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Por que se estuda Química Orgânica?
• Estudamos química orgânica porque quase todas as moléculas que tornam a vida possível
contêm carbono.
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Por que se estuda Química Orgânica?
• Como o carbono está no meio, nem doa nem aceita prontamente elétrons.
• O carbono é capaz de formar milhões de compostos estáveis com uma grande variedade de
propriedades químicas pelo compartilhamento de elétrons.
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Mais sobre estrutura atômica e ligações químicas...
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Mais sobre estrutura atômica e ligações químicas...
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Mais sobre estrutura atômica e ligações químicas...
A distribuição eletrônica de um átomo no estado fundamental obedece a três princípios: princípio da
construção, princípio da exclusão de Pauli e à regra de Hund.
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ORBITAIS ATÔMICOS
Um orbital descreve a região onde há maior probabilidade de se encontrar um elétron em torno do
núcleo. De acordo com o princípio da incerteza de Heizenberg, não podemos determinar
precisamente onde está o elétron, mas podemos descrever a sua provável localização em termos de
probabilidade.
A solução da equação de Schrödinger indica a forma tridimensional destes orbitais.
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ORBITAIS ATÔMICOS
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
Combinação linear construtiva (ou frontal) gera o orbital molecular sigma ligante ()
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
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INTRODUÇÃO À TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR (TOM)
Para que a interação entre os orbitais seja efetiva na construção da ligação química, é necessário
que:
1) Os orbitais atômicos sejam próximos em energia – quanto maior o GAP de energia, menos
interação entre os orbitais, mais dificilmente a ligação será formada;
2) O tamanho do orbital influencia na eficiência da sobreposição – orbitais de tamanho
semelhantes conseguem se sobrepor de uma maneira mais efetiva; já orbitais de tamanhos
diferentes tem sobreposição menos efetiva e formam ligações mais fracas;
3) Possuir simetria adequada – os orbitais p, por exemplo, precisam ter a orientação correta para
interação: orbital px não consegue interagir com o orbital py, por exemplo, pois ambos são
ortogonais.
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O MODELO VSEPR: TEORIA DO ORBITAL HÍBRIDO
Quando a TOM não é suficientemente clara para explicar as ligações químicas em moléculas
orgânicas, os químicos adotam a teoria da ligação de valência, através do conceito de repulsão dos
pares de elétrons da camada de valência (Valence Shell Electron Pair Repulsion – VSEPR).
Neste modelo, os átomos compartilham elétrons através da sobreposição dos seus orbitais atômicos
e os pares de elétrons são posicionados o mais longe possível, por causa da repulsão elétron-elétron.
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Como explicar as ligações dos átomos de carbono?
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• No entanto, o átomo de carbono possui apenas dois orbitais semipreenchidos (representados na
figura pelos orbitais 2py e 2pz). Sendo assim, pela teoria de ligação de valência, o carbono só poderia
fazer duas ligações covalentes.
• No entanto, já se sabia que a estrutura do hidrocarboneto mais simples (o metano) possuía 4 átomos
de hidrogênio ligados ao carbono e cada uma dessas ligações formavam um tetraedro no espaço.
• Então, em 1930, Linus Pauling apresentou uma teoria sugerindo que, quando ligados a outros átomos,
o carbono era capaz de fundir (hibridizar) seus orbitais 2s, 2px, 2py e 2pz em 4 novos orbitais
denominados orbitais híbridos sp3
• Os orbitais híbridos sp3 possuem a mesma energia. Esses orbitais possuem 25% de caráter de orbital
s e 75% de caráter de orbital p.
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A hibridação sp3
A hibridização é determinada pelo número de átomos que o carbono está diretamente ligado.
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A ligação C-H do metano
A formação da ligação C-H do metano ocorre pela sobreposição dos 4 orbitais híbridos sp³ do
carbono com os orbitais 1s¹ do hidrogênio. São formatos 4 orbitais sigma ligante e 4 orbitais sigma
antiligante.
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Consequências da hibridação sp3
1. Todos os orbitais sp3 tem mesma energia. Assim, de acordo com a regra de Hund, os 4 elétrons
de valência estão distribuídos igualmente entre eles, disponibilizando 4 orbitais semipreenchidos
para a ligação covalente.
2. Os vértices dos eixos sp3 apontam para o vértice de um tetraedro, gerando estruturas
moleculares tetraédricas.
3. As ligações entre orbitais sp3 são mais fortes do que àquelas entre orbitais s e p puros.
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O ângulo da ligação tetraédrica é de 109,5º
O comprimento da ligação C-H é de 1,10 Å.
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A ligação C-C do etano e demais hidrocarbonetos saturados...
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Diagrama de energia para ligação C-C do etano
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Formação da ligação : a molécula do eteno ou etileno – hibridação sp²
• A molécula do etileno é planar (ângulo de ligações de aprox. 120o), logo suas ligações não podem ser explicadas
pela hibridização sp3 (109o - tetraédrica) - comprimento da ligação C=C é de 1,34 Å e da ligação C-H é de 1,10 Å.
• No eteno, o átomo de carbono está ligado a 3 outros átomos e, como consequência, são necessários 3 orbitais
híbridos (1 orbital s e 2 orbitais p);
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Formação do orbital híbrido sp²
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Consequências da hibridação sp²
• Os lóbulos dos orbitais híbridos sp2 estão no plano, voltados para os vértices da base de um
triângulos em um ângulo de 120o - geometria da ligação será triangular planar (ou trigonal plana)
• O lóbulo orbital p semipreenchido não hibridizado fica acima e abaixo do plano, formando
ângulos de 90o com os orbitais sp2.
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Consequências da hibridação sp²
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O mapa de potencial para eteno mostra que ele é
uma molécula apolar com um ligeiro acúmulo de
carga negativa em cima dos dois carbonos:
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Diagrama de energia dos orbitais moleculares
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A ligação tripla do etino (acetileno): a hibridação sp
aaaaaaaa
• Os átomos de carbono no etino são ligados a apenas dois átomos
cada — um de hidrogênio e outro de carbono.
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Formação do orbital híbrido sp
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Consequências da hibridação sp
A ligação σ C—C no etino é formada pela sobreposição dos orbitais sp – sp e as ligações C—H são
formadas pela sobreposição sp – s. Os átomos de carbono e os átomos ligados a eles estão em
uma linha reta – geometria linear – ângulo de afastamento de 180º.
O mapa de potencial para o etino mostra que a carga negativa se acumula em um cilindro que
envolve a forma oval da molécula.
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GRUPO CARBONILA
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Análise dos orbitais ajudam a determinar a reatividade
A diferença de eletronegatividade entre o Carbono e o Oxigênio traz algumas consequências:
1. A energia dos orbitais C=O são menores que as energias dos orbitais da ligação
C=C;
2. A ligação C=O é polarizada, explicando o maior lóbulo (coeficiente) do orbital mais
próximo do átomo de oxigênio. O orbital molecular ligante é mais próximo em
energia do orbital atômico p do oxigênio que do carbono.
Já o orbital antiligante é
mais próximo em energia
do orbital atômico p do
carbono, o que explica o
maior lóbulo desse orbital
no átomo de carbono
(maior deficiência
eletrônica)
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Outras formas de representação de estruturas em moléculas orgânicas
• O carbono carregado positivamente no cátion metila está ligado a três átomos, então ele
hibridiza três orbitais — um orbital s e dois orbitais p:
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Outras formas de representação de estruturas em moléculas orgânicas
2) Ânion metila (e carbânions no geral): assim como os cátions, os carbânions alquílicos também são
estruturas corriqueiras em reações orgânicas.
• No ânion metila, cada um dos três orbitais sp3 do carbono sobrepõe-se ao orbital s de um
hidrogênio, e o quarto orbital sp3 contém o par não ligante:
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Outras formas de representação de estruturas em moléculas orgânicas
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Hibridação x reatividade química
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