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PEC da Nacionalidade (EC

131/2023): entenda as novas


hipóteses de perda da
nacionalidade.
I - A Nacionalidade na Constituição Brasileira.
A nacionalidade brasileira é reservada a capítulo próprio
da Constituição Federal de 1988, que em seu art. 12 apresenta
os brasileiros natos (inciso I, alíneas a, b e c), e os brasileiros
naturalizados (inciso II, alíneas a e b); a situação dos
portugueses - brasileiros por equiparação (§ 1º); a proibição de
distinção entre nato e naturalizado, ressalvada a distição de
cargos privativos de brasileiros natos (§ 2º) ; e na sequência
apresenta o rol taxativo de cargos privativos de brasileiro nato
(§ 3º).
No então último parágrafo do art. 12 da CF/88 tinhamos o § 4º,
que previa os casos de perda da nacionalidade, todavia foram
modificadas pela EC 131/2023, vejamos a
comparação:

E agora ainda temos um novo parágrafo acrescido, o § 5º que


trouxe que o "ex-brasileiro", aquele que renunciou a sua
naturalidade brasileira, poderá reavê-la de volta.
II - Contexto da mudança: Caso Cláudia Hoerig -
Brasileira que tinha green card e escolheu livremente
pela cidadania america.
Podemos recordar do emblemático caso julgado pelo Supremo
Tribunal Federal ( MS 33864/DF, 1ª Turma , Rel. Min. Roberto
Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822), no qual uma
brasileira, Cláudia Castro Cabral (nome brasileiro) ou
Cláudia Hoerig (nome americano), adquiriu o green
card americano e depois a nacionalidade americana, e o STF
indeferiu o Mandado de Segurança da autora pedia a nulidade
da portaria que lhe decretava a perda de nacionalidade
originária brasileira.
Segundo o STF, no mandado de segurança, a autora alegava que
a perda da nacionalidade brasileira seria desproporcional, pois
a obtenção da cidadania norte-americana teve como objetivo a
possibilidade de pleno gozo de direitos civis, inclusive o de
moradia. Isso porque, como ela já tinha o greencard, não havia
necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana
como condição para permanência ou para o exercício de direitos
civis.

Vejamos interessante contexto fático do caso Cláudia citado


no Voto do Relator Ministro Luís Roberto Barroso, in verbis:
I. ANTECEDENTES DESTE MANDADO DE
SEGURANÇA .
17. Consta dos autos que a Impetrante, nascida no Brasil de
pais brasileiros, radicou-se nos Estados Unidos da América,
onde se casou, em 1990, com Thomas Bolte, razão pela qual
obteve visto de permanência naquele país, o denominado
“green card”.
18. Em 1999, quando ainda casada com Thomas Bolte, a
impetrante requereu a nacionalidade norte-americana,
conforme documento de fls. 130, em que declara “renunciar e
abjurar fidelidade a qualquer Estado ou soberania”.
19. Divorciada de Thomas Bolte, casou-se novamente com Karl
Hoerig.
20. Investigações policiais realizadas no Estado de Ohio
revelam que, em 10.03.2007, a Impetrante teria comprado um
revólver Smith & Wesson, calibre 357, com visor laser
incorporado, tendo praticado tiro ao alvo em polígono de tiro
próximo ao seu local de residência.
21. Ainda de acordo com as mesmas investigações, em
12.03.2007, um vizinho teria visto Cláudia deixar sua
residência. Ela jamais teria sido vista novamente nos Estados
Unidos.
22. Três dias depois, o corpo de seu segundo marido, Karl
Hoerig, foi encontrado na residência do casal com ferimentos
à bala na cabeça e nas costas
23. Pouco dias depois, Claudia chegava ao Brasil, de onde
jamais voltaria aos Estados Unidos da América, onde
formalmente acusada do homicídio de Karl Hoerig.
24. Em 12.09.2011, foi aberto de ofício o Procedimento
Administrativo nº 08018.011847/2011-01 que culminou com a
declaração de perda da nacionalidade brasileira, veiculada na
Portaria Ministerial nº 2.465/13.
25. Em 09.09.2013, foi requerida pelos Estados Unidos da
América a prisão da ora impetrante para fins de extradição,
por meio da Nota Verbal nº 617, tendo sido por mim indeferido
o pedido, considerada a liminar deferida pelo Superior
Tribunal de Justiça.
26. Este o contexto da matéria submetida neste momento a
exame da Corte.

Para o STF, o estrangeiro titular de greencard já pode morar e


trabalhar livremente nos EUA. E por isso, conclui que a
aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e
espontânea vontade, configurando a perda do § 4º, inciso II,
"primeira parte", pois não se enquadraria nas exceções da
"segunda parte" que dizia "salvo nos casos" da alínea a) e b).

O caso julgado ficou assim:


Ementa: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA.
BRASILEIRA NATURALIZADA AMERICANA. ACUSAÇÃO DE
HOMICÍDIO NO EXTERIOR. FUGA PARA O BRASIL. PERDA
DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA EM PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO REGULAR. HIPÓTESE
CONSTITUCIONALMENTE PREVISTA. NÃO OCORRÊNCIA
DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. DENEGAÇÃO DA
ORDEM. 1. O Supremo Tribunal Federal é competente para o
julgamento de mandado de segurança impetrado contra ato do
Ministro da Justiça em matéria extradicional. ( HC 83.113/DF,
Rel. Min. Celso de Mello). 2. A Constituição Federal, ao cuidar
da perda da nacionalidade brasileira, estabelece duas
hipóteses: (i) o cancelamento judicial da naturalização (art. 12,
§ 4º, I); e (ii) a aquisição de outra nacionalidade. Nesta última
hipótese, a nacionalidade brasileira só não será perdida em
duas situações que constituem exceção à regra: (i)
reconhecimento de outra nacionalidade originária (art. 12, §
4º, II, a); e (ii) ter sido a outra nacionalidade imposta pelo
Estado estrangeiro como condição de permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis (art. 12, § 4º, II,
b). 3. No caso sob exame, a situação da impetrante não
se subsume a qualquer das exceções
constitucionalmente previstas para a aquisição de
outra nacionalidade, sem perda da nacionalidade
brasileira. 4. Denegação da ordem com a revogação da
liminar concedida.

Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ela perdeu os


direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, por
exemplo, uma pessoa que comete um crime nos EUA e fugir para
o Brasil, poderia ser extraditada sem que isso configure ofensa
ao art. 5º, LI, da CF/88.

Em outra ação, agora no pedido de Extradição do Governo


Americano, movida contra Cláudia Hoerig, e julgada pelo STF
( 1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado
em 28/3/2017, Info 859), foi deverida a extradição da brasileira
Cláudia para os EUA, confira a ementa:
(...) 1. Conforme decidido no MS 33.864, a Extraditanda não
ostenta nacionalidade brasileira por ter adquirido
nacionalidade secundária norte-americana, em situação que
não se subsume às exceções previstas no § 4º, do art. 12, para
a regra de perda da nacionalidade brasileira como
decorrência da aquisição de nacionalidade estrangeira por
naturalização.
2. Encontram-se atendidos os requisitos formais e legais
previstos na Lei nº 6.815/1980 e no Tratado de Extradição
Brasil-Estados Unidos, presentes os pressupostos materiais: a
dupla tipicidade e punibilidade de crime comum praticado por
estrangeiro.
3. Extradição deferida, devendo o Estado requerente assumir
os compromissos de: (i) não executar pena vedada pelo
ordenamento brasileiro, pena de morte ou de prisão perpétua
(art. 5º, XLVII, a e b, da CF); (ii) observar o tempo máximo de
cumprimento de pena possível no Brasil, 30 (trinta) anos
(art. 75, do CP); e (iii) detrair do cumprimento de pena
eventualmente imposta o tempo de prisão para fins de
extradição por força deste processo.

Conforme a Agência Senado, Emenda Constitucional nº. 131 de


2023 foi inspirada no caso da brasileira citado, vejamos:
A EC 131 tem origem na PEC 6/2018 , apresentada em 2018
pelo então senador Antonio Anastasia (MG), atual ministro do
Tribunal de Contas da União (TCU), que estava presente no
Plenário do Senado nesta terça (3). A proposta foi inspirada no
caso da brasileira Claudia Hoerig, que teve a perda da
nacionalidade brasileira decretada por ter se naturalizado
norte-americana. Conforme observou Anastasia à época, o
caso trouxe à discussão o tema da dupla cidadania ou da perda
de nacionalidade brasileira, regulado pelo artigo 12
da Constituição.
Em 2019, Claudia foi condenada nos Estados Unidos pelo
assassinato do marido, ocorrido em 2007. Refugiada no Brasil,
foi extraditada para os Estados Unidos, apesar de
a Constituição proibir a extradição do brasileiro nato para
responder por crimes no exterior. Isso só pôde acontecer
porque o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que
Claudia deixara de ser brasileira, por vontade própria, para
tornar-se unicamente cidadã norte-americana, antes da data
do assassinato. Essa decisão, no entanto, foi inédita, de acordo
com o autor.

E segundo a Agência Câmara de Notícias, a EC 131 extingue a


possibilidade de perda da nacionalidade originária para os
brasileiros que adquiram outra nacionalidade, a saber:
Relatora da proposta na Câmara, a deputada Bia Kicis (PL-
DF) afirmou que a mudança constitucional beneficiará milhões
brasileiros que moram fora do País. (...)
A proposta foi inspirada no caso da brasileira Claudia Hoerig,
que foi condenada nos Estados Unidos em 2019 pelo
assassinato do marido, em 2007. Refugiada no Brasil, ela foi
extraditada, apesar de a Constituição proibir a extradição do
brasileiro nato para responder por crimes no exterior.
Isso só aconteceu porque o Supremo Tribunal Federal entendeu
que Hoerig deixara de ser brasileira, por vontade própria,
para tornar-se cidadã norte-americana antes do assassinato.

Segundo o portal de notícias da Agência Brasil, a Brasileira que


perdeu nacionalidade foi extraditada e já está presa nos EUA:

Em 2005, Cláudia Cristina Sobral conheceu, pela Internet, o


norte-americano Karl Hoerig. Pouco tempo depois, casaram-
se em Las Vegas. A união foi marcada por violência. Major da
Força Aérea norte-americana e veterano das guerras do
Afeganistão e do Iraque, Hoerig agredia a esposa; a obrigava
a andar nua e de salto alto em casa e, quando estava viajando
a trabalho, a proibia de sair da residência. Ao longo de dois
anos de casamento, ela sofreu três abortos. Um dia, em março
de 2007, Hoerig foi encontrado morto em casa. Na sequência,
Cláudia voltou para o Brasil.
A suspeita do homicídio qualificado recaiu sobre ela. Nos
Estados Unidos, uma campanha por sua extradição foi
iniciada. Já no Brasil, ocorreu uma intensa batalha judicial,
que teve um capítulo decisivo nesta semana, quando Cláudia
Cristina Sobral, hoje com 53 anos, foi enviada para os Estados
Unidos da América (EUA). Do avião fretado pelo governo
norte-americano que decolou nesta quarta-feira (17), de
Brasília, ela saiu direto para a cadeia, a Trumbull County Jail,
na cidade de Warren, estado de Ohio. Foi a primeira vez que
uma pessoa nascida no Brasil foi extraditada pelo país por ter
perdido a nacionalidade.

II - Perda da Nacionalidade pela


EC 131/2023.
Para explicar as mudanças, vamos responder as seguintes
questões.
1) Adquirir outra nacionalidade gerava a perda da
nacionalidade brasileira?
Até então, a Constituição previa a perda de nacionalidade
brasileira em caso de aquisição de nova nacionalidade (inciso
II), com apenas duas exceções: a) se a lei do outro país
reconhecer a nacionalidade originária; b) ou se impuser a
naturalização como condição para a permanência no país.
A doutrina denominava de “perda-mudança” a situação da
redação anterior do inciso II,do § 4º do art. 12 da CF/88.
A doutrina colocava que essa perda da nacionalidade era
"automática", pois poderia ser ocorrer por meio de um processo
administrativo, assegurado contraditório e ampla defesa, que
tramitava no Ministério da Justiça. Após a tramitação do
processo, a perda efetiva-se por meio de ato do Ministro de
Estado da Justiça, com efeitos ex nunc.
Este processo inclusive poderia ser instaurado de ofício ou
mediante requerimento. Esta hipótese de perda atingia tanto o
brasileiro nato como o naturalizado.

2) Com a EC 131/2023, ainda é possível a perda


"automática" da nacionalidade brasileira?
Como regra, a CF/88 determina que a lei não pode estabelecer
discriminação entre brasileiros natos e naturalizados.

Dito isso, a perda da nacionalidade não pode ocorrer mais pela


simples aquisição de outra nacionalidade. Não existe mais a
perda ex oficio ou automática.
Com isso, o brasileiro que reside no exterior e adquirir a
nacionalidade de outro país conservará a nacionalidade
brasileira em qualquer situação, salvo se expressamente
requerer a perda da nacionalidade brasileira.

Entretanto, via de regra esse brasileiro se tornará um


polipátrida: indivíduo que possui mais de uma nacionalidade.

Portanto, com a mudança promovida pela EC 131, o


cidadão apenas perderá a nacionalidade brasileira se
fizer um pedido expresso por escrito, e mesmo assim
poderá readquiri-la.
Conforme matéria do site da CNN BRASIL, nas palavras da
relatora do texto, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), a
legislação atual é “obsoleta” e não faz sentido um brasileiro
perder sua cidadania por ter adquirido outra nacionalidade.
“A presente PEC dá uma nova oportunidade aos brasileiros que
saírem do País de adquirirem a nova nacionalidade e
conseguirem manter a nacionalidade brasileira, salvo na
hipótese de ele mesmo desejar abrir mão da nacionalidade
brasileira”, disse.

3) Agora é possível a renúncia da nacionalidade


brasileira? É possível se tornar Apátrida?
Sim. Não existe mais a perda automática ou ex oficio da
nacionalidade brasileira, seja ao nato ou ao naturalizado, a qual
se aplicava a situação do então inciso IIdo § 4º do art. 12 da
CF/88.

Todavia, a renúncia de um direito constitucional a


nacionalidade, segundo a EC nº. 131/2023, somente pode ser
por via expressa, ou seja, a requerimento, dirigido a autoridade
competente, desde que, esse pedido não gere apatridia -
Apátrida, apólidos ou heimatlos (vem do alemão e significa “sem
pátria”): é o indivíduo que não possui nenhuma nacionalidade.

A situação de “apatridia” é indesejável e condenada


pela Pacto de São José da Costa Rica (art. 15), que
reconhece, como vimos acima, a nacionalidade como um
direito fundamental.

Segundo o site Dizer o direito, apesar disso, na história já


tivemos casos de pessoas famosas que, durante pelo menos
algum tempo de suas vidas, tornaram-se apátridas. Foi o caso,
por exemplo, de Albert Einstein, Karl Marx e Elke Maravilha.
Desse modo, no nosso ordenamento jurídico é vedada a
renúncia daquele que pretende se tornar apátrida.
E também é vedado arbitrariamente alguém se tornar "sem
pátria", pois é um direito fundamental, melhor dizendo, um
postulado de direitos humanos.

4) É possível o cancelamento da naturalização?


Por fim, outra alteração importante foi motivo constitucional
que permitiria o cancelamento da naturalização.

Antes o texto previa o cancelamento em virtude de "atividade


nociva ao interesse nacional", ainda baseada na antiga lei de
segurança nacional declarada inconstitucional pelo STF.
Agora, o texto prevê que o cancelamento será apenas em duas
situações, digamos assim, mais claras de cancelamento, a)
fraude relecionada ao processo de naturalização; ou b)
atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.

III - Conclusão.
A nova disposição constitucional benefecia os brasileiros
residentes no exterior que temiam adquir outra nacionalidade e
assim perder a nacionalidade brasileira.

Por outro lado, "protege" o brasileiro que, em situações de


conflito com a lei estrangeira, ou até no caso de crimes
cometidos em território estrangeiro, possa avocar o manto da
nacionalidade brasileira para retornar o Brasil e não ser
extraditado, já que não perde a nacionalidade brasileira, salvo
se requerer expressamente.

Mas essa situação impede o brasileiro de responder por


condutas criminosas praticadas no estrangeiro? Sem dúvidas
não! O brasileiro pode responder ao processo judicial
extrangeiro, e a sentença ser executada no Brasil. Exemplo: caso
do jogador de futebol Robinho, em julgamento no STJ.

E ainda, a depender do caso, responder também no Brasil, que


tem soberania para julgar crimes que são cometidos fora do
Brasil por brasileiro, conforme situações previstas na legislação
interna e respeitando acordos e tratados internacionais sobre o
assunto.

Desta feita, não poderá ser extraditado o brasileiro que adquirir


outra nacionalidade, já que não perderá a nacionalidade de
ofício ou automaticamente, o que gerava a extradição do "ex-
brasileiro" e dezenas de processos administrativos no Ministério
da Justiça.

Além do mais, a norma constitucional agora pune


expressamente a fraude, aquele que de age de má-fé, durante o
processo de naturalização, o que é medida acertada, e ainda
corrige a possibilidade de perda da naturalização aos que
ofenderem a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Por fim, não poderá a perda da nacionalidade gerar situação de


apatridia, o que é vedado expressamente no novo texto
da constituição.
___________________
Referências:

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do


Brasil de 1988. Disponível em
< https://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /constituição /constit
uição.htm >
________. Emenda constitucional nº 131, de 3 de
outubro de 2023. Altera o art. 12 da Constituição
Federal para suprimir a perda da nacionalidade brasileira em
razão da mera aquisição de outra nacionalidade, incluir a
exceção para situações de apatridia e acrescentar a possibilidade
de a pessoa requerer a perda da própria nacionalidade.
Disponível em
< https://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /constituição/Emend
as/Emc/emc131.htm#art1 >
________. Supremo Tribunal Fedral. MS 33864/DF, 1ª
Turma , Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em
19/4/2016 (Info 822), no qual uma brasileira, Cláudia
Castro Cabral (nome brasileiro) ou Cláudia Hoerig (nome
americano) . Disponível em
< https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=31
0323892&ext=.pdf>;
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Situação de brasileiro
titular de greencard que adquire nacionalidade norte-
americana. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
< https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/
detalhes/bd4d08cd70f4be1982372107b3b448ef>. Acesso em:
28/11/2023

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