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SIDNEY AUGUSTO MOREIRA DE SOUZA 60183373200 SIDNEY AUGUSTO MOREIRA

PM/PA
CHO
CHO PM/PA sucessos nos termos do art. 5º da CF. Assim, com a
Direito Penal Geral morte do agente, extingue-se o jus puniendi do Estado.
DATA: 22/11/2021 PROF.: Fernando Longhi
Art. 5º, XLV – nenhuma pena passará da pessoa do
Aula 04 condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da
Punibilidade lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas,
Quando um indivíduo comete um crime, surge para o até o limite do valor do patrimônio transferido;
Estado o poder-dever de punir este agente. A este
Com a morte do agente, pelo princípio da personalidade,
direito de punir dá-se o nome de jus puniendi.
cessa a persecução penal: a ação penal não será
Em regra, toda conduta ilícita é punível, entretanto, o
instaurada, se estiver instaurada ela cessa, e se
exercício do jus puniendi não é absoluto, encontrando
finalizada não se executa a pena imposta.
limitações de diversas ordens, como, por exemplo, pela
A morte do agente extingue a punibilidade em relação a
prescrição. Desta forma, o Estado deve exercer o jus
pessoa do agente, entretanto, existem alguns pontos
puniendi nas formas previstas em lei (através de Ação
importantes quanto aos efeitos da morte no âmbito
Penal no processo penal), bem como deve fazê-lo
penal,
dentro do prazo legal.
1. Causas Extintivas da Punibilidade
Como visto, o jus puniendi do Estado não tem caráter
absoluto e imperecível, pelo contrário, em determinadas
circunstâncias, mesmo diante de uma situação de ilícito
penal, o Estado não poderá exercer o seu direito de
punir.
As causas extintivas de punibilidade estão previstas no
Art. 107, do Código Penal:
Art. 107. Extingue-se a punibilidade:
I – pela morte do agente; 1.2. Anistia, Graça e Indulto
II – pela anistia, graça ou indulto; A anistia, graça e indulto são institutos bem parecidos,
III – pela retroatividade de lei que não mais considera mas, que não se confundem.
o fato como criminoso; A anistia é um “perdão” oferecido pelo Congresso
IV – pela prescrição, decadência ou perempção; Nacional ao agente, ou seja, na anistia ocorre a exclusão
V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão do crime para aquele agente. O Estado determina que
aceito, nos crimes de ação privada; as condutas praticadas pelos agente não sejam
VI – pela retratação do agente, nos casos em que a lei consideradas crime.
a admite; A anistia atinge o fato e não a pessoa do agente, tem
IX – pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. efeitos “ex tunc”, pode ser conferida a qualquer
momento (inclusive após a sentença penal condenatória
O art. 107 apresenta um rol exemplificativo de causas transitada em julgado), fazendo cessar todos os efeitos
extintivas de punibilidade. Dessa forma, existem outras PENAIS da condenação, porém, não faz cessar os efeitos
causas extintivas de punibilidade que podem estar civis. A anistia pode ser classificada em seis espécies:
arroladas em outros pontos da legislação, por exemplo,
o que ocorre com o delito de peculato culposo, que
possui uma previsão específica de causa extintiva de
punibilidade para a sua conduta (Art. 312, § 3°: “No
caso do parágrafo anterior [peculato culposo], a
reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,
extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de
metade a pena imposta”).
Todavia, o foco de nosso estudo são as hipóteses gerais
de extinção da punibilidade, previstas no Art. 107, do
Código Penal.
1.1. Morte do Agente A graça e o indulto são bem mais semelhantes entre si.
Com a morte do agente, extingue-se a punibilidade, A graça é um “perdão” individual concedido pelo
pois, no Direito Penal vigora o princípio da Presidente da República, ela atinge a pessoa do
intranscendência da pena (Art. 5º, XLV, CF/88), ou seja, criminoso e não o fato em si, logo, não exclui o FATO
a pena não passará da pessoa do condenado, excetuada criminoso. Os efeitos secundários (penais e civis) não
a obrigação de reparar o dano e a decretação de cessão com a graça e ela é inadmissível nos crimes
perdimento de bens, que podem ser estendidas aos hediondos e equiparados.

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O indulto é uma espécie de graça coletiva, uma vez que Atenção!
é concedido pelo Presidente da República a um grupo de Não cabe decadência em ação penal pública
agentes. Possui as mesas características e efeitos da incondicionada. Se a ação penal pública incondicionada
graça. não necessita de representação ou queixa do ofendido,
1.3. Retroatividade de Lei que Não Mais não há que se falar em decadência.
Considera o Fato Como Criminoso
A punibilidade também poderá ser extinta pela 1.4.2. Perempção
retroatividade de lei que não mais considera o fato como A perempção, por sua vez, é a extinção da ação penal
criminoso, que nada mais é que a nossa abolitio privada por negligência do querelante (ofendido), que
criminis. A abolitio criminis ocorre quando surge lei nova ingressa em juízo, mas deixa de cumprir suas
que deixa de considerar o fato como crime. obrigações processuais. A perempção está prevista no
A abolitio criminis, embora seja causa extintiva da art. 60 do CPP:
punibilidade, não faz cessar os efeitos extrapenais da Art. 60. Nos casos em que somente se procede
sentença, de modo que os efeitos civis, por exemplo, mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação
permanecerão. penal:
Não basta a revogação formal de uma norma I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de
incriminadora para que ocorra a abolitio criminis. É promover o andamento do processo durante 30 dias
necessário que ocorra a chamada descontinuidade seguidos;
normativo-típica. Em alguns casos, o legislador elabora II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua
uma lei que, embora revogue formalmente um tipo incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir
penal, mantém a punibilidade da conduta em outro no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias,
artigo. Se isso acontecer, não houve a descontinuidade qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado
normativo-típica, e consequentemente, não houve o disposto no art. 36;
abolitio criminis. III - quando o querelante deixar de comparecer, sem
Atenção! motivo justificado, a qualquer ato do processo a que
Não confundam abolitio criminis com anistia. A anistia se deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de
dirige a um fato criminoso específico praticado, condenação nas alegações finais;
enquanto que a abolitio criminis simplesmente faz IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta
desaparecer a própria figura típica prevista na Lei, ou se extinguir sem deixar sucessor.
seja, a conduta incriminada deixa de existir. 1.5. Renúncia do Direito de Queixa ou Pelo
1.4. Prescrição, Decadência ou Perempção Perdão Aceito, nos Crimes de Ação Privada
A punibilidade ainda pode ser extinta por estes três Pode ocorrer de o ofendido, nos crimes de ação penal
institutos, deixaremos o instituto da prescrição por privada, renunciar ao direito de oferecer queixa, ou
último, por tratar-se da mais importante de todas as conceder o perdão ao acusado. Nesses casos, também
hipóteses de extinção da punibilidade. estará extinta a punibilidade.
Antes de mais nada, é importante frisar que a renúncia
1.4.1. Decadência somente se aplica na ação privada, não existindo
A decadência é a perda de um direito potestativo pelo renúncia na ação penal pública, em hipótese alguma.
decurso do tempo. Direito Potestativo é um direito que A renúncia do direito de queixa ocorre quando, dentro
não admite contestações, ou seja, seu uso é de mera do prazo de seis meses de que dispõe o ofendido para
liberdade do seu possuidor. oferecê-la, este renuncia ao direito, de maneira expressa
A decadência ocorre quando a vítima deixa de ajuizar a ou tácita.
ação penal dentro do prazo, ou quando deixa de
oferecer a representação dentro do prazo (nos casos de
crimes de ação penal privada e de ação penal pública
condicionada à representação, respectivamente). O
prazo é de seis meses a contar da data em do
conhecimento da autoria do fato.
A decadência também está prevista no Código de
Processo Penal, em seu Art. 38:
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou
seu representante legal, decairá no direito de queixa ou
de representação, se não o exercer dentro do prazo de
seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é A renúncia é um ato pré-processual, ocorre antes
o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que oferecimento da queixa-crime, ou seja, antes da ação
se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. penal privada. A renúncia tácita ocorre quando, por
exemplo, o ofendido convida o infrator pra ser seu
padrinho de casamento.

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A principal diferença entre a renúncia e o perdão é que doutrina e pelo STJ) é de que ocorre a chamada
a queixa-crime já foi oferecida, e a ação já foi sentença declaratória de extinção de
iniciada. Iniciada a ação penal, portanto, não se fala punibilidade.
mais em renúncia, e sim no chamado perdão do É muito importante perceber sob qual aspecto o a prova
ofendido. Ou seja, o perdão só pode ser concedido aborda o assunto na questão. Uma vez que você
quando já ajuizada a ação penal privada. identificar o foco (jurisprudencial ou apenas a letra da
O simples oferecimento do perdão, por si só, não gera a lei), pode optar pela resposta correta.
extinção da punibilidade, devendo o agente aceitar o Um exemplo de extinção da punibilidade pelo perdão
perdão, uma vez que o perdão é um instituto bilateral. judicial está no Art. 121, §5º, do Código Penal (perdão
O acusado tem o direito de não aceitar o perdão, nas judicial no homicídio culposo):
hipóteses em que desejar que o julgamento vá até o § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá
fim, se acreditar, por exemplo, que é inocente e que deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da
poderá ser absolvido. Uma vez que o querelante decide infração atingirem o próprio agente de forma tão grave
perdoar o querelado, este tem três dias para se que a sanção penal se torne desnecessária.
manifestar. Caso o acusado não se pronuncie neste
2. Prescrição
prazo, o juiz considerará o perdão como aceito.
A prescrição, que embora também seja causa extintiva
Assim como na renúncia, o perdão deve ser oferecido
de punibilidade, merece um capítulo à parte, haja vista
igualmente, a todos os acusados, entretanto, o processo
sua maior complexidade e nível de detalhamento em
continuará em andamento para aqueles que não o
face das outras hipóteses de extinção da punibilidade.
aceitarem. Na hipótese de existir mais de uma vítima, o
A prescrição é a perda do poder de exercer um direito
perdão concedido por uma não afeta o direito das
em razão da inércia do seu titular. No caso do Direito
demais de continuarem com o processo.
Penal, é a perda do poder de aplicar a pena ao
Atenção! infrator ou executar a pena imposta ao condenado,
A renúncia é um ato unilateral, enquanto que o perdão é em razão do decurso do tempo.
um ato bilateral, dependendo da aceitação por parte do Um exemplo emblemático de extinção da punibilidade
acusado para produzir efeitos e extinguir a punibilidade. pela prescrição ocorreu com o jogador de futebol
Edmundo que, em 1999, foi condenado a quatro anos e
1.6. Retratação do Agente, nos Casos em que a seis meses de prisão em regime semiaberto, pelo
Lei a Admite acidente de trânsito que resultou em homicídio culposo
Em alguns casos, a lei autoriza o agente delitivo a de 3 pessoas e lesões corporais culposas de mais 3
retratar-se (retirar o que foi dito, se arrepender). E, ao pessoas. Edmundo teve declarada a extinção da
permitir que ele o faça, extingue sua punibilidade pelo punibilidade pela prescrição quando o caso chegou ao
delito praticado. No Código Penal a retratação é STF.
permitida em duas hipóteses:
Atenção!
Existem apenas dois delitos imprescritíveis em nosso
ordenamento jurídico: o racismo e a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático, ambos previstos
na Constituição Federal, portanto, não existe no Código
Penal crimes imprescritíveis.
2.1. Espécies de Prescrição
A prescrição pode ser dividida basicamente em duas
espécies: Prescrição da Pretensão Punitiva (PPP) e
Prescrição da Pretensão Executória (PPE).
1.7. Perdão Judicial nos Casos Previstos em Lei A prescrição da pretensão punitiva ocorre quando ainda
Em determinados casos, a lei permite que o juiz deixe não existe sentença penal condenatória transitada em
de aplicar a sanção penal ao autor de um crime, por julgado e a segunda ocorre somente depois do trânsito
entender que a aplicação da pena não é necessária. Este em julgado definitivo da sentença penal condenatória.
é o “Perdão Judicial”, o qual, quando concedido, 2.1.1. Prescrição da Pretensão Punitiva (PPP)
extingue a punibilidade do agente. O perdão judicial A prescrição da pretensão punitiva ocorre quando o
está previsto no Art. 120, do Código Penal. Estado ainda não aplicou (em caráter definitivo) uma
sanção penal ao agente que praticou a conduta
Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não
criminosa.
será considerada para efeitos de reincidência.
O prazo prescricional vai variar de crime para crime, ou
Pela redação do Art. 120, podemos constatar que o seja, o prazo será definido de acordo com o crime
perdão judicial não é considerado para fins de praticado, tendo como base de cálculo a pena máxima,
reincidência, apesar de ser uma sentença condenatória. em abstrato, cominada para o crime, conforme o Art.
Ocorre que, entendimento majoritário (adotado pela
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109 do Código Penal (isso mesmo aluno, o prazo entretanto, existem algumas exceções, que estão
prescricional é calculado): previstas no art. 111, do Código Penal.
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a
sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 sentença final, começa a correr:
deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa I - do dia em que o crime se consumou;
de liberdade cominada ao crime, verificando-se: II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a atividade criminosa;
doze; III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior permanência;
a oito anos e não excede a doze; IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a de assentamento do registro civil, da data em que o fato
quatro anos e não excede a oito; se tornou conhecido.
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e
dois anos e não excede a quatro; adolescentes, previstos neste Código ou em legislação
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um especial, da data em que a vítima completar 18
ano ou, sendo superior, não excede a dois; (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a proposta a ação penal.
1 (um) ano.
Prescrição das penas restritivas de direito Atenção Master!
Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de Lembrem-se de que o crime se considera praticado
direito os mesmos prazos previstos para as privativas de (tempo do crime) no momento da conduta, e não da
liberdade. consumação.
Assim, para o crime de homicídio simples (Art. 121 do Tempo do crime = Momento da conduta
CP), o qual a lei comina pena máxima de 20 anos, o
prazo prescricional será de 20 anos, pois a pena máxima Início do prazo prescricional = Momento da
é superior a 12 anos (Art. 109, I). O crime de roubo consumação
simples, por exemplo, (Art. 157 do CP) prescreve em 16 Exemplo: Em 10/02/2020 José atira em Maria,
anos, pois a pena máxima prevista é de 10 anos. querendo sua morte. Maria vai para o hospital e só vem
Atenção Master! a falecer em 25/03/2020. No exemplo, considera-se
O prazo prescricional NÃO É IGUAL a pena praticado o crime em 10/02/2020 (data em que foi
máxima cominada, a pena máxima será apenas a praticado o delito), entretanto, o prazo prescricional
base de cálculo para definir o prazo prescricional. fluirá a partir de 25/03/2020, dia em que o crime se
consumou.
Para o cálculo do prazo prescricional você deverá ter em Para os crimes em que a multa for prevista ou aplicada
mente o Art. 109, do CP. De fato, a redação do Art. 109 isoladamente, o prazo prescricional será de dois anos.
é confusa e de difícil assimilação, por esse motivo vamos Porém, se a multa for aplicada ou prevista
ensinar você a montar a tabela de prazo prescricional. cumulativamente com a pena de prisão (privativa de
Para isso você deverá saber duas informações: a liberdade), o prazo de prescrição será o mesmo
máxima pena máxima cominada e o maior prazo estabelecido para a pena privativa de liberdade. A
prescricional previsto. prescrição da pretensão punitiva (PPP) pode ser
Tabela de Prazo Prescricional ordinária, superveniente ou intercorrente e retroativa.

2.1.1.1. Prescrição Ordinária


A prescrição ordinária é a primeira espécie de prescrição
da pretensão punitiva e ocorre antes da sentença
condenatória (sentença de primeiro grau).
A prescrição da pretensão punitiva tem o condão de Já sabemos que o Art. 109 Código Penal define os
excluir tanto os efeitos secundários como principais da prazos prescricionais em relação a pena. É importante
sentença condenatória (se houver). Dessa forma, lembrar que, antes da sentença condenatória, deve-se
remove tanto efeitos penais quanto extrapenais. regular o prazo prescricional pela pena máxima
Os prazos prescricionais começam a contar, EM cominada ao delito.
REGRA, a partir do dia em que o crime se consumou,
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Os prazos prescricionais, assim como os decadenciais,
são prazos híbridos, que, apesar de processuais, são Art. 110. A prescrição depois de transitar em julgado a
contados como prazos penais, incluindo o dia do início e sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e
excluindo o dia do fim. verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os
quais se aumentam de um terço, se o condenado é
Ex.: Imagine que José praticou um crime de furto reincidente.
simples no dia 25/07/2013, tendo o inquérito policial se §1º A prescrição, depois da sentença condenatória com
encerrado e sido enviado ao MP apenas em 24/08/2021. trânsito em julgado para a acusação ou depois de
Houve prescrição da pretensão punitiva? No exemplo improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada,
houve a prescrição que, com base na pena máxima não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo
cominada ao crime (4 anos), tem prazo prescricional de inicial data anterior à da denúncia ou queixa.
8 anos, tendo iniciado sua contagem no dia 25/07/2013
e finalizado em 24/07/2021. Considerando o exemplo acima, como a defesa não
pode ser prejudicada no julgamento de seu recurso, a
pena máxima que José poderá receber será 04 anos
(pena imposta na sentença de 1º grau). A partir deste
momento o prazo prescricional passa a ser calculado
tendo como base a pena aplicada (e não mais a pena
máxima cominada ao crime de roubo) com base no Art.
109, do Código Penal.
Neste caso, o prazo prescricional diminui
consideravelmente, uma vez que, antes, o prazo
No exemplo não foram consideradas as causas de prescricional (ordinário) era de 16 anos (pois a pena
interrupção ou de suspensão da prescrição, pois, o máxima é de 10 anos). Agora, o prazo prescricional
objetivo é que você aluno entenda a fórmula básica de (superveniente) será de 8 anos (metade), conforme a
cálculo a prescrição da pretensão punitiva ordinária. tabela que ensinamos você a montar.
Com base nos dados, note que o IP foi enviado ao
Ministério Público passados mais 8 anos após a Atenção!
consumação do crime, de modo que o agente delitivo já No caso da prescrição superveniente, inicia-se a
teve extinta sua punibilidade pela prescrição. contagem do prazo prescricional a partir da publicação
da sentença condenatória recorrível, e não da
2.1.1.2. Prescrição Superveniente ou consumação do delito.
Intercorrente
A prescrição da pretensão punitiva superveniente é 2.1.1.3. Prescrição Retroativa
aquela que ocorre DEPOIS da sentença penal A prescrição da pretensão punitiva retroativa que ocorre
condenatória, quando há trânsito em julgado para a quando, a partir do trânsito em julgado para a acusação,
ACUSAÇÃO, mas não para a defesa. Isto ocorre se chega à conclusão de que, naquele momento,
quando, após a sentença, a acusação dá-se por ocorreu a prescrição da pretensão punitiva entre a data
satisfeita e não recorre da decisão enquanto que a da denúncia (ou queixa) e a sentença condenatória.
defesa, essa sim, recorre da decisão. Lembrando que, depois da sentença condenatória com
trânsito em julgado para a acusação, em nenhuma
Ex.: Imagine que José tenha sido condenado pelo crime hipótese, a prescrição pode ter termo inicial data
de roubo a 4 anos de reclusão. O Ministério Público fica anterior à da denúncia ou queixa (Art. 110, §1º).
satisfeito com a sentença e não recorre, por entender Esta prescrição é chamada retroativa porque ocorre
que a pena aplicada foi razoável. A defesa, porém, antes da sentença, mas só pode ser reconhecida depois
buscando sempre a absolvição de José, recorre da da sentença, eis que só neste momento teremos o novo
sentença. Neste caso nós temos o chamado “trânsito em patamar para o cálculo.
julgado para a acusação”, ou seja, somente a defesa
pode ser beneficiada daqui pra frente, já que, quando o
Tribunal for apreciar o recurso de apelação não poderá
prejudicar o réu, pelo princípio da non reformatio in
pejus.
A principal diferença entre a prescrição ordinária e a
superveniente, é que o prazo prescricional, que antes
era calculado com base na pena máxima cominada em
abstrato, agora será calculado com base na pena
efetivamente imposta na sentença condenatória,
conforme o Art. 110, do Código Penal.

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2.1.2. Prescrição da Pretensão Executória (PPE)
Na prescrição da pretensão punitiva o Estado perde o
direito de punir o agente que comete conduta criminosa,
já na prescrição da pretensão executória o Estado já
condenou o agente e impôs uma pena em definitivo,
porém não consegue colocar em prática a condenação.
A prescrição da pretensão executória ocorre após o
trânsito em julgado da sentença condenatória, tanto
para a acusação quanto para a defesa, ou seja, quando
o Estado condena o indivíduo, de maneira irrecorrível,
mas não consegue fazer cumprir a decisão judicial. A
Ex.: Caio pratica um crime de furto em 01/01/1994. A
PPE está prevista no Art. 110, do Código Penal.
denúncia é recebida em 10/06/2001. Caio é condenado
em 10/07/2006 a 02 anos de reclusão. O MP não recorre Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a
(com trânsito em julgado para a acusação em sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e
25/07;2006), mas a defesa apresenta recurso, que é verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os
julgado e improvido (a pena é mantida), tendo havido o quais se aumentam de um terço, se o condenado é
efetivo trânsito em julgado em 10/01/2014. reincidente.
❖ Prescrição Ordinária: Como a pena máxima Essa modalidade de prescrição é mais simples, uma vez
prevista para o furto é de 4 anos, o prazo prescricional que temos uma decisão irrecorrível (trânsito em
seria de 8 anos (art. 109, IV do CP). Entre a data da julgado), bastando calcular a prescrição com base na
consumação do delito e o recebimento da denúncia não pena aplicada, de acordo com o Art. 109.
ocorreu tal prescrição, eis que se passaram apenas 7
anos e alguns meses. Também não ocorreu tal Atenção!
prescrição posteriormente (pois não se passaram mais Caso o condenado seja reincidente, os prazos
de 8 anos entre uma interrupção da prescrição e outra). prescricionais previstos no Art. 109 aumentam de 1/3.

❖ Prescrição Superveniente: Aqui devemos O art. 112 do CP estabelece o marco inicial (termo a
considerar como base de cálculo a pena efetivamente quo) para contagem do prazo prescricional da pretensão
aplicada (2 anos), de forma que o prazo prescricional executória:
será de 4 anos (art. 109, V do CP). Podemos verificar
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a
que entre o trânsito em julgado para a acusação e o
prescrição começa a correr:
trânsito em julgado efetivo (para ambos), passaram-se
I - do dia em que transita em julgado a sentença
mais de 4 anos, logo, podemos dizer que HOUVE a
condenatória, para a acusação, ou a que revoga a
prescrição da pretensão punitiva SUPERVENIENTE.
suspensão condicional da pena ou o livramento
❖ Prescrição Retroativa: Da mesma forma que a condicional;
anterior, terá como base a pena efetivamente aplicada II - do dia em que se interrompe a execução, salvo
(2 anos), logo, o prazo prescricional será de 4 anos. quando o tempo da interrupção deva computar-se na
Podemos verificar que entre o recebimento da denúncia pena.
e a sentença condenatória passaram-se mais de 4 anos,
Após muita discussão sobre o inciso I do art. 112, a
assim, podemos dizer que OCORREU a prescrição da
jurisprudência firmou entendimento que a prescrição da
pretensão punitiva retroativa.
pretensão executória começa a correr com o trânsito em
Atenção Master!!! julgado para a acusação, mas eventual reconhecimento
Nas hipóteses de crime continuado, no qual o agente, da efetiva ocorrência da prescrição (executória) somente
mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou será reconhecida APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO
mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de PARA AMBAS AS PARTES.
tempo, lugar, maneira de execução e outras
2.2. Causas Interruptivas e Suspensivas de
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
Prescrição
continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só
Existem hipóteses em que os prazos prescricionais
dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas,
poderão ser interrompidos ou suspensos. Interrompido o
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois
curso do prazo prescricional, este voltará a correr
terços, não se aplica o aumento de pena previsto no
novamente, do zero, a partir da data da interrupção,
Art. 71 do Código Penal, em obediência a Súmula 497
quando suspenso, o prazo prescricional não corre. Uma
do STF.
vez resolvida a questão que causava a suspensão, ele
Súmula nº 497 do STF - Quando se tratar de
volta a correr de onde parou. Diferentemente da
crime continuado, a prescrição regula-se pela
interrupção, que zera o prazo, na suspensão o prazo
pena imposta na sentença, não se computando o
continua de onde parou.
acréscimo decorrente da continuação.

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2.2.1. Causas Interruptivas da Prescrição A Lei 13.964/19 o Pacote Anticrime trouxe uma
Como já dito, a interrupção da prescrição faz zerar a importante alteração para o Art. 116 do CP, a inclusão
contagem, que começa novamente naquele momento. dos incisos III e IV.
As hipóteses de interrupção da prescrição estão O inciso III busca evitar a impunidade em razão da
previstas no Art. 117, do Código Penal. prescrição quando a defesa ingressa reiteradas vezes
com recursos legais de mero efeito protelatório. Nestes
Art. 117. O curso da prescrição interrompe-se: casos, identificada a intenção da defesa em atrapalhar o
I – pelo recebimento da denúncia ou da queixa; andamento da ação penal a prescrição será suspensa.
II – pela pronúncia; A doutrina faz uma importante observação sobre o
III – pela decisão confirmatória da pronúncia; inciso III, uma vez que as novas regras sobre a
IV – pela publicação da sentença ou acórdão prescrição são normais penais desfavoráveis ao réu,
condenatórios recorríveis; portanto não retroagem para alcançar fatos praticados
V – pelo início ou continuação do cumprimento da pena; antes da vigência do pacote anticrime.
VI – pela reincidência. O inciso IV traz a suspensão da prescrição enquanto o
§1º – Excetuados os casos dos incisos V e VI deste investigado cumpre acordo de não persecução penal,
artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos que consiste em um instituto que permite ao Ministério
relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes Público não denunciar o investigado, fazendo um acordo
conexos, que sejam objeto do mesmo processo, e impondo condições ao autor do delito.
estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer
deles. 2.3. Disposições Importantes Sobre a Prescrição
§2º – Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do Os prazos prescricionais serão reduzidos pela metade
inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, quando o infrator possuir menos de 21 anos na data do
novamente, do dia da interrupção. crime ou mais de 70 na data da sentença, conforme o
Art. 115 do Código Penal.
Das causas interruptivas da prescrição dê especial
atenção aos incisos I e IV, pois, estes são os mais Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de
cobrados em prova e influenciam mais diretamente na prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime,
prescrição dos crimes. Os incisos II e III são específicos menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da
dos crimes de competência do Tribunal do Juri e os sentença, maior de 70 (setenta) anos.
incisos V e VI interrompem a prescrição da pretensão
Como já mencionado, na hipótese em que o agente seja
executória.
reincidente, o prazo prescricional será aumentado em
Atenção Master! 1/3. Importante, o aumento do prazo prescricional pela
O recebimento da denúncia ou da queixa, bem como a reincidência não se aplica somente na prescrição da
publicação da sentença ou acórdão condenatórios pretensão punitiva, conforme a Súmula 220 do STJ.
recorríveis (Art. 117, I e IV) interrompem a contagem do
Súmula Nº 220 do STJ: “a reincidência não influi no
prazo prescricional, que volta a contar imediatamente do
prazo da prescrição da pretensão punitiva”.
zero.
Os menores são julgados de acordo com as normas do
2.2.2. Causas Suspensivas da Prescrição
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. Entretanto,
Os prazos prescricionais podem ser suspensos em
as normas referentes à prescrição são aplicáveis às
determinadas hipóteses. Ocorrendo a suspensão da
medidas socioeducativas (sanções penais aplicáveis aos
prescrição, resolvida a circunstância que a suspendeu, o
adolescentes), por força da Súmula 338 do STJ.
prazo volta a correr de onde parou. As hipóteses de
suspensão do prazo prescricional estão previstas no Art. Súmula 338 do STJ: “a prescrição penal é aplicável
116 do Código Penal. nas medidas sócio-educativas”.
Art. 116. Antes de passar em julgado a sentença final, Exercícios
a prescrição não corre:
I – enquanto não resolvida, em outro processo, questão 01) (CEBRASPE (CESPE) - Analista Legislativo (CAM
de que dependa o reconhecimento da existência do DEP)/Área XXII/Consultor Legislativo/2014) Julgue o
crime; item a seguir, referente ao crime organizado e à ação
II – enquanto o agente cumpre pena no exterior; penal.
III – na pendência de embargos de declaração ou de Por ser um ato unilateral, o perdão do ofendido não
recursos aos Tribunais Superiores, quando pode ser recusado pelo ofensor.
inadmissíveis; e Certo ( ) Errado ( )
IV – enquanto não cumprido ou não rescindido o
acordo de não persecução penal. 02) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-CE - Auditor
Parágrafo único – Depois de passada em julgado a Fiscal Jurídico da Receita Estadual) Em relação a ação
sentença condenatória, a prescrição não corre durante o penal e extinção da punibilidade, julgue o seguinte item.
tempo em que o condenado está preso por outro A perempção é hipótese de extinção de punibilidade
motivo. específica da ação penal privada e pode se configurar se

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o querelante deixar de dar andamento processual por E) Anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que
trinta dias seguidos. não mais considera o fato como criminoso; perdão
extrajudicial, concedido pela vítima nos crimes
Certo ( ) Errado ( )
praticados sem violência ou grave ameaça.
03) (CEBRASPE (CESPE) - Analista Ministerial (MPE
08) (IADES - Advogado (CFQ)/Direito/2021) O Título
PI)/Processual/2018) Considerando a jurisprudência dos
VIII do Código Penal (CP) trata da extinção da
tribunais superiores no que se refere a ação penal
punibilidade, real consequência jurídica do fato-crime
pública e privada, a crimes contra a fé pública e a
após se comprovar que o fato é típico, antijurídico e o
crimes contra a ordem tributária, julgue o item seguinte.
agente, culpável. A punibilidade é tema de fundamental
A renúncia, o perdão e a perempção extinguem a
relevância no âmbito penal e, por sua vez, as causas
punibilidade na ação penal privada e na ação pública
extintivas da punibilidade estão especialmente previstas
condicionada a representação.
no art. 107 do CP. Com base nesse assunto, assinale a
Certo ( ) Errado ( ) alternativa que apresenta uma das causas extintivas da
punibilidade, que foi revogada com o advento da Lei nº
04) (CEBRASPE (CESPE) - Técnico Judiciário (TRF 1ª
11.106/2005.
Região)/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017)
A) Prescrição.
Julgue o item, acerca da ação penal e da extinção de
B) Morte do agente.
punibilidade.
C) Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito,
Em caso de morte do agente, extingue-se a
nos crimes de ação privada.
punibilidade, não podendo a pena alcançar os herdeiros
D) Perdão judicial, nos casos previstos em lei.
do agente, salvo quanto à obrigação de reparação de
E) Casamento do agente com a vítima, nos crimes
dano, no limite do patrimônio herdado.
contra a dignidade sexual
Certo ( ) Errado ( )
09) (FEPESE - Assistente Jurídico (Pref Itajaí)/2020)
05) (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador) Considerando o disposto na legislação penal brasileira,
Nos termos do artigo 107 do Código Penal, extingue-se extingue-se a punibilidade nas seguintes hipóteses:
a punibilidade 1. pela morte do agente.
A) pela anistia, mas não pela graça ou indulto. 2. pela anistia, graça ou indulto.
B) pelo perdão aceito, nos crimes de ação penal pública. 3. pelo advento de lei que agrava o fato criminoso.
C) pela prescrição e decadência, mas não pela 4. pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão
perempção. aceito, nos crimes de ação privada.
D) pela retroatividade de lei que não mais considera o Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
fato criminoso. corretas.
E) pela retratação do agente, em qualquer delito contra A) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
o patrimônio. B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
06) (VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
Campo - SP – Procurador) É causa de extinção da
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
punibilidade, expressamente prevista no art. 107 do CP,
A) a impronúncia. 10) (FCC - 2018 - Prefeitura de São Luís - MA - Auditor
B) a despronúncia. Fiscal de Tributos I – Geral) Extingue-se a punibilidade
C) o perdão judicial. do agente
D) a decisão absolutória. A) pela retroatividade da lei que diminui a pena do
E) a retroatividade de lei que diminui a pena cominada crime.
ao fato criminoso. B) pela superveniência de doença mental do autor do
ilícito.
07) (FGV - Advogado (IMBEL)/2021) Assinale a opção
C) pela reparação do dano ou restituição da coisa objeto
que apresenta motivos que extinguem a punibilidade.
do ilícito, em qualquer crime.
A) Morte do agente; retratação do agente, nos casos em
D) pelo perdão do ofendido, em qualquer crime.
que a lei a admite; e, nos crimes de ação privada,
E) pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
renúncia ao direito de queixa ou perdão aceito.
B) Anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que
não mais considera o fato como criminoso; e, nos casos
de crimes patrimoniais, reparação do dano.
C) Prescrição, decadência ou perempção; renúncia do
direito de queixa ou perdão aceito, nos crimes de ação
pública; e prescrição, decadência ou perempção.
D) Casamento do agente com a vítima, nos crimes
contra os costumes definidos na Parte Especial do
Código Penal; morte do agente; e prescrição,
decadência ou perempção.

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