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São Paulo
Novembro de 2013
Folha de aprovação
Djalma da Silva Corrêa Filho
Data: ________________________
Dedicatória
Agradecimentos
Expresso meu primeiro agradecimento ao ser mais importante, e que tornou
esse sonho uma realidade, meu Deus, um amigo e parceiro que em todo
momento se fez e faz presente meu auxiliando, estando ao meu lado, e por
vezes até lutando por mim em cada conquista; também expresso profunda
gratidão a todos familiares e amigos, muitos deles mais chegados que
irmãos, que depositaram em mim confiança e não me deixaram esquecer da
importância de mais esta conquista. E com um enorme carinho, e sem
palavras para expressar o quanto sou grato, agradeço a magnificente
Faculdade Zumbi dos Palmares, que me deu luz a um caminho tão
ofuscado, e desembaraçou um futuro enleado por dúvidas quanto a uma
carreira profissional e, por conseguinte, realização pessoal; bem como ao
meu mestre Prof. Paulo Pires, que me direcionou e somou forças comigo
para elaboração desse trabalho.
A todos esses, minha profunda e sincera gratidão.
RESUMO
ABSTRACT
Capítulo 1
Conceito e origem histórica da usucapião
É portanto, de três anos, o prazo para aquisição de coisa móvel por meio da
usucapião, quando houver justo título e boa fé; na falta de justo título e boa
fé, o prazo necessário para usucapir é de 5 anos, conforme dita o artigo
1.261.
E por último, o artigo 1.262, dita que a usucapião de bem móvel possui os
mesmos direitos dispostos nos artigos 1.243 e 1.244 (destinados até então
somente a bens imóveis), artigos que trazem para a usucapião móvel a
prerrogativa de que o possuidor pode acrescentar a sua posse a dos seus
antecessores, contando que todas sejam contínuas e pacíficas (1.243) e
estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas
obstam, suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se
aplicam a usucapião (1.244).
Percebe-se que o ordenamento jurídico de 1916 é extremamente frágil
quando comparado com a legislação de 2002, fato este confirmado ainda
mais, quando observamos a questão de em 1916 haver somente quatro
artigos que disciplinavam a usucapião (550 a 553 e 619), e em contraponto,
em 2002 são onze artigos (1.238 a 1.244 e 1.260 a 1.262) além dos
parágrafos que disciplinam a temática.
Capítulo 2
a função social da propriedade
Por esse ponto observa-se que o direito a usucapião nasce, não quando o
indivíduo conquista a posse da coisa por um tempo determinado tempo, mas
a usucapião é concebida pela negligência do dono da coisa, isso significa
que a responsabilidade principal pela usucapião não está nas mãos do
possuidor “invasor”, mas nas mãos do proprietário, portanto o próprio
proprietário que cria as condições que conduzirão à usucapião de seu
próprio bem ou do direito real.
2.4 A função social da propriedade oposta à usucapião
A função social da propriedade, como já dito neste capítulo, consiste na
observação pelo indivíduo que compõe uma sociedade a fazer com que sua
propriedade atenda ao bem-estar social, sendo por conseqüência, uma
ferramenta necessária para o resultado de uma harmonia social entre os
sujeitos desta coletividade. Estando, portanto, claro o objetivo da função
social da propriedade, verificamos ainda que ela é a legitimadora da
usucapião, isto é, não haveria motivo para a existência da usucapião, senão
para atender a função social da propriedade.
Essa ferramenta social da propriedade é muito extensa e como sabemos
legitima a usucapião, porém ela não é cega, e tendo em vista o seu caráter
principal que é a harmonia social, ela também enxerga situações que não
cabem a usucapião, ou seja, existem situações que para se manter uma
segurança jurídica, a harmonia social, enfim, para atender a função social da
propriedade, se faz necessário não permitir a usucapião, pois pelo contrário
haveria uma injustiça e, por conseguinte uma desarmonia social. Vejamos,
portanto, quando a função social da propriedade se opõe a usucapião.
Capítulo 3
dAS espécies de usucapião
Até chegarmos neste capítulo, vimos de um modo geral a usucapião,
tratando-a na grande maioria das vezes como gênero, vimos também sua
legitimadora, a função social da propriedade, porém a legislação traz
espécies (modos diferenciados) de usucapião que se diferem de acordo com
as intenções sociais voltadas a propriedade a ser adquirida.
Veremos neste capítulo as quatro espécies de usucapião, previstas na
legislação nacional atual: a usucapião extraordinária e a ordinária e as
especiais, urbana e rural (ou pro labore).
Por todo o nosso estudo, nos deparamos com a usucapião e a função social
da propriedade, e já há muito, nos convencemos que os dois institutos são
casados e inseparáveis, não existindo razão de haver a usucapião, ao não
ser, para atender a função social da propriedade.
Acontece que, mesmo estes institutos estando unidos em todo caso de
usucapião, existem situações em que a função social da propriedade é tão
relevante que a lei entende que deve-se utilizar o instituto da usucapião de
um modo especial, em prol dessa função social atinente a propriedade.
Destarte, a Constituição Federal disciplina dois tipos de usucapião,
denominados e conceituados pela doutrina como especiais, sendo, a
usucapião especial rural ou pro labore, e a usucapião especial urbana.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 4. Direito das Coisas.
27º edição. Editora Saraiva. São Paulo 2012.
Documentos legais: