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Curso: Enfermagem
Farmacologia Aplicada
2022.2
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Anestésicos
• Os anestésicos são fármacos capazes de inibir o impulso elétrico de
neurônios nociceptivos aferentes primários localizados e impedir a
despolarização desses terminais nervosos locais, fazendo com que
a informação dolorosa não chegue no SNC produzindo anestesia
local, ou inibir as transmissões sinápticas no SNC, deprimindo-o
como um todo, produzindo a anestesia geral.
Anestésicos
• O primeiro anestésico local conhecido e utilizado, no final do século
XIX e começo do século XX, foi a cocaína.
• A cocaína produzia uma anestesia por curto período, o que requeria
administrações sucessivas desta substância para garantir seu efeito
durante a manipulação de um paciente.
• Felizmente, a quantidade de aplicações, associada ao seu potencial
aditivo e seus efeitos tóxicos sobre o sistema cardiovascular, fez com
que seu uso fosse abandonado e abriu o campo para pesquisas de
novas moléculas com atividade anestésica, porém isentas de
capacidade de causar dependência e efeitos tóxicos cardiovasculares.
Anestésicos
• A partir da estrutura da cocaína, foram sintetizados vários
anestésicos locais, estruturalmente semelhante a esta molécula,
com atividade anestésica e tempo de duração de ação maior, sem
os efeitos tóxicos da cocaína.
Anestésicos Locais
• Como o próprio nome do grupo farmacológico sugere, os
anestésicos locais só vão promover anestesia em um local restrito
no qual o aferente nociceptivo é responsável pela transmissão
dolorosa, inibindo sucessivamente a geração ou propagação de
impulsos nervosos.
Anestésicos Locais
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Anestésico Local
DEFINIÇÃO:
Corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa,
determinando perda das sensações, limitando-se a um local
definido do organismo, sem alteração do nível de consciência.
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Anestésico
Anestésico Local
Local
OBJETIVO:
• Eliminar apenas a sensibilidade, a dor em uma região
anatômica sem bloquear a ação motora, a percepção ambiental
e outras sensibilidades.
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Anestésico Local
• Toda a superfície da pele tem receptores sensitivos, que captam sensações
térmicas, mecânicas ou dolorosas.
• Os receptores sensitivos podem ser terminações nervosas livres ou
terminações fechadas no interior de uma cápsula, formando os corpúsculos
sensitivos.
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Anestésico Local
• Os receptores sensitivos são:
Terminações nervosas livres - Distribuem-se por quase todas as
partes do corpo e captam sensações mecânicas (pressão), térmicas
(frio e calor) e principalmente dolorosas (nociceptivas).
Terminações nervosas do folículo piloso - São receptores formados
por axônios que se encontram envolvendo o folículo piloso. Captam
sensações mecânicas aplicadas contra o pelo.
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Anestésico Local
Corpúsculos de Ruffini - São pouco abundantes e captam sensações
térmicas de calor e se encontram incluídos no tecido conjuntivo.
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INTRODUÇÃO:
Anestésico Local
Anestésico Local
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Anestésico Local
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
Introdução do anestésico
local através de injeção na
derme e tecido subcutâneo.
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Plexo nervoso é uma expressão significando "enlaçamento“; em anatomia designa uma rede de
nervos do sistema nervoso periférico (vias sensitivas e motoras) e sistema nervoso autônomo.
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
CARACTERÍSTICAS IDEAIS:
Irritação mínima;
Bloqueio reversível do nervo;
Baixa toxicidade sistêmica;
Eficácia;
Início rápido de ação;
Duração de ação adequada.
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Anestésicos Locais
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Anestésicos Locais
• Considerações Gerais:
A propriedade de excitabilidade elétrica é o que possibilita
as membranas das células nervosas e musculares gerar
potenciais de ação propagados, que são essenciais para a
comunicação no sistema nervoso e para o início de
atividade mecânica no músculo estriado e músculo
cardíaco.
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Anestésicos Locais
A excitabilidade elétrica depende principalmente de canais
iônicos de sódio, os quais se abrem transitoriamente quando
a membrana é despolarizada.
Anestésicos Locais
Também são importantes os canais iônicos de potássio e os canais
iônicos de cálcio, que funcionam de maneira semelhante, embora
sirvam a funções fisiológicas bem diferentes e sejam afetados por
classes diferentes de fármacos.
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NEURÔNIO SENSORIAL CORPO CELULAR
CORPO CELULAR
Direção da condução
AXÔNIO
NEURÔNIO
ASSOCIATIVO
DENDRITOS
AXÔNIO
CORPO CELULAR
AXÔNIO
NEURÔNIO MOTOR
DENDRITOS
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + -+ -++
- -+ -+ -+-+ + + + -+ -+ -+-+-+-+-+ -------
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _+_+_ +_ +_ _ _ _ _+_+_+_ _+ + +++ ++
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Estrutura química da droga
A molécula típica de anestésico local é constituída por um grupo lipofílico
(usualmente um anel benzeno) e um grupo hidrofílico (usualmente amina
terciária), separada por uma cadeia intermediária que incluem ligação éster
ou amida.
Grupo lipofílico
Grupo hidrofílico
Não ionizável
Ionizável
éster ou amida
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Estrutura química da droga
éster
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Estrutura química da droga
• A estrutura do grupo amida ou éster interfere na duração da ação e nos
efeitos colaterais do fármaco.
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Agentes Anestésicos Locais
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Anestésico Local
Anestésicos locais são bases orgânicas fracas, pobremente solúvel
em água (hidrofóbicas).
Por isso, as soluções comerciais são preparadas como sais ácidos
(hidrossolúvel), geralmente obtidos por adição de ácido clorídrico.
Assim, apesar de os agentes serem bases fracas, as preparações
farmacêuticas são levemente ácidas, com o pH variando de 4,5 a
6,0.
Bases fracas: são aquelas que liberam poucos íons quando estão dissolvidas em água ou fundidas.
Bases fortes: são aquelas que liberam muitos íons quando estão dissolvidas em água ou fundidas.
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Anestésico Local
Esta acidez aumenta a estabilidade das soluções anestésicas.
Uma vez injetadas nos tecidos, com pH mais alcalino (pH = 7,4), há
tamponamento do ácido, liberando base em forma não-ionizada,
passível de ser absorvida.
Quando o pH do meio não favorece essa transformação, a ação
anestésica não se processa.
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Anestésico Local
É o que ocorre em presença de processos inflamatórios e/ou
infecciosos, em que o pH tecidual extremamente baixo promove
ionização da molécula, impedindo sua ação.
Em meio ácido, as bases recebem íons hidrogênio e tornam-se
carregadas positivamente (ionizadas ou polarizadas), diminuindo sua
possibilidade de atravessar as membranas celulares (menor
lipossolubilidade).
Suplementação excessiva de doses num mesmo local determina menor
resposta, pois esgota a capacidade tamponante do meio, não liberando
a base.
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Mecanismo de ação do Anestésico Local
• Age primeiramente na camada externa biomolecular de
lipoproteína do nervo.
• Reduz a permeabilidade da membrana do nervo ao sódio.
• A ação destes agentes anestésicos é estabilizar a membrana do
nervo em estado polarizado, bloquear a não despolarização,
bloqueando a condução nervosa.
• Sua ação é bloquear a condução nervosa e essa ação é reversível e
não produz dano ao nervo.
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Mecanismo de ação do Anestésico Local
• A teoria atualmente mais aceita é de que os anestésicos atuam em
receptores específicos presentes na própria membrana, no interior dos
canais de sódio.
• Então quando o anestésico local entra em contato com o receptor,
obstruem a passagem nesse canal dos íons sódio em direção ao interior
da célula.
• Assim se evita a despolarização, ou seja, a passagem do impulso nervoso.
• Os anestésicos acabam competindo também com os íons cálcio que tem
a função de aumentar a permeabilidade da célula e facilitar a
despolarização.
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Mecanismo de ação do Anestésico Local
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Mecanismo de ação do Anestésico Local
Os anestésicos locais bloqueiam por interações lipofílicas (ocluindo o
poro) dos canais de sódio das membranas dos terminais dos neurônios.
Como o potencial de ação é dependente do influxo de sódio, ao não
ocorrer não há propagação do sinal nervoso.
Os neurônios com axônios com menor diâmetro são mais facilmente
bloqueados, o que permite ajustar a dose de forma a não inativar os
neurônios motores, mas apenas os sensitivos e os do sistema nervoso
autônomo, já que os motores têm diâmetros consideravelmente
maiores.
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Mecanismo de ação do Anestésico Local
A administração local concomitante de um vasoconstritor reduz os seus
efeitos sistêmicos e potencializa e prolonga os seus efeitos locais.
Lidocaína c/ norepinefrina
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Efeitos Úteis
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Reações Adversas
Apesar das precauções, alguma pequena quantidade de fármaco chega
sempre a outros órgãos, nomeadamente ao cérebro e ao coração:
Ansiedade com tremores.
Euforia, agitação.
Confusão mental.
Convulsões (incomum)
Depressão nervosa; em altas doses algum risco de depressão respiratória.
Vasodilatação e redução da frequência cardíaca.
Hipotensão arterial
Reações alérgicas.
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Seleção
Curta duração
Procaína
Média Duração
Lidocaína:
É o anestésico padrão, com o qual os demais são comparados.
Usada em diversas técnicas anestésicas, também pode ser administrada
por via intravenosa para também tratar de arritmias cardíacas em
unidades de cuidados intensivos ou durante cirurgias.
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Seleção
Média Duração
Mepivacaína:
Não é efetiva topicamente, sendo empregada em anestesias infiltrativas e
bloqueios periféricos. Como conduz menos vasodilatação que a lidocaína, pode
ser usada sem vasoconstritor para procedimentos curtos. No entanto,
recomenda-se associação com vasoconstritor sempre que as doses previstas
sejam maiores, independente da duração da cirurgia.
Prilocaína:
Tem amplo uso em Odontologia, especialmente em casos em que aminas
simpaticomiméticas estão contra-indicadas, pois está contida na única
preparação comercialmente disponível no Brasil que tem felipressina como
vasoconstritor.
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Seleção
Longa duração:
Bupivacaína:
Está indicada em procedimentos Odontológicos de maior duração ou
em que se deseja analgesia pós-operatória mais prolongada (varias
horas). Comparada com lidocaína, o início de efeito da bupivacaína é
mais tardio, mas a duração é duas vezes maior. Durante seu uso em
anestesia, especialmente obstétrica, foram relatadas casos de parada
cardíaca de difícil recuperação. No entanto, o uso odontológico em
baixas doses torna essa complicação improvável.
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Cloridrato de Lidocaína
• É o anestésico padrão, com o qual os demais são comparados.
• Usada em diversas técnicas anestésicas, também pode ser
administrada por via intravenosa para também tratar de arritmias
cardíacas em unidades de cuidados intensivos ou durante cirurgias.
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Cloridrato de Lidocaína
USO INJETÁVEL:
• Cloridrato de Lidocaína 2% sem Vasoconstritor
XYLOCAÍNA 2%
• Cloridrato de Lidocaína 2% com Vasoconstritor
XYLOCAÍNA 2% com epinefrina
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Lidocaína
Cuidados no manuseio:
Uso Injetável:
Como regra para os anestésicos locais, tentar usar sempre a menor dose
possível.
Aplicar lentamente e com aspiração frequente para reduzir a
possibilidade de injeção intravascular.
Não usar o produto se houver alteração de cor ou precipitados.
Sobras do produto devem ser descartadas.
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Lidocaína a 2%
Adultos:
• Bloqueio nervoso:
20 a 100 mg (1 a 5 ml da solução a 2%).
• Limite de dose para adultos: não exceder 6,6 mg por kg de peso, ou 300
mg de cloridrato de lidocaína por sessão dentária.
• Limite de dose para crianças: 4 a 5 mg de cloridrato de lidocaína por kg
de peso, ou 100 a 150 mg como dose única.
Lidocaína a 2% c/ Epinefrina
Adultos:
• Anestesia por infiltração ou bloqueio nervoso:
20 a 100 mg (1 a 5 ml da solução a 2% de cloridrato de lidocaína, com
epinefrina a 1:100.000).
Limite de dose para adultos: não exceder 6,6 mg por kg de peso, ou
300 mg de cloridrato de lidocaína por sessão dentária.
Crianças:
20 a 30 mg (1 a 5 ml da solução a 2% de cloridrato de lidocaína com
epinefrina a 1:100.000).
Limite de dose para crianças: 4 a 5 mg de cloridrato de lidocaína por kg
de peso, ou 100 a 150 mg como dose única.
Lidocaína a 2% c/ epinefrina
Epinefrina (adrenalina) ou Norepinefrina (noradrenalina):
Classificadas como aminas simpatomiméticas:
• São substâncias vasoconstritoras que agem sobre receptores alfa-
adrenérgicos existentes nos vasos sanguíneos da mucosa, diminuindo o
fluxo de sangue na área da injeção.
• Isto faz com que o anestésico permaneça mais tempo no local,
prolongando sua ação e diminuindo a concentração de pico que o
anestésico alcançaria no sangue, diminuindo assim o risco de toxicidade
sistêmica.
• Os vasoconstritores também ajudam a diminuir o sangramento local.
História:
A maioria das drogas de comprovada utilidade clínica (identificadas
com o sufixo "caína“) compartilham uma configuração fundamental
com o primeiro anestésico local verdadeiro, a cocaína.
Durante séculos, os nativos das montanhas peruanas vêm utilizando
folhas de coca para evitar a fome, aliviar a fadiga e elevar o espírito.
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História:
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História:
Albert Nieman, em 1859 isolou a cocaína a partir da Erythroxylon coca.
Em 1880, Von Arep desenvolve o estudo das propriedades farmacológicas da
droga.
Von Arep e Carl Koller descrevem sobe a ação anestésica local da cocaína.
Em 1884, Koller familiarizou-se com os efeitos fisiológicos da cocaína
descrito por Sigmund Freud.
Koller reconheceu o grande significado clínico da droga e logo demonstrou
sua ação no alívio da dor em vários procedimentos oftalmológicos.
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Glossário:
• Fenol (ácido carbólico) é uma função orgânica caracterizada por uma ou mais
hidroxilas ligadas a um anel aromático. Apesar de possuir um grupo -OH
característico de um álcool, o fenol é mais ácido que este, pois possui uma estrutura
de ressonância que estabiliza a base conjugada.
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Glossário:
• Aminas: São compostos orgânicos identificados pelo grupo funcional
derivado da amônia (NH3), em que há a troca de um, dois ou três hidrogênios
ligados ao nitrogênio por cadeias carbônicas.
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Glossário:
• Amida: são compostos orgânicos nitrogenados que apresentam como
principal característica a presença de um grupo carbonila (carbono que
realiza uma ligação dupla com o oxigênio), ligado diretamente a um
nitrogênio, que, por sua vez, pode ligar-se a dois átomos de hidrogênio.
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Glossário:
• Éster: é uma função orgânica que pode ser identificada pela presença de um
grupo R–COO-R’, sendo R o radical orgânico. Os ésteres estão presentes nas
ceras produzidas por plantas e animais, para reduzir a perda de água, nas
essências das frutas, em produtos alimentícios artificiais e em medicamentos
e biocombustível.
• Os ésteres mais comuns que se encontram na natureza são as gorduras e os
óleos vegetais, os quais são ésteres de glicerol e de ácidos graxos.
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Glossário:
• Função orgânica: As funções orgânicas são grupos de substâncias com
propriedades químicas muito semelhantes e que têm estruturas bem
comuns. As cadeias carbônicas são a base principal para entender a
química orgânica.
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Glossário:
• Funções orgânicas:
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Glossário:
Ácidos e bases fracas:
• Os fármacos em geral são ácidos fracos ou bases fracas e, quando em
contato com uma solução, existem nas formas ionizada e não-ionizada.
• Dependendo do pH dessa solução e do pKa do fármaco ele terá maior ou
menor ionização e isso vai influenciar na travessia pelas membranas
biológicas.
• Um ácido fraco é aquele que não ioniza completamente quando é
dissolvido em água. Um ácido fraco é um ácido que é parcialmente
dissociado numa solução aquosa.
• Uma base é fraca quando dificilmente sofre dissociação.
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Glossário:
• Ácidos e bases fortes versus fracos. Ácidos fortes e bases fortes referem-se às
espécies que dissociam-se completamente para formar íons em solução. Em
contraste, os ácidos e bases fracos ionizam apenas parcialmente, e a reação de
ionização é reversível.
• Determinar a força das bases é informar a capacidade que elas apresentam de
sofrer dissociação quando adicionadas à água. De forma geral, quando
uma base é misturada com a água, ela libera um cátion qualquer e o ânion
hidróxido (OH-), como podemos observar na equação de dissociação a seguir:
• A quantidade de íons (cátion e ânion) que uma base libera depende da sua
força, ou seja, existem bases que liberam muitos íons (bases fortes) e outras que
liberam poucos íons (bases fracas).
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Glossário:
Microssomas hepáticos:
• São pequenas esferas dispersíveis (de fácil absorção), que transportam
as substâncias ativas, permitindo manter a sua eficácia e evitando a sua
degradação.
O principal sistema enzimático envolvido no metabolismo de fármacos é
o sistema das enzimas microssomais hepáticas, que compreende o
citocromo P450.
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