Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2011
Copyright © UNIASSELVI 2011
Elaboração:
Prof.ª Cátia Maria Fraguas Veiga
657.61
V426c Veiga, Cátia Maria Fraguas.
Contabilidade pública/ Cátia Maria Fraguas Veiga. 2ª Ed.
Indaial : Uniasselvi, 2011.
251 p. il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-433-1
1. Contabilidade pública.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
II. Núcleo de Ensino a Distância
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO................................................................. 1
VII
UNIDADE 2 - ORÇAMENTO PÚBLICO......................................................................................... 69
VIII
UNIDADE 3 - INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
APLICADA AO SETOR PÚBLICO........................................................................ 163
IX
2.1 ABERTURA DE EXERCÍCIO...................................................................................................... 210
2.2 APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO............................................................................................ 210
2.3 LANÇAMENTOS TÍPICOS DA EXECUAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA.......... 211
2.3.1 Créditos adicionais.............................................................................................................. 211
2.3.2 Reserva de dotação.............................................................................................................. 212
2.3.3 Emissão de empenho.......................................................................................................... 213
2.3.4 Liquidação de empenho..................................................................................................... 213
2.3.5 Pagamento de empenho..................................................................................................... 214
2.4 LANÇAMENTOS TÍPICOS DA EXECUÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA.............. 215
2.4.1 Lançamento da receita orçamentária................................................................................ 215
2.4.2 Arrecadação de tributos após o reconhecimento do fato gerador................................ 215
2.4.3 Arrecadação de receita para formação do FUNDEB...................................................... 216
2.5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO MENSAL DE DESEMBOLSO........................................ 217
RESUMO DO TÓPICO 3.................................................................................................................... 222
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 223
X
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO AO SETOR
PÚBLICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No primeiro tópico você será
apresentado ao ambiente do setor público através da caracterização de seus
serviços. No segundo tópico verificaremos como o Brasil está organizado
política e administrativamente para executar estes serviços. No terceiro
tópico revisaremos as principais legislações que se aplicam à contabilidade
no setor público. No quarto tópico abordaremos o tema “fundos especiais”.
Em cada tópico você encontrará atividades que o(a) ajudarão a compreender
os conteúdos apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
SERVIÇO PÚBLICO
1 INTRODUÇÃO
A Contabilidade Pública é a ciência que permite acompanhar a evolução
do patrimônio das entidades do setor público, através do fornecimento de
informações que visam auxiliar a tomada de decisão por parte dos gestores e
demais usuários desta.
2 CONCEITO
Este tema “serviço público” é um dos objetos de estudo do Direito
Administrativo e, ao buscarmos sua conceituação, vamos nos deparar com uma
gama de doutrinadores que buscam defender seu ponto de vista.
Para este estudo vamos apresentar o conceito definido por Meirelles (2007,
p. 330):
serviço público: é todo aquele prestado pela administração ou por seus
delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades
essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do
Estado. Fora dessa generalidade não se pode, em doutrina, indicar as
atividades que constituem serviço público, porque variam segundo as
exigências de cada povo e de cada época. Nem se pode dizer que são
as atividades coletivas vitais que caracterizam os serviços públicos,
porque ao lado destas existem outras, sabidamente dispensáveis pela
comunidade, que são realizadas pelo Estado como serviço público.
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
não tipificadas como um serviço público. O importante é saber que, uma vez
tipificada como um serviço público, será realizada pelo Estado de forma direta
ou indireta, como veremos mais adiante, mas não necessariamente será privativa
(exclusiva) do Estado, como ocorre com a educação, saúde, entre outras prestações
de serviço que encontramos disponíveis no mercado.
NOTA
3 CLASSIFICAÇÃO
“Os serviços públicos podem ser classificados em públicos e de utilidade
pública; próprios e impróprios do Estado; administrativos e industriais; “uti
universi” e “uti singuli”, conforme Meirelles (2007, p. 331).
4
TÓPICO 1 | SERVIÇO PÚBLICO
Estes podem ser realizados desta forma, pois não são serviços públicos
essenciais e necessários para a subsistência da sociedade. São exemplos deste
serviço público: o transporte coletivo, gás, energia elétrica, telefone, entre outros.
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
6
TÓPICO 1 | SERVIÇO PÚBLICO
TURO S
ESTUDOS FU
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
também o são. Por esta razão, estes serviços são considerados indivisíveis no
seu utilizar, justamente por não termos como medir o quanto cada usuário está
utilizando aquele benefício e assim determinar uma tarifa por sua utilização. É
fato que estes precisam ser mantidos, porém a tarifa ou preço público não é a mais
adequada para este tipo de serviço, e sim a mensuração deste através de imposto.
ATENCAO
8
TÓPICO 1 | SERVIÇO PÚBLICO
COMPETÊNCIA DA UNIÃO
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
10
TÓPICO 1 | SERVIÇO PÚBLICO
COMPETÊNCIA DO ESTADO
NOTA
COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Assim como ocorre com o Estado, não cabe aqui tentarmos enumerar
exaustivamente todos os serviços públicos que competem aos Municípios,
até porque não podemos esquecer que estes estão totalmente vinculados
à predominância do interesse local, com exceção daqueles citados no
texto constitucional. O importante é saber que competem ao Município
determinados serviços públicos, e estes devem ser oferecidos à população,
para melhor atendê-la.
12
TÓPICO 1 | SERVIÇO PÚBLICO
Desta forma, cabe ao Distrito Federal todo o serviço público que não for
vetado pela Constituição Federal.
NOTA
Para conhecer as formas como o serviço público pode ser executado. Exemplo:
Centralizado, Descentralizado e Desconcentrado (Desconcentrado é uma forma de executar
o serviço público e sua escrita se dá desta forma que ora é apresentada), sugerimos a leitura
de livros sobre Direito Administrativo.
MEIRELLES, Lopes Hely. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros,
2006. Disponível na biblioteca da Uniasselvi-Indaial.
13
RESUMO DO TÓPICO 1
O Serviço Público, estudado pelo Direito Administrativo, não é um
tema pacífico de entendimento, muitos são os doutrinadores a defender seus
pontos de vista. Para este estudo foi apresentado o conceito de Meirelles (2007,
p. 330): “serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por
seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades
essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado”.
14
AUTOATIVIDADE
4 Alguns dos serviços públicos podem ser executados tanto pela administração
pública como por terceiros, desde que devidamente regulamentados através
de permissão, concessão ou autorização. Assinale a seguir, os serviços públicos
que podem ser executados por terceiros:
a) ( ) Transporte coletivo.
b) ( ) Desapropriação de terrenos.
c) ( ) Telefone.
d) ( ) Forças armadas.
e) ( ) Polícia militar.
f) ( ) Energia elétrica.
15
5 Os serviços públicos podem ser classificados também em próprios e
impróprios; gerais e individuais. Classifique V para as sentenças verdadeiras
e F para as falsas:
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior verificamos o que são e quais são os serviços públicos.
Neste tópico veremos como o Brasil está estruturado para organizar e executar
esses serviços públicos, pois, segundo Jezé (1926 apud KOHAMA, 2006, p. 9): “O
fim do Estado é organizar e fazer funcionar os serviços públicos”.
TURO S
ESTUDOS FU
17
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
2 ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-
ADMINISTRATIVA BRASILEIRA
O Brasil, de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988, em seu primeiro artigo, define que:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo Único: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
e pelos Municípios. Cabe aqui lembrar que todos eles são entidades de direito
público, dotados de autonomia conforme previsto no art. 18 da Constituição
Federal. Apesar da autonomia conferida, através da Constituição, para estas
organizações governamentais cabe somente à União a missão da soberania do
Brasil, entre outras competências privativas.
NOTA
19
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
NOTA
20
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo Único: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
NOTA
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
I – Poder Legislativo
22
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
24
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
25
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
TURO S
ESTUDOS FU
Verificamos que o Brasil é um Estado Federal, que exerce sua função de Estado
através dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Agora veremos que estes Poderes,
ao executarem suas funções, podem fazê-lo de forma direta ou indiretamente.
DICAS
26
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
NOTA
NOTA
● AUTARQUIAS
27
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
● fica sujeita ao controle administrativo do Poder que a criou (garantir que esta
não desvie de seus fins institucionais).
● FUNDAÇÕES
● finalidade social;
29
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
● patrimônio próprio e o mesmo não se caracteriza como bens públicos (CF, art. 98).
NOTA
● EMPRESAS PÚBLICAS
30
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
NOTA
DICAS
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
DICAS
Toda pessoa que lida com administração pública deveria conhecer pelo
menos os cinco princípios que estão expressos na Constituição Federal, através
do conhecido termo LIMPE. Vamos a eles.
32
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.1 LEGALIDADE
Este princípio é essencial ao lidar com a coisa pública, pois é lícito fazer
o que a lei autoriza, deve ser feito assim, não tem a vontade pessoal. Já para
o particular é lícito fazer o que a lei não o proíbe, posso fazer assim, existe a
liberdade pessoal.
FIGURA 10 – LEGALIDADE
3.2 IMPESSOALIDADE
Neste princípio encontramos a referência do mesmo para a finalidade em
que está calcada a Administração Pública, que é a de atender ao interesse público.
E por uma questão de lógica, ao se buscar atender ao interesse do particular não
há como atender ao interesse público. Por isso, o administrador, ao se desviar
deste princípio, está se desviando de sua finalidade.
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
ATENCAO
34
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.3 MORALIDADE
A moralidade administrativa, segundo Maurice Hauriou (apud DI
PIETRO 2010, p. 76), “é o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina
interior da Administração”.
3.4 PUBLICIDADE
Este princípio visa dar ampla divulgação dos atos praticados pela
Administração Pública, observadas na legislação pertinente quanto às hipóteses
de sigilo.
A Administração Pública deve buscar sempre dar transparência aos seus
atos, e um dos meios para alcançar esta transparência é através da publicidade
desses. Porém, esta busca pela transparência não pode ser em benefício próprio,
visando à promoção pessoal, nem tampouco violando a privacidade e honra das
pessoas.
Art. 37
Art. 5º
36
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (Regulamento).
A forma para esta publicidade, para ter efeitos jurídicos, deve ser realizada
através de órgão oficial da Administração e não através de rádio, televisão, jornal
ou qualquer outro meio particular. A Administração deve formalizar os órgãos
oficiais da entidade, bem como, definir que na inexistência destes, como se dará
a publicidade de seus atos, locais de afixação destes, ficando desta forma em
conformidade com a Lei Orgânica do Município.
FIGURA 13 – PUBLICIDADE
3.5 EFICIÊNCIA
Este princípio foi incluído na Constituição Federal através da Emenda
Constitucional nº 19, de 04/06/98.
37
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos que o Brasil é um Estado Federal Democrático e
que exerce sua função de Estado de Direito através da tripartição dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário.
39
AUTOATIVIDADE
2 O Brasil exerce sua função estatal através dos três Poderes. A cada um
destes três poderes é atribuída uma função precípua. Assinale as alternativas
CORRETAS:
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Alguns países já adotam os padrões internacionais das Normas de
Auditoria e Contabilidade, a exemplo do Brasil, vem se preparando para adotar
as mesmas. Tanto o setor empresarial como o setor público brasileiro estão sendo
afetados por esta busca.
É por esta razão que neste tópico apresentaremos as legislações que afetam
mais o dia a dia do profissional contador, já que nem toda a literatura disponível
no mercado hoje se encontra atualizada com estas últimas alterações legais,
bem como apresentar um quadro evolutivo dos principais fatos relacionados à
Contabilidade Pública no Brasil, além de um quadro comparativo entre esta e a
Contabilidade Geral.
41
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
QUADRO 1 -EVOLUTIVO COM UMA BREVE CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS FATOS RELACIONADOS
À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
42
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÕES APLICADAS À CONTABILIDADE PÚBLICA
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
44
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÕES APLICADAS À CONTABILIDADE PÚBLICA
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
46
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÕES APLICADAS À CONTABILIDADE PÚBLICA
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
48
TÓPICO 3 | LEGISLAÇÕES APLICADAS À CONTABILIDADE PÚBLICA
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
Resolução CFC nº 1.268, de 10 de dezembro Altera, inclui e exclui itens das NBC T 16.1,
de 2009. 16.2 e 16.6.
Minuta da NBC T 16.11. Custos na Contabilidade Pública.
FONTE: A autora
UNI
DICAS
Todas estas legislações estão disponíveis nos sites mencionados acima e podem
ser baixadas em arquivos “pdf” ou mesmo em “doc”. Recomendo que estas legislações
façam parte da sua biblioteca virtual, porém desaconselho a impressão destas, uma vez
que frequentemente estão sendo alteradas.
50
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você conheceu uma breve cronologia dos principais fatos
relacionados à Contabilidade Pública. Vimos também um quadro comparativo
entre a Contabilidade Aplicada ao Setor Público e a Contabilidade Geral. Foram
estudadas as principais legislações em vigor que norteiam a Contabilidade
Aplicada ao Setor Público e uma breve contextualização sobre as Normas
Internacionais Aplicadas ao Setor Público.
51
AUTOATIVIDADE
Vamos exercitar?
52
UNIDADE 1
TÓPICO 4
FUNDOS ESPECIAIS
1 INTRODUÇÃO
Este é um tema que começou a ser mais debatido nas esferas municipais,
principalmente, após a edição da Instrução Normativa da Receita Federal (RFB nº
1.005, de 8 de fevereiro de 2010). Nesta instrução existe a obrigatoriedade de que
os Fundos Públicos, mesmo que meramente de natureza contábil, sejam inscritos
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
É por esta razão que vários debates e estudos estão sendo realizados com
vistas a tratar a taxionomia dos fundos públicos, ou seja, buscar uma definição
mais clara sobre a tipologia dos fundos (estudos iniciados em 2010). Estes debates
estão ocorrendo com o envolvimento da Secretaria do Tesouro Nacional, entre
outros órgãos, como Receita Federal, Fundo Nacional da Saúde, Ministério da
Saúde etc.
53
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
TURO S
ESTUDOS FU
54
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
55
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
E
IMPORTANT
56
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
NOTA
Art. 1º [...]
§ 3º Nas referências:
57
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
58
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
MUNICIPALIZAÇÃO
PRINCÍPIOS DA MUNICIPALIZAÇÃO
MUNICIPALIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
60
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
A base para se ter uma nação livre é ter municípios fortes, autônomos,
soberanos, com boa administração e economia equilibrada.
DESCENTRALIZAÇÃO
61
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
62
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
Está até hoje no papel a reforma tributária garantida pela Constituição de 1988.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
63
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO AO SETOR PÚBLICO
GENERALIDADES
64
TÓPICO 4 | FUNDOS ESPECIAIS
A maioria dos prefeitos divide dia e noite o poder legítimo que lhe foi
conferido pela própria vontade da população. Eles reconhecem que a participação
popular é fundamental para fazer uma boa administração.
65
RESUMO DO TÓPICO 4
Apesar de sabermos que as entidades que promovem as mudanças
legislativas no nosso país estão tratando sobre a taxionomia dos Fundos Públicos,
esta situação não nos impede de buscarmos compreender como estão definidos os
Fundos Especiais e como estes devem ser estruturados para atender à legislação
em vigor.
66
AUTOATIVIDADE
Vamos exercitar?
1 Cite duas regras que devem ser observadas ao se instituir um fundo especial.
67
68
UNIDADE 2
ORÇAMENTO PÚBLICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Na unidade anterior conhecemos o ambiente do setor público, sua orga-
nização política, administrativa, entre outras informações necessárias para
compreendermos este ambiente. Nesta unidade estudaremos dois grandes
temas, que são as receitas e despesas orçamentárias, tratadas nas peças que
compõem o planejamento público, como Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Público, além de uma visão geral sobre as
Licitações. Esta unidade está dividida em quatro tópicos.
69
70
UNIDADE 2
TÓPICO 1
RECEITA PÚBLICA
1 INTRODUÇÃO
Como existe uma grande diferença entre o setor público e o privado quanto
à realização de receitas e despesas, aprofundaremos primeiramente o estudo no
entendimento do que são receitas e despesas públicas, para depois conhecermos
a lógica de elaboração do planejamento governamental no seu todo.
2 RECEITA PÚBLICA
A receita pública, de modo geral, é todo o ingresso de recursos nos
cofres públicos, porém não existe consenso entre os autores se estes devem ser
especificamente de recursos financeiros ou através de bens que representam
valores, entre outros entendimentos.
Pela leitura dos conceitos adotados pelos dois autores acima, percebe-
se que ambos referem-se ao termo “ingresso de recursos”, sendo que o
entendimento sobre o que deve ou não ser considerado como receita pública é
diferente entre eles. Piscitelli considera que o ingresso de recursos, que reflete
um aumento das disponibilidades da entidade pública, por si só pode ser
considerado como uma receita pública; porém, para Lima (2007), não basta
apenas ocorrer este ingresso de recursos, estes devem ser aplicados para
alocação e cobertura das despesas públicas.
71
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
A receita pública está dividida em dois grandes grupos, que são as receitas
orçamentárias e os ingressos extraorçamentários.
72
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
FONTE: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, 6. ed. Parte I – PCO
(2014, p. 34).
73
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
ATENCAO
Então, para fins acadêmicos esta classificação da receita deve ser observada
para poder compreender a leitura de textos que possam remeter à mesma.
2.1.1 Conceito
“As receitas públicas classificadas como receitas orçamentárias são
aqueles ingressos orçamentários pertencentes ao ente público, arrecadados
exclusivamente para aplicações em programas e ações governamentais” (LIMA
2007, p. 54).
74
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
NOTA
ATENCAO
75
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
DICAS
76
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
NOTA
77
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
Para uma compreensão melhor do texto legal, sugerimos a leitura desse artigo
através do livro “A Lei 4.320 Comentada e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, dos autores J.
Teixeira Machado Júnior e Heraldo da Costa Reis, 31. ed., Rio de Janeiro, IBAM, 2003.
78
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
NOTA
TURO S
ESTUDOS FU
79
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
DICAS
80
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
FONTE: A autora
ATENCAO
81
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
82
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
ATENCAO
83
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
Esta fase da receita há muito tempo deixou de ser executada por parte
de diversos entes, tanto estaduais como municipais. Porém, com as mudanças
necessárias para atender às normas internacionais de Contabilidade Aplicada no
Setor Público, esta fase é de suma importância para a contabilidade, em razão do
impacto que a mesma provoca na situação líquida do patrimônio dos entes.
NOTA
Como foi dito antes, nem todas as receitas orçamentárias poderão ser
registradas pelo regime de competência, isto porque o fato gerador desta pode
ocorrer simultaneamente com a arrecadação/recolhimento da receita aos cofres
públicos. Para se determinar o fato gerador da receita orçamentária com bons
critérios deve-se observar se é possível verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente e a identificação do sujeito passivo e o respectivo
montante.
O fato da guia ter sido emitida não garante, por si só, que o contribuinte
efetivamente vá recolher o respectivo valor aos cofres públicos. A questão é que
se o contribuinte realmente deseja que o ente público realize o serviço, este deverá
comprovar primeiramente o recolhimento, para depois agendar o mesmo. Neste
caso, não há o que se falar em registro da receita por regime de competência, e
sim, o registro por regime de caixa.
ATENCAO
Caro(a) acadêmico(a), você deve estar se perguntando se estes valores não poderiam
imediatamente ser recolhidos ao Tesouro, já que a capacidade de processamento das informações
hoje é garantida pela tecnologia disponível no mercado. Para o caso dos bancos autorizados pode
sim ocorrer, porém vai depender do convênio que o ente público realiza com a instituição financeira
(geralmente os bancos trabalham com este dinheiro dois dias, o que denominamos de D + 2, e assim
sucessivamente). Em relação às receitas que são recebidas pelo próprio ente público através de seu
departamento (tesouraria), estas, sim, são imediatamente recolhidas aos cofres públicos. Porém, esta
prática vem sendo combatida pelos órgãos de controle externo, em razão do constante desvio de
recursos públicos por parte destes agentes arrecadadores, mas ainda não foi proibida legalmente,
em razão de algumas regiões do Brasil não possuírem instituições financeiras no município.
85
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
ATENCAO
86
TÓPICO 1 | RECEITA PÚBLICA
Assim fica evidenciado, para este ente público, o que de fato ocorreu com
esta receita, sendo possível determinar tanto o seu valor bruto como seu valor
líquido que confere com os recursos financeiros contabilizados. Esta dedução
deve ser evidenciada separadamente das demais deduções, pois a mesma compõe
a base de cálculo para verificação do gasto mínimo que o ente deve realizar
constitucionalmente para a educação.
Toda dedução de receita deve ser realizada até o limite arrecadado para
a respectiva receita no exercício. Em outras palavras, pode-se deduzir a receita
enquanto houver saldo arrecadado desta receita no exercício. Caso não exista
receita arrecadada, para que ela seja deduzida, então o ente público deve proceder
à devolução para o contribuinte através de despesa orçamentária.
87
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico foi apresentado o conceito sobre receitas públicas. Essas
podem ser agrupadas em receitas orçamentárias e ingressos extraorçamentários
(receitas extraorçamentárias).
88
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Superávit financeiro.
b) ( ) Dívidas com terceiros e alienações de bens.
c) ( ) Arrecadação de depósitos de terceiros em dinheiro para garantia de
contratos.
d) ( ) Receitas tributárias, patrimoniais, industriais e outras de natureza
semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes.
89
5 Quais são os estágios da receita orçamentária?
90
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DESPESA PÚBLICA
1 INTRODUÇÃO
No nosso dia a dia, independente da forma de comunicação, somos
sempre colocados em contato com alguma informação advinda do setor público.
Normalmente, são informações voltadas mais para as questões da educação, da
saúde, gastos com pessoal, previdência social, infraestrutura, meio-ambiente,
defesa nacional, entre tantas outras.
2 DESPESA PÚBLICA
“A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes
públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à
sociedade”, MCASP – Parte I – PCO (2014, p. 61).
91
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
2.1.1 Conceito
“Despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.”
MCASP – Parte I – PCO (2014, p. 61)
De fato, no setor público, toda despesa, para ser realizada pelo poder
público, precisa de autorização legal. Esta autorização legal é obtida através da
aprovação da Lei Orçamentária Anual. É por isso que na conceituação realizada
pela STN é citado que a despesa orçamentária deriva da utilização de crédito
consignado no orçamento, ou seja, já foi definido onde serão aplicados os recursos
no decorrer de um exercício.
NOTA
TURO S
ESTUDOS FU
92
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
2.1.2.1Classificação da despesa
orçamentária quanto ao seu impacto na
situação líquida patrimonial
Em relação a esta classificação, a mesma ocorre em razão do impacto que
esta causa na situação líquida patrimonial. Esta poderá ser efetiva ou não efetiva,
conforme o conceito apresentado a seguir, pela MCASP – Parte I – PCO (2014, p.61).
93
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
FONTE: A autora
94
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
NOTA
95
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
Estas reservas são dotações globais que são permitidas por autorização
legal para compor o orçamento público do ente. A reserva de contingência é
utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, bem
como para ser destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros
riscos e eventos fiscais imprevistos (no Art. 5°, inciso III, da Lei Complementar
nº 101, de 2000).
96
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
97
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
98
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
FONTE: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/367031/CPU_MCASP_6edi-
cao/05eea5ef-a99c-4f65-a042-077379e59deb>. Acesso em: 15 jan. 2015.
E
IMPORTANT
99
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
100
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
101
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
102
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
103
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
104
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
NOTA
UNI
Caro(a) acadêmico(a), você deve estar se perguntando: para que tantos códigos?
Estas codificações padronizadas para uso de todos os entes da federação são a forma encontrada
pela União para viabilizar a consolidação das contas públicas do Brasil (esta consolidação
envolve todos os Municípios, Estados e Distrito Federal e suas respectivas Administrações
Indiretas). Desta forma, após a consolidação das contas, podemos saber o quanto foi aplicado,
onde, por quem, entre outras tantas informações desejadas por nós, cidadãos.
106
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
os
FONTE: A autora
107
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
FONTE: A autora
108
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
Exemplo:
O Município “A” está assim representado: Poder Executivo: Adm. Direta
- Prefeitura através de suas secretarias; Adm. Indireta através da autarquia de
água e esgoto denominada SAMAE; e o Poder Legislativo através da Câmara de
Vereadores.
109
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
DICAS
Caro(a) acadêmico(a), para que você possa compreender melhor toda esta
codificação estudada até o momento, sugerimos que realize pesquisa na internet para
encontrar nos Orçamentos Públicos as despesas com estas codificações. Ao realizar
esta pesquisa, sugerimos palavras-chave como “portal transparência”, “transparência
municipal”, “LC 131”, entre outras. Nessa pesquisa você poderá se deparar com códigos que
ainda não estudou, como, por exemplo, função, subfunção, programa, ações de governo,
pois esses serão estudados a seguir.
110
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
111
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
112
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
FONTE: A autora
113
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
NOTA
NOTA
TURO S
ESTUDOS FU
115
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
Exemplo:
Prefeitura “A”
Programa:
1520 – Conservação do Patrimônio Histórico
Ações:
1.023 - Mapeamento das edificações históricas
1.042 - Desapropriações das áreas
2.121 - Fiscalização do patrimônio histórico
116
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
NOTA
118
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
DICAS
Caro(a) acadêmico(a), para fixação deste estudo sugiro a leitura na íntegra das
Portarias no 42 e nº 163, bem como, a pesquisa na internet para identificar como está sendo
aplicada esta normatização pelos entes. Esta pesquisa pode ser realizada com os mesmos
termos sugeridos anteriormente. Caro(a) acadêmico(a), para fixação deste estudo sugiro
a leitura na íntegra das Portarias nº 42 e nº 163, bem como, a pesquisa na internet para
identificar como está sendo aplicada esta normatização pelos entes. Esta pesquisa pode ser
realizada com os mesmos termos sugeridos anteriormente. Disponível em:
<http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/portaria42.pdf> e <http://
www3.tesouro.gov.br/hp/downloads/Port_Interm_1632001_Atualizada_20100618.pdf>.
No entanto, existem fases bem distintas que devem ser observadas para
realizar a despesa orçamentária, como, por exemplo, o planejamento, a execução,
o controle e avaliação destas despesas. A parte que trata do planejamento
governamental será vista mais adiante, em tópico específico.
119
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
ATENCAO
● Fixação da despesa
E
IMPORTANT
Cabe aqui ressaltar que a Lei n° 4.320/64, através do artigo 5º, não permite a
consignação de valor para dotações globais destinadas a atender vários tipos de despesas
(despesas com pessoal, serviços, materiais entre outros), pois em seu art. 8º é exigido que
esta despesa orçamentária seja discriminada.
● Reserva de dotação
Este procedimento consiste, como o próprio nome já diz, em reservar
determinado valor da dotação orçamentária para que este seja utilizado
posteriormente enquanto ocorrem os procedimentos administrativos necessários
para se determinar como se dará a aquisição ou a prestação de serviços. Estes
procedimentos administrativos são distintos entre os entes.
120
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
● Licitação
TURO S
ESTUDOS FU
● Empenho
FONTE: A autora
122
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
● Liquidação
Caso os itens estejam de acordo com o que foi contratado, o servidor público
responsável em proceder à liquidação deve assinar o documento comprobatório
para confirmar a verificação da liquidação, devendo no mínimo assinar, carimbar
o respectivo documento comprobatório com a data em que se deu esta verificação
da liquidação, seu nome legível e sua respectiva assinatura.
ATENCAO
● Pagamento
FONTE: A autora
124
TÓPICO 2 | DESPESA PÚBLICA
NOTA
125
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
126
RESUMO DO TÓPICO 2
A despesa pública, assim como a receita pública, pode ser agrupada
em orçamentária e extraorçamentária, porém nem todo dispêndio pode ser
caracterizado como uma despesa, conforme a teoria contábil. Por isso, o que
normalmente é denominado de despesa extraorçamentária no setor público
deveria ser identificado apenas por dispêndios extraorçamentários.
127
AUTOATIVIDADE
128
6 Estão relacionadas às despesas extraorçamentárias as seguintes alternativas:
129
130
UNIDADE 2
TÓPICO 3
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
1 INTRODUÇÃO
O planejamento governamental, como em qualquer outro tipo de
planejamento, tem como premissa básica definir objetivos, organizar áreas, entre
outras ações, a fim de alcançar metas.
O estudo do ciclo orçamentário que será tratado neste tópico visa destacar
as etapas básicas que os administradores devem cumprir para elaborar o Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária
Anual (LOA). Isto porque, para se conhecer profundamente todas as necessidades
que devem ser consideradas na busca do planejamento governamental é necessária
a dedicação exclusiva a tal tema.
2 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
I – o Plano Plurianual;
131
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
II – as diretrizes orçamentárias;
132
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
FONTE: A autora
133
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
porém é importante destacar que esta mudança já ocorre nas grandes regiões, até
porque estas apresentam um maior número de demandas por parte da sociedade
e, portanto, sendo de suma importância a priorização dos programas.
A seguir é apresentado graficamente como são elaborados os programas
de governo através da técnica do Orçamento-Programa.
135
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
AUTOATIVIDADE
136
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
FONTE: A autora
137
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
138
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
● alterações tributárias;
UNI
139
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
No art. 165 da CF, em seu § 5º, são definidos através de seus incisos I, II e
III os conteúdos que esta lei deverá compreender:
NOTA
140
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
● Princípio de unidade
Este princípio estabelece que o orçamento deva ser único por Ente, ou seja,
é encaminhado um único projeto de lei para o Legislativo aprovar. Lembrando que
Ente, conforme definição da LC 101/2000, é a União, cada Estado, o Distrito Federal
e cada Município. Cada Ente deve possuir o seu orçamento, fundamentado em
uma política orçamentária e estruturado uniformemente. O orçamento, em sendo
único, deve contemplar as informações de todos os Poderes, não podendo haver
múltiplos orçamentos em um mesmo Ente. A Constituição Federal menciona que
a LOA compreenderá o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.
Isto não quer dizer que são três orçamentos, são informações contidas dentro
do orçamento que podem ser segregadas em fiscal, de seguridade social e de
investimento.
● Princípio da universalidade
● Princípio da legalidade
141
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
● Princípio da publicidade
142
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
NOTA
AUTOATIVIDADE
143
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
Nos artigos 11, 12, 13, 14 e 15 da Lei 4.320/64 encontram-se as regras que
norteiam este princípio, e estas tratam sobre a discriminação das receitas e despesas
orçamentárias, ou seja, como estas devem ser estruturadas no orçamento público.
Estas regras foram alteradas pela Portaria STN/SOF, nº 42/1999 e 163/2001.
NOTA
São vedados:
NOTA
● Princípio do equilíbrio
Este princípio estabelece que a fixação da despesa não pode ser maior
que a previsão da receita, para evitar o déficit orçamentário no referido exercício
financeiro. Este controle tem como objetivo evitar o aumento da dívida.
Você deve estar se perguntando, então, se este princípio não faz sentido,
porém, faz sim. A própria Lei n° 4.320/64, em seu art. 7º, estabeleceu como o
Poder Executivo poderá indicar as fontes de recursos para cobertura de déficits
orçamentários, e a operação de crédito é uma delas. É importante lembrar que
os recursos decorrentes de operações de créditos, por se tratarem de receita de
capital, só podem ser aplicados em despesas de capital e não para cobrirem
despesas correntes, senão o patrimônio do Ente acaba sendo diluído aos poucos.
Assim, como qualquer empresa privada tem a opção de buscar recursos de
terceiros para fazer seus investimentos, o setor público também o pode, desde
que atendidas todas as regras previstas na legislação vigente.
UNI
145
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
Porém, como todo bom planejamento, este não deve ser estático, ele deve
sempre estar sendo avaliado e alterado, para que os objetivos do mesmo possam
ser alcançados. Até porque, fatos alheios à nossa vontade podem ocorrer, como,
por exemplo, intempéries, entre outros.
Além dos fatos alheios à nossa vontade, o governo pode prestar novos
serviços, priorizar novas demandas da sociedade, e para que estes possam ser
contemplados no exercício corrente, precisam constar na Lei Orçamentária
Anual que já está em andamento. Para estes casos a Lei n° 4.320/64 estabelece
a abertura de créditos adicionais, assim definido em seu art. 40 - “São créditos
adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento”.
ATENCAO
● Especial: são os créditos que incluem novas despesas na LOA, pois ao definir
dotação orçamentária para uma despesa que não estava computada na LOA,
é a mesma coisa que dizer que está sendo incluída nova despesa na LOA. No
inciso II do Art. 41, especiais, são os destinados a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica. A abertura de crédito adicional especial
deve ocorrer através de lei específica que autorize o mesmo e, posteriormente,
através de decreto do Poder Executivo.
Este tipo de dispositivo não tem como estar previsto na LDO, como ocorre
para o caso do crédito adicional suplementar, pois se fosse possível prever a
realização de tal despesa, então esta já integraria a LOA. É justamente por ser
ofertada posteriormente à aprovação da LOA que esta precisa ser autorizada
através de lei específica.
ATENCAO
147
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
NOTA
148
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que tudo na Administração Pública deve ser
realizado baseado nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, e assim não poderia ser diferente com o Planejamento
Governamental.
149
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Do equilíbrio.
b) ( ) Da unidade.
c) ( ) Da exclusividade.
d) ( ) Do orçamento bruto.
e) ( ) Da universalidade.
a) ( ) Os créditos extraordinários.
b) ( ) Somente os créditos especiais.
c) ( ) Os créditos suplementares e especiais.
d) ( ) Todos os créditos adicionais.
e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores.
150
UNIDADE 2
TÓPICO 4
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico será apresentado o tema Licitações, que é um dos estágios do
planejamento da despesa, para que sejam apresentados os conceitos básicos sobre
este procedimento administrativo, bem como será tratado o tema restos a pagar.
2 LICITAÇÕES
O legislador, ao elaborar a Constituição Federal, preocupou-se em
garantir a livre concorrência nas atividades econômicas, salvo as de exclusiva
competência do Estado. Além de destacar, em seu art. 37, os princípios que
devem ser observados na Administração Pública, como moralidade, legalidade,
impessoalidade, eficiência, publicidade, entre outros, são descritos em seus
incisos como o princípio da isonomia que estabelece a igualdade de todos perante
a lei. Ao se buscar contratar na Administração Pública, todos estes, entre outros
princípios, devem ser observados, conforme se verifica no inciso XXI, a seguir:
152
TÓPICO 4 | PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
FONTE: A autora
NOTA
Para identificar os objetos aos quais se aplica esta legislação, buscar a leitura da
Lei n° 8666/93, em seus artigos 1º e 6º.
153
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
DICAS
Para conhecer mais sobre os tipos, bem como os casos em que se enquadram nas
situações de afastamento da licitação, sugerimos a leitura do livro “Comentários à lei de licitações
e contratos administrativos”, Justen Filho, Marçal. 1. ed. Rio de Janeiro: Aide, 1993.
ATENCAO
154
TÓPICO 4 | PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Estes são os pontos básicos que serão tratados neste estudo sobre licitação,
pois o objetivo neste tópico é esclarecer que a Administração Pública tem a
obrigação de cumprir com os procedimentos que garantam a livre concorrência,
quando esta precisar realizar a contratação com terceiros.
3 RESTOS A PAGAR
No setor público há quem goste e há quem não goste do termo restos a
pagar. Este termo, segundo o artigo “A adoção do Princípio da Competência no
tratamento contábil dos Restos a Pagar”, foi utilizado pela primeira vez em 1922, no
“Regulamento para execução de Contabilidade Pública”, e permanece na legislação
até os dias de hoje.
● Restos a pagar não processados: são as despesas empenhadas e que não foram
liquidadas até o momento de sua inscrição, ou seja, não se deu ainda o direito
do credor e, como consequência, também não ocorreu a obrigação por parte da
entidade.
ATENCAO
LEITURA COMPLEMENTAR
156
TÓPICO 4 | PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
157
UNIDADE 2 | ORÇAMENTO PÚBLICO
158
TÓPICO 4 | PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Continua...
159
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico foi apresentado o tema Licitação, para que o(a) acadêmico(a)
tenha uma noção básica dos procedimentos que devem ser observados ao se
buscar a contratação de terceiros na Administração Pública. É através do processo
licitatório que a administração pública garante a livre concorrência para realizar
obras, serviços, compras e alienações.
Este foi abordado em destaque, pois é um dos assuntos que será impactado
na Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que está em fase de transição
em razão da convergência às Normas Internacionais de Contabilidade. Os restos a
pagar não processados serão afetados diretamente pelo princípio da competência
e continuarão a ser registrados, porém de forma diferenciada da atual.
160
AUTOATIVIDADE
Esta afirmativa é:
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
161
162
UNIDADE 3
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
APLICADA AO SETOR PÚBLICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No primeiro, você conhecerá
os conceitos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público: seu objetivo,
objeto e campo de aplicação, entre outros temas relacionados à sua aplica-
ção. No segundo tópico será apresentado o Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público: seu conceito, sua estrutura, entre outras informações rela-
cionadas a esse, além de apresentar as diretrizes que levaram à construção
deste plano de contas. No terceiro tópico serão estudadas as principais
transações que ocorrem no setor público e seus respectivos registros con-
tábeis já aplicados no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público. E no
quarto tópico serão estudadas as demonstrações contábeis que compõem
o balanço das entidades públicas. Em cada tópico você encontrará ativida-
des que o(a) ajudarão a compreender os conteúdos apresentados.
163
164
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A Ciência Contábil é aplicada nas mais diversas áreas com o objetivo
de registrar, fornecer e evidenciar dados que possam auxiliar os gestores e
administradores na tomada de decisão, bem como, a outros usuários desta. Hoje
é encontrada em áreas específicas, como na área societária, gerencial, de custos,
imobiliária, setor público, na auditoria, entre outras áreas.
165
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ATENCAO
166
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
167
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
NOTA
168
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Por esta razão foi editada a Resolução CFC nº 1.111/07, que aprova
o Apêndice II da Resolução nº 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade,
esclarecendo sobre o conteúdo e abrangência dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade sob a perspectiva do setor público.
170
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
perdurar sua finalidade. Às vezes, o poder público pode instituir uma entidade
da administração indireta por tempo determinado, já que a finalidade desta
será cumprida neste período predeterminado, e por isso a observância deste
princípio é indispensável, em razão da aplicação de outros princípios, como o da
competência, já que este se relaciona diretamente à quantificação dos componentes
patrimoniais e à formação do resultado, e constitui dado importante para aferir a
capacidade futura de geração de resultado.
172
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
173
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
- Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original
dos componentes patrimoniais.
174
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
175
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
176
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
177
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Isto significa dizer que para atender ao que está disposto no Princípio da
Competência, tanto as receitas como as despesas contábeis devem ser registradas
pelo seu fato gerador. As receitas e despesas contábeis são decorrentes de fatos que
modificam a situação líquida do patrimônio, seja esta modificação aumentativa
ou diminutiva, independente de haver ou não autorização orçamentária para
tal, como é o caso da depreciação, amortização e exaustão do Ativo Imobilizado;
o reconhecimento de dívidas assim que esta se torne de conhecimento da
contabilidade, entre outros exemplos.
178
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
5 REGISTRO CONTÁBIL
A formalidade do registro contábil é normatizada pelas normas brasileiras
de contabilidade, independente da área à qual este se aplica. É uma regra geral
que deve ser obedecida pelo profissional da contabilidade, já que se está fazendo
a aplicação da Ciência Contábil.
179
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
180
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
[...] essa característica é uma das mais importantes trazidas pela norma
e que deverá demandar maiores esforços pelo contabilista para a sua
implementação. A experiência demonstra que os documentos de
suporte têm transitado pela entidade por muitos dias até que o mesmo
seja finalmente registrado pela contabilidade. O fato retrocitado
acarreta em pagamentos em atraso, quebra de ordem cronológica
de liquidação e pagamento e até elevação dos preços, visto que os
fornecedores tendem a cobrar sempre mais caro da área pública. Outra
situação que essa característica da norma vem combater é o péssimo
181
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
182
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Com vista a dar todas as orientações necessárias às entidades do setor público que
precisam cumprir esta determinação legal, foram publicados os seguintes atos legais:
Decreto nº 7.185, de 27.05.2010, que dispõe sobre o padrão mínimo de qualidade do
sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente da
Federação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar
n° 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências; Portaria MF nº 548, de 22 de
novembro de 2010, que estabelece os requisitos mínimos de segurança e contábeis
do sistema integrado de administração financeira e controle utilizado no âmbito de
cada ente da Federação, adicionais aos previstos no Decreto nº 7.185, de 27 de maio
de 2010. Todos estes fundamentos legais são decorrentes da alteração realizada na
Lei Complementar 101/2000 através da Lei Complementar 131/2009.
183
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
6.2 INVENTÁRIO
O inventário consiste na verificação, por parte da entidade, dos itens
que compõem os bens de consumo, bens permanentes e dos valores em espécie
existentes em tesouraria, pelo menos ao final de cada ano. Isto significa que a
entidade, no decorrer do exercício, deve promover a realização do inventário para
que, no momento do fechamento do balanço, estes itens tenham sido verificados
e confrontados com a contabilidade.
NOTA
184
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Inventário inicial: este inventário é realizado sempre que for instituída uma nova
unidade administrativa, órgão, entidade, e que a eles caberá a responsabilidade
de guardar bens e valores.
Inventário eventual: este deve ser realizado sempre que a entidade perceber
que existem fatos danosos, decorrentes de mau uso ou negligência por parte do
responsável pela guarda dos bens e valores.
Além desta classificação, outras também podem ser encontradas, como,
por exemplo, “inventário permanente; inventário periódico; inventário rotativo e
inventário por amostragem”. Mota (2009, p. 276)
185
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
NOTA
É importante destacar que as entidades públicas, por força das NBCASP, estão
passando por um processo de reciclagem, para que este controle passe a ser efetivamente
aplicado no setor público. É fato, e a experiência permite realizar tal afirmação, e aqueles que
trabalham com a coisa pública também o sabem, que em muitos municípios e estados o controle
dos bens é inexistente ou, quando existente, é desorganizado. Em muitos casos, o servidor
responsável por esta atividade é aquele que não pode permanecer em outro departamento e
acabou sendo transferido para o setor do patrimônio. Porém, com a edição das NBCASP este
tema veio à tona, e os bens, sejam eles de consumo ou permanente, são componentes do
patrimônio público e passaram a ser alvo de atenção por parte dos gestores e controladores. Isto
porque vários procedimentos são necessários para que o sistema estruturante do patrimônio
possa efetivamente garantir a informação existente na contabilidade.
7 PRESTAÇÃO DE CONTAS
Cabe ao administrador da entidade pública realizar a prestação de contas
de sua gestão. Vários são os dispositivos legais que versam sobre esta matéria.
Para este estudo serão apresentados os seguintes dispositivos:
LEI N° 4.320/64
186
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
TÍTULO IX - DA CONTABILIDADE
187
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
188
TÓPICO 1 | ASPECTOS GERAIS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
189
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ATENCAO
UNI
190
RESUMO DO TÓPICO 1
191
AUTOATIVIDADE
192
6 Em relação à prestação de contas, classifique V para as sentenças verdadeiras
e F para as falsas:
193
194
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico será apresentado o Plano de Contas, ferramenta utilizada
pelo contador no seu dia a dia para que este possa desempenhar suas funções.
Estas funções estão definidas na própria Ciência Contábil, e entre elas encontram-
se as de controle, evidenciação, orientação, registro, entre outras.
Para que estas funções possam ser executadas é necessário que exista
uma planificação da estrutura contábil correspondente com a necessidade do
setor público. Neste tópico será apresentado o PCASP (Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público), como está sendo desenvolvido, entre outras informações
pertinentes ao tema Plano de Contas, para que no tópico seguinte se possa
compreender os lançamentos típicos aplicados no setor público.
2 DIRETRIZES DO PCASP
Como a principal finalidade da Ciência Contábil é fornecer informações
à Secretaria do Tesouro Nacional, que tem a responsabilidade de consolidar
as contas públicas, verificou a necessidade de se buscar uma planificação
padronizada para viabilizar esta consolidação. Além desta consolidação, também
será possível melhorar a evidenciação da questão patrimonial no setor público
brasileiro, já que as informações orçamentárias e financeiras atualmente já são
bem evidenciadas.
195
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
196
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO PCASP (PLANO DE
UNI
Caro(a) acadêmico(a), você deve estar se perguntando: por que não se decidiu
buscar pela padronização até o nível de execução para todas as entidades públicas das três
esferas? Possivelmente, porque existem várias transações que são executadas pela União
que não executadas pelos Estados, assim como existem transações específicas da União e
dos Estados que nunca ocorrerão para os municípios. E como a planificação da estrutura
contábil deve estar condizente com as transações e peculiaridades da entidade, as diretrizes
assim foram elaboradas.
197
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ATENCAO
198
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO PCASP (PLANO DE
1- Ativo.
2- Passivo.
3- Variações Patrimoniais Diminutivas.
4- Variações Patrimoniais Aumentativas.
5- Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento.
6- Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.
7- Controles Devedores.
8- Controles Credores.
199
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
DICAS
Esta percepção pode ser mais bem compreendida com a definição pela
norma dos subsistemas que devem compor o sistema contábil do setor público.
Estes subsistemas tratados pela norma são: orçamentário, patrimonial, custos e
de compensação. O subsistema financeiro foi excluído pela Resolução CFC nº
1.268/09.
200
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO PCASP (PLANO DE
● Subsistema Orçamentário:
● Subsistema Patrimonial:
1-Ativo.
2-Passivo.
3-Variações patrimoniais diminutivas.
4-Variações patrimoniais aumentativas como sendo do subsistema patrimonial.
● Subsistema Compensação:
● Subsistema de Custos:
201
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
7- Controles Devedores.
8- Controles Credores.
NOTA
Na primeira edição das normas, realizada pela Resolução CFC nº. 1.129/08, foi
incluído o subsistema financeiro, porém após aprofundamento dos estudos, entendeu-
se que este subsistema não existe, o que existe são as transações no setor público que
tratam a informação financeira, porém esta ocorre dentro do subsistema patrimonial.
Por isso, na conceituação do subsistema patrimonial são tratadas as informações
financeiras e não financeiras. Estes estudos, que estão sendo realizados pelo CFC,
são em decorrência da convergência das normas brasileiras de contabilidade para as
normas internacionais de contabilidade.
202
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO PCASP (PLANO DE
FONTE: A autora
203
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
UNI
Sistema Natureza da
Registro Contábil Permitido
Contábil Informação
O registro deverá ocorrer entre as contas das
classes:
Financeira e
Patrimonial 1 - Ativo
Não Financeira
2 - Passivo
3 - Variações Patrimoniais Diminuitivas
4 - Variações Patrimoniais Aumentativas
O registro deverá ocorrer entre as contas das
classes:
204
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO PCASP (PLANO DE
NOTA
205
RESUMO DO TÓPICO 2
206
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
207
208
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo não é fazer com que você memorize os registros
contábeis, mas sim, compreender que através da ferramenta de trabalho do
contador, que é o Plano de Contas, é possível obter as informações necessárias de
como está o patrimônio da entidade.
2 LANÇAMENTOS TÍPICOS
Como no setor público existem as transações que só ocorrem neste setor,
como, por exemplo, as advindas do orçamento público, serão apresentadas
algumas destas transações orçamentárias e seus devidos reflexos no patrimônio
da entidade; as transações de controle, como cronograma de desembolso e
controle das disponibilidades, entre outras que destacam a informação do enfoque
patrimonial. Em hipótese alguma, neste estudo, se tem a pretensão de apresentar
exaustivamente todas as transações que podem ocorrer no setor público.
ATENCAO
209
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
NOTA
210
TÓPICO 3 | LANÇAMENTOS TÍPICOS APLICADOS NO SETOR PÚBLICO
Relação das contas que podem ser instituídas no PCASP para realizar as
transações de créditos adicionais:
211
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
212
TÓPICO 3 | LANÇAMENTOS TÍPICOS APLICADOS NO SETOR PÚBLICO
213
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
NOTA
ATENCAO
No controle patrimonial a conta a débito deverá ser a mesma que foi utilizada
no momento da liquidação. Sendo assim, através da liquidação existe a evidenciação da
obrigação a pagar e, pelo pagamento, a baixa desta obrigação.
214
TÓPICO 3 | LANÇAMENTOS TÍPICOS APLICADOS NO SETOR PÚBLICO
215
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Relação das contas que podem ser instituídas no PCASP, para realizar
este controle do Cronograma de Desembolso Mensal.
217
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
218
TÓPICO 3 | LANÇAMENTOS TÍPICOS APLICADOS NO SETOR PÚBLICO
219
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
220
TÓPICO 3 | LANÇAMENTOS TÍPICOS APLICADOS NO SETOR PÚBLICO
221
RESUMO DO TÓPICO 3
222
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
3 Os registros contábeis nunca podem ser realizados entre contas que não
sejam do mesmo subsistema. Esta sentença é:
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
223
224
UNIDADE 3
TÓPICO 4
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 INTRODUÇÃO
É através das informações contábeis que se pode constatar como está
se desenvolvendo a entidade pública, se esta está com déficit orçamentário ou
não, como está seu índice de liquidez e de endividamento, se houve superávit
financeiro ou não, entre tantas outras informações.
NOTA
225
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Esta demonstração é exigida pela Lei 4.320/64 através do seu art. 101, e
sua composição pode-se encontrar no art. 102, que diz: o balanço orçamentário
demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
a. Quadro Principal.
b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados.
c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
UNI
226
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
227
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
Exercício: 20XX
Previsão Previsão Receitas Saldo
Inicial Atualizada Realizadas
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS (d) - (c-b)
(2) (b) (c)
Receitas Correntes (I)
Receita Trbutária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
228
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Déficit (VII)
Superávit Financeiro
Reabertura de Créditos Adicionais
Superávit (XVI)
229
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Uma novidade que este manual traz para esta demonstração é o quadro
adicional que evidencia a movimentação dos restos a pagar, não processados, e
os restos a pagar processados. A adição destas informações a esta demonstração
propicia uma análise conjunta entre a execução orçamentária do exercício e a
execução dos restos a pagar, já que estes são decorrentes do processo orçamentário
de exercícios anteriores.
Inscritos
Em Exercícios Em 31 de Dezembro
Liquidados Pagos Cancelados Saldo
Anteriores do Exercício Anterior
(a) (b) (c) (d) (e) (f) - (a+b-d-e)
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Juros e Encargos da Dívida
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
TOTAL
230
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Inscritos
Em Exercícios Em 31 de Dezembro do Pagos Cancelados Saldo
Anteriores Exercício Anterior
(a) (b) (c) (d) (e) - (a+b-c-d)
Despesas Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Amortização da Dívida
TOTAL
DICAS
3 BALANÇO FINANCEIRO
O balanço financeiro é a demonstração contábil que evidencia o resultado
financeiro do exercício. Isto porque esta demonstração, nos termos do art. 103
da Lei n° 4.320/64, demonstrará a receita e a despesa orçamentária, bem como os
recebimentos e pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os
saldos em espécie, provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para
o exercício seguinte.
231
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO FINANCEIRO
Exercício: 20XX
INGRESSOS
Nota Exercício Atual Exercício Anterior
232
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Exercício: 20XX
INGRESSOS
Nota Exercício Atual Exercício Anterior
Despesa Orçamentária (VI)
Ordinária
Vinculada
Recursos Destinados à Educação
Recursos Destinados à Saúde
Recursos Destinados à Previdência Social - RPPS
Recursos Destinados à Previdência Social - RGPS
Recursos Destinados à Seguridade Social
(...)
Outras Destinações de Recursos
Transferências Financeiras Concedidas (VII)
Transferências Concedidas para a Execução Orçamentária
Transferências Concedidas Independentes de Execução Orçamentária
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RPPS
Transferências Concedidas para Aportes de recursos para o RGPS
a) avaliar a execução das despesas em relação aos valores da receita por grupo de
fontes;
b) verificar se o disponível é suficiente para pagar as obrigações referentes
aos bens e serviços adquiridos e contratados, além de garantir os gastos de
manutenção;
c) entre outras verificações, como fluxo de caixa.
233
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
4 BALANÇO PATRIMONIAL
Esta demonstração evidenciará, conforme art. 105 da Lei n° 4.320/64, o
ativo financeiro; o ativo permanente; o passivo financeiro; o passivo permanente;
o saldo patrimonial e as contas de compensação.
234
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Pode-se perceber então que, através desta estrutura elaborada pela norma,
o foco da informação está para o atendimento dos atributos de conversibilidade e
exigibilidade dos elementos patrimoniais, já que estes devem ser segregados em
circulantes e não circulantes (item 14 da respectiva resolução).
a. Quadro Principal.
b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes.
c. Quadro das Contas de Compensação (controle).
d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO PATRIMONIAL
Exercício: 20XX
ATIVO Exercício Atual Exercício Anterior
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Créditos a Curto Prazo
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo
Estoques
VPD Pagas Antecipadamente
Total do Ativo Circulante
235
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Passivo Circulante
Obrigações Trab.,Prev. e Assistenciais a Pagar a Curto Prazo
Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
Obrigações Fiscais a Curto Prazo
Obrigações de Repartições a Outros Entes
Provisões a Curto Prazo
Demais Obrigações a Curto Prazo
Total do Passivo Circulante
Passivo (II)
Passivo Financeiro
Passivo Permanente
Total do Passivo
236
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
237
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
DICAS
239
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
A seguir será apresentado o modelo que deve ser aplicado pelas entidades, a
partir da utilização do PCASP, já que esta demonstração foi totalmente modificada
para ficar aderente a esta nova estrutura contábil padronizada. Este modelo pode
ser emitido de forma sintética ou analítica. O modelo a ser apresentado abaixo
representa o modelo sintético desta demonstração.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
Exercício: 20XX
240
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método
direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus
equivalentes, nos seguintes fluxos:
(a) das operações;
(b) dos investimentos; e
(c) dos financiamentos.
241
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
a. Quadro Principal.
b. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias.
c. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas.
d. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função.
e. Quadro de Juros e Encargos da Dívida.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Exercício: 20XX
Ingressos
Receitas derivadas e originárias
Transferências correntes recebidas
Outros ingressos operacionais
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Outros desembolsos operacionais
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (I)
Ingressos
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos
Outros ingressos de investimentos
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (II)
242
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS
Intergovernamentais
a União
a Estados e Distrito Federal
a Municípios
Intragovernamentais
Outras transferências concedidas
Total das Transferências Concedidas
243
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO
Exercício: 20XX
Exercício Atual Exercício Anterior
Legislativa
Judiciária
Essencial á Justiça
Administração
Defesa Nacional
Segurança Pública
Relações Exteriores
Assistência Social
Previdência Social
Saúde
Trabalho
Educação
Cultura
Direitos da Cidadania
Urbanismo
Habitação
Saneamento
Gestão Ambiental
Ciência e Tecnologia
Agricultura
Organização Agrária
Indústria
Comércio e Serviços
Comunicações
Energia
Transporte
Desporto e Lazer
Encargos Especiais
Total dos Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função
244
TÓPICO 4 | DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
LEITURA COMPLEMENTAR
O setor público já iniciou seu processo com a edição das Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e a inserção da área pública no Comitê
de Convergência Brasil, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.
FONTE: Extraído de: AZEVEDO, Ricardo Rocha de; SOUZA, José Antônio de; VEIGA, Cátia Maria
Fraguas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público: NBCASP comentadas.
2. ed. Curitiba, PR: Tecnodata Educacional, 2010.
246
RESUMO DO TÓPICO4
247
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Balanço Orçamentário.
b) ( ) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
c) ( ) Balanço Patrimonial.
d) ( ) Balanço Financeiro.
a) ( ) Verdadeira.
b) ( ) Falsa.
a) ( ) Balanço Financeiro.
b) ( ) Balanço Patrimonial.
c) ( ) Demonstração da Variação Patrimonial.
d) ( ) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
248
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Ricardo Rocha de; SOUZA José Antônio de; VEIGA, Cátia Maria
Fraguas. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público:
NBCASP comentadas. 2. ed. Curitiba, PR: Tecnodata Educacional, 2010.
249
______. Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a
organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras providências. Disponível em: <br.vlex.com/vid/
estabelece-diretrizes-administrativa-34166089>. Acesso em: 14 jun. 2011.
Di PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade Pública:
integrando União, Estados e Municípios (SIAFI e SIAFEM). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
250
______. Portaria STN nº 664/10. Aprova as Partes II – Procedimentos Contábeis
Patrimoniais, III. Procedimentos Contábeis Específicos, IV – Plano de
Contas Aplicado ao Setor Público, V – Demonstrações Contábeis Aplicadas
ao Setor Público, VI – Perguntas e Respostas e VII – Exercício Prático, da
3. ed. do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e dá outras
providências,2010.Disponível em:<www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/
download/.../ParteI_PCO.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2011.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33. ed. São Paulo:
Malheiros Editores Ltda, 2007.
MOTA, Francisco Glauber Lima. Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Brasília: 2009.
SILVA, Tainan Carlos Correia; LIMA, Diana Vaz de. A Adoção do Princípio da
Competência no Tratamento Contábil dos Restos a Pagar. Universidade de
Brasília Disponível em: <www.congressousp.fipecafi.org/artigos92009/168.pdf>.
Acesso em: 22 abr. 2011.
251