adequada
M
dos riscos e ameaças que possam ser encontrados no ambiente virtual. Nessa perspec-
tiva é que são definidas as aprendizagens voltadas para programação e robótica.
3. Justificativa
Para além da popularização da temática, a programação e a robótica, como proposta
pedagógica, têm ganhado força por proporcionar experiências de ensino e aprendizagem
desafiadoras, que mobilizam um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos de com-
plexa sistematização. Justamente por seu caráter desafiador, essas áreas têm sido ado-
ÃO
tadas como práticas envolventes e motivadoras para estudantes, resultando até mesmo
no aprendizado de conhecimentos de outras áreas de conhecimento. Tratando-se especi-
ficamente de competências mobilizadas na aprendizagem de programação e robótica, são
apontadas pela literatura a criatividade, o pensamento computacional, a colaboração e a
autonomia. É, em suma, uma nova forma de compreender e interagir com o mundo. Des-
RS
71
tanto, espera-se que neste componente os estudantes tenham experiências de aprendi-
R
zagem voltadas ao aprofundamento dos quatro pilares do pensamento computacional:
abstração, reconhecimento de padrões, decomposição e construção e desconstrução de
A
algoritmos. Espera-se que essas habilidades sejam empregadas na solução de proble-
mas reais da nossa sociedade. Neste componente, eles também aprenderão a utilizar e
criar tecnologia de forma consciente e ética.
IN
4. Conteúdos
PROGRAMAÇÃO
6o e 7o ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
M
• Introdução à computação: navegando pelo mundo digital.
• Lógica de programação: da imaginação à animação!
LI
• Tipos de dado: criando jogo de perguntas com onomatopeias.
• Aplicação com laço de repetição e condicionais.
• Entrada e saída de dados: criando um robô gênio.
• Linguagem de programação: criando animações no robô gênio.
E
• Decomposição: simulando a rotação de planetas.
• Generalização: criando algoritmos mais complexos.
PR
ROBÓTICA
8o e 9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (PEI 9h)
VE
• Introdução à robótica:
o Introdução ao micro: bit e sua plataforma de programação, MakeCode.
72
o Introdução a conceitos básicos de programação em blocos voltados à progra-
R
mação robótica: construindo algoritmos simples.
o Apresentação e familiarização com componentes robóticos: microprocessador,
A
sensores, atuadores, LEDs etc.
o Introdução e exploração de conceitos da eletrônica básica.
• Aplicação de diferentes sensores integrados à placa microprocessada para reali-
IN
zação de tarefas em situações cotidianas:
o Exploração da programação em bloco e simuladores para desenvolvimentos de
projetos simples.
o Trabalho com projetos mais complexos que envolvam a integração de vários co-
mandos da programação aplicados a partes mecânicas, simulando articulações
M
e movimentos mecânicos.
• Aplicação de conceitos de programação na fabricação de protótipos com foco na
resolução de problemas do cotidiano:
o Aprofundamento em programação e em novos simuladores.
73
aulas de Programação. Os slides em questão podem servir de apoio didático-me-
R
todológico aos docentes do componente, pois, além das dicas de mediação da aula,
traz sempre atividades extras de customização ou evolução dos projetos das aulas.
A
Assim, aqueles estudantes com maior aptidão para a temática podem ser desa-
fiados em um contexto um pouco mais complexo de desenvolvimento e criação.
• Uso do material digital, inicialmente no formato PPT, para apoiar a experiência de
IN
aula de Robótica. Os slides em questão podem servir de apoio didático-metodo-
lógico aos docentes do componente, pois, além das dicas de mediação da aula,
trazem atividades mão na massa em todas as aulas e sugestões de atividades ex-
tras de customização ou evolução. Assim, aqueles estudantes com maior aptidão
para a temática podem ser desafiados em um contexto um pouco mais complexo
M
de desenvolvimento e criação. Cada material digital (PPT) está sendo desenvol-
vido para apoiar a experiência de aprendizagem dos estudantes por ao menos
duas aulas, sendo recomendado que a grade de aulas de Tecnologia e Inovação
sejam sempre trabalhadas em dobradinhas para cada temática, seja robótica, seja
programação.
LI
• Uso de kits de robótica educacional como ampliação do acesso a recursos peda-
gógicos que agregam valor e viabilizam a aprendizagem prática em sala de aula.
Formados por componentes eletrônicos, têm uma plataforma de programação
E
própria ou open source que funcionam de forma integrada ao kit e possibilitam a
construção criativa de diferentes estruturas.
PR
6. Avaliação
Segundo Russell e Airasian (2004), a avaliação precisa ser entendida como um processo
de “coletar, sintetizar e interpretar informações que auxiliam na tomada de decisões”. A
avaliação é uma parte contínua da rotina de sala de aula. Sendo assim, ela deve seguir
um ciclo que passa por três etapas básicas: (i) definição dos objetivos de aprendiza-
ÃO
No contexto da sala de aula, há diversos formatos para desenvolver cada uma dessas
etapas. Nesse sentido, para programação, a plataforma Alura já dispõe de objetivos de
aprendizagem a cada aula que podem ser incorporados ao planejamento docente. Além
disso, a plataforma disponibiliza questões, tanto no formato múltipla escolha quanto em
RS
74
vê atividades de programação, simulação e prototipagem, podendo contar ainda com
R
questões, nos formatos múltipla escolha, dissertativa ou em blocos. Essas atividades
estarão no material digital para serem executadas de modo síncrono em sala de aula,
A
mas também estarão disponíveis no gerenciador de tarefas para apoiar na coleta de
evidências de aprendizagem. Docentes devem encaminhar a tarefa aos estudantes para
que eles possam fazer o registro da atividade executada em sala de aula dentro do ge-
IN
renciador, seja respondendo questões, seja subindo o link do projeto desenvolvido em
aula. Com isso, o docente pode colher as evidências e realizar a avaliação, bem como a
devolutiva pedagógica aos estudantes sobre seus projetos.
7. Bibliografia básica
M
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018.
MEC, 2022. LI
BRASIL. Ministério da Educação. Computação – Complemento à BNCC. Brasília, DF:
75
PROJETO DE VIDA
R
Título do Componente Curricular Projeto de Vida
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
anos do EFAF Anos Finais)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O Projeto de Vida assume significativa importância ao longo desta etapa escolar, visto que
desempenha um papel de incentivo e apoio aos estudantes em todas as dimensões de
sua vida, no fomento das relações interpessoais e na exploração da própria identidade.
LI
Seu desenvolvimento viabiliza uma abordagem estratégica, possibilitando a exploração
de temas fundamentais para a faixa etária, com a oportunidade de aprofundamento e ex-
pansão em áreas atuais e de interesse dos jovens. Isso, por sua vez, estabelece o vínculo,
fortalecendo o relacionamento entre os estudantes e a comunidade escolar, de modo que
E
construam sua jornada educacional com base na confiança e no respeito.
PR
Nos anos finais do Ensino Fundamental, os jovens iniciam um processo de maior compre-
ensão de suas responsabilidades e adquirem uma percepção mais clara de sua contribui-
ção para a sociedade. Essa é uma etapa crucial no desenvolvimento e no aprimoramento
de habilidades e da convivência social, uma vez que os jovens estão mais receptivos às
novidades e aos aprendizados que apoiarão a construção do seu futuro. A qualidade das
experiências e das memórias construídas durante essa fase constitui um fator de grande
importância na formação da individualidade e da personalidade dos jovens.
ÃO
2. Objetivos
O principal objetivo do Projeto de Vida é desenvolver o autoconhecimento, compreen-
dendo a trajetória e os valores essenciais que guiarão as escolhas dos estudantes, bem
VE
76
habilidades para a vida.
R
• Inspirar os estudantes na construção de metas, repertório e projeção para o
futuro.
A
• Encorajar a criação de expectativas positivas em relação ao futuro, formulando
estratégias e planos de ação para alcançar seus objetivos acadêmicos e pessoais.
IN
• Integrar o Projeto de Vida com diversas esferas de conhecimentos e habilidades,
impactando o desempenho acadêmico.
3. Justificativa
O Projeto de Vida é um componente no qual os estudantes são compreendidos como
M
elementos centrais do processo de ensino e aprendizagem. A construção desse projeto
proporciona a ampliação da visão, dos valores, dos conhecimentos e das vivências dos
jovens. Os resultados advindos do trabalho efetivo com o Projeto de Vida favorecem o
LI
aprimoramento das relações interpessoais e o desempenho acadêmico, além de exercer
influência na formação integral dos estudantes, alinhando e conectando diversas áreas
do conhecimento, com habilidades e saberes.
E
Estudos multidisciplinares têm evidenciado que indivíduos com competências socioe-
mocionais aprimoradas tendem a experimentar vivências mais positivas e satisfatórias
PR
4. Conteúdos
PROJETO DE VIDA
ÃO
• Talentos e oportunidades.
• Rotina de estudos.
• Regras e convivência.
• Autogestão: potencialidade e fragilidades.
• Proatividade.
VE
• Decisões e escolhas.
• Empatia.
• Diversidade.
77
• Bullying e cyberbullying.
R
• Protagonismo.
• Colaboração.
A
• Valores.
• Construindo um mundo melhor.
• Fazendo a minha parte (tomada de decisão responsável).
IN
• Autoavaliação e rubricas.
M
• Definindo metas para o ano.
• Visualizando oportunidades.
• Planejamento.
• Faça acontecer (plano de ação).
• Resiliência e coragem.
• Ideias viram acontecimentos.
• Entusiasmo.
E LI
• Futuro.
• Escolhas.
• Mobilizando recursos.
PR
• Desejos × necessidades.
• Ser e ter (prioridades).
• Criando novas experiências.
• Descobertas pessoais.
• Tempo, rotina e estudo.
• Tomando atitudes (ação e proatividade).
ÃO
• Planejamento anual.
• Liderança.
• Protagonismo e Projeto de Vida.
• Compromisso e responsabilidade.
• Conhecendo e atuando na comunidade.
VE
78
• Mudanças e responsabilidades.
R
• Resolução de problemas.
• Realizando um projeto (planejamento, execução e apresentação).
A
• Feedback e resultados.
• Autoavaliação e rubricas.
IN
9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
• Planejando o presente e o futuro.
• Transformação e ação.
M
• Autoconhecimento (potencialidades).
• Fontes de inspiração.
• O Ensino Médio e Itinerários.
• Metas, propósito e ação.
• Escolhas e assertividade.
• Cidadania e Projeto de Vida.
• Rotina e organização.
E LI
• Sempre em frente (oportunidades).
• Autoavaliação e rubricas.
PR
e na sociedade.
• Metodologias ativas;
• Utilização de situações-problema e estudo de caso;
VE
79
• Entrevistas e estudos do meio;
R
• Aprendizagem baseada em projetos;
• Técnicas de feedback.
A
6. Avaliação
IN
No componente curricular Projeto de Vida, o principal objetivo da avaliação é acompa-
nhar o percurso de cada estudante, suas potencialidades e os desafios a serem supe-
rados, definindo ações para avançar ou retomar processos de ensino. Serão utilizadas
metodologias de desenvolvimento e acompanhamento das competências socioemocio-
nais, concebidas como processo de avaliação formativa, utilizando rubricas e acom-
M
panhando o desenvolvimento dos estudantes a partir da construção e da utilização do
Diário de Práticas e Vivências.
LI
A participação e a aprendizagem dos estudantes no Projeto de Vida são medidas por
uma avaliação qualitativa, pois as atividades desse componente trazem uma carga sig-
nificativa de aprendizado interdisciplinar. Por isso, é importante ajudar os estudantes a
compreender que as construções acerca do Projeto de Vida vão muito além de uma ava-
E
liação quantitativa, já que o foco são contribuições para a construção do futuro deles.
• Estudo de caso;
• Diário de Práticas e Vivências;
• Projetos;
• Quiz;
• Apresentação de trabalho;
ÃO
• Exposições;
• Debates;
• Simulações;
• Portfólios;
RS
• Autoavaliação.
80
problemas de maneira criativa.
R
Para a realização das atividades, sugerem-se:
A
• Recursos audiovisuais (vídeo, áudios e músicas, podcasts);
• Ambiente virtuais de aprendizagem (plataformas e aplicativos);
IN
• Atividades artísticas;
• Rotinas de pensamento;
• Aprendizagem visível (cartazes, desenhos, mapas mentais etc.);
• Exploração de ambientes externos (quadra, parque, biblioteca);
M
• Jogos e brincadeiras;
• Metodologias ativas;
8. Competências LI
As competências socioemocionais desempenham papel fundamental na expressão de
E
sentimentos, pensamentos e ações. Elas se manifestam de maneira única em cada in-
divíduo, gerando uma variedade de reações e padrões comportamentais. Esses padrões
exercem influência em nossas escolhas, nossos valores e nossas percepções.
PR
9. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basenacionalco-
VE
81
dade e eficiência. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018.
R
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
A
PARANÁ (ESTADO). Secretaria da Educação. Caderno de Itinerários Formativos:
ementas das unidades curriculares. Curitiba: Secretaria da Educação, 2023. Disponível
IN
em: https://acervodigital.educacao.pr.gov.br/pages/download.php?direct=1&noattach=-
true&ref=49298&ext=pdf&k=285a216f38. Acesso em: 6 nov. 2023.
M
v. único. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/
uploads/2023/01/EFAF_1sem_professor_PROJETO-DE-VIDA_web.pdf. Acesso em: 31
out. 2023.
LI
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista São Paulo: SEDUC,
2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/educacao-in-
fantil-e-ensino-fundamental/materiais-de-apoio-2/. Acesso em: 1o nov. 2023.
E
SIEGEL, D. J. Cérebro adolescente: a coragem e a criatividade da mente dos 12 aos
24 anos. São Paulo: Nverso, 2016.
PR
ÃO
RS
VE
82
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
R
Título do Componente Curricular Educação Financeira
A
Etapa de Ensino Ensino Fundamental – Anos Finais
IN
Carga Horária
Ensino Fundamental – Anos Finais)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Como unidade curricular e objeto do conhecimento, a Educação Financeira visa conhe-
cer, aprofundar e ampliar os conhecimentos dos estudantes, preparando-os para pros-
seguir com seus estudos; exercer de forma crítica e sustentável sua cidadania e resol-
LI
ver problemas da vida cotidiana – o que vai ao encontro do que afirma a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), que reconhece o compromisso da educação.
É importante que os estudantes reflitam sobre seu projeto de vida e como as questões fi-
nanceiras são relevantes nele, tornando significativa a aprendizagem da temática proposta.
ÃO
2. Objetivos
O componente curricular Educação Financeira tem o objetivo de contribuir com o de-
senvolvimento das competências necessárias para que os estudantes reconheçam, en-
tendam e enfrentem os desafios sociais e econômicos da sociedade atual. Para isso, é
RS
3. Jutificativa
Ensinar Educação Financeira desde o Ensino Fundamental – Anos Finais possibilita um
83
aprendizado gradativo que gera um entendimento orgânico de habilidades necessárias
R
para o contexto atual. A organização financeira, tema exposto na ementa, agrega a
compreensão necessária para o planejamento de um projeto de vida funcional com
A
maior estabilidade.
IN
ção do professor e o envolvimento dos estudantes, será possível discutir as implicações
da prática consumista e seu impacto na sociedade, promovendo uma reflexão crítica
sobre a cultura do consumismo e a importância de priorizar necessidades em vez de
desejos imediatos, evitando o endividamento excessivo e estimulando o consumo cons-
ciente e sustentável.
M
Por meio do desenvolvimento de competências específicas, há a possibilidade de con-
quistar uma qualidade de vida melhor. Com o uso consciente do dinheiro, do geren-
LI
ciamento de seu consumo e do planejamento financeiro, os estudantes podem fazer
escolhas mais assertivas, aumentando a parcela de indivíduos autônomos em relação a
suas finanças pessoais que se afastam de dívidas descontroladas, fraudes e situações
arriscadas que comprometem seu bem-estar social.
E
4. Conteúdos
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
PR
• Educação fiscal.
• Orçamento.
• Investimento.
• Financiamento.
• Formas de pagamento.
RS
• Receitas e despesas.
• Poupança.
• Sistema financeiro.
84
9o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
R
• O dinheiro.
• Os diferentes tipos de renda.
A
• Fontes de renda.
• Receitas fixas × receitas variáveis.
IN
• Despesas fixas × despesas variáveis.
• Relação entre receitas e despesas.
• Organização financeira.
• Diferentes tipos de orçamento.
• Endividamento.
M
• A Educação Financeira.
• Utilização de recursos financeiros.
• A inflação e o poder de compra.
• Planejamento financeiro.
• Projeção financeira.
• Empréstimos.
• Consumismo.
E LI
• Poupança.
• Financiamento.
PR
• Consórcio.
• Código de Defesa do Consumidor.
• Educação Fiscal.
• Profissões da atualidade.
• Meios digitais de renda.
• Emprego.
ÃO
• Currículo profissional.
• Análise de mercado.
• Empréstimo.
• Investimentos.
• Consumismo.
• Planejamento pessoal.
RS
• Empreendedorismo.
85
dizagem em pares, gamificação, entre outras possibilidades, tudo isso favorecendo o
R
desenvolvimento de competências e habilidades de real importância e significado para
os estudantes do século XXI, com mais diálogo e reflexão.
A
É recomendável que as situações-problema propostas pelos professores estejam em
acordo com o contexto, a faixa etária e o acesso aos recursos tecnológicos. Sugere-se
IN
a utilização de ferramentas educacionais interativas.
6. Avaliação
A avaliação consiste em uma ação ampla e complexa que envolve todos os atores que
fazem parte do processo de ensino e aprendizagem das instituições de ensino. Esse
M
processo exige intensa reflexão e planejamento para a consecução de objetivos.
LI
se dão em caráter formativo e devem considerar o desenvolvimento progressivo da apren-
dizagem, de modo a consolidar a articulação entre as etapas de ensino, desde a Educação
Infantil até o fim do Ensino Médio. Essa avaliação também intenciona a compreensão do
saber como valor sócio-histórico, desenvolvido ao longo do tempo, com conhecimentos
E
e metodologias que propiciem uma postura crítica diante das mudanças desafiadoras da
contemporaneidade, visando incentivar o protagonismo e a autonomia dos estudantes.
PR
Os instrumentos de avaliação precisam ser uma extensão daquilo que foi desenvolvido
VE
nos encontros, e seus dados devem servir para a tomada de decisão dos próximos pas-
sos ou para desenhar o percurso a ser seguido.
Por meio dos instrumentos escolhidos, os estudantes poderão entrar em contato com
86
múltiplas experiências de aprendizagem, aqueles que realmente precisam porque têm
R
dificuldades, mas também aqueles que poderão oferecer um “ir além” e falarão direta-
mente às suas habilidades.
A
7. Sugestões de recursos didáticos
IN
Os recursos didáticos devem favorecer os processos de troca de saberes, experiências,
sentimentos e vivências, fomentando, assim, a construção colaborativa de conhecimen-
to e a resolução coletiva de problemas. Precisam ser coerentes com os encaminhamen-
tos metodológicos, cujo propósito é ter os estudantes como protagonistas do processo
de aprendizagem. Desse modo, para a realização dessas atividades sugerem-se:
M
• Uso de metodologias ativas;
• Laboratório de informática, ambientes virtuais de aprendizagem e aplicativos digitais;
LI
• Recursos audiovisuais (vídeos, áudios, músicas etc.);
• Cartolinas, papel sulfite e canetinhas;
• Flip chart.
E
8. Bibliografia básica
BRASIL. Secretaria da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação e a base.
PR
Ensino Médio. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://base-
nacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_e mbai-
xa_site.pdf. Acesso em: 13 ago. 2021.
87
A R
IN
M
LI
EMENTAS DOS
COMPONENTES
E
CURRICULARES
PR
ENSINO MÉDIO
ÃO
RS
VE
A R
Preparar os alunos para o Ensino Superior e/ou para
IN
o Mercado de Trabalho e tornar os componentes
significativos para o estudante são dois dos desafios
que perpassam os componentes no Ensino Médio.
M
recursos para fundamentar qualquer que seja sua
escolha de projeto de vida. Para isso, espera-se
que se solidifiquem aspectos relacionados à sua
socioemocionais. LI
autonomia, responsabilidade e às suas habilidades
Boa leitura!
ÃO
RS
VE
89
EMENTAS DOS COMPONENTES
R
CURRICULARES ENSINO MÉDIO
A
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
IN
LÍNGUA PORTUGUESA
Título do Componente Curricular Língua Portuguesa
M
4 (quatro) aulas semanais (1a série);
3 (três) aulas semanais (2a série);
Carga Horária
3 (três) aulas semanais (3a série) do
Avaliação LI EM Regular.
Nota de 0 a 10
1. Introdução
E
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo Paulista esta-
PR
2. Objetivos
O componente objetiva oferecer aos estudantes ferramentas linguísticas e cognitivas
que lhes permitam atuar de maneira ativa e reflexiva na sociedade, capacitando-os para
a compreensão e a produção de textos, assim como para a interpretação e a análise
VE
90
• Oferecer aos estudantes a possibilidade de trabalhar com textos multimodais,
R
refletindo os avanços da contemporaneidade e a popularização das tecnologias
digitais da informação e comunicação (TDICs), bem como abordar questões de
A
multiculturalismo, fundamentais no cenário atual.
• Refletir e explorar o uso da língua de forma mais consciente e eficaz em diferentes
contextos e gêneros textuais, abrangendo áreas e campos de atuação (como vida
IN
cotidiana, vida pública, estudo e pesquisa, âmbito artístico/literário e jornalístico/
midiático), considerando as práticas de linguagem: leitura, produção de textos,
oralidade e análise linguística/semiótica.
• Estimular a produção de projetos multimodais e de produção colaborativa que
combinem textos, imagens, sons e vídeos, refletindo a natureza diversificada dos
M
novos letramentos e das expressões culturais juvenis.
• Permitir que explorem e debatam temas pertinentes às culturas juvenis e aos novos
letramentos de maneira genuína e atualizada. Incluem-se aqui a reflexão crítica
LI
sobre o consumo e a remixagem de conteúdos on-line, a dinâmica de interações
sociais digitais, como seguir e ser seguido, visando não apenas familiarizar os estu-
dantes com o ambiente digital, mas também desenvolver habilidades críticas e cria-
tivas para navegar e contribuir de forma responsável e informada no espaço digital.
E
• Promover discussões e atividades que abordem a diversidade cultural, a com-
preensão dos deveres e o respeito pelos valores democráticos e pelos direitos
humanos (repudiando discursos de ódio), incluindo a exploração de diferentes
PR
3. Justificativa
Com a intencionalidade de enfrentar as desigualdades de aprendizado historicamente
presentes, especialmente as identificadas nos resultados das aulas de Língua Portu-
guesa, esse componente tem como meta promover a equidade indicada na BNCC e no
VE
91
Isso implica lidar com as desigualdades originadas por diversos elementos, como dife-
R
renças em termos de localização geográfica, condições socioeconômicas, questões ra-
ciais e de gênero, bem como os impactos decorrentes da interrupção da aprendizagem,
A
como a ocorrida durante a pandemia de covid-19, entre outras situações.
4. Conteúdos
IN
LÍNGUA PORTUGUESA
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Intertextualidade.
M
• Paráfrase e paródia.
• Denotação, conotação e efeitos de sentido.
• Estrutura do gênero poema; versificação (estrofe, verso, métrica e rima).
• Poema falado – slam; linguagem informal.
• Produção textual.
• Conceito e discussão temática.
E LI
• Textos publicitários – conceitos e características .
• Produção textual.
• Estrutura das palavras: radical, desinência, vogal temática, tema e afixos.
• Radicais e prefixos gregos e latinos.
PR
• Sufixos.
• Processos de formação de palavras: derivação e composição.
• Conceito de Literatura.
• Contracultura e movimentos literários; conceito de literatura; literatura marginal e
periférica.
• Alienação, trecho da obra O livro dos abraços, de Eduardo Galeano.
ÃO
92
• Produção de textos do campo jornalístico-midiático: processo.
R
• Contexto de produção, circulação e recepção de textos; emprego de recursos lin-
guísticos e multissemióticos e efeitos de sentido.
A
• Práticas de linguagem: contextos de produção, circulação e recepção de textos e
modalização.
• Patrimônio cultural
IN
• Práticas de linguagem.
• Processos de produção.
M
• Gênero resumo; estratégias de elaboração; citação direta e paráfrase.
• O gênero sinopse.
• Sinopse de documentário.
• Como escrever uma sinopse.
• Produção textual. LI
• Gênero charge: características; leitura e interpretação; linguagem verbal; não
verbal e mista.
E
• Gênero literário conto: estrutura; elementos da narrativa; advérbio e locução ad-
verbial e classificações.
PR
93
• Poema e texto em prosa; análise de recursos expressivos em diferentes gêneros
R
textuais; subjetividade vs. objetividade em prosa e verso.
• Leitura de trecho do romance Senhora: análise e interpretação; vocabulário;
A
análise da personagem feminina.
• Análise de trecho literário; a visão da mulher na obra Iracema; figuras de
linguagem.
IN
• Leitura e expressão escrita
• Mediação cultural.
• O texto argumentativo (foco: leitura de artigo de opinião).
• Curadoria da informação.
• O texto narrativo (foco: escrita); romance.
M
• Procedimentos de apoio à compreensão.
• O texto narrativo (romance): o símbolo e a moral.
• Práticas de linguagem e texto lírico – poema: a ruptura e o diálogo com a tradição.
multissemióticos.
• Curadoria de informação.
• Seleção de informação, dados e argumentação em fontes confiáveis impressas e
digitais para produção textual fundamentada para além do senso comum.
• Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produ-
ções artísticas e culturais etc.).
• Réplica (posicionamento responsável em relação a temas, visões de mundo e ide-
ÃO
94
• Morfossintaxe.
R
• Efeitos de sentido.
• Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
A
• Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produ-
ções artísticas e culturais etc.).
• Réplica (posicionamento responsável em relação a temas, visões de mundo e ide-
IN
ologias veiculados por textos e atos de linguagem.
• Planejamento, produção e edição de textos orais, escritos e multissemióticos.
• Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
• Relações entre textos literários, com foco em assimilações e rupturas quanto a
temas e procedimentos estéticos. Compreensão em leitura e análise das obras
M
fundamentais do cânone ocidental.
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção de textos artís-
tico-literários. Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em
LI
textos e produções artísticas e culturais etc.).
• Relações entre textos literários, com foco em assimilações e rupturas quanto a
temas e procedimentos estéticos. Compreensão em leitura e análise das obras
fundamentais do cânone ocidental.
• Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produ-
E
ções artísticas e culturais etc.)
• Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção de textos da
PR
95
multissemióticos. Consideração do contexto de produção, circulação e recepção de
R
textos do campo jornalístico-midiático.
• Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e pro-
A
duções artísticas e culturais etc.). Efeitos de sentido apreendidos em textos
literários.
• Planejamento, produção e edição de textos orais, escritos e multissemióticos.
IN
• Estratégias de leitura.
• Movimentos argumentativos: tese e argumentação; fato e opinião.
• Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
• Emprego de recursos linguísticos e multissemióticos.
• Planejamento e produção de textos argumentativos.
M
• Planejamento, produção e edição de textos orais, escritos e multissemióticos.
• Consideração do contexto de produção, circulação e recepção de textos escritos e
multissemióticos. Uso de recursos linguísticos e multissemióticos com efeitos de
sentido.
• Variação e variedades linguísticas.
LI
• Compreensão geral e específica de textos (orais, escritos, multissemióticos); re-
lação entre textos e contextos de produção.
E
• Apreciação (avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produ-
ções artísticas e culturais etc.).
• Planejamento e produção de textos escritos e multissemióticos.
PR
• Construção de opinião/argumentação.
• Argumentação, expressão de opiniões, mídia impressa e intencionalidade
comunicativa.
• Pré-Modernismo e o Modernismo no Brasil; poesia e prosa modernistas (contos).
• Literatura africana de língua portuguesa.
• Intencionalidade comunicativa, organização da informação e utilização das habili-
RS
96
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
Quando possível, indique recursos alinhados à especificidade de cada unidade escolar,
como as metodologias ativas, promovendo estratégias participativas e dinâmicas que in-
A
centivem a participação ativa dos estudantes nas aulas de Língua Portuguesa, utilizando
estratégias que estimulem a reflexão, debates e a construção coletiva de conhecimento.
IN
• Ferramentas digitais: integre plataformas digitais de redação, correção automá-
tica e recursos interativos que enriqueçam o processo de aprendizagem da língua,
proporcionando aos estudantes experiências práticas e interativas.
• Bibliotecas físicas e digitais: organize um clube do livro na sala de leitura, no
qual os estudantes poderão escolher títulos que lhes interessem e discuti-los em
M
grupo, promovendo a leitura por prazer e criando um ambiente de diversão pela
leitura de livros de papel, ou utilize recursos on-line que disponibilizem acervos
variados e aprimore o acesso dos estudantes a uma variedade de gêneros textuais
LI
de todos os campos de atuação social, incentivando a leitura e expandindo os re-
pertórios linguísticos.
• Plataformas digitais de redação e escrita colaborativa: fomente a produção textual
coletiva por meio de ferramentas on-line, possibilitando a interação entre os estu-
E
dantes, correções colaborativas e a construção conjunta de textos.
• Aulas interativas: adote práticas que envolvam simulações de situações comuni-
PR
6. Avaliação
ÃO
97
Os educadores devem procurar recursos didáticos acessíveis que se conectem com as
R
culturas dos estudantes, podendo adaptar materiais como plataformas, programas e
diversas mídias. Se viável, incorpore recursos que tenham relevância para o conteúdo
A
do estudo e considere as sugestões dos estudantes, baseadas em suas próprias expe-
riências e referências. Algumas indicações são:
IN
• Livros didáticos: com objetos de conhecimentos que reflitam as práticas sociais, o
trabalho com os gêneros discursivos textuais e multimodais;
• Tecnologia educacional: plataformas e recursos digitais, bem como ferramentas de
edição de vídeo, áudio e imagem;
• Salas de leitura e bibliotecas virtuais: acesso a uma ampla variedade de textos,
M
incluindo literatura clássica e não canônica; tanto em locais presenciais (como
salas ou espaços de leitura) quanto em plataformas digitais literárias.
8. Bibliografia básica
LI
BARBOSA, J. P. As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC. Na ponta do lá-
pis, ano XIV, n. 31, p. 12-19, jul. 2018.
E
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime. Disponível em: http://download.basenacio-
nalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 6 nov. 2023.
PR
GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004.
ÃO
KOCH, I.V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
bola, 2013.
98
ROJO, R. Gêneros discursivos do Círculo de Bakhtin e multiletramentos. Revista Estu-
R
dos Linguísticos, v. 43, n. 2, 2014.
A
SANT`ANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar critérios e instrumentos. Petrópolis:
Vozes, 1995.
IN
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo em Ação do Ensino Médio
– Língua Portuguesa. São Paulo: SEDUC, 2022.
M
mental. São Paulo: SEDUC, 2019.
99
LÍNGUA INGLESA
R
Título do Componente Curricular Língua Inglesa
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
rie do EM).
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Na etapa do Ensino Médio, as aprendizagens propostas no componente Língua Inglesa
visam fornecer subsídios aos estudantes para que se envolvam e participem com maior
segurança em um mundo cada vez mais diverso, multicultural e conectado, onde os
LI
limites entre diferentes países e culturas se estreitam por meio das possibilidades de
comunicação proporcionadas, principalmente pelas tecnologias digitais da informação e
comunicação. Nesse sentido, o componente contribui para preparar os estudantes para
o mundo globalizado, no qual a língua inglesa pode proporcionar mais possibilidades de
E
comunicação, produção, interação e aprendizado.
PR
2. Objetivos
• Fazer uso da língua inglesa em diferentes contextos com segurança e autonomia,
levando em consideração a ética, a diversidade e o respeito aos direitos humanos.
VE
100
• Explorar diferentes tipos e gêneros textuais (textos literários e jornalísticos,
R
memes, diálogos, letras de músicas etc.), identificando as informações centrais e
refletindo sobre suas intencionalidades e seus objetivos.
A
• Fruir e apreciar produções multimodais (gráficos, memes, quadrinhos, propa-
gandas, anúncios etc.), de maneira a expandir o repertório social e cultural.
• Refletir criticamente a respeito da língua inglesa, seus usos, seus usuários e suas
IN
funções em diferentes campos de atuação.
• Planejar e desenvolver produções individuais e colaborativas em diferentes lingua-
gens, ampliando as possibilidades de atuação em diferentes contextos.
M
3. Justificativa
O componente Língua Inglesa no Ensino Médio pauta-se no desenvolvimento e no apro-
fundamento das competências e habilidades gerais da Educação Básica, bem como
LI
daquelas específicas da área de Linguagens e suas Tecnologias, de acordo com as orien-
tações e as definições presentes na BNCC para esta etapa de ensino e reiteradas pelo
Currículo Paulista – etapa Ensino Médio, homologado em agosto de 2020.
ender e influenciar contextos variados por meio da língua, seja ela falada, seja escrita.
Esse propósito requer que eles tenham condições para o exercício contínuo de práticas
discursivas utilizando diferentes linguagens. Assim, o componente “contribui para am-
pliar as condições de inclusão social do estudante, favorecendo o acesso à ciência, à
tecnologia, à cultura e ao trabalho” (Parecer CNE/CEB no 5/2011, p. 25), possibilitando
“a ampliação de conhecimentos Linguísticos para promover a interação, a mobilidade,
ÃO
4. Conteúdos
LÍNGUA INGLESA
RS
comemorativas.
• Leitura e análise de textos sobre visões do corpo na sociedade, patrimônio mate-
rial e imaterial, acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiências, Tecnologias
101
Digitais da Informação e Comunicação, manifestações artísticas, memes e lip sync.
R
• Planejamento e produção de pesquisas, roteiros de curtas-metragens, análises tex-
tuais, campanhas sociais e publicitárias, infográficos, panfletos e vídeos informativos.
A
Vocabulário:
• Partes do corpo.
• Características físicas.
IN
• Cidades, países, espaços e estabelecimentos.
• Monumentos históricos e patrimônios artísticos.
• Festas e datas comemorativas.
• Habilidades e deficiências físicas e intelectuais, ações de acessibilidade.
• Gêneros de produções audiovisuais, profissionais e equipamentos do cinema e do
M
audiovisual, tecnologias de comunicação.
• Acrônimos e abreviações.
• Adjetivos usados para descrever diferentes tipos de personalidade.
• Manifestações artísticas e culturais.
• Tipos de propaganda, anúncio e campanha.
• Sentimentos e reações.
LI
• Artes marciais, movimentos e técnicas de combate
E
• Memes, performances de humor e comédia.
Gramática:
PR
• Genitive case.
• Simple present.
• Prepositions in, on, at.
• Simple past, gerund (after prepositions), subject gerunds.
• Adjectives.
• Future (going to).
ÃO
• Indefinite articles
• Conjunctions, coordinating conjunctions, linking words.
• Imperative form.
• Superlative adjectives.
• Question words.
• Modal verbs.
RS
• Present continuous.
102
da história, problemas ambientais, sustentabilidade, multiculturalismo e literatura.
R
• Leitura e análise de textos sobre as mulheres na arte, no cinema e na ciência,
produção e consumo sustentável, representações culturais e gêneros literários.
A
• Planejamento e produção de pesquisas, roteiros, análises, entrevistas e resenhas
de curtas-metragens e obras literárias da língua inglesa.
Vocabulário:
IN
• Profissionais e áreas da ciência.
• Práticas artísticas e culturais.
• Palavras e expressões presentes em discursos sobre diversidade e representativi-
dade de diferentes grupos.
• Problemas ambientais, ações sociais e ambientais.
M
• Alimentos.
• Ações e práticas sustentáveis.
• Instrumentos de coleta de dados.
• Culturas, grupos e sociedades.
• Gêneros literários.
Gramática:
• Simple past.
E LI
• Irregular verbs (past).
• Adverbs and expressions of time.
PR
• Prepositions.
• Future (going to).
• Tag questions.
• Adverbs of frequency.
• Direct and indirect speech.
• Conjunctions.
RS
103
R
3a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
A
Prática de linguagem:
• Produção de textos orais e escritos sobre diversidade no cinema, documentários,
movimentos culturais e sociais, redes sociais, culturas digitais, relacionamentos
IN
pessoais, personalidade e identidade, videogames, perfil profissional, tradução
audiovisual e temas polêmicos.
• Leitura e análise de textos sobre diversidade, ambientes digitais, culturas digitais,
fake news, individualidade e variações linguísticas. Planejamento e produção de
pesquisas, análises, minidocumentários, linhas do tempo, enquetes, relatórios,
legendas e videoclipes.
M
Vocabulário:
• Expressões de frequência.
• Dispositivos eletrônicos e ambientes digitais.
• Tipos de relacionamento.
• Interjeições e expressões idiomáticas.
E LI
• Atividades realizadas em redes sociais.
• Conteúdo digital, meios de comunicação e informação.
• Hobbies e interesses.
• Personalidades e elementos relacionados ao conceito de identidade.
• Informações pessoais.
• Trabalhos e profissões.
• Graus de escolaridade.
• Elementos de currículos e perfis profissionais.
ÃO
Gramática:
• Adverbs and expression of frequency.
• Present continuous.
• Imperative form.
RS
• Simple present.
• Past participle.
• Present perfect.
• Prefixes, suffixes.
• Adjectives.
VE
• Question words.
• Future (will and going to).
• Present perfect continuous.
104
• Reflexive pronouns.
R
• Conjunctions.
A
O percurso proposto aos estudantes deve levar em consideração o desenvolvimento das
competências e habilidades previstas no Currículo Paulista – etapa Ensino Médio, assim
IN
como das quatro habilidades de comunicação (compreensão auditiva, leitura, escrita e
fala) em língua inglesa. Dessa forma, as atividades planejadas precisam garantir que
os estudantes tenham oportunidades de produzir textos orais e escritos, realizar leitu-
ras e análises de textos variados, explorar e apreciar produções multimodais, além de
M
participar de processos individuais e coletivos de práticas de linguagem.
6. Avaliação
LI
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) e o Currículo Paulista – etapa
Ensino Médio, a avaliação precisa ser coerente com as competências e habilidades pro-
postas, deve ser processual e servir de tomada de decisão para o professor e os estu-
dantes, bem como para o ajuste e reajuste no percurso de aprendizagem.
E
Dessa maneira, o professor deve planejar a avaliação levando em consideração a forma-
ção integral dos estudantes e ser coerente com a proposta pedagógica, isto é, desenvol-
PR
8. Bibliografia básica
COUNCIL OF EUROPE. Common European Framework of Reference for Langua-
VE
105
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Currículo Pau-
R
lista – etapa Ensino Médio, 2020.
A
Ação – Linguagens e suas tecnologias – 1a série do Ensino Médio. São Paulo: SEDUC,
2022.
IN
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo em
Ação – Linguagens e suas tecnologias – 3a série do Ensino Médio. São Paulo: SEDUC,
2022.
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
106
ARTE
R
Título do Componente Curricular Arte
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Conforme sugere a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo Paulista prevê,
para o Ensino Médio, a organização dos componentes curriculares por área do conheci-
mento, com o objetivo de garantir as aprendizagens essenciais dessa etapa de ensino.
LI
Para tanto, as aprendizagens estão expressas em competências e habilidades que in-
dicam conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que devem ser mobilizados para
resolver problemas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
2. Objetivos
O componente de Arte tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da autonomia
de criação e expressão do estudante, de maneira que ele potencialize o conhecimento
ÃO
sobre si, sobre o outro e sobre o mundo. O estudo e a pesquisa em arte, que conecta
referências pessoais à ampliação de repertório estético, poético, social, cultural e políti-
co, devem proporcionar ao estudante possibilidades diversas de (re)significação de sua
realidade. Nesse sentido, é possível elencar como objetivos específicos do componente:
107
• Apoiar a participação dos jovens nas diferentes práticas socioculturais que en-
R
volvem o uso das linguagens;
• Contribuir para o desenvolvimento da autonomia criativa e expressiva do
A
estudante;
• Consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes.
IN
3. Justificativa
O percurso em Arte no Ensino Médio justifica-se no compromisso com uma formação
preocupada em viabilizar a participação plena dos estudantes nas diferentes práticas
socioculturais que envolvem o uso das linguagens. O ensino da Arte é essencial para
M
ampliar o conhecimento de si, do outro e do mundo, na medida em que se propõe a
aprimorar a sensibilidade e a crítica sobre a realidade na qual se insere.
LI
pliar suas percepções e compreensões sobre o mundo e interconectá-las, exercitando
a autonomia, o protagonismo e a autoria nas práticas de diferentes linguagens. Dessa
maneira, o estudo da Arte amplia a capacidade de significar e ressignificar aprendiza-
E
gens, vivências e experiências.
4. Conteúdos
PR
ARTE
• Intervenção artística.
• Hibridismo na arte.
• Arte efêmera.
• Arte e identidade cultural.
• Patrimônio cultural.
VE
• Projetos culturais.
• Arte digital.
• Textos teatrais.
• Diferentes estilos de teatro e dança.
108
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
Por seu caráter simbólico, a Arte pressupõe a construção dos conhecimentos com base
em perspectivas, valores e experiências de quem a vivência. Nesse sentido, é primor-
A
dial que o professor considere os saberes dos estudantes, suas escolhas estéticas e de
referências, respeitando potencialidades e dificuldades individuais, as culturas plurais,
IN
as diversidades locais e as particularidades das diversas juventudes que coexistem no
espaço escolar.
M
nomia e a criatividade dos estudantes;
• Valorizar o processo dos estudantes em seus diferentes momentos, preocupan-
do-se com o equilíbrio entre o pensar e o fazer artístico no percurso das ativi-
dades do componente;
LI
• Utilizar metodologias ativas, em especial aquelas que estimulam o trabalho cola-
borativo e a proposição de soluções fundamentadas no conhecimento.
E
6. Avaliação
A avaliação dar-se-á ao longo de todo o processo de aprendizagem, considerando o
PR
volvimento socioemocional.
formações e ter plena consciência de que a aprendizagem é demanda para a vida toda.
sua comunidade escolar, podendo fazer uso e adaptações dos recursos propostos neste
material, como plataformas, programas e diferentes mídias que dialoguem com as cul-
turas juvenis.
109
Podem-se, ainda, utilizar recursos de acervo pessoal que tenham significado diante do
R
que está sendo estudado, bem como observar recursos adicionais propostos pelos pró-
prios estudantes, segundo seus acervos e referências pessoais.
A
8. Bibliografia básica
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - Educação é a Base. Brasília, MEC/CON-
IN
SED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/
(organizador). São Paulo. Instituto Ayrton Senna, 2002.
HOFMANN, Jussara: Avaliação: mito & desafio – uma perspectiva construtivista. Porto
Alegre: Editora da UFRS, 1991.
M
MARTINS, Miriam Celeste. Teoria e prática de ensino de arte: a língua do mundo.
Miriam Celeste Martins, Gisa Picosque, M. Terezinha Telles Guerra. São Paulo. FTD, 2010.
LI
MEDEIROS, M. B. Arte e Tecnologia na Cultura Contemporânea. Universidade de
Brasília: Brasília, 2002.
NEWBERY, Elizabeth. Como e por que se faz arte. Editora Ática, 2003.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo Pau-
lista, SEDUC/Undime SP. São Paulo: SEDUC/SP, 2019. Disponível em: https://efape.
educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCU-
LO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo Pau-
lista, SEDUC/Undime SP. São Paulo: SEDUC/SP, 2019. Disponível em: https://efape.
educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCU-
LO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
RS
C3%A9dio_ISBN.pdf
110
EDUCAÇÃO FÍSICA
R
Título do Componente Curricular Educação Física
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária do EM) e 1 (uma) aula semanal (2a série
do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
O componente curricular Educação Física está inserido na área de Linguagens e suas Tec-
nologias, objetivando uma mudança de intencionalidade nas práticas corporais com o foco
LI
na apropriação crítica do movimento humano em seus sentidos, significados, símbolos e
códigos. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Física é o compo-
nente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação
e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos
E
sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção,
o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um des-
PR
A Educação Física dialoga com os fundamentos pedagógicos definidos pelo Currículo Pau-
lista e pela BNCC enfocando as competências e habilidades que garantem o desenvolvi-
mento dos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais dos estudantes, cumprindo, as-
sim, o compromisso com a educação integral. As diversas linguagens no Ensino Médio se
ÃO
2. Objetivos
Fundamental e do Ensino Médio tem como objetivo garantir ao estudante oportunidades
RS
a refletir sobre tais práticas, ampliando seus conhecimentos sobre elementos como por
exemplo: As potencialidades e os limites do corpo; a importância de assumir um estilo
de vida ativo; as possibilidades do movimento corporal para a manutenção da saúde.
111
Desta forma, as aulas, nesse contexto, aprofundam os conceitos e as inter-relações
R
entre as representações e os saberes vinculados às práticas corporais
A
3. Justificativa
É imprescindível considerar que os jovens dispõem de capacidades ampliadas de ler o
IN
mundo, de possibilidades de dimensionar os problemas que afetam os grupos mais pró-
ximos e mais distantes e de habilidade para ajudar a vislumbrar alternativas à solução
de problemas de diferentes naturezas.
M
cos e privados, além de intervenções na comunidade para que as práticas corporais se
tornem frequentes. Do ponto de vista da organização das aprendizagens no componen-
te, optou-se também, para a etapa Ensino Médio, por estabelecer a relação entre as
LI
habilidades e os objetos de conhecimento com as dimensões do conhecimento. Essas
dimensões não devem ser tomadas como eixos temáticos ou categorias, mas como li-
nhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a especificidade da construção do
conhecimento em Educação Física escolar.
E
4. Conteúdos
PR
LÍNGUA INGLESA
112
transmissíveis.
R
• Dança: dança circular, dança indígena.
• Esporte de marca: atletismo.
A
• Esportes de rede e quadra dividida: voleibol, tênis de mesa.
• Esporte de parede de rebote: squash.
• Ginástica: ginástica para todos (GPT), práticas circenses, ginástica de condiciona-
IN
mento físico, capacidades físicas, princípios do treinamento desportivo.
M
• Corpo movimento e saúde: padrões de beleza, sedentarismo e doenças hipocinéticas.
• Esporte de invasão e territorial: futsal, futebol de campo, basquetebol, handebol,
frisbee, showbol.
• Esporte: tchoukball, kin-ball.
• Esporte: esporte paraolímpico. LI
• Esporte de rede e quadra dividida: voleibol, punhobol, beach tennis.
• Esporte de combate: luta de braço, kung fu (Wushu).
E
• Ginástica: ginástica acrobática, ginástica para todos (GPT) .
• Prática corporal de aventura: corrida de orientação.
PR
6. Avaliação
A avaliação deve ir além dos aspectos biofisiológicos, portanto tem de ser coerente com
VE
113
no percurso de aprendizagem proposto para a autoavaliação, como consta no Currículo
R
Paulista – etapa Ensino Fundamental.
A
volvimento dos estudantes e ser coerente com a proposta pedagógica. As práticas pe-
dagógicas desenvolvidas, no que se referem ao impacto sobre os estudantes, poderão
IN
consolidar não somente a autonomia para a prática, mas também a tomada de posicio-
namentos críticos diante dos discursos sobre o corpo e a cultura corporal que circulam
em diferentes campos da atividade humana.
M
A Educação Física utiliza-se das vivências práticas para que os estudantes adquiram co-
nhecimento das competências e habilidades por meio das unidades temáticas e dos ob-
jetos de conhecimento próprios do componente. Seguem alguns recursos necessários:
8. Referências básicas
RS
114
Matemática e suas Tecnologias
R
MATEMÁTICA
A
Título do Componente Curricular Matemática
IN
5 (cinco) aulas semanais (1a série do
Carga Horária EM) e 3 (três) aulas semanais (2a e 3a
séries do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
LI
Entende-se que o desenvolvimento do conhecimento matemático esperado para os es-
tudantes do Ensino Médio não deve se limitar ao domínio e à repetição dos procedimen-
tos previstos no currículo. Nesse sentido, o aprendizado nesse componente curricular
espera dotá-los de um conjunto de competências e habilidades essenciais para racio-
E
cinar, justificar conclusões e expressar de maneira clara o que se alcança por meio de
atividades matemáticas.
PR
2. Objetivos
O processo de construção e apropriação das ideias fundamentais da Matemática e o de-
senvolvimento de habilidades e competências pelos estudantes do Ensino Médio podem
ser observados por meio das seguintes ações dos estudantes:
RS
115
3. Justificativa
R
Na área Matemática e suas Tecnologias, o desenvolvimento das habilidades e competên-
cias promovem a construção de raciocínios lógico-matemáticos, por meio da compreen-
A
são de questões problematizadoras e de situações da sociedade em que estão inseridos.
Para isso, em acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Pau-
IN
lista, são relevantes as capacidades de enfrentar e resolver problemas, de desenvolver
raciocínios característicos do pensar matemático e de saber comunicar-se a partir de
competências matemáticas. Tais capacidades estão interligadas e têm focos no desen-
volvimento integral dos estudantes.
M
Dessa forma, propõe-se a criação de condições para uma exploração adequada das manei-
ras com as quais ela pode se integrar às outras áreas, na grande tarefa de transformar in-
formação em conhecimento. Importa destacar que é necessário ter sempre em mente que
LI
a Matemática forma com a área de Linguagens e suas Tecnologias um conjunto importante
para a compreensão e expressão científica de fenômenos relativos às Ciências da Natureza
e suas Tecnologias, bem como para a construção de representações significativas e argu-
mentações consistentes nos diversos contextos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
E
4. Conteúdos
PR
MATEMÁTICA
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta.
• Números irracionais: reconhecimento e localização na reta numérica.
• Números reais: notação científica e problemas.
ÃO
116
• Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de percentuais sucessivos.
R
• Relações métricas no triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras: verificações ex-
perimentais e demonstração.
A
• Sistemas de equações de 1o grau: resolução algébrica e representação no plano
cartesiano.
IN
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices,
faces e arestas).
• Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e
M
características.
• Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis; resolução de equações poli-
nomiais do 2o grau por meio de fatorações.
• Lei dos senos e lei dos cossenos; congruência de triângulos (por transformações
LI
geométricas – isometrias); semelhança entre triângulos (por transformações geo-
métricas – homotéticas).
• Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e
associação com pontos da reta numérica e operações.
E
• Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta.
• Números irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica.
• Relações métricas no triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras: verificações ex-
PR
perimentais e demonstração.
• Progressões geométricas.
• Área de figuras planas; áreas do círculo e comprimento de sua circunferência.
• Princípio multiplicativo da contagem.
• Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral.
• Polígonos regulares e suas características: ângulos internos, ângulos externos
ÃO
• Comprimento da circunferência.
• Relações entre arcos e ângulos na circunferência de um círculo.
• Distância entre pontos no plano cartesiano.
• Perímetro de figuras planas.
117
• Área de figuras planas.
R
• Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em
malhas quadriculadas.
A
• Relações métricas no triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras: verificações ex-
perimentais e demonstração
• Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em
IN
malhas quadriculadas
• Relações métricas no triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras: verificações ex-
perimentais e demonstração.
• Pirâmide e cone.
• Equações algébricas.
M
• Princípio multiplicativo da contagem.
• Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral.
• Progressões geométricas.
• Crescimento exponencial.
• Funções de 1o e 2o graus.
• Funções trigonométricas.
E LI
• Função exponencial: equações e inequações.
6. Avaliação
RS
Os resultados dos processos avaliativos devem concorrer para que todos os estudan-
tes fixem e consolidem suas aprendizagens e para que os professores façam eventuais
ajustes em suas práticas para garantir a qualidade dessas aprendizagens.
Sob essa perspectiva, a avaliação produz informações valiosas no que diz respeito à
aprendizagem dos estudantes, às necessidades de recuperação e reforço das aprendi-
VE
118
petências gerais ao final da Educação Básica. A avaliação integra e constitui um espaço
R
crítico-reflexivo da prática docente. Deve garantir coerência com os princípios pedagó-
gicos que orientam o desenvolvimento pleno dos estudantes.
A
A avaliação deve, de fato, acompanhar, de forma processual, a aprendizagem dos estu-
dantes e possibilitar que eles reflitam sobre as práticas planejadas pelos professores. A
IN
multiplicidade de estratégias e instrumentos de avaliação pode oferecer indicadores im-
portantes tanto para a gestão pedagógica em sala de aula como para a gestão escolar e
a elaboração de políticas públicas, permitindo o monitoramento e o acompanhamento das
aprendizagens essenciais que estão sendo asseguradas a todos os estudantes paulistas.
M
7. Sugestões de recursos didáticos
O uso de objetos e recursos didáticos de qualidade desempenha papel fundamental no
processo educacional, proporcionando uma base sólida para o aprendizado. Uma boa
LI
escolha e utilização não apenas facilitam a compreensão dos conceitos, mas também
estimulam o engajamento dos estudantes, tornando as aulas mais envolventes. Obser-
ve algumas sugestões a seguir.
8. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é
a base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2017.
RS
LEMOV, Doug. Aula Nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula.
Porto Alegre: Penso, 2023.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Aprender sempre. 2ª série. São Pau-
lo: Governo do Estado de São Paulo, 2024.
119
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
R
BIOLOGIA
A
Título do Componente Curricular Biologia
IN
2 (duas) aulas semanais (1a e 2a séries
Carga Horária
do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
A Biologia é um ramo do conhecimento científico que se dedica ao estudo da vida em
LI
suas diversas formas e manifestações. Ela busca compreender a estrutura, o funciona-
mento e a evolução dos seres vivos, bem como as interações entre eles e com o ambien-
te. Como ciência, a Biologia é baseada em observações, experimentos, levantamento
de dados, teste de hipóteses e construção de teorias. Ela é parte da área de Ciências
E
da Natureza e suas Tecnologias, juntamente à Física e à Química, e tem como objetivo
desenvolver competências e habilidades que permitam a ampliação e a sistematização
de conhecimentos conceituais, em um contexto social, cultural, ambiental e histórico.
PR
2. Objetivos
Pautado no Currículo Paulista, espera-se que os estudantes, ao finalizar os estudos de
Biologia no Ensino Médio, consigam essencialmente:
Para isso, os estudantes devem passar por um percurso de aprendizagem que envolve
o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes.
3. Justificativa
120
Os estudos sobre Biologia, ao oferecerem questionamentos e construção de conheci-
R
mentos com base científica, podem contribuir para que os estudantes revejam ideias
com relação à vida, ao ambiente e, consequentemente, à adoção de uma relação har-
A
mônica com todas as formas de vida com as quais compartilhamos o planeta.
IN
ambiente e a desenvolver uma relação mais harmoniosa com todas as formas de vida
presentes no planeta. Além disso, trata-se de uma ciência fundamental para a compre-
ensão de diversos fenômenos naturais e o desenvolvimento de soluções para problemas
ambientais e de saúde.
M
4. Conteúdos
BIOLOGIA
LI
1a E 2a SÉRIES DO ENSINO MÉDIO
• Conceitos de citologia.
• Evolução da vida e dos mecanismos de hereditariedade.
• Biotecnologia.
E
• Funcionamento do corpo humano.
• Tópicos relacionados à saúde individual e coletiva.
PR
• Biodiversidade.
• Características dos diferentes grupos de seres vivos.
• Características dos seres vivos.
• Preservação da vida e soluções possíveis e necessárias para a manutenção da
vida, sustentabilidade.
ÃO
121
6. Avaliação
R
Os instrumentos e as estratégias de avaliação devem estar alinhados com os objetivos
previstos e utilizados de forma processual, permitindo que os estudantes acompanhem
A
constantemente sua aprendizagem e possam ajustar seu percurso.
IN
O material digital, disponibilizado pela SEDUC, apresenta sugestões de recursos didáti-
cos como vídeos, links para materiais de apoio (sites, artigos, entre outros), propostas
de experimentos e simulações interativas. Além disso, a Secretaria disponibiliza acesso
a plataformas digitais, como o Prepara SP.
M
• Material digital;
• Livros didáticos;
• Experimentação;
• Demonstração;
• Textos de divulgação científica;
E LI
• Recursos audiovisuais.
8. Bibliografia básica
PR
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SE-
DUC-SP, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
RS
-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A-
9dio_ISBN.pdf. Acesso em: 7 nov.2023.
MARTINS, M. H. B.; SANO, P. T. Biodiversidade tropical. São Paulo: Editora Unesp, 2004.
MAYR, E. Isto é biologia: a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia das Letras, 200.
VE
MEYER, D.; EL-HANI, C. Evolução: o sentido da Biologia. São Paulo: Editora Unesp, 2005
122
FÍSICA
R
Título do Componente Curricular Física
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
(1a, 2a e 3a séries do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Em um mundo em constante evolução, a educação desempenha um papel fundamental
na formação de indivíduos preparados para os desafios da atualidade. O curso de Físi-
ca se destaca como um componente que visa aprofundar a compreensão dos conceitos
LI
físicos, leis e princípios, buscando conectar esses conhecimentos com as situações do
cotidiano e incentivando a pesquisa científica. A importância desse enfoque se reflete na
necessidade de formar estudantes não apenas com entendimento teórico, mas com a
capacidade de aplicar esses conceitos no mundo contemporâneo.
E
2. Objetivos
PR
socioambientais.
3. Justificativa
A justificativa para a abordagem no curso de Física visa preparar os estudantes para os
desafios contemporâneos, promovendo a compreensão de conceitos físicos e seu uso em
RS
123
4. Conteúdos
R
FÍSICA
A
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Leis do movimento e suas aplicações.
IN
• Noções gerais sobre os movimentos dos corpos celestes.
• Relações entre matéria e energia, abordando características naturais e processos
tecnológicos.
• Teorias e leis acerca da origem da vida, do planeta, do Universo e das interações
gravitacionais.
M
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
LI
• Estática dos sólidos e fluídos; hidrodinâmica.
• Circuitos elétricos de corrente contínua; leis do eletromagnetismo.
• Óptica física.
6. Avaliação
O processo avaliativo ocorre ao longo de todo o percurso, não se limitando a momen-
RS
124
Quando possíveis, indica-se que os recursos utilizados de acordo com a especificidade
R
de cada unidade escolar sejam:
A
realistas de fenômenos físicos para promover o aprendizado prático;
• Vídeos educacionais: recursos audiovisuais auxiliam na compreensão de con-
IN
ceitos complexos e facilitam a visualização de experimentos;
• Experimentos práticos: incentive a realização de experimentos simples em sala de
aula para promover a aprendizagem ativa;
• Textos e artigos científicos: leituras complementares ajudam os estudantes a
aprofundar o entendimento sobre tópicos específicos;
M
• Laboratórios virtuais: plataformas on-line oferecem experiências de laboratório
virtuais, permitindo que os estudantes realizem experimentos de maneira segura
e prática.
8. Bibliografia básica LI
BARRETO FILHO, B.; SILVA, C. X. Física 1: Mecânica. 2. ed. São Paulo: FTD, 2016.
(Coleção Física aula por aula).
E
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
PR
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
VILLAS BÔAS, N. et al. Tópicos de Física 1. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. (Conecte Live).
RS
VE
125
QUÍMICA
R
Título do Componente Curricular Química
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
(1a e 2a séries do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O componente curricular Química da etapa do Ensino Médio passou por modificações
até chegar às propostas adotadas no atual Currículo Paulista. Historicamente, de um
ensino essencialmente teórico, a Química tornou-se tecnicista, enfatizando a necessida-
LI
de de uso de laboratório e da compreensão do processo de produção do conhecimento
científico e cotidiano. Nos tempos atuais, a Química vem ao encontro das necessidades
humanas, econômicas, sociais e ambientais, que requerem uma amplitude de conhe-
cimentos que potencialize a reflexão, o protagonismo, a investigação e a aplicação do
E
conhecimento científico-tecnológico, garantindo o bem da coletividade, com sustenta-
bilidade e sem agressão ao meio ambiente. Partindo dessas premissas, construiu-se a
PR
2. Objetivos
Como objetivos gerais, o componente curricular Química visa ampliar conhecimentos da
RS
126
• Explicar e ampliar a visão dos estudantes sobre a vida e os fenômenos ocorridos
R
no planeta.
• Abordar na Química os desafios que os estudantes vivem no cotidiano, de forma
A
significativa e contextualizada.
• Ampliar a consciência socioambiental de sua localidade e do mundo.
IN
• Discernir criticamente as diversas fontes científicas de informação.
• Promover condições para a produção de conhecimento e de autoria.
• Considerar os aspectos regionais e identificar o repertório cultural incrementando
o tema abordado e os fenômenos observados.
M
• Solucionar de forma mais eficaz e significativa as situações-problema
contemporâneas.
• Desenvolver o protagonismo científico, contribuindo com vivências e formas dife-
renciadas de explicar o mundo natural e físico-químico.
3. Justificativa
Diante dos desafios enfrentados hoje, a Química torna-se um instrumento fundamental
na consolidação da formação integral humana. O estudo da Química qualifica os estu-
dantes para as mais variadas circunstâncias da vida, pois agrega valores humanos e
ÃO
127
4. Conteúdos
R
QUÍMICA
A
1a E 2a SÉRIES DO ENSINO MÉDIO
• Transformações químicas: fenômenos naturais e processos produtivos.
IN
• Conservação de massa: quantidade de matéria – relações entre massas, mol e
número de partículas, equações químicas, proporções entre reagentes e produtos.
• Constituição da matéria: modelo atômico de Dalton, elementos, símbolos, massa
atômica, número atômico.
• Conservação de energia: poder calorífico, reações de combustão.
M
• Métodos sustentáveis de extração, processos produtivos, uso e consumo de com-
bustíveis alternativos e recursos minerais, fósseis, vegetais e animais.
• Termoquímica: entalpia das reações químicas, composição, variáveis que influen-
ciam, cálculo e balanço energético, variação de energia. Efeito estufa e aqueci-
mento global.
LI
• Termoquímica: eficiência energética de diferentes combustíveis. Fontes alterna-
tivas para obtenção de energia elétrica. Impactos ambientais causados pela im-
plementação de usinas hidrelétricas, térmicas e termonucleares.
E
• Equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC).
• Ações de segurança e descarte adequado de materiais, resíduos, substâncias no-
civas e tóxicas produzidas em ambientes de trabalho e/ou laboratórios químicos.
PR
128
• Química ambiental: políticas ambientais, parâmetros qualitativos e quantitativos
R
dos gases poluentes na atmosfera, dos resíduos e substâncias encontrados nas
águas, dos contaminantes do solo e dos aterros sanitários.
A
• Entalpia de combustão: eficiência energética. Recursos não renováveis (gasolina,
diesel) e renováveis (biodiesel, biogás, etanol): impactos ambientais e sustentabi-
lidade. Materiais, combustíveis e energias alternativas: novas tecnologias.
IN
• Tabela periódica: reatividade dos elementos químicos. Transformações quí-
micas que envolvem corrente elétrica: pilhas, baterias e o processo da eletrólise.
Impactos ambientais e descarte adequado.
• Ética científica: utilização indevida de reações químicas e nucleares que provo-
caram impacto na história da humanidade e do planeta.
M
• Transformações químicas que envolvem corrente elétrica: processos da eletrólise
(galvanoplastia), pilhas e baterias (formação de resíduos, utilização, descarte).
Lixo eletrônico: descarte consciente.
• Compostos orgânicos: funções orgânicas: estrutura, propriedades e características
LI
para a saúde humana. Agrotóxicos e alimentos. Plásticos (polímeros).
• Tratamento de água e esgoto. Alimentos: estrutura e propriedades dos compostos
orgânicos: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas. Alimentação saudável e
nutritiva.
E
• Investigação científica: definição da situação-problema, objeto de pesquisa, jus-
tificativa, elaboração da hipótese, revisão da literatura, experimentação e simu-
lação, coleta e análise de dados, precisão das medidas, elaboração de gráficos e
PR
• Aulas expositivo-dialogadas;
• Atividades experimentais;
VE
• Estudos de casos;
• Discussões;
• Atividades de intervenção.
129
6. Avaliação
R
A avaliação inclui portfólios, projetos práticos e discussões em grupo, refletindo as
complexidades do mundo real. Os estudantes são capacitados a refletir sobre seu pró-
A
prio progresso, identificar áreas de aprimoramento e estabelecer metas pessoais. Os
professores desempenham o papel de facilitadores e orientadores, fornecendo suporte
IN
personalizado. Essa abordagem transforma os estudantes em protagonistas de seu pró-
prio desenvolvimento, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo real como
solucionadores de problemas, pensadores críticos e aprendizes ao longo da vida. A
avaliação pode ser por meio de produções orais, práticas, questionários, exercícios, si-
tuações problemas, rubricas, seminários e autoavaliação.
M
7. Sugestões de recursos didáticos
Os recursos didáticos desempenham papel crucial no processo educacional, propor-
LI
cionando múltiplas abordagens para a aprendizagem. Os recursos audiovisuais, como
vídeos e apresentações, cativam os estudantes, tornando os conceitos mais acessíveis
e envolventes. Simuladores e animações oferecem a oportunidade de experimentação
virtual, facilitando a compreensão de fenômenos complexos. Práticas de laboratório,
E
sala de aula e atividades externas enriquecem a experiência prática deles. Plataformas
de aprendizado baseadas em jogos incentivam o engajamento e a resolução de proble-
PR
mas. Os livros didáticos continuam sendo uma fonte valiosa de informação consolidada
e estruturada. O uso combinado desses recursos amplia as possibilidades de ensino e
enriquece a experiência de aprendizado.
8. Referências básicas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
ÃO
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2017. Disponível em: http://basenacionalco-
mum.mec.gov.br/abase. Acesso em: 7 nov.2023.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SE-
DUC-SP/Undime, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopau-
lista/wp- content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%-
RS
130
Ciências Humanas e suas Tecnologias.
R
GEOGRAFIA
A
Título do Componente Curricular Geografia
IN
2 (duas) aulas semanais
Carga Horária
(1a, 2a e 3a séries do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
O ensino de Geografia tem o propósito de preparar os estudantes para perceber as
LI
transformações que ocorrem no espaço geográfico, reconhecendo sua capacidade de
influência nas esferas geopolíticas, econômicas e socioambientais nas sociedades con-
temporâneas. No Ensino Médio, o estudo da Geografia busca aprimorar as competên-
cias que asseguram os direitos de aprendizagem fundamentais da Educação Básica, ou
E
seja, aprofundar os conhecimentos científicos e os processos e conceitos que moldam
as comunidades humanas e a dinâmica da natureza. Nesse sentido, adota-se a leitura
do espaço e do território como ponto de partida, compreendendo o espaço geográfico
PR
como uma expressão territorial da atividade humana, abrangendo todas as suas facetas
e contradições nas esferas econômica, política, cultural e ambiental. Além disso, desta-
ca-se a relevância do aprofundamento na educação cartográfica, vista como ferramenta
essencial para a compreensão das interações, das relações e dos fenômenos geográfi-
cos. A educação para a redução de riscos e desastres também deve ser trabalhada com
o objetivo de compreender as consequências da relação sociedade-natureza.
ÃO
2. Objetivos
A principal característica da etapa final da Educação Básica é a flexibilização curricular,
tendo como objetivo consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudan-
tes. Com isso, o componente Geografia tem como principais objetivos:
RS
131
• Compreender o espaço geográfico como uma manifestação territorial da atividade
R
social em todas as suas dimensões e contradições (econômicas, políticas, culturais
e ambientais).
A
• Aprofundar a educação cartográfica como instrumento indispensável para compre-
ender as interações, as relações e os fenômenos geográficos.
IN
3. Justificativa
Na Educação Básica, a Geografia proporciona aos estudantes a habilidade de compre-
ender o espaço geográfico, abrangendo suas formas, seus processos, suas dinâmicas
e seus fenômenos, além da compreensão das interações entre as diversas sociedades,
M
incluindo povos originários e comunidades tradicionais, em um mundo dinâmico e em
constante evolução.
LI
cimentos adquiridos nas etapas anteriores do Ensino Fundamental, elevando o nível de
complexidade conceitual. Isso implica a consolidação das aprendizagens anteriores e a
expansão dos conhecimentos geográficos para uma leitura mais abrangente do mundo.
E
A progressão do aprendizado também se dá em diferentes escalas dos fenômenos estu-
dados: começa-se com o que é mais próximo da experiência cotidiana dos estudantes,
PR
expandindo-se para a escala urbana, rural, até abranger escalas mais amplas e com-
plexas. Isso é feito sem perder de vista a relação fundamental entre espaço, tempo e
singularidade de cada lugar.
4. Conteúdos
GEOGRAFIA
ÃO
132
• As desigualdades regionais e sociais expressas pelo acesso à internet e às redes
R
sociais.
• Mapas temáticos e a análise de territórios.
A
• A problemática socioambiental e a relação com as classes sociais e a estratificação
social.
• A dinâmica da natureza e os impactos causados pela ação antrópica.
IN
• Patrimônio natural, a conservação e o papel do turismo sustentável.
• Fronteira, território e territorialidade: conceito político e jurídico e a noção social
de ocupação do espaço.
• Segregação espacial e cultural.
• O pensamento geográfico e as diferentes concepções da geopolítica.
M
• Potências mundiais: fronteiras, territórios e territorialidades.
• Organismos internacionais e políticas de administração nacionais.
• Desigualdade no território: diferentes formas de ocupação em diferentes espaços.
LI
• Transição demográfica, população economicamente ativa e ocupação das áreas
urbanas.
• Produção e ocupação do espaço por meio da análise e elaboração de mapas
temáticos.
E
• Abrangência escalar do fenômeno espacial: local, regional e global e as relações
entre os princípios do raciocínio geográfico.
• Produção e ocupação do espaço por meio da análise e da elaboração de mapas
PR
133
Algumas possibilidades de encaminhamento metodológico para Geografia abrangem:
R
• Observação, simulações e debates;
A
• Compartilhamentos de conhecimentos geográficos;
• Raciocínio lógico;
IN
• Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas;
• Saída a campo.
M
6. Avaliação
A avaliação deve ser entendida como uma ação contínua e considerada em todo o desen-
LI
volvimento das atividades, seja por meio da dimensão conceitual, para identificar o ritmo
de aprendizagem de cada estudante e se os objetivos de aprendizagens estão sendo
alcançados, seja pela dimensão atitudinal da participação dos estudantes no desenvol-
vimento das atividades, na socialização das pesquisas aos demais grupos, bem como no
relacionamento e contribuição com as atividades desenvolvidas. No decorrer das aulas, o
E
professor também pode avaliar a capacidade de verbalização e argumentação.
PR
7. Recuperação
A recuperação da aprendizagem deve ser contínua, com atendimentos individualiza-
dos, e, se necessário, atividades adaptadas para estudantes com maior dificuldade de
aprendizagem. Para atividades em grupo, os estudantes com dificuldade podem receber
ÃO
Orienta-se atenção especial àqueles que ainda tiverem dificuldade, retomando o desen-
volvimento das habilidades com estratégias diversificadas. Para apoiá-lo, sugere-se a
utilização de livros didáticos que trazem atividades que poderão contribuir para maior
compreensão dos conceitos trabalhados.
RS
134
9. Bibliografia básica
R
AB’ SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.
7. ed. São Paulo: Ateliê, 2012.
A
ALMEIDA, R. D. Cartografia escolar. São Paulo: Oficina de textos, 2012.
IN
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.
Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 14 jan. 2023.
M
nhecimento geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13,
p. 207-232, 2017. Disponível em: https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/
view/494. Acesso em: 14 jan. 2023.
LI
CASTILLO, R.; FREDERICO, S. Espaço geográfico, produção e movimento: uma reflexão
sobre o conceito de circuito espacial produtivo. Revista Sociedade e Natureza, Uber-
lândia, v. 22, n. 3, p. 461-447, dez. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sn/a/
fG9sSJcJXRMygQBpFjCTzTH/. Acesso em: 14 jan. 2023.
E
CAVALCANTI, L. S. O ensino de geografia na escola. Campinas: Papirus, 2014.
PR
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
135
Paulo: Da Prosa: Fundação Lemann, 2011.
R
LENCIONI, S. Região e geografia. São Paulo: Edusp, 2014.
A
MARTINELLI, M. Mapas da geografia e da cartografia temática. São Paulo: Contex-
to, 2003.
IN
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1985.
M
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2023.
LI
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SPOSITO, E. S. O novo mapa da indústria no século XXI. São Paulo: Editora Unesp
Digital, 2015.
ÃO
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 2a edição. 624
RS
VE
136
HISTÓRIA
R
Título do Componente Curricular História
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
(1a, 2a e 3a séries do EM)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
São inúmeras as indagações e as reflexões sobre o objetivo de estudar História como
componente curricular. Diversas linhas de pesquisa e aspectos teóricos já se debruça-
ram sobre o debate, além da perspectiva dos currículos e de suas transformações ao
longo da trajetória desse componente.
LI
O Currículo Paulista – etapa Ensino Médio, para o ensino de História, objetiva a forma-
ção intelectual dos estudantes como cidadãos críticos e pertencentes à determinada
E
localidade, com características e identidades próprias, processo que deve exigir a ca-
pacidade cognitiva da observação, da descrição, do estabelecimento de relações entre
PR
2. Objetivos
O Currículo Paulista – etapa Ensino Médio tem como proposição a ampliação dos conhe-
cimentos adquiridos no Ensino Fundamental, de maneira a propiciar o aprofundamento
do repertório conceitual e procedimental, além de atitudes e valores que mobilizam
RS
137
social e à reflexão sobre questões sociais, éticas e políticas, bases para uma atuação
R
crítica e orientada por valores democráticos.
A
suas relações com o presente, valoriza a reflexão sobre os sujeitos históricos (compreendi-
dos como agentes da ação social – indivíduos, grupos, faixas etárias e classes sociais), os
IN
fatos e os eventos históricos (ações realizadas por seres humanos que envolvem dimen-
sões da vida social) e as fontes históricas de diferentes tipologias (materiais e imateriais).
3. Justificativa
A ideia é que o ensino de História não seja apenas um meio de transmitir informações,
M
mas um processo vivo e dinâmico, no qual os estudantes são instigados a problematizar
informações articuladas, desenvolvendo capacidades complexas e produzindo respostas
diante dos desafios do mundo contemporâneo. Assim, a História se apresenta como um
LI
instrumento fundamental para a formação integral dos estudantes, capacitando-os a
refletir sobre os processos históricos a partir de diversas perspectivas. Essa abordagem
não apenas transcende as fronteiras do passado, mas também dialoga de maneira re-
levante e crítica com as complexidades da sociedade atual.
E
4. Conteúdos
PR
HISTÓRIA
138
• Utopia e distopia (processos civilizatórios); a configuração espacial; desenvolvi-
R
mento das sociedades; transformações urbanas: São Paulo, Rio de Janeiro e as
cidades históricas de Minas Gerais.
A
• Imigração; políticas migratórias (questões étnicas, xenofobia e conflitos territoriais).
• Globalização e tecnologia; neoliberalismo; crise econômica (história recente).
• O silenciamento dos saberes dos povos africanos; movimentos de resistência dos
IN
afrodescendentes; diferentes povos indígenas e seus movimentos de resistência
contra a ofensiva civilizatória.
• O Estado e o meio ambiente; Desenvolvimento econômico e a consciência ética e
socioambiental; políticas públicas e consciência ambiental.
• Os direitos são históricos; a história da cidadania.
M
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
e racismo estrutural). LI
• Patriarcalismo e escravidão: as relações de poder e constituição de desigualdades
(mito da democracia racial e tipos de racismo: injúria racial, racismo institucional
quismo, social-democracia).
• A desigualdade dos grupos sociais no Brasil: indígenas, mulheres, quilombolas,
camponeses, populações ribeirinhas, população rural e urbana, em diferentes
tempos e espaços; as conexões históricas do trabalho e o uso dos recursos na-
turais em diferentes modos de vida e hábitos culturais (indígenas, quilombolas e
demais comunidades tradicionais).
RS
partir das ações de organismos internacionais como FMI, OMC e Banco Mundial.
• A produção técnica e impactos socioeconômicos em diferentes tempos e lugares:
a trajetória histórica de diferentes sociedades e seus impactos ambientais em âm-
bito local, regional e global.
139
• Os direitos trabalhistas ao longo da história e suas perspectivas para a sociedade
R
contemporânea.
• A relação entre o uso de recursos naturais e modelos socioeconômicos em dife-
A
rentes sociedades para o bem-estar humano e equidade social.
IN
3a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Imperialismo afro-asiático: etnocentrismo, racismo e darwinismo social; imperia-
lismo afro-asiático: século XIX e XX: novos domínios coloniais.
• As rivalidades imperialistas: O nacionalismo (germânico e eslavo); Primeira Guerra
Mundial; o fim da guerra e os acordos de paz.
M
• Sociedade em transformação: a Revolução Russa.
• Os Estados Nacionais no século XX: guerras e a crise da democracia.
• Totalitarismo: fascismo e nazismo; a Segunda Guerra Mundial; o Holocausto.
• A questão judaico-palestina.
zação e independências.
LI
• Pan-africanismo; apartheid na África do Sul; nacionalismo afro-asiático: descoloni-
Fria; queda do Muro de Berlim e tensões no Leste Europeu; o fim da URSS; o fim da
Guerra Fria nos países da Cortina de Ferro.
• Nova ordem mundial: um cenário de incertezas; política externa estadunidense na
nova ordem mundial; os Estados Nacionais contemporâneos e seus desafios.
• O autoritarismo no Brasil: a crise das oligarquias e “Revolução” de 1930; populismo
e ditadura; Getúlio Vargas: do governo Constitucional ao Estado Novo; Estado Novo
(1937-1945).
ÃO
140
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
O ensino de História na contemporaneidade prevê a adoção de procedimentos metodoló-
gicos dinâmicos que possam envolver os estudantes no desenvolvimento de habilidades
A
da BNCC e, consequentemente, nas propostas do Currículo Paulista, integrando e rela-
cionando conceitos, conteúdos e procedimentos da área de Ciências Humanas e Sociais
IN
Aplicadas para uma compreensão ampla e significativa dos diversos contextos históricos
abordados. Para isso, sugerem-se:
M
• Uso de tecnologia e mídias digitais: incorporar recursos tecnológicos, como vídeos,
simulações e plataformas interativas.
• Metodologias ativas: promover atividades práticas, debates, projetos de pesquisa e
visitas a locais históricos.
LI
• Abordagem temática e problematizadora: organizar o ensino em torno de temas
relevantes e provocadores, estimulando a reflexão crítica sobre rupturas, simulta-
neidade histórica e permanências na sociedade hodierna.
E
• Diversidade de perspectivas: apresentar diferentes narrativas históricas, grupos
sociais, étnicos e culturais.
PR
6. Avaliação
A avaliação precisa ser entendida como um processo mediador do desenvolvimento in-
telectual cognitivo dos estudantes, objetivando a adequação ou a apropriação da cultura
e da ciência por meio da formação e da operação com conceitos. Assim sendo, faz-se
necessário “avaliar” com base na integração dos encaminhamentos metodológicos e de
ÃO
141
• Documentários e filmes (importante: ater-se a um recorte para análise e propo-
R
sição; observar a classificação do audiovisual por idade, indicativa);
• Jogos tradicionais ou digitais;
A
• Sites e ferramentas interativas;
• Entrevistas com testemunhas/plataformas como o Testemunho Oral Histórico
IN
(TOHA), que disponibilizam depoimentos em vídeo;
• Museus on-line (visitas virtuais a exposições e acervos históricos);
• Podcasts;
• Livros digitais com links para recursos adicionais, vídeos e quiz on-line;
M
• Plataformas de mapas interativos;
8. Bibliografia básica
LI
BITTENCOURT, C. F. Reflexões sobre o ensino de História. Estudos Avançados, v.
32, n. 93, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/WYqvqrhmppwbWpG-
VY47wWtp/. Acesso em: 10 nov. 2018.
E
BRASIL. Ministério da Educação Parâmetros Curriculares Nacionais. IV: Ciências
PR
Humanas e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC, 2000. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf. Acesso em: 7 nov. 2023.
DELORS, J. (org.). n: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC/
Unesco, 1998.
– Ensino Médio – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (1a e 2a séries). São Paulo: SE-
DUC-SP, 2023.
VE
142
SOCIOLOGIA
R
Título do Componente Curricular Sociologia
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Dada a natureza científica da Sociologia, seus objetos e seus métodos alinham-se com
os métodos científicos. O “estranhamento” e a “desnaturalização do olhar”, importan-
tes elementos de seu método, revelam-se estruturadores para sua aprendizagem no
LI
Ensino Médio. Ante os fatos sociais, tomados como corriqueiros, eles possibilitam aos
estudantes o interesse por questões da vida em sociedade para além do senso comum,
levando-os a uma abordagem científica da questão. Os conceitos estruturadores da
Sociologia nos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio serviram de norteadores
E
de temas e objetos do conhecimento para o estudo desse componente curricular. Com
o advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), eles se ampliam nas categorias
PR
2. Objetivos
RS
143
• Oportunizar aos estudantes recursos para que se compreendam como sujeitos
R
sociais, culturais e políticos que agem e produzem a realidade em que vivem;
• Proporcionar aos estudantes aprendizagens crítico-reflexivas acerca das temáticas
A
e problemáticas mais urgentes do mundo contemporâneo, relacionando-as com o
meio em que eles estão inseridos;
• Fomentar práticas comprometidas com a construção de uma sociedade cada vez
IN
mais igualitária, inclusiva, sustentável e democrática.
3. Justificativa
No componente de Sociologia, a reflexão e o debate devem propiciar aos estudantes
M
situações para o desenvolvimento do pensamento crítico, capaz de produzir respostas
e promover saberes criativos diante de questões como: É possível compatibilizar pro-
dução e consumo para todos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente? Quais de-
LI
safios éticos devemos enfrentar diante da atual dinâmica da produção tecnológica? Por
que algumas pessoas são mais vulneráveis socialmente que outras? Responder a essas
e outras questões, fazer novas perguntas, produzindo respostas e saberes criativos e
éticos, deve estar no horizonte da contextualização, da integração e da articulação de
E
saberes e conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com foco na área
das Ciências Sociais. Nesse contexto, não basta descrever o fato ou as relações que
PR
podem ser observadas no mundo humano, mas deve-se também compreender que é
possível produzir novos fatos e relações, ter a consciência de que interpretar já instaura
o processo a partir do qual é possível mudar as condições de existir no mundo.
4. Conteúdos
SOCIOLOGIA
ÃO
144
• Formas e dimensões da violência: física, psicológica e simbólica .
R
• Movimentos sociais: negros, indígenas e quilombolas.
• Direitos humanos e cidadania.
A
• Desnaturalização das formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação.
• Indústria cultural e sociedade de consumo.
IN
• Globalização e transformações da sociedade contemporânea.
• Organização do Estado e dos sistemas políticos contemporâneos.
• Autoritarismo e populismo nas sociedades brasileira e latino-americanas.
• Aspectos do trabalho na contemporaneidade.
• Impactos das transformações tecnológicas e produtivas no mundo do trabalho.
M
• Características socioeconômicas da sociedade brasileira.
• Processos de estratificação e produção social das desigualdades.
• Impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho e
precarização etc.
E LI
violações de direitos humanos: trabalho análogo à escravidão, trabalho infantil,
• Aulas dialógicas;
• Estudos do meio em organizações (públicas, privadas, da sociedade civil etc.);
• Pesquisas qualitativas, quantitativas, bibliográficas;
• Simulação de meios de participação política e social, assim como situações-pro-
RS
145
6. Avaliação
R
A avaliação deve acontecer de forma contínua, cumulativa e diagnóstica, com foco em
identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar possíveis fragili-
A
dades no processo.
Para tanto, deve-se valer de vários instrumentos e procedimentos, tais como a ob-
IN
servação, o registro descritivo e reflexivo, trabalhos individuais e coletivos, portfólios,
exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta sua adequação à faixa
etária e às características de desenvolvimento dos educandos.
M
da aprendizagem dos estudantes sobre os quantitativos, bem como os resultados ao
longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem.
LI
aprendizagem a serem alcançados, tendo em mente que a avaliação deve levar em con-
ta o desenvolvimento integral e o protagonismo dos estudantes, e que os instrumentos
e processos avaliativos sejam diversificados, considerando neles três dimensões: a di-
E
mensão conceitual (compreensão dos conceitos estudados), a dimensão procedimental
(saber colocar em prática os conceitos estudados) e a dimensão atitudinal (como e com
que valores éticos coloca-se em prática os conceitos estudados).
PR
8. Bibliografia básica
VE
146
de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
R
BERGER, P. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1985.
A
BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
IN
XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
M
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basenacional-
comum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf.
Acesso em: 10 nov. 2023.
Learning, 2008. LI
BRYM, R. et al. Sociologia: uma bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage
DALLARI, D. A. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. In: DALLARI,
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GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
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GIDDENS, A. As consequências da Modernidade. São Paulo: Edusp, 1991.
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Sociais e Econômicas, v. 34, n. 2, p. 8-16, 2014.
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GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e antirracismo no Brasil. São Paulo: Fundação de
Apoio à Universidade de São Paulo; Ed. 34, 1999.
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KOPENAWA, D.; ALBERT, B. Comedores de terra. In: KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A que-
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PINSKY, J.; PINSKY, C. B. (org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
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Summus, 2014.
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SILVEIRA, R. M. G. et al. Educação em Direitos Humanos: Fundamentos teóri-
co-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. Disponível em: http://
www.cchla.ufpb.br/ncdh/wp-content/uploads/2014/07/merged.compressed.pdf. Aces-
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M
WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Compa-
nhia das Letras, 2004.
E LI
PR
ÃO
RS
VE
149
FILOSOFIA
R
Título do Componente Curricular Filosofia
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Áreas da Filosofia, como Ética e Estética, agregadas às questões e às indagações con-
temporâneas acerca da justiça, da solidariedade, da autonomia, da liberdade, da com-
preensão e do reconhecimento das diferenças, respeito e responsabilidade consigo, com
LI
o outro e com o mundo, dão o tom ao ensino da Filosofia na Formação Geral Básica.
Em textos e contextos, também em sua expressão minuciosa, a Filosofia se desvela aos
estudantes como uma atividade que lhes propicia condições de se compreender como
interlocutor no espaço que ocupa, de forma autônoma e protagonista, por meio de re-
E
flexões sistemáticas, rigorosas e de conjunto, de forma a interagir com e no mundo em
que se inserem.
PR
2. Objetivos
O componente curricular Filosofia, na 1a série, visa propiciar aos estudantes situações
para que compreendam e utilizem de forma contextualizada e significativa conceitos fi-
losóficos. Assim, eles devem conhecer, a partir de situações diversas, a importância dos
conceitos filosóficos de diferentes matrizes e mobilizar conceitos filosóficos com vistas
ÃO
150
3. Justificativa
R
O componente Filosofia tem como princípio promover situações diversas de reflexão
acerca do mundo, de forma a questionar criticamente sua estrutura e as possibilida-
A
des de mudança e aprimoramento da sociedade. Nesse sentido, deve utilizar questões
e encaminhamentos argumentativos construídos ao longo da história. Dessa forma, o
IN
ensino de Filosofia na Educação Básica serve-se de filósofos clássicos como exemplos,
sem deixar de promover entre os estudantes a reflexão crítica necessária para que se
voltem aos problemas vivenciados na atualidade. Como atividade intelectual, interdis-
ciplinar e de conjunto, dentro dos seus campos Ética, Estética, Política, entre outros,
a Filosofia deverá empreender diálogos com os demais campos de conhecimento, bem
M
como promover o desenvolvimento de habilidades reflexivas e argumentativas, além de
significar e ressignificar conceitos estruturantes da vida contemporânea.
De forma geral, esse componente orienta-se pela leitura, pela interpretação e pela aná-
LI
lise de textos filosóficos, literários, científicos, entre outros, a fim de articular conheci-
mentos filosóficos a outras produções científicas, artísticas e culturais. Portanto, esse
componente, no contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, deverá
E
promover, conforme as orientações curriculares, a leitura de textos filosóficos de modo
significativo, a abordagem filosófica de textos de diferentes estruturas e registros, as-
sim como articular conhecimentos filosóficos a diferentes conteúdos e modos discursi-
PR
vos produzidos pelas Ciências Humanas e da Natureza, pela Arte e por outras produções
culturais. Essa orientação tem o potencial de promover junto aos estudantes repertório
diferenciado para compor seu Projeto de Vida, assim como uma atuação significativa e
comprometida como cidadão.
Destaca-se que na atualidade exige-se cada vez mais a tomada de decisões diante de
ÃO
4. Conteúdos
FILOSOFIA
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• As origens da Filosofia e a atitude filosófica. Os períodos e os campos de investi-
VE
151
• As concepções de infância, juventude e velhice na tradição filosófica e suas proble-
R
máticas no Brasil contemporâneo. A renovação cultural, ética, valores e cultura ju-
venil. Comportamentos opressores e modos de violência: pressupostos e implica-
ções da opressão, da violência e da indiferença em relação aos fenômenos sociais.
A
O totalitarismo e o terrorismo como ameaça à democracia e aos direitos humanos.
• A identidade na produção filosófica: a Filosofia nos países africanos e latino-ame-
ricanos. A desigualdade, a exclusão e os direitos: os distintos aspectos da socia-
IN
bilidade e da cidadania. Os fundamentos da ética para a constituição dos valores
democráticos e solidários (igualdade e respeito à diversidade, assim como institu-
cionalização dos direitos humanos). A ética global e moral local: o debate sobre o
universalismo e o pluralismo. Narrativas e teses filosóficas sobre justiça social, so-
lidariedade, igualdade e equidade em diferentes períodos histórico. O empirismo,
M
a ciência e a tecnologia. As Ciências Humanas e Sociais. O mito da certeza e da
neutralidade da ciência. O conflito entre ciência e religião.
• A ética da responsabilidade na sociedade tecnológica. A produção de mercado-
rias, o consumo e o descarte de resíduos: o papel do Estado, da sociedade e do
LI
indivíduo. O processo de alienação e sua repercussão no trabalho, no consumo e
no lazer. Os desafios ético-políticos contemporâneos: seguridade social, envelhe-
cimento da população superação das desigualdades. Os territórios e as fronteiras
sociais, econômicas e culturas e o acesso aos direitos humanos.
E
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
PR
152
6. Avaliação
R
Conforme orienta a BNCC, a avaliação deve ser processual, diagnóstica e formativa, e,
nesse sentido, o componente Filosofia, nos diferentes momentos avaliativos, orienta
A
para a compreensão de que os estudantes são protagonistas e consequentemente par-
ticipantes ativos no processo de aprendizagem. Dessa forma, a participação em rodas
IN
de conversa, debates, provas, apresentações e o uso correto e coerente de tecnologias
digitais, entre outras atividades, assim como os procedimentos de autoavaliação, de-
vem ter como fundamento fortalecer o protagonismo estudantil. É pelo conjunto dessas
atividades que os estudantes podem refletir sobre seu percurso e as formas de aprimo-
rar sua aprendizagem.
M
As atividades de avaliação devem também propiciar, sempre que necessário, o re-
planejamento e atividades de recuperação e reforço, assim outros encaminhamentos
metodológicos.
8. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basena-
RS
cionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_ 110518.
pdf. Data de acesso: 7 nov. 2023.
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 2.
ed. São Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
VE
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – etapa Ensino Mé-
dio. São Paulo: SEDUC, 2020.
153
RA
IN
M
LI
EMENTAS DOS
ITINERÁRIOS
E
FORMATIVOS
PR
ÃO
RS
VE
A R
Os itinerários formativos estão estruturados em dois
IN
eixos: os itinerários formativos globais e os itinerários
formativos de aprofundamento.
M
de Aprofundamento possibilitam o mergulho na
área de conhecimento em que o estudante deseja se
aprofundar.
LI
Os Itinerários visam oferecer aos estudantes a
oportunidade de ampliar sua visão e compreensão
de mundo, embasados na metodologia científica,
E
bem como oferecer um conjunto de experiências
que contribuam para sua atuação no mundo
contemporâneo de forma ativa e engajada.
PR
Boa leitura!
ÃO
RS
VE
155
Ementas dos componentes do Itinerário
R
Formativo Global
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A
Título do Componente Curricular Educação Financeira
IN
Etapa de Ensino Ensino Médio
Avaliação Nota de 0 a 10
M
1. Introdução
LI
No componente Educação Financeira, a proposta é ampliar os conhecimentos dos estu-
dantes em relação à área financeira e aplicá-los em situações reais, considerando sua
experiência pessoal, para que, assim, estejam preparados para resolver problemas da
vida cotidiana, buscar soluções criativas e responsáveis para lidar com a questão das fi-
E
nanças, bem como tenham condições de definir estratégias de planejamento e projeção
de futuro de modo sustentável.
PR
2. Objetivos
Quando pensamos em educação financeira a seguinte pergunta pode ser feita: Como
a educação financeira pode contribuir na minha formação? Espera-se que a edu-
RS
deve priorizar um ensino que busque um olhar interdisciplinar, uma vez que seu contex-
to é o mundo real e as vivências atual e futura dos jovens. Isto é, ao estabelecer cone-
xão entre objetos de conhecimento e o contexto do dia a dia dos estudantes, busca-se
156
também desenvolver capacidades decisórias para suprir os interesses e as perspectivas
R
em relação a seu Projeto de Vida, bem como uma postura consciente em relação às
questões financeiras.
A
3. Justificativa
IN
A Educação Financeira nas escolas possibilitará que os estudantes desenvolvam uma
visão crítica sobre consumir e, assim, poupem com consciência e responsabilidade ba-
seados em conceitos e ferramentas que visam a mudanças de atitudes, conhecimento
necessário para enfrentar os desafios sociais e econômicos da sociedade.
M
planejamento da vida financeira dos estudantes em curto, médio e longo prazos, per-
meando os princípios mais relevantes, que são saber ganhar dinheiro, planejar, gastar
com responsabilidade e investir, mas também ser sustentável e fazer conexão com a
LI
realidade da sociedade brasileira. Nesse sentido, essa reflexão é relevante para engajar
e motivar os estudantes na busca dos conhecimentos matemáticos de acordo com a re-
alidade de cada um, estabelecendo um constante diálogo entre a Matemática Financeira
e o exercício da cidadania.
E
Este estudo torna-se essencial no meio educacional desde a Educação Básica, visto
PR
que no mundo contemporâneo existe um número cada vez mais expressivo de bens e
serviços que podem ser usufruídos; em contrapartida, requer consciência e responsabi-
lidade na tomada de decisões sobre sua utilização. Assim, o aprendizado da Matemática
Financeira é essencialmente relevante para fornecer as ferramentas que permitirão aos
estudantes gerirem as finanças pessoais e familiares em um tempo em que, por exem-
plo, os crediários proliferam e a maioria das pessoas não tem o conhecimento neces-
sário para calcular corretamente os juros e suas consequências no orçamento familiar.
ÃO
conquistar uma qualidade de vida melhor, por meio do uso consciente do dinheiro, do
gerenciamento de seu consumo e do planejamento financeiro. Desse modo, eles podem
fazer escolhas mais assertivas, aumentando a parcela de indivíduos autônomos em re-
lação a suas finanças pessoais e evitando assumir dívidas desnecessárias ou envolver-
-se em fraudes e situações arriscadas que comprometam seu bem-estar social.
VE
157
4. Conteúdos
R
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Fontes de renda.
• Aumentando a minha renda (receitas fixas e variáveis).
IN
• Despesas fixas e variáveis.
• Análise de gastos (receitas e despesas).
• Gestão financeira (planilhas e listas).
• Orçamento individual e familiar.
M
• Formas de pagamento
• Investimentos: ações e fundos de investimento.
• Endividamento.
• Negociando as dívidas.
158
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
A seguir, elencamos alguns encaminhamentos que podem favorecer o desenvolvimento
das ações pedagógicas nas aulas do componente Educação Financeira, assim como des-
A
tacamos parte das estratégias que poderão favorecer a potencialização dos objetos de
conhecimento definidos no planejamento das aulas que organizará o trabalho docente,
IN
contempladas em todas as práticas pedagógicas, como:
M
• Socialização dos resultados em forma de apresentação digital, cartazes, infográ-
ficos etc.
6. Avaliação LI
A avaliação consiste em uma ação ampla e complexa que envolve todos os atores que
E
fazem parte do processo de ensino e aprendizagem das instituições de ensino. Isso im-
plica a coerência entre o que e como se ensina e aprende e a concepção de avaliação
adotada, bem como a ideia de continuidade do processo avaliativo. Assim, as metodolo-
PR
para essa etapa de ensino. Os instrumentos de avaliação precisam ser uma extensão
daquilo que foi desenvolvido nos encontros, e seus dados devem servir para a tomada
de decisão dos próximos passos ou para traçar o percurso a ser seguido.
159
8. Bibliografia básica
R
PARANÁ (ESTADO). Secretaria da Educação. Caderno de Itinerários Formativos
– Ementas das unidades curriculares ofertadas. Curitiba: SEDUC-PR, 2023.
A
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – etapa Ensino
Médio. São Paulo: SEDUC-SP, 2020.
IN
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
160
REDAÇÃO E LEITURA
R
Título do Componente Curricular Redação e Leitura
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
séries do EM Regular)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O componente curricular Redação e Leitura oferece a oportunidade para que professo-
res e estudantes desfrutem de um aprofundamento nas práticas de leitura e escrita, a
fim de que suas habilidades socioculturais e suas capacidades de argumentação sejam
LI
enriquecidas. Por meio do uso das plataformas Redação SP e Leia SP, pretende-se tor-
nar essa experiência de aprendizagem envolvente e produtiva na medida em que os
estudantes terão acesso a um vasto acervo literário e, ao mesmo tempo, produzirão
diferentes gêneros textuais.
E
O componente em questão é importante pois experimentar e estar em um mundo ca-
PR
por fontes seguras de informação; ler livros que combinam com seu momento de vida
e produzir textos se expressando de forma coesa e coerente.
2. Objetivos
O componente Redação e Leitura pretende contribuir para o desenvolvimento de habi-
RS
lidades fundamentais do Currículo Paulista que foram selecionadas para este itinerário,
a saber:
161
• Reconhecer em um texto as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito
R
ou consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.).
• Analisar relações de intertextualidade e interdiscursividade.
A
• Analisar efeitos de sentido com base em escolhas, considerando os usos expres-
sivos da linguagem.
IN
• Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do
enunciador diante daquilo que é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica,
deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais que operam como
modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, ad-
jetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais,
M
entonação etc.).
• Analisar criticamente os discursos políticos, com vistas à revisão de ideias e à par-
ticipação consciente e fundamentada em decisões sobre temas sociais.
LI
• Relacionar textos e documentos legais e normativos de âmbito universal, nacional,
local ou escolar que envolvam a definição de direitos.
• Analisar formas contemporâneas de publicidade em contexto digital.
• Identificar e fazer uso de diferentes estratégias de persuasão.
E
• Analisar, discutir, produzir e socializar, tendo em vista temas e acontecimentos de
interesse local ou global, fazendo uso de diferentes gêneros textuais, para dife-
PR
rentes suportes.
• Identificar e saber utilizar, em produções textuais, recursos de concordância no-
minal e verbal.
• Planejar, elaborar, revisar e reescrever textos de gêneros diversos, com
gradual ênfase, ao longo do curso, em textos do tipo argumentativo e
dissertativo-argumentativo.
ÃO
3. Justificativa
Tendo em vista a necessidade de formação integral dos estudantes, é fundamental que a
escola contribua para o desenvolvimento das competências leitora e escritora, que são
pensadas como práticas de linguagem. Dessa forma, cabe à escola preparar crianças
RS
A proposta deste itinerário formativo, pelo próprio nome, busca sanar a lacuna de apren-
dizagem em leitura e produção textual que se reflete nos indicadores de avaliações in-
ternas e externas às escolas, especialmente após o período da pandemia de covid-19.
VE
162
estudantes assimilaram a partir de suas vivências anteriores, dentro e fora da escola,
R
ofertando situações de aprendizagem com textos de diversos gêneros e suportes, por
exemplo, para além do texto literário, abarcando aqueles de cunho midiático, científico
A
e político. Para isso, é importante que o ensino de leitura e escrita seja contextualizado,
ou seja, os textos (orais, escritos, multissemióticos) devem ser entendidos como práticas
de linguagem dentro dos campos de atuação – campo da vida cotidiana, campo da vida
IN
pessoal, campo artístico-literário, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo da
vida pública, campo jornalístico-midiático, e campo de atuação na vida pública –, que são
espaços, por excelência, das situações reais de comunicação.
M
em propostas que fazem sentido para quem aprende, gerando engajamento. Tudo isso
pode resultar na participação ativa deles, levando-os ao desenvolvimento de habi-
lidades que possibilitem a leitura crítica dos textos, considerando seus contextos de
LI
produção e suas caraterísticas (como gênero textual), bem como que reflitam sobre a
ampliação do conhecimento linguístico e discursivo com base nas práticas significativas
de linguagem, em especial considerando textos multissemióticos em diversas mídias,
suas dimensões sociais e históricas.
E
Com isso em mente, além de materiais impressos disponíveis na escola, os professores
podem se apropriar de objetos digitais de aprendizagem (ODA) nas aulas – produtos
PR
digitais que possam servir para fins educacionais, como vídeos, mapas mentais, nuvens
de palavras, apresentações, animações digitais, fotos, gifs, memes, quizzes etc. –, como
forma de torná-las mais dinâmicas, interativas, colaborativas e interessantes, podendo,
assim, promover o aprendizado de forma mais efetiva. Os materiais digitais elaborados
para este itinerário formativo buscam fomentar a prática docente nessa direção.
ÃO
4. Conteúdos
REDAÇÃO E LEITURA
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Texto expositivo.
RS
• Entrevista de especialista.
• Texto explicativo.
• Tomada de notas.
• Resumos de textos expositivos e explicativos.
• Resenha.
VE
• Sinopse.
• Textos prescritivos e normativos legais.
• Anúncio publicitário.
163
• Brainstorming temático – a partir do Enem – com elaboração de síntese.
R
• Notícia e reportagem.
• Estratégias de pesquisa.
A
• Epígrafe, citação direta e indireta.
• Tese e argumentação.
• Artigo de opinião.
IN
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Reportagem de divulgação científica.
M
• Artigo de opinião.
• Resenha crítica.
• Roteiro para apresentação de seminário temático.
• Roteiro de podcast.
• Carta argumentativa.
• Carta-convite. LI
• Produção de mapa mental a partir de pesquisa temática (temas do Enem).
• Tese e argumentação.
E
• Análise de questões do Enem.
• Crônica argumentativa.
PR
• Texto dissertativo-argumentativo.
• Artigo científico.
• Relato de experiência.
• Tese.
• O projeto do texto dissertativo-argumentativo.
• Estratégias argumentativas.
• Coesão e coerência.
• Introdução/desenvolvimento/conclusão do texto dissertativo-argumentativo –
VE
competências 1, 2, 3, 4 e 5 do Enem.
• Parâmetros de revisão do texto dissertativo-argumentativo – leitura para revisão
em pares.
164
• A diferença entre os critérios de correção do Enem, da Fuvest e da Unicamp.
R
• Crônica.
• Carta argumentativa.
A
• Resenha.
• Texto de divulgação científica.
IN
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
• Leitura crítica: é importante integrar questões sociais e objetivos de desenvolvi-
mento sustentável (ODS) nas aulas de leitura para desenvolver o senso crítico e
ampliar o repertório dos estudantes.
M
• Prática de escrita de forma contextualizada: é fundamental incentivar a es-
crita a partir de propostas de leitura e análise temática e de elementos linguís-
ticos e estruturais, proporcionando familiaridade com o gênero textual estu-
linguístico- discursivas.
LI
dado e, a partir disso, envolvê-los numa proposta de produção textual desse
gênero como situação significativa de comunicação, mobilizando habilidades
165
6. Avaliação
R
A avaliação deverá ser processual e formativa, de modo que as produções textuais dos
estudantes passem por revisão individual e por pares, baseada na orientação e em
A
parâmetros de correção oferecidos pelo professor. Além disso, haverá uma avaliação
somativa final, na qual o professor faz a última leitura e atribui nota à produção de cada
IN
estudante.
M
ampliem as propostas oferecidas nos materiais digitais. Para as atividades de leitura, o
professor e os estudantes contarão com a plataforma de leitura, assim como, para as
atividades de produção, poderão contar com a plataforma de redação. Dessa forma, a
LI
produção começa na sala de aula, continua em casa e depois é registrada na plataforma
digital, na qual o professor fará a correção.
8. Bibliografia básica
E
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018. Disponível em: http://basenacionalco-
PR
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – etapa Ensino Mé-
dio. São Paulo: SEDUC-SP, 2020. Disponível em: https://cutt.ly/V8jLYm2. Acesso em:
31 jul. 2023.
ÃO
RS
VE
166
PROJETO DE VIDA
R
Título do Componente Curricular Projeto de Vida
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
séries do EM Regular)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O Projeto de Vida desempenha um papel central nesta etapa de ensino, pois propor-
ciona aos estudantes a oportunidade de refletir sobre o presente com o potencial de
influenciar significativamente o futuro. Ao direcionar os esforços para a elaboração do
LI
Projeto de Vida, todos os integrantes da comunidade escolar assumem a responsabi-
lidade de fomentar a formação integral dos estudantes, estimulando a autonomia na
tomada de decisão responsável.
E
Ao longo das três séries do Ensino Médio, o Projeto de Vida tem como proposta principal
incentivar o protagonismo dos estudantes, subsidiando-os com ferramentas para que
PR
alcancem seu potencial, alinhando-se com suas visões e suas aspirações para o futuro.
Nessas abordagens, os jovens assumem um papel de liderança ativa em sua própria
formação, ampliando seus reportórios, tornando-se responsáveis por suas escolhas e
aumentando suas chances de sucesso. O Projeto de Vida também tem a finalidade de
conectar saberes de forma ampla, estimular a busca por metas, realização de projetos
e valorização individual, permitindo que cada estudante trace sua trajetória de vida
reconhecendo e considerando as escolhas pessoais, ao mesmo tempo que promove o
ÃO
167
2. Objetivos
R
Encorajar e apoiar os estudantes na construção de suas trajetórias, estimulando a refle-
xão crítica sobre metas, planos futuros, alinhada com o exercício da cidadania e ética,
A
compreendendo a diversidade de contextos sociais, culturais, geográficos, políticos e
econômicos que possam influenciar suas ações e suas decisões. São ainda objetivos do
IN
componente:
M
• Proporcionar momentos estruturados para o diálogo sob forma de devolutiva entre
estudantes e professor.
• Fornecer suporte para a compreensão das dinâmicas pessoais e sociais.
transformação.
3. Justificativa
E LI
• Refletir e compreender as tendências atuais e futuras de um mundo em constante
No Projeto de Vida, os jovens reconhecem com maior profundidade suas próprias carac-
terísticas, habilidades e aptidões, ao mesmo tempo que identificam áreas que necessi-
PR
são de sua visão de mundo e sua rede de apoio, bem como no aprofundamento de sua
compreensão quanto ao papel que optarem por desempenhar na sociedade, oferecendo
flexibilidade como estratégia de aproximação das variadas realidades e dando a oportu-
nidade de compreenderem e respeitarem diversos pontos de vista e de conviverem com
as diferenças em todos os ambientes.
RS
VE
168
4. Conteúdos
R
PROJETO DE VIDA
A
1a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Conhecendo o Ensino Médio.
IN
• Estabelecimento de metas para o ano.
• Desenvolvimento pessoal e organização da rotina.
• Identidade e futuro.
• Meu papel na sociedade.
• Expectativas e realidade.
M
• Valores.
• Conhecendo o mercado de trabalho.
• Eixos: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Ciências Matemáticas,
• Escolhendo o itinerário.
• Autonomia e liberdade.
E LI
Linguagens, Saúde, Gestão e Tecnologia.
• Tendências do futuro e do presente.
• Convivência e escolhas.
• Juventude e diferentes gerações.
• Planejamento (flexibilidade).
PR
169
• Organização vida pessoal e profissional.
R
• Gerenciamento do estresse.
• Autoimagem e estereótipo.
A
• Construindo resiliência.
• Autoavaliação e rubricas.
IN
3a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Mercado de trabalho.
• Tipos de empresa.
M
• Carreira × trabalho.
• Currículo.
• Entrevista de emprego.
• Redes sociais: pegada digital.
• Técnicas e ferramentas de organização.
• Universidade e vida acadêmica.
• Vestibular e Enem.
E LI
• Ensino Superior: licenciatura e bacharelado.
• Pós-graduação (MBA, mestrado, doutorado, pós-doutorado).
• Cargos: jovem aprendiz, estagiário, auxiliar, assistente, analista, coordenador,
PR
• Autoavaliação e rubricas.
170
Algumas possibilidades de encaminhamentos metodológicos são:
R
• Metodologias ativas;
• Autoavaliações, reflexões e dinâmicas;
A
• Entrevistas e visitas profissionais;
• Utilização de situações-problema e estudo de caso;
IN
• Estudos do meio para universidades e feiras de profissões;
• Aprendizagem baseada em projetos;
• Técnicas de feedback.
M
6. Avaliação
A avaliação do Projeto de Vida é concebida como processo de avaliação formativa e
LI
requer um olhar amplo para a complexidade da composição desse componente e dos
Itinerários Formativos. Assim, é necessário que sejam trabalhadas as habilidades so-
cioemocionais de maneira intencional e integrada às competências cognitivas para o
desenvolvimento pleno dos estudantes.
E
A participação e a aprendizagem dos estudantes no Projeto de Vida trazem uma carga
significativa de procedimentos de avaliação qualitativos que se darão por meio do acompa-
PR
nhamento da jornada dos estudantes, dos diálogos e das discussões presentes nas ativi-
dades propostas, da construção de suas narrativas no Diário de práticas e vivências e das
autoavaliações e rubricas. Por isso, é importante levar os estudantes a compreender que
as construções acerca do Projeto de Vida vão muito além da avaliação quantitativa (numé-
rica), já que o foco são as contribuições para a construção do futuro deles e para a vida.
• Estudo de caso;
• Diário de práticas e vivências;
• Projetos;
• Quiz;
RS
• Apresentação de trabalho;
• Exposições;
• Debates;
• Simulações;
VE
• Portfólios;
• Avaliação entre pares;
• Autoavaliação.
171
7. Sugestões de recursos didáticos
R
Os recursos didáticos devem promover o protagonismo juvenil. Dessa maneira, a utili-
zação das metodologias ativas destaca-se no processo de aprendizagem. Refletir sobre
A
o próprio pensamento, o desenvolvimento de projetos e a partilha em grupos favorece a
troca de experiência, sentimentos e saberes, promovendo a construção de um aprendi-
IN
zado mais profundo em um ambiente positivo e colaborativo, que incentiva a resolução
de problemas de maneira criativa. Para a realização das atividades, sugerem-se:
M
• Ambiente virtuais de aprendizagem (plataformas e aplicativos);
• Atividades artísticas;
• Rotinas de pensamento;
LI
• Aprendizagem visível (cartazes, desenhos, mapas mentais etc.);
• Exploração de ambientes externos (quadra, parque, biblioteca);
• Jogos e brincadeiras;
E
• Metodologias ativas;
• Recursos culturais (teatrais, literários e artísticos).
PR
8. Competências
Ao longo do Ensino Médio, a abordagem educacional se concentrará nas macro-habili-
dades socioemocionais, visando desenvolver competências como abertura ao novo, re-
siliência emocional, engajamento com os outros, autogestão e amabilidade. Além disso,
serão contempladas as micro-habilidades que permeiam o cotidiano dos estudantes,
ÃO
respeito e confiança.
172
9. Bibliografia básica
R
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base – Ensino Médio. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2023. Disponível em: http://
A
basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio. Acesso em: 1o nov. 2023.
IN
Business Review. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.
M
GOLEMAN, D. et al. O poder da inteligência emocional: como liderar com sensibili-
dade e eficiência. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018.
LI
ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
E
PARANÁ (ESTADO). Secretaria da Educação. Caderno de Itinerários Formativos –
Ementas das unidades curriculares. Curitiba: SEDUC-PR, 2023. Disponível em: https://
PR
acervodigital.educacao.pr.gov.br/pages/download.php?direct=1&noattach=true&re-
f=49298&ext=pdf&k=285a216f38. Acesso em: 6 nov. 2023.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SE-
DUC-SP, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/edu-
cacao-infantil-e-ensino-fundamental/materiais-de-apoio-2/. Acesso em: 1o nov. 2023.
173
TECNOLOGIA E ROBÓTICA
R
Título do Componente Curricular Tecnologia e Robótica
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Itinerário Formativo Global; 4 (quatro)
Carga Horária aulas semanais na 2a e na 3a série –
Itinerário Formativo de Aprofundamento
de Matemática e Ciências da Natureza
M
1. Introdução
Na contemporaneidade, é inegável a onipresença da tecnologia em diversos segmentos
LI
do cotidiano. A incorporação desses aspectos às práticas educacionais tem sido uma das
premissas educativas para instituir o uso de recursos didáticos que favorecem o desen-
volvimento dos estudantes nessas competências.
2. Objetivos
O componente Tecnologia e Robótica compõe o Itinerário Formativo Global e o Itinerário
Formativo específico voltado aos estudantes que escolheram aprofundar seus conhecimen-
ÃO
tos nas áreas de Ciências da Natureza e Matemática. Por estar assim localizado, espera-se
que sua presença amplie as possibilidades de desenvolvimento dos projetos de vida dos
estudantes por meio de atividades e projetos práticos, inserindo-os no mundo digital com
mais responsabilidade e autonomia. Pode-se mencionar ainda como objetivos:
da programação e da robótica.
• Possibilitar o desenvolvimento do pensamento computacional para que estudantes
solucionem problemas complexos por meio de estratégias com base na linguagem
algorítmica e na automação de protótipos, reconhecendo padrões e condições, de
forma criativa e envolvente.
VE
174
3. Justificativa
R
Para além da popularização da temática, a programação e a robótica como proposta
pedagógica tem ganhado força por proporcionar experiências de ensino e aprendiza-
A
gem desafiadoras, que mobilizam um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos de
complexa sistematização. Justamente por seu caráter desafiador, essas áreas têm sido
IN
adotadas como práticas envolventes e motivadoras para estudantes, inclusive resultan-
do no aprendizado de conhecimentos de outras áreas de conhecimento. Tratando-se
especificamente de competências mobilizadas na aprendizagem de programação e ro-
bótica, são apontadas pela literatura o desenvolvimento da criatividade, do pensamento
computacional, da colaboração e da autonomia. É, em suma, uma nova forma de com-
M
preender e interagir com o mundo.
LI
senvolvendo soluções baseadas na linguagem algorítmica. Ademais, programação e ro-
bótica promovem a colaboração e o trabalho em equipe, proporcionando um ambiente
voltado ao aprendizado social e à construção coletiva do conhecimento.
E
Assim, no componente Tecnologia e Robótica serão desenvolvidas as habilidades presen-
tes nas Diretrizes Curriculares de Tecnologia e Inovação (SÃO PAULO, 2019) previstas
PR
4. Conteúdos
TECNOLOGIA E ROBÓTICA
1a SÉRIE – ITINERÁRIO FORMATIVO GLOBAL
• Introdução à computação: ambientes e ferramentas de programação.
RS
175
• Criação de site dinâmico utilizando linguagem de marcação e estilo (unidade em
R
construção).
• Utilização de conteúdos multimídias na construção de um site (unidade em
A
construção).
IN
TECNOLOGIA E ROBÓTICA
2a e 3a SÉRIES – ITINERÁRIO FORMATIVO DE
APROFUNDAMENTO
• Introdução à computação: ambientes e ferramentas de programação.
M
• Projetos com programação: utilizando a criatividade por meio dos códigos.
• Listas: criando seu jogo de cartas com listas e padrões.
• Linguagem de programação: criando projetos artísticos com JavaScript.
LI
• Lógica de programação: desenvolvendo um jogo estilo Pong.
• Repositório digital: aprendendo a compartilhar projetos.
• Conectando-se ao mundo profissional: tecnologia, currículo e entrevista.
• Criação de uma aplicação em JavaScript utilizando funções (unidade em
E
construção).
• Criação de site dinâmico utilizando linguagem de marcação e estilo (unidade em
construção).
PR
176
além das dicas de mediação da aula, traz sempre atividades extras de customi-
R
zação ou evolução dos projetos das aulas. Assim, aqueles estudantes com maior
aptidão para a temática podem ser desafiados em um contexto um pouco mais
A
complexo de desenvolvimento e criação.
6. Avaliação
IN
Segundo Russell e Airasian (2004), a avaliação precisa ser entendida como um processo
“de coletar, sintetizar e interpretar informações que auxiliam na tomada de decisões. A
avaliação é uma parte contínua da rotina de sala de aula”. Sendo assim, ela deve seguir
um ciclo que passa por três etapas básicas: (i) definição dos objetivos de aprendiza-
M
gem, (ii) coleta de evidências de aprendizagem e (iii) devolutiva pedagógica.
No contexto da sala de aula, há diversos formatos para desenvolver cada uma dessas
etapas. Nesse sentido, a plataforma Alura já dispõe de objetivos de aprendizagem a
LI
cada aula, os quais podem ser incorporados no planejamento docente. Além disso, a
plataforma conta com questões, tanto no formato múltipla escolha quanto em blocos,
para apoiar na coleta de evidências de aprendizagem. Na avaliação dos projetos a se-
rem desenvolvidos pelos estudantes, a equipe Alura, juntamente à COPED, desenvolveu
E
uma rubrica de uso opcional para aqueles professores que optarem por uma estrutura
mais completa para devolutiva pedagógica. Essa ferramenta está disponível no seguinte
PR
7. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018.
MEC, 2022.
Educação (SBIE), 2021, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBIE, 2021. p. 1265-1275.
177
ACELERAÇÃO PARA VESTIBULAR
R
Título do Componente Curricular Aceleração Para Vestibular
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
1. Introdução
O vestibular é uma prova de conhecimentos que permite a entrada dos estudantes na
universidade. Mas, além disso, trata-se de um universo complexo que demanda não
M
apenas domínio acadêmico, mas também a compreensão de sua importância e rele-
vância social e estratégias específicas para conseguir um bom desempenho. Por isso,
nesse componente, pretende-se aproximar os estudantes desse universo e, ao mesmo
LI
tempo, oferecer oportunidades de treino e teste de suas habilidades no caminho que o
próprio estudante escolheu. Assim, esperamos fundamentar nossos alunos não apenas
com a base acadêmica necessária, mas também com a compreensão abrangente da
importância do vestibular e as ferramentas essenciais para enfrentar esse desafio de
E
maneira eficaz.
PR
2. Objetivos
• Apoiar o estudante na conexão de seu projeto de vida com suas primeiras deci-
sões de carreira.
• Aproximar o estudante do universo do vestibular, justificando sua importância,
que envolve diferentes aspectos.
• Contribuir para a conexão do estudante com o contexto da universidade e suas
ÃO
práticas.
• Aprofundar conteúdos abordados nas aulas da formação geral básica, possibilitando
o entendimento de como podem ser apresentados no Enem e nos vestibulares.
• Colaborar na jornada de preparação emocional do estudante para os estudos pré-
vios e a realização da prova.
RS
178
• Oferecer trilhas de aprendizagem focadas nos principais conteúdos utilizados no
R
Enem e nos vestibulares.
• Praticar para as provas com pequenos simulados do Enem, de forma que o estu-
A
dante teste suas habilidades e possa reorientar seus estudos.
3. Justificativa
IN
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho es-
colar dos estudantes ao término da educação básica. É também o principal mecanismo de
acesso à educação superior. O resultado no Enem pode ser utilizado para acessar o ensino
superior por meio do Sisu, Prouni e Fies, bem como para o ingresso em universidades de
M
outros países. Além disso, é critério para admissão em instituições particulares.
LI
em sua maioria ao exame para aproveitamento das possibilidades. No entanto, histori-
camente, ainda é baixo o percentual de estudantes da 3ª série do Ensino Médio na rede
estadual paulista que se inscrevem no exame e realizam os dois dias da prova.
E
Conforme demonstrado no estudo realizado pelo Laboratório de Pesquisas em Opor-
tunidades Educacionais (Lapope – UFRJ) e o Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre
PR
179
A R
IN
M
LI
Pelos motivos mencionados, o componente Aceleração para Vestibular surge para criar
espaços seguros para discussões sobre continuidade dos estudos e ofertar ferramentas
de apoio na preparação acadêmica e emocional dos estudantes no processo vestibular.
Além disso, busca evidenciar as possibilidades de ingresso oferecidas pelos meios esta-
E
duais, como o “Provão Paulista”.
PR
4. Conteúdos
ACELERAÇÃO PARA VESTIBULAR
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Profissões.
• Organização dos estudos.
ÃO
• Simulados.
• Trilhas de aprendizagem na plataforma Me Salva.
• Mapeamento de universidades.
• Estrutura do curso universitário.
• Estrutura da universidade.
RS
• Formas de ingresso.
• Processo de inscrição.
• Formas de financiamento.
• Permanência na universidade.
• Recursos oferecidos pela universidade.
VE
180
5.Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
As aulas de Aceleração para Vestibular serão realizadas em dois formatos:
A
• Aula conduzida com apoio do Material Digital: aulas voltadas a informar e
motivar o estudante sobre a continuidade dos seus estudos para a realização do
seu projeto de vida. Serão abordados temas variados, como profissões, experi-
IN
ência universitária, mecanismos de financiamento etc.
• Aula realizada na plataforma Me Salva: conteúdos selecionados de acordo
com sua relevância no Enem e vestibulares regionais. Para cada aula reali-
zada na plataforma Me Salva, haverá módulos indicados na “Trilha Aceleração”.
Recomenda-se que o professor transmita os vídeos do módulo daquela aula para
M
toda a sala, e o estudante faça os exercícios do módulo na sua conta da plata-
forma. Dessa forma, os vídeos seriam assistidos coletivamente, mas as questões
devem ser respondidas individualmente.
6. Avaliação
LI
Recomendamos que a avaliação dos estudantes seja realizada pelo professor em dois
eixos:
E
• Participação dos estudantes nas atividades e discussões propostas nas aulas con-
duzidas com apoio do Material Digital;
PR
terminada aula, alguns recursos podem apoiar a aprendizagem dos estudantes, como:
181
Devido à relação do componente com o projeto de vida do estudante, recomenda-se
R
que os professores de Aceleração para Vestibular e Projeto de Vida trabalhem de ma-
neira próxima e, quando pertinente, promovendo atividades em conjunto.
A
8. Referências básicas
IN
CARVALHAES, F. et al. Oportunidades educacionais de estudantes concluintes
do Ensino Médio - O desempenho médio no Enem entre 2013 e 2021 (Instituto
Unibanco, Ed.). São Paulo: Instituto Unibanco, 2023. Disponível em: https://obser-
vatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/cedoc/detalhe/6a494dc1-c383-47d9-80d-
7-b00a780dee04. Acesso em: 16 jan. 2024.
M
INSTITUTO UNIBANCO. Infográfico: O Enem no Ensino Médio Estadual de São Paulo.
São Paulo: Instituto Unibanco, nov. 2023. Disponível em: https://observatoriodeeducacao.
institutounibanco.org.br/cedoc/detalhe/tf-o-enem-no-ensino-medio-estadual-de-sao-
LI
paulo,a2626ba9-0596-4289-9d5f-550429773a16. Acesso em: 16 jan. 2024.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula.
Trad. Daniel Vieira, Sandra M. Mallmann da Rosa; Revisão técnica: Fausto Camargo,
ÃO
182
Ementas dos componentes do Itinerário
R
Formativo de Aprofundamento
EMPREENDEDORISMO
A
Título do Componente Curricular Empreendedorismo
IN
Etapa de Ensino Ensino Médio
M
1. Introdução
O componente curricular Empreendedorismo pretende utilizar e mobilizar os saberes
matemáticos para apoiar os estudantes no planejamento, na organização e na execução
LI
de um plano de negócios. Dessa forma, o conteúdo programático incorpora conceitos de
administração, como estrutura organizacional e administração financeira, considerando
que as empresas são organizações que envolvem recursos humanos, materiais e finan-
ceiros e podem ser analisadas segundo diferentes pontos de vista.
E
O desenvolvimento das diferentes etapas do percurso formativo tem como foco em-
PR
2. Objetivos
O componente curricular Empreendedorismo dos Itinerários Formativos tem como prin-
cipal objetivo apresentar a importância do empreendedorismo, seja no mundo do tra-
RS
ender, eles serão encorajados, por meio de desafios, a aprimorar o raciocínio e pensar
possíveis soluções para os problemas enfrentados no estabelecimento de um empreen-
dimento bem-sucedido, considerando diversas variáveis, como mercado e capital hu-
183
mano, ao mesmo tempo que desenvolvem habilidades socioemocionais como resiliência
R
e liderança.
Nesse sentido, os objetivos específicos de cada etapa a ser cumpridas podem ser des-
A
critos da seguinte maneira:
IN
tipos de empreendedor a fim de compreender os processos que envolvem o ato de
empreender.
• Identificar e compreender os principais elementos que constituem um plano de ne-
gócio, a fim de alcançar o ponto de equilíbrio em um empreendimento.
M
• Conhecer os fundamentos e as estratégias da gestão de pessoas para com-
preender o papel dele na promoção da visão, da missão e dos valores de uma
empresa.
• Compreender como o capital humano impacta os resultados de um empreendi-
LI
mento, bem como a aplicação de ferramentas e técnicas de gestão de pessoas.
• Compreender a expansão de um empreendimento para a escolha de um mo-
delo de negócio considerando aspectos como impostos e modelos tributários.
E
• Conhecer diferentes modelos de negócio para analisar as diferentes estratégias
utilizadas para alcançar um ponto de equilíbrio.
PR
3. Justificativa
No desenvolvimento dos conteúdos previstos para o componente curricular, destacam-
se três unidades temáticas que serão importantes para criar as trilhas de aprendiza-
gem, ou seja, a amplitude do significado do planejamento de um empreendimento, no
sentido de planejar os principais aspectos de um plano de negócios, planejar como será
ÃO
4. Conteúdos
EMPREENDEDORISMO
RS
184
• Gestão do tempo.
R
• Coeficiente de Gini.
• Ambientes organizacionais.
A
• Estratégias de marketing.
• Elaboração de tabelas e infográficos.
• Capital humano.
IN
• Tributação em folha de pagamentos.
• Custos da contratação e da rescisão de contrato de pessoas físicas e jurídicas.
M
• Cronograma de um evento.
• Simulação de uma rotina de trabalho na empresa.
• Plano e modelos de negócios.
• Critérios de escalabilidade.
• Análise de custos.
E LI
• Tributação em um empreendimento: modalidade MEI e Simples Nacional.
• Marketing.
• Precificação de um produto ou serviço.
• Relações entre: receita, custo e lucro.
PR
185
• Socialização dos resultados em forma de apresentação digital, cartazes, infográ-
R
ficos etc.
• Utilização das diversas estratégias de ensino, incluindo as metodologias ativas.
A
6. Avaliação
IN
Alguns critérios que poderão orientar a avaliação estão relacionados à compreensão dos
estudantes a respeito do que é empreendedorismo e o que é empreender, assim como
o uso de argumentos que demonstrem seus pontos de vista em relação ao tema e às
ideias contrárias às suas e a participação e interação deles durante as atividades.
M
Esses critérios podem ainda ser avaliados por meio das pesquisas elaboradas pelos
estudantes, observando se destacaram os diversos tipos de empreendedorismo e a di-
ferença entre gerenciar uma empresa, ser executivo e empreendedor; se compilaram
e apresentaram os dados, sistematizando-os. É possível também, mas como autoa-
LI
valiação, avaliar o engajamento na equipe, a cooperação entre os colegas e o grau de
dificuldades quanto aos conteúdos propostos. Outro item para avaliação é a utilização
dos recursos físicos ou digitais, principalmente durante a apresentação final, em que
demonstram o perfil de empreendedores.
E
7. Sugestões de recursos didáticos
PR
8. Referências básicas
PARANÁ (ESTADO). Secretaria da Educação. Caderno de Itinerários Formativos –
Ementas das unidades curriculares ofertadas. Curitiba: SEDUC-PR, 2023.
186
QUÍMICA APLICADA
R
Título do Componente Curricular Química Aplicada
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
Regular CNT/MAT)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
A trilha de aprofundamento em Química Aplicada pretende estabelecer uma base sóli-
da de conhecimento em química, ao mesmo tempo que demonstra de maneira clara e
LI
interessante o papel significativo que a química desempenha no mundo. Essa iniciativa
proporcionará a compreensão da aplicação da química em diversas áreas, desde pro-
cessos industriais até questões ambientais e da saúde e inovação tecnológica. Além
disso, permite que os estudantes desenvolvam habilidades críticas, de resolução de
E
problemas e de investigação científica.
2. Objetivos
O objetivo geral desta trilha é aprofundar o letramento científico e promover o conheci-
ÃO
cados na sociedade.
• Estudar os problemas e propor soluções de modo a oferecer uma intervenção sig-
nificativa na sociedade, tendo em vista a promoção da equidade e de sociedades
éticas e ambientalmente mais equilibradas.
187
• Empreender para produzir ou desenvolver um produto ou um serviço ou para
R
alcançar seus objetivos de vida pessoal e/ou profissional, de forma inovadora,
crítica, ética e cidadã.
A
3. Justificativa
A implementação do componente de Química Aplicada é importante devido à crescente
IN
relevância da química no cotidiano e à necessidade de preparar os estudantes para uma
sociedade cada vez mais tecnológica e globalizada. Além disso, a trilha fomenta a curiosi-
dade, promove a investigação científica, incentiva o protagonismo e estimula a aplicação
da química para abordar questões sociais e ambientais, contribuindo para a formação de
M
cidadãos éticos e conscientes e proporcionando aos estudantes conhecimentos práticos
e habilidades relevantes que não apenas enriqueçam sua compreensão da química, mas
também os capacitem a aplicar esses conhecimentos. Portanto, essa iniciativa visa ofere-
4. Conteúdos
E LI
cer a eles uma educação mais significativa e relevante no contexto do século XXI.
QUÍMICA APLICADA
3a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
PR
• Química do cotidiano.
• Química aplicada na indústria.
• Química dos alimentos.
• Química forense.
6. Avaliação
A avaliação inclui portfólios, projetos práticos e discussões em grupo, refletindo as
complexidades do mundo real. Os estudantes são capacitados a refletir sobre seu pró-
VE
188
professores desempenham o papel de facilitadores e orientadores, fornecendo suporte
R
personalizado. Essa abordagem transforma os estudantes em protagonistas de seu pró-
prio desenvolvimento, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo real como
A
solucionadores de problemas, pensadores críticos e aprendizes ao longo da vida. A
avaliação pode ser por meio de produções orais, práticas, questionários, exercícios, si-
tuações-problema, rubricas, seminários e autoavaliação.
IN
7. Sugestões de recursos didáticos
Os recursos didáticos desempenham papel crucial no processo educacional, propor-
cionando múltiplas abordagens para a aprendizagem. O uso combinado deles amplia
M
as possibilidades de ensino e enriquece a experiência de aprendizado. Alguns recursos
sugeridos são:
LI
dantes, tornando os conceitos mais acessíveis e envolventes.
• Simuladores e animações: oferecem a oportunidade de experimentação virtual,
facilitando a compreensão de fenômenos complexos.
• Práticas de laboratório, sala de aula e atividades externas: enriquecem a experi-
E
ência prática dos estudantes.
• Plataformas de aprendizado baseadas em jogos: incentivam o engajamento e a
PR
resolução de problemas.
• Livros didáticos: continuam sendo uma fonte valiosa de informação consolidada e
estruturada.
8. Bibliografia básica
ÃO
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SEDUC-
-SP, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/
RS
uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf.
Acesso em: 7 nov. 2023.
189
BIOTECNOLOGIA
R
Título do Componente Curricular Biotecnologia
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
do EM Regular CNT/MAT)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Esse itinerário tem como principal objetivo mostrar aos estudantes quão importante é
a Biotecnologia para o avanço da humanidade, explicando como as técnicas são usadas
e seus impactos. Pretende-se que eles experimentem como se constrói o conhecimento
LI
científico, por meio do método científico e da observação, priorizando uma aprendiza-
gem baseada na valorização da pesquisa científica e da Ciência baseada em evidências.
Isso os ajudará a entender que enfrentar dificuldades e acertar e errar fazem parte do
progresso na ciência.
E
Serão abordadas questões relacionadas a como melhorar as técnicas de agricultura
PR
para produzir alimentos de forma mais eficiente em várias áreas da indústria. Também
serão explorados conhecimentos em Botânica, Genética e Fisiologia, áreas essenciais da
Biologia que são fundamentais para a Biotecnologia.
2. Objetivos
RS
190
técnicas.
R
• Promover o entendimento de suas implicações éticas, sociais e ambientais.
A
3. Justificativa
IN
Possibilitar que os estudantes compreendam, avaliem e contribuam para o uso respon-
sável da Biotecnologia, preparando-os para que possam se envolver em debates signi-
ficativos sobre as implicações éticas e sua relevância social, uma vez que essa ciência
está moldando o mundo atual e futuro.
M
4. Conteúdos
BIOTECNOLOGIA
• Introdução à Biotecnologia.
• Fundamentos e conceitos biológicos.
LI
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
6. Avaliação
VE
191
Os estudantes serão avaliados com base em participação em aulas, provas e trabalhos
R
teóricos e práticos, além da execução de projetos.
A
7. Sugestões de recursos didáticos
O uso de estratégias diversificadas de ensino contribui para promover uma educação
IN
integral com equidade, permitindo o desenvolvimento de competências e habilidades
ancoradas em um atendimento educacional inclusivo e no reconhecimento de deman-
das e contextos socioculturais inerentes aos diversos segmentos da população paulista.
Portanto, recursos didáticos diversificados são fundamentais para promover uma edu-
cação que atenda às necessidades individuais dos estudantes.
M
• Material digital;
• Livros didáticos;
• Laboratórios;
• Textos de divulgação científica;
• Recursos audiovisuais;
LI
• Visitas a laboratórios e empresas de Biotecnologia da região.
E
8. Bibliografia básica
PR
BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
ÃO
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC; Con-
sed; Undime, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Aces-
so em: 8 nov. 2023.
192
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: funda-
R
mentos e métodos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2018.
A
nais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.ipea.
gov.br/ods/index.html. Acesso em: 8 nov. 2023.
IN
GIL-PÉREZ, D. et al. Para uma imagem não deformada do trabalho científico. Ciência
& Educação, Bauru, v. 7, n. 2, p. 125-153, 2001.
M
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São
Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
MEYER, D., EL-HANI, C. Evolução: o sentido da Biologia. São Paulo : UNESP, 2005
E
PELIZZARI, A.; SILVA, I. S.; FELIPE, M. S. S. Ensino da Biotecnologia no Itinerário For-
mativo de Ciências da Natureza e suas Tecnologias no Novo Ensino Médio. Concilium,
PR
PRAIA, J.; GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A. O papel na natureza da ciência na educação para
ÃO
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SE-
DUC/SP, 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
RS
-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A-
9dio_ISBN.pdf Acesso em: 8 nov. 2023.
193
FILOSOFIA E SOCIEDADE MODERNA
R
Título do Componente Curricular Filosofia e Sociedade Moderna
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
do EM Regular LGG/CHS)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
O componente Filosofia e Sociedade Moderna tem como objetivo proporcionar aos es-
tudantes a compreensão e o aprofundamento de conceitos filosóficos, de forma que
impulsionem sua ação e sua proatividade na sociedade atual. Valendo-se de conceitos
LI
básicos de filosofia, eles se tornam protagonistas de suas demandas, de modo a criti-
car, reivindicar, defender, posicionar-se, entre outros encaminhamentos que requerem a
consistência teórico-argumentativa. O intuito é contribuir com a consolidação do projeto
de vida dos estudantes, mas também com um projeto de sociedade, de maneira que
E
eles se tornem sujeitos relevantes na sociedade em que se inserem.
PR
O que fazer para construir uma sociedade resiliente e pragmática? Por meio da produção
da filosofia, incluindo a literatura filosófica e outros tipos de texto, e análise de situações e
VE
194
2. Objetivos
R
Os objetivos relacionados à Trilha de Aprofundamento Filosofia e Sociedade Moderna
estão relacionados à formação de uma cidadania pragmática, em que os estudantes
A
desenvolvam e sintam-se capazes de acompanhar e participar com responsabilidade
das instituições democráticas. Para alcançar esses objetivos, os estudantes devem ser
IN
capazes de:
M
• Discutir e posicionar-se acerca de situações da representação política e jurídica na
sociedade atual.
• Conhecer e compreender mecanismos e instituições que lidam com direitos e
deveres.
LI
• Aprofundar conceitos básicos de filosofia política.
3. Justificativa
E
Esta Trilha de Aprofundamento tem como princípio promover situações de represen-
PR
tação, com vistas a estimular nos estudantes projeções para mudarem a própria vida,
assim como para desejarem e sentirem-se aptos para empreender mudanças na so-
ciedade. Nesse contexto, eles deverão ser capazes de reconhecerem-se como parte da
sociedade, que é diversa e em constante processo de mudanças, bem como de conhe-
cerem o contexto em que vivem, seus problemas e as possibilidades de solução. A partir
desse reconhecimento, os estudantes podem ampliar perspectivas, conhecer outras po-
ÃO
sições e aprender a defender seus pontos de vista. O percurso terá como base pensado-
res que fundamentaram o pensamento político moderno e defenderam a autonomia dos
cidadãos e a liberdade de pensamento, além de pensadores contemporâneos, alinhados
com as demandas do mundo atual e os desafios éticos de hoje.
Na atualidade, exige-se cada vez mais a tomada de decisões diante de diversas circuns-
RS
tâncias. Contudo, é necessário adotar uma postura reflexiva antes de defender pontos
de vista, no contexto de direitos e deveres. Logo, é fundamental ater-se ao contexto
e às consequências de uma decisão. Nesse sentido, a filosofia tem muito a contribuir
para o exercício da cidadania pragmática, que deve ter em consideração as condições
de liberdade, assim como as demandas por responsabilidade e empatia.
VE
195
4. Conteúdos
R
BIOTECNOLOGIA
A
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Introdução à Biotecnologia.
IN
• Fundamentos e conceitos biológicos.
• Aplicações da Biotecnologia nas áreas Agricultura, Saúde e Ambiental.
M
• Impactos sociais, éticos e ambientais .
• Pensamento crítico e reflexivo.
• Aplicações da Biotecnologia nas áreas de Agricultura, Saúde e Meio Ambiente.
LI
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
A Trilha de Aprofundamento Filosofia e Sociedade Moderna, a partir dos eixos estrutu-
E
rantes Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocul-
tural e Empreendedorismo, requer a aplicação de metodologias ativas diversificadas e
PR
conexões entre o saber teórico e a prática social. Nesse contexto, no sentido de po-
tencializar a conexão entre teoria e prática, os estudantes poderão desenvolver seus
potenciais por meio de:
196
6. Avaliação
R
Conforme orienta a BNCC, a avaliação deve ser processual, diagnóstica e formativa;
nesse sentido, a Trilha de Aprofundamento Filosofia e Sociedade Moderna, nos diferen-
A
tes momentos avaliativos, orienta para a compreensão de que os estudantes são prota-
gonistas e consequentemente participantes ativos no processo de aprendizagem. Dessa
IN
forma, a participação em rodas de conversa, debates, provas e apresentações, o uso
correto e coerente de tecnologias digitais, entre outras atividades, assim como os pro-
cedimentos de autoavaliação, devem ter como fundamento fortalecer o protagonismo
estudantil. É pelo conjunto dessas atividades que os estudantes podem refletir sobre
seu percurso e as formas de aprimorar sua aprendizagem. As atividades de avaliação
M
também devem propiciar, sempre que necessário, o replanejamento e atividades de
recuperação e reforço, assim como outros encaminhamentos metodológicos.
8. Bibliografia básica
BRASIL. Câmara dos Deputados. Parlamento Jovem Brasileiro. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/experiencias-presen-
ciais/parlamentojovem/index_html. Acesso em: 6 nov. 2023.
RS
197
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? São Paulo: Penguin-Com-
R
panhia das Letras, 2023.
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 2.
A
ed. São Paulo: Da Prosa; Fundação Lemann, 2011.
IN
MILL, J. S. O utilitarismo. São Paulo: Iluminuras, 2020.
SÃO PAULO. Currículo Paulista – etapa Ensino Médio. São Paulo: SEDUC-SP, 2020.
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
198
GEOPOLÍTICA
R
Título do Componente Curricular Geopolítica
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
Regular LGG/CHS)
Avaliação Nota de 0 a 10
1.Introdução
M
Blocos econômicos, conflitos territoriais, economia mundial, organizações internacio-
nais, fóruns e reuniões de discussão sobre temas globais estão presentes nas notícias.
Mesmo que às vezes tratem de diferentes assuntos (economia, migrações, guerras e
LI
conflitos, entre outros), todos esses temas estão relacionados com a Geopolítica. Mas
o que podemos entender por Geopolítica e qual é sua importância para a sociedade
contemporânea?
E
O componente Geopolítica fomentará a compreensão dos conceitos e das teorias da área,
promovendo a análise crítica das dinâmicas políticas e territoriais no contexto global.
PR
Vale destacar que, segundo Milton Santos (1998), o processo de globalização não acon-
ÃO
tece de forma homogênea, podendo acentuar diferenças. Por isso, é importante reco-
nhecer e compreender as dinâmicas da globalização e seus impactos no cotidiano em
diferentes escalas, desde as transformações das relações comerciais e no mundo de
trabalho até nos fluxos de informações e pessoas.
potências, no entanto esse novo cenário também abriu espaço para novas tensões glo-
bais, a exemplo da invasão russa na Ucrânia e das disputas comerciais entre os Estados
Unidos e a China.
199
como potência em ascensão no cenário global, novos e tradicionais blocos econômicos
R
e seus respectivos papéis no cenário econômico mundial, bem como os conflitos geo-
políticos atuais que podem ter como causa disputas étnicas, religiosas, políticas, eco-
A
nômicas e/ou naturais.
2. Objetivos
IN
• Compreender o mundo e a economia globalizados.
• Analisar os principais atores e potências geopolíticas e econômicas no cenário
global.
• Explicar a ascensão econômica da China e de outros países emergentes.
M
• Investigar os problemas e as tensões contemporâneos influenciam a dinâmica
mundial.
• Desenvolver a capacidade de análise crítica e interpretação de eventos geopolí-
ticos atuais.
2. Justificativa
E LI
No mundo contemporâneo, estudar geopolítica é de suma importância, pois propicia
um olhar mais profundo do mundo em que vivemos, e tem entre suas premissas a
preparação dos estudantes para compreender e enfrentar os desafios globais com dis-
PR
outras áreas, além de contribuir para uma maior apreciação e respeito pelas diferentes
culturas e identidades ao redor do mundo.
Isso capacita os estudantes para que tomem decisões com base em informações, par-
ticipem de debates significativos e se tornem cidadãos responsáveis e ativos em um
mundo cada vez mais interconectado.
VE
200
4. Conteúdos
R
GEOPOLÍTICA
A
3a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Geopolítica e globalização: Soberania nacional × Interdependência global.
IN
• Globalização, Geopolítica e uso dos recursos naturais.
• Geopolítica ambiental.
• Sustentabilidade como política internacional.
• Relações de trabalho no mundo globalizado.
• Cultura, produção e consumo.
M
• Pensamentos geopolíticos.
• Potências globais e a corrida tecnológica.
• O Brasil na geopolítica mundial.
LI
• BRICS: Seu crescimento e as novas potências econômicas globais.
• China × Estados Unidos: uma nova Guerra Fria?
• Migrações contemporâneas: o fluxo de pessoas e culturas no mundo globalizado.
• Comércio mundial e papéis na economia.
E
• A formação de blocos econômicos e a reconfiguração do espaço mundial.
• Organizações internacionais e soberania nacional.
PR
• Trabalhos de pesquisa;
• Produção de conteúdo multimídia;
• Simulações diplomáticas.
201
6.Avaliação
R
A avaliação deve ser entendida como uma ação contínua, ou seja, considerada ao longo
de todo o desenvolvimento das atividades. Isso pode ser feito por meio da dimensão
A
conceitual, para identificar o ritmo de aprendizagem de cada estudante e se os objeti-
vos de aprendizagem estão sendo alcançados, ou da dimensão atitudinal da participa-
IN
ção dos estudantes no desenvolvimento das atividades, na socialização das pesquisas
aos demais grupos, bem como no relacionamento e contribuição nas atividades desen-
volvidas. No decorrer das aulas, também podem ser avaliadas as capacidades de ver-
balização e argumentação.
M
Como registro para acompanhamento da aprendizagem, sugerem-se fichas que podem
ser elaboradas pelo professor, portfólio e formulários de autoavaliação.
LI
Os recursos pedagógicos devem facilitar a troca de conhecimentos, experiências, sen-
timentos e vivências, promovendo a construção colaborativa de saberes e a solução
conjunta de desafios. Devem estar alinhados com as abordagens metodológicas, cujo
E
objetivo é centralizar os estudantes como condutores principais do processo de apren-
dizado. Para a realização dessas atividades, recomenda-se a utilização de:
PR
• Laboratório de informática;
• Ambientes virtuais de aprendizagem e aplicativos digitais;
• Materiais audiovisuais (vídeos, áudios, músicas, etc.);
• Cartolinas, papel sulfite e canetinhas;
• Flip chart;
ÃO
8. Bibliografia básica
BAUMANN, R. As economias emergentes e o cenário internacional. Texto para
discussão. Brasília, DF; Rio de Janeiro: Ipea, 2016. Disponível em: https://repositorio.
RS
202
FIORI, J. L. História, estratégia e desenvolvimento: para uma geopolítica do capi-
R
talismo. Rio de Janeiro: Boitempo, 2014.
A
ção instituída pela China. Estudos Internacionais: Revista de Relações Internacionais
da PUC-Minas, v. 9, n. 4, p. 90-105, 2022.
IN
JESUS, D. S. V. As grandes potências e as economias emergentes no pós-crise. Revista
de Sociologia e Política, v. 22, n. 50, jun. 2014. Disponível em: https://www.scielo.
br/j/rsocp/a/LG35NHgTD8NQgVDR7ByfcqH/?format=html. Acesso em: 10 nov. 2023.
LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 14.ed.
M
Campinas: Papirus, 2008.
LI
século XXI. Programa de Pós-Graduação em Economia e Programa de Pós-Graduação
em Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:
http://www.proceedings.scielo.br/pdf/enabri/n3v2/a28.pdf. Acesso em: 15 jan. 2024.
E
MARTINS, E. C. R. Relações internacionais: economia política e globalização. Brasília,
DF: IBRI; Fundação Alexandre de Gusmão, 2002.
PR
203
SANTOS, M. et al. O novo mapa do mundo: fim de século e globalização. São Paulo:
R
Hucitec; ANPUR, 1993.
A
tação. 4. ed. São Paulo: Hucitec; ANPUR, 1998.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – etapa Ensino Mé-
IN
dio. São Paulo: SEDUC-SP, 2020.
M
E LI
PR
ÃO
RS
VE
204
LIDERANÇA
R
Título do Componente Curricular Liderança
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
do EM Regular LGG/CHS)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
A velocidade do avanço tecnológico tem exigido, cada vez mais, a capacidade de se
reinventar e atitudes autônomas, empreendedoras, criativas, empáticas, responsáveis,
sustentáveis e éticas, fundamentais para a vida no século XXI. Assim sendo, o curso
LI
de Liderança objetiva desenvolver o protagonismo dos jovens diante de situações que
demandam capacidade de deliberação, mediação de interesses e conflitos, bem como
a conquista de acordos e engajamento dos colaboradores e do público com o qual se
relaciona em atividades que envolvem processos de liderança.
E
Ao longo de nossa vida, somos exigidos a tomar decisões, identificar e resolver proble-
PR
mas, buscar acordos e até negociar com sujeitos cujos ideais, valores e motivações, por
vezes, diferem dos nossos e daqueles que, ocasionalmente, representamos. Isso ocorre
sobretudo em momentos nos quais ocupamos posições à frente de grupos e equipes,
que esperam de nós orientações para que realizem suas tarefas e alcancem determina-
dos objetivos com sucesso.
derança e poder estão envolvidas e são mais evidentes. No entanto, talvez não percebam
que essas relações também estão presentes em seus grupos de convívio, com os quais se
identificam e dos quais participam por escolha,. Identificar e problematizar as relações de
liderança presentes nesse convívio é importante, além de fundamentar e instrumentalizar
os estudantes com ferramentas e estratégias, sobretudo no período da vida em que estão
RS
Portanto, contribuir para que os estudantes do Ensino Médio estejam preparados para
as situações que envolvem as relações de liderança e protagonismo é o propósito des-
ta Trilha de Aprofundamento. Para isso, conhecimentos e recursos da área de Ciências
VE
205
2. Objetivos
R
Esta trilha tem como objetivo garantir que os estudantes do Ensino Médio tenham
contato com conhecimentos e teorias para que possam desenvolver uma aprendiza-
A
gem significativa, pautada no exercício da liderança, da cidadania e do protagonismo
diante das realidades que serão apresentadas a eles ao longo de seu percurso de vida,
IN
provendo ferramentas para que sejam capazes de agir de maneira ética, democrática
e responsável perante a sociedade, e se tornem agentes de transformação social como
líderes plurais. Dessa forma, busca-se:
M
diana, das organizações e da sociedade.
• Oportunizar meios para que investiguem e analisem processos e práticas que en-
volvem o exercício da liderança em diferentes contextos.
LI
• Contribuir para que aprendam a propor e aplicar soluções criativas e empreen-
dedoras em situações que exijam atitudes de liderança, orientadas por condutas
éticas, responsáveis e assertivas.
E
• Construir resiliência e processos de negociação, preparando-se para reagir diante
de situações-problema com foco nos resultados.
3. Justificativa
Com o avanço da inteligência artificial, da Internet das Coisas, da robotização e da au-
tomatização, a forma como nos relacionamos uns com os outros e com o mundo tem
passado por mudanças significativas. A velocidade do progresso tecnológico exige que
ÃO
206
4. Conteúdos
R
LIDERANÇA
A
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Construção da liderança e suas perspectivas.
IN
• Habilidades importantes para o desenvolvimento da liderança: assertividade, pre-
cisão, respeito, persuasão, influência, autoridade, resiliência e confiabilidade.
• Mediação de conflitos e resolução de problemas.
• Princípios e técnicas de negociação.
M
• Liderança e desafios do planejamento.
• Ferramentas e metodologias de gestão.
• Trajetória rumo à liderança.
• Plano de desenvolvimento individual.
LI
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
E
Para alcançar os objetivos pretendidos, é imprescindível o uso de metodologias ativas
que permitam a vivência e a experimentação, ampliando assim o referencial dos estu-
dantes. Sugerem-se:
PR
• Aulas dialógicas;
• Plataformas, aplicativos e sites;
• Oficinas e plano de desenvolvimento individual;
• Estudos do meio;
• Pesquisas qualitativas, quantitativas, bibliográficas;
ÃO
• Elaboração de projetos;
• Metodologias ativas colaborativas (aprendizagem por equipes, design thinking,
brainstorming etc.).
6. Avaliação
RS
207
racterísticas de desenvolvimento dos educandos.
R
É importante, ainda, que nos processos avaliativos prevaleçam os aspectos qualitativos
da aprendizagem dos estudantes sobre os quantitativos, bem como os resultados ao
A
longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem.
IN
de aprendizagem a serem alcançados, tendo em mente que ela deve levar em conta
o desenvolvimento integral e o protagonismo dos estudantes e que os instrumentos e
processos avaliativos devem ser diversificados e considerem três dimensões: a concei-
tual (compreensão dos conceitos estudados), a procedimental (saber colocar em prática
M
os conceitos estudados) e a atitudinal (como e com que valores éticos colocam-se em
prática os conceitos estudados).
LI
Os recursos pedagógicos devem facilitar a troca de conhecimentos, experiências e vi-
vências, promovendo a construção colaborativa de saberes e a solução conjunta de
desafios. Devem estar alinhados com estratégias didáticas e abordagens metodológicas
E
que fomentem a aprendizagem ativa dos estudantes, sujeitos centrais do processo edu-
cativo, além de propor acesso e exploração de recursos de gestão e lideranças por meio
PR
208
8. Bibliografia básica
R
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília, DF: MEC; Consed; Undime, 2018.
A
CARNEGIE, D. Como fazer amigos e influenciar pessoas. 45. ed. São Paulo: Na-
cional, 1995.
IN
CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
FISCHER, R.; URY, W.; PATTON, B. Como chegar ao sim: como negociar acordos sem
fazer concessões. 3. ed. São Paulo: J E Solomon, 2014.
M
GIDDENS, A.; SUTTON, P. W. Sociologia. 9. ed. São Paulo: Penso, 2023.
LI
MAXWELL, J. C. As 21 irrefutáveis leis da liderança. São Paulo: Thomas Nelson
Brasil, 2013.
209
ARTE E MÍDIAS DIGITAIS
R
Título do Componente Curricular Arte e Mídias Digitais
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
do EM Regular LGG/CHS)
Avaliação Nota de 0 a 10
1. Introdução
M
Quanto do seu dia é ocupado pelas tecnologias? As mídias digitais são parte estruturante
do mundo contemporâneo e, sem perceber, nossos dias são invadidos pelo consumo de
conteúdos digitais. Mas é importante lembrar que, além de consumidores, somos tam-
LI
bém produtores desse conteúdo. Ao curtir, compartilhar e postar, nos tornamos autores
e coautores dos diversos textos multimodais que circulam atualmente nessas mídias.
Mas como as Mídias Digitais podem estar conectadas com o presente e o futuro do estu-
dante? Nesse percurso, conteúdos como estratégias de marketing digital, monetização
de conteúdos, gerenciamento de perfis nas redes, técnicas de design gráfico, lançamen-
to de infoprodutos, posicionamento diante das câmeras, planos e ângulos de fotografia
e vídeo, entre outros temas que envolvem as relações entre arte, tecnologias, mídia,
RS
2. Objetivos
VE
210
• Pesquisar, conhecer, explorar, analisar, planejar, compreender e produzir conteúdo,
R
utilizando elementos das linguagens da arte e da tecnologia, assim como do hibri-
dismo delas;
A
• Entender e valorizar os próprios processos de criação, seus diferentes momentos,
sua transformação e adaptação com o avanço das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TDIC);
IN
• Investigar as possibilidades de integração entre as linguagens artísticas nos dife-
rentes ambientes digitais;
• Criar propostas de intervenção, fazendo uso de diferentes tecnologias e suas co-
nexões com as linguagens artísticas;
M
• Ampliar o repertório e a aptidão no campo artístico-literário, por meio do trabalho
com objetos de conhecimento que poderão subsidiá-lo no entendimento de como
as diferentes linguagens se relacionam com a tecnologia, bem como construir sig-
nificados na aplicação de maneira efetiva nos diferentes contextos que enfrentar
LI
em âmbitos da vida pessoal, pública acadêmica e/ou profissional;
• Compreender a valorização e a utilização dos conhecimentos historicamente cons-
truídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade cotidiana do mundo contemporâneo, na construção da expressão artís-
E
tica, da língua falada e escrita, das práticas corporais, das tecnologias de infor-
mação e comunicação;
PR
3. Justificativa
Nesse componente, será possível aprofundar os conhecimentos em arte, comunicação e
ÃO
Por meio de projetos individuais e/ou coletivos, serão realizadas análises, apreciações,
discussões e reflexões sobre como a tecnologia digital influencia e transforma a comu-
RS
Nesse contexto, as atividades versam sobre conceitos nas quatro linguagens da arte –
dança, música, teatro e artes visuais – atreladas às tecnologias, que possam colaborar
VE
211
4. Conteúdos
R
ARTE E MÍDIAS DIGITAIS
A
2ª e 3ª SÉRIES DO ENSINO MÉDIO
• Marketing e comunicação publicitária.
IN
• Redes sociais.
• Revista digital.
• Arte e tecnologia.
M
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
A Arte pressupõe a construção dos conhecimentos a partir das perspectivas, dos valores e
das experiências de quem a aprecia, discute e vivencia. Nesse sentido, é primordial que o
LI
professor considere os saberes dos estudantes, suas escolhas estéticas e suas referências
culturais, respeitando potencialidades e dificuldades individuais, a pluralidade, as diversida-
des locais e as particularidades das diversas juventudes que coexistem no espaço escolar.
E
Nesse contexto, sugerimos:
6. Avaliação
Diferentes processos avaliativos deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem, considerando a ampliação e o aprofundamento das habilida-
des. Por esse motivo, os instrumentos avaliativos deverão analisar o envolvimento e o
portfólio do estudante (registros individuais, coletivos e colaborativos, responsabilidade,
RS
espaço escolar, podendo fazer uso e adaptações dos materiais e das ferramentas pro-
postos nas orientações para a prática do componente. Sugerimos:
212
• Plataformas, programas e aplicativos, indicados ou não pelo material;
R
• Imagens e vídeos, de maneira a ampliar o repertório de referências do estudante.
• Recursos de acervo pessoal, que tenham significado diante do que está sendo
A
estudado;
• Recursos adicionais propostos pelos estudantes, derivados de seus acervos e refe-
IN
rências pessoais.
8. Bibliografia básica
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/
UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/
M
COSTA, Antonio Carlos Gomes. O mundo, o trabalho e você. Antonio Carlos Gomes
(organizador). São Paulo. Instituto Ayrton Senna, 2002.
NEWBERY, Elizabeth. Como e por que se faz arte. Editora Ática, 2003.
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre,
Mediação, 1999.
ÃO
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo Pau-
lista, SEDUC/Undime SP. São Paulo: SEDUC/SP, 2019. Disponível em: https://efape.
educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCU-
LO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
RS
SCHLICHTA, Consuelo. Arte e educação, há um lugar para a Arte no ensino médio? Con-
suelo Schlichta. Curitiba: Aymará, 2009.
VE
213
R
ORATÓRIA
Título do Componente Curricular Oratória
A
Etapa de Ensino Ensino Médio
IN
Carga Horária
do EM Regular LGG/CHS)
1. Introdução
Em todos os meios e lugares que ocupamos, estamos em contato com as mais dife-
M
rentes formas de interação e comunicação que dependem do que as pessoas querem
“dizer”, para quem e por quê. Mas qual será nosso papel e nossas ações em meio a
tantas mudanças na forma como utilizamos as linguagens e interagimos perante um
LI
mundo tão dinâmico? Como usar a linguagem de maneira esperta e criativa para pensar
nas escolhas da carreira, na comunidade e nos desafios da vida hoje em dia? Qual é a
importância de saber se comunicar bem?
e enfrentar situações de fala em público, mesmo quando se é uma pessoa mais tímida
e introvertida. Esse componente visa contribuir para que os estudantes desenvolvam
essas capacidades, favorecendo a construção de uma comunicação assertiva por meio
das diversas práticas de linguagem e em variadas situações de oralidade.
2. Objetivos
RS
214
social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos.
R
• Atuar em processos de criação autoral, individual e coletiva, partindo de dife-
rentes linguagens e interseções entre elas para participar de projetos e/ou pro-
A
cessos criativos.
• Modalizar a forma de se posicionar (entonação, vocabulário, gestos).
IN
• Aprofundar, consolidar e desenvolver habilidades relativas à oratória e à comuni-
cação assertiva por meio das práticas de linguagem.
• Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração,
a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da
M
diversidade.
• Produzir textos orais, escritos e multissemióticos para a divulgação do conheci-
mento e de resultados de levantamentos e pesquisas – podcast ou vlog, apresen-
LI
tações orais, seminários, comunicações em mesas-redondas, mapas dinâmicos
etc. –, considerando o contexto de produção e utilizando os conhecimentos sobre
os diversos gêneros discursivos, de modo a engajar-se em processos significativos
de socialização e divulgação do conhecimento.
E
• Participar ativamente da proposição, da implementação e da avaliação de solução
para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/
ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao
PR
bem comum.
2. Justificativa
Quando se pensa nas questões práticas da vida e nas possibilidades de trabalho atuais,
a necessidade de interpretar e utilizar as múltiplas linguagens fica ainda mais evi-
dente. Hoje conta-se com profissionais da área de Linguagens que produzem conteúdos
ÃO
de modo independente e nem por isso se limitam a um único meio, formato ou dinâ-
mica. É muito comum encontrar jornalistas, influencers, editores, atores, profissionais
de marketing e de educação física, entre outros com diferentes formações, que criam,
reinventam e compartilham suas produções em diferentes espaços e mídias, inovando
nos modos de produzir e circular a informação.
RS
215
As práticas de oralidade, dessa forma, fornecem aos estudantes ferramentas para que
R
conheçam e dominem sua língua dentro ou fora da escola em situações diversas, de
modo consciente e por meio de um trabalho consistente e gradual.
A
4. Conteúdos
ORATÓRIA
IN
2a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
• Comunicação e oratória: interações discursivas e situação comunicativa.
• Técnicas de oratória: oratória, orador e público.
M
• Prática discursiva de oralidade: condições de produção de textos orais que regem
a circulação de diferentes gêneros nas diferentes mídias e campos da atividade
humana.
• Experimentação de práticas da cultura corporal. Estratégias argumentativas na
oralidade.
• Debate regrado. LI
• Contextos e práticas de comunicação e linguagens.
• Recursos para melhorar a oratória: regras e tipos de produção audiovisual.
E
• Efeitos de sentido provocados pelos usos de recursos linguísticos, multissemióticos
e compreensão do discurso oral.
PR
Mídias digitais.
• Elementos composicionais de textos escritos, orais e multissemióticos (roteiros,
podcasts, pitches, vídeos).
216
5. Possibilidades de encaminhamentos metodológicos
R
A aprendizagem e o desenvolvimento devem acontecer em esferas sociais, consideran-
do os campos de atuação, com base em situações públicas formais comunicativas em
A
que a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto na oralidade, ou seja, é preciso
desenvolver fluência nas duas práticas, escrita e oral. Para tanto, observam-se:
IN
• Análise crítica de mídias: incentivar a análise reflexiva de textos, imagens e ví-
deos de diferentes mídias;
• Desenvolvimento de comunicação e expressão: fomentar habilidades comunica-
tivas e expressivas em múltiplas linguagens;
M
• Produção e edição de conteúdo: privilegiar a criação, a edição e a publicação de
conteúdos jornalísticos, publicitários e literários;
• Experimentação prática corporal: integrar práticas corporais como meios de
aprendizagem e expressão.
LI
• Interatividade digital: ampliar as formas de interação no ambiente digital, com
especial atenção às práticas orais.
E
6. Avaliação
A avaliação dos estudantes deve se concentrar nos aspectos qualitativos e quantitati-
PR
217
dos estudantes. Apontados os diversos instrumentos avaliativos que devem acompanhar
R
os processos de ensino e aprendizagem, sugere-se revisitar a própria prática e, assim,
elaborar instrumentos diversificados, novas recomendações, com a finalidade de produ-
A
zir, entre os estudantes, narrativas que garantam a conexão entre o que é trabalhado em
sala de aula e as experiências fora do ambiente escolar.
IN
7. Sugestões de recursos didáticos
Para possibilitar o protagonismo e o desenvolvimento da aprendizagem na perspectiva
de uma educação integral, é fundamental estimular o trabalho em equipe e o desenvol-
vimento criativo, ativando também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais
M
ligadas à resiliência, à criatividade, à colaboração e à comunicação. Para tanto, elen-
cam-se algumas possibilidades a serem consideradas:
• Uso de metodologias ativas, como rotação por estações, world café, sala de aula
invertida etc.;
• Exibição de vídeos; LI
• Utilização de aplicativos ou simuladores;
E
• Elaboração de apresentações em vídeo;
• Criação de podcasts;
PR
• Debate regrado;
8. Bibliografia básica
BARBOSA. J. P. As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC. Disponível
em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/8327/as-praticas.pdf. Acesso em:
ÃO
6 set. 2023.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mer-
cado de Letras, 2004.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que
RS
KOCH, I.V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 112. ed. São Paulo:
Benvirá, 2016.
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ROJO, R. Gêneros discursivos do Círculo de Bakhtin e multiletramentos. In: ROJO, R.
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(org). Escol@ Conectada: os multiletramentos e as TICS. São Paulo: Parábola, 2013.
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ROJO, R.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
ROJO, R.; MOURA, E. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.
IN
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo Paulista – etapa Ensino
Médio. São Paulo: SEDUC-SP, 2020.
M
E LI
PR
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TECNOLOGIA E ROBÓTICA
R
Título do Componente Curricular Tecnologia e Robótica
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Etapa de Ensino Ensino Médio
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Itinerário Formativo Global; 4 (quatro)
Carga Horária aulas semanais na 2a e na 3a série –
Itinerário Formativo de Matemática e
Ciências da Natureza
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1. Introdução
Na contemporaneidade, é inegável a onipresença da tecnologia em diversos segmentos
do cotidiano. A incorporação desses aspectos às práticas educacionais tem sido uma das
LI
premissas educativas para instituir o uso de recursos didáticos que favorecem o desen-
volvimento dos estudantes nessas competências.
2. Objetivos
O componente Tecnologia e Robótica compõe o Itinerário Formativo Global e o Itinerário
Formativo específico voltado aos estudantes que escolheram aprofundar seus conhecimen-
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tos nas áreas de Ciências da Natureza e Matemática. Por estar assim localizado, espera-se
que sua presença amplie as possibilidades de desenvolvimento dos projetos de vida dos
estudantes por meio de atividades e projetos práticos, inserindo-os no mundo digital com
mais responsabilidade e autonomia. Pode-se mencionar ainda como objetivos:
da programação e da robótica.
• Possibilitar o desenvolvimento do pensamento computacional para que estudantes
solucionem problemas complexos por meio de estratégias com base na linguagem
algorítmica e na automação de protótipos, reconhecendo padrões e condições, de
forma criativa e envolvente.
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220
profissional maior.
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3. Justificativa
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Para além da popularização da temática, a programação e a robótica como proposta
pedagógica tem ganhado força por proporcionar experiências de ensino e aprendiza-
IN
gem desafiadoras, que mobilizam um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos de
complexa sistematização. Justamente por seu caráter desafiador, essas áreas têm sido
adotadas como práticas envolventes e motivadoras para estudantes, inclusive resultan-
do no aprendizado de conhecimentos de outras áreas de conhecimento. Tratando-se
especificamente de competências mobilizadas na aprendizagem de programação e ro-
M
bótica, são apontadas pela literatura o desenvolvimento da criatividade, do pensamento
computacional, da colaboração e da autonomia. É, em suma, uma nova forma de com-
preender e interagir com o mundo.
LI
Dessa forma, o pensamento computacional permite que os estudantes solucionem pro-
blemas complexos ao desenhar estratégias que reconheçam padrões e condições, de-
senvolvendo soluções baseadas na linguagem algorítmica. Ademais, programação e ro-
bótica promovem a colaboração e o trabalho em equipe, proporcionando um ambiente
E
voltado ao aprendizado social e à construção coletiva do conhecimento.
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4. Conteúdos
TECNOLOGIA E ROBÓTICA
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• Criação de uma aplicação em JavaScript utilizando funções (unidade em
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construção).
• Criação de site dinâmico utilizando linguagem de marcação e estilo (unidade em
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construção).
• Utilização de conteúdos multimídias na construção de um site (unidade em
construção).
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MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA
2a e 3a SÉRIES – ITINERÁRIO FORMATIVO
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• Introdução à computação: ambientes e ferramentas de programação.
• Projetos com programação: utilizando a criatividade por meio dos códigos.
• Listas: criando seu jogo de cartas com listas e padrões.
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• Linguagem de programação: criando projetos artísticos com JavaScript.
• Lógica de programação: desenvolvendo um jogo estilo Pong.
• Repositório digital: aprendendo a compartilhar projetos.
• Conectando-se ao mundo profissional: tecnologia, currículo e entrevista.
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• Criação de uma aplicação em JavaScript utilizando funções (unidade em
construção).
• Criação de site dinâmico utilizando linguagem de marcação e estilo (unidade em
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construção).
• Utilização de conteúdos multimídias na construção de um site (unidade em
construção).
• Página web: desenvolvendo um site de assinatura de conteúdo.
• Página web: utilizando a responsividade em aplicações com HTML e CSS.
• Página web: desenvolvendo uma ferramenta interativa de estudo
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222
R
• Uso do material de apoio, presente na plataforma Alura no formato PPT. Os slides
podem servir de apoio didático-metodológico aos docentes do componente, pois,
além das dicas de mediação da aula, traz sempre atividades extras de customi-
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zação ou evolução dos projetos das aulas. Assim, aqueles estudantes com maior
aptidão para a temática podem ser desafiados em um contexto um pouco mais
complexo de desenvolvimento e criação.
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6. Avaliação
Segundo Russell e Airasian (2004), a avaliação precisa ser entendida como um processo
“de coletar, sintetizar e interpretar informações que auxiliam na tomada de decisões. A
M
avaliação é uma parte contínua da rotina de sala de aula”. Sendo assim, ela deve seguir
um ciclo que passa por três etapas básicas: (i) definição dos objetivos de aprendiza-
gem, (ii) coleta de evidências de aprendizagem e (iii) devolutiva pedagógica.
LI
No contexto da sala de aula, há diversos formatos para desenvolver cada uma dessas
etapas. Nesse sentido, a plataforma Alura já dispõe de objetivos de aprendizagem a
cada aula, os quais podem ser incorporados no planejamento docente. Além disso, a
plataforma conta com questões, tanto no formato múltipla escolha quanto em blocos,
E
para apoiar na coleta de evidências de aprendizagem. Na avaliação dos projetos a se-
rem desenvolvidos pelos estudantes, a equipe Alura, juntamente à COPED, desenvolveu
PR
uma rubrica de uso opcional para aqueles professores que optarem por uma estrutura
mais completa para devolutiva pedagógica. Essa ferramenta está disponível no seguinte
link: Rubrica dos projetos alura.pdf.
7. Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
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Educação (SBIE), 2021, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBIE, 2021. p. 1265-1275.
R
WING, J. Computational thinking. Communications of the ACM, v. 49, n. 3, p. 33-35,
2006.
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