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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
GOVERNO PROVINCIAL DA L.NORTE
DIRECÇÃO PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO

••Δ LICEU DO CAMBULO Δ••

TRABALHO DE PESQUISA DE QUÍMICA.

11ª Classe.

SALA nº 05.

CURSO: CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS.

TEMA: A HIBRIDAÇÃO DAS ÓRBITAS.

O DOCENTE.

Lic/ FERNANDO MUSSASSA .


❖ NOME DOS INTEGRANTES DO 2º GRUPO.

1. ALBERTO TETECA.
2. AMILTON RAMOS.
3. ANTÔNIO da ROSA GRAÇA.
4. CORAGEM MAFUTA.
5. DALA MULOMBE.
6. DELFINA INOCÊNCIA.
7. ERNESTO CANAMA PAULO.
8. FELICIANO LUMO.
9. GONSALVES PENSAMENTO.
10. ISAAC FOFANA.
11. JUSTINO DOMINGOS.
12. MANUAL CHISSUCO.
13.
14. MARCELO CAPITA.
15. ROSA CAGI COSTA.
16. ROSA FRANÇOA.
ÍNDICE.

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1

DESENVOLVIMENTO. .................................................................................................2,3,4

CONCLUSÃO. ....................................................................................................................5

BIBLIOGRAFIA . .................................................................................................................6
INTRODUÇÃO.

No geral, a hibridação é uma teoria fundamental na química que contribui para a


compreensão das estruturas e interações moleculares. Ela é amplamente usada em
campos como a química orgânica, inorgânica e bioquímica. Então hibridação das
órbitas ou Esses orbitais híbridos são utilizados para explicar a geometria molecular
e a formação de ligações químicas em moléculas.

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DESENVOLVIMENTO.

Híbridos de órbitas são combinações de orbitais atômicos que resultam em orbitais


híbridos, que são utilizados para explicar as geometrias moleculares dos compostos
químicos

A hibridação das órbitas é um conceito utilizado na teoria da ligação química para


descrever a mistura de orbitais atômicos diferentes a fim de formar orbitais
híbridos. Esses orbitais híbridos são utilizados para explicar a geometria molecular e
a formação de ligações químicas em moléculas.

A hibridação ocorre nos átomos centrais de uma molécula, onde os orbitais


atômicos das camadas de valência são rearranjados para formar orbitais híbridos.
Essa reorganização é necessária para explicar a geometria da molécula e a direção
dos lóbulos dos orbitais.

. Alguns exemplos de híbridos de órbitas são:

➢ Híbrido sp: formado a partir da combinação de um orbital s com um orbital p,


esses orbitais são utilizados na formação de ligações sigma triplas. Exemplo:
etino (C2H2).

➢ Híbrido sp2: formado a partir da combinação de um orbital s com dois


orbitais p, esses orbitais são utilizados na formação de ligações sigma
duplas e trigonais planas. Exemplo: eteno (C2H4).

➢ Híbrido sp3: formado a partir da combinação de um orbital s com três


orbitais p, esses orbitais são utilizados na formação de ligações sigma
simples e tetraédricas. Exemplo: metano (CH4).

➢ Híbrido sp3d: formado a partir da combinação de um orbital s com três


orbitais p e dois orbitais d, esses orbitais são utilizados na formação de
ligações sigma simples e octaédricas. Exemplo: SF6 (hexafluoreto de
enxofre).

➢ Híbrido sp3d2: formado a partir da combinação de um orbital s com três


orbitais p e três orbitais d, esses orbitais são utilizados na formação de
ligações sigma simples e bipiramidal trigonal. Exemplo: PCl5 (pentacloreto de
fósforo).

A hibridização do tipo sp ocorre com átomos de carbono que estabelecem uma


ligação tripla e uma simples, ou duas duplas. A hibridização do carbono do tipo sp
acontece somente quando ele realiza duas ligações pi (π) e duas ligações sigma (σ).
Há, nesse caso, então, duas possibilidades: o carbono pode fazer duas ligações
duplas ou uma ligação simples e uma tripla, conforme se observa a seguir:

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O texto “Hibridização do tipo sp3” mostra detalhadamente como ocorre a
hibridização do carbono. Relembrando: a hibridização é a “mistura” de orbitais
atômicos puros, que originam orbitais atômicos híbridos equivalentes entre si,
porém diferentes dos orbitais puros originais. Assim, isso ocorre nos orbitais do
carbono que originalmente eram representados assim:

Porém, com o recebimento de energia, um elétron (representado por uma seta) do


orbital 2s é promovido para o orbital 2p:

Dessa forma, o carbono fica com quatro orbitais desemparelhados, podendo realizar
quatro ligações covalentes, não apenas duas.

No caso da hibridização do tipo sp, sabemos que duas ligações serão pi; essas
ocorrem nos orbitais “p” puros, enquanto que os outros dois orbitais, que são
híbridos do tipo sp, realizarão as ligações sigma restantes.

A representação espacial dessa hibridização entre um orbital s e um p, originando


um orbital híbrido sp, pode ser representada da seguinte forma:

Na figura acima fica bem claro que há dois orbitais puros que realizarão as ligações
pi.

Para você entender como isso ocorre, vamos pegar como exemplo uma molécula do
gás cianídrico (HCN), usado nos Estados Unidos em câmaras de gás para detentos
condenados à pena de morte. Sua fórmula estrutural é dada por:

Quanto ao carbono, já foram mostrados os seus orbitais atômicos, agora veja os


orbitais do hidrogênio e do nitrogênio:

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Observe que o orbital desemparelhado do hidrogênio, que realizará a ligação sigma,
é o “s”, que é representado espacialmente por um círculo; e os orbitais do nitrogênio
são do tipo “p”, representados por três duplos ovoides (cada um em um campo
espacial: x, y, z). Assim, a estrutura da molécula de HCN é representada da seguinte
maneira:

Quanto ao tipo de ligações existentes nessa estrutura do formol,


temos:

Ligações: 1 = σs-sp

2 = σp-sp

3 = 4 = πp-p

A hibridação é necessária porque os orbitais atômicos puros, como s, p, d, etc., não


são capazes de explicar completamente a geometria observada nas moléculas.

Através da hibridação, os orbitais atômicos são misturados para formar orbitais


híbridos com características diferentes dos orbitais originais.
A hibridação também está relacionada à estabilidade das moléculas, pois a
sobreposição dos orbitais híbridos resulta em um maior compartilhamento
eletrônico entre os átomos, contribuindo para a formação de ligações mais fortes.
Além disso, a hibridação é uma ferramenta importante para entender a estrutura e as
propriedades das moléculas. Ela permite prever a geometria das moléculas, a direção
e a natureza das ligações químicas, bem como propriedades como polaridade, acidez
ou basicidade molecular, entre outras.
No geral, a hibridação é uma teoria fundamental na química que contribui para a
compreensão das estruturas e interações moleculares. Ela é amplamente usada em
campos como a química orgânica, inorgânica e bioquímica.

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CONCLUSÃO.

Culminamos a nossa pesquisa,obtendo os seguintes resultados:

A hibridação é uma ferramenta importante para entender a estrutura e as


propriedades das moléculas. Ela permite prever a geometria das moléculas, a
direção e a natureza das ligações químicas, bem como propriedades como
polaridade, acidez ou basicidade molecular, entre outras.

Esses orbitais híbridos são usados na formação de ligações químicas. Por


exemplo, a hibridação sp3, que ocorre quando um átomo central mistura um
orbital s e três orbitais p, forma quatro orbitais híbridos sp3. Esses orbitais
híbridos são utilizados para formar as ligações sigma em moléculas com
geometria tetraédrica. Um exemplo é o metano (CH4), em que cada átomo de
carbono forma ligações sigma com quatro átomos de hidrogênio.

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