GUIA SOBRE MANUTENÇÃO DE ELEVADORES

Guia
sobre manutenção
de elevadores

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GUIA SOBRE MANUTENÇÃO DE ELEVADORES

Chega de
dúvidas!
A Otis reuniu em um só lugar as principais informações sobre
manutenção de elevadores. Confira agora nosso guia completo!

Sem os elevadores, a vida urbana não teria chegado tão alto. No entanto, por
mais que esse meio de transporte tenha um impacto tão grande no nosso dia a
dia, a maioria das pessoas não costumam prestar atenção no seu funcionamento.

Todo edifício com elevadores precisa garantir que este meio funcione correta-
mente, seguindo as normas de segurança e com o prolongamento da sua vida
útil. Para isso ser possível, a administração do condomínio precisa ter em sua lista
de prioridades a manutenção de elevadores.

Este é um assunto bastante delicado, pois envolve questões relacionadas à

segurança e ao cotidiano do edifício. É muito importante que os síndicos e pro-
prietários de edifícios contratem empresas confiáveis e idôneas, que possam re-
alizar diferentes tipos de manutenção. Só assim podemos garantir a segurança
nos elevadores.

Para ajudar nesta tarefa, a Otis criou o guia completo sobre manutenção de
elevador. Este material aborda quais são as atividades envolvidas nesse processo,
os diferentes tipos de manutenção e os planos mais comuns. Você também en-
contrará dicas do que levar em consideração antes de contratar uma empresa e
como garantir que o trabalho está sendo bem executado.

Boa leitura!

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O que é a
manutenção de
elevadores?
Você sabia que o elevador é com-
posto por milhares de componen-
tes? Eles possuem diferentes tama-
nhos, pesos e funções, mas traba-
lham todos em conjunto para garan-
tir que os passageiros possam se lo-
comover com segurança e rapidez.
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Porém, sem o devido acompanhamento ou even-
tuais reparos, os elevadores podem parar de fun-
cionar e, no pior dos casos, provocar algum inci-
dente. Por isso a manutenção é obrigatória para
todos os elevadores em funcionamento. Esta ati-
vidade vital deve ser executada apenas por em-
presas especializadas.
A paralisação de um elevador para reparo e subs-
tituição de peças costuma provocar incômodo e frus-
tração, pois impacta no dia a dia dos condomínios.
Em especial quando pensamos em pessoas com
mobilidade reduzida, que precisam do elevador em
seu pleno funcionamento para se locomover.
Para evitar as situações desagradáveis causadas
pela paralisação dos elevadores, o condomínio pre-
cisa estar com as manutenções em dia. Só assim é
possível garantir a segurança de todos os envolvi-
dos, uma vez que a manutenção consiste em uma
série de atividades que incluem desde o monitora-
mento de itens e componentes até a troca de peças.
Isso, inclusive, está previsto na norma NBR
16083 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Esta norma regula,
orienta e exige o cumprimento de
determinadas ações que envol-
vem lubrificação, limpeza,
configurações e ajustes
dos elevadores.
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Quais são os
tipos de
manutenção
de elevadores?
Depois que o elevador é instalado, é preciso
uma série de cuidados para garantir o seu bom
funcionamento. Sem dúvidas, o mais importante
é a realização da manutenção preventiva uma
periódica para garantir que os devidos ajustes
sejam feitos, além de uma vistoria completa uma
vez ao ano.
Como o próprio nome sugere, esse tipo de
manutenção serve para garantir que todos os
componentes estão funcionando como deveriam
e, se necessário, realizar reparos, ajustes ou al-
guma troca de peça.
Já a manutenção corretiva acontece quando o
elevador está fora de serviço por questões técni-
cas e precisa ser consertado o mais breve possível.
A seguir, vamos nos aprofundar nessas ques-
tões e explicar o que envolve cada uma dessas
manutenções.

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Manutenção preventiva
O ditado “melhor prevenir do que remediar”
se encaixa perfeitamente na definição de ma-
nutenção preventiva.
Ela acontece com frequência nos edifícios e
serve para antecipar possíveis falhas de peças e
repará-las evitando a paralisação dos elevadores.
Para garantir o funcionamento pleno e inin-
terrupto dos elevadores, a manutenção preven-
tiva deve ser realizada de forma completa. Isso
inclui:

Constantes vistorias na Revisão de peças como o

cabina e seus motor e seus rolamentos, o
componentes, poço do sistema de freio da
equipamento e casa de máquina, as polias e os
máquinas; cabos de tração;

Inspeção regular da Ajuste ou Limpeza do poço do

tensão dos cabos de aço; substituição dos elevador;
patins;

Vistoria em
interruptores, geradores,
controles, placas
eletrônicas, relés,
contatos do sistema.

Lubrificação

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Manutenção corretiva
Enquanto a preventiva serve para evitar defeitos
no elevador, a manutenção corretiva é feita apenas
em situações em que o elevador está fora de servi-
ço por questões técnicas. Nesses casos, os técnicos
responsáveis precisam identificar e consertar o que
está errado para que o elevador volte a funcionar.
Em muitos casos, a preferência é apenas pe-
la manutenção corretiva pois acredita-se que é
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mais fácil consertar o elevador eventualmente
do que prevenir suas falhas. Mas isso não é ver-
dade: a longo prazo, a manutenção preventiva
se prova bem mais econômica, uma vez que não
afeta o funcionamento do prédio tanto quanto
a corretiva.
Outro ponto a levar em consideração são as moda-
lidades de contrato com ou sem cobertura de peças.
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Assistência
com cobertura
de peças:
Nesta modalidade a empresa responsável pela
manutenção deve fazer a troca de peças conforme
descrito em contrato, se necessário, sem nenhum
custo adicional.
Neste tipo de contrato pode haver uma diferen-
ça significativa de preços em relação ao contrato
sem cobertura de peças, mas costuma valer a pe-
na, além de facilitar o planejamento financeiro do
condomínio. Afinal, os principais componentes es-
tarão cobertos pelo contrato de manutenção.

Assistência
sem cobertura
de peças:
Já a opção mais barata é a assistência sem co-
bertura de peças, que cobra apenas pelos serviços
de revisão, lubrificação e manutenção preventiva
dos elevadores, garantindo que eles possam ope-
rar sem problemas, mas exige um investimento adi-
cional caso seja detectada a necessidade de subs-
tituir as peças.
Muitos síndicos optam pela assistência sem peças
pois é uma opção mais econômica que a com peças.
Porém é importante lembrar que, a longo prazo, o
barato pode sair caro. Já vimos que são milhares de
peças que compõem o elevador, então elas preci-
sam ter garantia de procedência e qualidade, ates-
tados pelo mantenedor, para oferecer e manter uma
boa performance deste meio de transporte.

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O que levar
em consideração
antes de contratar
uma empresa?
No momento de contratar os responsá-
veis pelas condições de funcionamento
do seu elevador, opte por empresas que
tenham boa reputação e confiabilidade
no mercado. Com o advento da Internet,
fazer essa pesquisa ficou bem mais fácil.
Se possível, procure a opinião de outros
síndicos para saber a experiência deles.
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Na hora de pesquisar, alguns critérios são in-
dispensáveis. O primeiro é verificar se a empre-
sa está com os devidos registros em dia e a pre-
sença de um engenheiro responsável na equipe
é obrigatório. Tanto o profissional quanto a em-
presa devem ter registros no Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia (CREA), órgão res-
ponsável por fiscalizar a profissão.
Uma dica importante para esse momento é
ficar atento ao intervalo de visitas previstas pe-
la empresa. É essencial que o serviço de manu-
tenção contratado seja periódico.
Outro fator é em relação ao atendimento, que
precisa ser 24 horas por dia. Verifique se a em-
presa contratada oferece essa rede de atendi-
mento. Ainda sobre assistência, o mais recomen-
dado é dar preferência para empresas que con-
tam com amplo estoque de peças genuínas, e
que possuem um rígido controle de qualidade.
A Otis, por exemplo, tem peças de reposição
com garantia de origem para substituição ime-
diata em caso de quebra ou desgaste de seus
equipamentos. Isso inclui equipamentos Otis
ou de outras marcas. Dessa forma, a empresa
consegue ter agilidade na hora de resolver os
problemas do elevador.
Caso a assistência contratada não tenha pe-
ças disponíveis para troca imediata, o prédio
inteiro sofre porque o elevador pode ficar fora
de uso por tempo indeterminado.
Por fim, faça um estudo detalhado para ver
qual é o melhor plano de assistência para o seu
caso. Escolha uma empresa que se adeque às
necessidades específicas do seu edifício, com
diferentes modalidades de contratos de manu-
tenção. Atenção com empresas que oferecem
serviços que não se encaixam na realidade do
seu equipamento.
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Como fiscalizar a manutenção?

Não basta escolher uma empresa para realizar é preciso incluir informações como a data das ati-
as manutenções preventivas e corretivas; também vidades, quais foram os defeitos notados e o que
é necessário fiscalizar para ver se ela está fazendo o técnico responsável fez a respeito. Se houver tro-
um bom trabalho. Na hora de fazer o contrato, lem- ca de peças, isso também deve ser registrado.
bre-se de deixar bem claro quais são as obrigações Outra recomendação importante é a inspeção
e procedimentos da empre- obrigatória que deve acontecer pelo menos uma
sa para saber quais são os vez por ano. Os responsáveis
fatores a serem observados. por esta vistoria precisam expe-
Dentro deste assunto, é Lembre-se: é somente através dir o Laudo técnico de Inspeção,
importante destacar que a do controle dos serviços que elaborado e assinado por en-
o síndico pode garantir a genheiro habilitado, que fará
cada manutenção, interven-
manutenção de qualidade.
ção ou vistoria nos eleva- sua ART-CREA, conforme o art.
dores seja entregue ao con- 9º do decreto nº 9.005 de no-
domínio uma ordem de ser- vembro de 1996. Este laudo per-
viços que detalha as atividades realizadas nos equi- manece em poder do condomínio para pronta exi-
pamentos. É neste documento em que são regis- bição à fiscalização municipal, sempre que solicitado.
trados todos os serviços, reparos e limpezas feitas Caso sejam necessários, os resultados de exames e
no elevador por determinada empresa. Além disso, testes porventura serão anexados ao Laudo.

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Como você pode ajudar na

manutenção dos elevadores?
É claro que a manutenção preventiva é es- servar os equipamentos, podendo ser execu-
sencial para os elevadores. No entanto, exis- tadas por todo mundo, incluindo síndico, pro-
tem outras práticas diárias que ajudam a con- prietários e convidados.

Não utilize objetos que impeçam o fechamen- Cuidado com objetos pequenos, como ben-
to da porta; galas ou coleiras de animais. Eles podem não ser
Não fume dentro dos elevadores; detectados pelo sistema de segurança das portas.
Não pule ou faça movimentos bruscos; O transporte de animais de estimação – espe-
Não force a porta do elevador, pois isso pode cialmente cães e gatos – deve ser feito preferen-
causar incidentes ou desregular o equipamento; cialmente no colo. Os animais de médio/grande
Não ultrapasse a capacidade máxima dos ele- porte devem ser transportados sempre em coleiras
vadores; e serem mantidos afastados das portas dos eleva-
Evite entrar molhado no elevador, para que a dores. Cuidado especial deve ser tomado durante
água não escorra para o poço e provoque curto o processo de abertura e fechamento das portas.
circuitos nos componentes elétricos. Na hora de Mantenha-os sempre próximo a você, respeitando
limpar o elevador, nunca use água e sim panos úmi- os demais usuários.
dos. Cuidado também com Crianças menores de 10
a limpeza do hall em frente anos não devem andar sozi-
do elevador, evite jogar água, Importante! nhas nos elevadores. Devem
pois ela pode passar por bai- Para qualquer intervenção no sempre estar acompanhadas
xo da porta e cair no poço ou
equipamento, a empresa de de um adulto;
manutenção deve ser acionada.
em cima da cabina; As intervenções nos elevadores
não devem ser feitas por
moradores ou funcionários
do prédio.

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