Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Previsão Legal
1
culposo, que possui uma previsão específica de causa extintiva
de punibilidade para a sua conduta.
Morte do agente
O artigo 5°, inciso XLV, da CF, expressa o princípio da
pessoalidade da pena que aponta no sentido de nenhuma pena
passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da
lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o
limite do valor do patrimônio transferido.
Nesse contexto, por expressa previsão do art. 107 do CP, o
falecimento gera a extinção da punibilidade do agente, haja
vista que a pena não poderá passar da pessoa do condenado,
excetuada a obrigação de reparar o dano e a decretação de
perdimento de bens, que podem ser estendidas aos sucessores
nos termos do art. 5° da CF.
Uma vez que ocorre o falecimento do agente, pelo princípio da
personalidade, cessa a persecução penal: a ação penal não se
instaura, se estiver instaurada ela cessa, e se já finalizada
não se executa a pena aplicada.
2
Anistia, Graça e Indulto
A Anistia é um perdão oferecido pelo Congresso Nacional.
Atinge um fato e não uma pessoa. Tem efeitos retroativos
(ex-tunc). faz cessar os efeitos penais, porém não faz cessar
os efeitos civis da sentença condenatória.
Graça é um perdão oferecido pelo Presidente da República.
Atinge uma pessoa e não um fato. Extingue apenas a pena
principal. Os efeitos secundários (penais e civis) da sentença
condenatória não cessam com a graça. Inadmissível em crimes
hediondos e equiparados.
Indulto nada mais do que uma graça em sua modalidade
coletiva.Atinge diversas pessoas e não os fatos. Possui os
mesmos efeitos da graça.
decadência
É a perda do direito de agir pelo decurso de determinado lapso
temporal, estabelecido em lei, provocando a extinção da
punibilidade do agente.
Logo, o ofendido demorou muito para representar (na ação penal
pública condicionada à representação) ou para realizar a
queixa (na ação penal privada), motivo pelo qual o direito de
agir se esvaiu, e cessou a existência do direito de punir.
Então, salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu
representante legal, decairá no direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses,
contando do dia em que vier a saber quem é o autor do crime,
ou, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da
denúncia.
Os prazos em questão estão relacionados com a representação ou
queixa do ofendido não ser intentada no prazo legal, de modo
3
que, via de regra, é de 6 meses, a contar da data do
conhecimento da autoria.
Outra consequência importante da vinculação da decadência aos
prazos de representação ou queixa é a seguinte: não cabe
decadência em ação penal pública incondicionada.
Se a ação penal pública incondicionada não necessita de
representação ou queixa do ofendido, não há que se falar em
decadência.
Observações importantes:
● o prazo de decadência não pode ser interrompido, nem
suspenso, prorrogado ou interrompido.
● segundo a jurisprudência majoritária, oferecer denúncia
em juízo errado (absolutamente incompetente) também não
interrompe o prazo de decadência.
● a instauração de inquérito também não suspende o prazo.
Se a polícia demorar demais, pode sim ocorrer a
decadência de delito cujo inquérito está em andamento.
● na contagem de prazo de decadência, o prazo de decadência
irá seguir o prazo disponível para que o ofendido faça
sua representação ou queixa. Uma vez expirado esse prazo,
ocorrerá a decadência.
● entretanto, embora previsto no CPP, o prazo decadencial
tem natureza híbrida (de prazo penal e processual). Dessa
forma, deve ser contado como se penal fosse, de modo que
se inclui o dia do começo e se exclui o dia do
vencimento.
● nos casos de dúvida se houve ou não o fim do prazo e
ocorreu a decadência, deve-se decidir em favor do
ofendido, permitindo-se que ele ajuíze a ação penal.
renúncia
A renúncia é um instituto que só se aplica na ação penal
privada. Logo, não existe renúncia na ação penal pública, não
importa a espécie.
4
O que acontece na renúncia é o seguinte: uma vez que a ação
penal é privada, o ofendido decide que não quer mais ver o
autor punido, por algum motivo.
Tendo em vista que neste caso temos um direito disponível, o
ofendido pode optar por renunciar a ele, dizendo ao Estado que
não quer mais que o jus puniendi seja exercido em desfavor do
acusado.
Existem duas modalidades de renúncia:
● expressa: o ofendido formaliza uma declaração dizendo ao
Estado que não quer mais ver processado o autor do
delito.
● tácita: o ofendido pratica um ato incompatível com a
vontade de punir o acusado.
Uma vez que o ofendido realiza um dos dois atos mencionados (a
renúncia expressa ou tácita), ocorrerá, assim como na
decadência, a extinção da punibilidade do autor.
As características da renúncia:
● unilateral: a renúncia não depende da aceitação do
acusado. Se o ofendido renunciar ao seu direito de
queixa, estará encerrada a ação penal.
● pré-processual: só é possível renunciar antes do
oferecimento da queixa.
● indivisível: se a ação envolve mais de um autor, a
renúncia beneficiará a todos eles.
● irretratável: uma vez que o ofendido renuncie, não poderá
voltar atrás, pois já haverá ocorrido a extinção da
punibilidade.
perdão
Uma vez que o ofendido exerceu seu direito à ação penal
privada (decidindo, portanto, não renunciar), pode ser que ele
volte atrás depois do início da ação penal.
Mesmo nesse caso, ainda assim será possível que o ofendido não
veja o autor do delito ser punido pelo Estado.
5
Portanto,a principal diferença entre a renúncia e o perdão é
que a queixa-crime já foi oferecida, e a ação já foi iniciada.
Iniciada a ação penal, portanto, não se fala mais em renúncia,
e sim no chamado perdão do ofendido.
Assim como ocorre na renúncia, o perdão também é um instituto
aplicável somente à ação penal privada.
Então, o querelante irá manifestar ao judiciário o interesse
de ver o autor (ou autores) perdoados pelos que fizeram,
causando também a extinção da punibilidade. Além disso, também
pode ser expresso ou tácito, nos mesmos moldes da renúncia.
São características do perdão que divergem daquelas previstas
para renúncia:
● bilateral: ao contrário da renúncia, o perdão, para ter
validade, precisa ser aceito pelo acusado.
● pós-processual: só é possível perdoar após a iniciada a
ação penal, até seu trânsito em julgado.
Uma vez iniciada a ação penal, o acusado tem o direito de não
aceitar o perdão. Embora o perdão lhe seja benéfico, veja que
o acusado pode desejar que o julgamento vá até o final, se
acreditar por exemplo que é inocente e que poderá ser
absolvido.
Uma vez que o querelante decide perdoar o querelado, este tem
3 dias para se manifestar. Caso não aceite ou recuse nesse
prazo, o juiz considerará o perdão aceito.
Assim como na renúncia, o perdão deve ser oferecido
igualmente, a todos os acusados. Entretanto, o processo
continuará em andamento para aqueles que decidirem não
aceitá-lo. Além disso, se houver mais de uma vítima, o perdão
concedido por uma das vítimas não afeta o direito das outras
de continuarem com o processo.
perempção
Também é aplicável apenas à ação penal privada.
6
Na decadência, temos o decurso do prazo (o ofendido não
representa ou oferece a queixa no prazo legal). Na renúncia, o
ofendido decide que não quer ver o autor processado antes
mesmo do início da ação penal, e no perdão, o ofendido decide
perdoar o autor durante o processo. Na perempção, no entanto,
o que ocorre é uma negligência do querelante (ofendido), que
ingressa em juízo para ver o acusado punido, mas deixa de
cumprir suas obrigações processuais.
Desta forma, a perempção é uma causa de extinção da
punibilidade que ocorre nos seguintes casos:
a) quando o querelante falece ou se torna incapaz, e seus
sucessores não comparecem em juízo para substituí-lo em
até 60 dias.
b) quando o querelante deixa de dar andamento no processo
por 30 dias consecutivos.
c) quando o querelante deixar de comparecer a um ato do
processo ao qual deva estar presente, sem motivo
justificado.
d) quando o querelante deixa de formular o pedido de
condenação nas alegações finais.
e) no caso de querelantes pessoas jurídicas, quando esta se
extinguir e não deixar sucessor.
Eis as hipóteses em que ocorrerá a perempção.
Na hipótese em que o querelante deixa de formular o pedido de
condenação nas alegações finais, não temos um mero
esquecimento do querelante.
Segundo a doutrina, o que deve acontecer é que as alegações
finais deixem claro que o querelante não quer mais ver o
acusado punido.
Se for possível subentender que o ofendido ainda quer ver a
punição, e que apenas esqueceu de incluir esse pedido em suas
alegações finais, não deverá ser declarada a perempção.
7
Abolitio Criminis
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória. Ou seja, o surgimento
de lei nova mais benéfica que deixa de considerar um fato como
crime.
A abolitio criminis, embora seja causa de extinção de
punibilidade, não faz cessar os efeitos extrapenais da
sentença, de modo que os efeitos civis, por exemplo,
permanecerão.
Mas, não basta a revogação formal de uma norma incriminadora
para que ocorra a abolitio criminis. É necessário que ocorra a
chamada descontinuidade normativo-típica.
Em alguns casos, o legislador elabora uma lei que, embora
revogue formalmente um tipo penal, mantém a punibilidade da
conduta em outro artigo. Se isso acontecer, não houve a
descontinuidade normativo-típica, e consequentemente, não
houve abolitio criminis.
Ex.: o legislador realizou a revogação do crime de atentado
violento ao pudor (art. 214 do CP). Entretanto, o então crime
de atentado violento ao pudor passou a ser considerado como
uma modalidade de estupro.
Na situação apresentada, que realmente aconteceu em nosso
ordenamento jurídico, o legislador revogou o art. 214 do CP,
mas não ocorreu a abolitio criminis, haja vista que a conduta
continuou a ser punida nos termos do art. 213 do CP.
Retratação
Em alguns casos a lei autoriza o agente delitivo a retratar-se
(retirar o que foi dito). E, ao permitir que ele o faça,
extingue sua punibilidade pelo delito praticado.
São exemplos de retratação previstos na lei penal de nosso
país:
8
● Delito de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, §
2°, do CP): o fato deixa de ser punível se, antes da
sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente
se retrata ou declara a verdade.
● Crime de injúria e difamação (art. 143 do CP): o
querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente
da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
Perdão
Em alguns casos, a lei permite que o magistrado deixa de
aplicar a sanção penal ao autor de um delito. O entendimento
majoritário (adotado pela doutrina e pelo STJ) é de que ocorre
a chamada sentença declaratória de extinção de punibilidade.
No entanto, segundo o CP, a previsão é de que estamos diante
de sentença condenatória sem efeito de reincidência.
Um exemplo de extinção da punibilidade pelo perdão judicial
está no crime de homicídio culposo. Quando o homicídio é
culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as
consequências da infração atingirem o próprio agente de forma
tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
PRESCRIÇÃO
É a perda do direito de punir do Estado diante de sua inércia.
Portanto, o Estado não exerceu o jus puniendi no prazo legal,
de forma que ocorreu a extinção da punibilidade do agente.
Existem casos em que a prescrição de um delito é inadmissível
em nosso ordenamento jurídico.
Delitos Imprescritíveis
O racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
sujeito à pena de reclusão.
Também constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático.
9
Não há previsão de imprescritibilidade de delitos no CP –
apenas na CF. A doutrina majoritária inclusive defende que
existe uma vedação implícita na criação de hipóteses de
imprescritibilidade em legislação infraconstitucional, visto
que a prescrição dos delitos seria um direito fundamental.
Entretanto, de forma divergente, cabe observar que já houve
posicionamento do STF, em sede de Recurso Extraordinário, no
sentido de que a CF não veda que a legislação
infraconstitucional crie novas hipóteses de delitos
imprescritíveis.
Em resumo, para o STF a CF não impede a criação de novos
delitos imprescritíveis por legislação infraconstitucional;
para a doutrina existe uma vedação implícita à criação de
delitos imprescritíveis em legislação infraconstitucional,
haja vista que o direito a prescrição é na verdade direito
fundamental.
A regra geral, portanto, é considerar apenas dois delitos como
imprescritíveis em nosso ordenamento jurídico: o racismo e a
ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático.
Espécies de Prescrição
Há duas modalidades de prescrição: PPP (prescrição da
pretensão punitiva) e a PPE (prescrição da pretensão
executória.
A diferença entre ambas as modalidades é que a PPP ocorre
antes do trânsito em julgado, e a PPE, depois.
10
Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se:
I - em 20 anos, se o máximo da pena é superior a 12;
II - em 16 anos, se o máximo da pena é superior a 8 anos e não
excede a 12;
III - em 12 anos, se o máximo da pena é superior a 4 anos e
não excede a 8;
IV - em 8 anos, se o máximo da pena é superior a 2 anos e não
excede a 4;
V - em 4 anos, se o máximo da pena é igual a 1 ano ou, sendo
superior, não excede a 2;
VI - em 3 anos, se o máximo da pena é inferior a 1 ano.
11
Para verificar se houve a extinção da punibilidade pela
prescrição do delito na situação apresentada, primeiro deve-se
verificar quando se inicia a contagem do prazo prescricional.
No art. 111 do CP aponta que: a prescrição, antes de transitar
em julgado a sentença final, começa a correr:
I - do dia em que o crime se consumou;
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade
criminosa;
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a
permanência;
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de
assentamento do registro civil, da data em que o fato se
tornou conhecido;
V - nos crimes contra a dignidade sexual de criança e
adolescentes, previstos neste Código ou em legislação
especial, da data em que a vítima completar 18 anos, salvo se
a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.
Então, a contagem do prazo prescricional deve se iniciar em
01/01/2001, data em que Daniel praticou o delito de furto
simples.
É importante observar que os prazos de prescrição devem ser
contados como prazos penais, pois influem diretamente na
liberdade do acusado, de modo que está incluído o dia do
começo na contagem do prazo.
Ciente disso, é preciso então analisar o art. 109 para saber
qual o prazo prescricional para o delito de furto simples:
Furto simples tem a pena máxima cominada em abstrato de 4
anos. Então, para penas de até 4 anos, prazo prescricional é
de 08 anos.
No exemplo, o fato ocorreu em 01/01/2001 e os autos do IP
chegaram ao MP em 01/01/2017. Portanto, passaram 16 anos entre
a data do fato e a recepção dos autos do IP pelo MP. O prazo
prescricional para o delito em questão é de 8 anos. Logo,
12
ocorreu a prescrição. Sendo assim, o MP não poderá oferecer a
denúncia.
Em conclusão e com base nos dados apresentados, nota-se que o
IP só foi entregue ao MP 8 anos após a prescrição do delito,
de modo que o agente delitivo já teve extinta sua punibilidade
em relação àquele fato delituoso. Daniel, portanto, se deu bem
com a demora do Estado para apurar o delito de furto.
13
Ex.: Daniel praticou o delito de furto simples em 01/01/2001.
Em 2003, o juiz recebeu a denúncia e condenou Daniel à pena de
1 ano e meio de reclusão. A acusação não recorreu da decisão,
mas a defesa sim.
No exemplo, nota-se que não há mais a possibilidade de que a
pena cominada se torne maior (a acusação não recorreu e não
existe possibilidade de reformatio in pejus quando o Tribunal
competente avaliar a causa).
Dessa forma, tem-se uma sentença que ainda não transitou em
julgado, mas que serve como parâmetro para fins de cálculo de
prescrição (1 ano e 6 meses de reclusão).
Com base no que prevê o CP, o prazo prescricional para penas
máximas entre 1 ano e 2 anos é 4 anos. Portanto, caso o
Tribunal não julgue o caso nesse prazo, ocorrerá a prescrição
superveniente.
No caso da prescrição superveniente, inicia-se a contagem do
prazo prescricional a partir da publicação da sentença
condenatória recorrível, e não da consumação do delito.
Por esse motivo, na situação hipotética narrada, o Tribunal
teria até o ano de 2007 para julgar o caso antes que ocorresse
a prescrição superveniente.
prescrição retroativa
Essa modalidade é contada de forma retroativa, tomando como
base o termo inicial (publicação da sentença recorrível) e a
data de recebimento da denúncia.
Ex.: Daniel praticou o delito de furto simples em 01/01/2001.
Em 2003, o juiz recebeu a denúncia. Em 2010 condenou Daniel à
pena de 1 ano e meio de reclusão. A acusação não recorreu da
decisão, mas a defesa sim.
No exemplo, nota-se que houve uma dilatação temporal grande
entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença
penal recorrível.
14
O prazo prescricional continua o mesmo – 4 anos –, entretanto,
devemos tomar por base o prazo entre a publicação da sentença
e a data do recebimento da denúncia: o prazo prescricional
para o caso concreto é de 4 anos, a publicação da sentença
recorrível foi em 2010, tendo a denúncia sido recebida em
2003. Logo, o tempo recorrido é de 7 anos, embora não tenha
ocorrido a prescrição superveniente, ocorreu a prescrição
retroativa.
Essa é a regra geral. Alguns procedimentos possuem regramentos
que influem nesse cálculo (como as causas interruptivas
específicas que existem no tribunal do júri).
15
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que
dependa o reconhecimento da existência do crime;
II - enquanto o agente cumpre pena no exterior;
III - na pendência de embargos de declaração ou de recursos
aos Tribunais Superiores, quando inadmissíveis; e
IV - enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não
persecução penal.
Parágrafo único. Depois de passada em julgado a sentença
condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o
condenado está preso por outro motivo.
16
assim que em caso de descumprimento o MP possa ingressar em
juízo com a denúncia.
Causas Interruptivas
17