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RIO DE JANEIRO
2022
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RIO DE JANEIRO
2022
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Pós-graduanda em Direito Imobiliário e Notarial da Escola Superior dE Advocacia Nacional - ESA,
graduada em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI e Advogada.
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Havia na Lei Romana das XII Tábuas a previsão do prazo de dois anos
de posse prolongada sem nenhuma contestação para que o possuidor
requeresse a propriedade por via da usucapião das coisas móveis ou imóveis
que estivesse na sua posse no decorrer deste prazo. No tocante aos bens
imóveis, com o passar do tempo os romanos o dilataram para dez anos entre
presentes e vinte para ausentes (DINIZ, 2004).
Importante lembrar, que inicialmente o Direito Romano conferia direito
ao exercício de usucapião apenas para os quiretes, que eram cidadãos
romanos eleitores, que eram ligados ao “ius civile”, que era o conjunto de
regras e normas destinado apenas aos cidadãos romanos. Com o passar do
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BEVILÁQUA, Clóvis. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil comentado. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1915. Comentários ao art. 161 do CC/1916, obs. N. 5.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P. 252.
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Direito das coisas, t. I. p. 182-183.
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GONÇALVES, Cunha. Da propriedade e da posse, p. 207-208.
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4. REQUISITOS DA USUCAPIÃO
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GOMES, Orlando. Direitos reais, cit., p. 187-188; Lafayette Rodrigues Pereira, Direito das coisas, cit., p.
184.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.254.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.255.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.255.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.255.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.256.
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FIGUEIREDO, Luciano. FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. Direitos Reais. 2ª Ed. Editora Juspodvm,
2015; p.163.
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TARTUCE, Flávio. Direito das Coisas. São Paulo: Método, 2013, p. 165.
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FIGUEIREDO Luciano. FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. Direitos Reais. 2ª Ed. Editora Juspodvm,
2015; p.164.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.257.
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FIGUEIREDO Luciano. FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. Direitos Reais. 2ª Ed. Editora Juspodvm,
2015; p.168.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.270.
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ocupe como próprio, por dez anos consecutivos, trecho de terra inferior a
cinquenta hectares, adquirir-lhe-á a propriedade plena”.
Interessante observar que a legislação extravagante admite ao índio
procedimento específico para este pleitear sua capacidade plena, desde que o
requerente cumpra os seguintes requisitos: a) idade mínima de 21 anos; b)
conhecer a língua portuguesa; c) habilitação para o exercício de atividade útil;
d) razoável compreensão dos usos e costumes. O fato é que, sendo ou não
silvícola, o índio terá a possibilidade de manejar uma específica ação de
usucapião. Tal forma aquisitiva proprietária, todavia, não poderá ter como
objeto as terras do domínio da união ocupadas por tribos, bem como as já
reservadas pelo Estatuto do Índio, na forma do parágrafo único do art. 33 da
Lei Federal n. 6.001/7318.
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FIGUEIREDO Luciano. FIGUEIREDO, Roberto. Direito Civil. Direitos Reais. 2ª Ed. Editora Juspodvm,
2015; p.170.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 5: direito das coisas – 14 ed. – São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. P.274.
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8. REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das coisas. V.
4. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
http://www.lamanapaiva.com.br/banco_arquivos/usucapiao.pdf. acesso em
07.02.2022.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direitos das coisas. 11. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
WALD, Arnoldo. Direito das coisas. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.