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SECRETARIA DE ESTADO DE

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


DIRETORIA DE ENSINO – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

ESCOLA ESTADUAL ...


PROFESSOR(A): COMPONENTE SÉRIE: 6°ANO TURMAS: A/B
MARCIO MELO CURRICULAR:
HISTÓRIA

COORDENADOR(A): AULAS PREVISTAS: PERÍODO DE EXECUÇÃO:


Lilia câmara 9 aulas De ___/___/2022 a ___/___/2022.

DELIMITAÇÃO TEMÁTICA
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
• Identificar elementos e características da civilização egípcia na Antiguidade.
• Reconhecer as obras artísticas e arquitetônicas como forma de expressão e como potenciais
fontes históricas.
• Problematizar o papel do relevo nos modos de vida de sociedades do passado.
• Compreender as relações entre relevo e cultura.
• Pesquisar sobre o relevo mesopotâmico e fenício e refletir sobre as intervenções humanas nessas
paisagens.
• Refletir sobre o conceito de cidade.
• Diferenciar as cidades das sociedades egípcias e maias das cidades do presente.
• Discutir o conceito de Antiguidade.

HABILIDADE:
EF06HI07: Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente
Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição
oral dessas sociedades.
EF06HI08: Identificar os espaços territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e
econômicos dos astecas, maias e incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.
EF06HI09: Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental,
assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO
Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-
-colombianos).

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS
AULA 1
1º MOMENTO:
Aula 1
O objetivo desta aula é sistematizar conhecimentos gerais sobre o Egito Antigo.

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Organizarei a sala para que os estudantes possam assistir, de maneira confortável, ao vídeo
“Grandes Civilizações – Antigo Egito – Parte 1”, disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=PJiMRwh90fI> Acesso em: 15 ago. 2018.
Ao todo, o vídeo tem aproximadamente 11 minutos, mas você pode exibir apenas até 8min50s, que
diz respeito especificamente ao Egito – os pouco mais de 2 minutos restantes fazem referências a
outras sociedades. Trata-se de uma animação, cujos desenhos são de excelente qualidade e ainda
há montagens com imagens de obras de arte do Egito Antigo. As informações são objetivas e o
vídeo contém certo humor, o que pode ser atrativo para os estudantes e estimular sua atenção.
2º MOMENTO:
Terminada a exibição do vídeo, pedirei aos alunos que registrem por escrito as informações que
conseguiram apreender. Em seguida, cada um deve falar o que registrou para que, coletivamente,
você e a turma possam trocar informações e conversar a respeito. É possível que surjam dúvidas ou
que um estudante interpele o outro sobre algum ponto. Estimularei os questionamentos, a fim de
promover a participação dos alunos e a compreensão dos conteúdos.
3º MOMENTO:
Depois disso, reproduzirei o vídeo novamente e repitirei o procedimento. Os alunos devem ser
levados a avaliar se a troca de informações uns com os outros e a segunda reprodução do vídeo
contribuíram para ampliar sua capacidade de apreender informações.

AULA 2
1º MOMENTO:
O objetivo desta aula é aprofundar os conhecimentos sobre algumas formas de registro e
expressões culturais do Egito Antigo.
Dividirei a sala em grupos de no máximo três ou quatro alunos. Cada grupo fará uma pequena
pesquisa na internet sobre uma obra específica da arte ou cultura egípcia.
Listamos a seguir algumas obras para você escolher.
• Papiro de Hunefer
• O escriba sentado
• Pedra da Roseta
• Quéfren (estátua de pedra)
• Pirâmide de Gizé
• Busto de Nefertiti
• Máscara mortuária de Tutancâmon
• Escultura em relevo Tutancâmon e esposa
• Templo de Luxor
• Camponeses trabalhando (para este tópico, dada a maior dificuldade, indicamos um endereço
eletrônico: <https://www.fascinioegito.sh06.com/agricola.htm> Acesso em: 11 set. 2018. irrei
supervisionar a pesquisa, pois o texto pode ser um pouco complexo para estudantes dessa faixa
etária.)
Distribuirei um objeto de pesquisa para cada grupo e orientarei os alunos a usarem o “nome” da obra
como palavra-chave para busca, complementando com “arte egípcia”. Pedirei a eles que verifiquem
mais de uma imagem que aparecer no resultado de busca, a fim de se certificar de que é a imagem
correta e com melhor definição, pois ela será posteriormente projetada para o restante da turma.
Eles também devem buscar informações gerais sobre o objeto pesquisado (quando foi feito; qual a
intenção; o que representa) e registrá-las por escrito.
A atividade de pesquisa e registro deve consumir a aula inteira. Durante essa etapa, é provável que
os estudantes se deparem com imagens de outros objetos que, eventualmente, despertem a

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curiosidade, provocando um gasto produtivo do tempo. Embora não façam parte do foco da
pesquisa, essas informações constituirão importante repertório pessoal para eles.

AULA 3
1º MOMENTO:
O objetivo desta aula é a apresentação dos resultados da pesquisa pelos grupos, a troca de
informações e a avaliação desta Sequência Didática.
Cada grupo deve apresentar o resultado da pesquisa para os demais. Para isso, eles deverão:
• exibir a imagem do objeto pesquisado; e
• apresentar uma pequena explicação sobre quando a obra foi feita, qual a intenção e o que ela
revela.
Abrirei a possiblidade de os alunos fazerem perguntas ao grupo durante a apresentação e colabore
com as respostas, caso o grupo apresente dificuldades.

AVALIAÇÃO FINAL DAS AULAS REALIZADAS


1. Que diferenças você nota entre a vida no Egito Antigo e a vida na cidade onde você vive?
2. Existe alguma obra de arte ou edifício em sua cidade que, na sua opinião, deveria ser preservado
para futuras gerações? E o que esse objeto revelaria sobre a vida na sua cidade?

Gabarito
1. Cada estudante poderá observar aspectos diferentes. A comparação com o próprio modo de vida
estimula a observação e o reconhecimento de aspectos e características das outras sociedades,
neste caso, da antiga civilização egípcia. Se você considerar pertinente, peça que os estudantes
apresentem suas respostas oralmente, como estratégia para ampliar o conhecimento da turma como
um todo, uma vez que as observações de cada um, com diferentes pontos de vista, contribuem com
o conhecimento coletivo.
2. Novamente as respostas poderão ser bastante diversas. O importante é observar a relação que
os estudantes estabeleceram entre o objeto escolhido e os dados que revela. Por exemplo, um
estudante pode ter escolhido uma igreja e nesse caso ele poderá dizer que as futuras gerações
saberão que na sua cidade as pessoas se reuniam num prédio para rezar ou algo semelhante. Ou
seja, ele deve relacionar o objeto escolhido e a função. No caso da obra de arte, o estudante pode
indicar, por exemplo, um busto de alguém importante – que quase todas as cidades têm. Nesse
caso, ele pode dizer que as futuras gerações saberão que em sua cidade havia a prática de
homenagear pessoas consideradas importantes por meio desses monumentos públicos.

AULA 4
1º MOMENTO:
Essa aula deve funcionar para que eu possa fazer uma sondagem sobre os conhecimentos prévios
dos alunos sobre a Mesopotâmia e a Fenícia.
Para começar, perguntarei o que eles sabem sobre os povos mesopotâmios e fenícios: a época em
que viveram, onde, os modos de vida etc. Durante a conversa, procurarei direcionar algumas
questões a respeito da geografia física: quais poderiam ser as características do clima, da
vegetação, do relevo, das paisagens desses lugares etc. Indagarei também: em que medida o relevo
interfere no modo de vida das sociedades?

2º MOMENTO:

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Então, pedirei aos alunos que se imaginem viajando por esses lugares na Antiguidade e façam um
cartão-postal a fim de representar as paisagens naturais da Mesopotâmia e da Fenícia. Para isso,
cortarei ao meio uma folha sulfite A4 ou papel-cartão com esse tamanho e distribuirei uma parte a
cada aluno. Em um dos lados do cartão eles deverão fazer um desenho – deixarei claro que eles
devem se ater aos aspectos físicos como rios, montanhas, planaltos e planícies ‒ e, no verso,
explicar por escrito quais foram as características representadas, aquelas que como viajantes eles
consideraram as mais incríveis.
Pode ser que os estudantes não estejam familiarizados com a estrutura de cartões-postais. Nesse
caso, apresentarei a eles a estrutura de um cartão-postal. Destaque que o destinatário do cartão-
postal deverá ser um colega de sala. Essa parte da atividade será determinado por mim, a fim de
garantir que nenhum aluno fique sem receber o cartão-postal.
3º MOMENTO:
Para finalizar a atividade, os alunos deverão entregar os seus postais e, em seguida, cada um
deverá apresentar o cartão que recebeu, explicando o que compreendeu por meio das informações
que o colega destacou no texto. Neste momento, as relações que os estudantes estabelecem entre
relevo e maneiras de ocupar o território. Se necessário, registrarei na lousa os aspectos mais
importantes e significativos. Orientarei os alunos a guardarem os postais, pois eles serão utilizados
na próxima aula.

AULA 5
1º MOMENTO:
Nestas aulas, os alunos desenvolverão pesquisas a fim de compreender como o relevo é importante
na maneira como os grupos humanos desenvolvem a cultura.
Iniciarei a aula com uma apresentação aos estudantes das formas de relevo de modo esquemático,
sempre com o uso de imagens. Depois, mostrarei imagens de diversas sociedades, em diferentes
tempos e espaços, que explicitem a relação entre o modo de vida e o relevo. Não se trata de
aprofundar e trabalhar detalhadamente, mas de levantar a questão sobre a relação entre relevo e
sociedade e apresentarei alguns exemplos por meio de imagens, tornando o conteúdo mais concreto
para os alunos.

2º MOMENTO:
Iniciarei partindo de exemplos ligados ao lograres: que tenha relação entre a atividade de pesca e o
consumo de espécies marinhas numa área litorânea; as vestimentas em regiões montanhosas de
grande altitude etc. Concluirei reforçando como o relevo está ligado diretamente ao modo como
vivemos e proponha rei uma investigação a respeito, aplicada ao caso da Mesopotâmia e da
Fenícia.
3º MOMENTO:
Para isso, organizarei a turma em trios, o que possibilitará a troca de ideias, a divisão de tarefas e o
compartilhamento de responsabilidades. Após a formação dos trios, ofereçerei um roteiro de
pesquisa:
1. Qual o tipo de relevo dessa região? Litorânea, planície ou planalto?
2. Quais eram as principais atividades dessas populações?
3. Quais eram os alimentos mais consumidos por essa população? Como ela os obtinha?
4. Existem rios nesse território? Se sim, qual a importância deles para as atividades que eram
realizadas por essa civilização?
5. Esse território é próximo ao mar? Ele foi útil para essa população? De que forma?
6. Que outras atividades econômicas desenvolveram?
7. Em que outros aspectos culturais dessa sociedade pode-se notar a relação com o relevo?
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8. Quais vestígios arqueológicos deixados por essa civilização ajudaram na compreensão de


seu modo de vida pelos historiadores?
Escolherei previamente livros didáticos e paradidáticos para a realização dessa atividade, assim
como sites e mapas históricos da época. Reservarei um tempo para pesquisa em sala de aula e, se
necessário, pode haver pesquisas extraclasse. Acompanharei os grupos, a fim de tirar dúvidas e
orientá-los nas pesquisas. Pedirei que eles façam anotações e respondam às questões no caderno,
uma sequência inteira sobre a Mesopotâmia e outra sobre a Fenícia, pois intercalar as sociedades
em cada questão pode dificultar a compreensão.
Circularei entre os trios durante as pesquisas a fim de conferir as respostas e perceber como eles
mobilizam as informações dos textos consultados para responder ao roteiro, como eles se dirigem
aos colegas e como dividem o trabalho entre os membros do trio. Essas será uma formas de avaliar
o desempenho e a postura dos alunos no trabalho em sala de aula.
AULA 6
1º MOMENTO:
Explicarei aos alunos que, nesta aula, eles irão retomar os cartões-postais elaborados anteriormente
e discutir nos trios já formados nas aulas anteriores. Vou propor questões como: Existe alguma
característica que foi descoberta na pesquisa que não está no desenho? Ou, ainda: Algo que foi
representado no desenho está em desacordo com o que foi encontrado na pesquisa? O quê? Como
ela deveria ser redesenhada para ficar adequada? Ou seja, questões que me permita verificar as
hipóteses levantadas por meio dos desenhos dos postais.
2º MOMENTO:
Por fim, eles deverão fazer uma maquete da Mesopotâmia ou da Fenícia, representando como o
relevo foi importante para a forma que os grupos humanos ocuparam a região. Essa maquete pode
ser feita de materiais recicláveis, isopor, argila, massa de modelar etc. É importante, no entanto, que
ela reflita as pesquisas feitas pelos trios, destacando a relação entre o relevo e as atividades
humanas desenvolvidas em cada sociedade. Assim, eles precisarão trabalhar com aspectos da
cultura material, representada por ferramentas, tipos de moradia, meios de transporte, formas de
registro, entre outros exemplos, além de representar modos de intervenção humana nessas
paisagens.

AVALIAÇÃO FINAL DESSAS AULAS


Apresentarei as seguintes questões para os alunos:
1. Comente como as sociedades interagem com o relevo. Cite exemplos dos fenícios e dos
mesopotâmios que confirmem sua resposta.
2. E na cidade onde você mora, como é a relação da sociedade com o relevo natural?

Gabarito
1. Espera-se que os alunos mencionem a profunda relação com o relevo. O tipo de alimento, os
materiais usados nas construções, os animais, os rios, a altitude etc.: tudo isso pode ser
determinante no modo de vida de cada sociedade, ou seja, há uma relação bastante forte entre
relevo e cultura. Eles deverão citar exemplos de fenícios e mesopotâmios de acordo com as
pesquisas desenvolvidas ao longo desta Sequência Didática.
2. Resposta pessoal, de acordo com a cidade em que os estudantes vivem. Espera-se, contudo, que
eles possam identificar exemplos que evidenciem a relação entre relevo e sociedade.

AULA 7
1º MOMENTO:
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Nesta aula procurarei perceber como os estudantes compreendem o conceito de cidade, seus
limites e formas de definição na atualidade para compará-lo com a maneira que se organizavam as
cidades da Antiguidade.
Iniciarei a aula perguntando aos estudantes se eles já pensaram sobre as diferenças entre a cidade
e o campo. Deixarei que eles apresentem algumas considerações e em seguida pedirei que
procurem o verbete “cidade” em um dicionário. Dê alguns minutos para que eles pensem em como
os significados do verbete podem ser identificados em sua cidade e registrem suas impressões por
escrito.
2º MOMENTO:
Explicarei para a turma que o tipo de cidade que vivemos hoje tem relação com as cidades que se
desenvolveram na Europa, como Londres (Inglaterra) e Paris (França), no século XIX. Quando nos
referimos a cidades na Antiguidade, é preciso ter em mente que elas eram muito diferentes do que
entendemos por cidade. Elas se organizavam de maneira diferente, e um dos aspectos que as
diferenciava era a relação que elas tinham com o campo.
Indagarei: Como vocês imaginam as cidades egípcias do século XIII a.C.? E as cidades maias do
século IV a.C.? Deixarei que eles discutam em pequenos grupos e pedirei que pensem de que forma
os habitantes das cidades se relacionavam com o campo. Escreverei na lousa algumas questões
que os estimulem: Quais atividades existiam em um lugar e no outro? Qual tipo de construções?
Quem habitava cada espaço? Pedirei a eles que anotem em seus cadernos e que exponham suas
respostas no final da aula.
AULA 8
1º MOMENTO:
Nesta aula, os estudantes realizarão pesquisas a fim de conhecer melhor as características das
cidades maias e egípcias.
Mantendo os estudantes organizados nos mesmos grupos da aula anterior, iniciarei explicando que
a turma irá estudar duas civilizações que construíram cidades na chamada Antiguidade: o Egito e o
Império Maia. Para isso, eles deverão realizar uma pesquisa a partir de um roteiro, que os orientará
na obtenção de informações e na realização de um debate na próxima aula. O foco da pesquisa será
sobre a cultura material e imaterial dessas cidades, observando suas funções, habitações,
construções, religiosidade etc.
É importante organizar previamente nomes de cidades egípcias e nomes de cidades maias, a fim de
que os grupos façam suas escolhas sem repetir. Algumas cidades importantes da cultura maia foram
Palenque e Tikal, e da cultura egípcia, Amarna e Tebas. Se houver a necessidade de mais de um
grupo pesquisar sobre uma mesma cidade, a atividade não fica invalidada, pois a diferença de
olhares sobre o tema pode enriquecer o debate. Entretanto, é preciso garantir o equilíbrio entre a
quantidade de grupos pesquisando egípcios e a quantidade de grupos pesquisando maias.
2º MOMENTO:
Apresentarei, então, o roteiro para os grupos:
1. Quem vivia nessa cidade?
2. Como eram as construções?
3. Como funcionava o abastecimento de alimentos?
4. Existia alguma manifestação religiosa? De que tipo?
5. Quais eram as atividades realizadas na cidade?
Orientarei os alunos a tomarem nota das respostas.
As pesquisas poderar ser realizadas na sala de informática ou separarei materiais didáticos e
paradidáticos impressos para que eles usem em sala de aula.

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AULA 9
1º MOMENTO:
Nesta aula, por meio da realização de uma roda de conversa, os estudantes poderão discutir as
informações pesquisadas sobre as culturas egípcia e maia, sistematizando o conteúdo, e apontar
diferenças com as cidades da atualidade.
Para começar, farei observações sobre as formas de organização das cidades antigas comparando
com as nossas cidades atuais. incluirei imagens antigas de algumas cidades egípcias e maias e
imagens de como estão esses lugares na atualidade.
2º MOMENTO:
Proponha rei uma discussão sobre como aquelas cidades se diferenciavam dos espaços rurais.
Comentarei que para aquelas sociedades o campo tinha uma grande importância, pois nele eram
produzidas as bases da economia (agricultura, criação de animais) e da sobrevivência. Nas cidades
predominavam as atividades comerciais e grandes acontecimentos religiosos; havia geralmente um
rei centralizando a administração; na cidade ficava o controle do abastecimento da população etc.
3º MOMENTO:
Para encerrar a discussão, pedirei aos alunos que observem o período em que foram construídas as
cidades pesquisadas e percebam a diferença entre as datas. listararei na lousa, para facilitar, o
nome da cidade e o período de existência, sendo as egípcias numa coluna e as maias em outra.
Comentarei que a história da sociedade maia, bem como a história de outros povos que habitaram o
continente americano, não corresponde à divisão temporal tradicional da História Antiga, que foi
estabelecida pensando na história das civilizações ocidentais. Pensando na distância temporal,
pergunte aos estudantes se podemos considerar esses dois povos como parte da Antiguidade.
Relembrarei outros povos da Antiguidade ocidental e oriental e povos pré-colombianos que já
tenham sido estudados e compare seus modos de vida. Perguntarei à turma se é possível
considerar a existência de um conceito de cidade na Antiguidade como um todo, e farei um registro
escrito com a conclusão da discussão, para que os alunos registrem no caderno.
AVALIAÇÃO FINAL DESSAS AULAS
Apresentarei as seguintes questões para os estudantes:
1. Explique com suas palavras a diferença entre as cidades na Antiguidade e na atualidade.
2. De acordo com o que você estudou, explique por que o conceito de Antiguidade clássica é
limitado.

Gabarito
1. Espera-se que os estudantes apontem diferenças como: a centralização do poder nas mãos de
um rei, o controle do abastecimento; as atividades comerciais e religiosas; a dependência do campo.
2. Os alunos deverão mencionar o fato de que essa divisão temporal atende parte dos povos
ocidentais e não pode ser aplicada a qualquer sociedade, seja porque existem outras
temporalidades, próprias a cada povo, seja porque as características gerais desse período não se
aplicam a todas as culturas existentes na mesma época.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RECURSOS


✓ Celular ou computador;
Será contínua e progressiva, de acordo, com
o desempenho durante as aulas de ✓ Internet;
expressão oral e escrita, levando em conta a ✓ retroprojetor de slides
participação, o desempenho e inferência dos ✓ lousa
alunos no decorrer da aula. ✓ giz
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✓ cartolina
✓ régua
✓ compasso
✓ esquadro
✓ lápis
✓ papel cartão
✓ papel kraft
✓ papelão
✓ giz de cera
✓ caneta hidrocor
✓ tesoura
✓ cola

DEVOLUTIVA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

___________________________ ________________________
Assinatura do(a) Coordenador(a) Assinatura do(a) Professor(a)

Rio Branco – AC, ____ de __________ de 2022.

ANEXOS

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