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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO Profª. Me.

Adriana Tolfo de Oliveira


1º e 2ª séries Anhanguera – Passo Fundo
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DEMOCRACIA COMO PROTEÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Nesta acepção, a democracia não deve ser vista apenas sob um aspecto
formal (vontade da maioria), mas também sob um aspecto substancial, que
corresponde a proteção de direitos fundamentais, inclusive os das minorias, sendo
que os direitos fundamentais estão previstos como cláusula pétrea na CF, sendo
considerado princípio da dignidade da pessoa humana. São direitos individuais,
políticos e sociais que, dirigidos ao Estado e aos particulares, objetivam concretizar
a dignidade, a liberdade e a igualdade entre as pessoas.
Há, contemporaneamente, uma constante colisão entre democracia e
direitos fundamentais; colisão esta que acarreta questionamentos quanto à
legitimidade democrática da jurisdição constitucional responsável pela proteção
daqueles direitos fundamentais, em caso de sua inobservância espontânea pelo
Poder Público.

DA UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS E A RESERVA DO


POSSÍVEL

A presente monografia tem por objetivo refletir sobre algumas dificuldades


apontadas por doutrinadores e magistrados para a efetivação dos direitos
fundamentais sociais, inseridos na Constituição Brasileira de 1988, os quais
demandam do Estado prestações materiais na área dos direitos sociais, de um
mínimo existencial, da reserva do possível e do ativismo judicial.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO Profª. Me. Adriana Tolfo de Oliveira
1º e 2ª séries Anhanguera – Passo Fundo
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Com relação ao mínimo existencial, observa-se que a doutrina aponta
dificuldades na definição de seu conteúdo, mas é possível afirmar que há
intrínseca relação com o princípio da dignidade da pessoa humana. Outros,
entretanto, admitem eventual restrição quando se estivesse diante da chamada
“reserva do possível”.
Com respeito ao “ativismo judicial”, observa-se que não é possível adotar
uma ou outra posição radical, ou seja, não há como defender a total ausência de
atuação do Poder Judiciário, mas também não é razoável uma interferência
judicial demasiada, sob pena de se obter mais prejuízo que vantagens dessa
conduta.

DA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS: UMA PERSPECTIVA


BRASILEIRA

A universalização em serviços públicos é basicamente um princípio do serviço público,


intrínseco de seu regime jurídico de direito público. Ele nada mais é do que a prestação do
serviço de forma aberta à generalidade do público, atendendo, indistintamente a todos que
dele necessitem, independentemente da condição social, desde que satisfeitas as condições
para sua obtenção. O principio da universalização é reforçado também pela eficácia
expansiva que os direitos fundamentais possuem no Estado contemporâneo, a constante
busca pelo respeito aos direitos de todos de forma igualitária, e portanto, universal.

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