Você está na página 1de 4

SECRETARIA DE ESTADO DE

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


DIRETORIA DE ENSINO – DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – FGB


ESCOLA ESTADUAL ...
PROFESSOR(A):FLAVIANA COMPONENTE SÉRIE: TURMAS:
COIMBRA CURRICULAR:
1ª A,B,C e D
HISTÓRIA
COORDENADOR(A): CARGA HORÁRIA PERÍODO DE EXECUÇÃO:
PREVISTA:
SUZI De __19_/_02__/2024 a
5h _04__/__03_/2024.

DELIMITAÇÃO TEMÁTICA
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA [1]
 Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional,
nacional e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de
modo a compreender e posicionar-se criticamente com relação a esses processos e às possíveis
relações entre eles.

HABILIDADE:
EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com
vistas à compreensão e à crítica de ideias filosóficas e processos e eventos históricos, geográficos, políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais.

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Conceitos de democracia e cidadania (focais e de recomposição)

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS

1º MOMENTO: (20 MIN.)

 Acolhida com uma música, na qual eles irão ouvir, refletir e interpretar a música.

MÚSICA: TEMPO PERDIDO- RENATO RUSSO - COM GABARITO

Renato Russo "Sempre em frente,


Não temos tempo a perder".
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou Nosso suor sagrado
Mas tenho muito tempo: É bem mais belo que esse sangue amargo
Temos todo o tempo do mundo. E tão sério
E selvagem.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia: Veja o sol dessa manhã tão cinza:
1
DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
DIRETORIA DE ENSINO – DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO

A tempestade que chega é da cor dos seus O que foi escondido é o que se escondeu,
Olhos castanhos E o que foi prometido,
Então me abraça forte Ninguém prometeu.
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo: Nem foi tempo perdido;
Temos nosso próprio tempo. Somos tão jovens
Tão jovens
Não tenho medo do escuro, Tão jovens
Mas deixe as luzes acesas agora,

2º MOMENTO: (40 MIN.)


1)- Que reflexão ele faz quando diz: "Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou”?
Ele reflete sobre o desperdício de tempo, o muito que se tem a fazer e o tempo que passa muito rápido.

2)O que o “eu poético” nos fala nesta frase: “sempre em frente, não temos tempo a perder”?
Nesse trecho ele nos deixa a ideia, de que mesmo com todas as adversidades da vida deve se manter a esperança, em
outras palavras, não desista, não pare, não perca tempo, pois cada segundo é precioso.
3) Que interpretação você daria para esta frase: “Nosso suor sagrado, e bem mais belo que esse sangue amargo e tão sério,
selvagem”?
O que conquistamos com luta, é melhor do que aqueles que conquistam passando por cima dos outros, matando,
roubando agindo como animais selvagens sem emoção, sem sentimento.
4) “Temos nosso próprio tempo”, que significa?
Somos donos do nosso tempo, da nossa vida.

3º MOMENTO: (60 MIN.)


Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes acerca de seus entendimentos sobre
democracia e cidadania. O levantamento será feito de forma oral.
Será escrita no quadro uma palavra ou frase curta que expresse suas ideias. Após o levantamento, ler todas as
contribuições dos estudantes, sistematizando os conceitos apresentados com o auxilio do texto

4º MOMENTO: (30 MIN.)

Realizar discussão e leitura compartilhada do texto “Democracia e Cidadania” (Anexo 1). Durante a leitura,
solicitar que, ao fim de cada parágrafo, os estudantes que assim desejarem, deem suas contribuições, façam
perguntas e/ou apontamentos sobre o que está sendo discutido.

Deixar claro que os conceitos/ideias filosóficas de democracia e cidadania começaram a ser construídos em
sociedades da antiguidade como Grécia e Roma e foram se aperfeiçoando com o passar do tempo
5º MOMENTO: (60 MIN.)
Atividade de nivelamento – Mapa Mental - Dividir os estudantes em grupos de 5 pessoas para produção de um
Mapa Mental, baseado nos conhecimentos adquiridos. A partir disso, metade dos grupos farão Mapas Mentais
sobre democracia e outra metade sobre cidadania. É importante que, no momento da divisão dos grupos, o
professor reúna alunos com desempenhos abaixo e acima do esperado, visto que isso ajuda no processo de
nivelamento.
2
DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
DIRETORIA DE ENSINO – DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO

Apresentar modelos de Mapas Mentais aos estudantes. Os estudantes poderão utilizar o smartphone para
consultar outras fontes.

6º MOMENTO: (30 MIN.)

Apresentação dos Mapas Mentais – Convidar os estudantes para apresentação dos Mapas Mentais elaborados
na aula anterior. Pedir que um ou mais estudantes do grupo apresentem os conceitos/ideias filosóficas e
informações elencadas na atividade.
Deixar claro que outros estudantes poderão dar suas contribuições no momento das apresentações ou dos
colegas ou ao final, de modo que os estudantes que ainda não desenvolveram a habilidade possam desenvolvê-
la, através da apresentação dos demais

7º MOMENTO: (60 MIN.)


Solicitar que, a partir de todas as discussões e apresentações, os estudantes sistematizem em seus cadernos os
conceitos de Democracia e Cidadania em forma de texto.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RECURSOS


A partir da produção textual avaliar os estudantes  Quadro branco;
quanto a construção e compreensão dos conceitos de  Texto;
Democracia e Cidadania em todos os momentos das  Caderno;
aulas.  Cartolina;
 Pinceis.
 Músicas

DEVOLUTIVA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

___________________________ ________________________
Assinatura do(a) Coordenador(a) Assinatura do(a) Professor(a)

Brasiléia – AC, ____ de __________ de 2024.

Referências

ANEXOS

3
DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
DIRETORIA DE ENSINO – DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO

(Anexo 1) DEMOCRACIA E CIDADANIA


São conceitos complementares: só há realização plena da cidadania no governo democrático e, por outro lado, é
o exercício da cidadania que sustenta, garante a democracia. Quando o governo é de todos e para todos,
democracia e cidadania se complementam.
A origem de ambos os conceitos ou concepções ou ideias está na Grécia antiga, que também é o berço da
civilização ocidental, a nossa, da qual o Brasil é herdeiro. Os gregos e filósofos, como Platão e Aristóteles,
repudiavam formas ou tipos de governo como a tirania (governo despótico de um só) e também a oligarquia
(governo de uns poucos privilegiados). Para eles, só o governo do povo (democracia) poderia ter legitimidade,
pois é mais justo e, para usar uma expressão atual, includente.
Desde a origem da democracia na Grécia antiga muita água fluiu no rio da história. De se notar que por lá a
maioria da população era excluída de participar da democracia, de exercer a cidadania. Eram escravos. Quer
dizer, não tinham o privilégio típico do cidadão grego. Ou do cidadão romano, quando estes passaram a
dominar o mundo. Os escravos e os estrangeiros não eram considerados dignos de ter cidadania.
No movimento da história, de lá para cá, um dos marcos da democracia no Ocidente foi a revolução francesa de
1789, que determinou como tratamento máximo para qualquer pessoa, homem ou mulher, o nome ou apelo de
cidadão ou cidadã. Era o início da democracia moderna, estatuindo o direito de cidadania como um direito
universal. Isto é, pelo menos na teoria.
A diferença histórica e geográfica entre os países sempre foi bastante acentuada, no que concerne ao nosso
tema. Por exemplo, os países da Europa e os Estados Unidos têm “índices de democracia” maiores ou melhores
do que os países da América Latina, Ásia e África. Da mesma forma, os direitos de cidadania são
potencialmente maiores em países do norte da Europa, como a Suécia, que atinge índice de 9,5 numa escala de
10. Na outra ponta, só para exemplificar, a Coréia do Norte, na Ásia, e a Etiópia, na África, estão entre os
piores.
Os direitos de cidadania nos países democráticos são conquistados através da organização e luta políticas. Nada
acontece por acaso ou porque os políticos são “bonzinhos”. Tem sido assim ao longo da história e em todas as
latitudes. No Brasil não é diferente. Desde o fim da ditadura militar, com os direitos políticos e civis
restabelecidos, os brasileiros estão exercendo sua cidadania mais efetivamente, conquistando importantes
vitórias.
Os deveres da cidadania, num país democrático como o Brasil, são também importantes no sentido de que é
necessário para garantir o que foi conquistado. Para resgatar a cidadania dos excluídos. Para aprimorar o
governo democrático. Assim como democracia e cidadania são conceitos complementares, da mesma forma
não se pode conceber direitos sem a contrapartida dos deveres dos cidadãos e cidadãs.
Fonte: Projeto Sophia / https://www.projetosophia.com.br/blog/sociologia/democracia-e-cidadania.php (Adaptado)

4
DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO

Você também pode gostar