Assim como a ligação covalente, o átomo mais importante para o bioquímico é
o átomo de carbono. Carbono é aquele elemento químico que tem número atômico igual a 6, ou seja, 6 prótons do seu número, e quando fazemos a sua distribuição eletrônica, de acordo com o diagrama de Linus Pauling temos a primeira camada com 2 elétrons, 1S2 e a segunda camada com 4 elétrons 2S2 e 2P2. Significa que no estado fundamental, os elétrons 2P ocorrem apenas 2 na sua forma desemparelhada. De acordo com a teoria de ligação do elétron desemparelhado, o átomo de carbono poderia fazer apenas 2 ligações químicas, o que não é observado na realidade, o carbono aparece fazendo 4 ligações químicas. Então a teoria que explica isso é a de hibridização dos orbitais, na qual o elétron pode receber energia, passar do orbital 2s para 2p estado mais excitado e nessa condição o orbital 2s se mistura (hibridizar) com o orbital 2p formando então essa soma de orbitais, um orbital S mais 3 orbitais p formando 4 orbitais híbridos. Esses orbitais híbridos conteriam então elétrons desemparelhados que estariam aptos a fazer ligações químicas. E aqui a gente explicaria a formação de 4 ligações químicas pelo átomo de carbono.
Essa hibridização do carbono pode se dá de várias formas. A primeira é a
hibridização do tipo SP3 do carbono, ou seja, um orbital s misturando com 3 orbitais do tipo p, formando 4 orbitais híbridos do tipo SP3. A geometria orbital do s é circular e a geometria do orbital p é bibilobular ou de halter, e quando ocorre essa mistura, o resultado é formando desses orbitais misturados que se dispõem numa maneira tetraédrica com o ângulo aqui entre o orbital de 109, 5°, que é a maior distância possível entre eles.
Esse tipo de hibridização explica, por exemplo, a formação da molécula de CH4.
que é o metano. Aqui é importante ressaltar também que os orbitais, interagem de algumas maneiras, nessa molécula, a gente observa a sobreposição do orbital ao longo do mesmo eixo da ligação que é formada. Esse tipo de sobreposição forma tipo ligação signa ou ligação simples. Ela é a ligação forte por esse caráter de sobreposição ao longo do mesmo eixo da ligação e possibilita também a rotação dos átomos ligados ao longo do eixo da ligação. próximo do tipo de hibridização do tipo sp2 do carbono. Nessa hibridização a mistura de um orbital S com 2 orbitais do tipo p formando 3 orbitais do tipo sp2 e sobrando um orbital do tipo p não misturado. Como exemplo, podemos observar a molécula de eteno C2H4, onde temos ou sobreposições ao longo do mesmo eixo da ligação entre CHCH, formando ligações Sigma ou ligações simples. Observação aqui essa setinha aqui na verdade está simbolizando o elétron, o spin do elétron não é a reversibilidade nesse caso temos aqui esse carbono fazendo 2 sobreposições ou 2 ligações com outros 2 grandes únicos fazendo uma sobreposição com outro carbono de uma ligação química ao longo do mesmo eixo da ligação que é de uma ligação signa e os orbitais do tipo p puro fazendo uma sobreposição paralela de característica da ligação do tipo p então aqui temos entre os 2 átomos de carbono uma ligação Sigma e uma ligação do tipo p, então são 2 ligações aqui formando que a gente chama de dupla ligação. A característica dessa molécula é que essa ligação aqui ela é rígida, não se possibilita a rotação ao longo do eixo dessa ligação.
Próxima hibridização é a SP do carbono, um orbital s se mistura como um orbital
p, formando apenas 2 orbitais híbridos tipo SP, sobrando 2 orbitais do tipo p puro. Outra forma de representar orbitais esférico se misturando com um orbital do tipo p formando 2 orbitais do tipo SP e restando 2 orbitais do tipo p puro. Isso possibilita o estabelecimento do que chamamos de triplas ligações, onde temos uma sobreposição ao longo do mesmo eixo da ligação, formando uma ligação Sigma e 2 sobreposições paralelas formando as 2 ligações do tipo PI. Esse carbono tem uma sobreposição ao longo do mesmo eixo, com hidrogénio formando aquilo ligação sigma. Assim como a ligação dupla, a ligação tripla tem um caráter rígido, não se possibilita a rotação ao longo do eixo da ligação Sigma pela presença das 2 ligações do tipo PI, pela sobreposição paralela de orbitais.