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Mapeamento das ações mídia-educativas nas escolas de


ensino básico brasileiras no período de 2009 a 2014

Introdução

A área interdisciplinar do conhecimento Mídia-educação tem como


objetivo o ensino e aprendizagem sobre os meios e não deve ser confundida
com mídias na educação que é o uso instrumental das mídias para auxiliar o
ensino de um componente curricular, como por exemplo, geometria.
Estudos sobre a influência dos meios de comunicaçao sobre o indivíduo
e a sociedade são realizados pelo Reio Unido há mais de 60 anos e têm
servido de referência para vários países ao redor do mundo. A necessidade de
ensinar-se mídia-educação nas escolas justifica-se diante da
onipresença das mídias na vida social, principalmente na vida dos
jovens, como elementos importantes da cultura contemporânea,
como meios potenciais de participação ativa do cidadão e como
ferramentas de expressão da criatividade pessoal. Ressalta também
a importância cada vez maior da mídia-educação para lutar contra as
desigualdades (sociais e regionais) de acesso às diferentes mídias e
para a formação das competências necessárias ao domínio técnico e
à compreensão crítica, não apenas das mensagens das mídias, como
das forças político-econômicas que as estruturam. Competências
estas indispensáveis para o exercício pleno da cidadania, ou seja,
para estimular a participação ativa dos jovens baseada na valorização
das diversidades culturais e identitárias. (BEVORT; BELLONI, 2009)

Levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) feito com


2.261 crianças e jovens e 2.261 pais ou responsáveis apontaram dois aspectos
sobre jovens e mídias no país: o primeiro destacou que a televisão ainda é o
equipamento eletrônico mais presente nos lares brasileiros, 98% dos domicílios
tem pelo menos um aparelho de Tv, e de acordo com as mães ouvidas é o que
mais influencia as crianças em seus pedidos de presente. O segundo mostrou
que a ascensão da classe C1, famílias com renda mensal entre R$ 1.064 e R$
4.591, proporcionou que mais pessoas tivessem acesso à tv por assinatura.
Essa ascensão foi percebida pelos programas infantis que passaram a adotar a
estratégia de complementaridade entre a mídia televisiva e as tecnologias da
informação e comunicação, sobretudo a Internet. A maioria dos programas

1RICCI, Rudá. Maior fenômeno sociológico do Brasil: a nova classe média. Disponível em:<
http://www.escoladegoverno.org.br/artigos/209-nova-classe-media>
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infantis convidam as crianças a acessarem a seus sites e muitos desses


também possuem perfil em redes sociais como o facebook. De acordo com o
CGI.br 70% das crianças e adolescentes entrevistados possuem perfil em
alguma rede social. Ao priorizar apenas as crianças, que segundo a Lei nº
8.069 são os indivíduos com até doze anos incompletos, 42% desses, com
idade entre 9 e 12, possui perfil em rede social. E na faixa entre 11 e 12 anos o
percentual é de 71%.
O fato do acesso a redes sociais ser vetado ou proibido a pessoas com
menos de 18 anos e o Brasil estar entre os três países com o maior número de
usuários do facebook, mostra a vulnerabilidade a que essas crianças e jovens
estão expostos.
Para o pesquisador britânico David Buckingham (2006), uma das
principais referências sobre o ensino de mídia-educação para crianças e
jovens, as mídias não serão compreendidas corretamente se continuarmos a
focar somente no seu aspecto instrumental. Com a convergência 2 das mídias
a fronteira entre informação e meios ficou muito tênue. Os jovens usam os
meios para informação, lazer, criarem identidade, comunicação e
representação do mundo. Fora da escola os jovens usam as mídias não como
tecnologias, mas como formas culturais. Se os professores pretendem usar as
mídias em sala, eles não podem negligenciar esse aspecto.
O ensino sobre mídia-educação de acordo Buckingham deve ser feito a
partir de quatro conceitos chaves fundamentais para seu entendimento e que
podem ser aplicados a qualquer tipo de mídia. São eles: representação,
audiência, linguagem e instituições de mídia. Estes conceitos devem ser
abordados não apenas em seu aspecto teórico, mas em conjunto com
atividades práticas com a mídia. No Quadro 1 é apresentado o conceito chave,
sua descrição e exemplos de algumas questões que, a partir deles, podem ser
trabalhadas na mídia Internet.
Apesar das questões abaixo terem sido direcionadas à Internet, com
adaptações, será possível usá-las para qualquer mídia.

2Para Henry Jenkins convergência refere-se ao fluxo de conteúdo através das múltiplas
plataformas de mídia, à cooperaçao entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento
migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca
das experiências de entretenimento que desejam. (JENKINS, 2006, p.29).
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Conceito-chave Descrição Questão para estudo


Representação Os meios de comunicação, • Quais pontos de vista
independente do tipo, não apenas estão presentes ou
refletem a realidade, mas a re- ausentes
apresenta. Esta seleção do que será • Qual a veracidade,
mostrado inevitavelmente vem confiabilidade das fontes
incorporada de valores implícitos e apresentadas.
ideologias.
Audiência Envolve a nossa consciência de • Como a web é usada
público consumidor da mídia, entender para reunir informações
como os produtos são direcionados a sobre os usuários
determinado nicho e como • Como os usuários
respondemos a esses produtos. podem ser alvos de
anúncios publicitários,
seja de modo implícito
ou não.
Linguagem Significa a compreender a forma • Como a estrutura dos
particular de uso da linguagem pelos links incentiva o usuário
textos midiáticos a navegar de um modo
específico
• Quais recursos visuais,
sonoros, textuais são
usados.
Instituições de O foco aqui é identificar quem está se • Quais tecnologias e
Mídia comunicando com quem e por que. software são usados
para disseminar e gerar
material na web
• A natureza da autoria
na web, e o uso da
internet pelas
empresas, indivíduos ou
grupos de interesse,
como meio de
persuasão e influência.
Quadro 1– Conceitos chaves em mídia-educação, descrição e questões que podem ser
trabalhadas na mídia Internet
Fonte: da autora, 2015.

No panorama internacional qualquer intervenção mídia-educativa


envolve a prática, a atividade e a reflexão teórica que guia e sustenta essa
prática.
No contexto brasileiro (...) “embora façamos mídia-educação, nem
sempre denominamos dessa forma. Isso porque no Brasil, e talvez na América
Latina, certas demandas sociais exigem atuações em que se vão criando e
inventando experiências mídia-educativas sem a necessária reflexão e
teorização” (FANTIN, 2014, p.49)
O fato de também ainda não ser oficialmente um componente curricular
faz com que a mídia-educação continue sendo vista apenas como recurso
pedagógico e não instrumento de estudo articulado com outras áreas do saber.
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Nesse trabalho pretende-se mapear as produções feitas sobre mídia-


educação no ensino básico brasileiro no período de 2009 a 2014,
principalmente quantas efetivamente associaram fundamentação teórica e
prática para o ensino.

Percurso metodológico

Como recurso metodológico, utilizaram-se os estudos do Estado da Arte


ou do Conhecimento. Ferreira ( 2002, p. 258) assim define os estudos do tipo
Estado da arte:
de caráter bibliográfico, elas parecem trazer em comum o desafio de
mapear e de discutir uma certa produção acadêmica em diferentes
campos do conhecimento, tentando responder que aspectos e
dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em diferentes
épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido
produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado,
publicações em periódicos e comunicações em anais de congressos
e de seminários. Também são reconhecidas por realizarem uma
metodologia de caráter inventariante e descritivo da produção
acadêmica e científica sobre o tema que busca investigar, à luz de
categorias e facetas que se caracterizam enquanto tais em cada
trabalho e no conjunto deles, sob os quais o fenômeno passa a ser
analisado.

Para o desenvolvimento dessa pesquisa foram observadas as seguintes


características para esse método: delimitação do espaço temporal, definição
das fontes onde serão feitos os levantamentos e dos descritores e
estabelecimento dos critérios de seleção do material que fará parte do estado
da arte (ROMANOWSKI; ENS, 2006).
Diante disso foi feita uma busca de trabalhos publicados no GT 16
(Comunicação e Educação) da Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação (ANPEd) e no portal da CAPES entre o período de
2009 a 2014. Essa busca foi feita a partir das palavras chaves educação
básica, ensino básico, ensino fundamental, ensino médio associadas a mídia-
educação, leitura crítica para os meios, educomunicação e alfabetização
midiática. A escolha dos quatro últimos termos relaciona-se ao fato de que a
mídia-educação pode aparecer sobre outras acepções. Mas todas têm em
comum “a abordagem crítica e participativa na relação de crianças, jovens e
adultos com as mídias e tecnologias comunicacionais” (MIRANDA, 2014, p.71).
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Cabe destacar que atualmente no Brasil as acepções mais usadas são


mídia-educação e educomunicação. Como salientado as duas abordam a
educação para o uso crítico e participativo das mídias. As diferenças entre elas
encontram-se nas origens e enfoques.
A mídia-educação tem as suas principais referências em países da
língua inglesa, é geralmente voltada para as práticas escolares. Ocupa-se do
estudo do conteúdo veiculado pela mídia e do desenvolvimento de
habilidades que permitam ao sujeito uma apropriação técnica e expressiva dos
diferentes meios para assim participar ativamente na sociedade.
A educomunicação com forte associação aos movimentos de esquerda
na América Latina, tendo inclusive Paulo Freire como referência, traz uma
abordagem não centrada na educação escolar. “ Seu foco é o desenvolvimento
de ambientes interativos e propícios à pluralidade expressiva e à participação:
ONGs, projetos sociais e ambientais em geral, ensino informal, entre uma
variedade de práticas” (ESCOLA..., 2011, p. 51).

Resultados

Para os 107 trabalhos encontrados na Anped no período citado foram


feito o recorte a partir dos descritores informados acima. Como o site da
associação não possui sistema de busca foram usados os recursos próprios
dos programas em que os textos estavam, no caso Word (Ctrl + L) e Acrobat
(Ctrl + F). Do total encontrado somente dois atendiam ao objetivo enunciado:
ações mídia-educativas envolvendo fundamentação teórica e atividade prática.
No portal da CAPES, apesar de na busca não ter sido feita nenhuma
restrição quanto ao tipo de base onde deveria ser buscado os termos, foi
obtido como retorno somente um resultado ligado ao objetivo. O Quadro 2
apresenta os trabalhos encontrados com suas informações principais.

Local e ano de Título Autores Participantes


publicação
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33ª Reunião da Textos multimidiáticos na GUIMARÃES, Glaucia Não informa etapa


Anped -- 2010 escola MAGALHÃES, Lígia Karam ou o ano dos alunos
Corrêa de apenas que são duas
escolas: uma
particular e a outra
pública
36ª Reunião da A mídia-educação na escola: COSTA, Jonatas Maia da Alunos de 9º ano do
Anped -- 2013 por um ensino emancipatório WIGGERS, Ingrid Dittrich ensino fundamental
em educação física de uma escola
privada

Portal da Mídia-educação no Ensino SIQUEIRA, Alexandra Bujokas Alunos do 1º e 3º


CAPES - 2012 Médio: por que e como fazer de anos do Ensino
Médio de uma escola
CERIGATTO, Mariana Pícaro
pública
Quadro 2 – Principais informações das produções analisadas.

Começando-se a análise pelo primeiro trabalho publicado na Anped, de


Guimarães e Magalhaes (2010). Usando como referencial teórico o
pesquisador colombiano Jesus Martín-Barbero, As autoras tinham como
objetivo:
verificar como os textos produzidos e veiculados por meio das
tecnologias circulam na escola, focalizando-os como espaços de
produção de sentidos em sua constituição multimidiática: a leitura e a
produção de textos que articulam linguagens (imagem, som, palavra)
nas escolas, com a finalidade de superar a concepção instrumental
que ainda sustenta muitas propostas e processos de inserção das
TIC na educação.
Apesar do enunciado do objetivo ter começado com o verbo verificar,
que a principio não remete ao ensino ou realização de atividade prática, a
leitura na íntegra do artigo mostrou que o trabalho feito pelas autoras foi
realizado em duas etapas. Na primeira realizaram entrevistas com professores
e alunos “em duas escolas inscritas em realidades distintas, localizadas em
bairros da Zona Sul do município do Rio de Janeiro: a Escola X, pública voltada
para as classes subalternas; e a Escola Y, privada e “de ponta”, voltada para
atender às classes dominantes” (GUIMARÃES; MAGALHAES, 2010). As
autoras não informaram o estágio ou ano em que estavam os estudantes.
Os resultados obtidos pelas autoras nessa primeira fase mostraram que
a escola particular tinha uma visão do ensino da mídia como forma de produzir
sentidos e fonte para inovação no trabalho. Já a escola pública acreditava no
uso das TICs como uma saída para a empregabilidade, reforçando o uso
instrumental dos meios, e como uma tábua salvadora para o processo ensino-
aprendizagem.
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Na segunda etapa foi realizada uma nova pesquisa de campo que


fundamentou o artigo escrito por elas. Em uma escola que pela descrição das
autoras aparenta ser pública - “nem mesmo um só computador havia para ser
usado, nem por professores e o que dirá com alunos, exceto aquele bem
obsoleto para uso nas tarefas burocráticas da direção” (GUIMARÃES;
MAGALHAES, 2010, p. 12) verificaram que havia muita brincadeira
preconceituosa que incomodavam os alunos. Usando livros que abordavam a
temática racial e propagandas publicitárias foi feito um trabalho de
desconstrução dessas mensagens e reelaboração de novas. Como citado a
escola não possuía equipamentos ou laboratório de informática então tudo foi
feito a partir de cartazes. Ainda que a atividade tenha sido concluída com êxito
as pesquisadoras relatam que os alunos fizerem buscas na Internet e utilizaram
computadores da igreja ou recorreram aos equipamentos levados pelos
bolsistas: notebooks e filmadoras, para refazerem as atividades, pois
acreditavam que a mensagem teria maior alcance se publicada em outras
mídias como a Internet.
O segundo trabalho publicado na Anped foi um pôster de Costa e
Wiggers (2013). A fundamentação teórica para a pesquisa foi feita a partir
Mônica Fantin, Gilka Girardello e Maria Luiza Belloni, todas pesquisadoras na
Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo proposto na pesquisa foi
analisar parcialmente um processo ensino-aprendizagem em ambiente escolar,
que enfocou o estudo da temática esportiva, mediado pela produção de vídeo
por parte dos estudantes.
Para a realização do estudo foram selecionados alunos do 9º ano de
uma escola privada que durante um período de seis messes estudaram a
temática esportiva, pesquisaram sobre várias modalidades de esporte,
experimentaram essas em quadra e por fim criaram vídeos para
sistematizarem todo o processo. Como resultado do experimento os autores
destacaram: a criação de um ambiente onde foi possível desenvolver a
autonomia, participação ativa e pensamento crítico por parte dos alunos, mas
ressaltaram que na elaboração do produto audiovisual os alunos acabaram por
repetir práticas feitas no meio televisivo. Acreditam que essa tendência mais do
que expressar uma criatividade limitada demonstra a carência de orientação
qualificada para o trato das linguagens audiovisuais em projetos educacionais.
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Passando para o trabalho encontrado no portal CAPES, Siqueira e


Cerigatto (2012) apresentam o experimento do qual participaram 20 alunos de
ensino médio de uma escola pública da cidade de Bauru. As autoras buscaram
embasamento teórico nos autores ingleses Stuart Hall, Paddy Whannel, David
Buckingham e Gunter Kress. O objetivo geral do estudo foi produzir um
material pedagógico que auxiliasse o estudante a compreender o modo como
são criadas as convenções da linguagem cinematográfica no contexto
institucional da indústria da cultural (2012, p. 235). Para isso foram criadas
oficinas onde em um primeiro momento os alunos aprenderam, a partir dos
trailers de filmes disponíveis no youtube, sobre a linguagem usada nos filmes
e como essa é usada para criar sentido e cativar um determinado tipo de
audiência. Em um segundo momento, os alunos foram incentivados a criarem
seus próprios roteiros e partir do que foi aprendido sobre técnicas profissionais,
ângulos, luz.... produzirem seus próprios filmes.
Como resultado as autoras destacaram o interesse demonstrado pelos
alunos ao aprenderem sobre a linguagem dos filmes, o fato da maioria ter tido
facilidade para entender e identificar recursos técnicos mas tiveram
dificuldades no momento de emitir juízo de valor (se um aspecto foi mais ou
menos valorizado na cena) e também demonstraram bloqueio quando
solicitados a realizarem exercícios que envolviam criatividade (dar título para o
filme, criar diálogos ou um final inesperado).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O número reduzido de achados não significa que não há estudos sobre


o assunto. No período proposto para a pesquisa foram encontrados um total de
107 trabalhos na Anped que abordavam a temática mídia e educação e busca
avançada no portal da CAPES por títulos que traziam as palavras chaves
mídia-educação ou educomunicação retornaram 35 trabalhos. O que a
pequena quantidade de estudos que atendiam ao objetivo da pesquisa ratifica
é a tendência de fazermos experiências mídia-educativas sem a necessária
reflexão e teorização e a ênfase em ensinar apenas sobre o uso instrumental
das mídias.
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O destaque dado pela ausência de criatividade demonstrada pelos


alunos quando incentivados a criarem seus próprios textos (visual ou escrito),
conseguiam reproduzir o repertório da mídia, parece demonstrar que a
criatividade não é um elemento trabalhado nas escolas.
Pelos trabalhos é possível perceber como a escolha da acepção de
educação para as mídias reflete não apenas no texto do pesquisador como
também em como este desenvolveu os trabalhos com os alunos.

De forma geral todas as atividades desenvolvidas pelos alunos


envolveram os quatro conceitos chaves: audiência, linguagem, instituições de
mídia e representação. E ainda que em um dos trabalhos não fosse priorizado
o uso de tecnologias digitais os alunos sentiram necessidade de usá-las como
complemento. Confirmando o pensamento de Buckingham de que as mídias é
algo muito presente na vida dos jovens e crianças, não há como estudar sobre
mídia nas escolas e negligenciar esse aspecto.
REFERÊNCIA

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