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Universidade Licungo
2023
India Gizela Afonso Sefane
Universidade Licungo
2023
Índice
Conteúdo
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1. Introdução....................................................................................................................................4
1.1 Problematização.........................................................................................................................4
1.2.1 Objectivo geral........................................................................................................................5
1.2.2 Objectivos específicos............................................................................................................5
1.3 Justificativa...............................................................................................................................5
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................7
2.1 Contextualização........................................................................................................................7
Carvão vegetal.................................................................................................................................7
Impactos decorrentes da produção do carvão vegetal.....................................................................8
Degradação de florestas nativas.......................................................................................................8
Más condições de trabalho...............................................................................................................9
Avaliação de impactos no ciclo vida.............................................................................................10
Desflorestação e Biodiversidade....................................................................................................11
Sistema forno fornalha...................................................................................................................13
CAPITULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................15
3.1 Tipo de pesquisa......................................................................................................................15
3.1.1 Quanto à natureza.................................................................................................................15
3.1.3 Quanto aos objectivos...........................................................................................................15
3.1.4 Quanto aos procedimentos....................................................................................................16
População.......................................................................................................................................16
Amostra..........................................................................................................................................16
Técnicas de colecta de dados.........................................................................................................16
3.3.1 Observação estruturada.........................................................................................................17
3.3.2 Entrevista..............................................................................................................................17
3.4 Técnica de apresentação, analise e interpretação dos dados....................................................17
3.5 Cronograma de Actividade......................................................................................................18
4 Resultados esperados..................................................................................................................19
5 Referências Bibliográficas..........................................................................................................20
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
Este capítulo visa fazer um retrato da problemática sobre da produção de carvão vegetal
esta associada a uma série de efeitos prejudiciais no posto administrativo de Tica - Nhamatanda.
O carvão vegetal produzido e fornecido às grandes cidades,em Moçambique, teve o seu
início no período pós-independência, em 1975, durante o qual as florestas nativas das principais
cidades (Maputo, Beira e Nampula) eram as principais fontes de carvão (BTG, 1990).
É nesta vertente que o presente trabalho visa buscar compreender as acções da produção
do carvão para ecológia e recursos naturais.
Ao longo do trabalho tecer-se-ão algumas considerações acerca de certos conceitos e
certos pontos de vistas de alguns autores acerca do processo de produção de carvão vegetal. Mas
também, faz-se uma descrição minuciosa do historial do contributo do carvão mineral nas
familias Moçambicana bem . Para tal, Gil (2008), “ a pesquisa consiste no processo formal e
sistemático de desenvolvimento do método científico” (p. 27). Portanto, nos auxiliamos com o
método bibliográfico para pudermos efectivar o trabalho em desenvolvimento.
1.1 Problematização
A produção de carvão vegetal esta associada a uma série de efeitos prejudiciais, como o uso
desenfreado dos recursos naturais, contribuindo desta forma para a degradação ecológica. O
desmatamento desordenado eintenso das florestas ocasiona a extinsao de espécies, elevação de
temperaturas e aumento de processos erosivos. Outra pratica problemática de destruição do meio
ambiente e a queima ilegal, utilizada para desmatar grandes regiões vegetais. A forma actual
como geramos a energia vegetal e lidamos com os resíduos e insuficiente para a manutenção dos
ciclos naturais do planeta e para mante lo preparado para receber as gerações futuras.
Para Martins (2011). Entretanto, é uma importante fonte de renda para agricultores familiares
Carrier-Souza et al (2014, 29) No setor tecnológico, grande parte da produção de carvão não
apresentou evolução, por razões diversas, como a pouca organização do setor, pouco
investimento em pesquisas e suporte técnico por parte do governo. Ainda é possível citar como
fatores a localização geográfica descentralizada, baixo grau de conhecimento técnico e de
profissionalização, transporte do produto muitas vezes é realizado em veículos não específicos
para este fim (SABLOWSKI, 2008). No cenário ambiental, a produção de carvão vegetal está
intrínseca ao desmatamento, monocultura, geração de resíduos sólidos e a poluição atmosférica.
1.3 Justificativa
Com a escolha do tema prentende-se compreender os processos de produção do carvão
vegetal devido a sua importância e o facto que esta ligado ao seu uso como fonte energética
renovável, ela renova se em uma escala de tempo humana.
2.1 Contextualização
Carvão vegetal
Segundo Juvillar, (1980) O carvão vegetal é proveniente da queima parcial da madeira. Na era
primitiva, o homem utilizava pedaços de madeira em chamas para iluminar as cavernas ou
aquecer-se. Possivelmente não tardou a perceber que, ao utilizar a madeira queimada, de aspecto
preto e friável, esta não produzia chama e nem tanta fumaça, gerando calor de forma mais
controlável que aquele produzido pela queima direta da madeira, marcando a descoberta do
carvão vegetal e seu uso como combustível
Callet al. (2005), apud Moura; Martins, (2011) A produção de carvão vegetal está vinculada há
diversos setores, impactando a sociedade em diferentes aspectos. No contexto socioeconômico,
esta atividade é caracterizada por gerar muitos empregos, porém é historicamente associada a
péssimas condições de trabalho. Entretanto, é uma importante fonte de renda para agricultores
familiares segundo Carrieri- Souza et al. (2014). No cenário ambiental, a produção de carvão
vegetal está intrínseca ao desmatamento, monocultura, geração de resíduos sólidos e a poluição
atmosférica.
Neste contexto, a produção de carvão vegetal é, e continuará a ser, pelo menos a curto e médio
prazos, uma prática social, económica e cultural importante pelo que, a revisão das práticas
produtivas merece uma análise holística e integrada da cadeia de valor. Embora a produção de
carvão per se raramente seja uma causa directa de desmatamento1 , muitas vezes é uma prática
associada à degradação florestal2 (Mwampamba et al. 2013; Ceagre e Winrock, 2016). Por
exemplo, Sedano et al. (2021) indicam que, entre 2013 e 2019, a procura de carvão vegetal foi
responsável por uma degradação anual de cerca de 175 km2 de florestas de Mopane na província
de Gaza, Sul de Moçambique. A consequência imediata dessa degradação inclui a perda de
biodiversidade, da capacidade de sequestro de carbono, e a mudança (ou perda) na
disponibilidade de outros serviços dos ecossistemas, incluindo diversos produtos florestais não
madeireiros dos quais as populações rurais dependem (Woollen et al. 2016).
Este Destaque Rural (DR) pretende contribuir para o debate sobre o Anteprojecto de Lei de
Florestas, em curso no país, através da análise do potencial das florestas nativas para fornecerem
energia de biomassa por meio da exploração sustentável. Baseia-se no trabalho de pesquisa
colaborativa entre a Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF) da Universidade
Eduardo Mondlane (UEM) e a Universidade de Edimburgo no Reino Unido, desde 2014. O
objectivo principal da investigação aplicada, que vem sendo feita por estas universidades, é
analisar os aspectos biofísicos e socioeconómicos da produção de carvão vegetal no distrito de
Mabalane, Província de Gaza, que representa, neste momento, a principal fonte de carvão para os
grandes centros urbanos de Maputo, Matola e Xai-Xai. Assim, o trabalho em Mabalane
representa um estudo de caso importante para a reflexão a nível nacional.
Endpoint - A caracterização Endpoint considera todo o mecanismo ambiental até o seu ponto
final. Portanto, refere-se a um dano específico relacionado com a área mais ampla de proteção,
que pode ser saúde humana, ambiente natural ou recursos naturais. A área de proteção é um
conjunto de pontos finais da categoria de valor reconhecido pela sociedade (saúde humana,
recursos naturais, ambiente natural e ambiente antrópico) Mendes et al, (2013)
- CML 2002 Abordagem é midpoint, e sua aplicação é global para a maioria das categorias de
impacto, exceto para as categorias de acidificação e formação de foto-oxidantes, que possuem
aplicação apenas para a Europa. Categorias de impacto abordadas: depleção de recursos
abióticos, uso da terra, mudança climática, depleção de ozônio estratosférico, toxicidade humana,
ecotoxicidade aquática de água doce, ecotoxicidade aquática marinha, ecotoxicidade terrestre,
formação de foto-oxidantes, acidificação e eutrofização. Categorias de impacto adicionais que
podem ser abordadas, a depender do estudo: perda de função de suporte à vida, perda de
biodiversidade, ecotoxicidade em água doce (sedimentos), ecotoxicidade marinha (sedimentos)
impactos da radiação ionizante, mau cheiro do ar, barulho, calor residual, acidentes, letais, não
letais, depleção de recursos bióticos, dessecação e mau cheiro da água. A escolha do método de
avaliação de impacto deve ser de acordo com o produto ou atividade do estudo em questão. Por
exemplo, para ACV de processo carbonização com reaproveitamento de gases, sabendo que a
combustão dos gases da carbonização reduz as emissões de GEE na atmosfera, seria interessante
escolher uma categoria de impacto que abranja o impacto de mudanças climáticas
Desflorestação e Biodiversidade
Ao se admitir que o carvão vegetal pode ser uma excelente fonte de energia renovável para o
mundol deve-se considerar que se ele for produzido a partir de matéria-prima de florestas
nativas, ao menos que haja exploração na forma de manejo sustentável muito bem conduzida,
estaremos produzindo energia por meio da destruição da biodiversidade de biomas como a
Amazónia, o Pantanal, a Caatinga e o Cerrado.
Como afirmam M. I. G. Higuchi & N. Higuchi (2012), as florestas precisam ser vistas como um
capital natural, fornecedor de uma rede permanente de benefícios e serviços, que suporta,
fortalece e protege o desenvolvimento económico e a qualidade de vida. A abundância da
floresta é um facto, mas a sociedade tem sido pouco eficiente na antecipação da escassez. O
suprimento de madeira dos países asiáticos vem diminuindo com o passar do tempo, enquanto
cresce a participação do Brasil no mercado internacional. A demanda mundial por madeira
tropical é de aproximadamente 60 milhões de metros cúbicos de toras por ano, enquanto o
estoque de madeira comercial da Amazónia é de aproximadamente 4 bilhões de metros cúbicos.
Não se pode apresentar o segmento florestal no Brasil da mesma forma como as demais cadeias
do agronegócio, onde cada agente tem sua função: o produtor tem a função de produzir matéria-
prima, e a indústria tem a função do seu processamento. No sector florestal isto não acontece por
questões de ordem legal, ligada à utilização ilegal de florestas nativas; de ordem técnica, ligada à
característica da atividade florestal ser de longo prazo; até mesmo de ordem cultural, que fizeram
a produção se desenvolver de forma concentrada, pois o rápido crescimento da tecnologia de
produção instalada nas indústrias de base 47 florestal, principalmente de papel e celulose, forçou
a busca por mais madeira que não se encontrava no mercado (Mendes, 2013). A vasta maioria da
exploração ilegal de madeira ocorre nas florestas tropicais da bacia Amazónica, da África
Central e do Sudeste da Ásia. O valor económico desta exploração, incluso o processamento,
está estimado entre 30 e 100 bilhões de dólares americanos (Nelleman, 2012). Porém, a madeira
ilegal originária desses recursos florestais, como na Amazónia, na maioria das vezes é queimada
no próprio local da extração, por não ter sido aceita pela indústria madeireira da região (de baixa
tecnologia). 48 Dos cerca de 173 milhões de hectares de pastagens no Brasil, 117 milhões de
hectares são de pastagens cultivadas. Estima-se que mais de 70% das pastagens cultivadas
estejam em algum estágio de degradação (Macedo, Zimmer, Kichel, Almeida & de Araújo,
2013). Infelizmente, na exploração de florestas nativas brasileiras verificam-se fraudes na
elaboração, na aprovação, na vistoria e na condução dos projetos de licenciamento de planos de
manejo, por parte do seguinte tripé: o detentor do manejo ou exploração florestal, que deseja
produzir de forma fictícia créditos florestais a partir dos quais é possível legalizar material
vegetal obtido de forma ilícita; o fiscal ambiental corrupto, que valida a exploração ilegal; e o
técnico responsável pela elaboração e condução do projeto fraudado (Dittmar, 2013). Os resíduos
da exploração ilegal das florestas nativas algumas vezes são transformados em carvão e outras
vezes são utilizados para a geração de energia, mas a maior parte é queimada, pois o objetivo é
limpar a área desflorestada. Isso mostra o grau de insustentabilidade da exploração das florestas
nativas do país. Peças com pequenos defeitos são descartadas e queimadas.
Toras de madeira nativa são queimadas porque apresentam algum defeito ou porque a espécie
florestal não tem bom valor de mercado. Se extrai as espécies mais valiosas e queima-se o
restante, gerando poluição e desperdício. Logo após, realiza-se a semeadura a lanço de sementes
da gramínea braquiária, produzindo pastagens de baixa qualidade, mas buscando com isso
comprovar a posse das áreas invadidas e valorizar a terra.
O carvão vegetal é uma fonte renovável de energia, porém grande parte da produção de carvão
vegetal ainda ocorre em fornos modestos, que apresentam baixo rendimento gravimétrico
ocasionando perda econômica e uma maior área plantada para atender a demanda. O controle
durante o processo de carbonização é baseado em aspetos subjetivos, como a cor da fumaça. Os
trabalhadores ficam expostos por longos períodos à emissão de gases tóxicos e altas
temperaturas. E muitas vezes não há recuperação de subprodutos provenientes da carbonização
(CARNEIRO et al. 2012). Entretanto, alguns sistemas e adaptações podem ser adotados para
aprimorar aspetos ambientais, econômicos e proporcionar melhores condições de trabalho na
produção de carvão vegetal.
Oliveira et al. (2014) também realizou experimentos referentes ao sistema forno fornalha, e
descreveu os procedimentos que ocorrem na fornalha. Inicialmente, a fornalha é alimentada com
material lignocelulósico e acesa logo após a ignição dos fornos. É necessário seguir abastecendo
a fornalha para manter a temperatura da mesma. O abastecimento é suspenso quando os gases
gerados durante a carbonização no forno atingem 120° C, pois de agora em diante os gases são
capazes de manter a combustão. A partir deste momento, a chama dentro da câmara de
combustão da fornalha permanece acesa até o fim da carbonização. Cardoso et al. (2010)
constatou que a temperatura máxima atingida para queima dos gases ocorreu a 500° C, após 52
horas de carbonização. Não houve emissão de gases pela chaminé durante o processo de queima
destes, apenas liberação de calor. Os gases metano e monóxido de carbono, que contribuem para
o efeito estufa, foram reduzidos consideravelmente devido ao uso da fornalha, quantia emitida
foi reduzida a 96% e 93%, respectivamente. Quando o sistema não operou com a queima dos
gases, os valores de 36 concentração de CO2 foram de 4,11% e 6,29% com a queima. Este valor
indica o aumento das reações de oxidação durante a combustão dos gases na fornalha. Gases
como CO, CH4 e outros foram oxidados a CO2, H2O e energia. O carvão vegetal obtido possui
rendimento gravimétrico de 28,70% e teor de carbono fixo de 82,56%. Oliveira (2012) observou
em seus estudos que a queima dos gases no interior da fornalha ocorreu na faixa de temperaturas
de 650 e 1150° C, proporcionando a combustão completa do alcatrão, do licor pirolenhoso, dos
fenóis e dos gases CO e CH4, reduzindo-os em CO2 e H2O. O sistema apresentou rendimento
gravimétrico médio em carvão vegetal de 33%, valor considerado satisfatório. Os materiais e
custos de construção do sistema forno fornalha, com três fornos totalizaram R$ 3.603,15.
CAPITULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Neste capítulo é apresentado os procedimentos metodológicos, tipos de pesquisas,
técnicas e instrumentos de coletas de dados, técnicas de análise de dados.
Por ser uma pesquisa de caracter social, quanto a abordagem, usar-se-á para este trabalho,
a pesquisa qualitativa.
Para Goldenberg (1997, p.34), “ essa pesquisa não se preocupa com representatividade
numérica, mais sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma
organização.”
Na pesquisa qualitativa há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é,
um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicos
no processo de pesquisa qualitativa. O ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e
o pesquisador é o instrumento chave. (Gil, 2002).
Do ponto de vista aos procedimentos, usar-se-á para este trabalho, a pesquisa de Campo.
De acordo com Gil (1999) o delineamento da pesquisa de campo apresenta semelhanças com
levantamento, diferenciando-se deste em vários aspectos:
• O estudo de campo tem maior profundidade enquanto o levantamento tem maior
abrangência;
Percebe-se, assim, que o estudo de campo procura observar os factos em seu ambiente
natural, sem isolamento ou controle sobre as varáveis. Mas, apesar disso, possibilita inferências
sobre relações causais nos eventos observados.
População
Amostra
Lakatos e Marconi (2001, p.163) afirmam que amostra “é uma porção ou parcela,
convenientemente seleccionada do universo (população); é um subconjunto do universo“. Nesta
ordem de ideia para a amostra serão selecionados 40 produtores de carvão vegetal e 15 residentes
deles 10 moradores daquela região e 5 técnicos florestais.
Técnicas de colecta de dados
Quanto as técnicas de recolha de dados, a proponente usará a Observação Estruturada e a
Entrevista.
É o tipo de observação que consiste na especificação do que deve ser observado e como
deve ser registrado. Para Gil (2008, p.100), ela apresenta como principal vantagem, a de os
factos serem percebidos diretamente, sem qualquer intermediação. Aqui, a proponente usará o
método de observação directa no campo de modo a se familiarizar com o problema que se
pretende resolver, nesse caso, trata-se de identificar casos de casamentos prematuros.
3.3.2 Entrevista
Conforme Lakato e Marconi (2003, p.197) é um tipo de técnica onde o entrevistador tem
liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direcção que considere adequada. É uma
forma de poder explorar mais amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas e
podem ser respondidas dentro de uma conversação informal. Neste caso o proponente
entrevistará os líderes comunitários do posto administrativo de Mutepua, cidadãos civis e
organizações ligadas a casamentos prematuros na província e em especial no distrito. Onde
através de conversas informal e perguntas não estruturadas, serão colhidos depoimentos destes,
acerca da questão de casamentos prematuros e o papel dos líderes tradicionais no combate deste
fenómeno.
Actividades 2023
Levantamento XX X X X
bibliográfico
Delimitação da X
metodologia
Elaboração da X X
pesquisa
Redação da pesquisa X X X
Entrega do projecto X
de pesquisa
Tratamento de X X
Dados
Relatório final X
Revisão / Correção X
do texto
4 Resultados esperados
Este DR demonstra que a regulamentação da produção de combustíveis lenhosos a partir de
forestas nativas é importante, mas deve considerar o papel económico, social, cultural e
ecológico da actividade. Foram, igualmente, analisados exemplos que demonstram que o
banimento dos moldes actuais de produção e uma mudança para plantações energéticas não irá
surtir os efeitos desejados a curto e médios prazos. Portanto, um processo de transição que
garanta um melhor envolvimento e investimento no maneio
1. A Lei de Florestas não deve banir a produção de combustíveis lenhosos a partir de espécies
nativas.
b) promoção de técnicas de exploração que respeitem as leis sobre as dimensões das árvores a
abater,
Estes podem incluir o uso de mecanismos de energia limpa e/ou novas tecnologias (gás,
electricidade, energia solar, fogões melhorados, entre outros), para reduzir o uso de carvão
vegetal florestal sustentável para a produção de carvão deve ser a aposta.
5 Referências Bibliográficas
Andrade, Maria. (2001). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. (7ª ed.), Atlas, São
Paulo.
Gil, António Carlos. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. (4. Ed.). São Paulo: Atlas.
OLIVEIRA, J. B. et al. (1980). Produção de carvão vegetal – aspectos técnicos. In: PENEDO,
W. R. (Comp.). Produção e utilização de carvão vegetal. Belo Horizonte: CETEC, . 393 p. (Série
Publicações Técnicas, n. 8).