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2. Ética Médica ................................................................................................................................................................................................ 7
3. Prontuário ........................................................................................................................................................................................................ 9
4. Relação Médico e Paciente .........................................................................................................................................................10
5. Biossegurança ..........................................................................................................................................................................................11
6. Anamnese .....................................................................................................................................................................................................13
7. Ectoscopia ..................................................................................................................................................................................................15
8. Fácies ..............................................................................................................................................................................................................18
9. Sinais Vitais .................................................................................................................................................................................................23
10. Exame Físico do Tórax ........................................................................................................................................................................27
11. Exame do Precordio .............................................................................................................................................................................31
12. Exame do Aparelho Circulatório ................................................................................................................................................32
13. Exame dos Linfonodos ........................................................................................................................................................................34
14. Exame do Aparelho Respiratório ................................................................................................................................................36
15. Exame Físico do Abdome .................................................................................................................................................................42
16. Exame do Sistema Nervoso .............................................................................................................................................................51
17. Marcha ou Equilíbrio Dinâmico ....................................................................................................................................................53
18. Equilíbrio Estático...................................................................................................................................................................................56
19. Nervos Cranianos ...................................................................................................................................................................................68
20. Exame do Sistema Endócrino ........................................................................................................................................................73
21. Exame da Tireoide ................................................................................................................................................................................73
22. Exame da Paratireoide ......................................................................................................................................................................75
23. Exame do Pé Diabético .....................................................................................................................................................................76
24. Exame do Aparelho Geniturinário ..............................................................................................................................................80
25. Exame do Aparelho Genital Masculino .................................................................................................................................82
26. Exame do Genital Feminino.............................................................................................................................................................85
27. Exame das Mamas ................................................................................................................................................................................91
28. Aparelho Locomotor ............................................................................................................................................................................94
29. Ossos ...............................................................................................................................................................................................................94
30. Articulações ................................................................................................................................................................................................95
31. Coluna Vertebral ....................................................................................................................................................................................97
32. Músculos ........................................................................................................................................................................................................98
33. Semiologia da Pele........................................................................................................................................................................... 101
34. Lesões Elementares............................................................................................................................................................................ 104
35. Suporte Básico de Vida................................................................................................................................................................ 108
36. Manobras de Engasgo ................................................................................................................................................................. 110
37. Considerações Finais ...................................................................................................................................................................... 112
Introdução
Olá estudante, esse material foi feito com muito carinho e dedicação com o intuito de ajudar
você no melhor para os seus estudos. O objetivo dele é sintetizar a semiologia básica dos
principais sistemas abordados na medicina. O material contem 113 páginas de conteúdo, e é
totalmente voltado para anamnese e o exame físico dos sistemas, além de conter vários outros
tópicos iniciais da semiologia, todo baseado nas principais literaturas de Semiologia Médica,
como os livros do Celmo Celeno Porto.
Referências Bibliográficas:
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012.
Esse material foi criado por @resumyndomed (Alicia Mota). Qualquer dúvida, ou para mais
informações, entre em contato com o e-mail: resumyndomed@gmail.com ou pelo perfil no
Instagram: @resumyndomed. Será um prazer responder você.
Não distribua ou reenvie este produto, apenas compartilhe as informações com seus amigos,
para que eles possam adquirir comigo Lembrando que os recursos alcançados com este
material são todos para ajudar a me formar na faculdade de medicina!
Espero que esse material te motive e te faça começar a amar a semiologia médica, uma das
melhores partes da medicina Bons Estudos!
Ass.: @Resumyndomed
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Ética Médica
O que é Ética? NEGLIGÊNCIA: omissão de atos
necessários;
É aquilo que pertence ao caráter ou modo
de ser; é a conduta segundo a MORAL, em IMPRUDÊNCIA: inobservância das
que vê as atitudes pela RAZÃO. precauções necessárias;
Valores que definem o que: do ser humano para com o outro ser
humano e de todos para com a
QUERO POSSO DEVO André Conte-Sponville
Porque nem tudo que eu quero eu posso Ética: deveres, direitos, virtudes,
alteridade;
Nem tudo que eu posso eu devo; Moral: respeito à regra;
E nem tudo que eu devo eu quero. Direito: legislação, costumes,
jurisprudência, ato negocial;
O que é a moral?
PRINCIPIALISMO:
É aquilo que é transmitido de geração
para geração (hábitos, costumes, Justiça: distribuição de benefícios
tradições...), em que vê as atitudes pelos imparcial;
VALORES. Beneficência: procurar fazer o bem;
Autonomia: decisão individual;
O QUE E ETICA MEDICA? Não maleficência: evitar danos.
É a conduta médica centrada na pessoa
Princípios fundamentais (principais)
enferma.
Art. 5: as atividades de graduação,
Respeita a dignidade reconhece
os sentimentos morais e religiosos; baseadas no conhecimento, habilidades e
atitudes, tem por finalidade, preparar o
Reconhece os valores reconhece estudante de medicina para o futuro
as necessidades materiais. exercício da profissão médica. Essas
atividades devem beneficiar o paciente, o
estudante, a inst. de ensino e a sociedade,
O QUE ACONTECE NA PRATICA DE UMA
MEDICINA RUIM?
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guardando absoluto respeito pelo ser Decreto Lei n.2.848 de 07 de dezembro de
humano. 1940
Art.65: ...deve respeitar as normas das Art. 282: exercer, ainda que a titulo
instituições onde é realizado seu gratuito, a profissão de médico, dentista ou
aprendizado, desde que estejam de farmacêutico, sem autorização legal ou
acordo com a legislação, não gerem excedendo-lhe os limites:
situações de opressão e desfavorecimento,
Pena detenção, de 6 meses a 2 anos.
e não firam seus direitos.
Paragrafo único se o crime é praticado
Art.66: ...zelar pelo patrimônio material das
com o fim de lucro, aplica-se também multa.
instituições onde desempenha suas
atividades. Lei das contravencoes penais
Art.67: ...responde civil, penal e Art. 47: exercer profissão ou atividade
administrativamente pela instituição de econômica ou anunciar que a exerce, sem
ensino por danos causados ao paciente. preencher as condições a que por lei está
Art.68: ...agir com solidariedade e respeito subordinado o seu exercício:
mútuo entre colegas, professores, Pena prisão simples, de 15 a 3 meses, ou
orientadores e outros profissionais da multa.
instituição.
CODIGO PENAL
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Prontuário
O que é prontuário? Art.90: deixar de fornecer cópia do
prontuário médico de seu paciente quando
Conjunto de documentos padronizados,
de sua requisição pelo CRM.
ordenados, destinados ao registro de
informações geradas a partir de fatos, Principais documentos do prontuário:
acontecimentos e situações sobre a saúde
do paciente e a assistência prestada a Ficha de referencia e contra referência;
ele, de caráter legal, sigiloso e científico, Laudo médico para emissão de AIH
que possibilita a comunicação entre anamnese e exame físico;
membros da equipe multiprofissional Termo de responsabilidade
prestada pelos serviços de saúde publica Boletim de admissão;
ou privada. CFM nº 1331/89 Prescrição médica / observação de
enfermagem e multiprofissional;
Sigilo Folha de evolução clinica (diárias);
Folha de pareceres;
O teor do prontuário do paciente é
sigiloso, e as informações ali contidas tem
caráter confidencial, o que caracteriza o OBRIGATORIEDADES
Segredo Profissional. (parecer do CFM nº
Preenchimento completo/correto;
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Letra legível + assinatura/CRM;
É vedado ao médico: Clareza;
Carimbo profissional;
Art.87: deixar de elaborar prontuário Relatório diário de enfermagem,
legível para cada paciente. assinado;
Art.88: negar ao paciente ou à seu Registro diário dos sinais vitais;
Descrição do ato cirúrgico e anestésico
representante legal, acesso ao seu
(em cirurgia), assinado e carimbado;
prontuário, deixar de lhe oferecer copia
Deverá ser anexada ao prontuário a
quando solicitada, bem como deixar de lhe
comprovação do resultado dos exames
dar explicações necessárias à sua
complementares.
compreensão, salvo quando ocasionarem
riscos ao seu próprio paciente ou a
terceiros. (sempre cai em prova). O QUE NAO DEVE FAZER NO PRONTUARIO
Art.89: liberar cópias do prontuário sob Escrever a lápis;
sua guarda exceto para atender a ordem Rasurar / usar corretivo;
judicial, ou para SUA PRÓPRIA DEFESA, Fazer anotações que não se referem ao
assim como quando autorizado por escrito paciente;
pelo paciente. Deixar folhas em branco.
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Relação Médico e Paciente
O que é? 2. Cuidado com palavras e atitudes;
3. Todo paciente deve merecer a
É o vinculo que se estabelece entre o mesma atenção;
médico e as pessoas que o procura, 4. Disposição para ouvir;
estando doentes ou não. Faz parte da 5. Saber como dirigir-se aos pacientes;
essência da profissão médica. 6. Conhecer os limites que pode atuar;
7. Aprimoramento contínuo.
Evolucao da relacao medico- Padrões e comportamentos médicos
paciente
PATERNALISTA tem
Paternalista/Autoritária: monopólio de
atitude protetora, sabe ouvir, dá
conhecimentos sobre doenças e
conselhos ou ordens trata o paciente
tratamentos;
como criança.
Contratualista: reconhecimento de
direitos e deveres, possibilidades e
AUTORITÁRIO -
limitações;
impõe suas decisões se ofende
Cuidados na relação médico-paciente quando questionado.
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PESSIMISTA: vê maior a gravidade da
doença do que o real expressa HOSTIL: agressivo contra o médico ou
desânimo e desesperança. estudante de medicina doenças
incuráveis ou estigmatizantes, história
ROTULADOR prévia de complicações terapêuticas -
agrade o paciente passa falsa tenha serenidade e autoconfiança.
decisões diagnósticas e terapêuticas
encobre suas deficiências. AGITADO: ansiedade, ingestão de
bebida alcoólica, drogas ilícitas, surtos
FRUSTRADO começa desde o curso de psicóticos e insuficiência hepática- se
reconhece as limitações da grave contenção física e/ou uso de
medicina tem visualização do futuro antipsicóticos.
(trabalho indigno, alta jornada de
trabalho...). EUFÓRICO: fala e movimentos
exagerados; pensamentos rápidos
SEM VOCAÇÃO: distanciamento do pode ser por bebida alcoólica, drogas
paciente deve dedicar-se a outra ilícitas ou fase maníaca do transtorno
profissão. bipolar.
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Biossegurança
Definição Lavagem das mãos
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Importante: no caso de torneiras com
contato manual para fechamento,
Higienização Antisséptica Das Mãos:
sempre utilize papel toalha.
Promove a remoção de sujidades e de
microrganismos com auxilio de antisséptico
procedimento dura entre 40 a 60
segundos. Ex.: antisséptico degermante
(clorexidina a 2% ou PVPI 10%).
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Anamnese
Definição 5. Sintomas bem investigados e bem
compreendidos torna o exame físico
ANA - trazer de novo mais objetivo;
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Local de nascimento, procedência e INTERROGATORIO SINTOMATOLOGICO (IS):
moradia;
Religião - modo de enxergar a vida Complemento da HDA, também
e os problemas. denominada de Anamnese especial ou
revisão dos sistemas;
QUEIXA PRINCIPAL (QP): Útil para reconhecer enfermidades sem
relação com o quadro sintomatológico
O que motivou a consulta? na HDA;
Por que o(a) me procurou?
O que o(a) senhor(a) está sentindo? Historia Patologica Pregressa
(HPP):
Gestação e nascimento;
NÃO É ACEITO ROTULOS DIAGNÓSTICOS! Ex.:
Desenvolvimento psicomotor e neural;
Desenvolvimento sexual;
Doenças sofridas pelo paciente;
Alergias;
HISTORIA DA DOENCA ATUAL (HDA): Cirurgias;
Traumatismos;
Não induzir respostas; Transfusões sanguíneas;
Apurar evolução, exames e tratamentos Historia obstétrica;
realizados; Vacinas;
Ler a historia escrita para o paciente, Medicamentos em uso.
para que possa confirmar ou corrigir
algo, ou acrescentar nova informação.
HISTORIA FAMILIAR PREGRESSA (HFP):
SINTOMA GUIA: geralmente, a queixa mais
longa, ou sintoma mais destacado (QP). Considera a avaliação do estado de
saúde passado e presente pessoais e
ESQUEMA PARA ANALISE DE UM SINTOMA: familiares, que influenciam no processo
saúde-doença.
1. Inicio -
2. Característica do sintoma -
Historia fisiologica e social (hfs):
Neste item, investiga-se o estilo de vida do
3. Fatores de melhora e piora -
paciente:
Alimentação;
4. Relação com outras queixas - Ocupação atual e ocupações
anteriores;
Atividades físicas;
5. Evolução - Uso de tabaco;
Uso de bebidas alcoólicas;
6. Situação atual - Uso de anabolizantes e anfetaminas.
Habitação.
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Ectoscopia
O que é? Dependencia:
SOMATOSCOPIA ou ECTOSCOPIA é a Se veio à consulta sozinho;
denominação que se dá à avaliação Acompanhado;
global do doente. É a primeira. etapa do Em cadeira de rodas;
exame físico, devendo ser Iniciada ao De muletas ou bengalas.
primeiro contato com o paciente. Seu
objetivo é a obtenção de dados gerais Fala e linguagem:
(independe da queixa do paciente). A
Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso,
avaliação deve ser craniocaudal.
se há distúrbios de articulação das
O que avaliar? palavras, de troca de letras ou se fala o
nome dos objetos corretamente.
Estado geral:
Biotipo:
Bom estado geral
Estado geral regular ou levemente Brevilíneo(endomorfo): membros curtos,
comprometido tórax alargado, estatura baixa;
Estado geral ruim ou muito Longilíneo(ectomorfo): tórax afilado e
comprometido achatado, membros longos e
musculatura delgada;
Estado psiquico: Normolíneo(mesomorfo):
desenvolvimento do corpo, musculatura
Bem orientado em tempo e espaço;
e do panículo adiposo harmônicos.
Mal orientado em tempo e espaço.
Postura:
Postura Ativa: é aquela assumida
espontaneamente Boa Postura / Má
postura
Postura passiva: impossibilidade do
paciente em mudar de posição sem
auxílio de outra pessoa
Postura antálgica: adotada para alívio Peso e altura:
de dor.
Com auxilio de uma balança;
Higiene pessoal: Medida em centímetros com paciente
descalço e em posição ereta.
Hálito do paciente; odor de secreções.
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Facies:
Fácies normal ou atípica;
Musculatura:
Trofismo (desenvolvimento):
o Eutrófico;
o Hipertrófico;
Pele, cabelo e Faneros:
o Hipotrófico;
Pele:
Coloração:
Umidade:
Textura: Extremidades (calor e alteracoes;
Temperatura: compressao da face digital):
Mobilidade: Aquecidas e Acianóticas com boa
Sensibilidade: perfusão tissular;
Elasticidade: Alteradas (especificar temperatura
Turgor: perfusão tissular cianose).
Lesões elementares:
Cicatriz: Linfonodos:
Circulacao colateral: Não Palpáveis;
Palpáveis:
Ausente ou presente; Localização:
Localização: Classificação:
Consistência:
Superfície:
Tamanho ou volume (aproximados).
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Mobilidade: Articulacoes:
Sensibilidade:
Alterações da pele (especificar). Livres e funcionais;
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Fácies
Definição Lábios entreabertos, delgados e
afilados;
É o conjunto de dados exibidos na face
do paciente, e a resultado dos traços Discreta cianose labial;
anatômicos + a expressão fisionômica. Não
Palidez cutânea, suor;
apenas os elementos estáticos, mas, e
principalmente, a expressão do olhar, os Estado final de varias doenças.
movimentos das asas do nariz e aposição
da boca. Certas doenças imprimem na
face traços característicos, e algumas
vezes, o diagnostico nasce da simples
observação do rosto do paciente. Os
principais tipos de fácies são:
Normal ou atipica
Expressão individual;
Palidez cutânea;
Hipocratica
Olhos fundos, parados e inexpressivos;
Nariz afilado;
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Leonina Cabeça inclina-se para frente e
permanece imóvel nessa posição;
Pele espessa, nódulos de tamanhos
variados, confluentes; Olhar fixo; Supercílios elevados;
Mal de Hansen.
Basedowiana
Exoftalmia; Olhos brilhantes; Rosto
magro;
Adenoidiana
Expressão fisionômica de vivacidade. Às
Nariz pequeno e afilado;
vezes, tem um aspecto de espanto e
Boca entreaberta; ansiedade; Presença de bócio;
Parkinsoniana
Mixedematosa
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Rosto arredondado; Nariz e lábios
grossos;
Acromegalica
Saliência das arcadas supra-orbitárias;
Proeminência das maçãs do rosto;
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DEPRESSIVA
Cabisbaixo; Olhos pouco brilhantes; Da paralisia facial periferica
Olhos fixos em um ponto distante ou Assimetria da face; Impossibilidade de
voltados para o chão; fechar as pálpebras;
Acentuação do sulco nasolabial; Desvio da comissura labial contralateral
Cantos da boca rebaixados; / Repuxamento da boca para o lado
Observados na Síndrome da Depressão. saudável;
Pseudobulbar
Aspecto espasmódico da face;
Hipomímia; Disfagia; Disartria;
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Estrabismo; Expressão amímica;
Apresenta-se na Miastenia Grave.
Etilica:
Olhos avermelhados; Face ruborizada;
Sorriso indefinido; Olhos caídos.
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Sinais vitais
O que são? Pressão arterial
Temperatura corporal.
Pulso
Pulso Regular: pulsações com intervalos Praticou exercícios físicos nos últimos 60
iguais; minutos;
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4. Centralizar o meio da parte
compressiva do manguito sobre a
Posicionamento do paciente: artéria braquial;
Paciente sentado, com encosto para as 5. Estimar o nível da PAS pela palpação
costas, pés no chão, descruzados e do pulso radial; METODO
apoiados no chão e relaxado;
PALPATÓRIO.
Braço na altura do coração, apoiado,
6. Palpar a artéria braquial na fossa
com a palma da mão para cima;
cubital e colocar o diafragma do
Observar se as roupas não garroteiam estetoscópio sem compressão excessiva;
o braço. Se sim, remover;
7. Posicionar o manômetro na altura do
Medir em pé, após 3 minutos da olho;
medida, sentado em pacientes suspeitos
8. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a
de hipotensão ortostática (diabéticos,
30 mmHg o nível estimado da PAS
idosos, disautonômicos, em uso de anti-
obtido pela palpação;
hipertensivos e aqueles com sintomas de
pressão baixa); 9. Proceder à deflação lentamente
(velocidade de 2-4 mmHg por
Medir nos membros inferiores, quando
segundo);
impossibilidade de medir nos braços.
10. Determinar a PAS pela ausculta do
Material: primeiro som (fase I de Korotkoff) e,
Aparelho de PA; após aumentar ligeiramente a
velocidade de deflação;
Manguitos;
11. Determinar a PAD no
Estetoscópio; desaparecimento dos sons (fase V de
Korotkoff);
Cadeira com encosto para as costas;
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14. Realizar pelo menos duas medições, Sucessão regular de movimentos
com intervalo em torno de um minuto. respiratórios, com amplitude de
Medições adicionais deverão ser profundidade mais ou menos igual, em uma
realizadas se as duas primeiras tiverem frequência de 16 a 20 respirações por
5mmHg ou mais de diferença. minuto em adultos, chamamos de EUPNEIA.
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(insolação, vestimentas inadequadas
para temperatura ambiental, atividade
física extenuante).
Alteracoes:
Hipotermia: valores abaixo dos normais.
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Exame Físico do Tórax
Introdução
Pulmoes Coracao
No hemitórax direito, anteriormente, Sua área de projeção tem uma forma mais
encontra-se o lobo superior direito e o ou menos oval.
lobo médio. Posteriormente, projetam-se os
o Junção da 3º costela com o
lobos superior e inferior, sendo o lobo
esterno forma uma linha que se
inferior, mais predominante em ambos os
estende para baixo em forma de
pulmões. Anteriormente:
arco de convexidade, em direção
No lado direito os lobos superior e ao entrecruzamento do 4º ao 5º
médio são separados pela Cissura espaço intercostal com a linha
Horizontal, correspondente à 4º costela, hemiclavicular esquerda. Do lado
passando à 5º costela, no seu direito, a projeção do coração
cruzamento com a linha axilar média. corresponde à borda esternal
direita.
No lado esquerdo o lobo inferior é
partido pela Cissura Oblíqua.
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Figado curva, onde o ápice situa-se no
cruzamento da linha axilar média com a 9ª
O limite superior acompanha o 5º ou 6º ou 10ª costela.
espaço intercostal até a linha axilar
anterior (dependendo do biótipo da
pessoa); segue horizontalmente até a
interseção da 6º ou 7º costela com a linha
axilar média.
Costelas;
Ângulo de Louis;
Fundo do Estomago 4ª vertebra torácica;
Designado Espaço Semilunar de Traube
7ª vertebra cervical;
linha que acompanha a reborda costal
esquerda e uma linha superior que se inicia Clavículas;
na 5º ou 6º cartilagem costal e se
Articulação xifoesternal;
prolonga até o cruzamento da linha axilar
anterior com a 9ª ou a 10ª costela Ângulo de Charpy.
esquerda.
Linhas Torácicas
Baco
Na face lateral do hemitórax esquerdo, seu
limite superior corresponde a uma linha
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4. Região mamária.
5. Região inframamária.
6. Região supra-esternal.
7. Esternal superior.
8. Esternal inferior.
4. Interescápular vertebral.
Face Lateral:
5. Infra-escapulares.
o Linha axilar anterior.
o Linhas escapulares.
Regiões torácicas
Face anterior:
1. Região supraclavicular.
2. Região clavicular.
3. Região infraclavicular.
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Exame do Precordio
Inspeção Pele; Lesões elementares; Depressões;
Tumorações; Abaulamentos; Cicatrizes.
Acompanha junto à palpação, onde os
achados se tornam mais significativos; Palpação
Tangencial
Frontal
O que investigar?
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Manobras complementares:
Focos De Ausculta:
Mi A Per Ta
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Exame do Aparelho Circulatório
Introdução
Pulso Radial;
Pulsos Periféricos;
Pulso Capilar;
Pulso Venoso.
QUE CARACTERISTICAS ANALISAR?
Pulso radial
Estado da parede arterial: (lisa, sem
SEMIOTECNICA: tortuosidades e se deprime facilmente)
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Pulsos periféricos
Temporal superficial
Subclávio
Tibial posterior
Pedioso
Pulso capilar
SEMIOTECNICA
Faz-se uma leve compressão sobre a
borda de uma unha até ver uma zona
pulsátil que marca a transição da cor
rósea para a pálida normalmente é
discreta ou imperceptível..
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Exame dos Linfonodos
Introdução
CADEIAS DE LINFONODOS:
Pré-auricular
Retroauricular
Inspeção
Occipital
Boa iluminação
Submentoniano
Área examinada despida
Submandibular
Comparar lado contralateral
Tonsilares
Verificar possíveis adenomegalias ou
Cervical anterior presença de sinais flogisticos.
Cervical posterior Palpação
Supraclaviculares Realizada com as polpas digitais e as
Infraclaviculares faces ventrais do dedo indicador,
médio e polegar.
Axilares
Ajustar a cabeça do paciente para
Epitrocleanos relaxar a musculatura pra que se
palpem melhor os linfonodos da cabeça
Inguinais
e pescoço.
Poplíteos
Para a palpação dos linfonodos
axilares, retropeitorais e epitrocleanos, o
examinador se coloca a frente do
paciente, segurando seu braço e
palpando com a mão heteróloga.
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Os linfonodos axilares se palpam com as
Os linfonodos retropeitorais e
epitrocleanos se palpam com as mãos
DESCREVER:
Localização
Tamanho
Consistência
LEMBRAR:
Linfonodo de Virchow (supraclavicular
esquerdo) quando for visto na
inspeção, é chamado de Sinal de
Troisier.
Linfonodo de Blummer (prateleira retal)
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Exame do Aparelho Respiratório
Introdução
Inspeção
Tórax em Tonel ou em Barril: enfisema
Inspecao estatica: pulmonar ou em pessoas idosas livres de
Avalia o estado da pele e das qualquer doença pulmonar.
estruturas superficiais da parede
torácica.
Inspecao dinamica:
Analisa-se tipo respiratório, ritmo e
frequência da respiração; Tórax Infundibuliforme (Pectus
Excavatum): pode ser congênito ou
Amplitude dos movimentos respiratórios.
adquirido. A causa mais importante é o
Presença ou não de tiragem e raquitismo; quando mais acentuado,
expansibilidade dos pulmões. pode produzir distúrbio pulmonar
restritivo. E em menores casos, pode
FORMA DO TORAX: indicar deslocamento cardíaco.
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ou adquirido, e a principal causa é o
raquitismo.
TIPO RESPIRATORIO
Observa-se atentamente a
movimentação do tórax e do abdome.
: costal superior
Tórax escoliótico: anomalia congênita. : toracoabdominal
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RITMO RESPIRATORIO
Respiração Dispneica: movimentos
respiratórios desconfortáveis para o
paciente;
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INSPECAO DO PESCOCO: deve-se perceber Das Bases: ainda atrás do paciente, os
se a respiração é auxiliada pela polegares do examinador devem estar
musculatura do pescoço (sinal de próximos da 9ª e 10ª vtb torácica,
obstrução das vias respiratórias). enquanto os demais dedos devem
abarcar a área das bases pulmonares.
Analisa-se a mobilidade das bases
durante a respiração tranquila e
também profunda.
Manobra de Roualt
Palpação
Manobra de Roualt
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FTV diminuído ou ausente: derrame
pleural, pneumotórax, enfisema pulmonar,
atelectasias e espessamento pleural.
Percussão
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Roncos: sons graves, ocorrem durante Síndromes brônquicas e
toda a respiração, com predominância pleuropulmonares
na expiração.
Sibilos:
ocorre na inspiração e expiração.
AUSCULTA DA VOZ:
Presente em todo o
tórax, exceto nas áreas
do coração e fígado.
Mais intensa nas regiões
Ressonância interescapulovertebrais e
vocal normal esternal supeior.
Espessamento pleural;
Derrame pleural;
Enfisema pulmonar.
Pneumonia;
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Exame Físico do Abdome
Introdução todo o hemitórax direito de cima
para baixo até encontar som
Reconhecer os pontos de referência maciço. Em condições normais, no 5º
anatômicos, a divisão do abdome em ou 6º EICD. O limite inferior é dado
quadrantes e a projeção de cada órgão pela palpação. Normalmente, 1cm
dessa cavidade são essenciais para o da reborda costal.
estudo da propedêutica abdominal.
1. Baço: normalmente, o baço não é
PONTOS DE REFERENCIA: percutível, pois se localiza em uma
área timpânica (espaço de traube),
Rebordas costais
também não palpável, exceto em
Ângulo de Charpy esplenomegalias, etc.
Circulação colateral
Distribuição de pêlos
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o Flanco esquerdo: colectomia
o Hipogástrio: histerectomia
o Pendular ou ptótico
Abaulamentos e depressões
Movimentos
o Atípico ou normal
o Escavado
o Globoso ou protuberante
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Ausculta
Palpacao superficial
44
Palpacao profunda
o Localização
o Forma
o Volume
o Sensibilidade
o Consistência
o Mobilidade
o Pulsatilidade
Palpação do fígado
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Delimitar Espaço de Traube
o Palpável: esplenomegalias
Manobra de Mathieu:
Examinador voltado para os pés do
paciente;
Palpação da Vesícula biliar
Mãos em garra, coordenando a
movimentação com a respiração do
Ponto cistico: palpar com os dedos
paciente. indicador e médio a intersecção da borda
lateral do musculo reto do abdome direito
o EXPIRAÇÃO: prepara! com o rebordo costal direito.
o INSPIRAÇÃO: movimenta!
Manobra da Arranhadura:
Coloca-se o estetoscópio na região
epigástrica e realiza-se movimentos lineares
horizontais em sentido ínfero-superior em
hemiabdome direito com objeto de ponta
romba.
Hepatimetria:
Limite superior: 4º ou 5º EICD (percussão
maciça)
46
do pâncreas, quando associado à Pesquisa do vascolejo: Pode ser efetuada
icterícia. de duas maneiras:
47
Sinal de Rovsing: compressão FIE e DETERMINACAO DO LIMITE SUPERIOR DO
realizar deslocamento compressivo até FIGADO
a FID.
Percute-se o hemitórax direito ao nível da
Sinal de Lenander: Temperatura retal linha hemiclavicular direita desde sua
maior que a temperatura axilar em mais origem na clavícula até o 4º ou 5º espaço
de 1º C. intercostal; De início, obtém-se som claro
pulmonar. A seguir, em condições normais,
Sinal de Dunphy: Dor na FID que piora na altura do 5º ou 6º espaço intercostal,
com a tosse. observa-se som submaciço. Esse ponto
corresponde ao limite superior do fígado
Sinal de Lapinsky: Dor à compressão
da FID enquanto se eleva o membro Sinal de Jobert: desaparecimento
inferior direito esticado. Presente no da macicez hepática, dando lugar
apêndice retrocecal. ao timpanismo decorrente de
pneumoperitônio que tem como
Sinal de Aaron: Dor epigástrica referida
causa frequente a perfuração do
à palpação do ponto de McBurney.
tubo gastrintestinal.
Sinal do Iliopsoas: Dor à extensão e
abdução da coxa direita com o
paciente em decúbito lateral esquerdo.
Presente no apêndice retrocecal.
Percussão
48
líquidas desencadeadas pelos
piparotes.
49
Exame do Sistema Nervoso
Anamnese do SN Distúrbios de memória e mental
50
de estenose ou oclusão da artéria Positiva: quando o paciente flete os
AVE. membros inferiores e expressão
fisionômica de dor.
Região Supraclavicular: o exame
dessa região tem o mesmo objetivo
das carótidas, pois é o ponto em
que a artéria vertebral tem origem
na subclávia.
51
Prova de Kernig: consiste na extensão
da perna, estando a coxa fletia em ângulo
SINAL DE NAFFZINGER: a manobra se dá
pela compressão das veias jugulares por
reto sobre a bacia e a perna sobre a
10 segundos; logo após, pede-se para
coxa.
que o paciente force uma tosse, quando o
Positiva: quando o paciente sente dor rosto ruborizado.
ao longo do trajeto do nervo ciático e
Positiva: quando aparece dor na
tenta impedir o movimento.
região lombar causada pela tosse
aumento da pressão intratecal.
Outra prova de Kernig: eleva-se os MMII
ao mesmo tempo.
52
Marcha ou Equilíbrio Dinâmico
Introdução MARCHA ANSERINA OU DE PATO
Observando-se a maneira pela qual o Ao andar, o paciente acentua a
paciente de locomove, é possível, em lordose lombar e vai inclinando o tronco
algumas afecções neurológicas, suspeitar- ora para a direita, ora para a
se ou fazer-se o diagnostico sindrômico. esquerda, alternadamente, lembrando o
andar de um pato
A todo e qualquer distúrbio da
marcha dá-se o nome de DISBASIA, a Encontrada em doenças musculares e
qual pode ser uni ou bilateral. traduz uma diminuição da força dos
músculos pélvicos e das coxas.
Marcha helicopode, ceifante ou
hemiplegica
Ao andar, o paciente mantém o
membro superior fletido em 90º com
cotovelo e adução, e a mão fechada
em leve pronação.
53
Indica perda de sensibilidade
proprioceptiva por Lesão Do Cordão
Posterior Da Medula.
54
Acomete pacientes com lesão vestibular
(labirinto).
Marcha claudicante
um dos lados.
55
Equilíbrio Estático
Após o estudo da marcha, faz-se a
seguinte manobra:
Prova de Romberg
Fletir a coxa;
56
Durante a execução desses movimentos,
observa-se se eles estão sendo realizados
em toda a sua amplitude. Não sendo,
cumpre avaliar o grau e a sede da
limitação;
Barre:
Paciente em decúbito ventral deverá
manter as pernas fletidas sobre as coxas,
formando um ângulo maior que 90º em
Em caso de discreta ou deficiência motora relação às coxas. Pode-se observar
dos membros, realizam-se as PROVAS oscilações e queda.
DEFICITÁRIAS (contra a gravidade):
57
Percentual Grau Interpretação
100% V Normal
75% IV Mov.
Completo
contra a
força da
gravidade e
contra a
resistência
aplicada
pelo
examinador
25% II Mov.
Completo sem
a força da
gravidade
10% I Discreta
contração
muscular
0% 0 Nenhum
movimento
58
Escala de coma de Glasgow
Parâmetros Resposta obtida Pontuação
Espontânea 4
Ao estimulo doloroso 2
Nenhuma 1
Orientada 5
Palavras inapropriadas 3
Vocaliza sons 2
Nenhuma 1
Obedece a comandos 6
Localiza o estimulo 5
Movimento de retirada 4
Reatividade pupilar
-2 -1 0
59
Tônus Muscular
Tônus é o estado de tensão constante a
que estão submetidos os músculos, tanto em
repouso como em movimento.
Técnica:
60
Cerebelo, Coma, Vias Motoras
Profundo, Vias Piramidal e
De Sensibilidade Extrapiramidal
Proprioceptiva
Consciente,
Nervos, Pontas
Anteriores Da
Medula,
Encefalopatia
Tipo De Lesão
Hemiplegia, Parkinsonismo,
diplegia degeneração
cerebral, hepatolenticular
infantil,
mielopatia
Lesão compressiva
SINAL DO CANIVETE:
O sinal do canivete é um sinal clínico
investigado em pacientes neurológicos, que
se caracteriza por uma resistência inicial no
movimento de estender o antebraço sobre
Coordenação
o braço, seguida por uma diminuição
dessa resistência conforme o ângulo-arco
do movimento aumenta - tal qual um
Motora
canivete se abrindo.
O exame da coordenação motora analisa
o funcionamento de dois setores do sistema
nervoso: o cerebelo (centro coordenador)
e a sensibilidade proprioceptiva.
A perda de coordenação é
denominada ataxia e pode ser
cerebelar, sensorial e mista.
61
Nas lesões da sensibilidade Prova calcanhar-joelho
proprioceptiva, o paciente utiliza a
visão para fiscalizar os movimentos Em decúbito dorsal, o paciente é solicitado
incoordenados, fato que não ocorre a tocar o joelho oposto com o calcanhar
nas lesões cerebelares. do membro examinado. Repete-se a prova
algumas vezes: primeiro com os olhos
O exame pode ser feito através das abertos e depois fechados. Pode ser
seguintes provas: sensibilizada mediante o deslizamento do
calcanhar pela crista tibial após tocar o
Prova dedo-nariz
joelho.
Em pé ou sentado, com o membro superior
estendido lateralmente, o paciente é
solicitado a tocar a ponta do nariz com o
indicador. Repete-se a prova algumas
vezes: primeiro com os olhos abertos e
depois, fechados.
Diadococinesia: os movimentos
realizados.
Eudiadococinesia: capacidade de
realizar os movimentos.
62
Disdiadococinesia: dificuldade de
realizar os movimentos.
Adiadococinesia: incapacidade de
realizar os movimentos.
63
Reflexos Proprioceptivos, Profundos, Reflexo patelar
Musculares Ou Miotáticos
Reflexo supinador
Reflexo aquileu
64
Reflexo pronador
Reflexo bicipital
Reflexo tricipital
65
Sensibilidade
Os estímulos que atuam sobre os órgãos
receptores da superfície corporal ou na
profundidade do corpo, são conduzidos
por sistemas especiais até o sistema
nervoso central.
66
posição, que deverá ser reconhecida
pelo paciente.
67
Nervos cranianos
não está sendo avaliada) e trocar de
substância de uma narina para a outra.
Alterações:
Alucinações olfatórias.
Nervo óptico
Acuidade visual
Pede-se ao paciente que diga o que vê na
sala de exame, ou leia alguma coisa.
Examina-se cada olho separadamente.
Pode-se também utilizar a tabela de Snellen,
que deve estar a uma distância de 3-6
metros do paciente.
Alterações:
Nervo Olfatório
Ambliopia = diminuição da acuidade
No exame da olfação, empregam-se
visual;
substâncias com odores conhecidos como
café, canela, cravo, dentre outros. Amaurose = abolição da acuidade visual.
Manobra: de olhos fechados, o paciente
deve reconhecer o aroma que o examinador Campo visual:
colocar diante de cada narina. Fazer uma
narina de cada vez (comprimindo a que Os campos visuais são testados em
comparação ao campo do examinador. O
68
paciente deve ficar sentado e o examinador III. Oculomotor = reto medial, reto superior,
posicionado bem na sua frente, mantendo os reto inferior e obliquo inferior; responsável
olhos na altura dos olhos do paciente, que também pela elevação da pálpebra.
deve fixar seus olhos na direção dos olhos
do examinador e ocluir um dos olhos. O IV. Troclear = obliquo superior.
examinador, então, posiciona a sua mão em
VI. Abducente = reto lateral
um campo situado bem no meio do caminho
entre si próprio e o paciente, e verifica se
ele consegue enxergar sua mão, dizer Motilidade extrinseca
quantos dedos estão apresentados e definir
Manobra: o exame é feito em cada olho
se estão parados ou em movimento.
separadamente, e logo após, nos dois
Alterações: simultaneamente. Paciente com a cabeça
imóvel, o examinador solicita que ele olhe e
acompanhe a ponta de seu dedo, no qual
deslocará no sentido horizontal e vertical
(fazer um H). no exame simultâneo,
acrescenta-se a prova de convergência
ocular, que se faz aproximando
gradativamente o objeto dos olhos do
paciente.
Fundoscopia Alterações:
1- Nervo oculomotor
Motilidade intrinseca
2- Nervo troclear
Manobra: a pupila é examinada por um
6 - Nervo abducente feixe de luz e pela convergência ocular.
69
contração, e depois insere o feixe em outra Manter a boca fechada contra a
pupila e observa a resposta dos dois lados. resistência;
Nervo Facial
Manobras:
Nervo Trigêmeo
Alterações:
70
Diplegia Facial = paralisia bilateral da
face;
Nervo Vestibulocolear
Alterações:
Possui duas raízes: raiz coclear (audição) e
raiz vestibular (equilíbrio). Hipoacusia = baixa percepção do som;
Voz cochichada;
Raiz Vestibular
Atrito suave das polpas digitais próximo
ao ouvido; O acometimento da raiz vestibular é
reconhecível pela anamnese quando as
Prova de Rinne diapasão na região queixas são o estado vertiginoso, náuseas,
mastoide. Quando o paciente deixa de vômitos e desequilíbrio.
sentir a vibração, coloca-se o aparelho
Compreende-se o reconhecimento do
próximo ao conduto auditivo.
NISTAGMO, desvio lateralizado durante a
Rinne positivo = paciente acusa a marcha, desvio postural e SINAL DE
percepção do som; ROMBERG.
71
Nervo Vago superior do trapézio, podendo sua lesão ser
caudada por traumatismo, ELA ou
Estes nervos são examinados em conjunto. A siringomielia, que ocasiona atrofia desses
lesão unilateral do glossofaríngeo pode músculos, deficiência na elevação do ombro
exteriorizar-se por distúrbios da gustação e e na rotação da cabeça para o lado
do terço posterior da língua. (hipogeusia e oposto do musculo comprometido.
ageusia).
Nervo Hipoglosso
XI nervo acessório
72
Exame do Sistema Endócrino
Inspecao dinamica
Exame da tireoide Com o paciente sentado ou em pé, deve ser
O exame da glândula tireoide é feito em solicitado para que o mesmo hiperflexione a
conjunto ao exame do pescoço ao todo. cabeça e engula água. Com isso, observa-
Vale lembrar que no exame, são inclusos se:
apenas a inspeção, palpação e a ausculta.
Forma e volume
Simetria
Contorno
Tamanho
Mobilidade
Palpacao
Inspecao Usam-se duas manobras para a palpação
da tireoide:
Deve-se saber a localização exata da
Tireoide: Abordagem posterior
Musculatura
Forma e volume
73
Abordagem anterior Observações:
74
Irritabilidade Lentidão aos movimentos e à fala
Insônia Bradicardia
Tremores Constipação
Hiperexcitabilidade
Hipotireoidismo
Exame da paratireoide
Caracterizado por uma hipofunção da
glândula tireoide em produzir os hormônios As paratireoides são quatro glândulas que
T3 e T4, acarretando em uma diminuição do ficam no pescoço, atrás da tireoide, cuja
metabolismo basal. função é controlar os níveis de cálcio no
sangue através da produção do hormônio
Sintomas:
paratireoideano ou paratormônio (PTH).
Cansaço exarcebado
Hipersensibilidade ao frio
Dificuldade de raciocínio
Desanimo constante
75
se ocluir a artéria braquial. Para realizar
esta manobra, um manguito de medição de
pressão sanguínea é colocado ao redor do
braço e inflado até uma pressão
intermediária entre a pressão sistólica e
diastólica (Ex: Se a pressão do paciente for
120/80 mmHg deve-se inflar o manguito até
os 100 mmHg) e mantido no local de 3 a 10
minutos. Se o espasmo carpal ocorrer,
manifestado como flexão do punho e
articulações metacarpofalangeanas,
extensão das interfalanges distais e
No exame das Paratireoides, são avaliados articulações interfalangeanas proximais
os seguintes sinais: e adução do polegar e dedos, o sinal é
dito estar presente e o paciente
Sinal de chvostek
provavelmente tem hipocalcemia.
Sinal de Chvostek é um sinal médico que
consiste na presença de espasmos dos
músculos faciais em resposta à percussão do
nervo facial na região zigomática. É um dos
sinais de tetania observados na
hipocalcemia. Essa hipocalcemia pode ser
causada por um hipoparatireoidismo, comum
na tireoidectomia total ou parcial.
Exame do Pé Diabético
76
Contudo, parâmetros deverão ser avaliados
no paciente diabético antes do exame dos
pés em si. São eles:
Presença de Edema.
77
Histórico de úlcera/histórico de
amputação.
Fatores de risco:
Polineuropatia periférica (PND)
Trauma
Histórico de úlcera/histórico de
amputação
Trauma
78
Exame do Aparelho Geniturinário
79
Manobra de Goelet
Tamanho;
Consistência;
Superfície;
Sensibilidade à palpação.
Manobra de Israel Percussão
80
Deve avaliar se há dor à percussão que
pode sugerir infecção renal. Exame da bexiga
Sinal de Giordano = dor aguda
Em condições normais, a bexiga não é
que aparece à punho-percussão
palpável. Porém, pode haver
litíase e pielonefrite aguda.
hipersensibilidade na área suprapúbica ao
se fazer a palpação.
81
Exame do Aparelho Genital Masculino
O exame físico dos órgãos genitais Palpação
masculinos externos é realizado pela
inspeção e palpação, com o paciente em Deve-se palpar ao longo de todo o pênis,
pé ou em decúbito dorsal. destacando a presença de placas fibrosas
endurecidas no corpo esponjoso e no corpo
O exame de inspeção e palpação deve cavernoso Doença de Peyronie.
ser realizado desde as regiões inguinais,
onde se encontram os linfonodos que
drenam a pelve e o períneo. Exame da bolsa escrotal
Exame do pênis
Inspeção:
Inspeção
Investigam-se:
Compreende a avaliação de: Forma
Tamanho Tamanho
Diâmetro Características da pele
Presença de anomalias congênitas Aspectos vasculares
Presença de fimose e parafimose Palpação:
Avaliação da glande e do sulco Deve-se palpar a bolsa escrotal,
balanoprepucial destacando a presença de massas
Avaliação do meato uretral externo palpáveis;
82
Hérnia inguinal: utiliza-se a manobra de Exame da próstata
vassalva para diagnostica-la.
Toque retal:
Posição de Sims
83
Superfície
Contornos
Sulco mediano
Mobilidade
Tamanho
Consistência
84
Exame do Genital Feminino
Anamnese do ciclo menstrual e desaparecem com a
ocorrência da menstruação.
A anamnese é o passo inicial para o bom
relacionamento entre médico/paciente. A Exame físico
sequência e a profundidade das perguntas
O exame físico dos órgãos femininos é
são necessárias para o diagnóstico clínico.
Palpação
85
A palpação do abdome deve ser iniciada Pesquisa-se a presença de ruídos
em regiões distantes da zona dolorosa, hidroaéreos e sopros.
fazendo-se a palpação superficial e a
profunda, avaliando:
Espessura da parede
Sensibilidade à palpação
Defesa e contratura
Tumor
Percussão
Ausculta
86
O examinador se coloca sentado entre Extensão do canal anal
as pernas da paciente; apoia os pés na
escada e repousa os cotovelos na coxa. Cicatrizes de episiorrafias ou
perineoplastia
É indispensável a presença de um bom
Ânus
foco luminoso.
Hemorróidas
Plicomas
Fissuras
Prolapso da mucosa
Malformações
Inspeção de repouso
solicitado à paciente que faça esforço
Nessa inspeção, examinam-se a vulva, o (manobra de vassalva), para a pesquisa
períneo e o ânus. de protrusão das paredes vaginais, ou do
colo, que denuncie a presença de distopia.
Vulva
Umidade
Presença de secreções
Hiperemia
Ulcerações
Distrofias
Exame especular
Tem como finalidade a coleta de material
Neoplasias
para exame citológico, bacteriológico,
Dermatopias cristalização e filância do muco cervical. É
realizado através de um instrumento
Distopias e malformações denominado espéculo.
Períneo Passo a passo:
Integridade 1. Explicar bem o exame a paciente,
solicitando-a que use a vestimenta
Ruptura de I, II ou III grau
87
adequada e adote a posição de talha 8. A seguir é coletado material para o
litotômica; exame da secreção vaginal
Tamanho
Forma
Posição
Cor
Presença de Lesões
88
É o toque melhor tolerado, e deve ser inicial, Toque combinado
pois propicia a indispensável colaboração
da paciente. As seguintes manobras devem Enquanto uma das mãos palpa o
ser realizadas: hipogástrio e as fossas ilíacas, a outra
realiza o toque vaginal, retal ou o
Expressão da uretra combinado (retovaginal). É a melhor forma
de obter uma ideia da pelve da mulher.
Palpação das glândulas vestibulares
Posição
Situação
Toque bidigital Forma
Ao toque bidigital, analisam-se: Tamanho
Colo do Útero (orientação, forma, volume, Consistência
superfície, consistência, comprimento,
sensibilidade, mobilidade, orifício externo Superfície
e lacerações).
Mobilidade
Fundos de Sacos Vaginais
Sensibilidade
(distensibilidade, profundidade,
sensibilidade, se estão livres ou Quanto aos Anexos, o primeiro dado é se
ocupados, rasos ou bombeados). são palpáveis ou não, dolorosos ou
indolores, volume normal ou alterado e
presença ou não de tumor.
89
Exame das Mamas
Para fins clínicos, as mamas são divididas em Nódulo Mamário = quando se achar um
quadrantes por linhas horizontal e vertical, nódulo na mama, devem-se investigar:
dividindo os quadrantes em superiores e
inferiores, externos e internos. Localização (uni-bilateral);
Consistência;
Mobilidade;
Sensibilidade.
Periodicidade da sensação
Há também o reconhecimento de uma cauda dolorosa
de tecido mamário que se estende da parte
Relação da dor com movimentos
superior do quadrante superior externo em
do tórax e MMSS.
direção á axila CAUDA DE SPENCE
Secreção Papilar = em casos de
secreção papilar, os seguintes fatos
devem ser apurados:
Cauda de Spence
Se a secreção é espontânea,
recorrente ou intermitente;
Se é uni- ou bilateral;
90
Antecedentes de traumatismo,
intervenção cirúrgica ou estímulos
locais;
Inspeção dinâmica
Uso de medicamentos
anovulatórios, clorpromazina, Na inspeção dinâmica, é solicitado à
fenotiazina, reserpina, sulpiride e paciente, duas manobras que acentuem a
metildopa. presença de alterações, como a retração
Exame físico da pele e papila:
Volume;
Contorno;
Simetria;
Pigmentação da aréola;
Palpação
Aspecto da papila;
A palpação das mamas é realizada com a
Presença de abaulamentos ou paciente deitada com as mãos atrás da
retrações; cabeça e os braços bem abertos.
Circulação venosa;
91
estendendo-se às regiões paraesternais, Se a secreção provem de um único
infraclaviculares e axilares. conduto ou de vários;
92
Palpação dos linfonodos axilares e
supraclaviculares:
Localização;
Quantidade;
Consistência;
Coalescência.
93
Aparelho Locomotor
O exame do aparelho locomotor abrange boa iluminação e áreas a serem examinadas
os ossos, as articulações, a coluna vertebral, descobertas.
bursas e tendões, e músculos.
Inspeção:
Exame fisico
Utilizam-se os dados de inspeção e
palpação, sempre complementados pelo
estudo da mobilidade de cada segmento.
94
Observar se tumefação, calor, crepitações,
pontos dolorosos.
Mobilização:
Exame fisico:
Inspeção:
95
Supinação e Pronação (90º); Coxofemoral:
Adução (30º);
Flexão (120º);
Extensão (30º);
Extensão (90º);
Flexão (90º);
Joelhos:
Extensão (30-40º),
Flexão (135º);
Adução e Abdução (40º);
Extensão (0º);
Sinal De Tinnel (Nervo Ulnar);
Rotação (Difícil);
Teste de Phalen.
Sinal Da Gaveta.
Tibiotársica:
Pés:
Flexão;
96
Extensão das indispensável em pacientes com dor
Metatarsofalangeanas. irradiada para os membros, obedecendo o
seguinte roteiro de reflexos:
Coluna vertebral
Mobilização
Sinais e sintomas:
Testar mobilidade e amplitude de
Dor = a dor na coluna cervical pode ser movimentos.
localizada em um de seus segmentos
(cervical, dorsal, lombossacro) ou em Teste de mobilidade
toda a sua extensão. Todos os asoector
Coluna cervical:
da dor deverão ser avaliados.
Flexão
Rigidez = a rigidez pós-repouso,
geralmente matinal, que costuma ocorrer Extensão
em virtude de processos inflamatórios e
doenças degenerativas. Rotação esquerda e direita (60º.)
Palpação
97
Rotação direita e esquerda (75º.) Músculos
Flexão
Sinais e sintomas
Extensão
Fraqueza Muscular = deve ser distinguida
Lateralidade esquerda e direita da astenia, da fatigabilidade, da
Mobilidade costal: fita métrica ao simulação e da histeria.
nível da linha mamilar, medir em Atividades de vida diária = solicitar a
expiração e inspiração.Normal realização de tarefas usuais, como
aumentar 4 cm levantar, andar, estender os braços, entre
outras.
Lombar:
Exame fisico
Flexão;
Inspeção estática:
Extensão;
Procura de Atrofia Muscular, na qual deve
Rotação esquerda e direita (90º); ser investigada de acordo com:
Inspeção dinâmica:
Palpação:
98
hipotrofia, distrofia, entre outros, devem ser
caracterizados semiologicamente
99
Semiologia da Pele
A pele é o maior órgão do corpo, e os
métodos utilizados para o exame físico
compreendem:
Digitopressão ou Vitropressão:
Pressiona-se a lesão com os dedos
ou com um vidro provocando
isquemia local, isso permite
distinguir o eritema da púrpura ou
de outras manchas vermelhas.
100
Icterícia = coloração amarelada da pele
por acumulo de bilirrubina no sangue.
Continuidade ou integridade
Bronzeamento da pele;
Perda de continuidade ou integridade da
pele ocorre na erosão ou exulceração, na
ulceração, na fissura ou rágade.
Umidade
101
Pele Seca = encontrada em idosos e em Pele Enrugada = observada em
algumas dermatopatias crônicas; idosos e após emagrecimento rápido;
quando se elimina um edema.
Umidade Aumentada ou Pele Sudorenta
= pode estar associada à febre,
ansiedade, hipertireoidismo e doenças
neoplásicas.
Espessura
Textura
Textura Normal;
102
Elasticidade e Mobilidade
Elasticidade é a propriedade de o
tegumento cutâneo se estender quando
tracionado; Mobilidade é a capacidade de
se movimentar sobre os planos profundos
adjacentes. A elasticidade pode ser:
Hiperelasticidade = lembra as
características de uma borracha;
Mobilidade
Hiperestesia
Sensibilidade Tátil
103
Anestesia ou hipoestesia arroxeada e depois verde-amarelada. É
chamada de petéquia quando possui
Sensibilidade Térmica até 1 cm e de equimose quando possui
mais de 1cm.
Lesões Elementares
Denominam-se lesões elementares, alterações
no tegumento cutâneo determinadas por
processos inflamatórios, degenerativos,
circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do
metabolismo ou por defeitos de formação.
Manchas Pigmentares
São classificadas de acordo com os
seguintes grupos: Manchas pigmentares ou discromias resultam
de diminuição ou aumento de melanina ou
1. Alterações de cor depósitos de outros pigmentos e substâncias
na derme.
2. Elevações edematosas
Leucodermia: mancha branca por
3. Formações sólidas
diminuição ou ausência de melanina.
4. Coleções líquidas
Hipocromia: redução da
5. Alterações de espessura pigmentação.
Manchas Vásculo-sanguíneas
104
São elevações circunscritas causadas por Vegetação: Lesão sólida e
edema na derme ou hipoderme. pedunculada, com aspecto de couve-flor
e superfície friável.
Urtica: elevação efêmera, irregular, de
tamanho e cor variável do branco-róseo Verrucosidade: Lesão sólida, elevada,
ao vermelho pruriginosa, resulta do de superfície dura e inelástica, formada
extravasamento de plasma com formação por hiperqueratose.
de edema dérmico.
Formações Sólidas
105
ou tecidos subjacentes. Sinais flogísticos adelgaçada, havendo hiper ou
podem estar presentes:edema, dor, rubor, hipocromia associadas. Resulta de fibrose
calor. do colágeno.
106
Crosta: concreção de cor amarela,
esverdeada ou vermelha escura, que se
forma em área de perda tecidual. Resulta
do dessecamento da serosidade, pus ou
sangue misturado a restos epiteliais.
107
Suporte Básico de Vida
Reanimação cardiopulmonar em pediatria Sequencia de atendimento
São ações que visam a sobrevivência de = Circulation (prover adequada
crianças em risco de morte, tanto no circulação especialmente aos
ambiente extra-hospitalar como intra- órgãos nobres como cérebro e
hospitalar. coração);
Passo a passo
Tecnica para compressao cardiaca
1. Manter a calma;
1. Posicionar a criança em superfície rígida;
2. Avaliação da cena (segura ou não ao
socorrista?); 2. Em lactentes, comprimir abaixo da linha
inter-mamilar e em crianças maiores na
3. Testar responsividade (encostar na vitima
metade inferior do esterno;
e chama-la)
3. Ritmo das compressões: 100/min;
3.1. Criança não responsiva
4. Profundidade: 4 cm em lactentes e 5 cm
3.2. Sem respiração ou com respiração
em crianças maiores;
ofegante (gasping)
5. Permitir retorno torácico a cada
4. Pedi
compressão;
DEA pediátrico);
6. Minimizar interrupções;
5. Observar a respiração e verificar o pulso
(<10seg);
8. Utilizar o DEA.
Compressão cardíaca utilizando 2
dedos em lactentes
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DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
109
Manobras de Engasgo
Crianças e lactentes
EPIDEMIOLOGIA Pode apresentar cianose, incapaz de
falar ou chorar;
O Engasgo é predominante na faixa etária
de 1-3 anos (mais comum em meninas) Pode perder a consciência.
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Lactentes Na crianca inconsciente
Apoiar o bebê no braço do socorrista, Posicione-a em uma superfície rígida, com
com a cabeça mais abaixo que o corpo, a barriga para cima.
tendo o cuidado de manter a boca do
bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o Faça o passo a passo do RCP (pagina
ão do socorrista nas 3).
costas do bebê, na região entre as Em crianças: utiliza-se apenas uma mão
escápulas. Virar o bebê com a barriga
para as compressões;
para cima, mantendo a inclinação
original e a boca aberta, e iniciar 5
compressões no osso do peito da
criança, logo abaixo da linha imaginária
traçada entre os mamilos. Repita esse
ciclo até o bebê expelir o objeto ou
desmaiar.
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Considerações Finais
Olá querido estudante! Este super material foi feito com muito amor, carinho e responsabilidade
por mim, Alicia Mota, idealizadora do perfil no instagram @RESUMYNDOMED.
Este material é totalmente exclusivo! Estudei por muito tempo para que eu pudesse fabricar o
material mais resumido e didático do mundo para você! Baseei-me pelas principais referencias
de Semiologia Médica, como os livros do Celmo Celeno Porto.
Espero que você tenha a experiência mais legal de todas, e que este resumo te ajude e te
motive nos estudos. Saiba que pode contar comigo para o que precisar.
Atenciosamente, @RESUMYNDOMED
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