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Comércio e economia
As migrações bárbaras dos séculos IV e V interromperam grande parte das rotas comerciais no
Mediterrâneo, o que fez cessar a exportação de mercadorias africanas para a Europa. Por volta do
início do século VII, apenas em algumas cidades costeiras como Roma e Nápoles era possível
encontrar ainda bens importados, embora ao longo de todo o século as conquistas muçulmanas
fizessem cessar em definitivo as trocas comerciais de longo curso, fazendo com que durante a Alta
Idade Média aumentasse a procura pela produção local, sobretudo nas áreas afastadas do
Mediterrâneo. Os bens importados encontrados nos vestígios arqueológicos são
fundamentalmente artigos de luxo. Na Europa do Norte, não só as rotas comerciais eram locais,
como os bens transportados eram artigos comuns, com poucos objetos cerâmicos ou produtos
transformados. Em redor do Mediterrâneo, contudo, o comércio de cerâmica foi comum e
realizado a alguma distância, e não apenas de produção local.[57]
Igreja e monaquismo
A cristandade foi o fator determinante de unidade entre a Europa oriental e ocidental antes da
conquista árabe; no entanto, a perda do domínio do Mediterrâneo viria a estagnar as rotas
comerciais marítimas entre as duas regiões. A própria Igreja Bizantina, que viria a tornar-se na
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Média 7/38