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RESUMOS DE FRI (2º teste)

CARR, NIEBUHR, MORGENTHAU E A REVOLUÇÃO REALISTA

O realismo surge no contexto de segunda guerra mundial e começa por caricaturar o


idealismo atribuindo-lhes o nome de “utopistas” e caracterizando a sua ideologia
como simpática e baseada na boa vontade e ingenuidade em vez de na realidade
política, ao contrário do realista que encara a realidade sem esperar aquilo que
poderia ser.
A propagação e aderência desta teoria deve-se à chamada rutura de paradigmas entre
as 2 grandes GM. Porém, quando abordamos o estudo das ciências sociais não
devemos basear-nos na teoria dos paradigmas de Thomas Khun por duas razões:
 Em qualquer momento histórico podemos encontrar abordagens muito
distintas, de modo que a ideia da rejeição absoluta de um conjunto de
pressupostos (paradigma e a substituição por outros (paradigma seguinte)
deveria ser descartada.
 A forma de conceber a realidade é influenciada pelos valores que informam o
olhar.
Apesar das dúvidas sobre as interpretações que se têm dado à nova vaga de
pensamento em RI, é clara a rutura da ideologia que houve em redor da 2GM.
O aparecimento do realismo ganhou força através da contestação que resultou do
falhanço da primeira geração de escritores em RI de realizar aquilo a que se tinham
proposto: encontrar métodos pacíficos para a resolução de conflitos sem recurso à
guerra. As tentativas falhadas de criar um sistema internacional pacífico levaram à
2GM uma vez que as democracias foram levadas a acreditar que a Alemanha de Hitler
poderia ter sido travada por meios de tratados.
Assim, a escola realista (escola de pensamento coerente e consistente) surgiu num
contexto histórico específico e foi profundamente influenciada pelo mesmo,
principalmente por:
 Fim do período isolacionista da história americana
 desenvolvimento de doutrinas que defendiam o intervencionismo
 liderança americana do bloco anticomunista na guerra fria
 decadência e desintegração dos impérios coloniais
 concorrência entre blocos e ideologias à escala global
 ameaça permanente de uma guerra nuclear.

O DESAFIO DE E. H. CARR
Carr, autor do livro The Twenty Years’ Crisis, e realista começa por criticar a
dificuldade, por parte dos idealistas, de distinguir análise e propósitos. Sendo o
primeiro objetivo da ciência de RI erradicar a guerra, mas todas as análises partiam do
pressuposto que era preciso mudar a realidade para cumprir o objetivo, em vez de
adaptar a forma de ação à realidade observada.
Carr argumenta que nas ciências sociais nunca há verdades absolutas e que as
preferências das pessoas influenciam as realidades. Assim, os utopistas tinham
cometido o erro de pensar que as suas preferências pessoais eram partilhadas por
outros e sem entender que aqueles que partilhavam poderiam ter razões diferentes
para o fazer.
Uma das características principais do realismo é o facto de desvalorizar as motivações
e objetivos dos analistas e dos intervenientes. Considerando que as forças reais que
condicionam o seu comportamento são demasiado poderosas para serem alteradas
por preferências pessoais. Deste modo a análise realista tem dois momentos:
1. identificar as verdadeiras forças e linhas de poder que estão em campo num
determinado contexto
2. aceitar as realidades que não se podem alterar e propõe mecanismos
adequados e adaptados a essas realidades
3. e, se levado ao extremo pode ser imobilista e negar a utilidade de qualquer tipo
de ação.
Deste modo, Carr compara estas fases típicas de pensamento na vida de uma pessoa:
1. idealismo corresponde à imaturidade, uma fase em que é difícil formar
raciocínios simultaneamente, objetivos, potencialidades e custos
2. o imobilismo é a mentalidade de velhice, quando já não existe vontade de
intervenção.
3. A plena maturidade correspondia o realismo, pois era uma combinação perfeita
entre observação e compreensão com objetivos limitados e corretamente
definidos.
A principal crítica na obra de Carr é à ideia da harmonia de interesses nacionais. esta
ideia defende que os Estados e povos têm um interesse comum, a paz, e que a tarefa
dos estadistas e da opinião pública é identificar esse interesse e procurar bases que o
permitiam.
Carr defendia que esta ideia só poderia ter sido imaginada por potências satisfeitas e
acomodadas. Isto é, qualquer tipo de forma de distribuir o poder vai satisfazer mais
uns que outros porque iria corresponder mais com os interesses de um que de outro.
Assim, a proposta de manter a paz é mais válida para aqueles que estão satisfeitos
com a distribuição de poder atual, do que com os que estão tão descontentes que não
têm nada a perder com o recurso à guerra.
Desta forma Carr argumenta duas coisas diferentes:
 Não existe nenhuma harmonia de interesses - existem acordos que satisfazem
mais uns que outros, e os que são favorecidos empenham-se mais em sugerir a
conjuntura que interessa a todos
 A ideologia é vista como um mecanismo de poder - porque qualquer
distribuição de poder traz consigo a sua respetiva ideologia
Na segunda metade da década de 30, a ameaça internacional era o impressionante
ressurgimento da Alemanha militarizada, com uma ideologia expansionista e
violentamente agressiva em relação às democracias. Enquanto isso, registavam-se
falhanços consecutivos das Sociedades das Nações e a sua incapacidade de responder
à anexação da Abissínia pela Itália de Mussolini.
Criticava a distribuição de poder de Versalhes:
 Se esta era tal forma prejudicial para a Alemanha que claramente estes iam
recorrer à guerra para a melhorar porque não tinham nada a perder.
 A nível interno havia conflitos entre classes:
o Só os mais poderosos apelavam à paz porque eram os que estavam
mais confortáveis
 Os estados tinham interesses irreconciliáveis e cada um procurava proteger os
seus por isso a teoria do equilíbrio de poderes trazia mais garantias que a
segurança coletiva

O PENSAMENTO DE REINHOLD NIEBUHR


As teorias políticas derivam do pensamento teológico e permitem argumentar que a
moralidade das coletividades humanas não pode ser igual à dos indivíduos. Assim, o
meio internacional nunca vai ser outra coisa para além do palco onde os vários estados
procuram promover os seus interesses à custa dos interesses dos outros.
Defende que os seis princípios do liberalismos estavam errados e afastados da
realidade:
 A injustiça resulta da ignorância e será corrigida pela educação e pela
inteligência
 A civilização tende a tornar-se mais moral
 A justiça resultará devido às pessoas e não devido a sistemas sociais
 O apelo à fraternidade e à bondade dos homens acabará por ter bons
resultados
 A bondade traz a felicidade e isto acabará por se impor ao egoísmo dos homens
 A guerra é estupida e acabará por ceder à razão
Niebuhr defendia que todas estas convicções estão erradas uma vez que o liberalismo
não compreende a diferença entre as aspirações e as ações da humanidade. A
problemática política derivava da própria natureza humana o que fazia com que os
conflitos resultassem da luta de poderes.

HANS MORGENTHAU E OS SEUS SEIS PRINCÍPIOS


Mosrgenthau elaborou um conjunto de leis fundamentais sobre as quais se regia o
sistema internacional:
1. A política obedece a princípios que são constantes e iguais em toda a parte
porque têm raízes na natureza humana
 Como os princípios são constantes uma política que pretenda mudá-los
vai fracassar
 A natureza humana tem duas características principais: egoísmo e a
vontade de poder. Isso dá à política as suas qualidades específicas.
 Assim, como a natureza é imutável um político deve tentar pensá-la e
interpretá-la em vez de a tentar mudar, o que seria impossível.
2. A política distingue-se de outras áreas de intervenção humana pela procura
de poder
 É a partir desta característica que podemos classificar fenómenos
políticos ou não
3. O interesse definido como poder tem um valor perpétuo no estudo da
política, mas não tem contornos imutáveis
 Os interesses dependem de: fatores culturais; históricos, materiais e
conjunturais
 O que não muda nunca é a caracterização da política como a defesa de
interesses
 Neste momento o ator principal do plano internacional são os Estados
mas isso pode mudar com o avançar do tempo mas a essência da
política manter-se-á
 O objetivo é identificar os interesses que variam consoante o contexto e
a forma como esses podem ser servidos mediante a aplicação do poder.
4. A politica vive em tensão permanente e inevitável com preceitos éticos
 O individuo pode sacrificar algo em nome dos seus valores
 Mas o Estado não pode sacrificar os cidadãos que representa
 A principal obrigação moral do Estado é a sobrevivência
 Ações políticas devem ser avaliadas com base nas suas consequências
(não segundo princípios abstratos)
5. O realismo rejeita qualquer identificação entre os objetivos de um
determinado Estado e a vontade divina
 Quando define os limites do poder, o realismo deixa de parte todos os
aqueles que derivam de Deus e trata todos os Estados de forma igual
 Assim como a vontade divina também esta fora da equação porque o
que interessa é a realidade
6. O realismo defende a autonomia e a especificidade da esfera política em
relação a outras esferas, como a economia ou a jurídica.
 A esfera politica só pode ser considerada à luz dos princípios políticos e
o realista não permite que seja compreendida à luz de outras esferas
com diferentes princípios

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO REALISMO


1. Anarquia internacional
 Os participantes do sistema internacional dependem apenas de si
próprios para a sua sobre vivência
 O sistema internacional conjuga a anarquia formal (inexistência de uma
potência suprema) com a oligarquia na prática (hierarquia do poder
sublinha a importância de um pequeno grupo de países que são muito
mais fortes e organizam o sistema internacional segundo os seus
interesses.
2. Estatocentrismo
 Os estados são os principais atores do plano internacional
 Qualquer outra entidade (individuo ou organizações) são apenas um
ator virtual no palco internacional podem parecer ter alguma
autonomia mas estão sempre ao serviço de um ou mais Estados
3. Enfoque no poder
 O poder é simultaneamente o objetivo e o instrumento da participação
no sistema internacional
 Apesar de várias tentativas não foi possível defini-lo
4. Rejeição do normativo
 O estudo do realista deve ser de reflexão sobre como as coisas são e
não perder tempo com uma reflexão de como deveriam ser.
 Não é suposto procurar normas que formatem a realidade e para aum
ideal desta
CRÍTICAS AO REALISMO
1. A problemática do normativismo- recusa-se a acreditar que os valores e
ideologias são essenciais para elaborar qualquer ciência social
2. Ideia de anarquia internacional- segundo esta ideia na política interna existe
uma entidade que garante a ordem, mas na política externa não existe essa
entidade. A separação absoluta entre os dois origina uma falta de conjugação
entre os dois difícil de imaginar.
3. Dificuldade em atribuir um conteúdo objetivo à ideia de que os Estados agem
conforma os seus interesses nacionais
4. Ideia do campo autónomo do sistema internacional- o mundo de RI também é
o mundo em que se desenvolve a economia e o plano jurídico. Por isso separa-
los seria impossível.
5. Forma como o realismo procura verdades eternas- o realismo defende a
existência de regras válidas para todos os tempos e não há mudanças no
sistema internacional que não possam ser comparadas com mudanças
anteriores. Isto desvaloriza a história e a aparência de novos elementos no
sistema internacional.
GRANDES TRADIÇÕES TEÓRICAS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O
PROCESSO DE APOIO ESTATAL À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REALISMO E DO LIBERALISMO


REALISMO
 O estudo das RI deve focar-se mais no verdadeiro comportamento dos atores
do plano internacional e nas questões de poder e interesse da política
internacional, ao contrário da ideia utópica do que estes deveriam ser
 Há uma permanente desconfiança mútua entre s Estados, a garantia de
sobrevivência como objetivo único dos Estados e a ideia de que a segurança de
um Estado pode ser conseguida com a diminuição da segurança de outros
 Nenhum Estado pode contar com outros para defender os seus próprios
interesses
 O estado possui papel central na análise das relações internacionais
o Esta centralidade implica a a função fundamental do Estado de garantir
a segurança dos seus cidadãos contra agressões externas e tomar
medidas externas para garantir a paz dentro das suas fronteiras
 O poder :
o Capacidade económica, tecnológica , política e militar dos Estados
o Capacidade dos Estados em se defenderem contra os seus
competidores no cenário internacional
LIBERALISMO
 Tem em consideração o lugar do individuo na sociedade, a natureza do Estado
e a legitimidade das instituições de governo
 Análise das relações entre os indivíduos, sociedade e governo em âmbito
doméstico
 Potencial da razão:
o As organizações políticas modernas, fundadas pela tradição liberal criam
as condições para o progresso contínuo das sociedades humanas
 Desconfiança em relação ao Estado
o Estado como mal necessário pois garante a segurança dos seus
indivíduos contra ameaças externas e pune transgressores de leis
internas
o Representa o risco do poder tirânico com potencial para restringir a
liberdade individual
 O carater de conflito em que se encontra o sistema internacional é uma
ameaça permanente ao exercício da liberdade pelos indivíduos no interior dos
Estados
o Torna-se essencial a promoção da paz entre os Estados para a garantia
do bem estar dos cidadãos no plano doméstico
 A maior cooperação entre os Estados prende-se ao livre comércio, à
democracia e às instituições internacionais
o Comércio- interdependência criada pelo intercambio de mercadorias e
o benefício mútuo criado por essa relação levam aos Estados a
privilegiar a reciprocidade das RI
 A democracia leva à paz:
o Governos não democráticos por dependerem muito menos da opinião
pública e por representarem interesses sociais minoritários, é mais fácil
promoverem a guerra que não seriam promovidas em democracias

PRINCIPAIS PONTOS DE CONVERGÊNCIA ENTRE O REALISMO E O IDEALISMO

PRINCIPAIS PONTOS DE DIVERGÊNCIA ENTRE O REALISMO E O IDEALISMO


NEO-REALISMO: O REGRESSO DO REALISMO
O neo-realismo argumenta:
 O retorno a sistema anárquico é a base fundamental para encontrar a chave da
natureza política internacional
 Só uma teoria sistémica pode explicar a natureza da vida internacional ou seja,
o comportamento das unidades do plano internacional resulta da natureza do
sistema e não o contrário
Diferenças entre o neo-realismo e o realismo:
 Forma de encarar o Estado
o Realismo- o comportamento dos Estados está relacionado a uma
natureza humana imutável
o Neo-realismo
 dispensa as considerações sobre a natureza humana
considerando que o comportamento dos Estados se explica pela
natureza do sistema
 Única qualidade interessante dos Estados é o poder relativo, isto
é, o lugar do Estado na distribuição de capacidades
internacionais
 O comportamento dos Estados compreende-se olhando para a
estrutura que enquadra na política internacional e para o lugar
que esses Estados ocupam na hierarquia de poder
 Tratamento do conceito de poder
o Realismo
 Utiliza o conceito de forma confusa
 É visto simultaneamente como objetivo e como meio para
atingir outros objetivos
 Os seres humanos (e os Estados por serem constituídos por
estes) têm uma propensão inevitável para a acumulação e
procura de poder
o Neo realismo
 Procura corrigir a aplicação do conceito
 Poder é apenas um meio para alcançar outros fins
 Coloca a possibilidade de um excesso de poder ser indesejável
por poder atrair coligações rivais
 Um Estado que acumula muito poder em relação a outros
Estados deverá procurar distribuir esse poder entre aliados de
forma a assegurar a sua posição de liderança durante mais
tempo

Críticas ao neo-realismo
 Se o comportamento dos Estados é condicionado pela estrutura do sistema
internacional, esta enfase sobre o comportamento faz com que seja difícil
estudar a sua natureza.
o O Estado neo-realista não difere muito do Estado realista uma vez que é
dotado de vontades e objetivos que procura cumprir dentro do
contexto internacional
 O estado não é um conjunto de relações políticas externas mas sim um
conceito abstrato que faz decisões racionais em prol da sociedade que
representa
 As organizações intergovernamentais são vistas como peões nas mãos dos
Estados, intervindo consoante os Estados lhes permitem. As ONG’s são
consideradas pouco relevantes, afetando a vida internacional apenas nas
margens.
 O neo-realismo não nega a existência de cooperação internacional, mas afirma
que esta acontece apenas quando as circunstâncias o permitem, quando não
constituem uma ameaça aos interesses dos Estados e quando não se verifica
uma situação em que os ganhos relativos de outro Estado rival são superiores
RELACÕES INTERNACIONAIS: CONCEITOS BÁSICOS E ASPETOS
TEÓRICOS

O CONSTRUTIVISMO E AS SUAS VERSÕES NO ESTUDO DAS RELAÇÕES


INTERNACIONAIS
Principais características:
 Vivemos num mundo que construímos onde somos os principais protagonistas
e que é produto das nossas escolhas
 O mundo em permanente construção é construído pelos agentes
 Tudo aquilo que está ligado ao mundo social dos indivíduos é elaborado por
eles mesmo: o que o torna compreensível é o facto de ser elaborado por eles
mesmos
Para Finnemore e Sikkink:
 As relações humanas, assim como as internacionais, consistem em
pensamentos e ideias e não em forças e condições materiais
 O elemento essencial para os construtivistas é o facto de que as pessoas têm
crenças intersubjetivas comuns (ideais, suposições, conceções)
 Essas crenças comuns compõem e expressam os interesses e as identidades das
pessoas: como o modo como se concebem as suas relações
 Importâncias aos meios nos quais essas relações são formadas e expressas que
não são uma realidade material mas sim uma crença que as pessoas têm na sua
existência
Mundo social como domínio intersubjetivo:
 Ou seja, possui significado para as pessoas que o organizam e vivem nele
 Surge como meio-termo entre o idealismo e o materialismo
o Idealismo- apenas as ideias importam
o Materialismo- explicam a realidade apenas em função de fatores
materiais
 Embora o construtivismo aceite que a noção de que há um mundo real, este
não é apenas determinado pela realidade física mas é socialmente emergente
 As identidades, os interesses e o comportamento dos agentes políticos são
socialmente construídos por significados, interpretações e pressupostos
coletivos sobre o mundo real

PUC RIO, BRASIL


Construtivismo não deve ser visto como uma teoria, mas antes como um modelo de
raciocínio dentro do qual podemos identificar múltiplas versões do construtivismo.
O foco do construtivismo está na construção social da política internacional e na base
do seu argumento está:
 A realidade é socialmente construída
 As estruturas são definidas por ideias partilhadas e não apenas por forças
materiais
 As identidades e interesses dos atores são construídos por essas ideias
compartilhadas
o Ideias e normas têm um papel fundamental na constituição da realidade
e dos agentes, quanto na definição de identidades e interesses
o Os atores estão imersos numa estrutura social que os constitui e que é
constituída por esses atores

QUAL O PAPEL DAS IDEIAS NA VIDA SOCIAL


 Questões materiais (significado de poder ou o conteúdo dos interesses) são em
grande parte função de ideias.
 Ou seja, as ideias são a base material do sistema
 O fator principal na política internacional é a distribuição de ideias nesse
sistema, ou seja, como é que as ideias influenciam a maneira pela qual as
entidades são constituídas e como, por sua vez, os atores definem os seus
interesses em função de suas identidades

CONSTRUTIVISMO: O MEIO TERMO


A AGENDA INTERNACIONAL DEPOIS DA GUERRA FRIA: NOVOS TEMAS E
NOVAS PERCEÇÕES

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