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Furnas FD EM EM AUTOR/DESENHO
AUTOR/PROJETO
0A REGISTRO P/ APROVAÇÃO
DM FD EM MEZ3-SET-RIC-RIC-EPS-A4-0100_005
VISTO/RESP/CREA
SUMÁRIO ..............................................................................................................................2
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................6
LISTA DE TABELAS .............................................................................................................8
HISTÓRICO DE REVISÃO ...................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ......................................................................................11
2 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA ..................................................................................12
2.1 Relés de proteção ..................................................................................................12
2.1.1 Dispositivos de proteção .....................................................................................12
2.1.2 Resumo da descrição das funções aplicadas .....................................................12
2.2 Região em análise..................................................................................................13
2.3 Diagramas unifilares...............................................................................................14
2.4 Linha de transmissão .............................................................................................17
2.4.1 Capacidade operativa .........................................................................................19
2.4.2 Impedância de carga ..........................................................................................19
2.4.3 Distância de isolamento ......................................................................................20
2.5 Transformadores de corrente .................................................................................21
2.5.1 TC de fase 230kV – Terminal Rio Claro 2 ...........................................................21
2.5.2 TC de fase 230kV – Terminal Rio Verde .............................................................22
2.5.3 Determinação da relação de transformação RTC ...............................................23
2.5.4 Avaliação dos transformadores de corrente – IEEE ............................................24
2.5.5 Avaliação dos transformadores de corrente – IED ..............................................35
2.6 Transformadores de potencial ................................................................................38
2.6.1 TP 230 kV – Terminal Rio Claro 2.......................................................................38
2.6.2 TP 230kV – Terminal Rio Verde .........................................................................38
3 CÁLCULO E DEFINIÇÃO DE AJUSTES – REL670......................................................39
3.1 IED Configuration ...................................................................................................40
3.1.1 HW configuration ................................................................................................40
3.1.2 Activate Setting Group – SETGRPS ...................................................................41
3.1.3 Power System – PRIMVAL .................................................................................41
3.1.4 Global Base Values GBASVAL ...........................................................................41
3.1.5 Analog Modules ..................................................................................................41
3.1.6 Monitoring ...........................................................................................................42
3.2 IMPEDANCE PROTECTION ..................................................................................44
3.2.1 Considerações sobre as funções de proteção de distância ................................44
3.2.2 Automatic SOTF (ZCVPSOF) .............................................................................53
3.2.3 High speed distance protection ZMFPDIS (21) ...................................................58
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A seguir é apresentado as características dos cabos condutor utilizados nos trechos do sec-
cionamento da LT 230kV Rio Verde – Rondonópolis, na SE Rio Claro 2, integrante das obras
do Lote 13 do Edital de Leilão n o 002/18 – Aneel.
A LT 230kV Rio Verde – Rondonópolis possui extensão total de 436km é composta de dois
trechos:
1. Rio Verde – Couto Magalhães, de propriedade FURNAS, 257km, circuito simples ho-
rizontal, com 1 cabo ACSR DOVE 556,5 kcmil.
2. Couto Magalhães – Rondonópolis, de propriedade ELETRONORTE, 179km, circuito
simples horizontal, com 1 cabo ACSR GROSBEAK 636 kcmil.
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Ω 𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [Ω]
𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [Ω] = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜[𝑘𝑚] × 𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [ ] 𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [%] = × 100
𝑘𝑚 𝑍𝐵𝐴𝑆𝐸 [Ω]
𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [%]
100 × 𝑍𝐵𝐴𝑆𝐸 [Ω]
𝑍̅𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴 [Ω] =
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑇[𝑘𝑚]
Susceptância Reatância
Z1Linha Z0Linha
Shunt capacitiva
R1[Ω] X1[Ω] R0[Ω] X0[Ω]
B1[µS] B0[µS] XC1[MΩ] XC0[MΩ]
8.903 42.046 37.127 126.247
Abs[Ω] Ang[Deg°] Abs[Ω] Ang[Deg°]
83.7608 217.3144 0.0119 0.0046
42.978 78.045 131.593 73.612
R1[%] X1[%] R0[%] X0[%] B1[%] B0[%] XC1[%] XC0[%]
1.6830 7.9482 7.0184 23.8652 15.83380 41.08023 0.0022569 0.0008699
R1[pu] X1[pu] R0[pu] X0[pu] B1[pu] B0[pu] XC1[pu] XC0[pu]
0.01683 0.07948 0.07018 0.23865 0.15834 0.41080 0.00002257 0.00000870
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A tabela abaixo apresenta a capacidade operativa da LT 230kV Rio Claro 2 – Rio Verde con-
forme [13].
O valor da impedância de carga Zmín é calculada pela expressão abaixo, e está no modelo
de ohms/fase.
𝑉𝐹𝑎𝑠𝑒−𝐹𝑎𝑠𝑒
𝑍𝑚í𝑛 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = × 𝑘𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜
√3 × 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎
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Conforme [12], a distância entre o condutor e a estrutura típica da linha de transmissão é igual
a 2,05m. A distância mínima entre fases é considerada como 5,5m.
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Para os TCs que não contém documentos referentes aos ensaios, como dados de saturação
e impedância do equipamento, foram estimados dados típicos disponíveis de literatura. Os
dados fornecidos em ensaio encontram-se presentes nas seções a seguir.
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A primeira análise para a escolha das RTCs é baseada nos seguintes critérios:
1. A máxima corrente de curto-circuito não deve ser superior ao fator de sobrecorrente
(FS/ALF) multiplicado pela corrente primária do TC:
Para o critério de curto-circuito é utilizado o máximo valor para um curto-circuito na barra.
𝐼𝐶𝐶𝑀𝑎𝑥
𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1→ 𝐼𝑝𝑇𝐶 ≥
𝐹𝑆
Onde:
Ft = Fator térmico do transformador de corrente;
Fc = Fator de carga
𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 = Corrente nominal de carga;
FS/ALF = Fator de sobrecorrente ;
𝐼𝑝𝑇𝐶 = Corrente do enrolamento primário do TC;
𝐼𝐶𝐶𝑀𝑎𝑥 =Máxima corrente de curto-circuito o qual o TC é submetido;
Rio Verde - 3TCL1 Enrolamento S2 - S5 (1000-5) 1.0 1.20 744 20.00 12802.20 10053.10 640 744
Rio Verde - 3TCL1 Enrolamento S1 - S5 (1200-5) 1.0 1.20 744 20.00 12802.20 10053.10 640 744
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2.5.4.1 Introdução
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Nota
Estes cálculos são efetuados para os TC cujos valores da tensão de saturação não são informados
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Enrolamento do TC analisado
[kV] [V]
Terminal Rio Claro 2 - TCL1 Enrolamento S2 - S3 (1200-1) 230 772 Estimado
Terminal Rio Verde - 3TCL1 Enrolamento S1 - S5 (1200-5) 230 520 Estimado
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A seção e o comprimento dos cabos do circuito secundário do TC são utilizados para o cálculo
da resistência da carga conectada ao circuito secundário do TC.
Tabela 16 – Cabos secundários
2.5.4.7 Relés
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Enrolamento do TC analisado
𝐿
𝑍𝐶𝐴𝐵𝑂 = 𝜌 × × (1 + 𝛼 × (𝑇𝑚𝑎𝑥 − 20°))
𝑆
Onde:
𝑍𝐶𝐴𝐵𝑂 Impedância dos cabos secundários
𝜌 Resistividade (Cobre)= 0,021Ω.mm²/m
𝐿 Comprimento do cabo secundário do TC
𝑆 Seção do cabo secundário do TC
𝛼 Fator de correção da temperatura = 0.004
𝑇𝑚𝑎𝑥 Temperatura máxima = 75 ºC
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2.5.4.9.3 Avaliação
Para a avaliação dos TCs é feita a comparação entre a tensão de saturação [V Sat] e as tensões
requeridas, tanto em regime permanente, como em regime transitório, obtidas pelas equações
descritas na seção anterior.
Logo, as condições para avaliação dos TCs serão as seguintes:
VSat > VReqPerm ou ReqTrans) = TC Não Satura
VSat < VReqPerm ou ReqTrans) = TC Satura
Caso o transformador de corrente seja enquadrado na condição “Satura”, uma segunda ava-
liação é feita, para que seja verificado o tempo para saturação T s do mesmo, com base na
norma IEEE Std.37.110-2007, mostrada abaixo:
𝐾𝑆 − 1 𝑋 𝑉𝑆𝑎𝑡
𝑇𝑆 = −𝑇1 × ln [1 − ] 𝑇1 = 𝐾𝑆 =
𝑋 𝜔𝑅 𝑉𝑅𝑒𝑞𝑃𝑒𝑟𝑚
( )
𝑅
Onde:
𝑋 = 𝑅𝑒𝑎𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎;
𝑅 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎;
𝜔 = 2𝜋𝑓 = 𝑂𝑛𝑑𝑒 𝑓 é 𝑎 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎;
𝑙𝑛 = 𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑟í𝑡𝑚𝑖𝑐𝑎;
𝐾𝑆 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜
𝑉𝑆𝑎𝑡 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜
𝑉𝑅𝑒𝑞𝑃𝑒𝑟𝑚 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒.
Utilizando o tempo para saturação obtido através das equações descritas acima, podemos
efetuar a comparação deste, com o tempo requerido para que as proteções escolhidas para
o sistema atuem de forma segura.
Tabela 22 – Resultado de saturação
Enrolamento do TC anali-
Tensão Cálculos da Avaliação
sado
Avaliação Avaliação
VRe- VRe- VRe- VRe- Saturação Saturação
Bay Tensão Vsat Ts Ts
qPerm qPerm qTrans qTrans
TCL1 (1200-1) 230 772.3 Estimado 69 61 366 395 -- -- Não Satura Não Satura
3TCL1 (1200-5) 230 520.0 Estimado 98 108 514 703 -- 0.017 Não Satura Satura
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DADOS DO TC
Inclinação do trecho saturado = S=
Tensão RMS para Ie =10A(2A) = Vs =
Corrente Nominal Primária = INpri =
Corrente Nominal Secundária = INsec =
Resistência do Enrolamento Sec. = Rw =
Fluxo Remanente (base em Vs) = Vrem =
DADOS DO BURDEN
Resistência de Carga = Rb =
Reatância de Carga = Xb =
DADOS DO SISTEMA
X/R do Sistema = X/R =
Componente DC = DC =
Corrente Primária Simétrica (rms) = Ip =
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– Linhas grossas: Corrente secundária ideal (azul) e real (preta) em amperes versus
tempo em segundos.
– Linhas finas: Corrente secundária ideal (azul) e a corrente secundária (preta) extraindo
o valor fundamental RMS, usando um DFT simples com uma janela de um ciclo.
2
A SEC.
-2
-4
-6
-0.017 0.000 0.017 0.033 0.050 0.067 0.083 0.100 0.117 0.133 0.150
t [s]
2
A SEC.
-2
-4
-6
-0.017 0.000 0.017 0.033 0.050 0.067 0.083 0.100 0.117 0.133 0.150
t [s]
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20
0
-20
-40
-60
-80
-0.017 0.000 0.017 0.033 0.050 0.067 0.083 0.100 0.117 0.133 0.150
t [s]
100
50
A SEC.
-50
-100
-0.017 0.000 0.017 0.033 0.050 0.067 0.083 0.100 0.117 0.133 0.150
t [s]
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Nota
O manual do relé sugere uma análise diferente para cada tipo de função de proteção do relé.
As seguintes equações serão analisadas:
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𝜔=2𝜋𝑓
𝐿𝜔 𝑋 1
𝜏= = ×
𝑅𝜔 𝑅 𝜔
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Máxima corrente de falta close-in na direção para frente ou reversa [3F] 4011.60 12802.20 [Aprim]
Ikmax-3Ø
Relação X/R do sistema no ponto de [3F] 4.59 4.26 -
Máxima corrente de falta close-in na direção para frente ou reversa [FT] 3235.50 10053.10 [Aprim]
Ikmax-1Ø
Relação X/R do sistema no ponto de falta monofásica [FT] 5.10 5.50 -
Máxima corrente de falta no limiar do alcance da zona 1[3F] 987.10 2980.10 [Aprim]
Ângulo da falta no liminar da zona 1 [3F] Ikzona1-3Ø -78.10 -77.90 [°]
Relação X/R do sistema no ponto de falta trifásica no limiar do alcance da zona 1 4.75 4.66 -
Máxima corrente de falta no limiar do alcance da zona 1[FT] 791.20 2089.80 [Aprim]
Ângulo da falta no liminar da zona 1 [FT] Ikzona1-1Ø -78.20 -77.50 [°]
Relação X/R do sistema no ponto de falta monofásica no limiar do alcance da zona 1 4.79 4.51 -
Máxima corrente de falta passante para faltas externas [3F] Itmax-3Ø 634.00 2356.00 [Aprim]
Máxima corrente de falta passante para faltas externas [FT] Itmax-1Ø 575.00 1733.00 [Aprim]
SISTEMA
Fator de Sobrecorrente FS 20 20 -
Impedância do secundário do TC RsecTC 5.38 1.08 [Ω]
Tensão de saturação Vsat 772 520 [V]
Corrente nominal do IED de Proteção IR 1 5 [Asec]
Burden do canal de entrada de corrente do IED [Faltas Trifásicas] 1 x Srelé 0.020 0.150 [VA]
RELÉ
Burden do canal de entrada de corrente do IED [Faltas Monofásicas] 2 x Srelé 0.040 0.000 [VA]
Resistência do Canal Analógico do IED [Faltas Trifásicas] RIED-3F 0.020 0.006 [Ω]
Resistência do Canal Analógico do IED [Faltas Monofásicas] RIED-1F 0.040 0.000 [Ω]
Seção do cabo conectado no secundário do TC S 6.000 10.000 [mm 2]
*Comprimento do cabo secundário do TC L 130.000 290.000 [m]
CABOS
Impedância dos cabos do circuito secundário do TC [Faltas Trifásicas] 1 x Zcabo 0.555 0.743 [Ω]
Impedância dos cabos do circuito secundário do TC [Faltas Monofásicas] 2 x Zcabo 1.110 1.486 [Ω]
Resistência do Circuito Secundário do TC [Faltas Trifásicas] RL-3F 5.955 1.829 [Ω]
Resistência do Circuito Secundário do TC [Faltas Monofásicas] RL-1F 6.530 2.566 [Ω]
Tensão secundária requerida - Equação 1 [Proteção de distância - Faltas Trifásicas] Ealreq_1_3Ø 19.91 97.56 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 1 [Proteção de distância - Faltas
Ealreq_1_1Ø 17.61 107.48 [V]
Monofásicas]
Tensão secundária requerida - Equação 2 [Proteção de distância - Faltas Trifásicas] Ealreq_2_3Ø 19.59 90.84 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 2 [Proteção de distância - Faltas
Ealreq_2_1Ø 17.22 89.37 [V]
Monofásicas]
CÁLCULOS
Tensão secundária requerida - Equação 3 [50BF-Faltas Trifásicas] Ealreq_3_3Ø 2.72 5.67 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 3 [50BF-Faltas Monofásicas] Ealreq_3_1Ø 2.72 5.35 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 4 [50-Faltas Trifásicas] Ealreq_4_3Ø 26.12 54.44 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 4 [50N-Faltas Monofásicas] Ealreq_4_1Ø 17.96 35.28 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 5 [51-Faltas Trifásicas] Ealreq_5_3Ø 72.92 151.98 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 5 [51N-Faltas Monofásicas] Ealreq_5_1Ø 10.88 21.38 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 6 [67-Faltas Trifásicas] Ealreq_6_3Ø 21.83 145.20 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 6 [67N-Faltas Monofásicas] Ealreq_6_1Ø 17.61 107.48 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 7[Proteção diferencial - Faltas Trifásicas] Ealreq_7_3Ø 21.83 145.20 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 7 [Proteção diferencial - Faltas Monofásicas] Ealreq_7_1Ø 17.61 107.48 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 8[Proteção diferencial - Faltas Trifásicas] Ealreq_8_3Ø 6.90 53.44 [V]
Tensão secundária requerida - Equação 8 [Proteção diferencial - Faltas Monofásicas] Ealreq_8_1Ø 6.26 37.06 [V]
Avaliação Adequado Adequado -
Pode-se observar que todos os critérios estabelecidos pelo fabricante são atendidos.
FOLHA: REVISÃO:
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Esta seção apresenta a memória de cálculo das proteções previstas para os dispositivos de
proteção principal e alternada da LT 230 kV – Terminal Rio Claro 2.
Os ajustes serão apresentados a seguir, na sequência em que são encontrados no software
de configuração, o PCM600.
O presente estudo não aborda os ajustes referentes as características de comunicação dos
equipamentos contemplados, a configuração das tags aplicadas às entradas e saídas digitais
e as configurações associadas a lógica de controle dos equipamentos envolvidos.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
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3.1.1 HW configuration
A direção de uma corrente depende da conexão do TC. Os principais TCs eles geralmente se
conectam em estrela e podem se conectar com o ponto de estrela para o objeto ou do objeto.
Esta informação deve ser ajustada no IED.
A convenção de direcionalidade é definida da seguinte maneira:
O valor positivo da corrente ou potência significa que a quantidade tem a direção em direção
ao objeto.
O valor negativo da corrente ou potência significa que a quantidade tem a direção do objeto.
Para funções direcionais, as convenções direcionais são definidas a partir seguinte forma.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
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O relé possui seis grupos de ajustes diferentes para otimizar a operação do IED para diferen-
tes condições do sistema.
Nessa aplicação apenas 1 grupo de ajuste está previsto para a aplicação deste estudo.
UBase
Valor de tensão fase - fase a ser usada como base para as funções aplicáveis em todo o IED.
Nesta aplicação será adotado a tensão nominal do TP, ou seja, 230 kV
IBase
Valor de corrente de fase a ser usado como base para as funções aplicáveis em todo o IED.
Nesta aplicação será adotado os seguintes valores de base:
• Corrente nominal dos TCs: 1200 A.
• Corrente nominal de Curta duração da LT: 665 A.
• Corrente nominal de Longa duração da LT 528 A.
SBase
Valor de potência aparente padrão a ser usado como um valor base para as funções aplicá-
veis em todo o IED, geralmente SBase = √3 x UBase x IBase.
Essa aplicação não utiliza o Sbase.
Uma referência PhaseAngleRef pode ser definida para facilitar a leitura dos valores de serviço.
Este ângulo de fase dos canais analógicos será sempre fixado em zero graus e todas as
outras informações de ângulo serão mostradas em relação a esta entrada analógica. Durante
o teste e comissionamento do IED, o canal de referência pode ser alterado para facilitar a
leitura dos valores de teste e serviço.
Para esta aplicação, o canal L1 de tensão é selecionado.
FOLHA: REVISÃO:
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A função de partida para o registrador de perturbação deve ser fornecida pela mudança no
estado de um ou mais dos eventos conectados e / ou por qualquer disparo externo, de modo
que a gravação de eventos durante uma falha ou perturbação do sistema possa ser obtida.
O tempo total de gravação (tRecording) de um distúrbio registrado é o seguinte:
tRecording = PreFaultrecT + tFault + PostFaultrecT ou PreFaultrecT + TimeLimit, dependendo
do critério que interrompe o registro de distúrbios da corrente.
Operation
A operação da função de relatório de perturbações DRPRDRE deve estar ativada (On)ou
desativada (Off). Se desligado estiver selecionado, observe que nenhum relatório de pertur-
bação está registrado e nenhuma subfunção operará (o único parâmetro geral que influencia
a lista de eventos (EL)).
• Operation = Off:
Os relatórios de perturbações não são armazenados.
A informação do LED (amarelo - partida, vermelho - trip) não é armazenada ou alterada.
• Operation = On:
Os relatórios de perturbações são armazenados, os dados de perturbação podem ser lidos a
partir da IHM local e de um PC usando o PCM600.
Informação do LED (amarelo - partida, vermelho - trip) é armazenada.
PreFaultRecT
FOLHA: REVISÃO:
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PostFaultRecT
TimeLimit
PostRetrig
Se for ativado, um novo distúrbio será gravado se um novo sinal de trigger aparecer durante
um registro. Se for desativado, um DR separado não será acionado se um novo sinal de trigger
aparecer durante um registro.
Este parâmetro é recomendado para ser desligado normalmente.
MaxNoStoreRec
ZeroAngleRef
O parâmetro define qual sinal analógico será usado como referência de ângulo de fase para
todos os outros sinais de entrada analógica. Este sinal também será usado para medição de
frequência e a frequência medida é usada ao calcular os valores de trip. Sugere-se indicar um
sinal de entrada de tensão amostrado, por exemplo, uma tensão de fase de linha ou barra-
mento.
Canal 01 definido no presente caso, valor esse deve ser confirmado com a configuração do
relé.
OpModeTest
• Se o IED estiver no modo de teste e OpModeTest = Off. A função de relatório de per-
turbações não salva nenhum registro e nenhuma informação de LED é exibida.
• Se o IED estiver no modo de teste e OpModeTest = On. A função de relatório de per-
turbações funciona no modo normal e o status é indicado na gravação salva.
No presente caso ajuste-se OpModeTest em ON.
FOLHA: REVISÃO:
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• As funções de proteção tanto de fase quanto de neutro não devem atuar pela passa-
gem da corrente de energização a vazio do transformador, “Inrush”.
• As proteções unitárias, devem prover operação sem temporização adicional para as
ocorrências de faltas internas a linha de transmissão;
• As zonas de operação temporizadas, que apresentam sobrealcance do terminal re-
moto, devem prover proteção de retaguarda remota aos equipamentos adjacentes a linha a
ser protegida, para tanto, as zonas em sobrealcance devem estar coordenadas com as pro-
teções ajustadas a montante e a jusante.
• As avaliações apresentadas não consideram as particularidades sistêmicas da região
onde as linhas estão sendo conectadas, de forma que os tempos de atuação das proteções
serão avaliados apenas na óptica do mantenimento da integridade do equipamento a ser pro-
tegido, conforme a orientação do O.N.S – Operador Nacional do Sistema, os ajustes das fun-
ções sistêmicas são fornecidos pelo estudo pré-operacional emitido pelo próprio órgão.
• A proteção de distância é uma proteção gradativa com princípio de operação por su-
bimpedância, portanto seu alcance é definido por ajuste, possui grande estabilidade a condi-
ções sistêmicas, no entanto, para a definição de seus ajustes devem ser consideradas algu-
mas particularidades de seus algoritmos e a acomodação de erros conhecidos, os quais serão
citados a seguir.
– Os erros intrínsecos aos equipamentos de medição, TC – Transformador de Corrente
e TPC – Transformador de Potencial Capacitivo devem ser acomodados pelos ajustes com
boa margem de segurança.
– A imprecisão dos dados da impedância de sequência zero da linha devido a variação
da resistividade do solo e seus efeitos sobre o cálculo do K0, fator de compensação de retorno
por terra, deve ser considerado nos cálculos, com margens de segurança adequadas.
– A influência do SIR – Source Impedance Ratio, para cada barramento ao qual a linha
está conectada, deve ser avaliada de forma que a função opere para todas as ocorrências
dentro de seu alcance predefinido.
– O efeito do fluxo de carga transportado entre os terminais insere erros aos cálculos
dos loops fase-terra monitorados, estes erros devem ser acomodados para que seja minimi-
zada a possibilidade de operações indevidas devido à sobre alcance e a não operação devido
a subalcance.
– O cálculo do load encroachment, região de carga, deve considerar o máximo carrega-
mento da linha de transmissão;
FOLHA: REVISÃO:
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Portanto:
28707 x 2.05
RarcoFT = → RarcoFT = 8.06 [Ω]
575^1.4
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Conforme recomendação do manual do IED, os ajustes dos alcances resistivos para as zonas
de operação devem seguir as seguintes condições:
𝑅𝐹𝑃𝑃 ≤ 3 × 𝑋1𝑧𝑜𝑛𝑎
𝑅𝐹𝑃𝐸 ≤ 6 × 𝑋1𝑧𝑜𝑛𝑎
Os ajustes dos alcances resistivos para zonas reversas devem ser maiores que os alcances
resistivos da maior zona a frente (considerar que já há o valor de R1 da Linha) considerado
pelo Phase Selector.
Para a proteção de distância de fase ANSI 21, será ajustada para duas zonas quadrilaterais
direcionadas a frente Z1 e Z2 e uma zona quadrilateral reversa Z4, de forma semelhante, para
a proteção de distância de neutro ANSI 21N, serão também ajustadas duas zonas quadrilate-
rais direcionadas a frente Z1N e Z2N e uma zona quadrilateral reversa Z4N.
As figuras abaixo ilustram as impedâncias envolvidas nos loops de falta calculados pelo relé
e as características quadrilaterais no diagrama R-X, pode-se observar a nomenclatura utili-
zada pelo fabricante, a qual será empregada ao longo do estudo.
FOLHA: REVISÃO:
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Uma linha curta é um desafio para a proteção da linha, pois dificulta que o relé diferencie entre
uma falta na zona e uma falta fora da zona. Para um elemento de distância, quanto maior o
SIR (menor a linha), menor a tensão de restrição no relé para uma falta fora da zona. Uma
tensão muito baixa pode ser mais suscetível a erros de medição e transientes, o que pode
resultar em sobrealcance indesejado de um elemento de subalcance. O SIR é uma maneira
de quantificar o circuito do divisor de tensão
Conforme descrito em [Norma 12]:, uma linha é designada como curta se o SIR da linha for
grande. Linhas de transmissão que possuem SIRs maiores que 4 são classificadas como li-
nhas curtas. As linhas que possuem SIRs de 0,5 a 4 são classificadas como linhas médias.
Finalmente, as linhas que possuem SIR menor que 0,5 são classificadas como linhas longas.
Um método sugerido para calcular a impedância da fonte com a finalidade de classificar o
comprimento da linha é colocar um curto-circuito no barramento remoto (limite da zona da
linha) e calcular a impedância da fonte como a queda de tensão da fonte para a localização
do relé dividida por a corrente de falha.
Para ilustrar o cálculo, a Figura 25 mostra um sistema de transmissão que foi reduzido a seu
equivalente de duas fontes com as ramificações de impedância de linha e transferência. O
ramo de impedância de transferência que representa a complexa rede do sistema de trans-
missão que circunda a linha de interesse pode ter um efeito significativo na tensão no relé
para uma falha no limite da zona.
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Figura 26 - S.I.R
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Valores de faltas trifásicas e fase terra para determinar o SIR do Terminal Rio Claro 2
Tensão no relé para faltas 3F/FT no barramento remoto sem contingência 27.2 44.2 kV
Corrente de fase no relé para faltas 3F/FT no barramento remoto sem contingência 634 575.4 A
Corrente 3I0 para falha FT no barramento remoto sem contingência -- 725.2 A
ZS_N-0 166.547 42.717 Ωprim
Tensão no relé para faltas 3F no barramento remoto e sob N-1 26.0 41.4 kV
Corrente de fase para falha 3F no barramento remoto e sob N-1 605.8 544.9 A
Corrente 3I0 para falha FT no barramento remoto e sob N-1 N-1 RCL2 T2 -- 679.8 A
Tensão no relé para faltas 3F no barramento remoto e sob N-1 14.2 35.6 kV
Corrente de fase para falha 3F no barramento remoto e sob N-1 330.9 383.5 A
N-1 LT 230kV
Corrente 3I0 para falha FT no barramento remoto e sob N-1 RCL2 - RON- -- 624.4 A
DON
ZS_N-1 358.388 58.070 Ωprim
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A zona de proteção de distância usada para trip instantâneo pela função SOTF deve ser ajus-
tada de forma a cobrir toda a linha protegida com uma margem de segurança de pelo menos
20%.
GlobalBaseSel
Seleciona o grupo de valores básicos gerais usados pela função para definir (Ibase), (Ubase)
e (Sbase).
Ibase:. Este parâmetro é definido para 1200 A no presente caso.
Ubase: Este parâmetro é ajustado para 230 kV no presente caso.
GlobalBaseSel = 1
Operation
A operação de ZCVPSOF é, por padrão, configurada como On. O parâmetro deve ser definido
como Off se o ZCVPSOF não for usado.
Conforme informação do comissionamento, a função SOTF será executada única e exclusi-
vamente pela função PHPIOC:1, não sendo necessária a implementação do bloco ZCVPSOF.
Portanto essa função é desabilitada.
Operation = Off
AutoInitMode
A ativação automática da função ZCVPSOF é, por padrão, configurada para DLD disabled, o
que significa que a detecção lógica de linha morta está desabilitada. Se for necessária uma
ativação automática da detecção da linha morta, o parâmetro AutoInitMode deve ser ajustado
como Voltage (Tensão), Current (Corrente) ou Current & Voltage (Corrente e tensão).
Se o ajuste AutoInitMode estiver desabilitado DLD disabled, ZCVPSOF será ativado por uma
entrada binária externa BC (entrada de disjuntor fechado).
Para esta aplicação o ajuste é DLD disabled, para permitir que a função seja ativada somente
quando a entrada BC (comando de fechamento e (ou) religamento do disjuntor) no bloco ló-
gico é ativada.
AutoInitMode = DLD disabled
Mode
A operação do ZCVPSOF possui três modos para definir os critérios de disparo. O ajuste
Mode é, por padrão, UILevel.
Para obter o sinal TRIP, um dos diferentes modos de operação abaixo deve ser selecionado
com o parâmetro Mode:
Mode = UILvl&Imp
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Iph<
Iph< é usado para ajustar o nível de corrente para a detecção de linha morta. Iph< é, por
padrão, configurado para 20% do Ibase. Deve ser ajustado com uma margem suficiente (15
a 20%) abaixo da corrente de carga mínima esperada. Em muitos casos, a corrente de carga
mínima de uma linha é próxima de zero e pode até ser zero. O valor de operação deve exceder
a corrente capacitiva máxima (Icharge) da linha quando apenas uma fase é desconectada
(acoplamento mútuo nas outras fases).
Este ajuste define o valor do pick-up da unidade de sobrecorrente a qual opera somente du-
rante a energização da linha.
Os seguintes critérios são analisados:
1 – Deverá ser superior ao “Line Charging” da linha, devido as capacitâncias
A corrente de charge de sequência positiva da linha é calculada de acordo com a equação
abaixo:
FOLHA: REVISÃO:
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Ipick-up 100
(IPH<) = x 100 → (IPH<) = x 100 → (IPH<) = 8,3%
IBase 1200
Uph<
Uph< é usado para ajustar o nível de tensão para a detecção de linha morta. Uph< é, por
padrão, definido como 70% do Ubase. Essa é uma configuração adequada na maioria dos
casos, mas é recomendável verificar a adequação na aplicação real.
(UPH<) ≤ 70% x Ubase
(UPH<) ≤ 70% x 230.00
(UPH<) ≤ 161 [kV]
tDuration
O ajuste do temporizador para a liberação do UILevel é, por padrão, de 0,02 s, o que provou
ser adequado na maioria dos casos a partir da experiência de campo. Se um tempo de atraso
mais curto for ajustado, é necessário considerar o tempo de recomposição de tensão durante
a energização da linha.
tDuration = 0,020 s
tSOTF
O atraso de queda (drop delay) de ZCVPSOF é, por padrão, definido para 1 s, o que é ade-
quado para a maioria das aplicações.
Para essa aplicação o tempo ajustado é 0.500 s.
tSOTF = 0.500 s
tDLD
O tempo de atraso para ativar o ZCVPSOF pela detecção interna de linha morta é, por padrão,
definido como 0,2 segundo. Este valor é adequado na maioria das aplicações. O atraso não
deve ser ajustado muito curto para evitar ativações indesejadas durante transientes no sis-
tema.
Este parâmetro é relevante somente se AutoInitMode não for ajustado em DLD disabled.
FOLHA: REVISÃO:
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tOperate
O tempo de atraso da entrada START_DLYD para ativar o TRIP quando Mode está definido
como Impedance ou UILvl & Imp é, por padrão, definido como 0,03 segundos.
Este parâmetro só é relevante se o parâmetro Mode é ajustado em Impedance ou UILv&Imp.
tOperate = 0,03 s
FOLHA: REVISÃO:
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A proteção de distância de alta velocidade (ZMFPDIS) fornece atuação em até meio ciclo,
tempo de operação para falhas básicas dentro de 60% do comprimento da linha e até cerca
de SIR 5. A função ZMFPDIS é uma proteção de esquema completo de sete zonas com três
loops de falta para faltas fase-fase e três loops de falta para faltas fase-terra para cada uma
das zonas independentes, o que torna a função adequada para aplicações com religamento
automático monofásico.
Em cada zona de medição, a função ZMFPDIS é projetada com a flexibilidade de operar em
modo característico quadrilateral ou mho para loops fase-terra ou fase-fase separados.
Um algoritmo de compensação de carga adaptável integrado evita o sobrealcance das zonas
de distância no terminal que exporta carga durante faltas fase-terra em linhas de energia al-
tamente carregadas. Também reduz o subalcance no terminal importador.
O próprio bloco de função ZMFPDIS incorpora um elemento de seleção de fase e um elemento
direcional, ao contrário dos designs anteriores da série 600, onde esses elementos eram re-
presentados com blocos de função separados.
A operação do elemento de seleção de fase é baseada principalmente em critérios de mu-
dança de corrente (ou seja, quantidades delta), com confiabilidade significativamente aumen-
tada. Existe também um critério de seleção de fase operando em paralelo que baseia sua
operação apenas nos fasores de tensão e corrente.
O elemento direcional utiliza um conjunto de grandezas bem estabelecidas para fornecer uma
decisão direcional rápida e correta durante várias condições de operação do sistema de po-
tência, incluindo faltas trifásicas próximas, faltas simultâneas e faltas apenas com alimentação
de sequência zero.
A função ZMFPDIS também é equipada com o recurso de compensação de acoplamento
mútuo de linha paralela com base na corrente residual de linha paralela.
GlobalBaseSel
Seleciona o grupo de valores básicos gerais usados pela função para definir (Ibase), (Ubase)
e (Sbase).
Ibase:. Este parâmetro é definido para 1200 A no presente caso.
Ubase: Este parâmetro é ajustado para 230 kV no presente caso.
Essa função utiliza os valores do Ibase e Ubase.
GlobalBaseSel = 1
tTauDC
FOLHA: REVISÃO:
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Operation
Habilitado ou desabilitado todo o conjunto da proteção de distâncias.
Operation = On
RLdFw
Resistência determinando a área de impedância de carga - para frente
Durante a condição operativa de máximo fluxo exportado, ou seja, mínima resistência de
carga a frente, o blinder resistivo que percorre o 1° e 4° quadrantes será obtido conforme a
formulação a seguir:
RLdFw = 0.80 x KLdRFw x RLmin
RLdFw = 0.80 x 0.85 x 215
RLdFw = 146.22 [Ω]
RLdFwMax
Resistência máxima usada determinando a área de impedância de carga, se RLdFw for maior
que RLdFwMax então RLdFw é definido como RLdFwMax.
Será mantido o ajuste do valor RLdFw.
RLdFwMin
Resistência mínima usada determinando a área de impedância de carga, se RLdFw for menor
que RLdFwMin então RLdFw é definido como RLdFwMin.
FOLHA: REVISÃO:
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RLdRvFactor
RStart
FOLHA: REVISÃO:
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XStart
O parâmetro XStart deve ser ajustado com um valor pelo menos 20% maior que o valor obtido
pela fórmula (2*X1FwPEZx + X0FwPEZx)/3 aplicada para a zona de maior alcance.
A maior zona a frente é a Zona 2. Portanto os valores de X1FwPEZx e X1FwPEZx são relati-
vos a essa zona.
ArgLd
Ângulo que determina a área de impedância de carga.
O ângulo de carga ArgLd é o mesmo na direção “Forward” e “Reverse”. O ângulo de abertura
da característica de bloqueio deverá ser maior que 20°.
ArgLd = 30.00
ArgLdMax
Ângulo máximo usado determinando a área de impedância de carga, se ArgLd for maior que
ArgLdMax, então ArgLd é definido como ArgLdMax.
Será mantido o ajuste do valor ArgLd.
ArgLdMin
Ângulo mínimo usado determinando a área de impedância de carga, se ArgLd for menor que
ArgLdMin, então ArgLd é definido como ArgLdMin.
Será mantido o ajuste do valor ArgLd.
ZoneLinkStart
CVTType
Seleção do tipo do TPC determinando filtragem da função.
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INReleasePE
É a corrente residual mínima necessária para possibilitar a operação do loop de falta fase-
terra.
Esta configuração abre uma oportunidade para habilitar a medição fase-terra para faltas fase-
fase-terra. Determina o nível de corrente residual (3I0) acima do qual a medição fase-terra é
ativada (e a medição fase-fase é bloqueada). As relações são definidas com a equação.
Onde:
INReleasePE = o ajuste para a corrente residual mínima necessária para permitir a operação
nos loops de falta fase-terra em %.
Iphmax = a corrente de fase máxima em qualquer uma das três fases.
Por padrão, esta configuração é definida excessivamente alta para sempre habilitar a medição
fase-fase para faltas fase-fase-terra. Este valor de configuração padrão deve ser mantido, a
menos que haja razões muito específicas para habilitar a medição fase-terra. Mesmo com o
valor de ajuste padrão, a medição fase-terra é ativada sempre que apropriado, como no caso
FOLHA: REVISÃO:
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ArgDir
Ângulo de delimitação no quarto quadrante da direção para frente.
ArgDir = 15Deg
ArgNegRes
Ângulo de delimitador no segundo quadrante da direção para frente.
ArgNegRes = 115Deg
EnPar
Ativar compensação de linha paralela
Não será utilizado pois esse é uma aplicação de seccionamento de LT, não havendo circuito
paralelo.
INPRatio
Limite alto NP/IN para compensação de linha paralela.
Recurso não utilizado, portanto esse parâmetro é mantido no valor default.
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As unidades de medida de zona 1 não são utilizadas nos esquemas de teleproteção do tipo
de comparação direcional, mas sim como unidades de desligamento direto.
Essas unidades não podem sobrealcançar em nenhuma hipótese o barramento remoto devido
aos erros dos equipamentos de medidas (TP e TC), influência de acoplamento mútuo de se-
quência zero entre linhas paralelas e imprecisões nos parâmetros das linhas.
Os ajustes das Zonas de Medição de Distância, característica quadrilateral são feitas em va-
lores primários.
Os vários erros mencionados no item 3.2.1 geralmente requerem uma limitação da zona de
subalcance (geralmente zona 1) para 75% - 90% da linha protegida.
Linha paralela fora de serviço e aterrada
A indutância mútua entre as linhas insere erros ao cálculo da impedância existente entre o
terminal da linha de transmissão onde são realizadas as medições de tensão e corrente e o
ponto de falta. A indutância mútua é representada como uma impedância mútua, Z1M, Z2M
e Z0M, em termos de suas componentes simétricas. Apenas a impedância mútua de sequên-
cia zero deve ser considerada, pois apresenta valores representativos.
Critérios estabelecidos:
1. A zona 1 não deve atuar para curtos-circuitos no barramento remoto.
2. A zona 1 deve cobrir valores superiores a faltas a 50% do terminal local.
3. Quando aplicável deve-se analisar o efeito da impedância mútua de sequência zero
no alcance.
FOLHA: REVISÃO:
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AlcanceZ1 31.53
AlcanceZ1[pu] = → AlcanceZ1[pu] = → AlcanceZ1[pu] = 0.75 [pu]
X1LT 42.05
A zona 1 será ajustada para atuação à frente “Forward”, tendo em vista as incertezas intrín-
secas a medição das grandezas primárias, tensão e corrente, e a exatidão do relé, o alcance
adotado será de 60%, em termos de componentes simétricas do trecho de linha protegido.
A zona 1 é ajustada para atuação sem tempo adicional, portanto adota-se os seguintes ajus-
tes:
tPPzona1 = 0.00 [s]
tPEzona1 = 0.00 [s]
FOLHA: REVISÃO:
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Essas unidades são usadas nos esquemas de teleproteção do tipo comparação direcional
permissivo de sobrealcance e subalcance. Nos esquemas de comparação direcional permis-
sivo de sobrealcance a unidade de zona 2 é usada na lógica de teleproteção como unidades
de sobrealcance, dependendo da recepção do sinal permissivo para realizar o disparo do sinal
de teleproteção para os disjuntores locais. Para os esquemas de comparação direcional per-
missivo de subalcance, a unidade de zona 2 faz parte da lógica de teleproteção; que após
receber o sinal permissivo das unidades de subalcance do terminal remoto, ela executa o
comando de disparo dos disjuntores locais. Para garantir proteção para faltas em 100% da
linha, a unidade de medida de zona 2 deve sobrealcançar o barramento remoto.
De acordo com submódulo 2.6 do Procedimento de Rede, as unidades de zona 2, além de
integrarem os esquemas de teleproteção das linhas, têm também a função adicional de prover
proteção de retaguarda remota para falhas de barramentos, tendo em vista que esses com-
ponentes são os únicos do sistema compostos de apenas uma proteção. Para cumprir essa
função, as unidades de zona 2 necessitam de temporização que geralmente é da ordem de
400 a 600 ms, sendo que, para algumas aplicações, necessitam de coordenação, principal-
mente com as funções de falha de disjuntor.
As unidades de zona 2 devem ser ajustadas pelo menos 120% da impedância aparente (Zap)
medida pelo relé para uma falha no barramento remoto, garantindo, então, que opere para
todas as faltas que aconteçam na linha de transmissão e no barramento remoto. A impedância
aparente deve ser obtida através de estudo de curto-circuito, onde são representadas as im-
pedâncias mútuas de sequência zero entre os circuitos paralelos. Em função das configura-
ções das linhas, deve ser verificado se, para o alcance sugerido, existirá acomodação das
resistências de arco para falhas entre fases. Para evitar problemas de coordenação entre as
zonas 2, é desejável que o alcance de zona 2 não ultrapasse o alcance das unidades de
medida de zona 1 das linhas que partem do barramento remoto. Não sendo possível atender
a este requisito, as unidades de zona 2 devem ser coordenadas em função do tempo de atu-
ação. Dependendo da aplicação, a função de Load Encroachment poderá ser usada nos ca-
sos em que pode provocar atuação indevida dessas unidades devido ao carregamento má-
ximo da linha em condições de emergência do sistema, em situações que necessite que o
alcance de zona 2 seja superior ao alcance das unidades de medida de zona 1 das linhas que
partem do barramento remoto.
FOLHA: REVISÃO:
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Limite inferior
ZONA 2
BARRA REMOTA
Tipo Zmedido Relé (ZAB-ZAN) - Terminal Rio Claro 2
Local da falta, contingência de ABS ANG Alcance Alcance
falta R[Ω] X[Ω]
[Ω] [Deg] R[pu] X[pu]
FT 41.13 79.90 7.21 40.49 0.81 0.96
Barra 3501 - Caso Base
3F 42.98 78.00 8.94 42.04 1.00 1.00
FT 42.76 78.20 8.74 41.86 0.98 1.00
Barra 3501 - Deslig. Circ. 249: 791
3F 42.98 78.00 8.94 42.04 1.00 1.00
FT 42.98 78.40 8.64 42.10 0.97 1.00
Barra 3501 - Deslig. Circ. 791 : 4513
3F 42.98 78.00 8.94 42.04 1.00 1.00
FT 44.00 79.80 7.79 43.30 0.88 1.03
Barra 3501 - Deslig. Circ. 3501 : 4512
3F 42.98 78.00 8.94 42.04 1.00 1.00
Limite superior
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
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Critérios estabelecidos
1 – A zona 2 deve cobrir 100% da linha protegida, inclusive considerando-se o efeito da mútua
de sequência zero. Portanto deve ser maior que o maior valor para faltas em 100% da LT.
2 – Não deve ser superior a menor impedância aparente vista para curto-circuito à 50% das
linhas conectadas na barra do terminal remoto.
3 – Quando há linhas paralelas conectadas na barra remota, deve-se analisar a impedância
aparente vista, para faltas na outra extremidade desses circuitos, quando os dois circuitos
estão em operação.
4 – A zona 2 não deve cobrir mais do que toda a linha a ser protegida somada a 80% da
impedância do transformador com menor impedância vista pelo terminal, instalado na barra
adjacente, ou seja, não pode alcançar outro nível de tensão.
Analisando-se os critérios:
Zona2(1) > Maior XLT100% →Zona2(1) > 42.04 Ω
Zona2(2) < Menor XLT adj 50% →Zona2(2) < 349.67 Ω
Zona2(3) < Menor XLT Remoto → Zona2(3) < 189.94 Ω
Zona2(4) < Menor XTRs → Zona2(4) < 222.94 Ω
O alcance escolhido que atende os critérios é:
Xzona2 = 58.86 [Ω]
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
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A zona 2 é ajustada para atuação com tempo intencional, portanto adota-se os seguintes
ajustes:
FOLHA: REVISÃO:
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FOLHA: REVISÃO:
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As unidades de medida de zona reversa são usadas como unidades reversas para bloqueio
das lógicas de Weak Infeed e Echo nos esquemas de teleproteção permissivos de sobreal-
cance. O alcance dessas unidades deve ser suficiente para operar para todas as faltas vistas
pelas unidades de medida de zona 2 do terminal remoto. É possível usar a unidade reversa
para prover retaguarda local para falhas nos barramentos com temporização semelhante à
utilizada para a zona 2, considerando as mesmas observações que se referem à limitação de
seu alcance em relação a Zona 1 para linhas que partem do barramento e não imponham
restrições ao carregamento máximo da linha.
ZONA REVERSA
Zmedido Relé (ZAB-ZAN) - Terminal Rio Claro 2
Tipo
Local da falta, contingência de Al- Al-
ABS ANG
R[Ω] X[Ω] cance cance
falta[Ω] [Deg]
R[pu] X[pu]
50% LTS ADJANCENTES DIREÇÃO REVERSA
50% LT 231 : 4512 FT 68.08 -102.50 -14.74 -66.47 -1.66 -1.58
Caso Base 3F 57.91 -101.50 -11.55 -56.75 -1.30 -1.35
FOLHA: REVISÃO:
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Nota
Conforme filosofia de Furnas, a zona 4 não deve efetuar o trip. Essa zona deve ser utilizada somente
efetuando a partida, para coordenação com a lógica de ECO.
1 – Deve ser maior que o alcance da zona 2 do terminal remoto, quando a aplicação de es-
quemas de teleproteção.
2 – O alcance da zona reversa deve estar limitado a menor impedância medida para curtos a
50% das linhas conectadas no sentido reverso (quando possível).
3 – Não deve sobrealcançar o terminal remoto da linha adjacente mais curta (quando possí-
vel).
4 – Não deve alcançar outro nível de tensão na direção reversa.
5 – Deve prover proteção de retaguarda remota para a proteção de barras (quando aplicável).
Analisando-se os critérios:
A zona 2 do terminal remoto está ajustada em 1.2 p.u.
FOLHA: REVISÃO:
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FOLHA: REVISÃO:
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Deve-se garantir que a característica PSD envolva completamente todas as zonas previa-
mente ajustadas para função 21 sem, no entanto, ocupar uma região “demasiadamente
grande” no plano R-X, de acordo com as seguintes diretrizes:
Ajustar o alcance dos blinders resistivos exteriores abaixo do menor valor resistivo de carga
visto pelo relé;
Ajustar o alcance dos blinders resistivos interiores acima do maior alcance resistivo existente
nas zonas da função 21P/N;
FOLHA: REVISÃO:
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Nota
Esta é uma função sistêmica cujos ajustes são baseados nos estudos pré-operacionais de transitó-
rios eletromecânicos, sendo que sua necessidade e seus ajustes devem ser definidos pelo O.N.S –
Operador Nacional do Sistema, ou pelo Agente. Na ausência de informações complementares, esta
função permanecerá desabilitada.
FOLHA: REVISÃO:
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Alguns eventos no sistema elétrico como mudanças de cargas, ocorrências de faltas ou elimi-
nação de faltas podem causar oscilações. Essas oscilações ocorrem quando a geração é
mais rápida ou lenta que o sistema, causando um descolamento na impedância do sistema
conhecido como escorregamento de polo.
Nota
A função de disparo por perda de sincronismo está incluída nas proteções de linhas de transmissão,
sendo que ela é aplicada apenas em determinadas linhas de interligação, cujas necessidades são
definidas através de estudos específicos. Essa função é sistêmica e na ausência de informações
complementares definidas através de estudos pré-operacionais de transitórios eletromecânicos, esta
função permanecerá desabilitada.
FOLHA: REVISÃO:
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A proteção contra sobrecorrente de uma linha de transmissão pode ser considerada como
proteção básica e é praticamente empregada para todos os níveis de tensão, desde que as-
sociada a outros tipos de proteção unitária, como proteção de distância, proteção direcional e
proteção diferencial.
As linhas de transmissão são principalmente expostas a curtos-circuitos entre fases ou de
fase para terra. Esta é também a principal fonte de danos a todos os outros equipamentos
elétricos. O alcance da possível corrente de falta, o efeito da carga, a questão da direcionali-
dade e o impacto da configuração do sistema fazem parte do problema de proteção da linha
de transmissão.
Este esquema é baseado na intuição de que, falhas tipicamente curtos-circuitos, levam a cor-
rentes muito acima da corrente de carga. O relé de sobrecorrente usa o princípio de que
quando a corrente excede um valor predeterminado, indica a presença de uma falta (curto-
circuito).
Ajuste de pick-up
O primeiro passo na aplicação de relés de sobrecorrente de tempo inverso é escolher o ajuste
de pick-up do relé para que ele opere em todos os curtos-circuitos na seção de linha para a
qual ele deve fornecer proteção. Esta é a sua função fundamental e deve ser configurada para
que sempre funcione para falhas nessa zona de proteção. Isso exigirá margens acima das
correntes operacionais normais e abaixo das correntes mínimas de falha.
Se possível, essa configuração também deve fornecer backup para uma seção de linha adja-
cente ou equipamento adjacente, como um transformador de terminação de linha. Deve ser
enfatizado, no entanto, que a função de backup é uma consideração secundária. A principal
função de proteger sua própria seção de linha não deve ser comprometida para fornecer esse
recurso de backup.
Tempo de atraso
O objetivo da configuração de atraso de tempo é permitir que os relés coordenem uns com os
outros. Uma família de curvas deve ser fornecida de modo que dois ou mais relés, vendo a
mesma falha definida pelos múltiplos de pick-up, possam operar em tempos diferentes.
O limite de sobrecorrente de fase deve ser ajustado para garantir a detecção de todas as
faltas de fase, mas acima de qualquer corrente de fase contínua sob operação normal do
sistema. A temporização deve ser coordenada com a proteção de sobrecorrente de fase da
rede a jusante.
FOLHA: REVISÃO:
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Nome da curva
ANSI Extremamente inversa
ANSI Muito inversa
ANSI Normal Inversa
ANSI Moderadamente inversa
ANSI/IEEE Tempo definido
ANSI Extremamente inversa de tempo largo
ANSI Muito inversa de tempo largo
ANSI Inversa de tempo largo
IEC Normal inversa
IEC Muito inversa
IEC Inversa
IEC Extremamente inversa
IEC Inversa de tempo curto
IEC Inversa de tempo largo
IEC Tempo definido
Programável pelo usuário
ASEA RI
RXIDG (logarítmica)
FOLHA: REVISÃO:
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GlobalBaseSel
Seleciona o grupo de valores básicos gerais usados pela função para definir (Ibase), (Ubase)
e (Sbase).
• Ibase: Defina a corrente base para a função na qual os níveis de corrente são basea-
dos. Este parâmetro é definido para 1200 A no presente caso, que é a corrente no-
minal do TC
• Ubase: Configuração do nível de tensão da base na qual a tensão de polarização
direcional é baseada. Este parâmetro é ajustado para 230 kV no presente caso, que
é a tensão nominal do TP.
Observe que essa função só usará o valor do Ibase.
𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙 = 1
MeasType
Seleção de sinais discretos de filtro de Fourier (DFT) ou de filtro RMS verdadeiro (RMS). O
RMS é usado quando o conteúdo harmônico deve ser levado em conta, por exemplo, em
aplicações com capacitores em derivação.
• Se a opção DFT estiver selecionada, somente o valor RMS do componente de fre-
quência fundamental de cada corrente de fase é derivado. A influência do componente
de corrente contínua e dos componentes de corrente harmônica mais alta é quase
totalmente suprimida.
• Se a opção RMS estiver selecionada, o valor true RMS será usado. O valor RMS real
inclui a contribuição da corrente da componente DC, bem como da harmônica de cor-
rente mais alta, além do componente de frequência fundamental.
Em um comparador, os valores de DFT ou RMS são comparados ao valor de corrente de
operação definida da função (I1>, I2>, I3> ou I4>) para cada corrente de fase.
𝑀𝑒𝑎𝑠𝑇𝑦𝑝𝑒 = 𝐷𝐹𝑇
Operation
A proteção pode ser definida como desligada (Off) ou ligada (On).
AngleRCA
Ângulo característico de proteção, expresso em graus. Se o ângulo da corrente do circuito de
falta tiver o ângulo RCA, a direção da falta é para frente. Este parâmetro é recomendado para
ser ajustado em 55 ° (valor padrão).
Ajuste relevante apenas para proteção de sobrecorrente direcional. Mantido no valor default.
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Valor do ângulo, expresso em graus, que define o setor do ângulo da função direcional; veja
a Figura 33. Este parâmetro é recomendado para ser ajustado em 80 ° (valor padrão).
Ajuste relevante apenas para proteção de sobrecorrente direcional. Mantido no valor default.
IminOpPhSel
Corrente mínima para seleção de fase ajustada em% do Ibase. Esse ajuste deve ser menor
que o ajuste do estágio mais baixo. O valor padrão é 7%.
Ajuste relevante apenas para proteção de sobrecorrente direcional. Mantido no valor default.
StartPhSel
Número de fases com alta corrente necessária para operação. As possibilidades de ajuste
são: Não utilizado, 1 de 3, 2 de 3 e 3 de 3. O valor padrão é 1 de 3.
A proteção de sobrecorrente de fase é frequentemente usada como proteção para curtos-
circuitos de duas e três fases. Em alguns casos, não se deseja detectar faltas à terra mono-
fásicas pela proteção de sobrecorrente de fase. Este tipo de falha é detectado e limpo após a
operação da proteção de falta à terra. Portanto, é possível fazer uma escolha de quantas
fases, no mínimo, precisam ter corrente acima do nível de pick-up, para habilitar a operação.
• Se definido 1 de 3 (1 out of 3), é suficiente ter alta corrente em apenas uma fase.
• Se 2 de 3 (2 out of 3) ou 3 de 3 (3 out of 3) faltas à terra monofásicas não são detec-
tadas.
Esse parâmetro é recomendado para ser definido como 1 de 3 (1 out of 3), para que cada
fase seja analisada individualmente no que concerne ao pick-up da função.
𝑆𝑡𝑎𝑟𝑡𝑃ℎ𝑆𝑒𝑙 = 1 𝑜𝑢𝑡 𝑜𝑓 3
2ndHarmStab
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DirMode1
Characterist1
Seleção da característica de tempo para o estágio 1. O atraso de tempo definido e diferentes
tipos de características de tempo inverso estão disponíveis, de acordo com a Tabela 30.
Este parâmetro é definido como “IEC Normal Inverse” no presente caso.
𝐶ℎ𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑖𝑠𝑡1 = 𝐼𝐸𝐶 𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑒
I1>
Corrente de pick-up do step 1 em% de Ibase. A função deve atender aos seguintes critérios:
1 – Maior que a corrente de carga máxima para permitir que o máximo fluxo de potência
trafegue através da LT.
Optou-se por limitar o esse critério na capacidade da linha.
Ipick-up51(1) > k51(1) x ICARGA MÁXIMA
Ipick-up51(1) > 100% x 665
Ipick-up51(1) > 665 [A]
FOLHA: REVISÃO:
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I51 665
(I>1) = → (I>1) = → (I>1) = 0.55 [pu] → 55% IB
IBase 1200
t1
Atraso de tempo definido para o step 1. O tempo definido t1 é adicionado ao tempo inverso
quando a característica de tempo inverso é selecionada. Observe que o valor definido é o
tempo entre a ativação das saídas de partida (start) e de trip.
Quando a característica de sobrecorrente de tempo inverso é selecionada, o tempo de ope-
ração do estágio será a soma do atraso de tempo inverso e o atraso de tempo definido. Assim,
se apenas o atraso de tempo inverso for necessário, é importante definir o tempo de atraso
definido para esse estágio como zero.
Para não adicionar esse tempo ao valor calculado pela curva, ele é definido como zero.
𝑡1 = 0,00 𝑠
k1
Multiplicador de tempo para atraso de tempo inverso para o step 1.
O critério de seleção do dial de tempo é:
1 – Para a corrente máxima de curto-circuito que passa pela linha (sentido direto ou reverso),
a proteção deve atuar com um tempo igual ou maior que tzona2 + tmargem
Portanto:
Tempo de operação top = 500 + 300 ms = 600 ms.
Através da equação da curva IEC Normal Inverse, o dial de tempo é calculado, para o nível
máximo de curto-circuito.
FOLHA: REVISÃO:
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Verificando-se os critérios:
Tabela 33 – Verificação dos critérios do dial de tempo da função 51E
IMin1
Corrente de operação mínima em% de Ibase para todas as características de tempo inverso,
abaixo das quais nenhuma operação ocorre (consulte a Figura 34 para referência gráfica).
Este parâmetro é ajustado igual a I1>.
𝐼𝑀𝑖𝑛1 = (𝐼1 >) = 55%𝐼𝐵
t1Min
Tempo mínimo de operação para todas as características do tempo inverso. Em altas corren-
tes, a característica do tempo inverso pode dar um tempo de operação muito curto. Ao definir
este parâmetro, o tempo de operação do step nunca pode ser menor do que a configuração
(Consulte a Figura 34 para referência gráfica).
Este parâmetro é configurado para 0,00 s no presente caso.
𝑡1𝑀𝑖𝑛 = 0,00 𝑠
FOLHA: REVISÃO:
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ResetTypeCrv1
Selecione o tipo de curva de reset para o atraso inverso.
Este parâmetro é recomendado para ajustar instantâneo “Instantaneous”.
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡𝑇𝑦𝑝𝑒𝐶𝑟𝑣1 = 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑒𝑜𝑢𝑠
tReset1
Estes parâmetros são usados para criar a curva característica de tempo inverso.
Estes parâmetros são aplicáveis somente se Characterist1 estiver configurado como Pro-
grammable.
HarmRestrain1
Ativa o bloqueio do step 1 a partir da função de restrição harmônica (2ª harmônica). Esta
função deve ser usada quando existe o risco de um trip indesejado causado por correntes de
energização do transformador de potência.
Este parâmetro é mantido On tornando a proteção estável durante as condições de energiza-
ção.
𝐻𝑎𝑟𝑚𝑅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛1 = 𝑂𝑛
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DirMode2
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Os relés de sobrecorrente de terra (neutro) são para faltas envolvendo grandezas de sequên-
cia zero, principalmente falhas monofásicas para a terra e, às vezes, faltas bifásicas para a
terra. Com algumas diferenças significativas, as regras gerais de aplicação para relés de fase
também podem ser aplicadas a relés de terra.
Os tipos de sobrecorrente direcional ou não direcional são usados amplamente na maioria
dos níveis de tensão. Além de ter completa independência de carga, o sistema de potência
fornece uma atenuação mais rápida da corrente com a distância e a independência relativa-
mente maior das mudanças do sistema. Isso torna sua aplicação e configuração mais fácil do
que para relés de fase.
Geralmente, os relés de terra podem ser definidos e coordenados independentemente dos
relés de fase, mesmo que a corrente de fase em falta flua através de um ou mais relés de fase
para uma falta monofásica para a terra. Como, sob condições balanceadas normais, 3I0 está
em ou se aproxima de 0, uma corrente de pick-up muito baixa é usada.
O limite de sobrecarga de terra deve ser definido para garantir a detecção de todas as faltas
à terra, mas acima de qualquer corrente residual contínua sob operação normal do sistema.
Princípio de funcionamento
A função sempre usa corrente residual (3I0) para sua quantidade de operação. A corrente
residual pode ser:
• Calculado a partir da entrada de corrente trifásica dentro do relé (quando a quarta
entrada analógica do bloco de pré-processamento, conectado à entrada analógica I3P
da função EF4PTOC, não estiver conectada a uma entrada de TC dedicada do IED no
PCM600). Nesse caso, o bloco de pré-processamento calculará 3I0 das três primeiras
entradas no bloco de pré-processamento usando a seguinte equação (tomará 3I0 de
SMAI AI3P e será conectada às entradas I3PDIR e I3P.
Se a corrente de sequência-zero for selecionada,
Iop = 3I0 = IL1+ IL2 + IL3
Onde:
IL1, IL2 e IL3 são fasores de frequência fundamental de três correntes de fase individuais.
A corrente residual é pré-processada por um filtro discreto de Fourier. Assim, o fasor do com-
ponente de frequência fundamental da corrente residual é derivado. A magnitude do fasor é
usada dentro da proteção do EF4PTOC para compará-lo com o valor da corrente de operação
definida dos quatro steps (IN1>, IN2>, IN3> ou IN4>).
Os parâmetros de ajustes relevantes para o elemento de supervisão direcional são:
• O elemento direcional será habilitado internamente para operar assim que o Iop for
maior que 40% de IN> Dir e a condição direcional for cumprida na direção definida.
• O ângulo de característica do relé AngleRCA, que define a posição das áreas a frente
e reverso na característica de operação.
FOLHA: REVISÃO:
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FOLHA: REVISÃO:
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GlobalBaseSel
Seleciona o grupo de valores básicos gerais usados pela função para definir (Ibase), (Ubase)
e (Sbase).
Ibase: Defina a corrente base para a função na qual os níveis de corrente são baseados. Este
parâmetro é definido para 1200 A no presente caso, que é a corrente nominal do TC.
Ubase: Configuração do nível de tensão da base na qual a tensão de polarização direcional
é baseada. Este parâmetro é ajustado para 230 kV no presente caso, que é a tensão nominal
do sistema.
𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙 = 1
SeqTypeUPol
Este é usado para selecionar o tipo de quantidade de polarização de tensão, ou seja, sequên-
cia zero (Zero sequence) ou sequência negativa (Negative seq) para detecção de direção.
Ajuste relevante apenas elementos direcionais. Ajuste-se a opção para sequência negativa
NegSeq, conforme filosofia de Furnas.
𝑆𝑒𝑞𝑇𝑦𝑝𝑒𝑈𝑃𝑜𝑙 = 𝑁𝑒𝑔 𝑆𝑒𝑞
SeqTypeIPol
Este é usado para selecionar o tipo de quantidade de polarização de corrente, ou seja, se-
quência zero (Zero sequence) ou sequência negativa (Negative seq) para detecção de dire-
ção.
Ajuste relevante apenas elementos direcionais. Ajuste-se a opção para sequência negativa
NegSeq, conforme filosofia de Furnas.
𝑆𝑒𝑞𝑇𝑦𝑝𝑒𝐼𝑃𝑜𝑙 = 𝑁𝑒𝑔 𝑆𝑒𝑞
SeqTypeIDir
Usado para selecionar o tipo de quantidade de corrente de operação, ou seja, sequência zero
(Zero sequence) ou sequência negativa (Negative seq) para detecção de direção.
Ajuste relevante apenas elementos direcionais. Ajuste-se a opção Zero seq.
𝑆𝑒𝑞𝑇𝑦𝑝𝑒𝐼𝐷𝑖𝑟 = 𝑍𝑒𝑟𝑜 𝑠𝑒𝑞
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EnDir
AngleRCA
Define o ângulo característico do relé, ou seja, o ângulo entre a tensão e a corrente do ponto
neutro. Numa rede de transmissão normal, um valor normal de RCA é de cerca de 65 °.
Ajuste relevante apenas para elementos direcionais. Recomenda-se que este parâmetro seja
definido para 65 °.
𝐴𝑛𝑔𝑙𝑒𝑅𝐶𝐴 = 65 𝐷𝑒𝑔
polMethod
A proteção possui um recurso direcional integrado. Como a corrente de quantidade de opera-
ção Iop é sempre usada, o método de polarização é determinado pelo ajuste de parâmetro
polMethod. A quantidade de polarização será selecionada pela função de uma das três ma-
neiras a seguir:
1) Quando polMethod = Voltage, Upol será usado como quantidade polarizada.
2) Quando polMethod = Current, Ipol será usado como quantidade polarizada.
3) Quando polMethod = Dual, Upol + Ipol · ZNPol será usado como quantidade polari-
zada.
Voltage (3U0 ou U2);
Current (3I0 x Znpol ou 3I2 x ZNPol, onde Znpol é Rnpol + jXNpol)
Dual – dupla polarização (3U0 + 3I0 x Znpol) ou (U2 + I2 x Znpol)
As grandezas de operação e polarização são então usadas dentro do elemento direcional,
para determinar a direção da falta à terra.
Ajuste relevante apenas para elementos direcionais. Em geral, o viés de tensão da soma re-
sidual calculada internamente ou um triângulo externo aberto é usado.
𝑝𝑜𝑙𝑀𝑒𝑡ℎ𝑜𝑑 = 𝑉𝑜𝑙𝑡𝑎𝑔𝑒
UpolMin
Tensão de polarização mínima (referência) para a função direcional, dada em% de Ubase /
√3.
Ajuste relevante apenas para elementos direcionais. Geralmente, esse parâmetro é recomen-
dado para definir 1% da tensão de base.
𝑈𝑃𝑜𝑙𝑀𝑖𝑛 = 1 %𝑈𝐵
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 91/226 01
É a corrente mínima de falta à terra aceita para avaliação direcional. Para correntes menores
que este valor, a operação será bloqueada.
Uma configuração típica é de 5-10% do IB.
𝐼𝑃𝑜𝑙𝑀𝑖𝑛 = 5 %𝑈𝐵
RNPol, XNPol
A fonte de sequência-zero é definida em ohms primários como base para a polarização da
corrente. A tensão de polarização é então obtida como 3I0 * Znpol. O Znpol pode ser definido
como (ZS1-ZS0) / 3, que é a impedância de retorno à terra da fonte por trás da proteção. A
corrente máxima de falha à terra na fonte local pode ser usada para calcular o valor de ZN
como U / (√3*3I0). Normalmente, a ZNPol mínima (3 * fonte de sequência zero de) é definida.
A configuração está em ohms primários.
Configuração relevante apenas para elementos direcionais. Estes parâmetros não são apli-
cáveis se polMethod estiver ajustado para “Voltage”. Para essa aplicação esses parâmetros
são mantidos no valor default (RNPol=5,00 Ohm e XNPol=40,00 Ohm).
IN>Dir
Nível de desbloqueio da corrente de operação residual em% do Ibase para o esquema de
comparação direcional. O ajuste é expresso em% do Ibase e deve ser ajustado abaixo do
ajuste Inx> mais baixo ajustado para a medição direcional. Os sinais de saída, STFW e STRV
podem ser usados em um esquema de teleproteção. O sinal apropriado deve ser configurado
para o bloco do esquema de comunicação.
O menor ajuste dentre todos os steps é ajustado em 8% x Ibase, portanto este parâmetro é
ajustado em 5% x Ibase.
𝐼𝑁 > 𝐷𝑖𝑟 = 5 %𝐼𝐵
2ndHarmStab
Configuração do conteúdo harmônico no nível de bloqueio da corrente IN. Isso é para bloquear
a proteção de falta à terra durante condições de inrush. Se um transformador de potência
estiver energizado, existe o risco de que o núcleo do transformador de corrente sature durante
parte do período, resultando em uma corrente de energização do transformador. Isso resultará
em uma corrente residual decrescente na rede, já que a corrente de inrush está se desviando
entre as fases. Existe o risco de que a função de sobrecorrente residual proporcione um trip
indevido. A corrente de inrush tem uma relação relativamente grande de componente de 2ª
harmônica. Este componente pode ser usado para criar um sinal de restrição para evitar essa
função indesejada.
Na saturação do transformador de corrente, uma corrente residual falsa pode ser medida pela
proteção. Aqui, a restrição de segunda harmônica também pode impedir operações indeseja-
das. A configuração é dada em% da corrente residual da frequência fundamental.
Este parâmetro é normalmente recomendado para ser ajustado para 15%.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 92/226 01
BlkParTransf
UseStartValue
Estabelece qual nível de corrente deve ser usado para a ativação do sinal de bloqueio. Isso é
dado como uma das configurações dos steps: step 1 / 2 / 3 /4. Normalmente, o step com o
menor nível de corrente de operação deve ser definido.
Este parâmetro não é aplicável se o BlkParTransf estiver definido como OFF.
Para essa aplicação o menor pick-up é o estabelecido é para a função 51N e 67NT, portanto
o Step1 é utilizado nessa aplicação, o qual é a função 51N.
𝑈𝑠𝑒𝑆𝑡𝑎𝑟𝑡𝑉𝑎𝑙𝑢𝑒 = 𝐼𝑁1
Lógica de fechamento sobre falta
No caso de energizar um objeto defeituoso, há um risco de ter um longo tempo de eliminação
de falhas, se a corrente de falta for muito pequena para dar uma operação rápida da prote-
ção. O fechamento sobre falta pode ser ativado a partir de sinais auxiliares do disjuntor, seja
o comando de fechamento ou a posição de abertura / fechamento (mudança de posição).
Essa lógica pode ser usada para emitir um trip rápido se um polo do disjuntor não fechar
corretamente em um fechamento manual ou automático.
SOTF e under time (tempo de inatividade) são funções semelhantes para obter um trip rápido
no fechamento assimétrico com base nos requisitos de diferentes concessionárias.
A função é dividida em duas partes. A função SOTF dará a operação através do step 2 ou 3
durante um tempo definido após a mudança na posição do disjuntor. A função SOTF tem um
atraso de tempo definido. A função de tempo de inatividade, que possui o bloqueio de restrição
de 2ª harmônica, dará operação a partir da step 4. A restrição de 2ª harmônica impedirá a
fatuação indesejada em caso de corrente de energização do transformador. A função under
time tem um atraso de tempo definido.
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 93/226 01
SOTF
Este parâmetro define o modo de operação da função SOTF. Se “SOTF” estiver ativado, con-
forme a lógica fornecida, o trip do SOTF exige a partida do step 2 ou do step 3, juntamente
com a ativação do comando de fechamento do disjuntor.
Integrado na proteção de sobrecorrente residual está o fechamento sobre falta (SOTF) e a
lógica de tempo de inatividade (under-time logic). O parâmetro de configuração SOTF está
definido para ativar o SOTF, a lógica de tempo de inatividade ou ambos. Quando o disjuntor
está fechando, existe o risco de fechá-lo em uma falha permanente, por exemplo, durante
uma sequência de religamento automático. A lógica do SOTF permitirá a eliminação rápida
de falhas durante tais situações.
Este parâmetro pode ser definido como: Off / SOTF / Tempo sem atividade (Under time) /
SOTF + Tempo sem atividade (SOTF&Under Time).
𝑆𝑂𝑇𝐹 = 𝑂𝑛
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 94/226 01
StepForSOTF
Se este parâmetro estiver configurado para Step 2, o sinal de partida do estágio 2 é usado
como o nível de corrente ajustado. Se definido como Step 3, o sinal de partida do estágio 3 é
usado como o nível de corrente ajustado.
Ajuste funcional somente quando o parâmetro SOTF é utilizado. O Step escolhido é o que
representa o ajusta da unção de sobrecorrente não direcional de neutro.
𝑆𝑡𝑒𝑝𝐹𝑜𝑟𝑆𝑂𝑇𝐹 = 𝑆𝑡𝑒𝑝 2
HarmBlkSOTF
Este parâmetro usado para restrição de harmônicos On / Off durante condições de SOTF.
Este recurso é funcional somente se a parâmetro SOTF estiver ajustado para UnderTime ou
SOTF&UnderTime. Este recurso é habilitado para evitar atuação indevida na energização de
transformadores.
𝐻𝑎𝑟𝑚𝐵𝑙𝑘𝑆𝑂𝑇𝐹 = 𝑂𝑛
tSOTF
t4U
É o intervalo de tempo quando a função SOTF está ativa após o disjuntor ser fechado. A
margem de ajuste é de 0,000-60,000 s no estágio 0,001 s.
Ajuste funcional somente quando o parâmetro SOTF é utilizado. A configuração padrão é de
1.000 s.
𝑡4𝑈 = 1 𝑠
ActUnderTime
Descreve o modo de ativação da função de tempo de inatividade. A função pode ser ativada
pela posição (mudança) do disjuntor ou uma ordem para o disjuntor.
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 95/226 01
tUnderTime
Atraso para o funcionamento da função UnderTime. A margem de ajuste é de 0,000-60,000 s
em passos de 0,001 s. No caso de uma partida do step 4, esta lógica dará um trip após um
atraso de tempo definido por tUnderTime.
A configuração padrão é 0,300 s.
𝑡𝑈𝑛𝑑𝑒𝑟𝑇𝑖𝑚𝑒 = 0,300𝑠
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 96/226 01
Essa função de sobrecorrente é não direcional existente em algumas proteções que são ati-
vadas pelas lógicas de detecção de perda de alimentação de tensão para os relés de distân-
cia.
Tendo em vista que as proteções de linha são duplicadas e que nestes níveis de tensão temos
enrolamentos dos TP diferentes para cada proteção, recomenda-se que estas funções só
sejam ativadas quando ocorrer perda de potencial para as duas proteções.
A perda de potencial para os relés de distância deve ser alarmada e os relés que dependem
de tensão devem ser bloqueados.
DirMode1
Ajuste do modo direcional do step 1. As configurações possíveis são Off, Non-directional,
Forward e Reverse.
Este parâmetro está definido como “Non-directional”, ou seja, não haverá verificação de dire-
cionalidade no caso de ocorrências de faltas fase-terra.
𝐷𝑖𝑟𝑀𝑜𝑑𝑒1 = 𝑁𝑜𝑛 − 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
Characterist1
IN1>
Corrente de pick-up do step 1 em% de Ibase. A função deve atender aos seguintes critérios:
1 – O ajuste depende da prática de cada agente, sendo normalmente utilizados valores na
faixa de 10% a 20% da corrente nominal do TC, a fim de obter a maior sensibilidade possível,
considerando o erro máximo permitido pelo TC.
Ipick-up51N(1) ≥ k51N(1) x Inominal-TC prim LT
Ipick-up51N(1) ≥ 5% x 1200
Ipick-up51N(1) ≥ 60 [A]
2 – Deve ser sensível à corrente mínima de curto-circuito na direção direta (quando possível);
Ipick-up51N(2) < k51N(2) x Icc mínimo frente
Ipick-up51N(2) < 70% x 725
Ipick-up51N(2) < 508 [A]
3 – Deve ser sensível à corrente mínima de curto-circuito na direção reversa (quando possí-
vel);
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 97/226 01
t1
Atraso de tempo definido para o step 1. O tempo definido t3 é adicionado ao tempo inverso
quando a característica de tempo inverso é selecionada. Observe que o valor definido é o
tempo entre a ativação das saídas de partida (start) e de trip.
Quando a característica de sobrecorrente de tempo inverso é selecionada, o tempo de ope-
ração do estágio será a soma do atraso de tempo inverso e o atraso de tempo definido. Assim,
se apenas o atraso de tempo inverso for necessário, é importante definir o tempo de atraso
definido para esse estágio como zero.
Para não adicionar esse tempo ao valor calculado pela curva, ele é definido como zero.
𝑡1 = 0,00 𝑠
k1
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 98/226 01
IMin1
Corrente de operação mínima em% de IBase para todas as características de tempo inverso,
abaixo das quais nenhuma operação ocorre.
Este parâmetro é ajustado igual a “IN1>”.
IMin1 = (IN1>) → IMin1 = 8% IB
t1Min
Tempo mínimo de operação para todas as características do tempo inverso. Em altas corren-
tes, a característica do tempo inverso pode dar um tempo de operação muito curto. Ao definir
este parâmetro, o tempo de operação do step nunca pode ser menor do que a configuração.
Este parâmetro é configurado para 0,00 s no presente caso.
𝑡1𝑀𝑖𝑛 = 0,00 𝑠
IN1Mult
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 99/226 01
tReset1
Define o tempo de reset para a função de atraso definido.
Este parâmetro não é aplicável se ResetTypeCrv1 estiver definido como “Instantaneous”.
HarmRestrain1
Ativa o bloqueio do step 1 a partir da função de restrição harmônica (2ª harmônica). Esta
função deve ser usada quando existe o risco de um trip indevido causado por correntes de
energização do transformador de potência.
Este parâmetro é mantido On, tornando a proteção estável durante as condições de energi-
zações.
𝐻𝑎𝑟𝑚𝑅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛1 = 𝑂𝑛
Estes parâmetros são usados para criar a curva característica de tempo inverso.
Estes parâmetros são aplicáveis somente se Characterist1 estiver configurado como Pro-
grammable.
DirMode2
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 100/226 01
Essas unidades utilizam a corrente residual da linha como grandeza de operação, e a sua
direcionalidade é definida pela tensão de sequência zero oriunda do TP da linha ou calculada
pelo próprio relé.
As unidades de sobrecorrente direcionais são utilizadas nos esquemas de teleproteção com
direcionalidade direta para atuação em faltas de alta impedância e devem ser bastante sen-
síveis.
O ajuste depende da prática de cada agente, sendo normalmente utilizados valores na faixa
de 10% a 20% da corrente nominal do TC.
Essas unidades quando utilizadas independentemente dos esquemas de teleproteção, são
aplicadas como retaguarda para faltas internas à linha e como retaguarda para faltas mono-
fásicas nos barramentos remotos. Devem ser coordenadas com as proteções das linhas e
equipamentos que partem do barramento remoto e utilizar características de tempo inverso.
O step 3 é ajustado com a direcionalidade “Forward”, o mesmo deverá ser sensibilizado para
faltas fase-terra sobre alta impedância ao longo da linha e somente na direção da linha prote-
gida.
Os mesmos ajustes de pick-up e dial de tempo da função 51NE são adotados para essa fun-
ção, conforme item 3.3.2.3.
DirMode3
Ajuste do modo direcional do step 3. As configurações possíveis são Off, Non-directional,
Forward e Reverse.
Este parâmetro está definido como “Forward”, ou seja, haverá verificação de direcionalidade
no caso de ocorrências de faltas fase-terra, na direção da linha protegida.
𝐷𝑖𝑟𝑀𝑜𝑑𝑒3 = 𝐹𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑
Characterist3
IN3>
Corrente de pick-up do step 3 em% de Ibase. A função deve atender aos seguintes critérios:
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 101/226 01
t3
Atraso de tempo definido para o step 3. O tempo definido t3 é adicionado ao tempo inverso
quando a característica de tempo inverso é selecionada. Observe que o valor definido é o
tempo entre a ativação das saídas de partida (start) e de trip.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 102/226 01
k3
Ajustes Falta
Parâmetros
67NT(frente) Close-in
Ipick-up 67NT 100
Icontribuição-max (3I0) 725.20 1790
M=(Ipick-up 67NT/Icontribuição-max) 7.3 17.9
k (dial de tempo) 0.24
Tempo de atuação [s] 0.831 0.566
Tipo de curva [1] Normal Inverse
constante A 0.14
constante P 0.02
IMin3
Corrente de operação mínima em% de Ibase para todas as características de tempo inverso,
abaixo das quais nenhuma operação ocorre (consulte a Figura 34 para referência gráfica).
Este parâmetro é ajustado igual a IN3>.
𝐼𝑀𝑖𝑛3 = (𝐼𝑁3 >) = 8%𝐼𝐵
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 103/226 01
IN3Mult
Multiplicador para escalonamento do valor do ajuste de corrente. Se um sinal de entrada bi-
nária ENMULT3 (ativar o multiplicador) for ativado, o nível de operação da corrente é aumen-
tado por essa constante de ajuste.
Como este parâmetro não é aplicável no presente caso, a configuração é deixada com o valor
padrão de 1.
𝐼𝑁3𝑀𝑢𝑙𝑡 = 1,0
ResetTypeCrv3
Selecione o tipo de curva de reset para o atraso inverso.
Este parâmetro é recomendado para ajustar instantâneo “Instantaneous”.
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡𝑇𝑦𝑝𝑒𝐶𝑟𝑣3 = 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑒𝑜𝑢𝑠
tReset3
Define o tempo de reset para a função de atraso definido.
Este parâmetro não é aplicável se ResetTypeCrv3 estiver definido como “Instantaneous”.
HarmRestrain3
Ativa o bloqueio do step 3 a partir da função de restrição harmônica (3ª harmônica). Esta
função deve ser usada quando existe o risco de um trip indevido causado por correntes de
energização do transformador de potência.
Este parâmetro é mantido ON, tornando a proteção estável durante as condições de energi-
zações dos transformadores.
𝐻𝑎𝑟𝑚𝑅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛3 = 𝑂𝑛
Estes parâmetros são usados para criar a curva característica de tempo inverso.
Estes parâmetros são aplicáveis somente se Characterist3 estiver configurado como Pro-
grammable.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 104/226 01
DirMode4
Characterist4
IN4>
Corrente de pick-up do step 4 em% de IBase. A função deve atender aos seguintes critérios:
1 - Não deve atuar para a maior corrente de curto-circuito (3I0) para faltas no terminal remoto.
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 105/226 01
I67NI 1180
(I>>) = → (I>>) = → (I>>) = 0,98 [pu] → 98% IB
IBase 1200
t4
Atraso de tempo definido para o step 4. O tempo definido t4 é adicionado ao tempo inverso
quando a característica de tempo inverso é selecionada. Observe que o valor definido é o
tempo entre a ativação das saídas de partida (start) e de trip.
Quando a característica de sobrecorrente de tempo inverso é selecionada, o tempo de ope-
ração do estágio será a soma do atraso de tempo inverso e o atraso de tempo definido. Assim,
se apenas o atraso de tempo inverso for necessário, é importante definir o tempo de atraso
definido para esse estágio como zero.
Essa temporização é ajustada em 50ms para maior estabilidade da função.
𝑡4 = 0,050 𝑠
k4
IMin4
Corrente de operação mínima em% de Ibase para todas as características de tempo inverso,
abaixo das quais nenhuma operação ocorre (consulte a Figura 34 para referência gráfica).
Parâmetro ajustado com o mesmo valor do ajuste IN4>.
IMin4 = IN4> = 98%IB
t4Min
Tempo mínimo de operação para todas as características do tempo inverso. Em altas corren-
tes, a característica do tempo inverso pode dar um tempo de operação muito curto. Ao definir
este parâmetro, o tempo de operação do step nunca pode ser menor do que a configuração
(Consulte a Figura 34 para referência gráfica).
Parâmetro ajustado com o mesmo valor do ajuste t4.
t4Min =t4 = 0,050 s
IN4Mult
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 106/226 01
ResetTypeCrv4
Selecione o tipo de curva de reset para o atraso inverso.
Uma vez que o parâmetro DirMode4 está ajustado para Off, esse parâmetro é irrelevante e é
mantido com ajuste default.
Este parâmetro é recomendado para ajustar instantâneo “Instantaneous”.
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡𝑇𝑦𝑝𝑒𝐶𝑟𝑣4 = 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑒𝑜𝑢𝑠
tReset4
Define o tempo de reset para a função de atraso definido.
Este parâmetro não é aplicável se ResetTypeCrv4 estiver definido como “Instantaneous”.
HarmRestrain4
Ativa o bloqueio do step 4 a partir da função de restrição harmônica (2ª harmônica). Esta
função deve ser usada quando existe o risco de um trip indevido causado por correntes de
energização do transformador de potência.
Este parâmetro é mantido ON, tornando a proteção estável durante as condições de
energizações dos transformadores.
𝐻𝑎𝑟𝑚𝑅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑖𝑛4 = 𝑂𝑛
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 107/226 01
Esta seção contempla os ajustes da proteção de Zona Morta (Dead Zone/End Fault Pro-tec-
tion).
Em um alimentador, se as seccionadoras e(ou) o disjuntor está aberto uma zona morta (ou
End Zone) é considerada entre o TC e a seccionadora e(ou) disjuntor aberto.
A função EFP destina-se a detecção de faltas que ocorram na região entre os TCs e o disjun-
tor do Bay, pois mesmo, após a atuação da proteção de barras, a falta ainda é alimentada,
portanto a função envia a sinal de trip para o terminal remoto do bay de forma a isolar o ponto
de falta. A função é condicionada o status de disjuntor aberto ou a lógicas envolvendo as
seccionadoras. A função será temporizada para que a mesma só atue após a extinção de
arco do disjuntor.
Pode-se ajustar esta proteção com um elemento de sobrecorrente temporizado que só ativa
quando uma zona morta é identificada na topologia local.
Onde:
A = Dois TCs disponíveis um em cada lado do disjuntor do alimentador;
B = Um TC disponível no lado da linha do disjuntor do alimentador;
C = Um TC disponível no lado da barra do disjuntor do alimentador;
1 = Região da Zona Morta (End Fault);
Nota
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 108/226 01
Nota
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 109/226 01
GlobalBaseSel
É usado para selecionar a função GBASVAL para referência dos valores base.
Ibase: Defina a corrente base para a função na qual os níveis de corrente são baseados. Este
parâmetro é definido para 1200 A no presente caso, que é a corrente nominal do TC
GlobalBaseSel = 1
Operation
OpMode
OpMode = 1 out of 3
IP>>
Este ajuste define o valor do pick-up da unidade de sobrecorrente a qual opera somente du-
rante a energização da linha.
Os seguintes critérios são analisados:
1 – Deverá ser superior ao “Line Charging” da linha, devido as capacitâncias.
2 – Deve ser menor que 60% do valor da contribuição para um curto-circuito franco na barra
remota, considerando o terminal remoto aberto (energização sob falta, no terminal remoto).
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 110/226 01
O pick-up escolhido é:
I50 SOTF = 600 [A]
Verificando-se os critérios:
Tabela 38 – Avaliação dos critérios do sensor de corrente da função SOTF.
IP>>MaxEd2Set e IP>>MinEd2Set
Só deve ser alterado se o ajuste remoto do nível de pick-up IP>>, for utilizado. Os limites
são usados para diminuir o intervalo usado da configuração IP >>. Se IP >> estiver definido
fora de IP >> Max e IP >> Min, o limite mais próximo de IP >> será usado pela função. Se IP
>> Max for menor que IP >> Min, os limites serão trocados.
Essa funcionalidade não é utilizada, portanto os parâmetros são ajustados nos valores default.
StValMult
A corrente de operação definida pode ser alterada ativando a entrada binária ENMULT no
fator definido StValMult.
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 111/226 01
Nota
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 112/226 01
GlobalBaseSel
ConnType
Define se a medição será um valor fundamental fase-terra, valor fundamental fase-a-fase,
valor RMS fase-terra ou valor RMS fase-a-fase.
A função funcionará se a tensão ficar abaixo da porcentagem definida de Ubase.
Quando o ConnType é definido como PhN DFT ou PhN RMS, o IED divide automaticamente
o valor definido para Ubase por √3. O Ubase é usado quando o ConnType é definido como
PhPh DFT ou PhPh RMS. Portanto, defina sempre o Ubase como a tensão primária fase a
fase nominal do objeto protegido.
• PhN – medição de fase neutro;
• PhPh – medição entre fases;
• DFT – medição apenas do componente fundamental;
• RMS – medida do componente fundamental mais seus respectivos harmônicos;
Operação para tensão fase-terra:
𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒
𝑈 < (%) ×
√3
Quando a medição de tensão fase-terra é selecionada, a função introduz automaticamente a
divisão do valor base pela raiz quadrada de três.
• Operação para tensão fase-fase sob:
𝑈 < (%) × 𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒(𝑘𝑉)
Neste caso, este parâmetro é definido como PhN DFT.
ConnType = PhN DFT
Operation
O modo de operação pode ser definido como ativado (On) ou (Off) desativado. A configuração
Off desativa a função inteira.
Operation = On
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 113/226 01
Characteristic1
Este parâmetro fornece o tipo de atraso de tempo a ser usado. A configuração pode ser
Tempo definido, Curva inversa A, Curva inversa B, Prog. Inv. Curve. A seleção depende da
aplicação da proteção.
No caso preestabelecido, este parâmetro é configurado para Definite time.
Characteristic1 = Definite time
OpMode1
Este parâmetro descreve quantas das três tensões medidas devem estar acima do nível de-
finido para operar. O ajuste pode ser 1 de 3 (1 out of 3), 2 de 3, 3 de 3. Na maioria das
aplicações, é suficiente que a tensão de uma fase seja alta para operar. Se a função deve ser
insensível a faltas monofásicas à terra, 1 de 3 pode ser selecionado porque normalmente a
tensão aumenta em fases sem falhas durante as faltas à terra monofásicas.
Para essa aplicação a opção escolhida é 1 out of 3 para que seja possível a atuação da
proteção quando houver sobretensão em pelo menos uma fase.
OpMode1 = 1 out of 3
U1>
Define o valor de operação de sobretensão de operação para o step 1, dado como% do
Ubase.
O pré-ajuste do pick-up baseia-se nos níveis sobretensões dinâmicas e sustentadas admissí-
veis para o nível de tensão de 230 kV conforme [Norma 1]: que corresponde a 1.15 pu (115%).
t1
Atraso de tempo do step 1, dado em segundos. Em muitas aplicações, a função de proteção
é usada para evitar danos ao objeto protegido. A velocidade pode ser importante, por exem-
plo, no caso de proteção do transformador que pode ser superexcitado. O atraso de tempo
deve ser coordenado com outras ações automatizadas no sistema.
Este parâmetro é ajustado em 4 segundos.
t1 = 4,0 s
tReset1
Tempo de reset para o step 1 se o atraso de tempo definido for usado, dado em segundos.
O valor padrão é 25 ms.
tReset1 = 0,025 s
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 114/226 01
ResetTypeCrv1
Este parâmetro para característica de tempo inverso pode ser definido para Instantâneo,
Tempo congelado, Diminuído linearmente (Instantaneous, Frozen time, Linearly decreased).
O ajuste padrão é Instantânea (Instantaneous).
ResetTypeCrv1 = Instantaneous
tIReset1
Redefina o tempo para o step 1 se o atraso de tempo inverso for usado, dado em segundos.
O valor padrão é 25 ms.
Este parâmetro é necessário somente quando a característica é IDMT (curvas inversas). Por-
tanto, esse parâmetro é irrelevante. Portanto o valor default é mantido.
tIReset1 = 0,025 s
k1
Multiplicador de tempo para característica de tempo inverso. Este parâmetro é utilizado para
coordenação entre diferentes proteções de sobretensão com atraso de tempo inverso.
Este parâmetro é necessário somente quando a característica é IDMT (curvas inversas). Por-
tanto, esse parâmetro é irrelevante é mantido o valor default.
k1 = 0,05
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 115/226 01
HystAbs1
Histerese absoluta definida em% de Ubase. A configuração desse parâmetro é altamente de-
pendente da aplicação. Se a função for usada como controle para chaveamento automático
de dispositivos de compensação reativa, a histerese deve ser ajustada menor que a variação
de tensão após a comutação do dispositivo de compensação.
A histerese é para funções de sobretensão muito importantes para evitar que uma tensão
transitória acima do nível de ajuste não seja “selada” devido a uma alta histerese. Valores
típicos devem ser ≤ 0,5%.
No caso presente, esse parâmetro é deixado com o valor padrão de 0,5% do Ubase.
HystAbs1 = 0,5 %UB
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 116/226 01
Characteristic2
Este parâmetro fornece o tipo de atraso de tempo a ser usado. A configuração pode ser
Tempo definido, Curva inversa A, Curva inversa B, Prog. Inv. Curve. A seleção depende da
aplicação da proteção.
No caso preestabelecido, este parâmetro é configurado para Definite time.
𝐶ℎ𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑐2 = 𝐷𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑒 𝑡𝑖𝑚𝑒
OpMode2
Este parâmetro descreve quantas das três tensões medidas devem estar acima do nível de-
finido para operar. O ajuste pode ser 1 de 3 (1 out of 3), 2 de 3, 3 de 3. Na maioria das
aplicações, é suficiente que a tensão de uma fase seja alta para operar. Se a função deve ser
insensível a faltas monofásicas à terra, 1 de 3 pode ser selecionado porque normalmente a
tensão aumenta em fases sem falhas durante as faltas à terra monofásicas.
Para essa aplicação a opção escolhida é 3 out of 3 para que seja possível a atuação da
proteção quando houver sobretensão somente nas 3 fases simultaneamente
𝑂𝑝𝑀𝑜𝑑𝑒2 = 3 𝑜𝑢𝑡 𝑜𝑓 3
U2>
Define o valor de operação de sobretensão de operação para o step 2, dado como% do
Ubase.
O pré-ajuste do pick-up baseia-se nos níveis aceitáveis para oscilações de tensão em regime
dinâmico para o nível de tensão de 230 kV conforme [Norma 1]:, que corresponde a 1.25 pu:
t2
Atraso de tempo do step 2, dado em segundos. Em muitas aplicações, a função de proteção
é usada para evitar danos ao objeto protegido. A velocidade pode ser importante, por exem-
plo, no caso de proteção do transformador que pode ser superexcitado. O atraso de tempo
deve ser coordenado com outras ações automatizadas no sistema.
Este parâmetro é ajustado em 0.050 segundos.
𝑡2 = 0,050 s
tReset2
Tempo de reset para o step 2 se o atraso de tempo definido for usado, dado em segundos.
O valor padrão é 25 ms.
𝑡𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡2 = 0,025 s
t2Min
FOLHA: REVISÃO:
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ResetTypeCrv2
Este parâmetro para característica de tempo inverso pode ser definido para Instantâneo,
Tempo congelado, Diminuído linearmente (Instantaneous, Frozen time, Linearly decreased).
O ajuste padrão é Instantânea (Instantaneous).
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡𝑇𝑦𝑝𝑒𝐶𝑟𝑣2 = 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑒𝑜𝑢𝑠
tIReset2
Redefina o tempo para o step 2 se o atraso de tempo inverso for usado, dado em segundos.
O valor padrão é 25 ms.
Este parâmetro é necessário somente quando a característica é IDMT (curvas inversas). Por-
tanto, esse parâmetro é irrelevante. Portanto o valor default é mantido.
𝑡𝐼𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡2 = 0,025 𝑠
k2
Multiplicador de tempo para característica de tempo inverso. Este parâmetro é utilizado para
coordenação entre diferentes proteções de sobretensão com atraso de tempo inverso.
Este parâmetro é necessário somente quando a característica é IDMT (curvas inversas). Por-
tanto, esse parâmetro é irrelevante é mantido o valor default.
𝑘2 = 0,05
CrvSat2
Quando o denominador na expressão da curva programável é igual a zero, o atraso de tempo
será infinito. Haverá uma descontinuidade indesejada.
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HystAbs2
Histerese absoluta definida em% de Ubase. A configuração desse parâmetro é altamente de-
pendente da aplicação. Se a função for usada como controle para chaveamento automático
de dispositivos de compensação reativa, a histerese deve ser ajustada menor que a variação
de tensão após a comutação do dispositivo de compensação.
A histerese é para funções de sobretensão muito importantes para evitar que uma tensão
transitória acima do nível de ajuste não seja “selada” devido a uma alta histerese. Valores
típicos devem ser ≤ 0,5%.
No caso presente, esse parâmetro é deixado com o valor padrão de 0,5% do Ubase.
𝐻𝑦𝑠𝑡𝐴𝑏𝑠2 = 0,5 %𝑈𝐵
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Nota
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GlobalBaseSel
ConnType
Define se a medição será um valor fundamental fase-terra, valor fundamental fase-a-fase,
valor RMS fase-terra ou valor RMS fase-a-fase.
A função funcionará se a tensão ficar abaixo da porcentagem definida de Ubase.
Quando o ConnType é definido como PhN DFT ou PhN RMS, o IED divide automaticamente
o valor definido para Ubase por √3. O Ubase é usado quando o ConnType é definido como
PhPh DFT ou PhPh RMS. Portanto, defina sempre o Ubase como a tensão primária fase a
fase nominal do objeto protegido.
• PhN – medição de fase neutro;
• PhPh – medição entre fases;
• DFT – medição apenas do componente fundamental;
• RMS – medida do componente fundamental mais seus respectivos harmônicos;
Operação para tensão fase-terra:
𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒
𝑈 < (%) ×
√3
Quando a medição de tensão fase-terra é selecionada, a função introduz automaticamente a
divisão do valor base pela raiz quadrada de três.
• Operação para tensão fase-fase sob:
Neste caso, este parâmetro é definido como PhN DFT.
ConnType = PhN DFT
Operation
O modo de operação pode ser definido como ativado (On) ou (Off) desativado. A configuração
Off desativa a função inteira.
Essa função permanece desabilitada.
Operation = Off
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GlobalBaseSel
É usado para selecionar uma função GBASVAL como referência de valores básicos.
A corrente nominal do TC e a tensão nominal da linha são utilizadas como valores de base.
𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙1 = 1
Operation
OpMode
Parâmetro que define o modo de detecção de uma condição de falha dos sinais de tensão
secundária.
• Off – A função de sequência negativa e sequência zero são desativadas.
• UnsINs – A sequência negativa é selecionada.
• UzsIZs – A sequência zero é selecionada.
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3U0>
Nível de operação do elemento de sobretensão residual em% do Ubase.
Um valor de 30% é considerado adequado para detectar uma falha do circuito de tensão se-
cundária, através da medição dos componentes de sequência zero da tensão.
(3𝑈0 >) = 30%𝑈𝐵
3I0 <
Nível de operação do elemento de sobrecorrente residual em% de Ibase.
Um valor de 10% é considerado adequado para detectar uma falha do circuito de tensão se-
cundária, através da medição dos componentes de sequência zero da corrente.
(3𝐼0 <) = 10%𝐼𝐵
3U2>
Nível operacional do elemento de sobretensão de sequência negativa em% de Ubase.
Um valor de 30% é considerado adequado para detectar uma falha do circuito de tensão se-
cundária, através da medição dos componentes da sequência de tensão negativa.
(3𝑈2 >) = 30%𝑈𝐵
3I2 <
Nível de operação do elemento de sobrecorrente de sequência negativa em% do Ibase.
Um valor de 10% é considerado adequado para detectar uma falha no circuito de tensão se-
cundária, medindo os componentes da sequência negativa da corrente.
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OpDUDI
DU>
Nível de operação de mudança na tensão de fase em% de Ubase.
𝐷𝑈 >= 60%𝑈𝐵
DI<
Altere o nível de operação na corrente de fase em% do Ibase.
𝐷𝐼 <= 10%𝑈𝐵
Uph>
Iph>
Nível de operação da corrente de fase em% do Ibase.
O limite de corrente Iph> deve ser ajustado abaixo de IminOp para a função de proteção de
distância. Um valor menor que 5 ... 10% é recomendado.
𝐼𝑃ℎ >= 5%
SealIn
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UsealIn<
A condição para a operação da detecção de linha morta é definida pelos parâmetros IDLD<
para o limite de corrente e UDLD< para o limite de tensão.
A Figura 39 mostra um diagrama simplificado para funcionalidade. Uma condição de fase
inativa é indicada se tanto a tensão quanto a corrente em uma fase estiverem abaixo de seus
respectivos valores de ajuste UDLD< e IDLD<. Se pelo menos uma fase for considerada ina-
tiva, a saída DLD1PH e o sinal interno DeadLineDet1Ph serão ativados. Se as três fases forem
consideradas inativas, a saída DLD3PH será ativada.
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IDLD<
Nível de operação para detecção de corrente de fase aberta em% do Ibase.
Ajusta-se o IDLD< com uma margem suficiente abaixo da corrente de carga mínima esperada.
Recomenda-se uma margem de segurança de pelo menos 15-20%.
O menor valor da corrente de carga considerado é menor que o valor de capacidade de longa
duração da linha:
Portanto:
Imenor-carga = Kmenor-carga x Ilonga-duração
Imenor-carga = 40% x 528
Imenor-carga = 264 [A]
O valor da corrente de detecção de linha morta deve obedecer à seguinte inequação:
(IDLD<) ≤ 20% x Imenor-carga
(IDLD<) ≤ 20% x 264
(IDLD<) ≤ 52.8 [A]
Portanto o pick-up escolhido é:
Ipick-up = 50 [A]
Em termos da corrente de base:
Ibase = 1200 [A]
Ipick-up 50
(IDLD<) = x 100 → (IDLD<) = x 100 → (IDLD<) = 5%
IBase 1200
Valor aumentado para 5%.
UDLD<
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3.6.1 Autorecloser for 1 phase, 2 phases and/or 3 phase operation (SMBRREC, 79)
Aplicação
O religamento automático é um método bem estabelecido para a restauração do serviço em
um sistema de energia após uma falta transitória na linha. A maioria das falhas nas linhas são
flashovers, que são transitórios por natureza. Quando a linha de transmissão é desligada pela
operação de proteção de linha e disjuntores, o arco deioniza e recupera sua capacidade de
suportar tensão em uma taxa um pouco variável. Assim, um certo tempo morto com uma linha
desenergizada é necessário. A linha de transmissão pode então ser restabelecida pelo religa-
mento automático dos disjuntores de linha. O tempo morto selecionado deve ser longo o su-
ficiente para garantir uma alta probabilidade de desionização do arco e um religamento bem-
sucedido.
Para disjuntores de linha individuais, equipamento de religamento automático, o tempo morto
necessário do disjuntor é usado para determinar o ajuste do valor de “tempo morto”. Quando
ocorre disparo simultâneo e religamento nas duas extremidades da linha, o tempo morto da
linha é aproximadamente igual ao “tempo morto” do religamento automático. Se o tempo
morto de religamento automático e o “tempo morto” da linha diferirem, a linha será energizada
até que os disjuntores em ambas as extremidades tenham sido abertos.
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Essa é uma função que depende do estudo que avalia as características sistêmicas da região de
interesse. Na ausência de informações complementares definidas através de estudos pré-operacio-
nais sugere-se os préajustes conforme descritos abaixo.
Operation
A operação do religamento automático pode ser ativada ou desativada.
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 = 𝑂𝑛
ExternalCtrl
Este ajuste torna possível ligar ou desligar o religamento automático usando uma chave ex-
terno via IO ou portas de comunicação.
Lógicas de habilitar e desabilitar essa função é aplicado, portanto esse parâmetro é ajustado
em On (ativado).
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑙𝐶𝑡𝑟𝑙 = 𝑂𝑛
ARMode
Existem seis possibilidades diferentes na seleção de religamento automático. O tipo de reli-
gamento automático usado para diferentes tipos de falhas depende da configuração do sis-
tema de energia e das práticas e preferências dos usuários. Quando o disjuntor tiver somente
uma operação trifásica, então o religamento automático trifásico deve ser escolhido. Esse é
geralmente o caso nas linhas de subtransmissão e distribuição. Trip trifásico e religamento
para todos os tipos de falhas também é amplamente aceito em sistemas de energia comple-
tamente em malha. Em sistemas de transmissão com poucos circuitos paralelos, o religa-
mento monofásico para faltas monofásicas é uma alternativa atraente para manter a estabili-
dade do serviço e do sistema.
Como alternativa à configuração, o modo pode ser selecionado conectando um inteiro, por
exemplo, do bloco de funções B16I, à entrada MODEINT. Os seis modos possíveis são des-
critos na Tabela 39 abaixo com seu valor inteiro MODEINT correspondente.
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AutoCont
Continuação automática para a próxima tentativa se o disjuntor não estiver fechado dentro do
tempo definido de tAutoContWait.
O ajuste normal é AutoContinue = Off.
𝐴𝑢𝑡𝑜𝐶𝑜𝑛𝑡 = 𝑂𝑓𝑓
tAutoContWait
Este é o tempo que o religamento automático espera para ver se o disjuntor está fechado
quando AutoContinue está definido como On.
Normalmente, a configuração de tAutoContWait pode ser de 2 seg.
𝑡𝐴𝑢𝑡𝑜𝐶𝑜𝑛𝑡𝑊𝑎𝑖𝑡 = 2𝑠
StartByCBOpen
O ajuste normal desligado (Off) é usado quando a função é iniciada por sinais de trip de pro-
teção. Se ajustado não (No) a partida de religamento automático é controlado por um contato
auxiliar do disjuntor.
Para essa aplicação a partido do religamento é através de trips portanto esse ajuste é mantido
em Off.
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LongStartInhib
tLongStartInh
O usuário pode definir um tempo máximo de duração do pulso de partida tLongStartInh. Em
um tempo definido um pouco mais longo do que o tempo morto de religamento automático,
esse recurso não influenciará o religamento automático. Uma configuração típica de
tLongStartInh pode estar próxima do tempo morto de religamento automático.
No pré-ajuste o tempo morto do religamento trifásico é ajustado em 6 segundos, portanto o
parâmetro tLongStartInh é ajustado em 5 s.
𝑡𝐿𝑜𝑛𝑔𝑆𝑡𝑎𝑟𝑡𝐼𝑛ℎ = 5𝑠
tInhibit
Para garantir a interrupção confiável e o bloqueio temporário do religamento automático, é
usado um tempo de retardo de tInhibit. O religamento automático será bloqueado desta vez
após a desativação da entrada INHIBIT.
Um atraso típico de reset é de 5,0 s.
𝑡𝐼𝑛ℎ𝑖𝑏𝑖𝑡 = 5𝑠
ZoneSeqCoord
A entrada ZONESTEP é utilizada quando é necessária a coordenação entre os religadores
automáticos locais e os religadores automáticos a jusante. Quando está entrada é ativada, o
religamento automático aumenta seu número de disparos em um e entra no status “recuperar
tempo ou reclaim time”. Se uma partida for recebida durante este tempo de recuperação, o
religamento automático continuará como de costume, mas com o tempo morto para o au-
mento do número de disparos. Cada novo aumento do número de tentativas precisa de uma
nova ativação da entrada ZONESTEP. O ajuste NoOfShots limita, claro, a possibilidade de
aumentar o número de tentativas. Essa funcionalidade é controlada pelo ajuste ZoneSeqCo-
ord.
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CBReadyType
A seleção depende do tipo de desempenho disjuntor. Ao definir OCO (disjuntor pronto para
um ciclo Abrir - Fechar - Abrir), a condição é verificada apenas no início do ciclo de religamento
automático. O sinal desaparece após o disparo, mas o disjuntor ainda pode executar a se-
quência fechar-abrir (C-O). Para a seleção de CO (disjuntor preparado para um ciclo de fe-
char-abrir), a condição também é verificada após o tempo de banda morta (dead time) ajus-
tado do religamento automático. Essa seleção é importante, especialmente durante o religa-
mento de várias tentativas, para garantir que o disjuntor esteja pronto para uma sequência de
C-O na tentativa 2 e nas tentativas subsequentes. Durante o religamento de uma tentativa, a
opção OCO pode ser usada. Dependendo do seu ciclo de serviço, o disjuntor deve sempre
ter energia armazenada para a operação do CO após a primeira tentativa. (o ciclo de trabalho
de acordo com a IEC 56 é O-0.3 s CO-3min CO).
Para essa aplicação é escolhido a opção OCO,
𝐶𝐵𝑅𝑒𝑎𝑑𝑦𝑇𝑦𝑝𝑒 = 𝑂𝐶𝑂
Follow CB
A seleção depende do tipo de operação disponível para a engrenagem do disjuntor.
A configuração usual é Follow CB = Off. A configuração On pode ser usada para o religamento
com atraso longo para cobrir o caso em que um disjuntor é fechado manualmente durante o
"tempo de abertura de religamento automático" antes que a função de religamento automático
tenha emitido o comando de fechamento do disjuntor.
Para essa aplicação é escolhido a opção Off.
𝐹𝑜𝑙𝑙𝑜𝑤 𝐶𝐵 = 𝑂𝑓𝑓
UnsucClByCBChk
O ajuste normal é NoCBCheck. O evento "falha de religamento automático" é decidido por um
novo disparo dentro do tempo de recuperação após a última tentativa de religamento. Se você
deseja obter o sinal UNSUCCL (religamento sem sucesso) no caso de o disjuntor não respon-
der ao comando de religar, CLOSECB, pode-se definir UnsucClByCBCheck = CB Check e
definir tUnsucCl como, por exemplo, 1.0 s.
Para essa aplicação a posição do disjuntor é verificada para efetivar o sucesso do religamento,
portanto ajuste em CB check.
𝑈𝑛𝑠𝑢𝑐𝐶𝑙𝐵𝑦𝐶𝐵𝐶ℎ𝑘 = 𝐶𝐵 𝑐ℎ𝑒𝑐𝑘
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CutPulse
Nos disjuntores sem relés anti-pumping, a configuração CutPulse = On pode ser usada para
evitar operações de fechamento repetidas ao religar em uma falha. Uma nova partida cortará
o pulso em andamento.
Para disjuntores com sistema anti-pumping, esse parâmetro permanece desabilitado.
𝐶𝑢𝑡𝑃𝑢𝑙𝑠𝑒 = 𝑂𝑓𝑓
tPulse
O pulso deve ser longo o suficiente para garantir a operação confiável do disjuntor. Um ajuste
de pulso mais longo pode facilitar a indicação dinâmica durante o teste, por exemplo, no modo
"Debug" da ferramenta de configuração da aplicação (ACT). Em disjuntores sem relés anti-
pumping, o ajuste CutPulse = On pode ser usada para evitar a operação de fechamento re-
petida durante o religamento por falha. Portanto, uma nova partida interromperá o pulso atual.
Um ajuste típico pode ser 200 ms.
𝑡𝑃𝑢𝑙𝑠𝑒 = 0,200 𝑠
tReclaim
O tempo de recuperação ajusta o tempo para restaurar a função ao seu estado original, após
o qual uma falha na linha e o trip são tratadas como um caso novo e independente com um
novo ciclo de religamento. Um ciclo de trabalho nominal do disjuntor, por exemplo, O-0.3 s
CO-3 min-CO poderia ser considerado. No entanto, o tempo de recuperação de 3 minutos
(180 s) geralmente não é crítico, uma vez que os níveis de falhas são em sua maioria inferiores
ao valor nominal e o risco de uma nova falha dentro de um curto período é insignificante.
Quando um comando de fechamento do disjuntor é emitido, a saída é estabelecida para pre-
parar o trip trifásico. Quando um comando de religamento de disjuntor é emitido, um tempori-
zador de "recuperação" tReclaim é iniciado. Se nenhum disparo ocorrer durante esse tempo,
a função de religamento automático é redefinida para o estado "Pronto (Ready)" e o sinal
ACTIVE é reinicializado. Se a primeira tentativa de religamento falhar, um disparo trifásico é
iniciado e o religamento trifásico pode ocorrer se selecionado.
Um tempo típico pode ser tReclaim = 60 ou 180 s, dependendo do nível de falha e do ciclo de
trabalho do disjuntor.Para esta aplicação o tempo de recuperação é ajustado em 180 s.
𝑡𝑅𝑒𝑐𝑙𝑎𝑖𝑚 = 180 𝑠
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tCBClosedMin
Se o disjuntor não tiver sido fechado por pelo menos esse tempo mínimo, a partida do religa-
mento não será aceito.
Uma configuração típica é de 5,0 s.
𝑡𝐶𝐵𝐶𝑙𝑜𝑠𝑒𝑑𝑀𝑖𝑛 = 5 𝑠
tSuccessful
Se o comando de fechamento do disjuntor for dado e o disjuntor for fechado dentro do intervalo
de tempo definido tUnsucCl, a saída do SUCCL será ativada após o intervalo de tempo defi-
nido tSuccessful.
Ajuste com um tempo superior ao tempo de fechamento do disjuntor, portanto esse parâmetro
é mantido no valor default que é 1 segundo.
𝑡𝑆𝑢𝑐𝑐𝑒𝑠𝑠𝑓𝑢𝑙 = 1 𝑠
tUnsucCl
O timer de recuperação, tReclaim, é iniciado toda vez que um comando de religamento do
disjuntor é efetuado. Se nenhuma partida ocorrer dentro deste tempo, o religamento automá-
tico será resetado. Uma nova partida recebida dentro do “tempo de recuperação (reclaim
time)” entrará novamente o religamento automático para o status de “em andamento (In pro-
gress)”, desde que a tentativa final não seja atingida. O religamento automático será reinicia-
lizado e entrará no status “inativo (inactive)” se uma nova partida for dada durante o tempo
final de recuperação. Isso também acontecerá se o disjuntor não tiver fechado dentro do in-
tervalo de tempo definido no final do tempo de recuperação. Este último caso é controlado
definindo UnsucClByCBChk. A sequência de religamento automático é considerada sem su-
cesso para ambos os casos acima e a saída UNSUCCL é ativada.
Este parâmetro é mantido no valor default.
𝑡𝑈𝑛𝑠𝑢𝑐𝐶𝑙 = 30 𝑠
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NoOfShots
Existem ajustes de tempo morto separados para a primeira tentativa de religamento monopo-
lar, bipolar e tripolar.
Tempo morto de religamento automático monofásico: Uma configuração típica é t1 1Ph
= 800ms. Devido à influência de fases energizadas, a extinção do arco pode não ser instan-
tânea. Em linhas longas com alta tensão, o uso de reatores de derivação na forma de uma
estrela com um reator neutro melhora a extinção do arco.
Tempo morto de religamento automático trifásico: Fenômenos locais diferentes, como
umidade, sal, poluição, podem influenciar o tempo morto necessário. Alguns usuários aplicam
atrasos de tempo em 10 s ou mais.
Tempo de religamento monofásico automático: Um ajuste típico é t1 1Ph = 800 ms.
O tempo para os religamento bifásicos é mantido no valor default, pois a opção selecionada
de religamento escolhida nesse pré-ajuste é tripolar.
O pré-ajuste para o religamento tripolar é mantido no valor default de 10 segundos.
Monofásico Bifásico Trifásico
𝑡1 1𝑃ℎ = 0,800𝑠 𝑡1 2𝑃ℎ = 6𝑠 𝑡1 3𝑃ℎ = 10 𝑠
Extended t1
A extensão de tempo abaixo é controlada pela configuração Extended t1.
A aplicação de extensão de tempo morto não é utilizada nessa aplicação.
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑑 𝑡1 = 𝑂𝑓𝑓
tExtended t1
Um atraso de extensão de tempo, tExtended t1, pode ser adicionado ao atraso de tempo
morto para a primeira tentativa. Destina-se a entrar em uso se o canal de comunicação da
teleproteção for perdido. O link de comunicação em um esquema de teleproteção de linha
(não estrito), por exemplo, um enlace de OPLAT (PLC), pode nem sempre estar disponível.
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t1 3PhHS
Há também um recurso de configuração de tempo separado para religamento automático tri-
fásico de alta velocidade, t1 3PhHS. Este religamento automático de alta velocidade é ativado
pela entrada STARTHS e é usado quando o religamento automático é feito sem a exigência
de condições de sincronização a serem atendidas.
Um tempo morto típico é de 400 ms.
𝑡1 3𝑃ℎ𝐻𝑆 = 400 𝑚𝑠
Priority
Em aplicações de disjuntor único, define-se Prioridade (Priority) = Nenhuma (None). No reli-
gamento sequencial, o religamento automático para o primeiro disjuntor, e. próximo ao barra-
mento, é definido como mestre (High) e o religamento automático para o segundo disjuntor é
definido como escravo (Low).
A lógica de seleção de metre e escravo é aplicada por lógicas externas, portanto esse ajuste
é mantido em None.
𝑃𝑟𝑖𝑜𝑟𝑖𝑡𝑦 = 𝑁𝑜𝑛𝑒
tWaitForMaster
O escravo (Slave) deve considerar a duração do tempo de fechamento do disjuntor do mestre
(Master) antes de enviar o comando de fechamento do disjuntor. Uma configuração tWaitFor-
Master define um tempo máximo de espera para que a entrada WAIT seja resetada. Se o
tempo de espera expirar, o ciclo de religamento automático do escravo é inibido. O tempo
máximo de espera, tWaitForMaster para o segundo disjuntor, é ajustado para um valor maior
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tSlaveDeadTime
Ao ativar a entrada WAIT, no religamento automático definido como escravo, todo temporiza-
dor de tempo morto é alterado para o valor de ajuste tSlaveDeadTime e retém a operação de
religamento automático. Quando a entrada WAIT é reinicializada no momento de um religa-
mento bem-sucedido do primeiro disjuntor, o escravo é liberado para continuar a sequência
de religamento automático após o set tSlaveDeadTime. O motivo para encurtar o tempo, para
os dead timers normais com o valor de tSlaveDeadTime, é dar ao escravo permissão para
reagir quase imediatamente quando a entrada WAIT for resetada.
O tempo mínimo configurável para tSlaveDeadTime é de 0.1 s porque o mestre e o escravo
não devem enviar o comando de fechamento do disjuntor ao mesmo tempo. O valor default é
mantido para este parâmetro.
𝑡𝑆𝑙𝑎𝑣𝑒𝐷𝑒𝑎𝑑𝑇𝑖𝑚𝑒 = 0,4𝑠
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3.6.2.1 Aplicação
Sincronização
Para permitir o fechamento dos disjuntores entre redes assíncronas, uma função de sincroni-
zação é incluída. O comando de fechamento do disjuntor é emitido no momento ideal quando
as condições no disjuntor são atendidas para evitar pressão na rede e seus componentes.
Os sistemas são definidos como assíncronos quando a diferença de frequência entre a barra
e a linha é maior que um parâmetro ajustável. Se a diferença de frequência for menor que
esse valor limite, é definido que o sistema tem um circuito paralelo e a função de verificação
de sincronismo é usada.
A função de sincronização mede a diferença entre U-Line e U-Bus. Ele funciona e habilita uma
ordem de fechamento para o disjuntor quando o ângulo de fechamento calculado é igual ao
ângulo de fase medido e, ao mesmo tempo, as seguintes condições são atendidas:
• As tensões U-Line e U-Bus são maiores que os valores ajustados para UHighBus-
Synch e UHighLineSynch das tensões base GblBaseSelBus e GblBaseSelLine.
• A diferença de tensão é menor que o valor ajustado de UDiffSynch.
• A diferença na frequência é menor que o valor definido de FreqDiffMax e maior que o
valor definido de FreqDiffMin. Se a frequência for menor que FreqDiffMin, a verificação
de sincronismo é usada e, portanto, o valor de FreqDiffMin deve ser idêntico ao valor
de FreqDiffM e FreqDiffA respectivamente, para a função de verificação de sincro-
nismo. As frequências de linha e de barramento também devem estar dentro de um
intervalo de +/- 5 Hz da frequência nominal. Quando a opção de sincronização também
é incluída para o religamento automático, não há razão para ter configurações de fre-
quência diferentes para religamento manual e automático, e os valores da diferença
de frequência para a verificação de sincronismo devem ser mantidos baixos.
• A derivada da frequência é menor que o valor definido para U-Bus e U-Line.
• O ângulo de fechamento é decidido pelo cálculo da frequência de escorregamento e o
tempo necessário antes do fechamento.
A função de sincronização compensa a frequência de escorregamento medida e o atraso de
fechamento do disjuntor. O avanço do ângulo de fase é calculado continuamente. O ângulo
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Verificação de sincronismo
O principal objetivo da função de verificação de sincronismo é fornecer controle do fecha-
mento dos disjuntores nas redes elétricas, a fim de evitar o fechamento se as condições de
sincronismo não forem detectadas. Ele também é usado para impedir a reconexão de dois
sistemas que são divididos após o efeito de ilha e após um religamento tripolar.
O religamento automático monopolar não requer verificação de sincronismo, pois o
sistema está ligado por duas fases.
Verificação de energização
O principal objetivo da função de verificação de energização é facilitar a reconexão controlada
de linhas e barras desconectadas para linhas e barras energizadas.
A função de verificação de energização mede as tensões da barra e da linha e compara-as
com os valores limite alto e baixo. A saída é gerada somente quando as condições reais me-
didas corresponderem às condições ajustadas.
Estes ajustes devem ser confirmados após os ajustes operacionais elaborados pelo ONS.
• Líder: Rio Claro 2
• Seguidor: Rio Verde
Nota
Essa é uma função sistêmica, na ausência de informações complementares habilitaremos essa fun-
ção com as seguintes considerações e pré-ajustes para os terminais Líder e Seguidor, para o reli-
gamento automático.
FOLHA: REVISÃO:
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GblBaseSelBus e GblBaseSelLine
Esses ajustes são usados para selecionar uma das doze funções GBASVAL a serem usadas
como a tensão de referência do valor base para o barramento e a linha, respectivamente.
𝐺𝑏𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙𝐵𝑢𝑠 𝑒 𝐺𝑏𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙𝐿𝑖𝑛𝑒 = 1
SelPhaseBus1 e SelPhaseBus2
Estes são os parâmetros de configuração para selecionar a fase de medição de tensão para
as barras 1 e 2, respectivamente, que podem ser uma tensão monofásica (fase-neutro), bifá-
sica (fase-fase) ou de sequência-positiva.
A fase B do TP é utilizada para no canal de tensão.
𝑆𝑒𝑙𝑃ℎ𝑎𝑠𝑒𝐵𝑢𝑠1 = 𝐿2
𝑆𝑒𝑙𝑃ℎ𝑎𝑠𝑒𝐵𝑢𝑠2 = 𝐿2
SelPhaseLine1 e SelPhaseLine2
Estes são os parâmetros de configuração para selecionar a fase de medição de tensão para
as linhas 1 e 2, respectivamente, que podem ser uma tensão monofásica (fase-neutro), bifá-
sica (fase-fase) ou de sequência-positiva.
A fase B do TP é utilizada para no canal de tensão.
𝑆𝑒𝑙𝑃ℎ𝑎𝑠𝑒𝐿𝑖𝑛𝑒1 = 𝐿2
𝑆𝑒𝑙𝑃ℎ𝑎𝑠𝑒𝐿𝑖𝑛𝑒2 = 𝐿2
CBConfig
Esse ajuste é usado para definir o tipo de seleção de tensão. O tipo de seleção de tensão
pode ser:
• Sem seleção de tensões, “No voltage sel”.
• Um disjuntor com duas barras, barramento duplo Double bus.
• Arranjo disjuntor e meio com disjuntor ligado à barra 1, 1 1/2 bus CB
• Arranjo disjuntor e meio com o disjuntor conectado ao barramento 2, 1 2/2 bus alt. CB.
• Arranjo disjuntor e meio com o disjuntor conectado à linha 1 e 2, Tie CB.
Essa é uma aplicação de Barra dupla, portanto o ajuste escolhido é Double bus.
𝐶𝐵𝐶𝑜𝑛𝑓𝑖𝑔 = 𝐷𝑜𝑢𝑏𝑙𝑒 𝑏𝑢𝑠.
FOLHA: REVISÃO:
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Operation
O modo de operação pode ser definido como ativado (On) ou (Off) desativado. A configuração
Off desativa a função inteira.
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 = 𝑂𝑛
OperationSynch
O ajuste Off desativa a função de sincronização. Com a configuração On, a função está no
modo de serviço e o sinal de saída depende das condições de entrada.
Para aplicação de religamento automático esta função é desabilitada.
𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑆𝑦𝑛𝑐ℎ = 𝑂𝑓𝑓
UHighBusSynch e UHighLineSynch
UDiffSynch
É o ajuste da diferença de tensão entre a tensão de linha e a tensão de barramento.
A diferença é ajustada de acordo com a configuração da rede e as tensões esperadas quando
as duas redes operam de forma assíncrona.
Um ajuste normal é de 0,10-0,15 p.u.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
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FreqDiffMin
FreqDiffMax
O ajuste FreqDiffMax é a frequência máxima de escorregamento na qual a sincronização é
aceita. 1 / FreqDiffMax mostra o tempo para o vetor se mover 360 graus, uma volta do sincro-
noscópio, e é chamado de "tempo de acerto ou beat time". Um valor típico para o ajuste Fre-
qDiffMax é 200-250 mHz, que gera tempos de acerto em 4-5 segundos. Valores mais altos
devem ser evitados, pois, em geral, as duas redes são reguladas na frequência nominal, in-
dependentemente uma da outra, sendo que a diferença de frequência é pequena.
Um valor típico para FreqDiffMax é 200 mHz.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
𝐹𝑟𝑒𝑞𝐷𝑖𝑓𝑓𝑀𝑎𝑥 = 0,200𝐻𝑧
FreqRateChange
CloseAngleMax
O ajuste CloseAngleMax é o ângulo máximo de fechamento entre o barramento e a linha na
qual a sincronização é aceita. Para minimizar o estresse do momento ao sincronizar perto de
uma estação de geração, um limite mais estreito deve ser usado.
Um valor típico é de 15 graus.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
𝐶𝑙𝑜𝑠𝑒𝐴𝑛𝑔𝑙𝑒𝑀𝑎𝑥 = 15,0 𝐷𝑒𝑔
FOLHA: REVISÃO:
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tClosePulse
É a configuração para a duração do pulso de fechamento do interruptor.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
𝑡𝐶𝑙𝑜𝑠𝑒𝑃𝑢𝑙𝑠𝑒 = 0,200𝑠
tMaxSynch
O ajuste tMaxSynch é ajustado para redefinir a operação da função de sincronização se a
operação não ocorrer dentro desse período.
O parâmetro deve permitir o ajuste de FreqDiffMin, que decide quanto tempo levará o máximo
para atingir a igualdade de fase. Com o ajuste de 10 mHz, o tempo de acerto é de 100 segun-
dos e, portanto, a configuração deve ser pelo menos tMinSynch mais 100 segundos. Se as
frequências de rede são esperadas para estar fora dos limites desde o início, uma margem
deve ser adicionada.
Uma configuração típica é de 600 segundos.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
𝑡𝑀𝑎𝑥𝑆𝑦𝑛𝑐ℎ = 600 𝑠
tMinSynch
O ajuste tMinSynch é ajustado para limitar o tempo mínimo no qual a tentativa de fechamento
de sincronização é feita. A função de sincronização não fornecerá uma ordem de fechamento
no referido período de tempo, a partir do momento em que a sincronização for iniciada, mesmo
se uma condição de sincronização for atendida.
O ajuste típico é de 2s.
Como o ajuste OperationSynch está em Off, este parâmetro é irrelevante.
𝑡𝑀𝑖𝑛𝑆𝑦𝑛𝑐ℎ = 2 𝑠
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OperationSC
UHighBusSC e UHighLineSC
Os ajustes do nível de tensão devem ser escolhidos em relação à tensão ou linha de barra-
mento da rede. As tensões de limite UHighBusSC e UHighLineSC devem ser definidas abaixo
do valor no qual o disjuntor deve ser fechado com a verificação de sincronismo.
Um valor típico pode ser 80% das tensões básicas.
𝑈𝐻𝑖𝑔ℎ𝐵𝑢𝑠𝑆𝐶 = 80%𝑈𝐵𝐵 𝑈𝐻𝑖𝑔ℎ𝐿𝑖𝑛𝑒𝑆𝐶 = 80%𝑈𝐵𝐿
UDiffSC
É o ajuste da diferença de tensão entre a linha e a barra em p.u. Este ajuste em p.u. é definido
como (U-Bus / GblBaseSelBus) - (U-Line / GblBaseSelLine).
Um ajuste típico é de 0,10-0,15 p.u.
𝑈𝐷𝑖𝑓𝑓𝑆𝐶 = 0,15 𝑝. 𝑢
FreqDiffM e FreqDiffA
Os ajustes de nível da diferença de frequência, FreqDiffM e FreqDiffA, devem ser escolhidos
de acordo com as condições da rede. Sob condições estáveis, um ajuste de diferença de
baixa frequência é necessário, onde o ajuste FreqDiffM é usada. Para religamento automático,
uma configuração de diferença de frequência mais alta é preferida, onde o ajuste FreqDiffA é
usada.
Um valor típico para FreqDiffM pode ser 10 mHz e um valor típico para FreqDiffA pode ser
100-200 mHz.
𝐹𝑟𝑒𝑞𝐷𝑖𝑓𝑓𝑀 = 0,010 𝐻𝑧 𝐹𝑟𝑒𝑞𝐷𝑖𝑓𝑓𝐴 = 0,100 𝐻𝑧
PhaseDiffM e PhaseDiffA
Os ajustes do nível de diferença do ângulo de fase, PhaseDiffM e PhaseDiffA, também devem
ser escolhidos de acordo com as condições da rede. O ajuste do ângulo de fase deve ser
escolhido para permitir o fechamento sob a condição de carga máxima. Um valor máximo
típico em redes com uma carga forte pode ser de 45 graus, enquanto na maioria das redes,
o ângulo máximo produzido é inferior a 25 graus. A configuração PhaseDiffM é uma limitação
para o ajuste PhaseDiffA. Flutuações ocorrem no limite de religamento automático de alta
velocidade PhaseDiffA.
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tSCM e tSCA
A finalidade dos ajustes de atraso dos temporizadores, tSCM e tSCA, é garantir que as con-
dições de verificação do sincronismo permaneçam constantes e que essa situação não seja
causada por interferência temporária. Se as condições não continuarem durante o tempo es-
pecificado, o temporizador de atraso será resetado e o procedimento será reiniciado quando
as condições forem atendidas novamente. Portanto, o fechamento do disjuntor não é permi-
tido até que a situação de verificação do sincronismo permaneça constante durante todo o
tempo do ajuste de atraso.
O fechamento manual geralmente é feito sob condições mais estáveis e uma configuração de
atraso de tempo mais longa é necessária, onde a configuração de tSCM é usada.
Durante o religamento automático, é preferível um ajuste de atraso de operação menor, onde
a configuração do tSCA é usada.
Um valor típico para tSCM pode ser de 1 segundo e um valor típico para tSCA pode ser de
0,1 segundo.
𝑡𝑆𝐶𝑀 = 1,00 𝑠 𝑡𝑆𝐶𝐴 = 0,100 𝑠
AutoEnerg e ManEnerg
Dois ajustes diferentes podem ser usados para o fechamento automático e manual do disjun-
tor. Os ajustes para cada um deles são:
• Desligado (Off), a função de energização está desativada.
• DLLB, linha morta e barramento vivo, a tensão da linha é menor que o valor definido
de ULowLineEnerg e a tensão do barramento é maior que o valor de UHighBusEnerg.
• DBLL, barramento morto e linha viva, a tensão do barramento é menor que o valor
ajustado de ULowBusEnerg e a tensão da linha é maior que o valor de UHighLineE-
nerg.
• Ambos, a energização pode ser feita em ambas as direções, DLLB ou DBLL.
Para esta aplicação somente o AutoEnerg será utilizado para o religamento e o ajuste inicial
é Both.
𝐴𝑢𝑡𝑜𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔 = 𝐵𝑜𝑡ℎ 𝑀𝑎𝑛𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔 = 𝑂𝑓𝑓
ManEnergDBDL
Se o parâmetro estiver configurado como On, o fechamento manual também será ativado
quando a tensão de linha e a tensão de barramento forem menores que ULowLineEnerg e
ULowBusEnerg, respectivamente, e ManEnerg for definido como DLLB, DBLL ou Both.
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UHighBusEnerg e UHighLineEnerg
As configurações do nível de tensão devem ser escolhidas em relação à tensão ou linha de
barramento da rede. As tensões limites UHighBusEnerg e UHighLineEnerg devem ser ajus-
tadas abaixo do valor em que a rede é considerada energizada.
Um valor típico pode ser 80% das tensões básicas.
𝑈𝐻𝑖𝑔ℎ𝐵𝑢𝑠𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔 = 80%𝑈𝐵𝐵 𝑈𝐻𝑖𝑔ℎ𝐿𝑖𝑛𝑒𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔 = 80%𝑈𝐵𝐿
ULowBusEnerg e ULowLineEnerg
UMaxEnerg
Este ajuste é usado para bloquear o fechamento quando a tensão do lado vivo é maior que o
valor definido de UMaxEnerg.
Este parâmetro será ajustado em 110%UB, que representa a máxima tensão sustentada em
vazio para o nível de tensão de 230 kV conforme procedimentos de rede.
𝑈𝑀𝑎𝑥𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔 = 110,0%𝑈𝐵
tAutoenerg e tManenerg
A finalidade das configurações de atraso do temporizador, tAutoenerg e tManenerg, é garantir
que o lado morto permaneça sem energia e que a condição não seja causada por interferência
temporária. Se as condições não continuarem durante o tempo especificado, o temporizador
de atraso será redefinido e o procedimento será reiniciado quando as condições forem aten-
didas novamente. Portanto, o fechamento do disjuntor não é permitido até que a condição de
energização permaneça constante durante todo o tempo do ajuste do atraso.
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3.7.1 Current reversal and weak-end infeed logic for residual overcurrent protection
ECRWPSCH(85)
Quando se efetua o trip no disjuntor na linha paralela, a corrente de falha é invertida na linha
em perfeitas condições. O relé em B2 reconhece a falha na direção para frente a partir da
direção para trás antes que o trip seja efetuado no disjuntor. Como o IED em B2 já recebeu o
sinal permissivo de A2 e o IED em B2 está detectando a falta como uma falta à frente, ele
disparara imediatamente o disjuntor em B2. Para garantir que o trip em B2 não ocorra, é ne-
cessário que o IRVL(corrente reversa) bloqueie a função de sobrealcance permissivo em B2
até que o sinal permissivo recebido de A2 seja resetado.
O IED em A2, onde o elemento de direção direta foi ativado inicialmente, deve ser redefinido
antes que o sinal de envio inicie a partir de B2.
FOLHA: REVISÃO:
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GlobalBaseSel
É usado para selecionar uma função GBASVAL como referência de valores básicos.
UBase: Base de tensão fase a fase em kV primário do TP da Linha.
UBase = 230 kV → GlobalBaseSel = 1
CurrRev
Reversão de corrente
A função de reversão de corrente é ativada ou desativada configurando o parâmetro CurrRev
como ativado (On) ou desativado (Off).
Lógica de corrente reversa é habilitada.
CurrRev = On
tPickUpRev
tPickUpRev é selecionado mais curto (<80%) do que o tempo de abertura do disjuntor, mas
com um mínimo de 20ms.
O tempo de abertura do disjuntor é de aproximadamente 18 ms, 80% desse valor corresponde
à 15 ms, logo o valor de 20 ms é ajustado para manter o valor recomendado pelo manual do
relé de 20 ms.
FOLHA: REVISÃO:
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tDelayRev
WEI
O weak-end infeed pode ser configurado ajustando o parâmetro WEI para Off, Echo ou Echo
& Trip.
• Ajuste WEI para Echo, para ativar a função de fonte fraca com apenas a função de eco.
• Ajuste WEI para Echo & Trip para obter eco com o trip.
Por se tratar de uma fonte fraca, para esse terminal a lógica Echo&Trip é selecionada.
WEI = Echo&Trip
tPickUpWEI
O tPickUpWEI é o atraso no tempo para ativar a função de alimentação fraca. Ajuste
tPickUpWEI para 10 ms, um pequeno intervalo é recomendado para evitar que os sinais re-
cebidos da portadora falsa (sinais espúrios) ativem o WEI e causem sinais indesejados de
envio da portadora (ECHO).
tPickUpWEI = 10 ms
3U0>
A tensão de sequência zero é calculada para uma falta na extremidade remota da linha e uma
resistência de falta adequada.
Para evitar o disparo indesejado da lógica da extremidade de fonte fraca (se sinais parasitas
forem gerados), defina o valor de operação do detector de nível de tensão delta-aberto (3U0)
acima da tensão residual de falsa máxima de frequência da rede que pode existir durante as
condições normais de operação. A configuração mínima recomendada é duas vezes a tensão
de sequência zero falsa durante as condições normais de serviço.
A tensão de sequência zero residual é desconhecida para condições de operação normal,
portanto a tensão residual ajustada é mantida em 25%Ubase.
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 153/226 01
Para obter uma eliminação rápida de faltas à terra na parte da linha não coberta pelo estágio
instantâneo da proteção de sobrecorrente residual, a proteção de sobrecorrente direcional
residual é compatível com uma lógica que usa canais de comunicação.
Um canal de comunicação é usado em cada direção, que pode transmitir um sinal de ligar /
desligar, se necessário. O desempenho e a segurança desta função estão diretamente rela-
cionados à velocidade do canal de transmissão e à segurança contra sinais falsos ou perdi-
dos.
No esquema direcional, a informação da direção da corrente de falta deve ser transmitida para
a outra extremidade da linha.
Com a comparação direcional nos esquemas permissivos, um tempo de proteção curto pode
ser alcançado, o que inclui um tempo de transmissão do canal. Este curto tempo de operação
permite que a função de religamento automático seja acelerada após a falha ter sido elimi-
nada.
Durante um ciclo de religamento monofásico, o dispositivo de religamento automático deve
bloquear o esquema de comunicação de falta à terra de comparação direcional.
O módulo de lógica de comunicação permite esquemas de sobrealcance de bloqueio e subal-
cance / permissivo. A função também é compatível com uma lógica adicional de weak-end
infeed e inversão de corrente, que está incluída na lógica corrente reversa e weak-end infeed
para a função de sobrecorrente residual (ECRWPSCH).
Caminhos de comunicação de metal afetados negativamente por um ruído gerado por uma
falta podem não ser adequados para esquemas permissivos convencionais baseados em si-
nais transmitidos durante uma falha na linha protegida. Por exemplo, com a onda portadora
da linha elétrica, a falha pode atenuar o sinal de comunicação, especialmente quando a falta
está próxima do final da linha, o que desabilita o canal de comunicação.
Para superar a menor confiabilidade nos esquemas permissivos, uma função de desbloqueio
pode ser usada. Use esta função nas comunicações com a antiga ou menos confiável esque-
mas com onda portadora da linha elétrica (PLC), onde o sinal deve ser enviado através da
falha primária. A função de desbloqueio usa um sinal de guarda CRG que deve estar sempre
presente, mesmo quando um sinal CR é recebido. A ausência do sinal CRG durante o tempo
de segurança é usada como um sinal CR. Isso também permite que um esquema permissivo
opere quando a falta da linha bloqueia a transmissão do sinal. ajuste tSecurity para 35 ms.
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 154/226 01
SchemeType
Tipo de esquema: Este parâmetro pode ser definido como desligado (Off), Intertrip, Permissive
OR, Permissive UR ou Blocking.
O esquema de teleproteção do tipo POTT será aplicado a unidades de sobrecorrente direcio-
nais de neutro afim de prover a tomada de decisão de envio de trip mediante o recebimento
de sinal permissivo do terminal remoto e atuação local.
A figura abaixo ilustra a lógica implementada pelo relé para a lógica do tipo POTT – Permissive
Overreach Transfer Trip.
𝑆𝑐ℎ𝑒𝑚𝑒𝑇𝑦𝑝𝑒 = 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑖𝑠𝑠𝑖𝑣𝑒 𝑂𝑅
tCoord
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 155/226 01
Unblock
Selecione Desativado (Off) se o esquema de desbloqueio (unblocking) sem alarme para perda
de guarda for usado. Ajuste para Restart se o esquema de desbloqueio com alarme para
perda de proteção for usado.
A função de desbloqueio pode ser definida em três modos de operação (ajuste Unblocking):
• Off: a função de desbloqueio está fora de serviço.
• No Restart: falhas de comunicação mais curtas do que tSecurity serão ignoradas se
o CRG desaparecer, um sinal de CRL será transferido para a lógica de trip . Não há
informações em caso de falha de comunicação (LCG).
• Restart: Falhas de comunicação mais curtas do que o tSecurity serão ignoradas. En-
vie uma CRL definida (150 ms) após o desaparecimento do sinal CRG. A função ativa
a saída LCG em caso de falha de comunicação. Se a falha de comunicação vai e vem
(<200ms), não há sinalização recorrente.
Este ajuste permanece em Off pois não está sendo aplicado o Unblocking.
𝑈𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑘 = 𝑂𝑓𝑓
tSecurity
A ausência de sinal CRG (carrier receive guard) por um período de segurança é considerada
como sinal CR (carrier receive).
Está temporização é irrelevante uma vez que o parâmetro Unblock está ajustado em Off. Por-
tanto o ajuste default é mantido.
𝑡𝑆𝑒𝑐𝑢𝑟𝑖𝑡𝑦 = 0,035 𝑠
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 156/226 01
Figura 45 – Distribuição de corrente para uma falha perto do lado B quando todos os inter-
ruptores estão fechados
Quando o disjuntor B1 é aberto para eliminar a falha, a corrente de falha no bay B2 é invertida.
Se o sinal de comunicação não tiver sido reiniciado ao mesmo tempo que a função de prote-
ção de distância usada no esquema de teleproteção muda para a direção a frente, há uma
operação indevida do disjuntor B2 no lado B.
FOLHA: REVISÃO:
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FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 158/226 01
É usado para selecionar uma função GBASVAL como referência de valores básicos.
UBase: Base de tensão fase a fase em kV primário do TP da Linha.
𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒 = 230 𝑘𝑉 → 𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙𝐵𝑎𝑠𝑒𝑆𝑒𝑙 = 1
OperCurrRev
Reversão de corrente
A função de reversão de corrente é ativada ou desativada configurando o parâmetro CurrRev
como ativado (On) ou desativado (Off).
Lógica de corrente reversa é habilitada.
𝐶𝑢𝑟𝑟𝑅𝑒𝑣 = 𝑂𝑛
tPickUpRev
Ajuste o atraso de ativação tPickUpRev para <80% do tempo de operação do disjuntor, mas
pelo menos 20 ms.
O tempo de abertura aproximado do disjuntor é aproximadamente 18 ms, 80% desse valor
corresponde à 15 ms, logo o valor de 20 ms é ajustado para manter o valor recomendado pelo
manual do relé de 20 ms.
𝑡𝑃𝑖𝑐𝑘𝑈𝑝𝑅𝑒𝑣 = 20 𝑚𝑠
tDelayRev
Ajuste o temporizador tDelayRev para o tempo máximo de recomposição do equipamento de
comunicação que proporciona o sinal de recepção de onda da portadora (CRLx) mais 30 ms.
Um ajuste longo de tDelayRev aumenta a segurança contra um trip indevido, embora atrase
a eliminação da falha que se desenvolve a partir de uma linha e inclui outra. Existem poucas
probabilidades deste tipo de falha. Portanto, ajuste o tDelayRev com uma boa margem.
Recomenda-se um ajuste mínimo de 40 ms. Considerando-se uma margem, ajuste-se em 60
ms.
𝑡𝐷𝑒𝑙𝑎𝑦𝑅𝑒𝑣 = 0,060 𝑠
OperationWEI
O weak-end infeed pode ser configurado ajustando o parâmetro WEI para Off, Echo ou Echo
& Trip.
Ajuste WEI para Echo, para ativar a função de fonte fraca com apenas a função de eco. Ajuste
WEI para Echo & Trip para obter eco com a trip.
Por se tratar de uma fonte fraca, para esse terminal a lógica Echo&Trip é selecionada.
WEI = Echo&Trip
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Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 159/226 01
Recomenda-se um pequeno atraso para evitar que os sinais parasitas recebidos da portadora
ativem o WEI e causem comunicações indesejáveis.
Ajuste tPickUpWEI para 10 ms.
𝑡𝑃𝑖𝑐𝑘𝑈𝑝𝑊𝐸𝐼 = 0,010𝑠
UPE<
Defina o critério de tensão UPP< para o desarme mínimo até 70% da tensão de base do
sistema UBase. O ajuste deve estar abaixo da tensão mínima de operação do sistema, em-
bora acima da tensão que ocorre por uma falha na linha protegida. Deve-se verificar se os
elementos fase-fase não funcionam para faltas fase-terra.
A Unidade de sobretensão residual deve ser ajustada para pelo menos duas vezes a tensão
residual presente em condições normais de operação o qual é desconhecida.
𝑈𝑃𝐸 <= 70%𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒
UPP<
Defina o critério de tensão UPE< para o desarme mínimo até 70% da tensão de base do
sistema UBase. O ajuste deve estar abaixo da tensão mínima de operação do sistema, em-
bora acima da tensão que ocorre por uma falha na linha protegida. Deve-se verificar se os
elementos fase-fase não funcionam para faltas fase-terra.
Conforme manual do fabricante, um ajuste típico para a unidade de subtensão é entre 70% e
80% da tensão fase-fase secundária do sistema.
𝑈𝑃𝐸 <= 70%𝑈𝐵𝑎𝑠𝑒
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 160/226 01
Para obter uma eliminação rápida de uma falha na parte da linha que não é coberta pela zona
instantânea 1, a função de proteção de distância escalonada é compatível com uma lógica
que usa canais de comunicação.
Para a lógica de esquemas de comunicação segregados por fase para proteção de distância
(ZPCPSCH), são necessários três canais em cada direção, que podem transmitir um sinal
ativado / desativado.
O desempenho e a segurança desta função estão diretamente relacionados à velocidade dos
canais de transmissão e à segurança contra sinais falsos ou perdidos. Para este propósito,
canais de comunicação especiais são usados. Quando as ondas portadoras são usadas para
comunicação, esses canais especiais são altamente recomendados devido à perturbação da
comunicação causada pela falta primária.
A velocidade de comunicação, ou atraso mínimo, é sempre de grande importância, já que a
razão para usar a comunicação é melhorar a taxa de disparo geral do esquema. Para evitar
sinais falsos que possam causar disparos falsos, é necessário prestar atenção à segurança
do canal de comunicação. Ao mesmo tempo, é importante prestar atenção à confiabilidade do
canal de comunicação, a fim de garantir que os sinais adequados sejam comunicados durante
as faltas na rede durante os quais os esquemas de proteção devem executar suas tarefas
sem defeitos.
A lógica suporta os seguintes esquemas de comunicação:
• esquema de bloqueio
• esquemas permissivos (sobrealcance e subalcance)
• interdisparo direto
Um esquema permissivo é inerentemente mais rápido e fornece melhor segurança contra
disparos indevidos do que um esquema de bloqueio. Por outro lado, o esquema permissivo
depende de um sinal CR recebido para um trip rápido, para a qual a confiabilidade é menor
que a de um esquema de bloqueio.
Quando um disparo monopolar é necessário em linhas paralelas, um disparo indesejado de
três fases pode ocorrer para falhas simultâneas perto do terminal da linha (normalmente os
últimos 20%). As falhas simultâneas são uma falha em cada uma das duas linhas, mas em
diferentes fases; consulte a Figura 47. Quando ocorrerem falhas simultâneas, os seletores de
fase no relé de proteção remota - relativos às falhas; veja o lado A na Figura 47 – eles não
podem distinguir entre a falta na linha protegida e na linha paralela. O seletor de fases deve
ser ajustado de modo a cobrir toda a linha com uma margem e para detectar uma falha na
linha paralela. Com a informação disponível localmente nos relés de proteção remota relativos
a falhas, o disparo seletivo de fase instantânea não é possível para faltas instantâneas perto
do terminal da linha. O relé de proteção próximo às falhas detecta as falhas na linha protegida
FOLHA: REVISÃO:
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FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 161/226 01
Ao utilizar canais separados por fase para o esquema de comunicação, a informação de fase
correta no relé de proteção próximo às falhas pode ser transferida para o relé de proteção no
outro lado. Um trip monopolar correto pode ser alcançada em ambas as linhas e em ambos
os relés da linha.
O ZPCPSCH precisa de três canais individuais entre os relés de proteção de cada linha em
ambas as direções. No caso de faltas monofásicas, somente um canal é ativado por vez. Mas,
no caso de falhas multifásicas, dois ou três canais são ativados simultaneamente.
Operation
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
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Tipo de esquema: Este parâmetro pode ser definido como desligado (Off), Intertrip, Permissive
OR, Permissive UR ou Blocking.
O esquema POTT (Transferência de Disparo por Sobre-alcance Permissivo) é utilizado para
complementar a proteção de distância, para que seja possível uma rápida abertura em região
de zona 2, quando a falta ocorrer interna a linha a ser protegida O relé atua sem tempo adici-
onal quando partir zona 2 e receber o sinal permissivo do terminal remoto.
𝑆𝑐ℎ𝑒𝑚𝑒𝑇𝑦𝑝𝑒 = 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑖𝑠𝑠𝑖𝑣𝑒 𝑂𝑅
Unblock
Habilita ou desabilita o esquema de Unblock.
O esquema de teleproteção utilizado é o POTT21 e POTT67N, portanto o ajuste Unblock é
desabilitado.
𝑈𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑙 = 𝑂𝑓𝑓
tCoord
Tempo de coordenação do esquema de comunicação.
Não há necessidade de atrasar o disparo ao receber o sinal permissivo, portanto o tempori-
zador tCoord é ajustado em 0 s.
𝑡𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑 = 0𝑠
tSendMin
Para garantir o funcionamento correto da lógica de inversão de corrente no caso de linhas
paralelas, o sinal de envio da portadora CS não deve ser estendido quando for aplicado.
O parâmetro tSendMin é ajustado em 0,100 s, pois essa não é uma aplicação de linhas para-
lelas.
𝑡𝑆𝑒𝑛𝑑𝑀𝑖𝑛 = 0,100𝑠
tSecutiry
Temporizador de segurança para detecção de perda de proteção do transportador
Esse parâmetro é relevante somente quando o parâmetro Unblock ajustado em NoRestart ou
Restart.
FOLHA: REVISÃO:
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O algoritmo de localização de faltas utiliza tensões de fase, correntes de fase e corrente resi-
dual no bay monitorado (linha protegida) e um bay paralelo (linha de acoplamento mútuo com
a linha protegida).
A lista de parâmetros explica o significado das abreviações. A Figura 48 também apresenta
esses parâmetros do sistema graficamente. Note que todos os valores de impedância estão
relacionados aos seus valores primários e ao comprimento total da linha protegida.
FOLHA: REVISÃO:
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Para uma linha de circuito simples (sem linha paralela), os valores da impedância mútua de
sequência zero (X0M, R0M) e da entrada analógica são ajustados para zero.
Os ajustes de parâmetros específicos do sistema de energia não são configurações gerais,
mas configurações específicas incluídas nos grupos de configurações, isto é, isso possibilita
alterar as condições do localizador de falhas com pouca antecedência alterando o grupo de
ajustes.
A impedância da fonte não é constante na rede. No entanto, isso tem uma pequena influência
na precisão do cálculo da distância até a falta, porque somente o ângulo de fase do fator de
distribuição tem influência na precisão. O ângulo de fase do fator de distribuição é normal-
mente muito baixo e praticamente constante, porque a impedância da linha de sequência po-
sitiva, que tem um ângulo próximo de 90 °, a domina. Sempre defina a resistência da impe-
dância da fonte para valores diferentes de zero. Se os valores reais não são conhecidos, os
valores que correspondem ao ângulo característico da impedância da fonte de 85 ° dão resul-
tados satisfatórios.
A figura abaixo ilustra o esquema considerado pelo IED.
FOLHA: REVISÃO:
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FOLHA: REVISÃO:
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Esta seção apresenta a memória de cálculo das proteções previstas para os dispositivos de
controle principal e alternada da Linha de Transmissão 230kV – Terminal Rio Claro 2.
Os ajustes serão apresentados a seguir, na sequência em que são encontrados no software
de configuração, o EnerVista UR Setup.
O presente estudo não aborda os ajustes referentes as características de comunicação dos
equipamentos contemplados, a configuração das tags aplicadas às entradas e saídas digitais
e as configurações associadas a lógica de controle dos equipamentos envolvidos.
FOLHA: REVISÃO:
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Os elementos são dispostos em duas classes , group e control. Cada elemento classificado
como um elemento agrupado é fornecido com seis conjuntos alternativos de configurações,
em grupos de configurações numerados de 1 a 6. O desempenho de um elemento agrupado
é definido por o grupo de definição que está ativo em um determinado momento.
4.1.1 AC Inputs
4.1.1.1 Current
Os parâmetros a seguir são críticos para todos os recursos que têm configurações dependen-
tes das medições de tensão e corrente.
A seguir são apresentado os ajustes referente as características dos TCs utilizados nesta
aplicação:
FOLHA: REVISÃO:
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Dois conjuntos de TPs de fase ou auxiliares podem ser definidos, onde os conjuntos de tensão
são denotados no seguinte formato (X representa a letra de posição do slot do módulo): Xa,
onde X = {F, L} e a = {5} .
A configuração de tensão nominal PHASE VT F5 SECONDARY é a tensão entre os terminais
de entrada do relé quando a tensão nominal é aplicada ao terminal primário dos TPs.
A seguir são apresentados os ajustes referente as características dos TPs utilizados nesta
aplicação.
FOLHA: REVISÃO:
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Nominal Frequency
Phase Rotation
FOLHA: REVISÃO:
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O texto "SRC 1" pode ser substituído por um nome apropriado para a fonte associada. A
primeira letra no identificador de origem representa a posição do slot do módulo. O número
logo após esta letra representa o primeiro banco de quatro canais (1, 2, 3, 4) chamado "1" ou
o segundo banco de quatro canais (5, 6, 7, 8) chamado “5” em um módulo CT / VT específico.
É possível selecionar a soma de todas as combinações de TC. O primeiro canal exibido é o
TC ao qual todos os outros se referem.
A abordagem usada para configurar as fontes AC consiste em várias etapas; o primeiro passo
é especificar as informações sobre cada entrada CT e VT. Para entradas de TC, esta é a
corrente nominal primária e secundária. Para VTs, este é o tipo de conexão, proporção e
tensão secundária nominal. Uma vez que as entradas foram especificadas, a configuração
para cada fonte é inserida, incluindo a especificação de quais TCs são somados.
Nota
Essa função deverá ser validada na etapa de comissionamento com base no diagrama lógico.
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Cada elemento de proteção pode ser atribuído a até seis conjuntos de configurações com
designações de 1 a 6. O desempenho destes elementos é definido pelo grupo de configuração
ativo em um determinado momento. Vários grupos de configuração permitem alterar as con-
figurações de proteção para diferentes situações operacionais (por exemplo, configuração do
sistema de energia alterada ou temporada do ano).
Um esquema de falha de disjuntor determina que um disjuntor não removeu uma falta dentro
de um tempo definido, então outras ações de trip devem ser realizadas. O disparo do esquema
de falha de disjuntor dispara todos os disjuntores, tanto locais quanto remotos, que podem
fornecer corrente para a zona com falha. Normalmente, a operação de um elemento de falha
do disjuntor causa a liberação de uma seção maior do sistema de potência do que o trip inicial.
Como a falha do disjuntor pode resultar na abertura de um grande número de disjuntores e
isso afeta a segurança e a estabilidade do sistema, um nível muito alto de segurança é ne-
cessário.
Dois esquemas são fornecidos: um para trip tripolar apenas (identificado pelo nome “3BF”) e
um para operação tripolar mais monopolar (identificado pelo nome “1BF”). A filosofia usada
nesses esquemas é idêntica. A operação de um elemento de falha de disjuntor inclui três
estágios: iniciação, determinação de uma condição de falha de disjuntor e saída.
A figura a seguir apresenta a sequência de operação destinada a função de falha disjuntor.
FOLHA: REVISÃO:
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BF1: Mode
Este ajuste é usado para selecionar o modo de operação da falha do disjuntor: monopolar ou
tripolar.
Nesta aplicação seleciona-se o modo 1-Pole.
BF1: Source
BF1: Block
Seleciona a utilização de uma variável atribuída a este ajuste bloqueia a unidade de falha
disjuntor.
Este parâmetro deverá ser configurado conforme diagrama lógico.
FOLHA: REVISÃO:
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O Timer 2 é ajustado para o tempo de abertura previsto do disjuntor, mais uma margem de
segurança. Esta margem de segurança foi historicamente destinada a permitir a medição e
os erros de temporização no equipamento do esquema de falha do disjuntor. Em relés de
microprocessador, esse tempo não é significativo.
De acordo com o item 3.63 do submódulo 2.11 do ONS, “O tempo total de eliminação de faltas
pelos esquemas de falha de disjuntor, que inclui o tempo de operação do relé de proteção e
dos relés auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores, não deve excedera 250 ms.” As-
sim, considerando o tempo de abertura dos disjuntores adjacentes, com a margem de segu-
rança, este temporizador será ajustado em 200 ms.
FOLHA: REVISÃO:
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Esta configuração seleciona a variável FlexLogic que representa o contato da chave auxiliar
do tipo “avançado” do disjuntor protegido (52 / a). Ao usar o esquema de falha de disjuntor
monopolar, esta variável representa o contato da chave auxiliar do tipo “avançado” do disjun-
tor protegido no polo A. Normalmente, é um contato forma-A não multiplicado. O contato pode
até ser ajustado para ter o menor tempo de operação possível.
Este ajuste está associado a lógica do temporizador 1, a qual não será habilitado. Portanto
este parâmetro é mantido em Off.
Esta configuração é usada para selecionar a variável FlexLogic que representa a chave em
serviço / fora de serviço do disjuntor definida para a posição fora de serviço.
Nesta aplicação, este parâmetro permanecerá desabilitado.
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BF1: Events
Esta configuração é usada para controlar se os estados de pickup, dropout ou operação são
registrados pelo registrador de eventos.
Este ajuste será configurado como “Enabled” para que as informações associadas a atuação
da função seja registrada na lista de eventos.
Seleciona a variável FlexLogic que representa o contato da chave auxiliar tipo normal do dis-
juntor protegido no polo B (52 / a). Este pode ser um contato multiplicado. Este ajuste é válido
apenas para esquemas de falha de disjuntor unipolar.
Este parâmetro deverá ser configurado conforme diagrama lógico.
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Esta seção contempla os ajustes da proteção de Zona Morta (Dead Zone/End Fault Protec-
tion/Blind Spot).
Em um alimentador, se as seccionadoras e(ou) o disjuntor está aberto uma zona morta (ou
End Zone) é considerada entre o TC e a seccionadora e(ou) disjuntor aberto.
A função EFP destina-se a detecção de faltas que ocorram na região entre os TCs e o disjun-
tor do Bay, pois mesmo, após a atuação da proteção de barras, a falta ainda é alimentada,
portanto a função envia a sinal de trip para o terminal remoto do bay de forma a isolar o ponto
de falta. A função é condicionada o status de disjuntor aberto ou a lógicas envolvendo as
seccionadoras. A função será temporizada para que a mesma só atue após a extinção de
arco do disjuntor.
Pode-se ajustar esta proteção com um elemento de sobrecorrente temporizado que só ativa
quando uma zona morta é identificada na topologia local.
Proteção de
Barras
87
Proteção de Proteção de
Barras Barras 1
R 87 87 R
Proteção do Proteção do
equipamento 1 equipamento
A R B C
Proteção do
equipamento
FOLHA: REVISÃO:
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Nota
Este parâmetro deverá permanecer bloqueado enquanto houver status de disjuntor Fechado Con-
sistido, e portanto deve ser configurado de acordo com o diagrama lógico da aplicação.
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𝐹𝑢𝑛𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛 = 𝐸𝑛𝑎𝑏𝑙𝑒𝑑
LT Rio Verde 066TC-01 52L1 1200 Bay01 IEFP(1) > 150% x 173 A Fluxo > 259 A
2 – (Alta confiabilidade): Ajuste menor que o menor curto-circuito. Para identificar todas as
faltas na zona morta o pick-up da função deve ser menor que a corrente de falta mínima, para
uma falta na região da zona morta, estando o sistema na condição de disjuntor aberto e cir-
culação de corrente. Deve-se considerar impedâncias de faltas para calcular as correntes de
curtos-circuitos mínimas, para as faltas fases-terras que são as mais comuns.
Observação: Os curtos-circuitos mínimos considerados são para faltas fase-terra com impe-
dância de 60 Ω.
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𝑃𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 0.225 𝑝𝑢
O ajuste do tempo da zona morta é principalmente para evitar operação não desejada devido
à interrupção da corrente do disjuntor (extinção do arco) que vem após o status do contato
auxiliar mostrando que o disjuntor está aberto. O tempo de reset da medição de corrente
também deve ser considerado.
𝐷𝑒𝑙𝑎𝑦 = 0,100 𝑠
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑡 = 0.00 𝑠
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Esta configuração é usada para definir a operação de uma mensagem de aviso do elemento.
Este ajuste será configurado como “Latched” para manter o aviso de atuação da proteção até
que um comando de RESET seja realizado.
𝑇𝑎𝑟𝑔𝑒𝑡 = 𝐿𝑎𝑡𝑐ℎ𝑒𝑑
𝐸𝑣𝑒𝑛𝑡𝑠 = 𝐸𝑛𝑎𝑏𝑙𝑒𝑑
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4.3.1 Synchrocheck
Nota
Essa é uma função sistêmica, na ausência de informações complementares habilitaremos essa fun-
ção com as condições e préajustes descritos abaixo.
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Block
A utilização de uma variável atribuída a este ajuste bloqueia a unidade de verificação de sin-
cronismo.
Este parâmetro deverá ser configurado conforme diagrama lógico.
V1 Source
Esta configuração seleciona a fonte para a tensão V1.
Nesta aplicação será definido a fonte V1 (SRC 1)
V2 Source
Seleciona a fonte para a tensão V2, que não deve ser a mesma usada para V1.
Nesta aplicação será definido a fonte V2 (SRC 2)
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S-CLS Max dF
Especifica a frequência de escorregamento máxima permitida em Hz no modo dinâmico. O
modo dinâmico é desarmado quando a frequência de escorregamento excede esta configu-
ração.
Este ajuste permanecerá em seu valor de fault, pois esta função não será habilitada.
S-CLS Min dF
Especifica a frequência de escorregamento mínima permitida em Hz no modo dinâmico. O
modo dinâmico é desarmado quando a frequência de escorregamento cai abaixo dessa con-
figuração.
Este ajuste permanecerá em seu valor de fault, pois esta função não será habilitada.
V2 Angle Shift
Especifica o ângulo da fonte V2 que precisa ser deslocado para que o ângulo V2 possa ser
comparado diretamente com o ângulo V1. Por exemplo, quando V1 e V2 são retirados de dois
enrolamentos diferentes do transformador e com deslocamento de ângulo diferente devido às
conexões de enrolamento, a compensação do deslocamento do ângulo deve ser realizada
antes de iniciar a comparação do ângulo no elemento de verificação de sincronismo.
Nesta aplicação onde utiliza-se a mesma fase, considera-se o ângulo 0.
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Events
Esta configuração é usada para controlar se os estados de pickup, dropout ou operação são
registrados pelo registrador de eventos.
Este ajuste será configurado como “Enabled” para que as informações associadas a atuação
da função sejam registradas na lista de eventos.
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5.1 Normas
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[Livro 1]: Proteção de Sistemas Elétricos de Potência – Guia Prático de Ajustes; 2014
Qualitymark Editora (Eliel Celestino da Silva)
[Livro 2]: Proteção de Sistemas Elétricos de Potência; 2° Edição 2020 LTC – Livros Téc-
nicos e Científicos Editora (João Mamede Filho)
[Livro 3]: Protective Relaying Principles and Applications; 2006 3rd ed. CRC Press ( J.
Lewis Blackburn, Thomas J. Domin)
[Livro 4]: Protective Relaying Theory and Applications (Walter A. Elmore)
[Livro 5]: Livro: The Art & Science of Protection Relaying (C. Russel Mason)
[Livro 6]: Numerical Differential Protection Principles and Applications-Publicis Pub 2012
(Gerhard Ziegler)
[Livro 7]: Numerical Distance Protection Principles and Application-Publicis Pub 2011
(Gerhard Ziegler)
[Livro 8]: Practical Power Systems Protection ELSEVIER (Les Hewitson; Mark Brown;
Ben Ramesh)
[Livro 9]: Power System Relaying 2014, 4th ed. Wiley (Stanley H. Horowitz; Arun G.
Phadke)
[Livro 10]: Power System Capacitors; 2005 CRC Press (Ramasamy Natarajan)
[Livro 11]: Protective Relays – Their Theory and Practice; 1968 Volume One CHAPMAN
& HALL LTD (A. R. van C. Warrington)
[Livro 12]: Equipamentos Elétricos – especificação e aplicação em subestações de alta
tensão (Furnas 1985)
[Livro 13]: Power Systems Handbook – Volume 1-Short-Circuits in AC and DC Systems
ANSI, IEEE, & IEC Standards, 2018 CRC Press (J.C. Das)
[Livro 14]: Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais (Autor: Cláudio Mar-
degan)
[Livro 15]: EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO Prospecção e Hierarquização de Inova-
ções Tecnológicas 1°Edição, Brasília 2013
[Livro 16]: ELECTRIC POWER TRANSFORMER ENGINEERING © 2004 by CRC Press
LLC – James H. Harlow
[Livro 17]: Protective Relaying Principles and Applications - 2nd ed. ( J Lewis Blackburn)
[Livro 18]: Analyzing and Applying Current Transformers (ZOCHOLL) - ISBN-10:
0972502629 - October 1, 2004.
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1.1.1. HW Configuration
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Nor- Normal=L1L2L3
Phase Rotation - - Normal=L1L2L3 System phase rotation
mal=L1L2L3 Inverse=L3L2L1
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AISVBAS
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
1.1.6. Monitoring
DRPRDRE
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
Off
Operation On - - Off Operation Off/On
On
PreFaultRecT 0.50 0.05 - 9.90 s 0.01 0.10 Pre-fault recording time
PostFaultRecT 2.5 0.1 - 10.0 s 0.11 0.5 Post-fault recording time
TimeLimit 3.0 0.5 - 10.0 s 0.1 1.0 Fault recording time limit
Off
PostRetrig Off - - Off Post-fault retrig enabled (On) or not (Off)
On
MaxNoStoreRec 100 10 - 100 - 1 100 Maximum number of stored disturbances
ZeroAngleRef 1 1.0 - 30 Canal 1 1 Trip value recorder, phasor reference channel
Off
OpModeTest On - Off Operation mode during test mode
On
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ZMFPDIS(21; Z<):1
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
Selection of one of the Global Base Value
GlobalBaseSel 1 1 – 12 - 1 1
groups
Maximum expected DC time constant in
tTauDC 999.999 0.010 - 999.999 s 0.001 999.999
primary fault current
Setting Group1
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
Off
Operation On - - On Operation Off / On
On
RLdFw 146.22 0.01 - 5000.00 Ohm/p 0.01 60.00 Resistance determining the load imped-
ance area - forward
Maximum used resistance determining the
load impedance area, if RLdFw is greater
RLdFwMax 146.22 0.01 - 5000.00 Ohm/p 0.01 5000.00
than RLdFwMax then RLdFw is set to RLd-
FwMax
Minimum used resistance determining the
load impedance area, if RLdFw is less than
RLdFwMin 146.22 0.01 - 5000.00 Ohm/p 0.01 0.01
RLdFwMin then RLdFw is set to RLd-
FwMin
%RLdF Resistance factor determining the load im-
RLdRvFactor 100 1 - 1000 1 100
w pedance area - reverse
RStart 118 0.01 - 5000.00 Ohm/p 0.01 150.00 Resistive limitation of starting
characteristic
XStart 98 0.01 - 10000.00 Ohm/p 0.01 400.00 Reactive limitation of starting characteristic
Angle determining the load impedance
ArgLd 30 5 - 70 Deg 1 30
area
Maximum used angle determining
ArgLdMax 30 5 - 70 Deg 1 70 the load impedance area, if ArgLd is
greater than ArgLdMax then ArgLd
is set to ArgLdMax
Minimum used angle determining the
ArgLdMin 30 5 - 70 Deg 1 5 load impedance area, if ArgLd is less
than ArgLdMin then ArgLd is set to Ar-
gLdMin
Phase
Phase Selec- Phase Selection Selection of start source for all ZoneLinked
ZoneLinkStart - - Selec-
tion 1st starting zone trip delay timers
tion
Any
Passive CVT selection determining filtering of the
CVTType Any Passive type - -
type function
None (Magnetic)
%Max- 3I0 limit for releasing Phase-to-Earth
INReleasePE 400 5 - 400 1 400
IPh measuring loops
ArgDir 15 5 - 45 Deg 1 15 Angle of blinder in fourth quadrant for for-
ward direction
Angle of blinder in second quadrant for for-
ArgNegRes 115 90 - 175 Deg 1 120
ward direction
Off
EnPar Off - - Off Enable parallel line compensation ON/OFF
On
INP/IN high limit for parallel line compen-
INPRatio 1.25 0.20 - 2.00 - 0.05 1.25
sation
FOLHA: REVISÃO:
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R0Z1 27.85 0.01 – 3000.00 ohm/p 0.01 15.00 Zero sequence resistive reach, zone 1
Zero sequence mutual reactance re-
X0MZ1 0.00 0.00 - 9000.00 Ohm/p 0.01 0.00
ach,zone 1
Zero sequence mutual resistance re-
R0MZ1 0.00 0.00 - 3000.00 Ohm/p 0.01 0.00
ach,zone 1
RFPPZ1 94.60 0.01 – 9000.00 ohm/l 0.01 30.00 Fault resistance reach, Ph-Ph, zone 1
RFPEZ1 141.90 0.10 – 9000.00 ohm/l 0.01 100.00 Fault resistance reach, Ph-E, zone 1
Disable all
Enable Ph-E
TimerMo- Enable Ph-E Enable Ph-E On/Off setting for Ph-Ph and Ph-E trip
Enable PhPh - -
deZ1 PhPh PhPh output, zone 1
Enable Ph-E
PhPh
LoopLink (tPP &
tPE)
Timer- LoopLink (tPP LoopLink (tPP & How start of trip delay timers should be
LoopLink & - -
LinksZ1 & tPE) tPE) linked for zone 1
ZoneLink
No Links
tPPZ1 0.000 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-Ph
tPEZ1 0.000 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-E
IminOp- Minimum operate delta current for
10 10 – 1000 %IB 1 20
PPZ1 Phase- Phase loops
IminOp- Minimum operate phase current for
10 10 – 1000 %IB 1 20
PEZ1 Phase-Earth loops
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 198/226 01
R0Z2 51.98 0.01 – 3000.00 ohm/p 0.01 15.00 Zero sequence resistive reach, zone 2
Zero sequence mutual reactance re-
X0MZ2 0.00 0.00 - 9000.00 Ohm/p 0.01 0.00
ach,zone 2
Zero sequence mutual resistance re-
R0MZ2 0.00 0.00 - 3000.00 Ohm/p 0.01 0.00
ach,zone 2
RFPPZ2 176.59 0.01 – 9000.00 ohm/l 0.01 30.00 Fault resistance reach, Ph-Ph, zone 2
RFPEZ2 264.89 0.10 – 9000.00 ohm/l 0.01 100.00 Fault resistance reach, Ph-E, zone 2
Disable all
Enable Ph-E
Enable Ph-E Enable Ph-E On/Off setting for Ph-Ph and Ph-E trip
TimerModeZ2 Enable PhPh - -
PhPh PhPh output, zone 2
Enable Ph-E
PhPh
LoopLink (tPP &
tPE)
LoopLink (tPP LoopLink (tPP & How start of trip delay timers should be
TimerLinksZ2 LoopLink & - -
& tPE) tPE) linked for zone 2
ZoneLink
No Links
tPPZ2 0.500 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-Ph
tPEZ2 0.500 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-E
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 199/226 01
Zone 4
Zone 5
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 200/226 01
RFPEZRV 249.75 0.10 – 9000.00 ohm/l 0.01 100.00 Fault resistance reach, Ph-E, zone RV
Disable all
Enable Ph-E
Enable Ph-E Enable Ph-E On/Off setting for Ph-Ph and Ph-E trip
TimerModeZRV Enable PhPh - -
PhPh PhPh output, zone RV
Enable Ph-E
PhPh
LoopLink (tPP &
tPE)
LoopLink (tPP LoopLink (tPP & How start of trip delay timers should be
TimerLinksZRV LoopLink & - -
& tPE) tPE) linked for zone RV
ZoneLink
No Links
tPPZRV 60.000 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-Ph
tPEZRV 60.000 0.000 – 60.000 s 0.001 0.000 Time delay of trip, Ph-E
Zone BU
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 201/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 202/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 203/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 204/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 205/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 206/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 207/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 208/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 209/226 01
PHPIOC(50; 3I>>)
Values
Name Estudo Unit Step Default Description
(Range)
GlobalBaseSel 1 1 – 12 - 1 1 Selection of one of the Global Base Value groups
Setting Group 1
Off
Operation On - - Off Operation Off / On
On
2 out of 3 1 out of
OpMode 1 out of 3 - - Select operation mode 2-out of 3 / 1-out of 3
1 out of 3 3
IP>> 50 5 – 2500 %IB 1 200 Operate phase current level in % of Ibase
Maximum settable operate phase current level in % of
IP>>MaxEd2Set 2500 5 – 2500 %IB 1 2500
Ibase, for 61850 Ed.2 settings
Minimum settable operate phase current level in % of
IP>>MinEd2Set 5 5 – 2500 %IB 1 5
Ibase, for 61850 Ed.2 settings
StValMult 1.0 0.5 – 5.0 - 0.1 1.0 Multiplier for operate current level
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 210/226 01
Step 1
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
OperationStep1 On Off / On - - On Enable execution of step 1
Definite time
Inverse curve A
Selection of time delay curve type
Characterist1 Definite time Inverse curve B - - Definite time
for step 1
Inverse curve C
Prog. inv. curve
1 out of 3
Number of phases required for op
OpMode1 1 out of 3 2 out of 3 - - 1 out of 3
(1 of 3, 2 of 3, 3 of 3) from step 1
3 out of 3
Voltage setting/start val (DT &
U1> 115 1.0 - 200.0 %UB 01 120
IDMT) in % of UBase, step 1
t1 4.000 0.00 - 6000.00 s 001 500 Definitive time delay of step 1
Reset time delay used in IEC Defi-
tReset1 0.025 0.000 - 60.000 s 0.001 0.025
nite Time curve step 1
Minimum operate time for inverse
t1Min 4.000 0.000 - 60.000 s 0.001 5.000
curves for step 1
Instantaneous
Frozen timer Selection of used IDMT reset curve
ResetTypeCrv1 Instantaneous - - Instantaneous
Linearly de- type for step 1
creased
Time delay in IDMT reset (s), step
tIReset1 0.025 0.000 - 60.000 s 0.001 0.025
1
Time multiplier for the inverse time
k1 0.05 0.05 - 1.10 - 001 0.05
delay for step 1
Parameter A for customer program-
ACrv1 1.000 0.005 - 200.000 - 0.001 1.000
mable curve for step 1
Parameter B for customer program-
BCrv1 100 0.50 - 100.00 - 001 100
mable curve for step 1
Parameter C for customer pro-
CCrv1 00 0.0 - 1.0 - 01 00
grammable curve for step 1
Parameter D for customer pro-
DCrv1 0.000 0.000 - 60.000 - 0.001 0.000
grammable curve for step 1
Parameter P for customer program-
PCrv1 1.000 0.000 - 3.000 - 0.001 1.000
mable curve for step 1
Tuning param for prog. over volt-
CrvSat1 0 0 - 100 % 1 0
age IDMT curve, step 1
Absolute hysteresis in % of UBase,
HystAbs1 0.5 0.0 - 50.0 %UB 01 0.5
step 1
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 211/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 212/226 01
Step 1
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
Off
OperationStep1 Off - - On Enable execution of step 1
On
Definite time
Inverse curve A Selection of time delay curve type
Characterist1 Definite time - - Definite time
Inverse curve B for step 1
Prog. inv. curve
1 out of 3
Number of phases required for op (1
OpMode1 1 out of 3 2 out of 3 - - 1 out of 3
of 3, 2 of 3, 3 of 3) from step 1
3 out of 3
Voltage setting/start val (DT &
U1< 700 1.0 - 100.0 %UB 01 700
IDMT) in % of UBase, step 1
t1 500 0.00 - 6000.00 s 001 500 Definitive time delay of step 1
Reset time delay used in IEC Defi-
tReset1 0.025 0.000 - 60.000 s 0.001 0.025
nite Time curve step 1
Minimum operate time for inverse
t1Min 5.000 0.000 - 60.000 s 0.001 5.000
curves for step 1
Instantaneous
Instantane- Frozen timer Instantane- Selection of used IDMT reset curve
ResetTypeCrv1 - -
ous Linearly de- ous type for step 1
creased
tIReset1 0.025 0.000 - 60.000 s 0.001 0.025 Time delay in IDMT reset (s), step 1
Time multiplier for the inverse time
k1 005 0.05 - 1.10 - 001 005
delay for step 1
Parameter A for customer program-
ACrv1 1.000 0.005 - 200.000 - 0.001 1.000
mable curve for step 1
Parameter B for customer program-
BCrv1 100 0.50 - 100.00 - 001 100
mable curve for step 1
Parameter C for customer program-
CCrv1 00 0.0 - 1.0 - 01 00
mable curve for step 1
Parameter D for customer program-
DCrv1 0.000 0.000 - 60.000 - 0.001 0.000
mable curve for step 1
Parameter P for customer program-
PCrv1 1.000 0.000 - 3.000 - 0.001 1.000
mable curve for step 1
Tuning param for prog. under volt-
CrvSat1 0 0 - 100 % 1 0
age IDMT curve, step 1
Off
Internal (low level) blocking mode,
IntBlkSel1 Off Block of trip - - Off
step 1
Block all
Voltage setting for internal blocking
IntBlkStVal1 20 1 - 50 %UB 1 20
in % of UBase, step 1
Time delay of internal (low level)
tBlkUV1 0.000 0.000 - 60.000 s 0.001 0.000
blocking for step 1
Absolute hysteresis in % of UBase,
HystAbs1 05 0.0 - 50.0 %UB 01 05
step 1
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 213/226 01
FUFSPVC
Valores Uni-
Nome Estudo Step Default Descrição
(Range) dade
Selection of one of the Global
GlobalBaseSel 1 1 – 12 - 1 1
Base Value groups
Setting Group 1
Off
Operation On - - Off Operation Off / On
On
Off
UnsINs
UzsIZs
UzsIZs OR Un-
OpMode UzsIZs - - UzsIZs Operating mode selection
sINs
UzsIZs AND Un-
sINs
OptimZsNs
Operate level of residual
3U0> 30 1 – 100 %UB 1 30
overvoltage element in % of Ubase
Operate level of residual
3I0< 10 1 – 100 %IB 1 10 undercurrent element in % of
Ibase
Operate level of neg seq
3U2> 30 1 – 100 %UB 1 30
overvoltage element in % of Ubase
Operate level of neg seq
3I2< 10 1 – 100 %IB 1 10 undercurrent element in % of
Ibase
Off Operation of change based
OpDUDI On - - Off
On function Off/On
Operate level of change in phase
DU> 60 1 – 100 %UB 1 60
voltage in % of Ubase
Operate level of change in phase
DI< 10 1 – 100 %IB 1 15
current in % of Ibase
Operate level of phase voltage in
Uph> 70 1 – 100 %UB 1 70
% of Ubase
Operate level of phase current in
Iph> 5 1 – 100 %IB 1 10
% of Ibase
Off
SealIn On - - On Seal in functionality Off/On
On
Operate level of seal-in phase
Usealln< 70 1 – 100 %UB 1 70 voltage in
% of Ubase
Operate level for open phase
IDLD< 5 1 – 100 %IB 1 5
current detection in % of Ibase
Operate level for open phase
UDLD< 70 1 – 100 %UB 1 60
voltage detection in % of Ubase
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 214/226 01
Circuit Breaker
Select type of circuit breaker ready sig-
CBReadyType OCO CO - OCO - - CO
nal CO/OCO
Advance to next shot if CB has been
Follow CB Off Off - On - - Off
closed during dead time
UnsucClByCB- NoCBCheck Unsuccessful closing signal obtained
CB check - - NoCBCheck
Chk by checking CB position
CB check
BlockByUnsucCl Off Off - On - - Off Block AR at unsuccessful reclosing
Shorten closing pulse at a new trip
CutPulse Off Off - On - - Off
Off/On
Duration of the circuit breaker closing
tPulse 0.200 0.000 - 60.000 s 0.001 0.200
pulse
tReclaim 180 0.00 - 6000.00 s 0.01 60.00 Duration of the reclaim time
Maximum wait time for synchrocheck
tSync 30 0.00 - 6000.00 s 0.01 30.00
OK
Min time that CB must be closed before
tCBClosedMin 5.00 0.00 - 6000.00 s 0.01 5.00
new sequence allows
Delay time before indicating successful
tSuccessful 1.000 0.000 - 60.000 s 0.001 1.000
reclosing
tUnsucCl 30.00 0.00 - 6000.00 s 0.01 30.00 Wait time for CB before indicating Un-
successful/Successful
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 215/226 01
MasterSlave
Priority selection between adjacent ter-
Priority None None Low High - - None
minals None/Low/High
Maximum wait time for release from
tWaitForMaster 2.00 0.00 - 6000.00 s 0.01 60.00
Master
Wait time for the slave to close when
tSlaveDeadTime 0.400 0.100 - 60.000 s 0.01 0.400
WAIT input has reset
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 216/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 217/226 01
Synchrocheck
Nome Estudo Valores (Range) Unidade Step Default Descrição
Off Operation for synchronism check
OperationSC On - - Off
On function Off/On
Voltage high limit bus for syn-
UHighBusSC 80.0 50.0 - 120.0 %UBB 1.0 80.0
chrocheck in % of UBaseBus
Voltage high limit line for syn-
UHighLineSC 80.0 50.0 - 120.0 %UBL 1.0 80.0
chrocheck in % of UBaseLine
UDiffSC 0.15 0.02 - 0.50 pu 0.01 0.15 Voltage difference limit in p.u
Frequency difference limit between
FreqDiffA 0.100 0.003 – 1.000 Hz 0.001 0.010
bus and line Auto
Frequency difference limit between
FreqDiffM 0.010 0.003 – 1.000 Hz 0.001 0.010
bus and line Manual
Phase angle difference limit be-
PhaseDiffA 25.0 5.0 - 0.0 Deg 1.0 25.0
tween bus and line Auto
Phase angle difference limit be-
PhaseDiffM 25.0 5.0 – 90.0 Deg 1.0 25.0
tween bus and line Manual
Time delay output for syn-
tSCA 0.100 0.000 – 60.000 s 0.001 0.100
chrocheck Auto
Time delay output for syn-
tSCM 1.00 0.000 – 60.000 s 0.001 0.100
chrocheck Manual
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 218/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 219/226 01
Uni-
Nome Estudo Valores (Range) Step Default Descrição
dade
Selection of one of the Global Base
GlobalBaseSel 1 1 - 12 - 1 1
Value groups
Uni-
Nome Estudo Valores (Range) Step Default Descrição
dade
Operating mode of Current Reversal
CurrRev On Off / On - - Off
Logic
tPickUpRev 0.02 0,000 - 60,000 s 0,001 0,02 Pickup time for current reversal logic
Time Delay to prevent Carrier send and
tDelayRev 0.060 0,000 - 60,000 s 0,001 0,06
local trip
Off
WEI Echo & Trip Echo - - Off Operating mode of WEI logic
Echo & Trip
tPickUpWEI 0.0100 0,000 - 60,000 s 0,001 0 Coordination time for the WEI logic
3U0> 25 5 - 70 %UB 1 25 Neutral voltage setting for fault
Valores
Nome Estudo Unidade Step Default Descrição
(Range)
Off
Operation On - - Off Operation Off / On
On
Off
Intertrip
Permissive
SchemeType Permissive UR - - Permissive UR Scheme type
OR
Permissive OR
Blocking
Co-ordination time for blocking communication
tCoord 0.035 0.000 - 60.000 s 0.001 0.035
scheme
tSendMin 0.000 0.000 - 60.000 s 0.001 0.100 Minimum duration of a carrier send signal
Off
Unblock Off NoRestart - - Off Operation mode of unblocking logic
Restart
tSecurity 0,035 0,000 - 60,000 s 0,001 0,035 Security timer for loss of carrier guard detection
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 220/226 01
Uni-
Nome Estudo Valores (Range) Step Default Descrição
dade
Selection of one of the Global Base
GlobalBaseSel 1 1 - 12 - 1 1
Value groups
Uni-
Nome Estudo Valores (Range) Step Default Descrição
dade
Off Operating mode of Current Reversal
CurrRev On - - Off
On Logic
tPickUpRev 0.020 0.000 - 60.000 s 0.001 0.020 Pickup time for current reversal logic
tDelayRev 0.060 0.000 - 60.000 s 0.001 0.060 Time Delay to prevent Carrier send and
local trip
Off
WEI Echo & Trip Echo - - Off Operating mode of WEI logic
Echo & Trip
tPickUpWEI 0.010 0.000 - 60.000 s 0.001 0.010 Coordination time for the WEI logic
Uni-
Nome Estudo Valores (Range) Step Default Descrição
dade
Operation On Off - On - - Off Operation Off / On
Intertrip
Permissive UR
Permissive Permissive
Scheme Type Permissive OR - - Scheme type
OR UR
Blocking
DeltaBlocking
Off
Unblock Off NoRestart - - Off Operation mode of unblocking logic
Restart
Current change level in % of IBase for
DeltaI 10 0 - 200 %IB 1 10
fault inception detection
Voltage change level in % of UB for
DeltaU 5 0 - 100 %UB 1 5
fault inception detection
Zero seq current change level in % of
Delta3I0 10 0 - 200 %IB 1 10
IBase
Zero seq voltage change level in % of
Delta3U0 5 0 - 100 %UB 1 5
UBase
tCoord 0.000 0.000 - 60.000 s 0.001 0.035 Co-ordination time for blocking com-
munication scheme
Minimum duration of a carrier send sig-
tSendMin 0,000 0.000 - 60.000 s 0.001 0.100
nal
Security timer for loss of carrier guard
tSecurity 0.035 0.000 - 60.000 s 0.001 0.035
detection
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 221/226 01
Nota
Dados obtidos pelo cálculo do equivalente através do ANAFAS em porcentagem na base de 100
MVA e convertidos para Ohms primários
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 222/226 01
2.1.1. AC Inputs
2.1.1.1. Current
2.1.1.2. Voltage
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 223/226 01
None
Alt Phase VT M5 None None
F1; L5
None
Alt Aux VT None None None
F1; L5
Switch Alt VT Diagrama Lógico OFF Flex Logic None
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 224/226 01
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 225/226 01
2.3.1. Synchrocheck
FOLHA: REVISÃO:
Estudo de Proteção e Seletividade - LT 230
FURNAS SE RIO CLARO 2 kV Rio Claro 2 - Rio Verde 226/226 01