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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM


Ano lectivo 2022/2023

UC Ajuda na Manutenção da Vida


Documento Orientador

Prof. Maria Céu Sá


INTRODUÇÃO

Unidade Curricular do 2º ano 1º semestre do CLE, com 9 ECTS. A UC AMV constitui-se como um
núcleo de ensino-aprendizagem do cuidado de enfermagem básico ou essencial à manutenção da
vida, o qual contribui para ajudar o cliente – ao longo do ciclo de vida –, a satisfazer as suas
necessidades humanas fundamentais.

Articula-se com as UC do 1º ano, em sequência e, por mobilização de conteúdos. Articula-se com as


UC do 2º ano 1º semestre, em particular com a UC Apreciação em Enfermagem, com quem regista
dependências e articulações na selecção e sequência da abordagem de conteúdos, com vista à
complementaridade, procurando-se antecipar informação, mobilizá-la e aprofundá-la entre as duas
UC. A jusante, dá contributos para o aprofundamento e especificação do cuidado de enfermagem, ao
longo das diversas UC, nomeadamente, as UC de ensino clínico.

FINALIDADE

Capacitar o estudante para a compreensão e o desenvolvimento de intervenções de enfermagem


com vista a satisfação das necessidades humanas fundamentais do cliente ao longo do ciclo de vida.

RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
§ Mobiliza princípios da ética e deontologia aplicáveis na análise das situações de cuidados
inerentes à ajuda e manutenção da vida (AMV), na organização e execução da intervenção de
enfermagem;

§ Desenha ações ou soluções alternativas que demonstrem respeito pelo cliente e pelos valores
da profissão, no âmbito da intervenção de enfermagem na AMV;
§ Constrói a comunicação com o cliente, de acordo com fatores relacionados com a pessoa e o
ambiente, no âmbito da intervenção de enfermagem na AMV;
§ Elabora relatos e documentação sobre a intervenção de enfermagem, no âmbito da AMV,
cumprindo princípios e requisitos ético-legais e profissionais que asseguram a transparência e
relevância e possibilitam a continuidade dos cuidados;
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§ Explica conceitos inerentes à intervenção e resultados de enfermagem na AMV e às
Necessidades Humanas Fundamentais (NHF);
§ Descreve padrões de satisfação das NHF nas transições de desenvolvimento – da pessoa recém-
nascida à que se encontra a morrer;
§ Relaciona padrões de satisfação das NHF nas transições de desenvolvimento, com as diferentes
dimensões dessas mesmas necessidades;
§ Descreve a intervenção de enfermagem na AMV, à pessoa em necessidade de ajuda decorrente
das transições de desenvolvimento e com vista à manutenção da independência e da
integralidade bem como à obtenção de outros resultados relevantes;
§ Fundamenta a intervenção de enfermagem na AMV no pensamento de Virgínia Henderson, na
situação do cliente e na evidência científica e outro conhecimento da enfermagem e outras
disciplinas;

§ Organiza a intervenção de enfermagem na AMV tendo em conta a situação e a decisão


informada do cliente e os resultados relevantes, de acordo com o modelo conceptual de Virgínia
Henderson;
§ Executa intervenções de enfermagem seguras, dirigidas à AMV, nas diferentes transições de
desenvolvimento, ao longo do ciclo de vida;
§ Cumpre princípios, características e elementos da habilidade instrumental em enfermagem na
execução do cuidado de enfermagem.

RECURSOS
A equipa pedagógica é composta pelos professores:

Professor contactos Departamento


Mº Ceu Sá - Regente ceu.sa@esel.pt DER
Cristina Baixinho – Co-regente crbaixinho@esel.pt DER
José Carlos Magalhães jose.magalhaes@esel.pt DER
Joana Mertens mertens@esel.pt DER
Ezequiel pessoa ezequiel.pessoa@esel.pt DER
Ricardo Braga rvbraga@esel.pt DER
Marcio Ribeiro DER
Ana Nabais ana.nabais@esel.pt DER
Tiago Cardoso tiagocardoso@esel.pt DER

Eunice Sá esa@esel.pt DEMCAI


Filipe Ramos filipe.ramos@esel.pt DEMCAI
Mª Rosário Pinto mrosario.pinto@esel.pt DEMCAI
Mariana Pinheiro m.pereira@esel.pt DEMCAI

Célia Oliveira coliveira@esel.pt DFE


Patrícia Alves palves@esel.pt DFE
Diana Sousa diana.sousa@esel.pt DFE
Cidália Nobre cidalia.nobre@esel.pt
Joana Pinto joanapinto@esel.pt DFE
Joana Portela Joana.portela@esel.pt DFE
Ana Rita Pedrosa anaritapedrosa@esel.pt DFE

Tiago Nascimento tnascimento@esel.pt DAE


Helena Bértolo helena.bertolo@esel.pt DESM
Luisa Soto Mayor mlpinto@esel.pt DESM
Esmeralda Afonso esmeralda.afonso@esel.pt DESM

Paula Diogo pmdiogo@esel.pt DESIP


Mª Fátima Frade ana.brantes@esel.pt DESIP

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Hugo Martins hugomartins@esel.pt DESIP

A regência é da responsabilidade da professora Maria do Céu Sá


(ceu.sa@esel.pt), e da professora Cristina Baixinho (co-regente –
crbaixinho@esel.pt).

A UC dispõe das seguintes cargas horárias, por tipo de aula:

− Horas de Trabalho: 243h;


− Horas de Contacto: 121h
− Teóricas (T): 53h
− Teórico-práticas (TP): 36h
− Práticas Laboratoriais (PL): 32h

PROGRAMA

1. Conceitos fundamentais aos cuidados de Ajuda na Manutenção


da Vida
1.1 O cuidado de enfermagem na Ajuda na Manutenção da Vida
1.2 O autocuidado, capacidade e deficiência; independência, parceria e
empowerment
1.3 O Cliente, ao longo do ciclo de vida: do cliente pediátrico ao
cliente grande idoso
1.4 A intencionalidade dos cuidados e alguns resultados relevantes em
enfermagem
2. Instrumentos básicos de enfermagem
2.1 A documentação
2.2 A habilidade instrumental em enfermagem
3. A Intervenção de enfermagem de ajuda na manutenção da vida:
a ajuda na satisfação das NHF ao longo das fases do ciclo
de vida, segundo Virgínia Henderson
3.1 Ajudar a Evitar os perigos no ambiente e evitar magoar os outros
3.1.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao longo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.1.2 A prevenção e controlo das infeções associadas aos cuidados de
saúde.
3.1.3 A promoção de um ambiente seguro e prevenção dos acidentes ao
longo do ciclo de vida
3.1.3.1 A promoção da adaptação do RN ao meio extra-uterino
3.1.3.2 A promoção de um ambiente seguro e prevenção dos acidentes na
criança. A vacinação. Os cuidados não traumáticos e a
preparação da criança face a procedimentos técnicos. A
prevenção dos acidentes na criança
3.1.3.3 A promoção de um ambiente seguro e prevenção dos acidentes na
pessoa idosa
3.2 Ajudar a Respirar normalmente
3.2.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, problemas e capacidades relevantes
3.2.2 A consciencialização da respiração, a dissociação dos tempos
respiratórios e tosse.
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3.2.3 Ajudar a respirar: O cuidado de enfermagem na lavagem nasal e na
aspiração de secreções
3.3 Ajudar a Mover-se e a manter uma postura adequada
3.3.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.3.2 Ajudar a mover-se: O cuidado de enfermagem no combate à
imobilidade e nos posicionamentos de conforto no leito; na
realização de mobilizações, levante e transferência; ajuda no uso
de auxiliares de marcha
3.4 Ajudar a Manter a temperatura do corpo, ajustando a roupa e
modificando o ambiente
3.4.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes: Equilíbrio térmico
3.4.2 Ajudar a Manter a temperatura do corpo: cuidado de enfermagem
face ao risco de desequilíbrio térmico, do recém-nascido à pessoa
idosa; face à hipotermia e à hipertermia
3.5 Ajudar a selecionar roupas adequadas e a Vestir-se e despir-se
3.5.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.5.2 Ajudar a seleccionar roupas e a vestir e a despir face à
imaturidade e à limitação
3.6 Ajudar a Manter o corpo limpo, com boa aparência e a proteger os
tegumentos
3.6.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.6.2 Ajudar a Manter o corpo limpo: o cuidado de enfermagem na higiene
do recém-nascido; na realização de banho e cuidados parciais e
arranjo pessoal, por duche ou no leito (com realização de cama
ocupada); no cuidado à boca e na lavagem de cabelo
3.6.3 Ajudar a proteger os tegumentos: cuidado de enfermagem à pessoa
na manutenção e recuperação da integridade cutânea
3.6.3.1 A interrupção da integridade cutânea: tipos de feridas.
Classificação das ulceras por pressão e avaliação da evolução
do processo de cicatrização
3.6.3.2 Tipos de apósitos utilizados na promoção da cicatrização da
ferida
3.6.3.3 O cuidado à pessoa com ferida – úlcera por pressão
3.6.3.4 O cuidado na fixação de penso: princípios gerais e
procedimento de aplicação de algumas ligaduras de contensão
3.7 Ajudar a Comer e beber adequadamente
3.7.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.7.2 Alimentos, nutrientes e tipos de dieta
3.7.3 Alimentação saudável e necessidades alimentares e hídricas do
recém-nascido ao idoso
3.7.4 Ajudar a comer e beber: O cuidado de enfermagem na amamentação,
na alimentação por biberão e na introdução de alimentos
3.7.5 Ajudar a comer e beber: O cuidado de enfermagem na entubação
nasogástrica e na alimentação por sonda.
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3.8 Ajudar a Dormir e descansar
3.8.1 O Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do
ciclo de vida, capacidades e problemas relevantes: Rituais
3.8.2 O cuidado de enfermagem na promoção do sono e descanso
3.8.2.1 Massagem de relaxamento
3.9 Ajudar a Comunicar com os outros expressando emoções, necessidades,
medos ou opiniões
3.9.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do ciclo
de vida, capacidades e problemas relevantes
3.9.2 Ser humano enquanto ser social e a necessidade de comunicar.
Estimulação da comunicação na criança. Emoções e experiências
emocionais nas transições de desenvolvimento. A expressão de
emoções dos clientes nas diferentes etapas do ciclo da vida
3.9.3 A gestão das emoções na prática de enfermagem
3.9.4 O trabalho emocional com centralidade no cliente e no enfermeiro
3.10 Ajudar a Eliminar
3.10.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do
ciclo de vida, capacidades e problemas relevantes
3.10.2 Estimulação do controlo dos esfíncteres
3.10.3 Ajudar a Eliminar: O cuidado de enfermagem na colocação de
fralda e arrastadeira; na colocação de dispositivos urinários e
na algaliação; na pesquisa de fecalomas e na realização de enema
3.11 Ajudar a Agir/praticar de acordo com as suas crenças
3.11.1.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo do
ciclo de vida, capacidades e problemas relevantes. Crenças e
necessidades espirituais
3.11.2 O cuidado de enfermagem na facilitação da expressão pessoal
e na busca de sentido; na disponibilização de recursos; e na
redução de obstáculos à manifestação de crenças e práticas
pessoais
3.12 Ajudar a Trabalhar em algo que proporcione um sentido de
realização a Divertir-se ou participar em várias formas de
recreação e a Aprender, descobrir ou satisfazer a curiosidade que
conduz a um desenvolvimento normal e a utilizar os meios sanitários
existentes
3.12.1 Conceitos associados, padrão e dimensões da NHF ao logo
do ciclo de vida, capacidades e problemas relevantes
3.12.2 O trabalho, o lazer e o aprender como determinantes do
estilo de vida saudável
3.12.3 O brincar como instrumento terapêutico de enfermagem
4. Cuidado à pessoa em processo de morte
4.1 Conceitos associados: o processo de morrer, a pessoa em fase
agónica e a individualidade no processo de morrer; o significado de
cuidar de uma pessoa que está a morrer
4.2 A ajuda na satisfação das NHF com vista a uma morte serena: a acção
paliativa na fase agónica.

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(Os pontos do programa serão apresentados com maior detalhe nos
Sumários Desenvolvidos).

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METODOLOGIA DE TRABALHO PEDAGÓGICO
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1. As actividades pedagógicas em aulas teóricas (T) desenvolver-se-
ão com recurso ao método expositivo, essencialmente, e serão usadas
para a abordagem de teorias, conceitos e princípios sobre a
intervenção de enfermagem.
As aulas teóricas serão lecionadas em duas turmas em simultâneo
preferencialmente (A+B), (C+D), (E+F), (G+H), podendo haver
excepções.
2. Para cada bloco temático de acordo com as NHF já elencadas no
programa serão apresentados resultados de aprendizagem detalhados
(em Sumário Desenvolvido a disponibilizar através da plataforma
Blackboard, na UC AMV). documento
3. As aulas teórico-práticas (TP) serão dedicadas à articulação
entre aquelas teorias, conceitos, princípios e a sua prática
clínica, através da demonstração de procedimentos técnico-
científicos, por suporte multimédia preferencialmente. As Aulas
Teórico-práticas são lecionadas por turma
4. As aulas de prática laboratorial (PL) destinam-se à realização
de práticas simuladas em laboratório, dando enfase à integração
teórico-prática que lhe está subjacente, sob orientação de um
docente.
5. Na plataforma de e-learning Blackboard (Bb.) encontram-se
disponíveis:
• separador INFORMAÇÕES – documentos que orientam a
aprendizagem na UC: a Ficha da UC, Documento Orientador (o
presente documento), o planeamento das aulas, informações
diversas e oportunas ao longo do semestre (por exemplo,
esclarecimentos/orientações sobre a prova de
avaliação/Frequência), o horário de Atendimento dos
professores da UC. Naquela plataforma no
• separador CONTEÚDOS – serão disponibilizados regularmente:
(a) Sumários Desenvolvidos, para cada bloco temático, com
conteúdos detalhados, informação sobre os tipos de aulas,
professores envolvidos/responsáveis, sugestões de tópicos para
estudo, questões para estudo e, por vezes, questões para
avaliação formativa e ainda, bibliografia específica. Serão
igualmente disponibilizadas
(b) Normas de Procedimento técnico-científico de
Enfermagem;

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As aulas Teóricas e TP presencial decorrem em salas que são atribuídas pela académica a cada turma

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(c) Filme ou diaporama (ou link para acesso) sobre o mesmo
procedimento de enfermagem;
(d) Textos/documentos de orientação para aulas específicas,
(f) Documentos a descarregar/imprimir para suporte de aula
específica assinaladas (material a trazer para a sala de aula).
6. As aulas de PL decorrerão em sessões semanais de 4 horas
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consecutivas, em laboratório clínico , em subgrupos restritos de
estudantes (informação disponível no Bb. no separador
INFORMAÇÕES ). Têm como finalidade: contribuir para a integração
de saberes – teorias, princípios, modelos, métodos e técnicas -
sobre a intervenção de enfermagem ao cliente na ajuda na manutenção
da vida e para o desenvolvimento do estudante, a aquisição e o
desenvolvimento de capacidades, em particular da habilidade
instrumental – comunicação e gesto –, na perspectiva disciplinar da
enfermagem.
Com vista ao melhor aproveitamento do tempo e espaço da sessão, é
esperado e recomendado que o estudante se prepare para cada aula
PL, estudando os conteúdos relacionados abordados nas aulas
teóricas e teórico-práticas, visionando os suportes multimédia,
estudando a norma de procedimento e a Situação de cuidados simulada
(SCS) fornecidas, em Horas de Trabalho Autónomo.
Semanalmente será disponibilizada, através do Bb., informação
específica para cada aula PL: Norma de Procedimento técnico-
científico, Suporte multimédia (ou link para acesso), Situação de
cuidados simulada (SCS) em torno da qual a aula decorrerá, bem
como, outro material que venha a ser considerado necessário. Cada
estudante deve aceder semanalmente a estes materiais para se
preparar para a aula (ver indicadores de avaliação).
Para poder frequentar a aula de PL, o estudante deve comparecer
com “bata aberta”, abotoada, limpa e passada a ferro/engomada, com
placa identificadora, caneta preta, bloco de notas e tesoura de
bolso (pontas redondas) e deve apresentar-se conforme descrito no
Guia Orientador do Estudante do Curso de Licenciatura em Enfermagem
(Portal ESEL) e no Documento Orientador-Aulas PL-UC AMV (Bb.).
É recomendada a leitura do Regulamento de Utilização dos
Laboratórios (Portal ESEL).
Espera-se que o ambiente em sala de aula/laboratório seja agradável
e favorecedor da aprendizagem, pelo que deve ser adoptada uma
conduta participativa, colaborativa e de respeito pelos outros, bem

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Quanto ao actual funcionamento das aulas PL irá elaborar-se uma pequena adenda para
explicitar a sua implementação e desenvolvimento de acordo com Orientações para o
funcionamento do Ano Letivo 2021/2022 Curso de Licenciatura em Enfermagem, no final do
Capítulo.

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como de cuidado com os materiais disponíveis. Este modo de estar e
participar só será conseguido se cada estudante se preparar
previamente para a aula, de modo que possa intervir de modo
proveitoso e adequado ao contexto – ao questionar, analisar e
comentar, ou ao executar – e, se durante a mesma, assumir um
comportamento que ajude a criar aquele ambiente. Para a
execução/treino de procedimentos em PL, será dada
prioridade aos estudantes que demonstrem ter-se preparado
para a aula.
7. A aprendizagem na UC foi concebida numa lógica de articulação entre
as abordagens realizadas em aulas T, TP e PL, sequencialmente, para
cada tema e entre temas. Muito frequentemente, em algumas aulas T
ou TP, será desenvolvido trabalho que precede a actividade
pedagógica de uma outra aula subsequente (outra TP ou PL). Por
isto, recomenda-se que o estudante se prepare para a aula TP,
estudando os conteúdos abordados e sugeridos na aula T (e no
Sumário Desenvolvido ) – o que inclui o visionamento do suporte
multimédia e o estudo da Norma de Procedimento – de modo a
melhor beneficiar daquela aula. Do mesmo modo, como referido,
sugere-se fortemente que o estudante se prepare antecipadamente
para cada aula PL, sem o que a aprendizagem será mais difícil, o
treino poderá ser condicionado (e a avaliação terá menos sucesso).
8. Para a melhor utilização das horas de trabalho autónomo (HTA),
sugere-se que o estudante se oriente pelos Sumários
Desenvolvidos : atenda ao detalhe do conteúdo, organize o estudo e
participação em sala face aos tipos de aulas aí previstos e à
bibliografia específica recomendada, atenda às sugestões para
estudo/leituras obrigatórias e exercícios e responda aos testes
formativos, participando na sua correcção ou solicitando-a (em
horário de atendimento, por exemplo). Mais, sugere-se que em HTA o
estudante também proceda à sua preparação para as aulas T e TP
subsequentes, visionando o suporte e estudando a Norma de
Procedimento fornecidos. O trabalho sugerido para HTA está sujeito
ao processo de avaliação.
9. Actualmente devido à restrição da ocupação dos Laboratórios e, por
forma a diminuir o risco de contágio, os estudantes serão
aconselhados a não utilizar os laboratórios para treino,
contrariando o que anteriormente se preconizava no anterior guia
“Recomenda-se ainda a utilização daquelas horas para estudo/treino
em laboratório clínico (ver Regulamento de Utilização dos
Laboratórios)”.
3
10. O estudante pode solicitar aos professores atendimento
individual que se realizará preferencialmente via digital para

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Quando pretender ser recebido por um professor, o estudante deverá enviar mensagem
electrónica para o endereço desse professor (ver Horário de Atendimento no Bb.) com,
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orientação/esclarecimento (de acordo com o calendário de
atendimento disponibilizado no Bb), que o estudante deve solicitar
ao professor via mail com pelo menos 72h de antecedência.

pelo menos, 72 horas de antecedência à data prevista para o mesmo. O professor deverá
confirmar a recepção da mensagem.
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AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem na UC AMV decorrerá na modalidade de
avaliação periódica com avaliação contínua da componente de PL
conforme o RFAPPTA do CLE.
A - Avaliação Periódica com componente Contínua:
Recorrerá a dois instrumentos de avaliação de natureza individual:
a. Duas provas de avaliação escrita (provas de frequência) [1º e 2º
momento de avaliação - 70%] e
b. Avaliação contínua (semanal) durante as atividades em Prática
Laboratorial [3º momento - 30%];
Para ser aprovado nesta UC, será necessário obter classificação mínima
de 9,5 valores na média da avaliação em PL e classificação mínima de
9,5 valores na média das duas provas de frequências.
A presença às aulas é regulada pelo RFAPPTA.

Sobre as provas de frequência:


As provas de frequência, individuais e escritas, ocorrerão
simultaneamente para todas as turmas nos dias 21.11.2022 e
16.01.2023. Valerão 20 valores cada; a duração de cada prova é de 90
minutos. Durante as provas, de acordo com as disposições existentes na
ESEL, não será permitido o uso de equipamentos electrónicos nem
similares. Através do Bb. será disponibilizada, atempadamente,
informação adicional e orientadora sobre estas provas, como a
distribuição dos estudantes pelas salas de aulas
Após a afixação dos resultados das frequências, as provas podem ser
consultadas a pedido do estudante.
O pedido de consulta de prova deve ser requerido ao regente, ao co-
regente e simultaneamente ao Apoio à Docência 1º ciclo, até 5 dias
após a afixação dos resultados. Findo esse prazo não é possível fazê-
lo.
A consulta da prova é feita junto de um professor a designar, do
regente e/ou co-regente (sempre que possível).

Sobre as Praticas Laboratoriais e sobre a avaliação


contínua em aulas de PL:
Nas aulas de prática laboratorial (PL), num total de 14, o estudante
estará sujeito a avaliação/apreciação semanal (a partir da PL2), num
total de 13 sessões. A avaliação é dirigida aos indicadores expressos
no Modelo de Acompanhamento e Avaliação Contínua em aulas de PL 2022-
2023 da UC. Está previsto um momento de avaliação formativa, a meio do
semestre para apreciação geral do desempenho (auto-avaliação e hétero
avaliação).

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A classificação em avaliação contínua em aulas de PL incidirá sobre a
evolução do estudante ao longo das PL e, que o professor terá uma
classificação do desenvolvimento do estudante. A classificação que o
professor atribuirá às aulas de PL reflecte cálculo da média
aritmética das mesmas o denominador é constante é igual a 13,
independentemente do número de sessões em que o estudante tenha estado
presente em aula. Este critério sublinha a relevância da presença às
aulas de PL.
A avaliação e classificação será sujeita a discussão e aferição entre
professores da UC. As aulas de PL e classificação final das mesmas não
é sujeita a consulta de prova
Para que o estudante possa permanecer em avaliação periódica é
condição obrigatória realizar as duas provas de frequência. Obter
aprovação na componente de PL (avaliação contínua) é condição para
poder aceder a exame final.

B - Exame final:
Quando o estudante optar por realizar exame final à componente T e TP
da UC, esse exame será constituído por uma prova escrita. A prova
escrita terá a duração de 120 minutos e recairá sobre a globalidade do
programa da UC, incluindo sobre os conhecimentos teóricos sobre os
Procedimentos Técnico-científicos lecionados na UC.
A nota de exame final será ponderada com a classificação da prova
escrita (70%) e a classificação obtida na avaliação contínua em PL
(30%).
Até ao dia 15.10.2022
o estudante em avaliação periódica que pretenda abandonar esta
modalidade e passar à modalidade de avaliação por exame final, deverá
comunicar essa decisão, por escrito, na Secção Académica, ao regente e
co-regente e também ao respectivo professor de PL.

FUNCIONAMENTO DAS PL
• Aulas práticas de laboratório são sempre presenciais.
Utilizam-se salas de laboratório atribuindo cada sala sempre
ao mesmo grupo;

• Cada Turma é dividido em 4 grupos com a designação de G1; G2;


G3 e G4 ou seja, por ex a turma A será dividida em grupos A1;
A2; A3 e A4 e o mesma para todas as outras turmas.
Os estudantes pertencentes ao Grupo 1 tem aula PL no
Laboratório do 1º andar sala 1.09,
O Grupo 2 tem aulas PL no Laboratório do 2º andar sala 2.09,
Os Grupos 3 e 4 tem aulas PL nos Laboratórios do 3º andar
salas 3.06 e 3.08 respectivamente

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• Estas aulas decorrem presencialmente nos dias marcados em
horário e tem a duração de 4h ( 2 PLx2).
• Cada grupo de estudantes é sempre acompanhado pelo mesmo
professor preferencialmente
É importante a consulta de horário
Temas de PL e sua distribuição

Necessidade Humanas Fundamentais Nº PL Temática


PL1 EPI/Lavagem das mãos
Ajudar a Evitar os perigos no ambiente
e evitar magoar os outros PL2 Manipulação Material
esterilizado
PL3 Ensino Respiração e Tosse
Ajudar a Respirar normalmente eficaz
PL4 Aspiração de secreções
PL5 Posicionamentos conforto
Ajudar a Mover-se e a manter uma
postura adequada PL6 1º Levante e Transferência
PL7 Cuidados de higiene ao
adulto e banho do bebe.

Ajudar a Manter o corpo limpo, com boa Fazer a cama e berço


aparência
PL8 Cuidados de higiene ao
adulto e banho do bebe
Fazer a cama e berço
PL9 Entubação Naso gastrica
alimentação entérica e
desintubação
Ajudar a Comer e beber adequadamente
PL10 Entubação Naso gartrica
alimentação entérica e
desintubação
Ajudar a Proteger os tegumentos. O PL11 Realização penso UPP
cuidado à pessoa com ferida – úlcera
por pressão PL12 Realização penso UPP

PL13 Cateterismo
Ajudar a Eliminar Vesical/Algaliação
PL14 Cateterismo
Vesical/Algaliação

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BIBLIOGRAFIA GERAL

A – Manuais e site para consulta:


Berger, Louise & Mailloux-Poirier, Danielle (1995). Pessoas idosas. Uma
abordagem global. Lisboa: Lusodidacta.
Direção Geral de Saúde disponível em http://www.dgs.pt
Elkin, M.; Perry, A. & Potter, P. (2005). Intervenções de enfermagem e
procedimentos clínicos, 2ª ed.. Loures: Lusociência.
Correia, J. Martins (2003). Introdução à gerontologia. Lisboa: Universidade
Aberta.
Henderson, V. (2007). Princípios básicos dos cuidados de enfermagem do CIE.
Loures: Lusodidacta.
Hockenberry, M.; Wilson, D. (2011). Wong’s Nursing Care of Infants and
Children, 9th Ed. Missouri: Mosby Elsevier.
Lowdermilk, Deitra & Perry, Shannon (2008). Enfermagem na maternidade, 7ª
ed. Loures: Lusociência.
Monahan, F.D.; Sands, J.K.; Neighbors, M.; Marek, J.F. & Green, C.J. (2010).
Phipps−Enfermagem Médico-Cirúrgica. Perspectivas de saúde e doença, 8ª
Ed. Loures: Lusodidacta.
Hockenberry, M.; Wilson, D. (2014). Wong enfermagem da criança e do
adolescente, 9th Ed. Loures: Lusociência.

Potter, P. & Perry, A. (2006). Fundamentos de Enfermagem. Conceitos e


procedimentos, 5ª ed.. Loures: Lusociência.
Roach, Sally (2003). Introdução à enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogam.

B – A bibliografia será ampliada e especificada, por tema, e divulgada no


respectivo Sumário Desenvolvido a disponibilizar na plataforma Bb.

10 Agosto 2022

A Regente da UC - Mª Ceu Sá

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