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29/03/2022

Temas Seminário
1. Estratégias preventivas em saúde bucal a gestantes
2. Estratégias preventivas em saúde bucal a bebês (0 a 3 anos)
3. Estratégias preventivas em saúde bucal à primeira infância/ pré-escolares e
escolares (3 a 6 anos)
4. Estratégias preventivas em saúde bucal à segunda infância/escolares (7 a

Epidemiologia:
10 anos)
5. Estratégias preventivas em saúde bucal aos adolescentes (10 a 19 anos)
6. Estratégias preventivas em saúde bucal aos adultos (18 a 60 anos)

Histórico e Conceitos
7. Estratégias preventivas em saúde bucal aos idosos (acima de 60 anos)
8. Estratégias preventivas em saúde bucal aos grupos especiais (diabetes,
hipertensão)
9. Estratégias preventivas em saúde bucal aos grupos especiais (portadores
de deficiências físicas)
10. Estratégias preventivas em saúde bucal aos grupos especiais (portadores
de deficiências mentais)

Profa. Dra. Joselene Martinelli Yamashita

TRABALHO

Quais serão os temas?

Monet

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Epidemiologia Epidemiologia

Origem Grega ”Ciência que estuda o processo saúde doença na


sociedade, promoção ou recuperação da saúde
individual e coletiva, produzindo informação e
EPI => Sobre conhecimento para tomada de decisão.”
(Medronho, 2009)
DEMO => População

LOGIA => Estudo

Epidemiologia

🤓 Ciência fundamental para a saúde pública; COMO SURGIU A EPIDEMIOLOGIA?

🤓 Contribui para a melhoria da saúde das populações;

🤓 É essencial no processo de identificação e


mapeamento de doenças emergentes.

Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico


Mitologia Grega... - Hipócrates – Pai da Medicina
- As explicações sobre o processo saúde-doença eram
baseadas em concepções mágico-religiosas; Teoria Humoral...
- Medicina grega: Ausclepius (Esculápio)
Saúde: equilíbrio entre o homem e o seu meio (ar, águas e
lugares).

Doença: desequilíbrio de quatro humores fundamentais:


sangue, linfa, bile amarela e bile negra.

Hygeia Panacea Equilíbrio Saúde


(ações preventivas, higiene) (Deusa da Cura)

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Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico


Cláudio Galeno (201-130 a.C.): médico particular do
Imperador Marco Aurélio. Saber Clínico

”Doença tem causa endógena, ou seja, estaria dentro do


próprio homem, em sua constituição física ou em hábitos de
vida que levassem ao desequilíbrio”.
Império Romano: Epidemiologia
- Construção de aquedutos, hábitos de banhos diários, banhos públicos,
aumento da higiene pessoal;
- Contagem da população: realização do censo. Estudo Descritivo Estatística Medicina
Social

Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico

Saber Clínico Estatística

🤓 Tradição anglo-saxônica: 🤓 Conjunto de atributos de uma nação.


- Thomas Sydenham – Médico e precursor da ciência
epidemiológica. ”História Natural das Enfermidades”. Estatística
🤓 Tradição francesa:
- Foucault – Medicina do coletivo: Medicina Veterinária;
- Academia de Medicina de Paris – Epidemia no rebanho Medida do Estado
ovino. 1ª vez conta-se doença para sua eliminação.

Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico

Intervenções do Estado na saúde da população Medicina Social

🤓 França (1789): Medicina Urbana 🤓 1838 – Guérin: Abordagem coletiva da saúde, elaborou
termo medicina social.
🤓 Alemanha: Política Médica, medidas compulsórias de
controle e vigilância das enfermidades. Imposição de 🤓 Rudolf Virchow: Movimento médico social na Alemanha.
regras de higiene. Exílio interno se voltou à patologia.

🤓 Inglaterra: Revolução Industrial – Medicina do Trabalhador

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Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico

London Epidemiological Society John Snow

🤓 Criada em 1850; 🤓 Acreditava que a cólera e peste negra eram causadas por
poluição, ar viciado;
🤓 Florence Nightingale – mãe fundadora da Enfermagem;
🤓 Antecipou-se à teoria microbiana de Pasteur;
🤓 John Snow – Pai da Epidemiologia
🤓 Em 1850, concluiu que os casos de cólera, no bairro
londrino Soho, estavam atribuídos à distribuição de água
pela bomba localizada na Broad Street.

Epidemiologia – Histórico Epidemiologia – Histórico

🤓 Nas décadas seguintes: avanço da medicina clínica.

🤓 Achados de Claude Bernard, Rudolf Virchow, Louis Pasteur


e Robert Koch.

🤓 Medicina social do colonialismo.

Epidemiologia no Brasil – Histórico Conceitos Importantes em Epidemiologia

🤓 1903: Presidente Rodrigues Alves nomeia Oswaldo Cruz PREVALÊNCIA


para a Diretoria Geral de Saúde Pública. Número de casos da doença/população em um determinado
🤓 1904: Revolta da Vacina. local e em um determinado período de tempo.
🤓 1905: Controle do surto de malária.
🤓 1909: Descoberta do agente etiológico da Doença de INCIDÊNCIA
Chagas.
Número de casos novos durante um tempo específico/total
pessoa-tempo de observação sem a doença.

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Conceitos Importantes em Epidemiologia Conceitos Importantes em Epidemiologia


EPIDEMIA ENDEMIA
Compreende a incidência constante no decorrer de um longo período
Ocorrência de doença em uma grande massa populacional. É a
histórico de determinada doença em grupos populacionais distribuídos
elevação progressiva e descontrolada de casos de uma doença em espaços delimitados. Sua presença é naturalmente presente na
em determinada área e tempo. população definida em determinada área.

- Epidemia Explosiva: expressiva no número de casos em - Hipoendêmica: frequência média da doença endêmica é baixa;
curto período. Ex: cólera.
- Mesoendêmica: frequência média da doença endêmica é moderada;
- Epidemia Progressiva: aumento gradativo do número de
- Hiperendêmica: frequência média da doença endêmica é alta;
casos, mas a fonte de infecção pode ser por exposições
diversas e seu período de tempo pode ser maior. Ex: IST

Conceitos Importantes em Epidemiologia Conceitos Importantes em Epidemiologia


SURTOS EPIDÊMICOS SURTOS EPIDÊMICOS
Ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado
como um colégio ou um bairro.

- As investigações de surtos epidêmicos devem se basear em


evidências científicas e epidemiológicas para obter controle do
episódio e prevenir novos casos.

- O primeiro passo é identificar a fonte de transmissão.

- A notificação imediata auxilia no controle do episódio.

Conceitos Importantes em Epidemiologia Conceitos Importantes em Epidemiologia


PANDEMIA PANDEMIA
É uma epidemia de grandes proporções, que se propaga a 🤧 Período de Alerta de Pandemia
vários países e a mais de um continente. Doenças com risco v Fase 3- Infecção humana com um subtipo novo, mas sem
de transmissão e ameaça pandêmica apresentam expansão de humano para humano;
recomendações para as autoridades sanitárias. v Fase 4- Pequenos focos com transmissão de humano para
Programa de Preparação que define as fases da pandemia (GRIPES humano com localização limitada;
GLOBAIS) v Fase 5- Maiores focos mas com expansão de humano para
🤧 Período de Interpandemia humano ainda localizado;
v Fase 1- Nenhum novo subtipo de vírus de gripe em humanos; 🤧 Período de Pandemia
v Fase 2- Nenhum novo subtipo foi descoberto em humanos, mas uma v Fase 6 – Pandemia: aumenta a transmissão contínua entre
doença, variante animal ameaça os humanos;
a população geral.

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Levantamentos Epidemiológicos em Saúde Bucal Levantamentos Epidemiológicos em Saúde Bucal

Principais Objetivos: Principais Objetivos:

🎯 Conhecer a prevalência e severidade da doença ou 🎯 Documentar a distribuição da doença e condição


condição de interesse; investigada, possibilitando estudos anteriores comparando
seu comportamento ao longo do tempo;
🎯 Conhecer as necessidades de tratamento associadas às
doença ou condição de interesse; 🎯 Permitir o planejamento de políticas de saúde mais
adequadas à realidade epidemiológica local;
🎯 Permitir analisar o comportamento da doença/condição
investigada ao longo do tempo; 🎯 Subsidiar, de maneira indireta, a avaliação de serviços.

Levantamentos Epidemiológicos em Saúde Bucal Indicadores


ETAPAS DO LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO
Indicadores são medidas-síntese que contêm informação
🌎 População de Referência do Estudo; relevante sobre determinados atributos e dimensões do
🌎 Coleta de Informações básicas para o planejamento do
estudo; estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de
🌎 Cálculo do Tamanho da Amostra; saúde.
🌎 Índices utilizados;
🌎 Treinamento e Calibração da Equipe; Os indicadores, em conjunto, devem refletir a situação
🌎 Questões Éticas;
🌎 Estudo Piloto; sanitária de uma população e servir para a vigilância das
🌎 Cronograma, logística, digitação, análise e apresentação condições de saúde.
dos resultados.

Indicadores Indicadores

Características que os indicadores devem possuir: Classificação:


- Demográfico;
ü Validade (capacidade de medir o que se pretende); - Socioeconômico;
ü Confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando - Nutricional;
- Ambiental;
aplicados em condições similares);
Exemplos:
ü Mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de - Taxa de Prevalência de Doenças Crônicas;
conseguir) - Proporção de pessoas em boas condições de saúde;
- Taxa de Mortalidade Infantil;
ü Relevância (responder a prioridades de saúde); - Consultas médicas realizadas, por habitante/ano;
- Número de procedimentos complementares por consulta;
ü Custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de
- Inquérito socioeconômico;
tempo e recursos); - Dentre outros….

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Índices Índices

Índice é um valor numérico que descreve a situação relativa


Índice ≠ Indicador (de saúde) de uma determinada população por meio de uma
escala graduada com limites superior e inferior definidos,
permitindo comparações com outras populações classificadas
Expressos por valores Incluem índices e pelos mesmos métodos e critérios.
numéricos precisos. informações qualitativas
Pode mensurar apenas a ocorrência de um problema ou
estabelecer o seu grau de severidade, como faz o CPOD.

Índices Índices

Os índices são empregados em estudos de prevalência ou de Características que o índice deve possuir:
incidência, de problemas, tanto em levantamentos
epidemiológicos de caráter operacional quanto em trabalhos üClareza, simplicidade e objetividade;
de pesquisa. üValidez;
Prevalência: corresponde à situação no momento do exame; üConfiabilidade;
Incidência: é o que ocorreu enre dois exames realizados em
datas distintas (de maneira indireta, pode ser medida por üSensibilidade;
meio da diferença entre a prevalência de uma idade e üAceitabilidade;
outra).

Índices Índices

No Brasil ocorreram 4 grandes levantamentos


epidemiológicos realizados pelo Ministério da Saúde:
²1986
²1996
²2003 – SBBrasil 2003
²2010 – SBBrasil 2010

(Brasil, 2011)

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Índices Índices

Formulário OMS para estudos epidemiológicos: Ø Doença periodontal;


Ø Traumatismo;
- Identificação do estudo; - IPC; Ø Oclusopatias;
- Informações gerais; - Perda de Inserção; Ø Fluorose dentária;

- Exame extra-oral; - Condição dentária e necessidades Ø Desgaste dentário

- Exame da articulação de tratamento; Ø Edentulismo;

temporomandibular; - Condição protética; Ø Cárie dentária;

- Mucosa bucal; - Necessidades protéticas;


- Opacidades do - Anomalias dentofaciais;
esmalte/hipoplasias; - Necessidade de atenção imediata e
- Fluorose dentária; de referência;
- Notas;
(Pinto, 2008)

Doença Periodontal Doença Periodontal

Índice Periodontal Comunitário – CPI ou IPC Índice Periodontal Comunitário – CPI


Códigos Critérios

Utilizado para avaliação da condição periodontal em função do 0 Hígido - sem problemas periodontais

sangramento gengival, presença de cálculo e de bolsa. 1 Sangramento - observado visualmente ou por espelho após a sondagem

2 Cálculo - qualquer quantidade existente, mantendo-se toda a banda colorida da sonda visível)

Dentição dividida por sextantes:


3 Bolsa de 4 ou 5 mm - margem gengival na área colorida

4 Bolsa de 6 mm ou mais- área colorida da sonda não visível

X Sextante excluído por menos de dois dentes presentes

9 Não informado

Traumatismo Dentário Traumatismo Dentário

Índice para Traumatismo Dentário


üConsidera-se traumatismo dentário toda injúria de Códigos Critérios

natureza térmica, química ou física que afeta um dente;


1 Fratura de esmalte- fratura coronária não complicada

2 Fratura de esmalte e dentina- fratura coronária não complicada

üEstá relacionado a vários fatores ambientais, 3 Fratura coronária complicada

principalmente na fase escolar, podendo afetar a vida da 4 Luxação extrusiva

pessoa, fonação e aparência.


5 Luxação lateral

6 Luxação Intrusiva

7 Avulsão

(Da Silva et al., 2014) (Da Silva et al., 2014)

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Traumatismo Dentário Oclusopatias

ü As maloclusões são os desvios de normalidade das arcadas


dentárias, do esqueleto facial ou de ambos, refletindo nas
diferentes funções do aparelho estomatognático, na aparência e
auto estima dos indivíduos afetados.

(Pinto, 2008)

Oclusopatias Fluorose Dentária

üA fluorose dentária é caracterizada clinicamente pela


detecção de estrias esbranquiçadas (estrias de Hertwig),
geralmente horizontais e translúcidas, no esmalte,
considerada uma hipoplasia causada pela ingestão excessiva
de flúor no período de calcificação dos dentes.
üEm geral ocorre bilateralmente.

(Pinto, 2008)

Fluorose Dentária Fluorose Dentária

Índice de Dean

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Desgaste Dentário Desgaste Dentário

Índice de Desgaste Dentário - IDD


ü O desgaste dentário é definido como uma perda gradual das Códigos Critérios

estruturas dos dentes, devido ao contato físico ou mecânico 0 Normal – sem evidência de desgaste

repetidamente, sem a presença de microorganismos; 1 Incipiente – desgaste em esmalte

2 Moderado – desgaste envolvendo dentina


ü Abrange o processo combinado da perda dos dentes por atrição,
3 Severo – desgaste estendendo-se até a polpa
abfração, abrasão e erosão.
4 Restaurado – restaurado por causa de desgaste

9 Sem registro – cáries extensas, restauração grande com fratura ou dente ausente

(Segal; Fandino, 2002) (Sales-Peres, 2008)

Desgaste Dentário Edentulismo

ü O edentulismo é definido como a ausência total dos dentes, sendo


considerado um dos piores agravos à saúde bucal;
ü Principais causas da perda dentária: cárie e doença peridontal.

(Pinto, 2008)

Edentulismo Edentulismo

Uso de prótese dentária Necessidade de prótese dentária

(WHO, 1997)
(WHO, 1997)

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Cárie Dentária Cárie Dentária

Índice CPOD
ü Cárie dentária é considerada uma doença crônica, de progressão
lenta; • CPOD é utilizado há mais de 70 anos em pesquisas

ü Na ausência de tratamento progride até a destruição total do dente. epidemiológicas, sofrendo constantes atualizações pela OMS;
• Na última atualização, foram acrescentadas a avaliação das
necessidades de tratamento, o diagnóstico da cárie de raiz, além
de outras mudanças nos códigos e critérios, embora a base
teórica continue a mesma.

(Pinto, 2008) (WHO, 1997)

Cárie Dentária Cárie Dentária

Códigos e Critérios para CPOD/ ceod Códigos e Critérios para CPOD/ ceod

Decíduos Dentes Permanentes


Condição Decíduos Dentes Permanentes
Coroa Coroa Raiz Condição
Coroa Coroa Raiz
A 0 0 Hígido
H 7 7 Apoio de ponte ou coroa
B 1 1 Cariado
K 8 8 Não erupcionado – raiz não exposta
C 2 2 Restaurado mas com cárie
T T Não se aplica Trauma (fratura)
D 3 3 Restaurado e sem cárie L 9 9 Dente exluído
E 4 Não se aplica Perdido devido à cárie
F 5 Não se aplica Perdido por outras razões
G 6 Não se aplica Apresenta selante

Cárie Dentária Cárie Dentária

Códigos e Critérios para necessidade de tratamento Códigos e Critérios para necessidade de tratamento
Códigos Tratamento Critérios Códigos Tratamento Critérios

0 Nenhum Coroa e raiz hígidos ou dente não pode ou 5 Tratamento pulpar e Tratamento endodôntico previamente à colocação
restauração de restauração ou coroa, devido à cárie
não deve receber qualquer outro tratamento profunda extensa, mutilação ou trauma
1 Rest. de 1 superfíce Quando a cárie exigir uma restauração que 6 Extração Por cárie, doença periodontal, confecção de
envolva somente uma superfície do dente
prótese, razões ortodônticas ou estéticas
2 Rest. De 2 ou mais superfíce Quando a cárie exigir uma restauração que 7 Remineralização de mancha Presença de lesão branca ativa em esmalte
envolva duas ou mais superfícies do dente Branca
3 Coroa por qualquer razão Quando a perda de tecido dentário não 8 Selante FSP-USP: dente presente na CB há menos de
puder ser recuperada por uma restauração 2 anos; homólogo apresenta cárie ou foi
simples atingido pela doença; presença de placa
4 Faceta estética A perda de tecido dentário em dentes clinicamente detectável
anteriores compromete a estética 9 Sem informação Quando não é possível realizar o diagnóstico

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SB Brasil 2010 SB Brasil 2010

0 1 B E 8
0 8
0 1 2 0 0

Quantidade de Dentes Cariados – soma códigos 1 e 2 (permanentes) e B e C


(decíduos)

SB Brasil 2010 Levantamentos Epidemiológicos em Saúde Bucal

São estudos que fornecem informações básicas sobre a


0 1 B E 8 situação de saúde bucal e/ou sobre as necessidades de
0 8 tratamento odontológico de uma população, em um
0 1 2 0 0 determinado tempo e local.

Quantidade de Dentes Obturados – soma códigos 3 e 7


(permanentes) e D e H (decíduos)

SB Brasil 2010 SB Brasil 2010

Observando que... quando houverem diversas lesões em um dente, EXEMPLO 2:


você deve considerar a classificação da OMS: Temos a representação de um dente posterior com:
ü Uma manha branca ativa
EXEMPLO 1: ü Uma restauração
Temos a representação de um dente posterior com:
ü Uma manha branca ativa Mancha branca é considerada como dente HÍGIDO no CPOD
ü Uma cárie Portanto.... Será considerado OBTURADO!

Para o CPO-D, usamos o dente como um todo para a classificação do


elemento, este será considerado CARIADO!

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SB Brasil 2010 SB Brasil 2010


CALCULANDO CPO-D Método de Cálculo para uma determinada população :
Número de dentes permanentes cariados, perdidos (extraídos e com
Contaremos APENAS os dentes com evidências de Cárie, os Perdidos extração indicada) ou obturados, aos 12 anos de idade, em
(incluindo neste grupo os elementos com necrose pulpar, com coroa determinado local e período
destruída e os com extração indicada) e Obturados (incluindo os que -----------------------------------------------------------------
contém próteses) Número total de crianças de 12 anos de idade examinadas, no
C = 10 mesmo local e período
P =4 Severidade
(somamos os dentes extraídos ao dente com extração indicada) Muito baixa - de 0 a 1,1
O =9 Baixa - 1,2 a 2,6
(excluímos da contagem os dentes restaurados que estão cariados!) Moderada - 2,7 a 4,4
RESULTADO, CPO-D = 23 Alta - 4,5 a 6,5
Muito alta - igual ou maior que 6,6.

RESPONDA Obrigada!!!

1. Qual a definição de levantamento epidemiológico em saúde


bucal?
2. Qual a diferença entre índice e indicadores?
3. Quais são as características dos índices?
4. Quais são as características dos indicadores?
5. Quais são os índices preconizados pela Organização
Mundial da Saúde para levantamento epidemiológico em
saúde bucal? Descreva cada um deles.

josinhamy@gmail.com

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