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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO
CAMPUS AVANÇADO TANGARÁ DA SERRA
Tangará da Serra – MT
2023
Cooperativismo...
Texto extraído de: SANTOS, Débora Borges dos. Competitividade Na Agroindústria Cooperativa Láctea no
estado de Mato Grosso. Dissertação (Mestrado em Economia). UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso,
2017.
1
Para o cooperativismo, os termos cooperados e associados são sinônimos.
ocorre, portanto, não porque o ser humano é essencialmente gregário2, mas é segregacionista3, é
sectário4, e se agrupa por necessidade de sobrevivência. O grupo, portanto, nasce dos interesses
pessoais e das necessidades dos indivíduos. (CARNEIRO,s/dt, pág.2).
A cultura da cooperação
Cultura é “a maneira dos homens desenvolverem suas práticas sociais refletindo seus modos
de viver, de trabalhar, de morar, de morrer, de se divertir.” Cultura abrange todas as dimensões da
vida, valores, sentimentos, emoções, hábitos, costumes além da promoção e desenvolvimento de
instituições e iniciativas do cotidiano com todas as formas de expressão, de organização e de luta
social (SEBRAE, 2009).
Sobre cooperação, os dicionários definem como “colaboração”, “prestação de auxílio para um
fim comum”, “solidariedade”, estendendo o conceito, podemos dar-lhe o significado de “toda
atividade realizada em conjunto para a solução de necessidades sociais e econômicas”.
Na verdade, a ideia de cooperação surge junto com a necessidade dos seres humanos se
reunirem em grupos. Então, isso significa que a proposta de cooperação existe muito antes da lógica
da competição. Mas como será que mudamos tanto de lá para cá?
Isso é uma longa história, tem a ver com a Divisão Social do Trabalho e a transformação das
unidades produtivas dos camponeses em grandes empresas através da Revolução Industrial, que
transformou e complexificou significativamente o trabalho realizado e as consequentes relações de
trabalho.
O fato é que cá estamos neste mundo moderno altamente competitivo, o que tem sido
relativamente bom para o nosso desenvolvimento material, mas muito negativo quando pensamos em
desenvolvimento humano, pois as pessoas são cada vez menos solidárias e colaboradoras entre si e
muito mais individualistas e desconfiadas. Isso se reflete também fora do ambiente de trabalho,
infelizmente.
Mas para se construir uma cultura de cooperação, tão necessária aos empreendimentos
coletivos como associações e cooperativas, é preciso reforçar algumas das relações que se criam
dentro deste princípio, tais como:
2
Diz-se dos animais que vivem em bandos, das plantas que crescem em grande número no mesmo lugar.
3
Que se separa de um todo, que se segrega em grupos específicos.
4
Que segue um determinado partido ou facção.
1) Você participa de algum grupo? Quais? Como se sente em relação à ser parte destes grupos?
2) Compartilhe uma experiência de sucesso que alcançou por meio do trabalho em grupo:
3) Na sua opinião, quais são os desafios de trabalhar em grupo?
4) Como sociedade, evoluímos para o individualismo? Onde isso pode nos levar?
5) Você concorda com a afirmação do autor acerca da motivação dos indivíduos para se agrupar?
6) E quanto aos princípios citados no texto, poderiam ser colocados em prática?
Os Pioneiros de Rochdale
Texto extraído de: Santos (2017)
Pinho (1966) cita que a palavra cooperação vem do verbo latino cooperari, ou seja, operar
juntamente com alguém, etimologicamente significa a prestação de auxílio para um fim comum.
Sustentado na cooperação, o cooperativismo se consolida como a doutrina que visa a renovação
social.
As cooperativas, como dissemos, surgiram no meio capitalista do século XIX como reação
às consequências práticas da livre-concorrência. E a doutrina que se constituiu com base
nessas sociedades, representa uma das numerosas soluções que procuravam atenuar ou
suprimir os desequilíbrios resultantes do liberalismo econômico (PINHO, 1966, p. 31).
Pinho (1966) atribui a formação da cooperativa, tal qual é hoje, às experiências do movimento
socialista utópico, e relata que Robert Owen5, na América do Norte foi o precursor de movimentos
voltados a modificações sociais igualitárias, “visando sempre a eliminação do lucro e da
concorrência” (PINHO, 1966, p. 36), para Owen, causa de todos os males e injustiças sociais. A
autora ainda destaca que tais movimentos foram desacreditados em críticas tecidas por Marx, quando
cita que “[...] o socialismo marxista rejeitou toda e qualquer espécie de solução associacionista,
qualificando-a de “utópica” (grifo da autora)” (PINHO, 1966, p. 38). Bialoskorski Neto (2012)
acrescenta que em meio às discussões sobre os problemas gerados pelo liberalismo econômico e a
nova corrente de pensamento formada pelos socialistas, Robert Owen foi o primeiro autor a usar a
palavra concorrência como antônimo de cooperação.
O cooperativismo como doutrina e forma organizacional não foi inspirado apenas por
economistas e historiadores, mas principalmente pela iniciativa popular. Assim, no ano de 1843,
buscando sair do estado de miséria, pobres operários tecelões ingleses promoveram uma greve, sem
resultados. Foi então que se mobilizaram para colocar em prática algo que lhes permitisse melhorar
as suas condições de trabalho e de vida, e após discutir a possibilidade de maior atuação política ou
até mesmo emigração para outro lugar, começaram a recolher dinheiro com vistas à formação de um
caixa com recursos próprios. Inspirados pelos ideais socialistas utópicos formaram uma sociedade
cooperativa (PINHO, 1966; OCB, 2004; BIALOSKORSKI NETO, 2012; MAPA, 2012).
O ano de 1844 data o surgimento da formação consciente das cooperativas no mundo, quando
da união de 28 pobres tecelões denominados Pioneiros de Rochdale, com 28 libras, forma-se a
primeira cooperativa de consumo: a Rochdale Society of Equitable Pionneers, em Rochdale, distrito
de Lancashire, na Inglaterra (PINHO, 1966; OCB, 2004; BIALOSKORSKI NETO, 2012; MAPA,
2012). Sob a influência Owenista, seu estatuto propõe bases éticas e econômicas, tais como
distribuição de educação e de governo. Foi o marco do cooperativismo moderno no mundo, “se
expandiu rapidamente e, em 1850, criou uma cooperativa de produção industrial, um moinho e, em
1854, uma tecelagem e fiação” (MATTOS e SANTOS, 2013, p.124). No mesmo ano foram fundadas
cooperativas de crédito na Alemanha e Itália.
Mediante a rápida propagação do cooperativismo, foram instituídos os princípios regentes
para o sistema, que influenciados por valores de fraternidade, igualdade, liberdade e solidariedade,
regem as cooperativas até os dias de hoje: (i) Associação livre e voluntária; (ii) Controle democrático
5
Robert Owen (1772-1858) era um socialista utópico, natural da Inglaterra e de origem modesta, chegou a coproprietário
e diretor de importantes tecelagens de New Lanarck, quando iniciou obras na tentativa de promover reformas sociais
(PINHO, 1966).
dos membros; (iii) Participação econômica dos membros; (iv) Autonomia e independência; (v)
Educação, treinamento e informação; (vi) Cooperação entre cooperativas e (vii) Preocupação com a
comunidade (PINHO, 1966; CARBONELL DE MASY, 1979; OCB, 2004; BIALOSKORSKI
NETO, 2012; MAPA, 2012; MATTOS e SANTOS, 2013; CECHIN, 2014).
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Por que é importante ter as suas ações norteadas por esse princípio?
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Princípios Cooperativistas
E a pendularidade?
E a relatividade?
Valores Cooperativistas
Extraído de Sicredi (2015)
Liberdade: As cooperativas são sociedades de livre adesão, pois cada pessoa escolhe se
associar ou não, por vontade própria. Os associados também têm igual liberdade de se manifestar e
de se retirar do empreendimento, sempre que respeitadas as regras estabelecidas coletivamente.
Igualdade : Evita qualquer tipo de distinção ou preconceito entre os associados. Todos têm
direitos e obrigações iguais e merecem o mesmo tratamento, independente de crença, religião,
ideologia, sexo, cor, gênero, condição socioeconômica, idade ou qualquer outro aspecto.
1
Adesão voluntária e livre:
2
Gestão democrática pelos sócios:
3
Participação econômica dos sócios:
4
Autonomia e independência:
5
Educação, formação e informação:
6
Intercooperação:
7
Interesse pela comunidade:
O Símbolo do Cooperativismo
COOPERATIVISMO NO BRASIL
No Brasil, o advento da Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, apresenta a adequada
flexibilidade à renovação e modernização estrutural das cooperativas brasileiras, possibilitando sua
atuação como empresas modernas e dinâmicas. Operações com terceiros, atualização dos valores do
ativo imobilizado, participação em sociedades-não-cooperativas, públicas ou privadas, por exemplo,
são algumas das atividades propiciadas por este instituto legal.
Concomitantemente, florescem nos centros urbanos novas categorias cooperativistas para
atender às múltiplas necessidades da população. As cooperativas de trabalho, especialmente,
multiplicam-se com intensidade significativa em atividades as mais heterogêneas, gerando emprego
ou reunindo grupos de profissionais, desde técnicos altamente especializados até mão-de-obra
semiqualificada; as cooperativas de economia e crédito-mútuo; as cooperativas de crédito rural; as
cooperativas de eletrificação e telefonia rural; as cooperativas habitacionais, etc.
Com base em Cenzi (2009), podemos ainda definir cooperativa como uma organização
empresarial de caráter auxiliar, por cujo intermédio uma coletividade de produtores, consumidores
ou poupadores promove, em comum, com base no associativismo e em uma série de valores e
princípios, a defesa de suas economias individuais.
A cooperativa é uma associação autônoma de pessoas, unidas voluntariamente para atender
necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade
coletiva e de controle democrático dos associados. E se diferencia dos demais tipos de sociedades por
ser, ao mesmo tempo, uma associação de pessoas e também um negócio.
Objetivos do Cooperativismo
• Aumentar a renda de seus cooperados, retendo aos mesmos a “mais valia” que, numa relação
de trabalho capitalista, fica em poder do empregador.
• Realizar a justiça social, praticando preços justos e eliminando o lucro do intermediário.
• Melhorar as condições de trabalho, na medida em que as cooperativas transformam
empregados, produtores, profissionais liberais e outros, em empresários; que determinam em
comum e democraticamente as regras de atuação;
• Promover os trabalhadores, pois esses, ao adquirirem o status de empresários, tornam-se
autogestores de suas próprias atividades. Esse status demanda, por parte dos cooperados, um
permanente programa de capacitação e de promoção, fator exigido pelo sistema
cooperativista.
• Oferecer aos cooperados, na prática, o respeito à liberdade, à democracia, à igualdade e à
solidariedade.
A Conquista da Autogestão
A Constituição Federal, promulgada em 1988, definiu a autogestão como uma importante
conquista do movimento cooperativista brasileiro. Isto quer dizer que o Estado não pode interferir no
sistema cooperativista, a não ser para prestar apoio técnico e ou financeiro.
No cooperativismo brasileiro os associados, seus líderes e representantes têm total
responsabilidade pela gestão e fiscalização das cooperativas. Pela lei, as cooperativas são livres para
nascer e organizar suas atividades e formas de representação, tendo sempre por base os princípios e
valores que as caracterizam – solidariedade, ajuda mútua, honestidade, democracia e participação.
A EMPRESA COOPERATIVA
Texto extraído de Santos (2017)
Pinho (1966) explica que a cooperativa é uma sociedade organizada de forma democrática,
“sem interesse lucrativo e com fins econômico-sociais” (PINHO, 1966, p.9), pois além do resultado
econômico, realiza programas educativos e sociais. A autora salienta que se trata de uma sociedade
de pessoas e não de capital. Carbonell de Masy (1979) acrescenta que o objetivo principal da
cooperativa é atender às necessidades dos associados.
Benecke (1980) resume a dupla natureza da empresa cooperativa ao citar que é por um lado
um “instrumento econômico com consequências sociais” (BENECKE, 1980, p. 82), quando atua
voltada a sua eficácia econômica e alcança resultados sociais ao impactar positivamente a
comunidade e os seus sócios. E, por outro lado um “instrumento social com consequências
econômicas” (BENECKE, 1980, p. 82), concebida como uma comunidade de pessoas, que se coloca
a serviço dos interesses dos sócios, e proporciona-lhes resultados econômicos.
Segundo o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2012), cooperativa
é:
Uma associação autônoma de no mínimo vinte pessoas, unidas voluntariamente para atender
necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de
propriedade coletiva e de controle democrático dos associados. As empresas cooperativas
estão baseadas em valores de ajuda mútua, responsabilidade, solidariedade, democracia e
participação. Tradicionalmente, os cooperados acreditam nos valores éticos de honestidade,
responsabilidade social e preocupação com o próximo. A cooperativa se diferencia dos
demais tipos de sociedades por ser, ao mesmo tempo, uma associação de pessoas e também
um negócio (MAPA, 2012, p. 12).
Em relação ao lucro, Bialoskorski Neto (2012) explica que é abolido na cooperativa, pois a
legislação classifica seus resultados de exercício como “sobras”, que podem ser distribuídas pro rata,
de acordo com as operações de cada associado.
Nas cooperativas, há uma noção de direito comum de propriedade, enquanto nas “firmas de
capital”, esse direito é individual, com fronteiras claramente definidas, sendo o proprietário
do capital aquele que tem direitos residuais aos rendimentos da empresa (BIALOSKORSKI
NETO, 2012, p. 32)
Sua arquitetura é explicada por Knutson (1966) apud Bialoskorski Neto (2012), ao comparar
a firma de capital agro processadora a uma empresa cooperativa a partir dos modelos:
A cooperativa que tem o seu quadro social organizado, participativo e fiel, tem também
maiores chances de obter sucesso em seus empreendimentos, pois associados infiéis, oportunistas,
acomodados e não participativos prejudicam o bom desenvolvimento da cooperativa.
a) Singular ou de 1º grau
Objetivo: prestação direta de serviços aos associados.
Constituída por um mínimo de 20 pessoas físicas.
É permitida a admissão, em caráter de exceção, de pessoas jurídicas, com as mesmas ou correlatas
atividades econômicas das pessoas físicas.
b) Central e Federação ou de 2º grau
Objetivo: organizar em comum e em maior escala os serviços das filiadas, facilitando a utilização
recíproca dos serviços.
Constituída por, no mínimo, três cooperativas singulares.
Pode, excepcionalmente, admitir pessoas físicas.
c) Confederação ou de 3º grau
Objetivo: organizar, em comum e em maior escala, os serviços das filiadas.
Constituída de, no mínimo, três cooperativas centrais e ou federações de qualquer ramo.
afins, bem como usuários desses serviços. Esse ramo surgiu no Brasil, na Cidade de Santos (SP), no
dia 18 de dezembro de 1967 e se estendeu a outros países.
11. Trabalho
Composto por cooperativas de trabalhadores de qualquer categoria profissional, para prestar
serviços, organizados num empreendimento próprio.
12. Transporte
Composto por cooperativas que atuam no transporte de cargas e de passageiros. É um ramo
recente e muito dinâmico, com boas perspectivas de crescimento.
13. Turismo e Lazer
Composto por cooperativas que prestam serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de
esportes e de hotelaria, ou atendem direta e prioritariamente o seu quadro social nessas áreas. Seu
objetivo é criar um fluxo e refluxo permanente de turistas dentro do Sistema Cooperativo.
Enfim, para concluir: Há cooperativismo para tudo e para todos. Basta utilizar a criatividade,
ter ousadia e visão de futuro, estudar a viabilidade e, principalmente, constituir a cooperativa por
associados que acreditem neste tipo de empreendimento.
A estrutura organizacional é o molde legal que define como se darão as relações entre os
associados/cooperados bem como das relações institucionais do empreendimento com outras partes
interessadas, tais como poder público, empresas privadas, clientes etc.
Os órgãos básicos desta estrutura são: (i) Assembleia Geral dos Sócios, (ii) Conselho Fiscal e
(iii) Conselho de Administração – este último constituído pelos cargos de presidente, do diretor e do
secretário. Observe na figura 1:
Grau de Parentesco
Todos os associados têm o direito de votar e de serem votados; porém, na composição das
chapas para o Conselho de Administração, de Ética e Fiscal, deve-se respeitar a legislação
cooperativista, artigo 51, parágrafo único e artigo 56, § 1º e § 2º, que não permitem a existência de
parentes até 2º grau, em linha reta ou colateral entre membros desses órgãos da cooperativa.
Exemplo: pai e filho são parentes em 1º grau; avô, irmão e neto são parentes em 2º grau;
bisavô, tio, sobrinho e bisneto são parentes em 3º grau.
Figura 1 - Organograma de uma cooperativa:
Tomar parte nas reuniões da Assembleia Geral dos Sócios, solicitar esclarecimentos
quanto a assuntos de interesse geral e individual relativos às atividades gerais da cooperativa e votar
todas as questões que nelas forem tratadas.
Propor e cobrar da direção, no Conselho de Administração, e dos conselheiros do
Conselho Fiscal medidas de interesse da associação, conforme os objetivos da cooperativa.
Votar e ser votado para os cargos de direção no Conselho de Administração e dos para o
cargo de conselheiro fiscal, no Conselho Fiscal.
Discutir e dar opinião sobre todos os assuntos relacionados aos objetivos da cooperativa,
inclusive cuidando para que a associação não seja desviada deles e para que qualquer mudança e/ou
alteração de objetivos só seja efetuada com o consentimento de pelo menos a metade mais um dos
sócios inscritos na cooperativa.
Solicitar por escrito, da direção, no Conselho de Administração, ou dos conselheiros do
Conselho Fiscal informações sobre os negócios gerais da cooperativa e, no mês que anteceder a
reunião da Assembleia Geral dos Sócios, consultar, na sede da sociedade, o livro de matrícula do
associados, as atas de reuniões, as peças do balanço anual e toda a documentação gerada pelos
negócios da cooperativa etc.; enfim, tudo que for necessário para esclarecer possíveis dúvidas dos
associados.
Participar das reuniões da Assembleia Geral dos Sócios, discutindo e opinando sobre
assuntos ou questões de interesse próprio ou da associação.
Acatar todas as decisões da Assembleia Geral dos Sócio, considerando os votos de pelo
menos a metade mais um dos associados inscritos na cooperativa.
Cumprir as determinações da Assembleia Geral dos Sócios, desde que coerentes com as
normas e/ou regulamentos do Estatuto Social da cooperativa.
Prestar esclarecimentos gerais, relacionados com as atividades que mantêm com a
cooperativa e fora dela.
Cumprir os acordos firmados e documentados com relação a quotas de produção,
comercialização ou prestação de serviços para terceiros.
Atentar para as decisões e ações da direção, no Conselho de Administração, e dos
conselheiros do Conselho Fiscal, comparando-as com as normas e/ou regulamentos previstos no
Estatuto Social, visando à manutenção e ao desenvolvimento da cooperativa.
1. Formar uma chapa constituída por seis sócios para concorrer às eleições dos cargos do
Conselho de Administração.
2. Eleger três membros efetivos e três membros suplentes para os cargos do Conselho de
Administração e, dos três efetivos, nomear o presidente, o diretor e o secretário da cooperativa.
3. Constituir o Conselho de Administração e posicioná-lo no organograma da cooperativa
logo abaixo da Assembleia Geral dos Sócios, ligado por uma linha cheia, visando a acatar as decisões
desta e a dirigir os demais órgãos administrativos da cooperativa.
FUNDOS OBRIGATÓRIOS
A Estrutura das cooperativas inclui dois Fundos Obrigatórios: O Fundo de Reserva, que recebe 10%
das sobras líquidas do exercício social, e o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), que
recebe 5% das mesmas sobras líquidas. Estes fundos são chamados de indivisíveis, pois pertencem à
cooperativa, não aos cooperados.
Isso significa que, ao final de cada exercício social, ou seja, um ano, havendo saldo líquido positivo
(após as deduções de impostos), 15% já estão comprometidos com os Fundos Obrigatórios, que são de
fundamental importância para uma boa saúde financeira dos empreendimentos.
FUNDOS FACULTATIVOS
Além dos Fundos Obrigatórios, cada cooperativa pode definir se criam outros tipos de garantias para
o bem estar e interesse de seus cooperados, são os chamados Fundos Facultativos. Como por exemplo: Fundo
de Benefícios Sociais para férias, 13º. , retirada, afastamento por motivos de força maior, gravidez, etc.
Capital social é o valor, em moeda corrente, que cada pessoa investe ao associar-se e que serve para o
desenvolvimento da cooperativa.
O capital subscrito é estabelecido pelo estatuto social em quotas-partes e poderá ser integralizado de
uma só vez ou em parcelas. As quotas partes são a propriedade individual (privada) de cada cooperado sobre
a cooperativa. Apesar “da cooperativa” não ser propriedade privada, as quotas partes são. A cooperativa não é
propriedade privada, pois não pode ser vendida nem comprada, já que as quotas partes não podem ser
comercializadas a terceiros, mas apenas aos cooperados. A Lei n º. 5.764/71 ainda põe um limite em que um
cooperado pode ter no máximo 1/3 das quotas partes da cooperativa.
O conjunto das quotas partes constitui o capital social da cooperativa, que garante a responsabilidade
empresarial desta no mercado. O capital social é também chamado de Fundo Divisível, pois é de propriedade
dos cooperados. No balanço patrimonial da cooperativa, por exemplo, o capital social é um passivo, ou seja, é
uma dívida da cooperativa com os cooperados. Para que a cooperativa possa pagar esta dívida, o resto de seu
patrimônio, os ativos, deve ser igual ou maior que o valor do capital social. O capital social integralizado
pertence ao associado e não pode ser transferido a terceiros.
Sem capital próprio a cooperativa perde a sua independência financeira, pois o crédito concedido pelos
bancos geralmente se torna muito caro.
ESTATUTO SOCIAL
O estatuto social é o conjunto de normas que regem funções, atos e objetivos de determinada
cooperativa, e é elaborado com a participação dos associados, para atender às necessidades da cooperativa e
de seus associados.
O estatuto deve obedecer a um determinado padrão, mas não convém copiar o estatuto de outra
cooperativa, pois a área de ação, assim como os objetivos e metas normalmente se diferem.
É importante destacar neste momento a necessidade de realizar um processo participativo e
compartilhado por todos os associados/cooperados, evitando que as normas e definições sejam internalizadas
ao ponto de se tornar apenas um papel sem importância.
É direito e dever de cada associado possuir o estatuto social da sua cooperativa, conhecer o conteúdo
de todas as normas e regras estabelecidas e aprovadas em assembleia geral, quando da constituição da
cooperativa ou reforma estatutária. O seu conteúdo baseia-se na Doutrina, Filosofia, Princípios do
cooperativismo e na legislação específica para cooperativas, (Lei 5.764/71), cujos capítulos versam sobre:
O estatuto social existe para ser conhecido, pois o conhecimento e cumprimento do seu conteúdo são
do interesse do associado.
A finalidade principal de uma associação é complementar a atuação do Estado nas áreas de assistência,
promoção social e na defesa de interesses de classes. Diferentemente das cooperativas, as demais associações
não têm permissão para desempenhar atividades que tenham como objetivo principal a comercialização e são
classificadas como assistenciais, recreativas, culturais, religiosas, científicas, beneficentes e de representação
política.
Associações são pessoas jurídicas de direito privado formado pela união de pessoas que se organizam
para a realização de atividades não econômicas, ou seja, sem finalidades lucrativas. Nessas entidades, o fator
preponderante são as pessoas que as compõem.
Objetiva a defesa e promoção dos interesses das pessoas (físicas e/ou jurídicas) que a constituíram.
São organizações com finalidade de:
Prestar assistência social e cultural.
Atuar na defesa dos direitos das pessoas ou de classes específicas de trabalhadores e/ou empresários.
Defesa do meio ambiente.
Clubes de serviços.
Entidades filantrópicas.
Religiosas.
Clubes esportivos entre outros.
A legislação não estabelece um número mínimo para se organizar uma associação, em princípio
bastariam duas pessoas. Na prática, porém, esse número mínimo seria de dez pessoas, pois é o número
necessário para preencher os cargos do Conselho de Administração e Conselho Fiscal que o Novo Código
Civil exige que sejam formados.
As associações não remuneram seus dirigentes nem distribuem sobras entre seus associados, conforme
princípio das instituições sem fins lucrativos. São mantidas por meio da contribuição dos sócios ou de cobrança
pelos serviços prestados; contratos e acordos firmados com empresas e agências nacionais e internacionais;
doações, legados e heranças; rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros, pertinentes ao
patrimônio sob a sua administração; recebimento de direitos autorais etc
Patrimônio / Capital Seu patrimônio é formado por Possui capital social, facilitando,
taxa paga pelos associados, portanto, financiamentos junto às
doações, fundos e reservas. Não instituições financeiras. O capital
possui capital social. A social é formado por quotas-partes
inexistência do mesmo dificulta podendo receber doações,
a obtenção de financiamento empréstimos e processos de
junto às instituições financeiras. capitalização.
Forma de Gestão Nas decisões em assembleia Nas decisões em assembleia geral,
geral, cada pessoa tem direito cada pessoa tem direito a um voto.
a um voto. As decisões devem As decisões devem sempre ser
sempre ser tomadas com a tomadas com a participação e o
participação e o envolvimento envolvimento dos associados.
dos associados.
Operações A associação não tem como Realiza plena atividade comercial.
finalidade realizar atividades Realiza operações financeiras,
de comércio, podendo realiza- bancárias e pode candidatar-se a
las para a implementação de empréstimos e aquisições do governo
seus objetivos sociais. Pode federal. As cooperativas de
realizar operações financeiras e produtores rurais são beneficiadas do
bancárias usuais. crédito rural de repasse
Responsabilidades Os associados não são Os associados não são responsáveis
responsáveis diretamente pelas diretamente pelas obrigações
obrigações contraídas pela contraídas pela cooperativa, a não ser
associação. A sua diretoria só no limite de suas quotas-partes e a
pode ser responsabilizada se não ser também nos casos em que
agir sem o consentimento dos decidem que a sua responsabilidade é
associados. ilimitada. A sua diretoria só pode ser
responsabilizada se agir sem o
consentimento dos associados.
Remuneração Os
Osdirigentes
dirigentes não
não têm OsOsdirigentes
dirigentes podem
podem ser
remuneração
remuneração pelo exercício de remunerados
remunerados por retiradas mensais
suas
suasfunções;
funções;recebem
recebemapenas
apenaso o pró-labore,
mensais pró-labore,
definidas pela
definidas
assembleia,
reembolso
reembolsodasdasdespesas
despesas além
pelado
assembléia,
reembolsoalém
de suas
do despesas.
realizadas
realizadaspara
parao odesempenho
desempenho reembolso de suas despesas.
dos
dosseus
seuscargos.
cargos.
ATIVIDADE COLETIVA:
QUESTÕES EM TORNO DA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA COOPERATIVO DE TRABALHO
EXEMPLOS DE PROBLEMAS IDENTIFICADOS:
Tecnologia: como a cooperativa poderá utilizar tecnologia de informação para desenhar organizações que
sejam competitivas e efetivas?
Liderança: como as organizações podem conceber sistemas de governo cooperativo com pessoas que
controlem e entendam do que estão fazendo?
• Treinamento
• Liderança
• Comunicação
• Participação dos sócios
• Adaptação às regras de mercado
• Inovações tecnológicas
• Captação de recursos financeiros
BIBLIOGRAFIA:
RODRIGUES, R. Cooperativismo: democracia e paz, surfando a segunda onda. São Paulo: [s.n.],
2008.
ANEXOS
1. Não frequente a sede da cooperativa, e quando for lá, procure algo para reclamar.
2. Ao participar de qualquer atividade, encontre apenas falhas no trabalho de quem está lutando para
acertar.
3. Nunca aceite uma incumbência, pois é muito mais fácil criticar do que fazer.
4. Quando a Diretoria solicitar sua opinião, diga que não tem nada para falar, e depois fale tudo o que lhe
vem na cabeça para outras pessoas.
5. Faça apenas o absolutamente necessário e quando outros fizerem algo a mais, diga que a cooperativa é
dominada por um pequeno grupo.
6. Não leia as comunicações da cooperativa, alegando que elas não trazem nada de interessante ou diga
que não as recebeu.
7. Caso seja convidado para algum cargo eletivo, diga que não tem tempo e depois afirme que têm pessoas
que não querem largar o poder.
8. Quando houver qualquer divergência na Diretoria, opte logo por uma facção e crie toda ordem de
fofocas.
9. Sugira, insista e cobre a realização de eventos pela cooperativa, mas não participe deles. Depois diga
que tinha pouca gente.
10. Não preencha qualquer questionário da cooperativa, quando ela solicitar sugestões. Caso a Diretoria não
adivinhar as suas expectativas, chame-a de ignorante.
Quando a cooperativa fracassar “com essa cooperação fantástica”, estufe o peito e conclua com o orgulho de
quem sempre tem razão: “Eu não disse?”
OBSERVAÇÃO: Quem tiver esse tipo de procedimento numa cooperativa, deve ser afastado de imediato,
pois inviabiliza qualquer cooperativa. Na cooperativa só deve entrar e nela permanecer a
pessoa que se comprometer a participar efetivamente das suas atividades.
6
Texto original da autoria de Dr. Ronaldo Ernesto Scucato, retirado de OCB. Orientações para constituição de
cooperativas. Brasília: OCB. 1998. O texto pode ser obtido na Internet www.ocb.org.br
ajudaram a colocar o grão do oeste canadense no mercado, colocaram linhas telefônicas, defenderam
o sufrágio feminino e construíram redes de energia verde. Eles continuam a prosperar de muitas
formas hoje.
O celeiro é sobre comida. Comida de qualidade a preços razoáveis.
Como Candice afirmou: “Uma das razões pelas quais a Cooperativa Barn foi fundada no início
foi de um grupo de pessoas que realmente queria ver o livre acesso ao mercado.
“ No nosso núcleo, temos a integridade e a qualidade de nossos produtos. Isso é parte do apoio
aos pequenos produtores que estão realmente trabalhando para trazer de volta a qualidade.
“ [Esse conceito é] complicado porque parece que os produtos são mais caros, mas na verdade
trata-se de tentar trazer uma abordagem realista ao nosso sistema alimentar.
Ela explica: “Uma abordagem em três partes à qualidade. Nós temos os membros do conselho
lá para garantir que tudo esteja de acordo com esse princípio de qualidade e integridade. Os membros
da equipe também o fazem, assim como a comunidade, por isso temos todos trabalhando para garantir
a qualidade de nossos produtos.
“ Parte da beleza de ter tantos produtos locais quanto possível em nossas instalações é que
temos esse relacionamento direto com nossos produtores para que saibamos que eles estão ganhando
dinheiro suficiente e também sabemos que eles estão aderindo aos princípios de qualidade.
O celeiro também é sobre serviços exclusivos e oportunidades educacionais. Sua Declaração
de Missão diz em parte: “Facilitar o crescimento de uma comunidade saudável e integrar o
conhecimento sustentável tradicional em nossas ofertas, oferecendo educação em tudo o que
empreendemos”.
Os membros recebem um boletim eletrônico semanal exibindo um programa variado que
inclui yoga, meditação, demonstrações de alimentação saudável, compreensão da medicina chinesa,
demonstrações de plantas medicinais, demonstrações de alimentos silvestres e muito mais. Há sempre
um fluxo de eventos abrangente e em constante mudança, e tudo acontece em torno dos praticantes e
artesãos que fornecem os serviços e produtos para manter a cooperativa funcionando e crescendo.
" Ao criar uma abordagem dinâmica multifacetada para os negócios, permite que seja viável
em uma pequena comunidade", disse Candice. “A diversificação e a agregação de produtos e serviços
holísticos em um único lugar e trabalhando juntos permitem que todos os diferentes negócios que
acontecem dentro do The Barn sejam viáveis. Quando eles são todos separados e individuais em
locais diferentes, é um pouco mais complicado. Nós criamos um balcão único para esse grupo
demográfico ”.
Com a grande variedade de atividades enriquecedoras da comunidade que acontecem no The
Barn, incluindo o lendário microfone aberto nas tardes de domingo que traz músicos de vários
quilômetros, vale lembrar que The Barn Cooperative, de acordo com todas as cooperativas da história,
é um negócio.
“ Somos uma cooperativa com fins lucrativos, mas o dinheiro que fazemos depois que
colocamos dinheiro em reservas, pagamos dividendos aos investidores e investimos na construção do
negócio, voltamos aos consumidores na forma de um retorno de investimento.
“ Como é isso”, explica Candice, “é baseado em quanto eles gastam, então eles recebem uma
porcentagem dos lucros com base no quanto eles consomem. O Mountain Equipment Co-op é um
modelo similar, no qual eles distribuem retornos de patrocínio se tiverem lucro. No final do ano -
acho que o configuramos para que seja no Natal - nós distribuiremos os retornos do patronato aos
membros consumidores. Cada membro tem uma conta conosco e podemos ver quanto eles gastaram
durante o ano todo e depois dividimos os lucros. ”
A menção de investidores no topo da cadeia de benefícios faz com que o espectro do lucro se
torne primordial. Essa é a grande falha de nossa sociedade capitalista, na qual a ganância dos
investidores motiva todas as ações. Mas Candice explicou que a cooperativa é gerenciada por seus
membros, não por uma campanha de dividendos.
“ Um investidor não precisa ser um membro da cooperativa The Barn, seu investimento é
chamado de 'ação preferencial'. Não há nenhuma responsabilidade associada a isso além do fato de
que eles estão investindo seu dinheiro. Se houver um lucro, eles receberão um dividendo de 5 a
5,25%, se não houver lucro, esse dividendo será registrado e pago quando houver lucro.
“ Os investidores na verdade não têm voz no negócio. A menos que eles queiram ser membros,
eles não têm voto. Cada investidor, se fosse um membro, teria apenas um voto. É um dividendo
simples de 5 ou 5,25% dependendo do nível de participação e é isso. Por isso, permite que as pessoas
invistam no modelo cooperativo da comunidade, mas permanece completamente democrático ”.
E é um modelo de negócio que prospera porque ajuda a comunidade local a prosperar.
“ Para mim, principalmente, é sobre criar um sistema que traz tanto dinheiro quanto possível
de volta para a comunidade. Isso é tirando o máximo de intermediários possíveis e novamente
facilitando o acesso ao mercado por pequenos produtores. Esse é o objetivo.
Candice admite que há desafios. “ É muito difícil no começo, especialmente nos primeiros
anos, tentando desenvolver um negócio viável e vibrante. Esse processo torna complicado para nós
realmente sermos competitivos com grandes supermercados, mesmo no setor orgânico. Temos
grandes despesas gerais e precisamos aumentar nosso capital.
“ Muitos dos desafios que enfrentamos são o fato de não sermos capazes de fornecer uma
estrutura corporativa suspensa que já esteja concluída e aperfeiçoada. Há muitas imperfeições e
ineficiências no começo, à medida que trabalhamos no aperfeiçoamento de nosso processo e na
estrutura de nossos negócios. Estamos chegando muito perto e acredito que nos próximos três anos
estaremos em uma posição em que começaremos a ter lucros maiores. Isso nos permitirá ser capaz de
retribuir mais à comunidade e fornecer produtos a um custo menor ”.
Ela e os outros administradores da The Barn Cooperative veem um futuro ainda mais
brilhante. Eles continuam tentando estabelecer relações com outras cooperativas, fazendo seus
serviços bancários na Meridian, que é uma cooperativa de crédito cooperativa, e desenvolvendo uma
parceria com a Eat Local Grey Bruce, uma cooperativa de distribuição de alimentos. “Dessa forma,
podemos trabalhar com outra operação existente em vez de duplicá-la, e facilitamos a entrega de
alguns produtos da The Barn aos domicílios / locais de coleta dos consumidores nos condados de
Gray, Bruce e Huron e, ao mesmo tempo, acessamos mais poder de compra porque trabalhamos
juntos. ”
O celeiro está no processo de criar um modelo de negócios que tem implicações para o Canadá
rural.
“ O celeiro é multifacetado. Muitas instalações, como o The Barn, principalmente focadas em
alimentos, acontecem em grandes centros urbanos. Mas muitas vezes não há mercado suficiente para
ter apenas uma cooperativa de alimentos em comunidades menores. Ao criar uma abordagem
multifacetada e dinâmica para os negócios, permite que seja viável em uma pequena comunidade ”.
“ À medida que a população se torna mais disseminada e se desloca dos grandes centros
urbanos, torna-se uma necessidade maior de modelos como o The Barn nas áreas rurais. Também
ajuda os produtores locais a terem um lugar onde possam vender seus produtos, em vez de enviá-los
até Toronto. Ele permite que os consumidores tenham acesso a produtos e serviços holísticos onde,
de outra forma, eles não poderiam. ”
Fonte: http://www.themeafordindependent.ca/news/community-news/798679-the-barn-coop-meets-the-future-with-values-from-the-
past?platform=hootsuite
Notícia:
Fonte: http://www.coopernova.com/news/598413/
Um dinheiro que chega em boa hora, para muitos produtores associados da COOPERNOVA é
considerado o 13º salário.
A Coopernova mais uma vez, sai na frente das cooperativas do ramo agropecuário do estado de Mato
Grosso, apesar do ano difícil, mas mesmo assim faz a distribuição de sobras relativo ao ano de 2015.
¨Entretanto, somente nossos associados constantes serão beneficiados. O objetivo é premiar e estimular a
fidelidade do associado¨.
Com área de atuação no norte do estado de MT, que envolve mais de 20 municípios, a Coopernova,
além do segmento leite, trabalha na área de fruticultura, distribuição de produtos agropecuários, produção de
sais minerais e raçoes e departamento técnico para dar assistência ás atividades desenvolvidas. Dentre os
municípios que a cooperativa atua, se destaca o município de Terra Nova do Norte MT, sede administrativa
da Coopernova, que ocupa uma posição de destaque no ranking dos 200 maiores municípios produtores de
leite do Brasil: ocupa a posição de nº 185º, (dados do IBGE ano 2014), dentre os milhares de municípios
produtores de leite no território nacional.
¨O associado Waldemir Guarnieri ¨que produz leite com sua família em Sinop MT, que produziu em
2015 a quantidade de 445.965 litro de leite, recebeu de antecipação de sobras o valor de R$ 15.608,78.
¨A associada Maria da Consolação Marcelio, produtora de leite do município de Terra Nova do Norte,
recebeu o valor de R$ 16.308,95 de antecipação de sobras.
¨Os irmãos, Carlos e Wanderlei Schons, associados da Coopernova e produtores de leite, receberam o
valor de R$ 9.902,24.
Este é o sistema cooperativo em Mato Grosso, que conta hoje com 366.000 mil pessoas associadas em
cooperativas. 84% dos municípios do estado estão assistidos por 171 cooperativas, principalmente nos ramos:
agropecuário, crédito, educação e saúde (Sistema OCB-MT).
A nossa expectativa, é que as ações sociais e econômicas, sejam cada vez mais fortalecidas e aplicadas,
pelas sociedades cooperativas.