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Formação Acadêmica:
Uma de suas obras mais influentes é "Da Divisão do Trabalho Social" (1893), na qual ele
examina as mudanças na divisão do trabalho nas sociedades e seus efeitos na coesão
social.
Outra obra importante é "O Suicídio" (1897), onde Durkheim analisa as taxas de suicídio
e argumenta que esses atos são influenciados por fatores sociais.
Solidariedade Social:
Durkheim desenvolveu o conceito de solidariedade social, distinguindo entre a
solidariedade mecânica (baseada na semelhança e coesão tradicional) e a solidariedade
orgânica (baseada na interdependência e especialização nas sociedades modernas).
Teoria Funcionalista:
Durkheim também explorou a relação entre educação, moralidade e sociedade. Ele via a
educação como um meio de transmitir valores sociais e promover a coesão social.
Contribuições para a Sociologia da Religião:
FUNCIONALISMO DE DURKHEIM:
A teoria funcionalista de Émile Durkheim aborda o papel da escola dentro da sociedade
e sua contribuição para a manutenção da ordem social. Durkheim, um dos principais
representantes da abordagem funcionalista na sociologia, desenvolveu sua perspectiva no
final do século XIX e início do século XX. Aqui estão alguns pontos-chave da teoria
funcionalista de Durkheim em relação ao papel da escola:
Integração Social:
Durkheim via a escola como uma instituição fundamental para a integração social. A
educação desempenharia um papel crucial na socialização dos indivíduos, transmitindo-
lhes os valores, normas e conhecimentos necessários para se tornarem membros
funcionais da sociedade.
A escola, para Durkheim, era um espaço onde as gerações mais jovens aprendiam os
valores fundamentais compartilhados pela sociedade. Isso incluía não apenas
conhecimentos acadêmicos, mas também normas sociais, éticas e morais que contribuíam
para a coesão social.
Prevenção do Anomia:
Anomia, para Durkheim, referia-se a um estado de desordem social resultante da falta de
normas ou de uma quebra nas regras sociais. A escola, ao transmitir normas e valores,
desempenhava um papel na prevenção da anomia ao fornecer aos indivíduos uma
estrutura moral e social.
Desenvolvimento do Sentimento Coletivo:
1. Émile Durkheim:
Solidariedade Orgânica: Durkheim, ao desenvolver a teoria da solidariedade orgânica, via
a interdependência como fundamental para as sociedades industriais. Ele argumentava
que, em sociedades complexas, os indivíduos dependem uns dos outros para realizar uma
variedade de funções especializadas.
Equilíbrio e Estabilidade:
Talcott Parsons enfatizou a importância do equilíbrio e da estabilidade social. Ele
acreditava que as instituições sociais operavam de maneira a alcançar um equilíbrio
dinâmico, garantindo a coesão e a sobrevivência do sistema.
Funções e Disfunções:
Meritocracia e Seleção:
Parsons argumenta que a escola opera com base no princípio da meritocracia, onde as
oportunidades educacionais são distribuídas com base no mérito individual.
Ao selecionar e classificar os alunos com base em seu desempenho acadêmico, a escola
contribui para a alocação eficiente de indivíduos em diferentes papéis sociais.
Determinismo Estrutural:
Críticos apontam que a teoria pode ser determinista, sugerindo que as estruturas sociais
moldam rigidamente o comportamento dos indivíduos, sem dar devida atenção à agência
e à capacidade de resistência das pessoas.
Assim como em sua teoria mais ampla, Bourdieu concebe diferentes formas de
capital que os agentes buscam acumular em seus esforços para posicionar-se
dentro de um campo. Isso inclui não apenas o capital econômico, mas também o
capital cultural, simbólico e social.
Relações de Poder no Campo:
Cada campo possui uma certa autonomia relativa, significando que ele tem suas
próprias regras e lógicas internas, independentes, até certo ponto, de outras esferas
sociais. No entanto, os campos também estão interconectados, e as relações entre
eles podem influenciar as dinâmicas dentro de um campo específico.
Agentes e Estratégias:
Bourdieu argumenta que os campos têm "efeitos" sobre os agentes que deles
participam. Isso significa que a dinâmica de um campo pode moldar as práticas,
valores e percepções dos indivíduos envolvidos, influenciando como eles se
comportam e como percebem a realidade.
Campos de Poder Simbólico:
Os campos não são estáticos; eles estão sujeitos a mudanças ao longo do tempo.
Transformações nas estruturas sociais, econômicas ou políticas podem ter efeitos
significativos nos campos, reconfigurando as relações de poder e as estratégias
dos agentes.
Contribuição para a Compreensão da Sociedade:
A teoria dos campos oferece uma lente valiosa para compreender a dinâmica
complexa das interações sociais e as estratégias dos agentes em diversas esferas.
Ela destaca como as relações de poder permeiam todas as áreas da sociedade e
como os indivíduos buscam posições estratégicas para garantir sua vantagem.
6. Efeito de Escola:
refere-se aos impactos que o sistema educacional tem sobre os alunos, influenciando suas
trajetórias e oportunidades futuras.
Mecanismos de Seleção e Reprodução Social:
O efeito de escola parte da ideia de que as instituições educacionais não apenas
fornecem conhecimento, mas também desempenham um papel crucial na seleção
e classificação dos alunos. Essa seleção pode contribuir para a reprodução das
desigualdades sociais, favorecendo alguns grupos em detrimento de outros.
Avaliação e Certificação:
As escolas, por meio de seus processos de avaliação e certificação, exercem uma
influência significativa sobre a trajetória dos alunos. Os métodos de avaliação, os
currículos adotados e as práticas pedagógicas podem favorecer certas formas de
capital cultural, muitas vezes alinhadas com as classes sociais mais privilegiadas.
Reprodução de Desigualdades:
O efeito de escola destaca como o sistema educacional pode contribuir para a
reprodução de desigualdades sociais. Os alunos que pertencem a grupos sociais
mais favorecidos tendem a se beneficiar de práticas e estratégias que se alinham
melhor com as expectativas da escola, enquanto aqueles de origens menos
privilegiadas podem enfrentar desvantagens.
7. Círculo Vicioso da Reprodução:
Argumentam que a educação cria um "círculo vicioso da reprodução", onde as
desigualdades sociais são perpetuadas ao longo das gerações. As estruturas educacionais
tendem a beneficiar os grupos sociais mais privilegiados, criando barreiras para a
mobilidade social.
8. Crítica à Noção de Mérito:
Criticam a ideia de mérito puro no sistema educacional. Apontam que as avaliações de
mérito muitas vezes refletem a cultura dominante e favorecem os alunos que possuem
capital cultural semelhante ao do sistema educacional.
9. Dimensão Simbólica do Conhecimento:
Destacam a dimensão simbólica do conhecimento, argumentando que o currículo escolar
muitas vezes reflete os interesses e valores da classe dominante. Isso influencia a forma
como o conhecimento é transmitido e avaliado.
10. Propostas de Transformação:
Bourdieu e Passeron não são tão prescritivos quanto a propostas específicas de
transformação, mas suas análises sugerem a necessidade de uma mudança profunda nas
estruturas educacionais. Isso pode incluir a reavaliação dos critérios de avaliação, a
promoção da diversidade cultural no currículo e a consideração das diferentes formas de
capital cultural dos alunos.
Em resumo, Bourdieu e Passeron oferecem uma perspectiva crítica sobre o sistema
educacional, destacando como as estruturas e práticas reproduzem desigualdades sociais.
Seu trabalho influenciou consideravelmente a sociologia da educação, levando a debates
sobre a equidade educacional e a necessidade de reformas estruturais para superar as
desigualdades sistêmicas.
Código Elaborado:
Desigualdades na Educação:
Bernstein argumenta que o sistema educacional muitas vezes valoriza e legitima o
"código elaborado". Assim, as crianças que vêm de contextos onde esse código é mais
prevalente têm uma vantagem no ambiente educacional. Isso pode contribuir para a
reprodução de desigualdades, uma vez que grupos sociais mais favorecidos são mais
adeptos do "código elaborado".
Habilidade de Decodificação:
A teoria sugere que a capacidade de "decodificar" e operar no "código elaborado" é
valorizada e recompensada no sistema educacional. Isso cria desafios particulares para
alunos que estão mais familiarizados com o "código restrito", uma vez que podem se
sentir menos confortáveis ao usar o "código elaborado" e, portanto, podem enfrentar
desvantagens.
Papel dos Professores:
A teoria destaca o papel dos professores na transmissão e reforço dos diferentes códigos
linguísticos. Professores muitas vezes são portadores do "código elaborado" e podem,
inconscientemente, favorecer alunos que também operam nesse código, o que pode
contribuir para a reprodução de desigualdades.
Desafios na Comunicação:
Bernstein não sugere que um código seja intrinsecamente melhor que o outro, mas destaca
como as diferenças podem levar a desafios na comunicação e na compreensão entre
grupos sociais com diferentes códigos linguísticos.
A teoria de Bernstein sugere que o tipo de linguagem associado a diferentes classes sociais
pode contribuir para a reprodução de desigualdades. Os alunos que têm mais
familiaridade com o "código elaborado" podem se sentir mais à vontade no ambiente
acadêmico, enquanto aqueles mais adeptos ao "código restrito" podem enfrentar desafios
na expressão de ideias complexas.
1) Na I República
História
• Enaltecimento dos feitos portugueses na defesa da Pátria;
• Heróis são gente do povo – gente simples de grande tenacidade e
coragem, tudo dá pela sua terra, até mesmo o dom mais precioso de
todos, que é a própria vida.
2) No Estado Novo
História
• Os heróis são guerreiros, navegadores e exploradores;
• Os portugueses, ao longo de toda a história, são os detentores da razão
e da verdade;
• Os sentimentos exacerbados de patriotismo, em que a coragem e o
sacrifício pela Nação são elogiados;
• A fé cristã é utilizada como ameaça para aqueles que ousem não se
sacrificar pela pátria.
Educação Política e Ideológica
3) Pós 25 de abril
História
• Os textos focam acontecimentos de abril de 1974;
• A pátria é apresentada como sendo os próprios trabalhadores que com
as suas mãos fazem o trabalho.
•
Educação Política e Ideológica
Escolha e Competição:
No contexto neoliberal, a escola é frequentemente vista como um serviço que deve ser
sujeito à escolha do consumidor. Isso implica a promoção de uma variedade de escolhas
educacionais, incluindo escolas públicas, privadas e charter. A competição entre essas
escolas é vista como um mecanismo que pode melhorar a qualidade educacional, uma vez
que as escolas buscam atrair alunos e recursos.
Preparação para o Mercado de Trabalho: