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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NOTA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: EXA0176 – LABORATÓRIO DE ONDAS E TERMODINÂMICA
EXPERIMENTO 11: PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA – LEI DE BOYLE-MARIOTTE
PROFESSOR(A): EVELINE MATIAS TURMA-HORÁRIO: ⃝ T03-5N34 DATA: ___/___/_____
ALUNO(A): EQUIPE: ⃝A ⃝B ⃝C ⃝D ⃝E

1 – OBJETIVOS: Verificar a relação entre o volume e a pressão de um gás, quando a temperatura do gás é mantida
constante. Medir a quantidade de moléculas de certo gás confinado.
2 – FUNDAMENTO TEÓRICO: Em um sistema composto de uma quantidade fixa de um gás em uma dada temperatura
(constante), é observado que a pressão do sistema é inversamente proporcional ao volume ocupado pelo gás. Essa
lei foi descoberta por Robet Boyle em 1662 e também verificada por Edme Mariotte, 17 anos depois. Ela pode ser
enunciada como: “O produto entre a pressão e o volume de uma massa fixa de um gás é constante, para uma
determinada temperatura”. Matematicamente descrito pela equação 11.1, onde 𝑘 é uma constante.

𝑃∙𝑉 =𝑘 (11.1)

Para gases ideais esta constante 𝑘 assume o valor do produto entre o número de moles 𝑛, a constante dos gases 𝑅
(de valor aproximadamente 8,31 𝐽/𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾) e a temperatura 𝑇 em que se encontra este gás. Então,

𝑃∙𝑉 =𝑛∙𝑅∙𝑇 (11.2)

Assim, assumindo que em uma determinada temperatura, uma massa fixa de um gás ocupa um volume 𝑉4 a uma
pressao 𝑃4 , se a pressão variar para uma nova pressão 𝑃5 sem variação da temperatura, então seu volume mudará
para um novo volume 𝑉5 . Através da Eq. 11.1 podemos mostrar que

𝑃4 ∙ 𝑉4 = 𝑃5 ∙ 𝑉5 (11.3)

3 – MATERIAL UTILIZADO: • Painel principal com suporte/escala e câmara fechada com reservatório visor;
• Dois indicadores magnéticos de nível; • Um tubo de conexão;
• Um tripé de Wackerrit com nivelador; • Uma seringa;

4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 – Execute a montagem conforme a Figura 11.1,
mantendo-se atento à vedação do equipamento.

4.2 – O volume do gás (ar) é aquele contido no interior


da câmara lacrada, ou seja, 𝑉 = 𝐻 ∙ 𝐴, onde 𝐻 é a
altura da coluna e 𝐴 é a área transversal. Como o
formato do recipiente é de cilindro de diâmetro
interno 𝑑 = 6,23 𝑚𝑚, a área da seção transversal 𝐴
é dada por 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑑 5 /4 e tem valor igual a

𝐴=

𝐻=
𝜋 ∙ 𝑑5
𝐴=
4
Figura 11.1 – Aparato experimental. 𝑉=

4.3 – A pressão dentro da câmara de ar é 𝑃. Com seus


conceitos sobre o princípio de Pascal, monte a equação para 𝑃= (11.4)
medir 𝑃 e escreva ao lado:

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4.4 – Para realizar as medidas, suba gradativamente a artéria visor, provocando várias diferenças entre os níveis de
água ℎ na coluna manométrica (sugestão: variar de aproximadamente 5,0 𝑐𝑚), de modo que haja uma variação no
volume do gás e uma variação de pressão. Use 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 5 , 𝜌 = 1 𝑔/𝑐𝑚 E e 1 𝑎𝑡𝑚 = 101325 𝑃𝑎. Meça os valores
do volume ocupado pelo gás e a pressão anotando os dados na Tabela 11.1.
Tabela 11.1
Temperatura da sala 𝑇 =
1
# ℎ 𝑐𝑚 𝐻 𝑐𝑚 𝑃 𝑃𝑎 𝑉 𝑐𝑚E 𝑃 ∙ 𝑉 𝑃𝑎 ∙ 𝑐𝑚E 𝑐𝑚HE
𝑉
1

4.5 – Com os dados da Tabela 11.1, construa o gráfico da 𝑃 versus 𝑉. Comente a forma do gráfico obtido.

Gráfico 𝑃 versus 𝑉 (Tabela 11.1):

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4.6 – Construa outro gráfico mostrando a variação da 𝑃 versus 1/𝑉. Comente a forma do gráfico obtido.

Gráfico 𝑃 versus 1/𝑉 (Tabela 11.1):

4.7 – Calcule e interprete fisicamente o valor da inclinação obtida no gráfico 𝑃 versus 1/𝑉 através do método da
regressão linear. Compare este valor com a media dos valores da coluna 𝑃 ∙ 𝑉 da Tab. 11.1.
𝑎=

4.8 – Usando a equação de estado do gás ideal, 𝑃 ∙ 𝑉 = 𝑛 ∙ 𝑅 ∙ 𝑇, determine o número de moles de moléculas
presentes no experimento. (Dados: a constante dos gases é 𝑅 = 8,315 𝐽/𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾.
𝑛=

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5 – QUESTÕES E PROBLEMAS:

5.1 – Por que a temperatura deve ser mantida constante neste experimento?

5.2 – Um volume de 4,5 𝑙 de gás ideal a pressão de 125 𝑘𝑃𝑎 é expandido até a pressão de 75 𝑘𝑃𝑎, a temperatura
constante. Qual é o volume final do gás?

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5.3 – Explique o processo da respiração humana com base na lei de Boyle-Mariotte.

6 – CONCLUSÕES:

Sugestão: A conclusão deve possuir comentários sobre os resultados experimentais, possíveis erros e como proceder para minimizá-los.
7 – BIBLIOGRAFIA:
[1] Sears & Semanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição, Pearson 2008.
[2] Resinck, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007

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