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Brazão M. Macheche
Cecílio A. Rafael
Cecília A. Laque
Edna da Flávia
Esperança B. Jaime
Felisberto L.M. Vireque
Gerónimo A. Aiuba
Ilda V. Pedro
João Ngoloca
Simões Eduardo
Zito Muemede
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Ali Ernesto
Brazão M. Macheche
Cecílio A. Rafael
Cecília A. Laque
Edna da Flávia
Esperança B. Jaime
Gerónimo A. Aiuba
Ilda V. Pedro
João Ngoloca
Simões Eduardo
Zito Muemede
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
1.0. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
De acordo com Kauark, Manhães e Medeiros (2010), quando pesquisamos estamos
construindo conhecimento científico importante para um grupo de pessoas. Dessa
forma, nosso trabalho pauta-se por uma pesquisa bibliográfica de abordagem
qualitativa. Para tanto, fizemos uma revisão em gramáticas, artigos e livros que versam
sobre nosso tema e nos ajudam a fundamentar nosso trabalho.
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A teoria de aprendizagem social designa uma teoria dos fenómenos psicológicos que
não recusava os princípios centrais do comportamentismo, mas punha em relevo alguns
aspetos do comportamento que escapavam à abordagem ortodoxa comportamentista,
tais como os comportamentos resultantes de observação e imitação. Os estudos de
Miller e Dollard, caracterizavam-se por uma atenção especial votada aos fenómenos de
influência social, particularmente os processos de imitação e observação.
Teoria cognitiva social é o nome com o qual Albert Bandura (1986) designou a teoria
que ele mesmo tem vindo a desenvolver a partir da chamada teoria de aprendizagem
social já defendida por neobehavioristas. Na reformulação da teoria cognitiva social,
Bandura (1986), estabelece uma ponte entre as teorias pré-cognitivas e as teorias
cognitivas. Incluiu na sua teoria elementos relacionados com processamento de
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Os pontos da teoria cognitiva social mais relevantes para o estudo da motivação são a
perceção de autoeficácia, o estabelecimento de objetivos, as consequências vicariantes
resultantes da observação de modelos ou da comparação social e as expectativas de
resultados.
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BANDURA (1982) refere quatro principais pistas de autoeficácia, que são expostas nos
seguintes pontos.
de certa maneira. Este tipo de modelação pode mesmo incluir os erros mais frequentes e
os processos para os identificar ou evitar".
Vários estudos, revistos por SCHUNK (1991) citado por AZEVEDO (1997), "têm
demonstrado a eficácia da modelação na aprendizagem de regras que comandam o
uso da linguagem e aquisição de conceitos. A investigação tem demonstrado
igualmente a eficácia da modelação no ensino de regras abstratas não linguísticas".
Segundo SCHUNK (1991) citado por AZEVEDO (1997), "De um ponto de vista da
teoria cognitiva social, o ambiente escolar influencia a motivação sobretudo através da
perceção de autoeficácia e da observação de modelos".
SCHUNK (1984) conclui que "A relação entre autoeficácia, motivação e realização são
funções de diferentes práticas educacionais, tais como a estratégias atribucionais de
retroacção, estabelecimento de objetivos, estratégias de comparação social e
contingências de recompensa".
O processo de comparação social na sala de aula, por exemplo, pode trazer problemas se
o professor não escolhe judiciosamente o modelo de comparação ou se o
comportamento subsequente do aluno não está à altura das expectativas. Com efeito, a
comparação social pode conduzir ao quadro motivacional de envolvimento do Ego, em
prejuízo do quadro motivacional de envolvimento na tarefa. (Nicholls, 1984).
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3.0. Conclusão