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Letícia de Lima Oliveira; Luiza M. Gaion Lopes; Maicon Lucas da Silva Mestreli;
Natália Cavalcante de Freitas; Nathália Iatecola Rodrigues; Tatiane Harumi
Omine; Thaís Titiz Vicente; Thassyla Mary Hauy Silva.
Matriz Funcionalista
A matriz funcionalista faz parte do conjunto das matrizes cientificistas, onde a
especificidade do objeto, ou seja, a subjetividade e a singularidade tendem a ser
desconhecidas e surge uma imitação dos modelos e práticas das ciências naturais.
Aborda à intensidade dos fenômenos psíquicos a partir da adaptação, sobrevivência
e reprodução do organismo, em que são estudados quanto as suas funções.
Caracteriza-se por uma noção de causalidade funcional. Os fenômenos incorporam
os efeitos em suas próprias definições. A subdivisão da matéria na tentativa de
detectar os elementos mínimos é substituída pela análise que procura identificar e
respeitar os sistemas funcionais. Divide -se em duas submatrizes: ambientalista e
nativista.
A partir disso, para que haja o restabelecimento do equilíbrio, é necessário
compreender e articular a trilogia funcionalista: o ambiente, o organismo e a interação.
A importância da matriz funcionalista é justamente estudar o homem a partir da
quantidade de suas experiências, a fim de mensurá-las e classificá-las, para poder
encontrar um ponto de equilíbrio.
Dentro da psicologia, existe a preocupação com a finalidade e com a motivação da
ação e dos fenômenos psicológicos. Essa matriz exerce maior influência dentro da
psicologia do que a matriz atomicista e mecanicista, que não conseguiram explicar
esses três fenômenos característico dos seres vivos: a reprodução, o
desenvolvimento e a autoconservação.
Manifesta-se no plano ontológico e no metodológico. Em termos de caracterização
dos seus objetivos, praticamente toda psicologia e já se pretende uma ciência natural
adota um modelo instrumentalista dos fenômenos mentais e comportamentais:
Percepção, memória, pensamento, afetividade, motivação, aprendizagem etc. toda
psicologia de inspiração funcionalista se caracteriza pelas tentativas de produzir
conhecimento de que integram as análises funcionais, estruturais e genéticas.
A matriz é uma grande fonte de estudo para a psicologia, tem como proposta
desenvolver uma abordagem quantitativa com enfoque nas experiências do sujeito e
em suas consequências para o funcionamento do aparelho psíquico. (FREUD, 1895).
Por conseguinte, o impasse do estudo encontra-se em retratar como a psicanálise se
encaixa na matriz funcionalista organicista, considerando como o aparelho psíquico,
na perspectiva psicanalítica, age quanto ao equilíbrio defendido pelos funcionalistas
organicistas.
Na psicossociologia a matriz funcionalista organicista associa-se as obras Durkhein,
Malinowski, Radcliffe-Brown, Parson, Merton, etc. O modelo funcionalista de
sociedade é estruturado em torno das noções de função e complementaridade. A
sociedade é vista como um organismo.
Bibliografia:
ASSIS, Pablo de. RESENHA DO LIVRO “ MATRIZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO”.
29 f. Tese, Local Desconhecido. Disponível em: http://pablo.deassis.net.br/wp-
content/uploads/Resenha-de-Matrizes-do-Pensamento-Psicologico-de-Luis-Claudio-
Mendonca-Figueiredo.pdf. Acesso em: 29 mar. 2021.