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e
Cirurgia
Princípios em anestesia local
funcionamento da dor e neurofisiologia
Condução nervosa (Dor)
DOR
É uma experiência sensitiva e emocional
desagradável associada ou relacionada a
lesão real ou potencial dos tecidos.
A dor é parte integrante da vida, presente
ao longo de todo o ciclo vital, desde Área de atuação do CD (5º par)
(antes) o nascimento até a morte.
Fenômeno biológico importante para a
defesa do organismo, porém
desconfortável para o indivíduo
acometido
Variáveis individuais Variáveis emocionais
Sexo Medo
Idade Ansiedade
Historia de dor
Classificação da dor
Aguda ou crônica
Localizada ou irradiada
Orgânica ou psicogênica
Leve, moderada ou intensa V par craniano - Trigêmio
Dor do membro fantasma 1- N. maxilar
Insensibilidade congênita à dor 2- N. infra-orbital
3- N. alveolar superior médio
4- Nn. alveolares superiores
anteriores
O neurônio (célula nervosa) é a unidade
5- R. dental
estrutural do sistema nervoso.
6- R. peridental
• neurônio sensitivo ou aferente
7- Nn. alveolares superiores
• neurônio motor ou eferente
superiores
8- Rr. terminais do n. infra-orbital
A função de um nervo é carregar mensagens
9- N. labial superior
de uma parte do corpo para outra – impulsos
nervosos
Regra de 03 simples
DOSES MÁXIMAS DE Lidocaína a 2% = 20 mg em cada mL de solução
ANESTÉSICOS LOCAIS anestésica
1 x ?? = 20 x 1,8
?? = 20 x 1,8
1
ou seja, ?? = 36 mg (em 01 tubete)
Peso = 63 Kg
Dissociação dos anestésicos locais (pKa )
Anestésicos: bases fracas / hidrofóbicas * 36 mg de lidocaína em 01 tubete
- Sais dos Anestésicos Locais: Cloridratos (HCl) * DMRs 7,0 mg por kg de peso
. cloridrato de lidocaína * DMRs 63 x 7,0 = 441mg
. cloridrato de articaína
Constante de dissociação (pKa) de um anestésico:
- medida de afinidade por H+
Regra de 03 simples { 36 mg = 01 tubete
441 mg = N tubetes
Tecido normal: pH igual a 7,4
N = 12,5 tubetes
Vasoconstritores
Sais anestésicos (mercado nacional)
Substâncias químicas associadas aos sais anestésicos que têm como função a absorção lenta
- Lidocaína
deste sal, redução da sua toxicidade, aumento no tempo de duração da anestesia e aumento da
- Prilocaína
eficácia do bloqueio anestésico.
- Mepivacaína - A liberação de adrenalina endógena apresenta
- Articaína maior risco ao paciente do que a administração
- Bupivacaína exógena;
ASA I
* DMRs 0,2 / 0,018 = 11 tubetes
Lidocaína Mepivacaína
- 1948 comercializado, Nils Löfgren (1943) - Início de Ação: Rápido (3 a 5 min)
- 1960 Odontologia, A. F. Ekenstam (1957)
Benzocaína Lidocaína
1. Grupo éster 1. Grupo amida (menos alergênico)
2. Baixa solubilidade em água 2. Concentração de 5% (base), pouco
3. Pouca absorção pelo sistema solúvel H2O, usado em
cardiovascular escoriações/lacerações (ulcerados)
4. Reações tóxicas (superdosagem) 3. Concentração de 2% (cloridrado),
sistêmicas praticamente desconhecidas hidrosolúvel, mais penterante tecidos,
maior toxicidade
5. Inadequado para injeção 4. DMR = 200 mg, aplicações tópicas
6. Inibe a ação antibacteriana das 5. Base: aerosol, pomada, adesivo.
sulfonamidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS…
• O arsenal de anestésicos locais de um dentista, portanto, deve incluir
substâncias com duração de ação variável, como a seleção a seguir. Um
mínimo de duas substâncias é recomendado para a maioria dos
consultórios. Preferem-se as amidas aos ésteres sempre que possível:
Aspiração
Auto-aspiração profissional
Agulhas
A agulha permite que a solução de
anestésico local seja transportada do
tubete anestésico para os tecidos
adjacentes à sua extremidade.
material aço inoxidável
pré-esterilizadas (data validade)
descartável (perfuro-cortante)
bisel - ponta ou extremidade da
agulha
• longos -médios -curtos
• ângulo com o longo eixo da agulha e
deflexão
• centralizado ou excêntrico
Tamanho das agulhas - seringa carpule
Comprimento médio
* curta 20mm
* longa 32 mm
Técnicas da mandíbula
Anestesia Local Técnica básica de injeção Técnicas de Anestesia Intrabucais
Definida como uma perda de • Verificar o fluxo da solução anestésica • Terminais superficiais
sensibilidade transitória e • Determinar se é necessário ou não • Terminais infiltrativas: submucosa, subperióstica,
completamente reversível, sem perda aquecer o tubete supraperióstica, intraseptal, intra-óssea, intrapulpar,
da consciência, causada por uma • Aplicar anti-séptico tópico intraligamentar
depressão da excitação nas • Comunicar-se com o paciente • Bloqueios regionais na maxila (alveolar antero
terminações nervosas ou uma • Manter a seringa fora da linha de visão superior, alveolar postero superior, palatinas) e
inibição do processo de condução do paciente mandíbula (alveolar inferior, mentual)
nos nervos periféricos numa área • Aspiração positiva
circunscrita do corpo. • Anotar no prontuário
• Introduzir a agulha até uma penetração de • Girar o conjunto seringa-agulha até os pré
• O conjunto agulha-seringa deve
mais ou menos 1 cm para anestesiar o nervo molares do lado oposto
ser posicionado paralelamente ao
lingual (SEGUNDA POSIÇÃO) • Aprofundar a agulha até sua ponta atingir o osso
longo eixo do dedo
• Injetar lentamente a solução (1/4 do volume • Após tocar o osso, recuar de 1 a 3 mm e injetar
• Introduzir a agulha mais ou
do tubete) os ¾ do volume do anestésico para anestesia o
menos 5 mm para anestesia do
• Retirar a agulha deixando apenas sua ponta Nervo alveolar inferior (TERCEIRA POSIÇÃO)
nervo bucal (PRIMEIRA POSIÇÃO)
no tecido
• Vantagens • Desvantagens
1. Ausência de anestesia do lábio e 1. Traumática: A injeção intrapulpar se associa a um breve
da língua (apreciada pela maioria período de dor enquanto o anestésico é depositado.
dos pacientes) 2. Gosto amargo do fármaco anestésico (se ocorrer
2. Necessidade de um volume vazamento)
mínimo da solução anestésica 3. Pode ser difícil penetrar em certos canais da raiz a. Pode
3. Início de ação imediato ser necessário entortar a agulha
4. Muito poucas complicações pós- 4. Uma pequena abertura na câmara da polpa é necessária
operatórias para se alcançar uma eficiência ótima
Técnica
1. Inserir uma agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27 na câmara da polpa ou no canal da raiz, conforme a necessidade.
A agulha pode ter de ser entortada para acessar o canal
Técnica A. Bucal
1. É recomendada uma agulha curta de calibre 27. B. Lingual
2. Área de inserção: eixo longo do dente
3. Área-alvo: profundidade do sulco gengival
• Com uma agulha "longa" (>32mm de comprimento) no adulto de tamanho médio, a profundidade da penetração é de metade de
seu comprimento. O uso de uma agulha "longa" no bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP) aumenta o risco de introdução
excessiva e hematoma.
•agulha "curta" (aproximadamente 20 mm de comprimento). A introdução excessiva é menos provável.
brocas
Tto da
Carpule Diérese Exérese Síntese
cavidade
alta rotação
Irrigação e aspiração
pinças auxiliares
Jogo clinico
+
Exérese
Carpule Diérese Síntese
Tratamento da cavidade
Diérese:
Diérese (separar)
Incisão: Corte do tecido
Hemostasia (parar de sangrar)
Divulsão: Separação sem corte
Síntese (juntar tecidos)
Exérese (remoção)
Incisão: Diérese tecidos moles
Corte: Diérese tecidos duros
Divulsão e descolamento
Jogo clínico: Sonda exploradora, espelho,
pinça anatômica + carpule
Diérese:
Incisão
PELE
Intra-bucal e drenagens
Túber
Empunhadura de instrumentais
com "argolas"
Intra-bucais e
pele da face
Corte
Sindesmótomo, cabo de bisturi,
descoladores, cinzéis, martelo cirúrgico.