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Matéria: Direito Tributário

Professor: Cadu Carrilho


Direito Tributário
Teoria e Questões comentadas
Prof. Cadu Carrilho

Aula – Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário

Entramos hoje em um assunto bastante recorrente nas provas de concurso,


sempre tem questão sobre esse tema. É importante conhecermos quais os tipos
de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário e entender bem os
conceitos e individualidades de cada um deles. Assunto bem interessante e com
muita informação, então, muita atenção.

Sumário
1 – Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário ..................................... 3

1.1 - Moratória ................................................................................................ 4

1.2 - Parcelamento ......................................................................................... 9

1.3 – As Reclamações e os Recursos Administrativos ................................... 10

1.4 – Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança ................... 11


1.5 – A Concessão de Medida Liminar ou Tutela Antecipada, em Outras Espécies
de Ação Judicial ............................................................................................ 12
1.6 – Depósito do Montante Integral ............................................................ 12

2 – Extinção do Crédito Tributário ................................................................ 13

2.1 – Pagamento .......................................................................................... 14

2.2 – Compensação....................................................................................... 23

2.3 – Transação ............................................................................................ 25

2.4 – Remissão ............................................................................................. 26

2.5 – Decadência .......................................................................................... 27

2.6 – Prescrição ............................................................................................ 30


2.7 – Conversão de Depósito em Renda ........................................................ 32

2.8 – Pagamento Antecipado e a Homologação do Lançamento .................... 32

2.9 – Decisão Administrativa Irreformável ................................................... 32

2.10 – Decisão Judicial Passada em Julgado ................................................. 33

2.11 – Dação em Pagamento em Bens Imóveis ............................................ 33

3 – Exclusão do Crédito Tributário ................................................................ 33

3.1 – Isenção ................................................................................................ 34

3.2 – Anistia ................................................................................................. 37

4 – Questões Comentadas ............................................................................ 40


5 – Lista de Exercícios ................................................................................ 188

6 – Gabarito ................................................................................................ 243

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1 – Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário

Conforme estudamos na aula anterior, o lançamento constitui o crédito


tributário, tornando líquida, certa e exigível a obrigação já existente. No caso
de ausência de pagamento voluntário do sujeito passivo, o atributo da
exigibilidade permite que a Fazenda Pública promova os atos executivos
necessários para o recebimento dos valores devidos.
No entanto, em certas hipóteses previstas no CTN, a Administração é
impedida de realizar as providências para exigir o crédito lançado. São situações
em que a exigibilidade ficará suspensa, previstas no art. 151:
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.

A moratória

O parcelamento

As reclamações e os recursos, nos termos


das leis reguladoras do processo tributário
administrativo
Suspendem
a exigibilidade do
crédito tributário A concessão de medida liminar em mandado
de segurança

A concessão de medida liminar ou de tutela


antecipada, em outras espécies de ação
judicial

Depósito do montante integral

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Trata-se de um rol exaustivo, tendo em vista o disposto no art. 141:
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica
ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos
previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena
de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as
respectivas garantias.

Relembrando o que foi visto na aula sobre legislação tributária, a


taxatividade da lista do art. 151 é reforçada pelo art. 111, I, do CTN, o qual
impõe a interpretação literal da legislação que disponha sobre suspensão do
crédito tributário.
ATENÇÃO: Conforme o parágrafo único do art. 151, a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário NÃO dispensa o cumprimento das
obrigações assessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
suspenso.
Art. 151 - Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o
cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes.

Agora vamos ensinar um MACETE para as questões que apenas cobram


seu conhecimento sobre os 6 tipos de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário:

PARC MO DE RE LA, significando respectivamente:


parcelamento; moratória, depósito do montante integral; reclamações e
recursos do processo tributário; liminar em mandado de segurança e liminar ou
de tutela antecipada, nas demais ações judiciais.

1.1 - Moratória

Veremos aqui várias regras acerca dessa modalidade de suspensão do


crédito tributário, mas não desanime, pois é a única das causas suspensivas que
o CTN regulou de modo exaustivo (arts. 152 a 155 do CTN). A moratória trata-
se da dilação do prazo para pagamento do crédito tributário. Em regra, deve
ser concedida por meio de lei da esfera de governo que possui a competência
para a instituição do tributo a que estiver relacionada.
No entanto, o art. 152 do CTN permite a moratória heterônoma, ou
seja, que a União conceda moratória em relação a tributos de
competência dos Estados, DF e Municípios, se, simultaneamente,
conceder a mesma moratória em relação

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(i) aos tributos de competência federal;

(ii) e às obrigações de direito privado.


A moratória somente pode ser concedida em caráter geral ou individual,
conforme esquema abaixo. A moratória em caráter geral é concedida pela
pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo.
Exemplo: Município que cria o IPTU concede moratória para pagamento
do IPTU em função de alguma calamidade que tenha atingido a cidade.
Há caso da moratória em caráter geral concedida pela União, em
relação aso tributos dos Estados, do DF e dos Municípios, quando forem
concedidas também para tributos federais e quanto às obrigações de direito
privado, é a moratória heterônoma citada acima.

A moratória de caráter individual é concedida por meio de lei que


autorize nas condições gerais, mas que sejam concedidas por despacho da
autoridade administrativa. A fruição depende do preenchimento de requisitos
relacionados a características pessoais do contribuinte, reconhecidos por
despacho da autoridade administrativa.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo
a que se refira;
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos
tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

A moratória concedida em caráter individual não gera direito adquirido


à pessoa que receber esse benefício. Pode, inclusive, ser concedida e depois
revogada de ofício quando for apurado que na verdade o beneficiado não se
enquadrava na situação ou deixar de estar nas condições de manter-se com o
benefício. Pode ser revogada também se não cumpriu os requisitos para a
concessão do favor legal.
Essa revogação da moratória faz com que o crédito, antes suspenso, seja
cobrado junto com juros de mora. Acrescentando-se ainda a penalidade cabível
se constatado dolo ou simulação. Ou, se não tiver dolo ou simulação, não tem
penalidade, apenas a revogação e a cobrança do tributo mais juros.

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Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito
adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado
não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou
deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o
crédito acrescido de juros de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação
do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.

A moratória em caráter geral, ao ser estabelecida em lei, a fruição por


parte do contribuinte, em regra, ocorre de forma automática. Como a lei não
exige o cumprimento de requisitos individuais, não há necessidade de alguma
comprovação junto à autoridade fiscal.
O parágrafo único do art. 155 estabelece:
• No caso da revogação da moratória em caráter individual por motivo
de dolo ou simulação, o tempo decorrido entre a concessão da
moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição
do direito à cobrança do crédito;

• No caso de revogação da moratória em caráter individual por outros


motivos, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido
direito.

Art. 155 - Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo


decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa
para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do inciso
II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido
direito.

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Caráter Individual
Caráter Geral
*Concedida com base em características
* Concedida em função das subjetivas do contribuinte.
caracerísiticas objetivas do
evento relacionado à * A fruição depende do preenchimento de
tributação. Protege a requisitos relacionados a características
generalidade de sujeitos pessoais do contribuinte, reconhecidos por
passivos. despacho da autoridade administrativa.

* NÃO gera direito adquirido (art. 155) e


*Ao ser estabelecida em lei, a será revogada de ofício, sempre que se
fruição por parte do apure que o beneficiado não satisfazia ou
contribuinte, em regra, ocorre deixou de satisfazer as condições ou não
de forma automática. Como a cumprira ou deixou de cumprir os requisitos
lei não exige o cumprimento para a concessão do favor, cobrando-se o
de requisitos individuais, não crédito acrescido de juros de mora:
há necessidade de alguma I - com imposição da penalidade cabível,
comprovação junto à nos casos de dolo ou simulação do
autoridade fiscal. beneficiado, ou de terceiro em benefício
daquele;
*Gera direito adquirido II - sem imposição de penalidade, nos
demais casos.

O parágrafo único do art. 152 estabelece a possibilidade de a moratória


abranger toda a base territorial do ente tributante ou apenas uma parte:
Art. 152 - Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode
circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do
território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a
determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

O art. 153, o CTN estabelece os requisitos mínimos que devem constar da


lei que conceder a moratória em caráter geral ou autorizar sua concessão em
caráter individual.
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
I - o prazo de duração do favor;
II - as condições da concessão do favor em caráter individual;
III - sendo caso:
a) os tributos a que se aplica;

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b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se
refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade
administrativa, para cada caso de concessão em caráter individual;
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de
concessão em caráter individual.

Lei de concessão da moratória -


requisitos mínimos:

Prazo de Sendo o caso:


Condições de
duração do concessão do favor
favor em caráter *Tributos a que se
individual aplica
*Número de
prestações e seus
vencimentos, podendo
atribuir a fixação de uns
e de outros à autoridade
administrativa (quando
de caráter individual)
*Garantias que devem
ser fornecidas pelo
beneficiado (quando de
caráter individual)

Conforme disposto no art. 154, CTN, salvo disposição de lei em contrário,


a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à
data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha
sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente
abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

Já o parágrafo único do mesmo artigo prevê a seguinte regra: a moratória


não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou
do terceiro em benefício daquele.
Art. 154 - Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.

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1.2 - Parcelamento

Parcelamento é forma de suspensão do crédito tributário, bastante usual,


pois muitos entes utilizam-se desse mecanismo para aumentar arrecadação.
Trata-se de uma forma de política fiscal prevista no art. 155-A do CTN, por
intermédio da qual o Estado estimula que os contribuintes inadimplentes
regularizem seus débitos.
O parcelamento deve ser concedido por meio de lei específica. Em regra,
não exclui a incidência de juros e multa, porém a lei do parcelamento pode
prever de maneira diferente, o que, em geral, acontece, pois se o objetivo do
parcelamento é incentivar o pagamento de débitos em atraso ou débitos em
dia, mas de altos valores, o ente geralmente coloca incentivo para que esse
parcelamento tenha adesão e esse incentivo é a diminuição ou até mesmo a
retirada de juros ou multas.
Pode-se aplicar ao parcelamento, subsidiariamente, as regras do CTN
sobre moratória.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.
§ 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta
Lei, relativas à moratória.

Parcelamento: principais aspectos

Salvo disposição de lei


Será concedido na Segue,
forma e condição em contrário, o subsidiariamente, os
estabelecidas em lei parcelamento NÃO princípios e regras
específica EXCLUI a incidência de relativos à moratória
juros e multas.

Atenção à pegadinha! As bancas vão tentar confundi-lo afirmando que a


moratória segue subsidiariamente as disposições legais sobre o
parcelamento, mas é o contrário! Recorde esse macete: “Quem tem moral”
nessa história é a moratória, ela que “é seguida” pelo parcelamento.

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Tem que ter lei também para parcelamento para devedor que esteja em
recuperação judicial, já que o sujeito está em crise, pode ser feita uma lei
específica concedendo parcelamento aso devedores em recuperação, para
propiciar a superação da crise por meio desse benefício.
Nos casos de recuperação judicial, o parcelamento dos créditos
tributários terá condições estabelecidas por lei específica (§ 3º do art. 155-A).
Caso não exista tal lei, prevê o § 4º do art. 155-A que será aplicada a lei geral
de parcelamento do ente da Federação relacionado, NÃO podendo, nesse caso,
o prazo de parcelamento ser inferior ao concedido pela lei federal
específica.
§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos
créditos tributários do devedor em recuperação judicial.
§ 4o A inexistência da lei específica a que se refere o § 3o deste artigo
importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação
ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo
de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.

1.3 – As Reclamações e os Recursos Administrativos

Regularmente instaurado o contencioso administrativo, a exigibilidade


do crédito tributário estará suspensa. Fique atento, pois a suspensão do crédito
NÃO acontece em relação à instauração de litígio judicial. Nesse caso,
apenas em determinadas situações poderá ocorrer a suspensão do crédito
tributário, cujas hipóteses veremos a seguir.

Instauração do
contensioso
administrativo
Suspensão da
exigibilidade do
crédito tributário
Instauração do
contensioso judicial

Sobre recursos administrativos, é importante que você conheça o


entendimento jurisprudencial. Os tribunais superiores estabelecem que não se
pode fazer exigência de depósito ou arrolamento em dinheiro ou bens antes de
interpor recurso administrativo. Se a lei do ente disser que será necessário fazer
depósito para protocolar recurso administrativo, deverá ser considerada
inconstitucional.

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Súmula Vinculante STF nº 21: É inconstitucional a exigência de depósito
ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de
recurso administrativo.
Súmula STJ nº 373: É ilegítima a exigência de depósito prévio para
admissibilidade de recurso administrativo.

Para quem não é familiarizado com o termo, “contencioso” significa algo


que está sendo contestado. Logo, quando o sujeito não concorda com algo, ele
contesta essa coisa, estabelecendo assim um contencioso. Se o contencioso
ocorrer na esfera administrativa, isto é, o sujeito for até uma agência da fazenda
e efetuar sua reclamação, este será um contencioso administrativo. Caso ele
venha a reclamar no judiciário, este será um contencioso judicial. O contencioso
administrativo em forma de recursos ou reclamações administrativas
suspendem a exigibilidade do crédito tributário.

1.4 – Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança

O mandando de segurança é a ação judicial que visa à defesa de direito


líquido e certo lesionado ou ameaçado por autoridade pública ou pessoa
investida de atribuições do Poder Público. Se houver relevância jurídica e perigo
na demora da sentença, o juiz pode conceder a liminar para suspender os
efeitos do ato coator até que se julgue o mérito da ação. Dessa forma, o juiz
poderá impedir que o crédito tributário seja exigido coercitivamente por
meio da suspensão de sua exigibilidade.
No entanto, ATENÇÃO à seguinte jurisprudência do STJ: “A suspensão da
exigibilidade do crédito tributário na via judicial impede o Fisco de praticar
qualquer ato contra o contribuinte visando à cobrança de seu crédito, tais como
inscrição em dívida, execução e penhora, mas não impossibilita a Fazenda
de proceder à regular constituição do crédito tributário para prevenir a
decadência do direito de lançar.” (EREsp 572.603/2005)
Em outras palavras, perceba que o juiz NÃO pode impedir a autoridade
fiscal de promover o lançamento tributário, pois assim poderia acarretar
prejuízo ao Fisco pela perda do prazo para constituição do crédito tributário até
o julgamento definitivo da ação (veremos a decadência mais à frente).
De modo semelhante à Súmula Vinculante STF nº 21 (sobre recursos
administrativos), também há uma Súmula tratando dos recursos judiciais. O
STF se posicionou pela inconstitucionalidade do depósito prévio como requisito
de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir o crédito.

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Súmula Vinculante STF nº 28: É inconstitucional a exigência de depósito
prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se
pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

1.5 – A Concessão de Medida Liminar ou Tutela Antecipada,


em Outras Espécies de Ação Judicial

Nos casos em que a questão tributária exige dilação probatória não cabe
mandado de segurança. Nessas situações em que o contribuinte ingressa com
processo de conhecimento de procedimento comum, também é cabível a
concessão de medida liminar para suspender a exigibilidade do crédito
tributário.
Outra possibilidade é a concessão de tutela antecipada pelo magistrado,
que também tem o efeito de adiantar a prestação jurisdicional requerida pelo
autor. Não se preocupe com os detalhes que diferenciam os dois institutos –
liminar e tutela antecipada – pois não se trata de assunto atinente à nossa
matéria.
Para a prova de Direito Tributário você precisa saber que essas medidas
preventivas e assecuratórias iniciais como medida liminar e tutela antecipada
quando pedidas pelo autor e deferidas pelo juiz em qualquer tipo de ação judicial
que verse sobre o tributo questionado, ocasiona a suspensão da exigibilidade
do crédito tributário.

1.6 – Depósito do Montante Integral

Conforme alertamos, a simples instauração do processo judicial não tem o


poder de determinar, por si só, a suspensão do crédito tributário discutido. No
entanto, um mecanismo à disposição do contribuinte para obter essa suspensão
é o depósito integral e em dinheiro do valor do crédito.
ATENÇÃO: A integralidade do depósito refere-se ao montante exigido
pelo Fisco (incluindo juros e multas) e não àquele considerado correto pelo
contribuinte. Conforme a jurisprudência do STJ, o depósito é um direito
subjetivo do sujeito passivo e, portanto, independe de autorização do
juiz.

Fique atento também ao conteúdo da Súmula 112 do STJ: “O depósito


somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em
dinheiro”. Conforme esse tribunal, o seguro garantia judicial, assim como a
fiança bancária, não se equiparam ao depósito integral em dinheiro.

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Em relação ao tema, importante também conhecer o entendimento
firmado pelo STJ de que a realização do depósito formaliza o crédito
tributário e torna dispensável o lançamento pelo Fisco, não havendo risco
de o Fisco decair de seu direito de lançar. (REsp nº 767.328).

➢ Para melhor fixar, segue o quadro resumo sobre suspensão do crédito


tributário:

SUSPENSÃO

Instauração de
Via Administrativa
reclamações e recursos
A simples instauração de
contencioso não
Mandado de Segurança, suspende.
Via Judicial
Liminar ou Antecipação
Juiz não pode impedir o
de tutela
lançamento do crédito

Depósito Integral do Não depende de


Garantia do Sujeito
valor exigido pelo fisco autorização judicial
Passivo

2 – Extinção do Crédito Tributário

Assim como a lei prevê a situação que faz surgir a obrigação e o crédito
tributário, encontraremos na lei as hipóteses em que esse crédito será extinto
e será dado um fim à relação jurídica tributária surgida.
O CTN elenca um rol com 11 incisos prevendo as situações que dão fim
ao crédito tributário. A maior parte da doutrina considera esse rol exaustivo.
Extingue o crédito tributário o pagamento, a compensação, a transação, a
remissão, a prescrição, a decadência, a conversão do depósito em renda, o
pagamento antecipado e a homologação do lançamento, a consignação em
pagamento, a decisão administrativa irreformável, a decisão judicial passada
em julgado e a dação em pagamento em bens imóveis.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;

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VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos
do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do
artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
estabelecidas em lei.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou
parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua
constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.

O que extingue o crédito tributário (art. 156, CTN)


Pagamento Prescrição e Decadência Decisão administrativa
irreformável
Compensação Conversão de depósito em Decisão judicial passada
renda em julgado
Transação Pagamento antecipado e a Dação em pagamento de
Homologação do pagamento bens imóveis, na forma e
condições da lei
Remissão Consignação em pagamento

Vamos abordar um a um para melhor explicar:

2.1 – Pagamento

O pagamento é a forma mais normal e conhecida de extinção de obrigação


e asism também é para o crédito tributário. Há, aqui no CTN, uma série de
regras específicas sobre o pagamento no tocante ao crédito tributário, alguns
até em desuso, mas como está na lei merecem nossa devida atenção.
O pagamento pode ser feito em dinheiro, ou conforme o termo legal, em
moeda e pode ser feito também em cheque ou vale postal. Além disso, o
pagamento é efetudado em estampilha, ou por meio de papel selado ou ainda
processo mecênico, quando houver previsão de lei nesse sentido.

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Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por
processo mecânico.

- Moeda Corrente
- Cheque
- Vale postal
Meios de pagamento
(art. 162, CTN) Nos casos previstos em lei:
- Estampilha
- Papel selado
- Por processos mecânicos

No caso de pagamento em cheque, a extinção do crédito só ocorrerá


com a respectiva compensação bancária. O vale postal, assim como o
cheque, é uma espécie de ordem de pagamento. Já a estampilha, o papel
selado e processos mecânicos são, na verdade, meios de prova de
pagamento. Apenas saiba que são mencionados pelo CTN, sem maiores
preocupações.
Vejamos, agora, outros aspectos importantes:
Segundo o artigo 157 do CTN, a imposição de penalidade não ilide o
pagamento integral do crédito tributário, infelizmente, o termo utilizado pelo
legislador foi esse mesmo “ilide”, que significa rebate, refuta, porém o que o
legislador quis dizer foi “elide” que quer dizer elimina, suprime, o que faz bem
mais sentido no contexto do artigo. Ou seja, se o sujeito passivo recebe uma
multa a ser cobrada sobre o valor do tributo, deverá pagar os dois, tanto a multa
como o tributo.
Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do
crédito tributário.

Quando um crédito tributário for decomposto em várias partes ou


prestação, o pagamento parcial, ou seja, de uma parte não configura presunção
de pagamento de todo crédito. Exemplo: IPVA pode ser pago em parcelas, se
o contribuinte pagar a última não quer dizer que tenha pago as anteriores.
Se o pagamento for total não há presunção de que outros créditos
referentes ao mesmo tributo ou a outros tributos estejam também quitados.

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Exemplo: IPTU de um ano pago não quer dizer que o do ano anterior está
pago também.
Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento:
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;
II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros
tributos.

Existe um artigo que foi escrito com base na realidade da época de edição
do CTN, estabelecendo que o local de pagamento será o da repartição
competente do domicílio do sujeito passivo, ainda assim essa regra só vale
quando a lei do tributo não dispuser sobre o assunto. Hoje em dia os tributos
são recolhidos em rede bancária.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.

Em relação ao prazo de pagamento temos a situação em que a legislação


de cada ente e de cada tributo definirá o tempo do pagamento, caso essa
legislação seja omissa nesse aspecto, o CTN nos ensina que o vencimento do
crédito ocorre trinta dias após a notificação ao sujeito passivo. A legislação pode
conceder desconto para pagamento antecipado.
Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento,
o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela
antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

Se o crédito não for pago no vencimento estipulado, será acrescido de juros


de mora, além de poder ser aplicada penalidade e as garantias previstas na lei
para o crédito tributário. Sendo omissa a lei quanto ao valor desses juros de
mora, determina o CTN que será de 1% ao mÊs.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de
juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo
da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
§ 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados
à taxa de um por cento ao mês.

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§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta
formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

A legislação tributária Onde? Quando a legislação tributária não dispuser a respeito,


pode conceder desconto será realizado na repartição competente do domicílio do
pela antecipação do sujeito passivo (art. 159)
pagamento, nas
condições que
Quando? Se a legislação não fixar o tempo do pagamento, o
estabeleça. vencimento ocorre 30 dias depois da data em que se considera
o sujeito passivo notificado do lançamento (art. 160)

A imposição de penalidade NÃO ilide o pagamento integral


do crédito tributário (art. 157)

Pagamento do I - quando parcial, das


Crédito prestações em que se
Tributário O pagamento de um decomponha
(aspectos crédito não importa em
importantes) presunção de pagamento:
II - quando total, de
(art. 158)
outros créditos referentes
ao mesmo ou a aoutros
tributos

O crédito não integralmente pago no vencimento é


acrescido de juros de mora, sem prejuízo da imposição
das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
Na omissão da lei, medidas de garantia previstas em lei (art. 161)
juros de 1% ao mês

O disposto neste artigo não se aplica na pendência de


consulta formulada pelo devedor dentro do prazo
legal para pagamento do crédito.

Ao tratar de pagamento, o CTN estabelece determinadas regras para os


casos em que o mesmo sujeito passivo tenha, simultaneamente, dois ou mais
débitos vencidos com a mesma pessoa jurídica de direito público,
relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade
pecuniária ou juros de mora.
Nessas situações, a autoridade administrativa competente para receber o
pagamento determinará a respectiva imputação, de acordo com a ordem
estabelecida no art. 163.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva

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imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim
aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.

A imputação do pagamento deve seguir a ordem da lei. Primeiramente


devem ser pagos os débitos de obrigações próprias em que o sujeito passivo é
contribuinte e depois paga-se os créditos em que o sujeito seja responsável.
Não sendo suficiente para resolver a situação com base na primeira
análise, tem-se a segunda, em que devem ser pagas as contribuições de
melhoira, depois as taxas e só depois os impostos.
Se persistir a controversa, em relação a diversos tributos com prazos de
prescrição diferentes, devem ser pagos primeiramente os de menor prazo de
prescrição, ou seja, os que estão prestes a prescrever, por óbvio, devem ser
pagos antes do que ainda vão prescrever mais para frente.
Por fim, devem ser pagos primeiramente os de maior valor.

IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO

1º - Débitos por obrigação própria


2º - Débitos por responsabilidade tributária

1º - Contribuições de Melhoria
2º - Taxas
3º - Impostos

Ordem crescente dos prazos de prescrição

Ordem decrescente dos montantes

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Entenda que há uma hierarquia entre os critérios de imputação de
pagamento definidos pelo CTN. Depois de verificados quais débitos são devidos
por responsabilidade tributária ou obrigação própria é que será feita a ordenação
conforme se trate de contribuição de melhoria, taxas e impostos.
Exemplo: Fulaninho possui quatro débitos vencidos com o Estado do Rio de
Janeiro, um relativo a ICMS por responsabilidade tributária no valor de R$ 1 mil,
outro de ICMS por obrigação própria no valor de R$ 2 mil, outro relativo a taxa
por serviço público a ele prestado no valor de R$ 500 e o último no valor de R$
1,5 mil relativo a contribuição de melhoria. Como será feita a imputação de
pagamento?
Passo 1: separar os débitos de responsabilidade daqueles por obrigação própria.
Todos os débitos por obrigação própria serão pagos antes daqueles por
responsabilidade.
Débitos por obrigação própria: ICMS R$ 2 mil, taxa R$ 500 e contribuição de
melhoria R$ 1,5 mil.
Débitos por responsabilidade: ICMS R$ 1 mil.
Passo 2: ordenar os débitos relativos a obrigação própria de acordo com o tipo
de tributo (contribuição de melhoria → taxa → imposto): contribuição de
melhoria R$ 1,5 mil → taxa R$ 500 → ICMS R$ 2 mil
Conclusão: A ordem de pagamento será contribuição de melhoria R$ 1,5 mil →
taxa R$ 500 → ICMS R$ 2 mil → ICMS por responsabilidade no valor de R$ 1
mil

É muito importante decorar a ordem de imputação de pagamento


estabelecida pelo CTN. Mas a decoreba será facilitada se você buscar o sentido
da regra. Veja, por exemplo, que ao estabelecer a ordem ‘contribuição de
melhoria → taxa → imposto’, o CTN levou em conta o grau de
contraprestação do tributo. Quanto mais contraprestacional o tributo, mais
a ausência de seus valores será sentida pelo Poder Público. Já ao estabelecer
como terceiro critério a ordem crescente dos prazos de prescrição, isto é, cobrar
primeiro aqueles créditos mais próximos de prescreverem, busca evitar a perda
do direito de cobrança sobre eles.

O art. 164 traz as hipóteses em que a importância do crédito tributário


pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, extinguindo o
crédito. A ação de consignação em pagamento é utilizada quando o sujeito
passivo esteja impedido, por fato imputável ao credor, de exercer o seu direito
de pagar e obter a quitação do tributo. Vejamos:

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Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências
administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
164 § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante
se propõe pagar.
164 § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa
efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada
improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito
acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Casos que ensejam a consignação em pagamento judicial são aqueles em


que há recusa de recebimento ou subordinação do pagamento de outro tributo
ou ainda ao cumprimento de obrigação acessória. A consignação pode ser feita
também quando houver subordinação de recebimento do pagamento ao
cumprimento de exigência administrativa sem fundamento legal e quando
houver exigência de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador por mais de
uma pessoa jurídica de direito público tributante.

Consignação em pagamento

Recusa de
Subordinação do Exigência, por mais de
recebimento ou
recebimento ao uma pessoa jurídica
subordinação deste ao
cumprimento de de direito público, de
pagamento de outro
exigências tributo idêntico sobre
tributo ou penalidade ou
administrativas sem um mesmo fato
ao cumprimento de
fundamento legal gerador.
obrigação acessória

Já o art. 165 trata das hipóteses em que sujeito passivo tem direito à
restituição total ou parcial do tributo (o que seu edital chamou de
repetição do indébito), seja qual for a modalidade de seu pagamento,
independentemente de prévio protesto.

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Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o
devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

A repetição do indébito que consiste na devolução ao sujeito passivo do


valor pago, será feita quando o pagamento espontâneo de tributo tenha sido
maior do que o devido ou quando houver erro na identificação dos elementos
de cobrança como sujeito passivo, alíquota, base de cálculo, ou será devolvido
o tributo pago quando houver reforma, anulação, revogação ou rescisão de
decisão condenatória, ou seja, teve decisão que condenou ao pagamento do
tributo, esse tributo é pago e depois essa decisão cai por terra.

cobrança ou pagamento espontâneo de tributo


indevido ou maior que o devido em face da
legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido;
Restituição
do tributo erro na identificação do sujeito passivo, na
nos casos de determinação da alíquota aplicável, no cálculo
(...) do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento

reforma, anulação, revogação ou rescisão de


decisão condenatória

De acordo com o art. 167, a restituição total ou parcial do tributo dá lugar


à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades
pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas
pela causa da restituição. Já, no parágrafo único do referido artigo, determina
o CTN que, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que
determinar a restituição, serão devidos juros NÃO capitalizáveis.

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Art. 167. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na
mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo
as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do
trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.

Atenção! De acordo com o art. 166, a restituição de tributos que


comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
(os chamados tributos indiretos, como o ICMS) somente será feita a quem
prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem
prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido
a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Acerca de restituição de tributos, é importante que você conheça a Súmula


STF nº 546: “Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando
reconhecido por decisão, que o contribuinte de jure não recuperou do
contribuinte de facto o quantum respectivo”. Em linguajar mais acessível,
significa que, não havendo repercussão do tributo, o contribuinte de direito (de
jure) é também contribuinte de fato, não ocorrendo, portanto, enriquecimento
sem causa.

Nos termos do art. 168, o contribuinte tem o prazo de 5 anos para


pleitear a restituição, contados da data da extinção do crédito tributário
(pagamento indevido) ou da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória. Mas, CUIDADO: essa
regra é válida para as ações ajuizadas a partir de 09 de junho de 2005, quando
a LC nº 118 conferiu novo entendimento ao art. 168, I, do CTN. Até então, como
a redação legal fala em 5 anos contados da data da extinção do crédito
tributário, entendia-se que no caso dos tributos sujeitos a homologação, sem
que esta tenha sido realizada expressamente pela Administração, o prazo de 5
anos apenas seria computado após os 5 anos contados do fato gerador em que
se considerava ter ocorrido homologação tácita. Ou seja, até 09 de junho de
2005, o contribuinte tinha dez anos para solicitar a restituição de tributo sujeito
a lançamento por homologação indevidamente pago.

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Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do
prazo de 5 (cinco) anos, contados:
I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do
crédito tributário; (Vide art 3 da LCp nº 118, de 2005)
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar
definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial
que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória.

De acordo com o art. 169, caso a restituição pleiteada pelo contribuinte


seja negada pela Administração, o sujeito passivo dispõe de 2 anos para ajuizar
ação anulatória da decisão administrativa que denegá-la. Nos termos do
parágrafo único desse artigo, o prazo de prescrição desta ação é
interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando seu curso PELA
METADE a partir da data da intimação validamente feita ao representante
judicial da Fazenda Pública interessada.
Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão
administrativa que denegar a restituição.
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação
judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da
intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública
interessada.

2.2 – Compensação

A segunda forma de extinção do crédito tributário é a compensação. Só


pode acontecer a compensação se houver lei dispondo sobre o tema. Cabendo
a análise da autoridade administrativa autorizar a compensação em cada caso.
A compensação é feita quando determinado sujeito passivo possui um crédito
tributário em aberto, mas também possui contra aquele ente um valor a
receber, sendo esse valor um crédito líquido, certo, vencido ou vincendo.
Podendo ser, inclusive, de restituição. Se o crédito a que tem direito o sujeito
passivo não for ainda vencido, caberá a compensação sobre o montante trazido
a valor presente, sendo que não pode ter redução de juro maior do que 1% ao
mês.

Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

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Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei
determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante,
não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro
de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da
compensação e a do vencimento.

Esquematizamos para vocês os pontos mais cobrados nas provas:

Modalidade de extinção do crédito tributário por meio do


confronto entre débitos e créditos de um sujeito passivo
com a Fazenda Pública competente

Deve haver lei autorizativa da compensação

certos
(quanto à existência)
Créditos do sujeito líquidos
passivo contra a
COMPENSAÇÃO Fazenda Pública (quanto ao valor)
devem ser
Se vincendo,
Vencidos ou desconto
vincendos máximo de
1% ao mês

Vedada compensação com crédito tributário


objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo
antes do trânsito em julgado

Mandando de segurança pode declarar direito à


compensação tributária

Fique atento, pois a possibilidade de compensação com créditos


vincendos (que ainda irão vencer) é uma particularidade do Direito Tributário -
no Direito Privado, regulado pelo Código Civil, não há tal possibilidade. Além
disso, a lei autorizativa da compensação poderá prever um desconto pelo
“pagamento” antecipado do crédito em favor do contribuinte. No entanto, esse
desconto deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo CTN de 1% ao
mês.
CTN veda a compensação de tributo que ainda esteja sendo discutido em
via judicial antes do trânsito em julgado da decisão que der fim a lide.

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Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

Jurisprudência STJ sobre compensação:

Nº 212: “A compensação de créditos tributários NÃO pode ser


deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou
antecipatória”.

Nº 213: “O mandado de segurança constitui ação adequada


para a declaração do direito à compensação tributária”.

Nº 460: “É incabível o mandado de segurança para convalidar


a compensação tributária realizada pelo contribuinte”.

Perceba que apenas existe a possibilidade de declaração do


direito à compensação tributária por meio de mandado de segurança
(Súmula nº 213). Contudo, mandado de segurança é incabível o
cálculo dos direitos creditórios do sujeito passivo contra a Fazenda,
pois demanda diligências não cabíveis neste tipo de ação.

2.3 – Transação

A extinção do crédito tributário por meio da transação ocorre quando há


um acordo entre as partes que farão concessões reciprocamente, de modo que
será findado o litígio estabelecido e as obrigações serão cumpridas. Só pode ser
feita se houver lei específica autorizando a transação. No Direito Tributário só
há transação terminativa, ou seja, que dá fim ao litígio, seja judicial ou
administrativo.
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos
ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante
concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente
extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a
transação em cada caso.

A transação é um acordo por meio do qual cada lado – Fazenda Pública e


sujeito passivo – cede um pouquinho, faz concessões, para pôr fim ao litígio.

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No entanto, em função da indisponibilidade do interesse público e da
vinculação da atividade tributária, somente por meio de lei a autoridade
pública pode realizar a transação.
Atenção! Ao contrário do que ocorre no direito civil, no direito tributário,
não existe transação preventiva, mas apenas terminativa de litígio.

Modalidade de extinção do crédito tributário por meio


de um acordo para concessões recíprocas que põe
fim ao litígio entre Fazenda Pública e sujeito passivo.

TRANSAÇÃO Deve haver lei autorizativa da transação

Em matéria tributária só há transação terminativa -


pressupõe a existência de um litígio,
administrativo ou judicial

2.4 – Remissão

Remissão é causa de extinção do crédito, pois dá ao sujeito passivo a


dispensa da dívida, é o perdão da dívida em relação ao tributo. Como o ente
estará abrindo mão de um recurso, só pode ser concedida por meio de lei
específica. A autoridade administrativa, quando autorizada pela lei, poderá
conceder remissão total ou parcial do crédito tributário.
O CTN prevê os casos em que a remissão poderá ser concedida. O fisco,
para conceder remissão, deve atentar para a situação econômica do sujeito
passivo, atentar também para o erro ou ignorância desculpáveis do sujeito
passivo em relação a matéria de fato e faz também a remissão em caso de
baixíssimos valores de tributos. Deve ser levado em consideração a equidade e
em relação ao caso e as peculiaridades da região.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria
de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características
pessoais ou materiais do caso;

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V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade
tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito
adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

O que é: Perdão de dívida tributária cujos fatos geradores já


tenham se aperfeiçoado no momento de vigência da lei
concessiva.

O que NÃO é:
* Dispensa de pagamento de tributos sobre fatos geradores
futuros (isenção)
* Perdão de multa relativa a infração tributária (anistia)

Deve ser concedida por lei específica (que trate


exclusivamente de remissão, ainda que de vários tributos, ou
que trate exclusivamente de determinado tributo, ainda que de
vários aspectos a ele relativos)

REMISSÃO Despacho da autoridade administrativa que a conceder não


gera direito adquirido.

à situação econômica do sujeito


passivo

ao erro ou ignorância
excusáveis do sujeito passivo,
A lei pode autorizar quanto a matéria de fato
remissão total ou
parcial do crédito à diminuta importância do
tributário atendendo crédito tributário
(...)
considerações de equidade, em
relação com as características
pessoais ou materiais do caso

condições peculiares a
determinada região do território da
entidade tributante

2.5 – Decadência

A Fazenda Pública deve respeitar um prazo para constituição do crédito


tributário por meio do lançamento. A perda deste prazo implica na perda do
direito de crédito ou decadência. Vejamos as 4 regras sobre o termo inicial
da contagem do prazo decadencial (art. 173).
Podemos afirmar que o prazo decadencial que o fisco tem para efetuar o
lançamento do tributo é de 5 anos. A contagem inicial desse prazo vai variar.

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A regra geral (art. 173, I), portanto, determina que o prazo decadencial
de 5 anos seja contado a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele
em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Ou seja, se o fato gerador de
um determinado tributo acontece em 5 de agosto de 2014, o lançamento já
pode ser feito a partir deste dia. Contudo, o prazo decadencial só começará a
ser contado a partir de 1º de janeiro de 2015. Assim, o lançamento poderá
ocorrer até 31 de dezembro de 2019. Preste atenção, pois isso costuma causar
grande confusão entre os concurseiros!
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;

Vamos entender a análise da decadência em relação às modalidades de


lançamento. Tributos lançados de ofício ou por declaração tem como contagem
inicial do prazo decadencial o primeiro dia do exercício seguinte ao que poderia
ter sido efetuado.
Existe a peculiaridade no que tange ao tributo sujeito a lançamento por
homologação. De acordo com o art. 150, § 4º do CTN, o prazo decadencial
relativo aos tributos sujeitos a lançamento por homologação inicia-se na data
do fato gerador. Lembremos que, nesses casos, o sujeito passivo deve efetuar
o recolhimento antecipado do crédito tributário, a ser homologado pela
Autoridade Fiscal, o que de certa forma faz presumir que a Fazenda tome
conhecimento do fato gerador precocemente. Essa presunção explicaria o prazo
menor para a realização do lançamento antes que ocorra a decadência. Essa
presunção deixa de existir se o sujeito passivo não realiza qualquer
recolhimento antecipado. Por essa razão, se não há pagamento prévio do crédito
tributário a regra para contagem do prazo decadencial é aquela geral – 5 anos
a partir do exercício seguinte ao da ocorrência do fato gerador. Esse prazo
também será aplicado para os tributos lançados por homologação, ainda que
haja pagamento prévio, se ficar demonstrado que o sujeito passivo agiu
dolosamente – mantendo uma contabilidade paralela, por exemplo.
Resumindo:

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Houve Prazo
SIM Houve pagamento SIM
O tributo é NÃO decadencial:
má-fé do antecipado do
lançado por 5 anos da
sujeito crédito tributário,
homologação? ocorrência do
passivo? ainda que em
valor incorreto? fato gerador

SIM NÃO

Prazo decadencial:
5 anos a partir do primeiro
dia do exercício seguinte
àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado

Outro caso especial previsto pelo CTN para contagem do prazo


decadencial é aquele em que decisão definitiva na esfera administrativa ou
judicial reconhece a nulidade de lançamento anterior por vício formal. A Fazenda
disporá de um novo prazo decadencial de 5 anos para realização de outro
lançamento contados da data em que a decisão anulatória se tornar definitiva.
Atenção! Essa regra não vale para vício material, como erro relacionado à
existência da dívida ou à sujeição do devedor. É assim, foi feito um lançamento,
houve impugnação desse lançamento, um belo dia a decisão sobre essa
impugnação sai e diz que o lançamento deve ser anulado por vício formal, nesse
dia começa a contagem de 5 anos para que seja feito um novo lançamento, sob
pena de extinção do crédito tributário por decadência.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Por fim, no parágrafo único do art. 173, o CTN estabelece uma situação na
qual a contagem do prazo decadencial para o lançamento será antecipada. Isso
ocorrerá quando o sujeito passivo for notificado de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento, como o termo de início de
fiscalização, por exemplo. Nesse caso, os cinco anos serão contados dessa
notificação, que é considerada o início da constituição do crédito tributário.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.

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Tributos lançados de ofício ou


por declaração

Tributos lançados por


homologação SE houve má-
do primeiro dia do fé do contribuinte
exercício seguinte
àquele em que o
lançamento poderia Tributos lançados por
ter sido efetuado homologação SE não houve
qualquer pagamento prévio
pelo contribuinte
da data do
Prazo Decadencial: fato Para tributos lançados por
5 anos contados gerador homologação, em regra, salvo exceções
(...)

da data em que se tornar definitiva a decisão que


houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado

da data em que tenha sido iniciada a constituição do


crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo,
de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento (ex: termo de início da fiscalização)

Antes de prosseguirmos, gostaríamos de alertá-los a respeito de certa


imprecisão de nosso Código Tributário. Ele estabelece que a decadência é uma
das formas de extinção do crédito tributário. Mas se a decadência ocorre
justamente pela perda do prazo para lançamento do tributo, perceba que o
crédito tributário nem chega a ser constituído! Como pode, então, ser extinto?
Assim, o CTN incorreu em uma imprecisão, afirmando que a decadência
extingue o crédito tributário, sendo que ela própria impediu que ele
nascesse. Caso a banca decida ir mais fundo na cobrança do assunto, sem
limitar-se à literalidade da lei, você já estará preparado. ☺

2.6 – Prescrição

A prescrição é a perda da ação para proteger um direito lesionado. Ao


contrário da decadência, que representa a perda do próprio direito, na
prescrição esse direito se mantém, porém sem a possibilidade de se acionar o
Judiciário para exigi-lo. Em matéria tributária, significa a perda da possibilidade
de exigir o crédito não espontaneamente pago pelo sujeito passivo.

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Decadência Prescrição
do Crédito Tributário do Crédito Tributário

*Perda do direito de crédito * Perda da possibilidade de exigir


o crédito
*Antes do lançamento *Depois do lançamento

De acordo com o art. 174 do CTN, a ação para cobrança do crédito


tributário prescreve em CINCO ANOS, contados da data da sua
constituição definitiva, isto é, da data da notificação regular do lançamento.
O parágrafo único estabelece as situações nas quais o prazo para a prescrição
se interrompe, isto é, desconsidera-se o período transcorrido e reinicia-
se a contagem do prazo por mais cinco anos.
A contagem do prazo prescricional será interrompida pela citação pessoal
feita ao devedor, pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
fiscal, pelo protesto judicial, por qualquer ato judicial que constitua em mora o
devedor e por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor. Repare que são posturas em que o ente
cobrador está se manifestando e se movimentando para que a cobrança do
crédito tributário continue acontecendo, o sujeito ativo cobrador não está inerte.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.

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Interrupção da
prescrição

Qualquer ato
Despacho do inequívoco
Qualquer ato
juiz que ainda que
judicial que
ordenar a Protesto extrajudicial que
constitua em
citação em judicial importe em
mora o
execução reconhecimento
devedor
fiscal do débito pelo
devedor

2.7 – Conversão de Depósito em Renda

Vimos que uma das possibilidades de suspensão da exigibilidade do crédito


tributário é o depósito de seu montante integral pelo sujeito passivo. Ao final
do litígio, sendo a Fazenda Pública vencedora, esse depósito será convertido em
renda, isto é, seu valor será recebido pela Fazenda, extinguindo o crédito
tributário.

Depósito do montante integral --> Suspende o crédito tributário

Conversão do depósito em renda --> Extingue o crédito tributário

2.8 – Pagamento Antecipado e a Homologação do Lançamento

Sem grandes mistérios. Como vimos, há tributos sujeitos a lançamento por


homologação, como é o caso do IR. Nesses casos, o contribuinte efetua o
pagamento antecipado do crédito tributário, extinguindo a dívida, estando
submetido a uma posterior homologação. Pagamento efetuado e devidamente
homologado extingue definitivamente o crédito tributário, não obstante a
interpretação do Artigo 3 da LC 118 em que, para efeito de restituição,
considera-se extinto o crédito tributário no momento do pagamento antecipado.

2.9 – Decisão Administrativa Irreformável

De acordo com o art. 156 do CTN, a decisão administrativa irreformável,


assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser
objeto de ação anulatória, extingue o crédito tributário.

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2.10 – Decisão Judicial Passada em Julgado

A coisa julgada não pode ser prejudica sequer por lei, conforme o
art. 5º, XXXVI da CF/88. Portanto, a decisão judicial da qual não mais caiba
recurso tem o poder de extinguir o crédito tributário.

2.11 – Dação em Pagamento em Bens Imóveis

Atenção, o CTN admite a dação em pagamento somente de bens


imóveis como modalidade de extinção do crédito tributário. Para tanto,
necessita-se de lei ordinária autorizativa da esfera de governo relacionada, pela
qual serão estabelecidos os requisitos para sua efetivação.

3 – Exclusão do Crédito Tributário

A exclusão do crédito tributário (art. 175, CTN), que se dá por meio


da isenção e da anistia, significa um impedimento para constituição do
crédito tributário. Ou seja, ainda que ocorrido o fato gerador, a Fazenda
Pública não poderá efetuar o lançamento.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.

Impede
lançamento

Há Exclusão Não há
obrigação do crédito crédito
tributária tributário tributário

Anistia e
Isenção

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Dessa forma, a principal diferença entre exclusão e extinção do crédito
tributário está no fato de que a primeira ocorre antes da constituição do crédito
e a segunda, posteriormente.

Lançamento do
crédito tributário

Exclusão do crédito Extinção do crédito

Atenção! De acordo com o parágrafo único do art. 175 do CTN, a


exclusão do crédito tributário NÃO dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
excluído, ou dela consequente.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

3.1 – Isenção

Trata-se de hipótese de exclusão do crédito tributário em que se dispensa


o pagamento de tributos relativos a fatos geradores posteriores à sua
vigência. Isenção é a dispensa por lei de pagamento de um tributo devido, ou
seja, há o fato gerador que enseja a obrigação tributário, porém, há uma lei
dizendo que aquela situação ou aquela pessoa não preicsará pagar o tribut pois
está isenta.
A lei que concede isenção, por vezes é a própria lei que institui o tributo,
deve especificar os requisitos e as condições exigidos para sua concessão. A lei
deve dizer a quais tributos a isenção se aplica e o prazo de duração da isenção,
se for o caso.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.

A isenção pode ser concedida de maneira restrita a determinada região do


território do ente tributante em razão de peculiaridades e condições dessas
regiões.

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Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do


território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

Em regra, a isenção concedida a um tributo não é extensiva às taxas e


contribuições de melhora. Exemplo: lei que trata sobre isenção de IPTU de um
imóvel, em regra, não se estende essa isenção à taxa sobre esse mesmo imóvel.
A isenção também não deve ser aplicada a tributos que surjam após a sua
concessão.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

O nosso ordenamento admite a chamada isenção onerosa, em que o ente


tributante concede a isenção, mas o beneficiado precisa apresentar uma
contrapartida por esse benefício. Os termos do CTN para isenção onerosa são
as concedidas por prazo certo ou concedida em função de determinada
condições. Em regra, a isenção pode ser revogada ou modificada por lei a
qualquer tempo, em se tratando de isenção não onerosa, já que a isenção
onerosa não pode ser revogada a qualquer tempo, pois se assim fosse
prejudicaria imensamente o beneficiado pela isenção.
Exemplo: um determinado município concede isenção de IPTU por 5 anos para
que uma fábrica lá se instale, gerando riqueza, renda e tributos para aquela
cidade, essa é uma isenção onerosa, já que a fábrica recebe a isenção e em
contrapartida deve construir uma fábrica lá na cidade, imagine se depois de dois
anos o município resolvesse revogar a isenção, isso seria desastroso para a
fábrica e feriria o direito adquirido por ela e o acordo feito entre eles.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei,
referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de
maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no
artigo 178.

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STF já pacificou esse entendimento também.
Súmula STF – 544 - Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa,
não podem ser livremente suprimidas.

A isenção pode ser concedida em caráter individual ou em caráter geral. A


isenção em caráter geral, com características objetivas, é feita para atingir a
generalidade dos sujeitos passivos, sem que seja necessário comprovação de
situações pessoais para obter a isenção.
A isenção de caráter individual é feita em cada caso pelo despacho da
autoridade administrativa, em requerimento feito pelo interessado onde esse
faça prova de que preenche as condições e requisitos previstos na lei para obter
a isenção individual a que tem direito.
Em relação a tributos que sejam lançados por período certo de tempo, o
despacho da autoridade administrativa que concede a isenção individual deve
ser renovado antes do término do prazo, se esse reconhecimento de renovação
não for feito o interessado beneficiário da isenção perde o direito. O despacho
em tela não gera direito adquirido.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato
para sua concessão.
§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o
despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de cada
período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro
dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade
do reconhecimento da isenção.
§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

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Condições e requisitos
para sua concessão
Concedida por lei específica da
esfera governamental competente tributos a que se aplica
que especifique (...)
prazo de duração

Pode ser restrita a determinada região do território da


entidade tributante

Exceto se concedida por


A insenção pode ser revogada
prazo certo E em função
Isenção ou modificada por lei, a
de determinadas
qualquer tempo
condições

Pode ser concedida em caráter geral ou individual. Neste


último caso, é efetivada por despacho da autoridade
administrativa após comprovação de atendimento das condições e
requisitos legais. Tal despacho NÃO gera direito adquirido.

às taxas e às contribuições de
SDC, a isenção melhoria;
NÃO é
extensiva: aos tributos instituídos
posteriormente à sua concessão.

Mas o CTN determina que leis extintivas de isenções de IMPOSTOS sobre


PATRIMÔNIO e RENDA só entrarão em vigor em 1º de janeiro do ano
seguinte ao de sua publicação (ou em data posterior prevista na própria lei)

*SDC = Salvo disposição de lei em contrário

3.2 – Anistia

Trata-se do perdão à infração tributária e, consequentemente, da multa


correspondente. Aplica-se exclusivamente às infrações cometidas antes
da vigência da lei concessiva. Não se aplica a anistia para atos tipificados na
lei como crimes ou contravenções e também não se pode conceder anistia para
atos que não sejam crimes nem contravenções, mas sejam praticados com dolo,
fraude, ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro.
Não se aplica anistia também em relação às infrações que tenham sido
cometidas em conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, a não
ser que a própria lei assim autorize.

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Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Anistia - NÃO se aplica (...)

aos atos praticados salvo disposição em


aos atos com DOLO, FRAUDE contrário, às infrações
qualificados em lei ou SIMULAÇÃO pelo resultantes de conluio
como CRIMES ou sujeito passivo ou entre duas ou mais
CONTRAVENÇÕES terceiro em benefício pessoas naturais ou
daquele jurídicas

Da mesma forma que a isenção, a anistia NÃO concedida em caráter


geral, efetivada por despacho da autoridade administrativa em requerimento
pelo qual o interessado comprove atendimento aos requisitos e condições da lei
concessiva, NÃO gera direito adquirido.
A anistia pode ser concedida em caráter geral ou limitadamente às
infrações relativas a determinado tributo; às infrações punidas com penalidades
pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de
outra natureza; à determinada região do território da entidade tributante, em
função de condições a ela peculiares; sob condição do pagamento de tributo no
prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma
lei à autoridade administrativa.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado
montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de
condições a ela peculiares;

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d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a
conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade
administrativa.
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito
adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

Ficamos por aqui.

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4 – Questões Comentadas

1. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado/2018) Segundo o CTN, a


conversão do depósito judicial em renda é considerada uma modalidade de
A) remissão do crédito tributário.
B) suspensão do crédito tributário.
C) extinção do crédito tributário.
D) exclusão do crédito tributário.
E) dispensa do crédito tributário.
Comentários:
a) Errada – Remissão é o perdão da dívida em relação ao tributo, sendo uma
das hipóteses de extinção do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
b) Errada – As causas de suspensão do crédito tributário estão previstas no art.
151 do CTN , não sendo a conversão do depósito em renda uma delas.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
c) Certa – O depósito em renda é modalidade de extinção do crédito tributário.
Vale lembrar que somente a CONVERSÃO do depósito em renda extingue o
crédito tributário. O simples depósito do montante integral é causa de
suspensão do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;

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Depósito do montante integral --> Suspende o


crédito tributário

Conversão do depósito em renda --> Extingue o


crédito tributário

d) Errada – Somente a isenção e a anistia são causas de exclusão do crédito


tributário. A isenção impede que a Fazenda Pública efetue o lançamento.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
e) Errada – A dispensa do pagamento do crédito tributário nada mais é do que
a isenção, modalidade de exclusão prevista no CTN .
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Gabarito 1: C

2. (CESPE/DPE-PE/Defensor Público/2018) De acordo com o Código


Tributário Nacional, as hipóteses de suspensão do crédito tributário incluem a
A) moratória, o parcelamento e a remissão.
B) prescrição, a decadência e o parcelamento.
C) remissão, o parcelamento e o depósito do montante integral do crédito.
D) concessão de liminar em favor do sujeito passivo, a compensação e a
transação.
E) moratória, o depósito do montante integral do crédito e a concessão de
liminar em favor do sujeito passivo.
Comentários:
As causas de suspensão do crédito tributário estão previstas no art. 151 do CTN:
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

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V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
a) Errada – A remissão é causa de extinção!
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
b) Errada – A prescrição e a decadência são causas de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
c) Errada – A remissão é causa de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
VI – o parcelamento.
d) Errada – A compensação e a transação extinguem o crédito.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
III - a transação;
e) Certa – A moratória, o depósito do montante integral do crédito e a concessão
de liminar em favor do sujeito passivo são hipóteses de suspensão do crédito
tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
Gabarito 2: E

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3. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) Julgue o item que se segue,
a respeito das disposições do Código Tributário Nacional (CTN).
A decadência é uma hipótese de extinção do crédito tributário que decorre do
transcurso do tempo máximo previsto para a constituição desse crédito.
Certo
Errado
Comentários:
A decadência é a perda do direito de constituir o crédito tributário pelo decurso
do prazo. Assim, como o fisco não poderá mais lançar o crédito, haverá sua
extinção.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
Gabarito 3: CERTO

4. (CESPE/Polícia Federal/Perito Criminal Federal-Área 1/2018)


Acerca de crédito tributário, legislação tributária e crime de lavagem de capitais
ou ocultação de bens, direitos e valores, julgue o item que se segue.
Remissão concedida por ente público titular de obrigação tributária a pessoa
física ou jurídica provoca a suspensão temporária do crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
A remissão, por ser um perdão da dívida em relação ao tributo, provoca a
extinção do crédito tributário (não da obrigação tributária).
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Gabarito 4: ERRADO

5. (CESPE/Polícia Federal/Delegado/2018) Acerca de crédito


tributário, competência tributária e Sistema Tributário Nacional, julgue o
próximo item.
Depósito judicial do montante integral do crédito tributário é causa suspensiva
de exigibilidade.
Certo
Errado

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Comentários:
O depósito judicial é causa suspensiva de exigibilidade.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 5: CERTO

6. (CESPE/Polícia Federal/Delegado/2018)Acerca de crédito


tributário, competência tributária e Sistema Tributário Nacional, julgue o
próximo item.
As isenções tributárias onerosas e concedidas por prazo certo geram direito
adquirido à sua fruição pelo beneficiário, no prazo em que for estipulado, desde
que ele cumpra as condições previstas na lei.
Certo
Errado
Comentários:
Em regra, a isenção pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo.
Entretanto, as isenções onerosas, nas quais há contrapartida do contribuinte,
não podem ser revogadas a qualquer tempo, pois se assim fosse prejudicaria o
contribuinte que efetuou uma contraprestação.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Súmula 544 STF: “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não
podem ser livremente suprimidas.”

Gabarito 6: CERTO

7. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) À luz das disposições do


Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.
O parcelamento pelo fisco suspende a exigibilidade do crédito tributário
parcelado.
Certo
Errado
Comentários:
O parcelamento é causa suspensiva de exigibilidade.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

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VI – o parcelamento.
Gabarito 7: CERTO

8. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) Uma lei ordinária federal que


instituiu uma contribuição social contém os seguintes dispositivos.
Art. 2.° O direito da Fazenda Pública de apurar e constituir os créditos
decorrentes das contribuições tratadas nesta Lei extingue-se após dez anos,
contados da data do fato gerador.
Art. 3.° O superintendente da Receita Federal poderá perdoar os créditos
tributários resultantes desta lei se o valor for inferior a R$ 100,00 (cem reais).
Acerca dessa lei hipotética, julgue o item seguinte.
De acordo com o CTN, o prazo a que se refere o art. 2.° da lei em questão é de
prescrição.
Certo
Errado
Comentários:
O art. 2º traz hipótese de DECADÊNCIA, ao estipular prazo para que o fisco
apure e constitua os créditos. A prescrição, por sua vez, é a perda do direito de
ação, pelo decurso do tempo, para a cobrança do crédito lançado.
Gabarito 8: ERRADO

9. (CESPE/TJ-CE/Juiz Substituto/2018) De acordo com o CTN, as


hipóteses de exclusão do crédito tributário incluem
A) a isenção e a anistia.
B) o pagamento e a compensação.
C) a prescrição e a decadência.
D) a moratória e o parcelamento.
E) a remissão e o depósito do montante integral.
Comentários:
a) Certo – A isenção e a anistia são causas de exclusão do crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
b) Errada – O pagamento e a compensação extinguem o crédito tributário.

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Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
c) Errada – A prescrição e a decadência são causas de extinção do crédito.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
d) Errada – A moratória e o parcelamento suspendem a sua exigibilidade.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
VI – o parcelamento.
e) Errada – A remissão é causa de extinção e o depósito do montante integral
é causa de suspensão.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 9: A

10. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.
É possível a suspensão da exigibilidade do crédito tributário em decorrência da
concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Certo
Errado
Comentários:
Dentre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário está a
concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Gabarito 10: CERTO

11. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) A respeito das normas gerais


de direito tributário, julgue o seguinte item.

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A efetividade de medida liminar para suspender a exigibilidade de créditos
tributários está condicionada ao exaurimento das instâncias administrativas
para a anulação dos autos de infração pertinentes, visto que, nessa situação,
não cabe ao Poder Judiciário analisar o mérito administrativo.
Certo
Errado
Comentários:
A suspensão da exigibilidade de crédito tributário efetivada por medida liminar
não está sujeita ao exaurimento das instâncias administrativas, pois a CF prevê
a inafastabilidade da jurisdição. Assim, a liminar concedida pelo Poder Judiciário
não está condicionada à anulação dos autos de infração pela autoridade
administrativa.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça
a direito;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
Gabarito 11: ERRADO

12. (CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte–MG/Procurador


Municipal/2017) Tendo por base os conceitos presentes na legislação
tributária, assinale a opção correta.
A) Presume-se fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito
com a fazenda pública, ainda que ele tenha reservado bens ou rendas que sejam
suficientes para o pagamento total da dívida inscrita.
B) Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação principal, ao passo que
responsável é o sujeito passivo apenas da obrigação acessória.
C) Decadência é uma modalidade de extinção do crédito tributário; prescrição,
uma modalidade de suspensão desse crédito.
D) A isenção exclui o crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha
sido excluído.

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Comentários:
a) Errada – Quanto forem reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes
ao total pagamento da dívida inscrita, não haverá a presunção de alienação
fraudulenta.
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou
rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda
Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem
sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total
pagamento da dívida inscrita.
b) Errada – Os conceitos estão trocados. Contribuinte é aquele que tem relação
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador, ao
passo que responsável é aquele que tem sua obrigação decorrente de disposição
expressa de lei. Ambos podem ser sujeitos passivos das obrigações principais.
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que
constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua
obrigação decorra de disposição expressa de lei.
c) Errada – Ambas são hipóteses de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
d) Certo – A isenção, de fato, exclui o crédito tributário. Ademais, a exclusão do
crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela
conseqüente.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
Gabarito 12: D

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13. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) Por meio de decreto de vigor e
eficácia imediatos, o prefeito do município de Cascavel – PR, comovido por
inundação ocorrida em seu território, isentou do pagamento de IPTU por dois
anos os proprietários dos imóveis mais afetados, tendo justificado a medida com
base na equidade. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O princípio da legalidade no direito tributário aplica-se apenas para obstar a
majoração de tributos, razão por que a opção pela isenção em apreço mediante
decreto foi correta.
B) Na situação considerada, a equidade não poderia ter fundamentado a
dispensa do pagamento de tributo devido.
C) A isenção em apreço caracteriza uma hipótese de extinção do crédito
tributário que deveria, necessariamente, ter sido concedida por lei.
D) A isenção, na hipótese considerada, para ser válida, deveria observar o
princípio da anterioridade.
Comentários:
a) Errada – A isenção, por ser causa de exclusão do crédito tributário, só pode
ser concedida por lei.
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários,
ou de dispensa ou redução de penalidades.
b) Certo – O CTN expressamente veda o emprega da equidade quando esta
resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
Art. 108. § 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do
pagamento de tributo devido.
c) Errada – A isenção é hipótese de EXCLUSÃO do crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção
d) Errada – A concessão de isenção não deve observância ao princípio da
anterioridade, pois constitui um benefício para o contribuinte. Entretanto, a sua
revogação deve respeito ao princípio da anterioridade, pois a revogação de
benefício fiscal concedido importa em majoração do tributo.

“Promovido aumento indireto do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e


Serviços - ICMS por meio da revogação de benefício fiscal, surge o dever de
observância ao Princípio da Anterioridade, geral e nonagesimal, constante das
alíneas "b" e "c" do inciso III do artigo 150, da Carta.” (RE 564.225 AgR)

Gabarito 13: B

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14. (CESPE/PGE-SE/Procurador do Estado/2017) Uma lei estadual
indicou autoridade competente para estabelecer condições que possibilitassem
ao contribuinte e à fazenda pública estadual negociar o encerramento de litígios
judiciais e administrativos acerca de determinada questão tributária. A referida
norma estabeleceu que as partes deveriam fazer determinadas concessões
mútuas com o objetivo de alcançar a extinção do crédito tributário.
A negociação objeto da situação hipotética apresentada é um exemplo de
A) compensação.
B) anistia.
C) moratória.
D) remissão.
E) transação.
Comentários:
a) Errada – A compensação ocorre quando o sujeito passivo possui um crédito
tributário, mas também possui um valor a receber do ente tributante. Assim,
tais valores poderão ser compensados.
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
b) Errada – A anistia é o perdão da infração tributária e sua respectiva multa.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
c) Errada – A moratória consiste na dilação do prazo para pagamento do crédito
tributário, podendo ser concedida em caráter geral ou individual.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo
a que se refira;
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos
tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
d) Errada – Remissão é causa de extinção do crédito, consistente no perdão da
dívida em relação ao tributo.

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Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
e) Certo – A hipótese narrada é de transação, que consiste em concessões
mútuas entre os sujeitos passivo e ativo que resulta na extinção de crédito
tributário.
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos
ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante
concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente
extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a
transação em cada caso.
Gabarito 14: E

15. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.
Por meio do instituto da transação tributária, é possível a suspensão do crédito
tributário em benefício do contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
A transação não suspende o crédito tributário. Na verdade, ela é causa de
extinção decorrente de acordo firmado pelas partes.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
III - a transação;
Gabarito 15: ERRADO

16. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) A empresa XY, considerando-


se detentora de créditos de ICMS resultantes de tributos pagos indevidamente,
propôs mandado de segurança para convalidar compensação efetivada por ela,
requerendo que o Poder Judiciário declarasse extintos os créditos tributários
discriminados em sua contabilidade. Acerca dessa situação hipotética, assinale
a opção correta.
A) O mandado de segurança não é cabível para convalidar a compensação
realizada pela empresa XY.
B) O mandado de segurança não é ação adequada para a declaração do direito
à compensação, o que obsta a pretensão da empresa XY.

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C) A declaração de extinção dos créditos tributários discriminados em
contabilidade pretendida pela empresa XY é possível, por ser o mandado de
segurança ação adequada para declaração do direito à compensação.
D) A pretensão da empresa XY pode ser deferida em tutela liminar, desde que
esteja amparada exclusivamente em provas documentais.
Comentários:
a) Certo – É o entendimento sumulado do STJ.

Súmula 460 STJ: “É incabível o mandado de segurança para convalidar a


compensação tributária realizada pelo contribuinte.”

b) Errada – Para a DECLARAÇÃO do direito de compensação, o STJ entende ser


possível pela via do mandado de segurança.

Súmula 213 STJ: “O mandado de segurança constitui ação adequada para a


declaração do direito à compensação tributária. ”

c) Errada – O contribuinte pode mandado de segurança para que seu direito a


compensação seja declarado. Entretanto, pode se utilizar de tal ação para
realizar a própria compensação.

Súmula 213 STJ: “O mandado de segurança constitui ação adequada para a


declaração do direito à compensação tributária. ”
Súmula 460 STJ: “É incabível o mandado de segurança para convalidar a
compensação tributária realizada pelo contribuinte.”

d) Errada – A lei que disciplina o mandado de segurança não permite a


concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários.
Lei nº 12.016/09. Art. 7º. § 2º Não será concedida medida liminar que
tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de
mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Sumula 212 STJ: “A compensação de créditos tributários não pode ser deferida
em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. ”

Gabarito 16: A

17. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.
Nas hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, fica
dispensado o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal que for suspensa.

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Certo
Errado
Comentários:
A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento
das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
suspenso, ou dela consequentes.
Art. 151. Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Gabarito 17: ERRADO

18. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo-Direito/2016)


No exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria
de fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
A situação hipotética diz respeito à prescrição tributária de tributos estaduais.
Certo
Errado
Comentários:
A situação hipotética diz respeito à DECADÊNCIA, que consiste no decurso do
prazo para que o fisco apure e constitua os créditos tributários. A prescrição,
por sua vez, é a perda do direito de ação, pelo decurso do tempo, para a
cobrança do crédito lançado.
Gabarito 18: ERRADO

19. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) De acordo com as


disposições do CTN, é causa de extinção da exigibilidade do crédito tributário
A) a consignação em pagamento.
B) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo.

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C) a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies
de ação judicial.
D) o parcelamento.
E) a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Comentários:
a) Certo – Dentre as hipóteses, somente a consignação em pagamento extingue
o crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do
artigo 164;
b) Errada – As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo são causas de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
c) Errada – A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial é causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
d) Errada – O parcelamento é causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento
e) Errada – A concessão de medida liminar em mandado de segurança é causa
de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Gabarito 19: A

20. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) No que diz respeito aos


institutos da prescrição e da decadência, assinale a opção correta.
A) A prescrição e a decadência estão previstas no CTN como formas de exclusão
do crédito tributário.
B) O direito de ação para a cobrança do crédito tributário decai em cinco anos,
contados da data da sua constituição definitiva.

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C) O protesto judicial é uma forma de interrupção da prescrição.
D) O direito de a fazenda pública constituir o crédito tributário prescreve após
cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.
E) As normas gerais sobre prescrição e decadência na matéria tributária devem
ser estabelecidas por meio de lei ordinária.
Comentários:
a) Errada – A prescrição e a decadência extinguem o crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
b) Errada – O direito de ação é atingido pela prescrição. A decadência, por outro
lado, é o decurso do prazo para a constituição do crédito tributário.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
c) Certo – De fato, o protesto judicial é uma forma de interrupção da prescrição.
Art. 174 Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
II - pelo protesto judicial;
d) Errada – O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário DECAI
após cinco anos. Lembre-se o que direito de ação é atingido pela prescrição. Já
decadência refere-se ao decurso do prazo para constituir o crédito tributário.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado
e) Errada – Normas gerais sobre prescrição e decadência são reservadas à lei
complementar.
Art. 146. Cabe à lei complementar
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre:
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
Gabarito 20: C

21. (CESPE/TJ-DFT/Juiz/2016) A respeito das normas do Código


Tributário Nacional (CTN), assinale a opção correta.
A) A conversão de depósito em renda é causa de suspensão do crédito tributário.

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B) Os dispositivos de lei relativos à instituição de imposto sobre o patrimônio ou
a renda passam a vigorar noventa dias após a publicação da lei.
C) O estabelecimento de diferença tributária entre bens de qualquer natureza,
em razão de sua procedência ou de seu destino, é proibido aos estados, ao DF
e aos municípios.
D) A capacidade tributária passiva depende da capacidade civil das pessoas
naturais.
E) A contribuição de melhoria apresenta, como limite total, a despesa realizada
e, como limite individual, o dobro do acréscimo de valor que resultar da obra
pública para cada imóvel beneficiado.
Comentários:
a) Errada – A conversão de depósito em renda é causa de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;
b) Errada – O imposto de renda não se submete ao princípio da noventena.
CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
III - cobrar tributos:
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a
lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
§ 1º. A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos
arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não
se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154,
II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155,
III, e 156, I.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
III - renda e proventos de qualquer
c) Certo – A CF veda a diferenciação tributária entre bens de qualquer natureza,
em razão de sua procedência ou de seu destino.
CF, Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer
natureza, em razão de sua procedência ou destino.
d) Errada – A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das
pessoas naturais.
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

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I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação
ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais,
ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que
configure uma unidade econômica ou profissional.
e) Errada – A contribuição de melhoria tem como limite total a despesa realizada
e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada
e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para
cada imóvel beneficiado.
Gabarito 21: C

22. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo -


Procuradoria/2016) Com base nas normas gerais e constitucionais de direito
tributário, julgue o item que se segue.
A concessão de parcelamento tributário não dá ensejo à extinção dos créditos
tributários parcelados, pois não ocorre o fenômeno da novação.
Certo
Errado
Comentários:
O parcelamento somente suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Gabarito 22: CERTA

23. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo -


Procuradoria/2016) Com base nas normas gerais e constitucionais de direito
tributário, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Mesmo ocorrendo o fato gerador de obrigação tributária, o
Estado, por meio de lei, exclui a possibilidade de se exigir o pagamento do
crédito tributário relativo a tal obrigação. Assertiva: Essa situação configura
hipótese de isenção de tributo.

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Certo
Errado
Comentários:
A isenção é causa de extinção do crédito tributário e se caracteriza por ser uma
dispensa por lei de pagamento de um tributo devido.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Gabarito 23: CERTO

24. (CESPE/PGE-AM/Procurador do Estado/2016) Considerando o


desenvolvimento da relação jurídica tributária, julgue o próximo item.
A compensação é modalidade de extinção do crédito tributário que, se tiver por
objeto tributo contestado judicialmente, somente se concretizará após a
formação da coisa julgada a favor do contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
A compensação ocorre quando o sujeito passivo possui um crédito tributário,
mas também possui um valor a receber do ente tributante. Ademais, o CTN
veda a compensação de créditos objeto de contestação judicial pelo sujeito
passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
Gabarito 24: CERTO

25. (CESPE/DPU/Defensor Público/2015) Julgue o seguinte item com


base nas normas gerais de direito tributário.

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A moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção são
casos de extinção do crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
A moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são,
de fato, casos de suspensão do crédito tributário. Entretanto, a anistia e a
isenção são casos de exclusão do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Gabarito 25: ERRADO

26. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
Conforme o CTN, lei estadual não poderá autorizar que a compensação tributária
abarque tributos de espécies distintas.
Certo
Errado
Comentários:
Errado, pois o CTN não traz tal vedação. Quanto à compensação, somente é
vedado quando o débito for objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo,
antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Gabarito 26: ERRADO

27. (CESPE/DPU/Defensor Público/2015) Julgue o seguinte item com


base nas normas gerais de direito tributário.

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Caso determinado contribuinte tenha dois ou mais débitos tributários vencidos
com a União, estes deverão ser cobrados na seguinte ordem de precedência:
impostos, taxas e contribuição de melhoria
Certo
Errado
Comentários:
Caso determinado contribuinte tenha dois ou mais débitos tributários vencidos
com a União, estes deverão ser cobrados na ordem de precedência disposta no
art. 163, sendo primeiramente, as contribuições de melhoria, depois às taxas e
por fim aos impostos.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim
aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.
Gabarito 27: ERRADO

28. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
A utilização do instituto da compensação tributária nos estados e nos municípios
depende de lei ordinária, estadual ou municipal.
Certo
Errado
Comentários:
A compensação depende de lei do ente tributante que regulamente a forma
como será realizada.
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer

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VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários,
ou de dispensa ou redução de penalidades;
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública

Gabarito 28: CERTO

29. (CESPE/TRF-5ª REGIÃO/Juiz Federal/2015) Considerando que um


contribuinte devedor do fisco adquira precatórios judiciais a fim de compensar
o valor de face dos títulos com o crédito tributário, assinale a opção correta no
que se refere à suspensão da exigibilidade do crédito tributário e cobrança do
crédito, conforme previsto no CTN.
A) O pedido de compensação do crédito tributário pode ser considerado causa
de interrupção da prescrição da cobrança do crédito tributário
B) O pedido de compensação com a utilização de precatórios judiciais é de
mesma natureza que um parcelamento de crédito tributário, com relação à
exigência do crédito tributário.
C) A compensação efetiva gera a extinção do crédito tributário, que, desde o
pedido, tem sua exigibilidade suspensa.
D) O pedido de compensação gera a impossibilidade jurídica de se iniciar uma
execução fiscal.
E) Durante o processo de execução fiscal, não é mais possível a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
Comentários:
a) Certo – O pedido de compensação do crédito tributário é causa de interrupção
da prescrição da cobrança do crédito tributário.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor
b) Errada – Compensação é hipótese de extinção do crédito tributário e o pedido
de parcelamento é hipótese de suspensão do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;

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Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
c) Errada – A compensação extingue o crédito tributário, porém não suspende
a exigibilidade do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
d) Errada – O mero pedido de compensação não gera a impossibilidade jurídica
de se iniciar uma execução fiscal. Somente a compensação que foi de fato
realizada gera a extinção do crédito tributário.
e) Errada – Ao contrário do que se afirma, se o sujeito passivo realizar o depósito
do seu montante integral em execução fiscal, haverá a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 29: A

30. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
A prescrição pelo decurso do prazo de dez anos, contado da data da sua
constituição definitiva, extingue o direito de o estado entrar com a ação de
cobrança do crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
O CTN prevê que o prazo de prescrição é de 5 anos.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Gabarito 30: ERRADO

31. (CESPE/TCU/Procurador do Ministério Público/2015) Assinale a


opção correta com referência a STN, natureza jurídica, obrigação tributária,
sujeito passivo e extinção do crédito tributário.
A) Conforme a classificação adotada pelo STF quanto à natureza das espécies
tributárias que integram o STN, as contribuições para o Sistema S são, em
regra, consideradas contribuições no interesse de categorias profissionais.

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B) A simples falta de comunicação de mudança de domicílio fiscal às autoridades
competentes não deflagra a responsabilidade tributária do sócio-gerente nem o
redirecionamento da execução fiscal.
C) Não cabe mandado de segurança para convalidar compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
D) A denúncia espontânea exclui a responsabilidade do agente por infrações,
desde que apresentada antes do início da ação penal, em relação às infrações
conceituadas em lei como crimes.
E) Na compensação tributária, aplica-se a regra de imputação de pagamentos
estabelecida no Código Civil quando os dispositivos do CTN não derem solução
concreta ao caso.
Comentários:
a) Errada – O STF já se manifestou considerando que as contribuições sociais,
previstas no art. 240, da Constituição Federal, têm natureza de ‘contribuição
social geral’

“As contribuições sociais, previstas no art. 240, da Constituição Federal, têm


natureza de ‘contribuição social geral’ e não contribuição especial de interesses
de categorias profissionais” (RE 138.284/CE).

b) Errada – A simples falta de comunicação de mudança de domicílio fiscal às


autoridades competentes gera a presunção de que a empresa foi irregularmente
dissolvida, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-
gerente.

Súmula 435 STJ: “Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar


de funcionar no seu domicílio sem comunicação aos órgãos competentes,
legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.”

c) Certo – É o entendimento sumulado do STJ:

Súmula 460 STJ: “É incabível o mandado de segurança para convalidar a


compensação tributária realizada pelo contribuinte.”

d) Errada – A denúncia espontânea deve ser apresentada antes do início de


qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização.
Art. 138. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia
apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou
medida de fiscalização, relacionados com a infração.
e) Errada – O STJ possui entendimento sumulado no sentido de que a regra de
imputação de pagamentos estabelecida no art. 354 do Código Civil não se aplica
às hipóteses de compensação tributária.

Súmula 464 STJ. “A regra de imputação de pagamentos estabelecida no art.


354 do Código Civil não se aplica às hipóteses de compensação tributária.”

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Gabarito 31: C

32. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
No STN, o prazo decadencial para a fazenda pública constituir o crédito tributário
é de dez anos.
Certo
Errado
Comentários:
O CTN prevê que o prazo decadencial é de 5 anos.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuadoArt. 174. A ação para a
cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data
da sua constituição definitiva.
Gabarito 32: ERRADO

33. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
Lei estadual poderá prever que a compensação tributária seja utilizada pelo
contribuinte devedor para abater créditos, ainda que vincendos, da fazenda
pública.
Certo
Errado
Comentários:
A compensação de créditos é possível somente quando esses forem vencidos ou
vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
CTN - Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular,
ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
pública.

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Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei
determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante,
não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro
de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da
compensação e a do vencimento.
Gabarito 33: ERRADO

34. (CESPE/TJ-SE/Notário/2014) Considera-se causa de exclusão do


crédito tributário a
A) anistia.
B) compensação.
C) transação.
D) prescrição.
E) conversão do depósito em renda.
Comentários:
a) Certo – A anistia é hipótese de exclusão do crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.
b) Errada – A compensação é hipótese de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
c) Errada – A transação é hipótese de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
III - a transação;
d) Errada – A prescrição é hipótese de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
e) Errada – A conversão do depósito em renda é hipótese de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;
Gabarito 34: A

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35. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado /2014) Assinale a opção
correta em relação à extinção, suspensão e exclusão do crédito tributário.
A) A compensação é uma modalidade indireta de extinção do crédito tributário
mediante o confronto entre créditos e débitos de pessoas reciprocamente
credoras e devedoras, podendo ser deferida em caráter liminar pelo juiz quando
requerida em sede de ação judicial.
B) A prescrição tributária, modalidade de caducidade de direitos, impede o
exercício da pretensão fazendária por meio da propositura da ação de execução
fiscal e, assim, transforma a obrigação tributária em obrigação natural, de modo
que o seu pagamento ocorrerá por exclusivo interesse do devedor.
C) Na transação, admite-se a concessão recíproca de ônus e vantagens,
aplicável em direito tributário apenas em relação aos valores relativos às
penalidades pecuniárias e aos juros, pois o crédito tributário objeto da obrigação
principal é indisponível.
D) A isenção, norma tributária que dispensa o pagamento de determinado
tributo, deve estar prevista em lei específica e ser interpretada restritivamente,
inviabilizando-se a utilização de métodos integrativos da legislação tributária,
como a analogia.
E) A anistia consiste na liberação graciosa, por expressa autorização legal, da
obrigação tributária principal surgida com a realização do fato gerador pelo
contribuinte.
Comentários:
a) Errada – A compensação ocorre quando o sujeito passivo possui um crédito
tributário, mas também possui um valor a receber do ente tributante. Para que
os créditos sejam compensados é necessário que lei autorizadora.
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
b) Errada – A prescrição extingue o crédito tributário. Assim, eventual
pagamento autoriza a restituição.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
c) Errado – A transação extingue o crédito tributário, não havendo que se falar
que somente é possível em relação aos valores relativos às penalidades
pecuniárias e aos juros.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
III - a transação;

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Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos
ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante
concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente
extinção de crédito tributário.
d) Certo – A isenção é causa de extinção do crédito tributário e se caracteriza
por ser uma dispensa por lei de pagamento de um tributo devido. Ademais,
conforme previsão expressa no CTN, as normas que outorgam isenções devem
ser interpretadas literalmente.
Art 150. § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo,
concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos,
taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica,
federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias
acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem
prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha
sobre:
II - outorga de isenção;
e) Errada – A anistia é o perdão da infração tributária e sua respectiva multa. O
conceito exposto na assertiva é o de isenção, que se caracteriza por ser uma
dispensa por lei de pagamento de um tributo devido.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
Gabarito 35: D

36. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) No que


concerne à sujeição tributária ativa e passiva e a solidariedade e domicílio
tributários, julgue o próximo item.
Se dois contribuintes forem solidariamente responsáveis por uma obrigação
tributária, o advento de uma remissão geral objetiva do crédito afetará
igualmente aos dois devedores.
Certo
Errado
Comentários:
A remissão é hipótese de extinção do crédito tributário e quando concedida em
caráter geral exonera todos os obrigados.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos
da solidariedade:

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II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Gabarito 36: CERTO

37. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Julgue o item


subsequente, relativo ao mandado de segurança, de acordo com a legislação e
o entendimento do STJ e do STF.
É cabível o mandado de segurança para convalidar compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
Conforme entendimento sumulado do STJ, é incabível o mandado de segurança
para convalidar compensação tributária realizada pelo contribuinte.

Súmula 460 STJ: “É incabível o mandado de segurança para convalidar a


compensação tributária realizada pelo contribuinte.”

Gabarito 37: ERRADO

38. (CESPE/TCE-PB/Procurador/2014) Considerando que um estado da


Federação pretenda editar norma autorizando o parcelamento da dívida de IPVA
para pagamento mediante compensação de precatórios judiciais, assinale a
opção correta.
A) A conversão de depósito em renda tem como efeito a suspensão do crédito
tributário assim como o parcelamento de crédito tributário.
B) O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado
pelo estado, desde que o pagamento integral do crédito ocasione a sua
exclusão.
C) A compensação tributária é modalidade de extinção do crédito tributário
cujos efeitos ocorrem imediatamente após o pedido feito pelo contribuinte.
D) O parcelamento de crédito tributário não poderá ser concedido a quem aja
com dolo, fraude ou simulação, como ocorre com o instituto da moratória.
E) A remissão gera o mesmo efeito do parcelamento, pois suspende o crédito
tributário até seu pagamento integral.

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Comentários:
a) Errada – A conversão de depósito em renda tem como efeito a EXTINÇÃO do
crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;
b) Errada – O pagamento integral do crédito ocasione a sua extinção.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
c) Errada – O CTN veda a compensação de créditos objeto de contestação
judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão
judicial.
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
d) Certo – O CTN prevê que a moratória não poderá ser concedida a quem aja
com dolo, fraude ou simulação. Ademais, o CTN também prevê que as regras
relativas à moratória são aplicadas, subsidiariamente, ao parcelamento.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
VI – o parcelamento.
Art. 154, Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
Art. 155-A. § 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as
disposições desta Lei, relativas à moratória.
e) Errada – A remissão gera a extinção e o parcelamento gera a suspensão.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

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VI – o parcelamento.
Gabarito 38: D

39. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) A


respeito da extinção do crédito tributário, julgue o item que segue.
O parcelamento requerido pelo contribuinte depois de transcorrido o prazo
prescricional não restabelece a exigibilidade do crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
A prescrição extingue o crédito tributário. Assim, mesmo que o sujeito passivo
realize pedido de parcelamento do crédito prescrito, este não será restabelecido.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
Gabarito 39: CERTO

40. (CESPE/ANTAQ/Conhecimentos Básicos/2014) Em relação ao


crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança, julgue os próximos
itens.
O crédito tributário é excluído pela isenção, que, salvo disposição de lei em
contrário, não é extensiva às taxas e tampouco poderá ser revogada em prejuízo
do contribuinte beneficiário se for concedida sob condição.
Certo
Errado
Comentários:
De fato, a isenção causa a exclusão do crédito tributário. Salvo disposição de lei
em contrário, não é extensiva às taxas. Entretanto, SOMENTE não poderá ser
revogada se concedida por prazo certo E em função de determinadas condições
(são dois os requisitos, portanto).
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;

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Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Súmula 544 STF: “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não
podem ser livremente suprimidas.”

Gabarito 40: ERRADO

41. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Com base nas


normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão do crédito
tributário.
Uma das formas legais de o contribuinte obter a suspensão é a concessão de
antecipação dos efeitos da tutela de mandado de segurança.
Certo
Errado
Comentários:
No mandado de segurança o termo correto é liminar. O enunciado está incorreto
apenas ao afirmar que a suspensão deve decorrer de concessão de “antecipação
dos efeitos da tutela”.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Gabarito 41: ERRADO

42. (CESPE/TJ-SE/Notário/2014) No que se refere à prescrição e à


decadência em matéria tributária, assinale a opção correta.
A) À fazenda pública será concedido o prazo de cinco anos para constituir o
crédito tributário, a partir da data em que se tornar definitiva a decisão que
anular, por vício formal, lançamento anteriormente efetuado.
B) A prescrição pode ser definida como a perda do direito de lançar, ou seja, de
constituir o crédito tributário.
C) A decadência pode ocorrer antes ou após a constituição definitiva do crédito
tributário.
D) Ocorre a decadência, em regra, após cinco anos contados da data do
pagamento do tributo pelo contribuinte.
E) Não é legalmente admissível a interrupção da prescrição nem da decadência,
podendo, entretanto, ambas ser suspensas nas hipóteses legais
Comentários:

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a) Certo – O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-
se após 5 (cinco) anos, contados da data em que se tornar definitiva a decisão
que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
b) Errada – A decadência é que pode ser definida como a perda do direito de
lançar, ou seja, de constituir o crédito tributário.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
c) Errada – A prescrição é que tem como marco inicial a data da sua constituição
definitiva.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
d) Errada – A regra do prazo decadencial é a exposta no art. 173. O disposto
do art. 150, §4º é exceção.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
e) Errada – A prescrição pode ser interrompida nas hipóteses do art. 174,
parágrafo único. Entretanto, a decadência não sofre interrupções nem
suspensões.

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Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.
Gabarito 42: A

43. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) A


respeito da extinção do crédito tributário, julgue o item que segue.
A decadência é forma de extinção do crédito tributário. Sendo assim, uma vez
extinto o direito, não pode ele ser reavivado por qualquer sistemática de
lançamento ou autolançamento, seja ela via documento de confissão de dívida,
declaração de débitos, parcelamento ou de outra espécie qualquer.
Certo
Errado
Comentários:
A decadência é uma das formas de extinção do crédito tributário. Uma fez
transcorrido o prazo decadencial, não será possível sua “reativação”.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
Gabarito 43: CERTO

44. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014)


Acerca da administração fiscal, do processo administrativo fiscal, da execução

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fiscal, bem como das garantias e privilégios do crédito tributário, julgue os
seguintes itens.
Em conformidade com a jurisprudência do STJ, o contribuinte que adere ao
parcelamento tributário obtém a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário, porém sem que seja desconstituída a garantia dada em juízo.
Certo
Errado
Comentários:
O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, tendo a
jurisprudência se firmado pela impossibilidade do parcelamento desconstituir a
garantia dada em juízo.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.

A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que o


parcelamento tributário suspende a exigibilidade do crédito, porém não tem o
condão de desconstituir a garantia dada em juízo. (REsp 1263641/PR/ AgRg)

Gabarito 44: CERTO

45. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Na situação apresentada, o parcelamento gera a suspensão da obrigação
tributária.
Certo
Errado
Comentários:
O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, sendo incorreto
afirmar que suspende a própria obrigação tributária.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Gabarito 45: ERRADO

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46. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) A respeito da
concessão, pelos entes da Federação, de benefício fiscal em relação ao ICMS,
julgue os itens subsecutivos.
De acordo com a CF, cabe a lei complementar regular a forma como, mediante
deliberação dos estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.
Certo
Errado
Comentários:
É matéria reservada à lei complementar a forma como, mediante deliberação
dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.
CF, Art. 155, parágrafo primeiro:
XII - cabe à lei complementar:
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
Gabarito 46: CERTO

47. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) De acordo com


determinada norma tributária, a venda de mercadoria gera a necessidade de
registro contábil e do pagamento do tributo devido.
A respeito desse tema, julgue os itens seguintes
O pagamento do tributo extingue toda obrigação tributária existente, incluindo-
se a necessidade de registro contábil.
Certo
Errado
Comentários:
O pagamento do tributo não extingue toda a obrigação tributária, somente o
crédito. Assim, permanece a obrigatoriedade de cumprimento das obrigações
acessórias.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.

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§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto
as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
Gabarito 47: ERRADO

48. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
O pedido de parcelamento gera o benefício da espontaneidade para o
contribuinte, que se verá livre das multas aplicadas pelo descumprimento das
normas tributárias, especialmente aquela correspondente à fraude praticada.
Certo
Errado
Comentários:
O pedido de parcelamento não gera o benefício da denúncia espontânea. Deve
haver o pagamento integral do tributo.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Gabarito 48: ERRADO

49. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Nesse caso, o parcelamento tem o mesmo efeito sobre o crédito tributário que
o pedido de compensação.
Certo
Errado
Comentários:

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O parcelamento suspende o crédito, já a compensação o extingue.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Gabarito 49: ERRADO

50. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) No que diz


respeito à aplicação da lei tributária e à vigência da legislação tributária, julgue
o próximo item.
É correto afirmar que isenção pessoal não onerosa, que foi concedida por
despacho de autoridade fiscal, pode ser, por ato administrativo, cancelada a
qualquer tempo, caso o beneficiário deixe de observar o que está previsto em
lei.
Certo
Errado
Comentários:
Em regra, a isenção pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo.
Entretanto, as isenções onerosas, nas quais há contrapartida do contribuinte,
não podem ser revogadas a qualquer tempo, pois se assim fosse prejudicaria o
contribuinte que efetuou uma contraprestação.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Súmula 544 STF: “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não
podem ser livremente suprimidas.”

Entretanto, no caso de descumprimento da contrapartida assumida, poderá ser


revogada, tendo em vista sua inobservância pelo sujeito passivo.
Gabarito 50: CERTO

51. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Com base nas


normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão do crédito
tributário.
Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei, que essa moratória se
aplique apenas a determinada região do país.
Certo

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Errado
Comentários:
O CTN possibilita a concessão de moratória à determinada região do território
da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou determinada classe ou
categoria de sujeitos passivos.
Art. 152, parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade a determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou determinada classe ou
categoria de sujeitos passivos.
Gabarito 51: CERTO

52. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Conforme as


normas gerais de direito tributário a respeito da extinção do crédito tributário,
julgue o item que se segue.
A administração pública poderá, por meio de protesto judicial, interromper a
prescrição da cobrança de um crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
Dentre as hipóteses de interrupção da prescrição, temos o protesto judicial.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
II - pelo protesto judicial;
Gabarito 52: CERTO

53. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
O parcelamento requerido pelo contribuinte deve ser negado, uma vez que a
prática de fraude na relação com o Fisco impede a concessão de parcelamento,
de acordo com o Código Tributário Nacional.
Certo
Errado

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Comentários:
O CTN prevê que a moratória não poderá ser concedida a quem aja com dolo,
fraude ou simulação. Ademais, o CTN também prevê que as regras relativas à
moratória são aplicadas, subsidiariamente, ao parcelamento.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
VI – o parcelamento.
Art. 154, Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
Art. 155-A. § 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as
disposições desta Lei, relativas à moratória.
Gabarito 53: CERTO

54. (CESPE/MTE/Contador/2014) A respeito de competência tributária,


classificação dos tributos e exclusão do crédito tributário, julgue os seguintes
itens.
Isenção e imunidade, são benefícios tributários previstos em lei ordinária,
considerados como formas de não incidência tributária.
Certo
Errado
Comentários:
Imunidade, isenção e não incidência não se confundem. A imunidade é a
dispensa de contribuição pelo sujeito passivo prevista na Constituição, ao
contrário da isenção que é dada por lei. Na não-incidência a relação jurídica
sequer surge, não existindo fato gerador.
Gabarito 54: ERRADO

55. (CESPE/DPE-TO/Defensor Público/2013) Acerca da suspensão do


crédito tributário, assinale a opção correta.
A) A moratória geral concedida pela União nunca alcançará os tributos de
competência dos estados, do DF nem dos municípios, pois sempre se limita aos
tributos de competência federal.
B) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário também suspende as
demais obrigações vinculadas ao tributo, dispensando-se o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal dela consequentes.

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C) De acordo com entendimento do STJ, o seguro garantia judicial, assim como
a fiança bancária, não é equiparável ao depósito em dinheiro para fins de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
D) A conversão do depósito em renda é modalidade de suspensão do crédito
tributário.
E) A moratória individual não se inclui no âmbito da reserva legal, pois, tendo
natureza de ato administrativo que independe de lei, é concedida por portaria
da autoridade fiscal competente.
Comentários:
a) Errada – A União pode conceder moratória geral que alcançará os tributos de
competência dos estados, do DF dos municípios.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos
tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
b) Errada – A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das
obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela conseqüentes.
c) Certo – O STJ entende que o seguro garantia judicial, assim como a fiança
bancária, não é equiparável ao depósito em dinheiro para fins de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.

“A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo


para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade
do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112.” (REsp
1156668/DF)

d) Errada – A conversão de depósito em renda é modalidade de entinção do


crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;
e) Errada – A moratória individual também depende de lei autorizadora.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

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Gabarito 55: C

56. (CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/Juiz Federal/2013) Suspenderá a


exigibilidade do crédito tributário
A) a impetração de ação anulatória de débito fiscal.
B) a impetração de mandado de segurança preventivo.
C) o ajuizamento de ação de consignação em pagamento.
D) o parcelamento.
E) o depósito do valor que o sujeito passivo considera devido, mesmo que seja
inferior ao montante integral do crédito.
Comentários:
a) Errada – A simples impetração de ação anulatória de débito fiscal não
suspende a exigibilidade do crédito tributário. Deve ser concedida medida
liminar ou de tutela antecipada.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
b) Errada – A simples impetração de mandado de segurança preventivo não
suspende a exigibilidade do crédito tributário. Deve ser concedida medida
liminar.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
c) Errada – O simples ajuizamento de ação de consignação em pagamento não
suspende a exigibilidade do crédito tributário. Deve ser concedida medida
liminar ou de tutela antecipada.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
d) Certo – O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
e) Errada – Somente o depósito do seu montante integral suspende a
exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;

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II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 56: D

57. (CESPE/TJ-PR/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2013)


Caso o contribuinte notificado para pagar determinado tributo apresente, em
tempo hábil, recurso administrativo pela extinção do crédito,
A) a exigibilidade do crédito será suspensa se houver depósito do montante
integral do crédito tributário, independentemente do recurso.
B) a exigibilidade do crédito tributário será suspensa pelo recurso se,
concomitantemente, for realizado o depósito do montante integral do crédito
tributário.
C) a exigibilidade do crédito será suspensa somente se o recurso for acatado.
D) a exigibilidade do crédito tributário não será suspensa.
E) a exigibilidade do crédito tributário será suspensa apenas durante os 30 dias
seguintes à protocolação do recurso.
Comentários:
A suspensão da exigibilidade do crédito pelo do montante integral do crédito
tributário, independentemente do recurso.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 57: A

58. (CESPE/DPF/Perito Criminal Federal/2013) Com relação aos


tributos, ao crédito tributário e às obrigações tributárias, julgue o item
subsecutivo.
Não serão aplicadas penalidades nem juros de mora a pagamento que estiver
em atraso, caso o sujeito passivo esteja aguardando pendência de consulta
formulada dentro do prazo legal para pagamento.
Certo
Errado
Comentários:
A pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para
pagamento do crédito não gera o acrescimento de juros de mora nem imposição
das penalidades cabíveis.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de
juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo

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da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta
formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito
Gabarito 58: CERTO

59. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo/2013) Considere que um


estado da federação tenha concedido benefício fiscal para pessoas com
deficiência, de modo que o valor do tributo fosse 70% menor do que o descrito
na lei impositiva para a compra de veículos, desde que comprovada a deficiência
por laudo assinado por junta médica de entidade pública de saúde. Com base
na situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Trata-se de anistia do crédito tributário, uma vez que se perdoa parte do
tributo cobrado.
B) Trata-se de isenção parcial do tributo devido, cuja obrigação tributária se
mantém intacta.
C) Trata-se de remissão parcial do tributo, uma vez que há perdão do tributo a
ser pago, sem alteração do crédito tributário
D) O benefício fiscal faz com que o crédito tributário seja alterado e a própria
obrigação tributária seja modificada.
E) Trata-se do instituto da remissão concedida, que é extintiva do crédito
tributário.
Comentários:
a) Errada – A anistia é o perdão da infração tributária e sua respectiva multa.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
b) Certo – A isenção é a dispensa de contribuição pelo sujeito passivo prevista
em lei.
c) Errada – Remissão é o perdão da dívida em relação ao tributo, sendo uma
das hipóteses de extinção do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
d) Errada – Os benefícios fiscais incidem sobre o crédito tributário, não sobre a
obrigação tributária.

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Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
e) Errada – Remissão é o perdão da dívida em relação ao tributo, sendo uma
das hipóteses de extinção do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Gabarito 59: B

60. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2013) De acordo com as normas


relativas a parcelamento, cautelar fiscal e repetição de tributos, julgue os itens
que se seguem.
Um município, ao estabelecer, por lei, um parcelamento tributário, poderá,
facultativamente, excluir a incidência de juros e de multa no cálculo do débito
do contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
O CTN prevê que o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de
juros e multas, entretanto, possibilita que a lei disponha de maneira diversa.
Assim, o Município poderá estabelecer, por lei, um parcelamento tributário,
poderá, facultativamente, excluir a incidência de juros e de multa no cálculo do
débito do contribuinte.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§1º Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.
Gabarito 60: CERTO

EXERCÍCIOS DA FCC

61. (FCC/PGE-TO/Procurador/2018) O Código Tributário Nacional, em


seu art. 145, estabelece, de modo indireto, a definitividade do lançamento

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regularmente notificado ao sujeito passivo. O referido dispositivo estabelece,
expressamente, que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo
só pode ser alterado em virtude de: I − impugnação do sujeito passivo; II −
recurso de ofício; III − iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos
casos previstos no artigo 149.
De acordo com o artigo 149 do CTN, a revisão do lançamento só pode ser
iniciada
a) enquanto não transcorrido o prazo decadencial.
b) enquanto não transcorrido o prazo prescricional.
c) quando se comprove que a autoridade fiscal, ou terceiro em benefício
daquela, agiu com dolo, fraude ou simulação.
d) quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente
obrigada, no exercício da atividade de auto aplicação de penalidade pecuniária
− lançamento de penalidade por homologação.
e) quando o processo administrativo tributário tiver corrido à revelia das
autoridades fazendárias.
Comentário:
O lançamento pode sim ser revisto, mas existe um tempo para que isso seja
possível em função da segurança jurídica. O próprio CTN estabelece que a
revisão do lançamento só pode ser feita enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública, ou seja, enquanto não tiver passado o prazo decadencial de
revisão do lançamento.
Art. 149 - Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser
iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Gabarito 61: A

62. (FCC/AL-SE/Técnico Jurídico/2018) Um determinado imposto de


competência estadual, cujo lançamento deve ser feito de ofício, por expressa
determinação de lei estadual, só foi efetuado depois de sete anos contados da
data da ocorrência do seu fato gerador, sendo que nunca houve qualquer
impedimento, de espécie alguma, para que ele fosse efetuado após a ocorrência
do referido fato gerador. Nesse caso, de acordo com as normas do Código
Tributário Nacional, ocorreu a
a) prescrição e a Fazenda Pública ainda não perdeu o direito de lançar o
referido imposto.
b) prescrição aquisitiva do direito de a Fazenda Pública lançar o referido
imposto, a partir do sexto ano posterior ao da ocorrência do fato gerador.
c) suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

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d) decadência e a Fazenda Pública perdeu o direito de lançar o referido
imposto.
e) homologação tácita do lançamento, com a consequente exclusão do crédito
tributário e posterior suspensão de sua exigibilidade, após o transcurso do prazo
de cinco anos, contados da data da ocorrência do fato gerador.
Comentário:
A decadência é um caso de extinção do crédito tributário, ela ocorre quando o
fisco não efetua o lançamento, ou seja, perde o direito de constituir o crédito
tributário. Como no caso em tela não houve o lançamento e esgotou-se o prazo
para que o lançamento fosse efetuado, configurada está a decadência. Esse
prazo é de cinco anos, nos lançamentos de ofício, contados a partir do primeiro
dia do exercício seguinte ao que poderia ter sido lançado.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado
Gabarito 62: D

63. (FCC/DPE-RS/Defensor/2018) Sobre o crédito tributário, é correto


afirmar:
a) A anistia é causa de exclusão do crédito tributário.
b) A isenção é causa de extinção do crédito tributário.
c) A compensação é causa de suspensão do crédito tributário.
d) A moratória é causa de exclusão do crédito tributário.
e) A prescrição é causa de exclusão do crédito tributário.
Comentário:
a) Correta – Anistia é sim causa de exclusão do crédito tributário.
b) Errada – A isenção também é causa de exclusão do crédito tributário.
c) Errada – Compensação é extinção do crédito tributário.
d) Errada – Moratória é suspensão do crédito tributário.
e) Errada – Prescrição é causa de extinção do crédito tributário.
Gabarito 63: A

64. (FCC/TJ-SC/Juiz/2017) Tendo em conta as normas gerais de Direito


Tributário, é INCORRETO afirmar:

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a) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores
pendentes e futuros.
b) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito
dela decorrente.
c) O lançamento por homologação não admite homologação tácita.
d) A denúncia espontânea acompanhada, quando o caso, de pagamento do
tributo devido com consectários cabíveis, exclui a responsabilidade por infração.
e) O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Comentário:
a) Errada – O normal de qualquer legislação é que ela seja aplicada aos fatos
que ocorrerem a partir de sua publicação, mas no caso das normas tributárias
podem ser aplicadas a fatos pendentes também.
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos
geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja
ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo
116.
b) Errada – Essa está de acordo com o parágrafo primeiro do artigo 113.
Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato
gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
c) Correta – A homologação pode ser feita expressamente com a manifestação
da autoridade fiscal ou pode ser tácita em função do transcurso do prazo de 5
anos da ocorrência do fato gerador. Portanto, está incorreta e é nossa resposta.
Art. 150, § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
d) Errada – Esse é o objetivo da denúncia espontânea, excluir a responsabilidade
por infração quando feita e devidamente acompanhada pelo pagamento do
tributo devido.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
e) Errada – Parcelamento é um dos casos de suspensão do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

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VI – o parcelamento.
Gabarito 64: C

65. (FCC/Pref. Teresina-PI/Técnico do Tesouro/2016) Dentre as


causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário NÃO se inclui
a) a concessão de medida liminar em mandado de segurança ou em tutela
antecipada.
b) a moratória.
c) o depósito de seu montante integral.
d) o parcelamento.
e) o pagamento.
Comentário:
Pagamento é o único caso dentre as opções apresentadas que configura
extinção do crédito tributário, todas as outras alternativas são casos de
suspensão do crédito tributário previstas no artigo 151 do CTN.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada,
em outras espécies de ação judicial;
VI - o parcelamento.
Gabarito 65: E

66. (FCC/CREMESP/Advogado/2016) O depósito do seu montante


integral e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
hipóteses de
a) extinção do crédito tributário.
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
c) suspensão da exigibilidade e extinção do crédito tributário, respectivamente.
d) extinção e suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
respectivamente.

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e) extinção e interrupção da exigibilidade do crédito tributário,
respectivamente.
Comentário:
As duas situações do enunciado configuram hipóteses de suspensão do crédito
tributário. Estão expressamente previstas no rol taxativo do artigo 151 do CTN.
Gabarito 66: B

67. (FCC/Pref. Teresina-PI/Auditor Fiscal/2016) Um contribuinte do


ISS, tributo lançado por homologação em diversos Municípios brasileiros,
desenvolveu a atividade de autolançamento a que se refere o caput do art. 150
do Código Tributário Nacional e, depois de apurar o montante devido no mês de
agosto de 2015, efetuou o pagamento do crédito tributário apurado, no dia 25
do mês subsequente.
Depois de ter quitado o referido débito para com a Fazenda Pública municipal,
o contribuinte se deu conta de que havia errado na elaboração do cálculo do
referido débito fiscal, o que redundou em pagamento a maior do que o
efetivamente devido.
Em razão disso, tomou a decisão de pleitear a restituição desse valor pago a
maior. O direito de pleitear essa restituição, de acordo com o Código Tributário
Nacional e a legislação de regência dessa matéria, poderá ser exercido até o dia
a) 25 de setembro de 2025.
b) 25 de setembro de 2017.
c) 25 de setembro de 2020.
d) 25 de setembro de 2022.
e) 31 de dezembro de 2020.
Comentário:
O direito para pedir a restituição acaba cinco anos contados da extinção do
crédito tributário nos casos de pagamento antecipado do tributo.
Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do
prazo de 5 (cinco) anos, contados:
I - nas hipóteses dos incisos I e II do art. 165, da data da extinção do
crédito tributário;
A extinção do crédito tributário para efeito de restituição ocorre com o
pagamento antecipado.
Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172,
de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do
crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por

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homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o
do art. 150 da referida Lei.
Então, o prazo para pedir a restituição do imposto sujeito a homologação pago
a maior é de 5 anos contados do pagamento antecipado que foi no dia 25 de
setembro de 2015, ou seja, poderá pedir a restituição até o dia 25 de setembro
de 2020.
Gabarito 67: C

68. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) De acordo com o CTN, é de


cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, o prazo para a
propositura de ação para a cobrança do crédito tributário. De acordo com o CTN,
a) o referido prazo, que é prescricional, se interrompe pela citação pessoal
feita ao devedor.
b) qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a fluência do referido prazo.
c) a não propositura dessa ação, no referido prazo, acarretará a decadência
do direito fazendário de cobrar.
d) qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor suspende a fluência
do referido prazo.
e) o protesto judicial, extrajudicial ou administrativo suspende a fluência do
referido prazo.
Comentário:
Se o crédito já está constituído, então houve o lançamento e a notificação, não
há mais que se falar em decadência. Conta-se, portanto, a partir de então o
prazo prescricional.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.
a) Errada – O prazo é sim prescricional, mas esse prazo pode ser interrompido.
A citação pessoal feita ao devedor não é mais motivo de interrupção desse
prazo.

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b) Correta – Essa é uma das situações previstas no CTN que ensejam a
interrupção da prescrição. Inciso VI do Artigo 174 do CTN.
c) Errada – Não há que se falar em decadência nesse caso.
d) Errada – Essa situação interrompe o prazo e não suspende. Suspender é
parar a contagem e quando for retornar a contar volta de onde parou.
Interromper é caso em que zera a contagem.
e) Errada – O protesto judicial interrompe a contagem do prazo prescricional.
Gabarito 68: B

69. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) Mateus está endividado,


especialmente em relação às dívidas tributárias. Tem dívidas vencidas junto à
Fazenda Pública do Maranhão, tanto na condição de contribuinte, como na
condição de responsável. Por sua vez, os créditos tributários de que é devedor
têm naturezas diversas, pois são oriundos de impostos, taxas e contribuições
de melhoria, sendo que todas essas dívidas têm valores diferentes e prazos
prescricionais diferentes.
Para liquidar parcialmente essas dívidas, pois os recursos de que dispõe não são
suficientes para liquidar todas elas, Mateus efetuou um depósito bancário, na
conta do sujeito ativo, sem especificar o débito a ser pago, e informou à
repartição fiscal competente, a fim de que a autoridade administrativa
responsável procedesse à imputação de valores em pagamento, liquidando, com
isso, alguns dos créditos tributários pendentes.
Essa autoridade, com base na disciplina estabelecida no CTN, deverá proceder
à imputação de valores, obedecendo as seguintes regras, na ordem enumerada,
liquidando-se,
a) primeiramente, os débitos com os maiores prazos de decadência.
b) em último lugar, os juros de mora e as multas e mora.
c) em primeiro lugar, os débitos com montantes menores, para reduzir ao
máximo a quantidade de créditos tributários.
d) em primeiro lugar, débitos por obrigação própria e, em segundo lugar,
aqueles decorrentes de responsabilidade tributária.
e) primeiramente, os créditos tributários referentes aos impostos e,
posteriormente, os referentes às taxas e às contribuições de melhoria,
respectivamente.
Comentário:
O CTN estabelece para casos como esse uma ordem de preferência de
pagamento a ser imputado. Primeiro devem ser pagos os débitos de obrigação
como contribuinte e depois os como responsável. Depois, paga-se os débitos

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relativos às contribuições de melhoria, depois às taxas e então dos impostos.
Passada essa etapa, paga-se os débitos na ordem crescentes dos prazos de
prescrição e por fim na ordem decrescentes de valor.
Portanto, essa autoridade, com base na disciplina estabelecida no CTN, deverá
proceder à imputação de valores, obedecendo as seguintes regras, na ordem
enumerada, liquidando-se, em primeiro lugar, débitos por obrigação própria e,
em segundo lugar, aqueles decorrentes de responsabilidade tributária.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim
aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes."
Gabarito 69: D

70. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) De acordo com o CTN, a


modalidade de extinção do crédito tributário, autorizada por lei e baseada nas
condições por ela estabelecidas, por meio da qual os sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, mediante concessões mútuas, podem pôr fim a um litígio,
extinguindo, desse modo, o crédito tributário, denomina-se
a) transação.
b) compensação.
c) conversão de depósito em renda.
d) decisão administrativa irreformável.
e) decisão judicial passada em julgado.
Comentário:
Nem tem muito o que comentar, basta conhecer a definição do que é transação,
pois o enunciado fez a descrição desse tipo de extinção do crédito tributário
previsto no Artigo 171 do CTN. A ideia da transação é dar fim a um litígio por
meio de acordo onde ambas as partes fazem concessões em prol da resolução
do conflito.

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Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos
ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante
concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente
extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a
transação em cada caso.
Gabarito 70: A

71. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) A remissão do crédito


tributário deve ser concedida por meio de despacho fundamentado da
autoridade administrativa, sendo que essa concessão deve estar embasada em
autorização legal. De acordo com o CTN, a concessão da remissão poderá
a) ter como fundamento a situação econômica do sujeito ativo, devendo ser
negada em períodos de crise econômica.
b) ser total, apenas.
c) ter como fundamento a boa-fé do sujeito passivo, relativamente à
interpretação da matéria de direito.
d) ter como fundamento a falta de pagamento do tributo, por prazo superior
a cinco anos, contado da data da ocorrência do fato gerador.
e) ter como fundamento erro escusável, cometido pelo sujeito passivo, quanto
à matéria de fato.
Comentário:
Remissão é o perdão da dívida tributária em relação especificamente ao tributo,
e acarreta a extinção do crédito tributário. A remissão é concedida por despacho
fundamentado da autoridade administrativa. Há no CTN algumas situações que
devem ser buscadas pela Fazenda Pública na hora de aplicar o benefício da
remissão.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria
de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;

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IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características
pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade
tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito
adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.
a) Errada – Deve sim ser levada em conta a situação econômica do sujeito
passivo e não do sujeito ativo.
b) Errada – A remissão pode ser total ou parcial.
c) Errada – Não há expressamente a questão da boa-fé e seria analisada quanto
a matéria de fato e não de direito.
d) Errada – Esse caso não é de remissão.
e) Correta – Essa é uma situação que pode ensejar sim a remissão. Quando
erro for desculpável ou por motivo de ignorância desculpável do sujeito passivo
e em relação a matéria de fato.
Gabarito 71: E

72. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) A consignação em


pagamento em matéria tributária é instituto jurídico que visa proteger o devedor
contra o credor que, por exemplo, se recusa a receber o crédito tributário. Essa
recusa, porém, não é a única hipótese em relação à qual o sujeito passivo pode
consignar judicialmente o crédito tributário.
De acordo com o CTN, o montante do crédito tributário pode ser consignado
judicialmente pelo sujeito passivo, quando:
I. for exigido, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, tributo idêntico
sobre um mesmo fato gerador.
II. o pagamento de um crédito tributário for subordinado ao pagamento de
penalidade.
III. o pagamento de um crédito tributário for subordinado ao cumprimento de
exigências administrativas, ainda que legalmente fundamentadas.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.

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Comentário:
Vejamos no Artigo 164 do CTN os casos em que se permite a aplicação da
consignação em pagamento pelo sujeito passivo.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências
administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
I – Correta – Essa está de acordo com o inciso III.
II – Correta – De acordo com o inciso I.
III – Errada – A exigência administrativa tem que ser sem fundamento legal,
porque se for uma exigência com fundamento legal não será possível a aplicação
da consignação em pagamento.
Gabarito 72: B

73. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O pagamento do crédito


tributário é apenas uma das formas de sua extinção. De acordo com o Código
Tributário Nacional, também extinguem o crédito tributário
a) a remissão e a anistia.
b) a concessão de medida liminar em mandado de segurança e a decisão
judicial passada em julgado.
c) o depósito integral do crédito tributário e a conversão desse depósito em
renda.
d) o parcelamento e a consignação em pagamento.
e) a transação e a prescrição.
Comentário:
a) Errada – Remissão extingue e anistia exclui o crédito tributário.
b) Errada – a primeira suspende e a segunda extingue o crédito tributário.
c) Errada – depósito suspende e conversão do depósito extingue.
d) Errada – parcelamento suspende e consignação em pagamento extingue.
e) Correta – Ambas as situações são casos de extinção do crédito tributário.
Gabarito 73: E

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74. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Uma vez constituído o


crédito tributário, este deve ser pago no local e no prazo indicado na legislação
tributária. De acordo com o Código Tributário Nacional, se a legislação NÃO
dispuser a esse respeito, o
a) vencimento do crédito ocorrerá dez dias depois da data em que foi efetuado
o lançamento.
b) pagamento do tributo deverá ser efetuado na repartição competente do
domicílio do contribuinte ou do responsável.
c) vencimento do crédito ocorrerá cinco dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
d) pagamento do tributo deverá ser efetuado na rede bancária do domicílio do
devedor.
e) vencimento do crédito ocorrerá quinze dias depois da data em que se
considera ocorrido o fato gerador.
Comentário:
Trata-se de uma situação aplicável à época da edição do CTN, hoje em dia não
tem muita relevância prática, mas como ainda está na lei, deve ser aprendida.
Se a legislação não dispuser expressamente a respeito do local em que o tributo
deve ser pago, deve ser feito na repartição competente que seja o domicílio do
sujeito passivo. Ou seja, o pagamento do tributo deverá ser efetuado na
repartição competente do domicílio do contribuinte ou do responsável.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.
Gabarito 74: B

75. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O § 4º do art. 162 do


Código Tributário Nacional – CTN estabelece que a perda ou destruição da
estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a
restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou
naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa. Em muitas
outras hipóteses, porém, essa restituição é possível.
De acordo com o CTN, o sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial
do tributo, no caso de
a) pagamento de tributo com erro na identificação do sujeito passivo, desde
que, neste caso, tenha havido prévio protesto por essa restituição.

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b) cobrança de tributo indevido, mas não no de pagamento espontâneo desse
tributo.
c) pagamento de tributo com erro na determinação da alíquota aplicável, desde
que, neste caso, tenha havido prévio protesto, e também no caso de erro na
elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento.
d) cobrança de tributo a maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, independentemente de prévio protesto.
e) reforma de decisão condenatória, desde que tenha previamente protestado
por essa restituição.
Comentário:
Precisamos conhecer os casos autorizados pelo CTN que ensejam a restituição
do tributo. O sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial do tributo,
no caso de cobrança de tributo a maior que o devido em face da legislação
tributária aplicável, independentemente de prévio protesto. Essa situação está
de acordo com o artigo 165 inciso I do CTN.
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a
modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do art. 162,
nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o
devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
a) Errada – Erro na identificação do sujeito passivo enseja sim restituição, mas
aplica-se também a situação de que o protesto pode ou não ter sido feito.
b) Errada – Pagamento espontâneo de tributo indevido é caso sim de restituição.
c) Errada – Não precisa necessariamente do protesto.
d) Correta – Essa está de acordo com o CTN.
e) Errada – Não precisa do protesto nesse caso.
Gabarito 75: D

76. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com o Código


Tributário Nacional, a restituição de tributos que comportem, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro,

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a) será feita somente a quem prove haver assumido o referido encargo, e
desde que o pagamento não tenha sido feito em razão de caso fortuito ou força
maior.
b) será feita somente a quem prove a condição de contribuinte, vedada a
restituição a responsável tributário.
c) somente será feita, se o interessado comprovar que está expressamente
autorizado por terceiro a recebê-la, no caso de o encargo ter sido efetivamente
transferido a este terceiro.
d) não poderá ser feita.
e) será feita ao interessado, mesmo no caso de o encargo ter sido transferido
a terceiro, podendo a autoridade administrativa solicitar a comprovação de que
este interessado está autorizado a recebê-la.
Comentário:
Essa é uma questão de aplicação direta do conhecimento de um artigo do CTN.
Tributos que há transferência de encargo financeiro, como o ICMS por exemplo,
pode ser objeto de restituição, mas tem que ser feito por quem prove ter
assumido o encargo financeiro ou estar autorizado a recebê-lo.
Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será
feita a quem prove haver assumido referido encargo, ou, no caso de tê-
lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
Gabarito 76: C

77. (FCC/DPE-ES/Defensor/2016) A prescrição e a decadência são


fenômenos que atingem o crédito tributário e, neste sentido, impedem o Estado
de abastecer os cofres públicos. A respeito dos dois institutos, é correto afirmar:
a) Somente atos judiciais, entre eles o protesto, interrompem o prazo
prescricional.
b) A prescrição se interrompe com a efetiva citação pessoal do executado.
c) A constituição em mora é indiferente para fins do prazo prescricional.
d) Tanto a prescrição quanto a decadência são hipóteses de exclusão do crédito
tributário.
e) O prazo para constituição do crédito tributário é decadencial e conta da data
em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
Comentário:

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a) Errada – Há no CTN quatro incisos descrevendo situações que ensejam a
interrupção da prescrição e não apenas atos judiciais. Até mesmo ato inequívoco
extrajudicial pode interromper o prazo.
b) Errada – Citação pessoal não é mais caso de interrupção do prazo
prescricional, agora é pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
fiscal.
c) Errada – Qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor é caso de
interrupção da prescrição.
d) Errada – Ambas são hipóteses de extinção do crédito tributário.
e) Correta – Prazo para lançar tributo é decadencial, conta-se em um dos casos
a partir da data em que uma decisão anular por vício formal o lançamento
anterior.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.”
Gabarito 77: E

78. (FCC/Pref. Teresina/Advogado/2016) Em razão de erro na


determinação da alíquota do Imposto Sobre Serviços − ISS, um determinado
contribuinte desse imposto acabou lançando por homologação e,
consequentemente, pagando o crédito tributário, em montante superior ao
devido.
Seis meses depois de efetuado esse pagamento, o contribuinte apresentou
petição à autoridade administrativa municipal competente, explicando e
demonstrando o erro cometido, e pleiteando a restituição da quantia paga
indevidamente a maior. Seu pleito foi denegado pela autoridade competente.
Com base nas regras do Código Tributário Nacional atinentes a essa matéria,
relativamente à decisão administrativa que denegou a restituição do valor pago
a maior,
a) cabe ação anulatória, cujo prazo decadencial é de cinco anos.
b) não cabe ação anulatória alguma.
c) cabe ação anulatória, cujo prazo prescricional é de cinco anos.
d) cabe ação anulatória, cujo prazo prescricional é de dois anos.
e) cabe ação anulatória, cujo prazo decadencial é de dois anos.
Comentário:

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Esse enunciado trouxe um caso prático de aplicação direta de um artigo do CTN
que é o 169. Nesse artigo temos que o se uma decisão administrativa negar a
restituição solicitada, pode ser feito um pedido de ação de anulação dessa
decisão em um prazo prescricional de dois anos.
Art. 169. Prescreve em 2 (dois) anos a ação anulatória da decisão
administrativa que denegar a restituição.
Gabarito 78: D

79. (FCC/Pref. Teresina-SEMPLAN/Analista/2016) NÃO é causa


extintiva do crédito tributário:
a) a conversão do depósito em renda.
b) o pagamento.
c) a compensação.
d) a moratória.
e) a decadência.
Comentário:
a) Errada – É causa de extinção.
b) Errada – Pagamento extingue sim o crédito tributário.
c) Errada – Compensação é caso de extinção.
d) Errada – Moratória é causa de suspensão do crédito tributário.
e) Errada – Decadência extingue.
Gabarito 79: D

80. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) O perdão parcial de multa


pecuniária regularmente constituída mediante o lançamento de ofício do qual o
contribuinte tenha sido devidamente notificado, em decorrência da adesão
voluntária, por parte do contribuinte, a um “programa de regularização fiscal”
criado por lei, consiste em:
a) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade
parcelamento com desconto.
b) exclusão do crédito tributário, na modalidade remissão de débitos.
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade parcelamento de débitos.
d) exclusão do crédito tributário, na modalidade anistia.
e) extinção do crédito mediante desconto condicional.
Comentário:

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Esse é um caso típico de exclusão do crédito tributário por concessão de anistia
prevista em lei. Não confunda remissão que é o perdão do tributo com anistia
que é o perdão da multa ou penalidade tributária. A banca considerou inclusive
que esse perdão possa ocorrer mesmo após o lançamento da multa, o que é
uma posição da minoria da doutrina, que vai dizer que a anistia pode ser
aplicada antes ou depois do lançamento da penalidade.
CTN, Art. 175. Excluem o crédito tributário: (...)
II - a anistia.
Gabarito 80: D

81. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Constituem modalidades de


suspensão da exigibilidade, exclusão e de extinção do crédito tributário,
respectivamente,
a) a moratória, a isenção condicional e o parcelamento.
b) a remissão, a anistia e o pagamento.
c) o depósito do montante integral, a liminar em mandado de segurança e a
novação.
d) a isenção condicional, o fato gerador enquanto pendente condição
suspensiva e o parcelamento.
e) a impugnação administrativa, a isenção condicional e a conversão de
depósito em renda.
Comentário:
a) Errada – moratória é suspensão, isenção é exclusão, parcelamento é
suspensão.
b) Errada – a remissão é extinção, a anistia é exclusão e o pagamento é
extinção.
c) Errada – o depósito do montante integral é suspensão, a liminar em mandado
de segurança suspensão e a novação não é nenhum desses.
d) Errada – a isenção condicional é exclusão, o fato gerador enquanto pendente
condição suspensiva não é nenhum desses casos e o parcelamento é suspensão.
e) Correta – a impugnação administrativa é caso de suspensão, a isenção
condicional é caso de exclusão e a conversão de depósito em renda é caso de
extinção.
Gabarito 81: E

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82. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Com suporte nas normas do CTN
que disciplinam a concessão e a revogação de isenções, pode-se afirmar que
a) a lei que conceder a isenção, deverá, entre outras coisas, especificar as
condições para sua concessão e os tributos a que se aplica.
b) toda lei que conceder a isenção, deverá especificar o prazo de sua duração,
quando for concedida por prazo certo, vedada a concessão por prazo certo
superior a cinco anos.
c) a isenção não pode ser restrita a regiões ou partes do território da entidade
tributante.
d) essas isenções, quando previstas em contrato firmado com o ente
tributante, dispensam a edição de lei.
e) a isenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo,
mesmo se concedida em função de determinadas condições e por prazo certo e
de até dois exercícios.
Comentário:
a) Correta – A isenção tem que ser advinda de lei, essa lei deve prever as
condições e os requisitos para que a isenção seja concedida e os tributos a que
se aplica.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
b) Errada – O prazo de duração só estará na lei se for caso de o legislador
desejar prever isenção com prazo, já que pode ser concedida isenção sem prazo.
c) Errada – Pode sim ser concedida isenção específica para determinadas
regiões em função de situações peculiares das regiões.
Art. 176 - Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada
região do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.
d) Errada – Mesmo se previstas em contrato precisam estar na lei, veja
novamente artigo 176.
e) Errada – Se a isenção for concedida por prazo ou com condições, chamada
de isenção onerosa, não poderá ser revogada ou modificada para que o isento
não seja prejudicado.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
Gabarito 82: A

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83. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Relativamente às


isenções tributárias, é correto afirmar, com base na Constituição Federal e no
Código Tributário Nacional que
I. a concessão de isenção para impostos não é extensiva às taxas e às
contribuições de melhoria, salvo disposição de lei em contrário.
II. cabe à lei complementar regular a forma como, mediante deliberação dos
Estados e do Distrito Federal, isenções referentes ao ICMS serão concedidas e
revogadas.
III. cabe à lei complementar regular a forma e as condições como isenções
relativas ao ISSQN serão concedidas e revogadas.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
Comentário:
I - Correta –Se a isenção for concedida aos impostos isso não quer dizer que
será extensível Às taxas e contribuições de melhorias.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
II - Correta – A lei complementar regulará a forma de concessão de isenção de
ICMS mediante deliberação dos Estados, é a LC 24.
Art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS), atenderá ao
seguinte:
XII - cabe à lei complementar:
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
III - Correta – A LC 116 regula a forma e condições gerais de isenção do ISS a
serem seguidas pelos Municípios.
Art. 156, § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISSQN) do
caput deste artigo, cabe à lei complementar:

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III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios
fiscais serão concedidos e revogados.
Gabarito 83: B

84. (FCC/PRef. Teresina-PI/Técnico do Tesouro/2016) A respeito do crédito


tributário,
a) o protesto judicial é causa suspensiva do crédito tributário.
b) são extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores
ocorridos no curso do processo de falência.
c) a isenção não é causa de exclusão do crédito tributário.
d) a ação para cobrança do crédito tributário prescreve em dez anos, contados
da data de sua constituição definitiva.
e) o instituto da anistia não se aplica ao crédito tributário.
Comentário:
a) Errada – Protesto judicial é causa de interrupção do prazo prescricional do
crédito tributário.
b) Correta – Os créditos extraconcursais são aqueles que surgem depois da
decretação da falência contra o devedor falido. Os créditos tributários de fatos
gerados que ocorrem após a decretação da falência, ou seja, durante o curso
do processo de falência são considerados extraconcursais.
c) Errada – Isenção é sim causa de exclusão do crédito tributário.
d) Errada – A ação para cobrar crédito tributário prescreve em 5 anos contados
da data de sua constituição definitiva.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5
(cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva
e) Errada – Aplica-se sim a anistia ao crédito tributário decorrente de aplicação
de penalidade por infração e é caso de exclusão do crédito tributário.
Gabarito 84: B

85. (FCC/PRef. Teresina-PI/Analista de Orçamento/2016) A exclusão


do crédito tributário por força de norma constitucional que impede a incidência
de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de
determinada pessoa, ou categoria de pessoas, denomina-se
a) imunidade.
b) isenção.
c) anistia.

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d) decadência direta.
e) prescrição.
Comentário:
Os dois casos previstos no CTN de exclusão do crédito tributário são a isenção
e a anistia. Sendo a isenção uma instrução legal liberando-se a cobrança de um
tributo sobre determinada situação ou fato o para alguma pessoa. Enquanto
anistia é a liberação de cobrança sobre infração cometida antes do advento da
lei. Isenção e anistia são concedidas por lei do próprio ente que institui o tributo.
A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar estabelecida pela
constituição e que impede que o ente cobre o tributo sobre determinadas
situações ou fatos ou ainda sobre pessoas. A grande pegadinha foi o fato de o
enunciado trazer o termo “exclusão”, mas como está claro que se trata de
situação constitucional não se poderia confundir, pois imunidade é constitucional
e isenção e anistia são legais. Então, o enunciado trata da imunidade.
Gabarito 85: A

86. (FCC/CREMESP/Advogado/2016) No tocante a exclusão do crédito


tributário, considere:
I. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou
dela consequente.
II. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei
que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os
tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
III. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva às taxas e às
contribuições de melhoria.
IV. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva aos tributos
instituídos posteriormente à sua concessão.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e III.
e) I e II.
Comentário:

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I – Correta – Mesmo que a lei exclusa o crédito tributário por isenção ou anistia,
ainda assim não quer dizer que o sujeito passivo não precisa cumprir as
obrigações acessórias.
Art. 175 - Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
II – Correta – A isenção só pode ser concedida por meio de lei que tratará sobre
o assunto em relação às condições e aos requisitos para sua concessão.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
III - Errada – A isenção não é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção NÃO é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
IV - Errada – A isenção não é extensiva aos tributos instituídos posteriormente
à sua concessão.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção NÃO é extensiva:
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
Gabarito 86: E

87. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2016) Uma pessoa jurídica de


direito público promoveu três lançamentos de ofício distintos em relação a um
mesmo sujeito passivo. No tocante ao primeiro desses lançamentos, o sujeito
passivo ofereceu reclamação (impugnação ao lançamento), de conformidade
com o processo administrativo fiscal instituído por aquela pessoa jurídica de
direito público.
Em relação ao segundo lançamento, houve depósito judicial parcial da quantia
questionada, com a finalidade de discutir na esfera judicial, posteriormente, a
matéria objeto do lançamento.
Em relação ao terceiro lançamento, como o sujeito passivo tinha a intenção de
quitar o crédito tributário constituído, esse sujeito passivo ofereceu veículos
como forma de pagamento da importância reclamada pela Fazenda Pública.
Considerando o exposto acima e o que dispõe o Código Tributário Nacional a
respeito dessa matéria, é correto afirmar que
a) a reclamação (impugnação) referida no enunciado é forma de exclusão do
crédito tributário.

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b) o oferecimento dos veículos em pagamento constitui uma forma prevista no
CTN como sendo de extinção do crédito tributário, desde que a lei estabeleça a
forma e as condições como isso deve ser feito.
c) o depósito efetuado pelo sujeito passivo, em relação ao segundo
lançamento, não suspendeu a exigibilidade do crédito tributário.
d) a impugnação ao lançamento de ofício, por meio da reclamação
apresentada, suspende a exigibilidade do crédito tributário, desde que
acompanhada de liminar em mandado de segurança ou de liminar ou de tutela
antecipada em outras espécies de ação judicial.
e) o depósito parcial efetuado, ao ser convertido em renda, suspenderá a
exigibilidade do crédito tributário.
Comentário:
a) Errada – É forma de suspensão do crédito questionado.
b) Errada – O CTN prevê como forma de extinção do crédito tributário a
consignação em pagamento de bens imóveis, não há previsão de consignação
em pagamento de bens móveis.
c) Correta – Apenas o depósito integral suspende o crédito tributário e como foi
feito um depósito parcial realmente não se caracterizou a suspensão do crédito
tributário.
d) Errada – A impugnação suspende e não precisa estar acompanhada de nada
no âmbito judicial para isso.
e) Errada – A conversão do depósito total em renda extingue o crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
Gabarito 87: C

88. (FCC/TCM-RJ/Auditor/2015) Suspendem a exigibilidade do crédito


tributário

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a) o depósito do montante que o contribuinte entende devido, até o valor
depositado.
b) a liminar concedida em mandado de segurança.
c) o oferecimento de fiança bancária no curso do processo de execução fiscal.
d) a decisão proferida pelo STF, com trânsito em julgado, relativa à
inconstitucionalidade do tributo objeto de questionamento.
e) o arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível
pela Prefeitura.
Comentário:
Há seis casos previstos no CTN que são os casos de suspensão do crédito
tributário previstos no Artigo 151.
a) Errada – Não é o montante que o contribuinte entende devido que suspende
e sim o depósito do montante integral cobrado pela Fazenda Pública.
b) Correta – Esse é um caso previsto no CTN de suspensão. Inciso IV do Artigo
151.
c) Errada – Não é caso de suspensão.
d) Errada – Também não configura caso de suspensão.
e) Errada – Não se enquadra no enunciado.
Gabarito 88: B

89. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) A lei municipal que instituiu o


IPTU no Município de São Simão das Setes Cruzes fixou o dia 1º de janeiro de
cada exercício como data de ocorrência do fato gerador desse imposto, que é
lançado de ofício, por expressa previsão legal.
O Poder Executivo Municipal promove, anualmente, o lançamento de ofício
desse imposto, logo no início do mês de fevereiro.
No exercício de 2012, porém, excepcionalmente, por motivos de ordens técnica
e jurídica, esse lançamento acabou não sendo efetuado na ocasião programada.
Considerando os fatos acima e as normas do Código Tributário Nacional acerca
da extinção do crédito tributário, é correto afirmar que o prazo
a) para homologação tácita do lançamento de ofício, por decurso de prazo, teve
início a partir da data da ocorrência do fato gerador.
b) decadencial para se efetuar o lançamento de ofício desse imposto teve início
a partir da data da ocorrência do fato gerador.
c) prescricional para se efetuar o lançamento por declaração teve início a partir
da data da ocorrência do fato gerador.

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d) para homologação tácita do lançamento de ofício, por decurso de prazo, teve
início a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.
e) decadencial para se efetuar o lançamento de ofício desse imposto teve início
a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.
Comentário:
a) Errada – Não há que se falar em homologação já que estamos diante deum
caso de lançamento de ofício que deve ser efetuado pela própria Prefeitura.
b) Errada – A Prefeitura deve lançar esse imposto no prazo decadencial, mas o
início da contagem do prazo não é a partir da ocorrência do fato gerador já que
estamos tratando de um lançamento de ofício.
c) Errada – Não é prazo prescricional, já que ainda não houve lançamento.
d) Errada – Não há que se falar nesse caso em homologação.
e) Errada – O início da contagem do prazo decadencial para que o lançamento
seja feito ocorre a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao que o
lançamento poderia ter sido feito.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
Gabarito 89: E

90. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) De acordo com o Código


Tributário Nacional − CTN, a restituição total ou parcial de tributo, qualquer que
seja a modalidade adotada para seu pagamento, e ressalvadas as exceções
previstas na legislação para pagamento de tributo por meio de estampilha,
a) será feita ao contribuinte, independentemente de prévio protesto, e ao
responsável, mediante prévio protesto, nos casos de erro na determinação da
alíquota aplicável ao cálculo de determinado imposto.
b) será feita ao sujeito passivo que tiver comprovado ter efetuado o pagamento
indevido, mesmo nos casos que comportem, por sua natureza, transferência do
respectivo encargo financeiro e haja prova de transferência desse encargo a
terceiro.
c) será feita ao contribuinte, independentemente de prévio protesto, e ao
responsável, mediante prévio protesto, nos casos de erro na identificação do
sujeito passivo e de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.

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d) será feita ao sujeito passivo e vencerá juros capitalizáveis, a partir do
trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.
e) dará lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não
prejudicadas pela causa da restituição.
Comentário:
O CTN trata desse assunto de restituição da seguinte maneira:
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o
devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
a) Errada – Tanto para o contribuinte como para responsável, poderá ser feita
a restituição independente de prévio protesto.
b) Errada – Nessas situações a restituição somente será feita se provar ter
assumido o encargo financeiro ou estar autorizado a receber.
Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem
prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido
a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
c) Errada – Mais uma vez, não há que se falar em necessidade de protesto, pois
a restituição pode ser feita independente de prévio protesto.
d) Errada – Os juros são não capitalizáveis.
Art. 167 - Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a
partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.
e) Correta – Essa está de acordo com o Artigo 167 do CTN.
Art. 167. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na
mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo
as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
Gabarito 90: E

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91. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) O Sr. Antônio dos


Santos, em abril de 2010, foi notificado de um Auto de Infração lavrado pelo
Estado do Pernambuco, exigindo um débito de ITCMD, no importe de R$
34.659,67, supostamente devido em razão de uma doação realizada em outubro
de 2007. O contribuinte apresentou tempestivamente impugnação
administrativa, alegando que o auto de infração não continha a descrição do
fato constitutivo da suposta infração fiscal, como exigia a legislação que
disciplinava o processo administrativo fiscal do Estado do Pernambuco, razão
pela qual o débito tributário deveria ser desconstituído. O julgador de primeira
instância administrativa, em janeiro de 2011, contudo, não acolheu a defesa
administrativa do contribuinte, mantendo incólume o débito fiscal. O Sr. Antônio
dos Santos, então, interpôs recurso administrativo para instância administrativa
superior, que, em setembro de 2013, deu provimento ao recurso, para anular o
crédito tributário, asseverando que a Fiscalização não teria observado os
requisitos de validade do auto de infração exigidos na mencionada legislação
estadual. Diante do caso hipotético, o Estado do Pernambuco
a) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, uma
vez que o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício formal, que não
tem o condão de interromper o prazo decadencial, não havendo o reinício da
sua contagem.
b) poderá lavrar outro auto de infração, visto que não ocorreu a decadência,
porquanto o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício formal, o que
interrompe o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
c) poderá lavrar outro auto de infração, pois não ocorreu a decadência, uma
vez que o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício material, o que
interrompe o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
d) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, posto
que não houve, no lançamento de ofício anterior, dolo, fraude ou simulação, o
que interromperia o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
e) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, uma
vez que o prazo decadencial não se suspende ou se interrompe.
Comentário:
O Estado só pode fazer lançamento enquanto não estiver extinto esse direito
pela decadência. Houve uma decisão que anulou o lançamento, então, para
cobrar será preciso fazer um novo lançamento, mas deve-se respeitar o prazo
decadencial para fazer esse novo lançamento. Conta-se 5 anos da data em que
se tornar definitiva essa decisão que anulou o lançamento, desde que essa
anulação tenha acontecido em função de vício formal no lançamento. Existe
uma certa discussão em relação a quais situações configurariam vício formal e
quais configurariam vício material. Essa definição é importante, porque a

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anulação por vício formal enseja o início de nova contagem de prazo para o fisco
efetuar o lançamento e a anulação por vício material não permite nova
contagem. No caso em tela, o examinador considerou que tratou-se de vício
formal e por isso o Estado poderá lavrar outro auto de infração, visto que não
ocorreu a decadência, porquanto o lançamento de ofício anterior foi anulado por
vício formal, o que interrompe o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Gabarito 91: B

92. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) A empresa Pilsen


explora atividade de comércio de cervejas e, em junho de 2013, entregou a
Guia de Informação e Apuração do ICMS, que é um tributo sujeito a lançamento
por homologação, relativo a novembro de 2012, cujo vencimento era em
dezembro de 2012, sem, no entanto, recolher qualquer quantia a esse título.
Diante da situação hipotética, o Estado do Pernambuco deverá
a) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até janeiro
de 2019.
b) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até janeiro
de 2018.
c) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até
dezembro de 2017.
d) promover ação para a cobrança do crédito tributário até junho de 2018.
e) promover ação para a cobrança do crédito tributário até dezembro de 2017.
Comentário:
O STJ já consolidou que tributos sujeitos a lançamento por homologação em
que o sujeito passivo declara e paga espontaneamente são considerados
devidamente constituídos por ocasião da declaração feita. Então, com a
declaração não há que se falar em decadência, já que o crédito considera-se
constituído. Portanto, anaisa-se o prazo prescricional para a Fazenda Pública
promover ação para a cobrança do crédito tributário.
Súmula 436 do STJ - A entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do Fisco.

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O prazo para cobrança será de 5 anos contados da constituição do crédito
tributário, ou seja, se a declaração foi entregue em junho de 2013, o prazo
prescricional vai até junho de 2018.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Gabarito 92: D

93. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) De acordo com o CTN, é


correto afirmar:
a) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória não aproveita aos casos de
dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
b) Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados com
base na taxa SELIC.
c) Sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público,
titular da competência para instituir o correspondente tributo e para exigir o seu
cumprimento.
d) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
e) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos, ou que excluem sua exigibilidade, afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
Comentário:
a) Errada – A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação
do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele ainda que haja previsão
em contrário.
Art. 154 - Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
b) Errada – Geralmente os juros são aqueles previstos na lei, mas se nada
houver sobre juros aplica-se a regra do CTN de 1% ao mês.
Art. 161 - § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora
são calculados à taxa de um por cento ao mês.
c) Errada – Sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito
público, titular para exigir o seu cumprimento. Geralmente acaba sendo a
mesma pessoa que institui e que exige o cumprimento, mas há casos como o
do ITR em que a União institui o tributo, mas pode delegar a cobrança ao
Município e esse serão sujeito ativo da relação tributária.

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d) Correta – Em regra a legislação prevê qual o local deve ser pago o tributo,
hoje em dia quase todos na rede bancária, mas o CTN estipula que se a lei não
disser nada sobre o local de pagamento, esse deve ser feito na repartição
competente do domicílio do sujeito passivo
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.
e) Errada – Essas situações não afetam o crédito tributário.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua
extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos,
ou que excluem sua exigibilidade NÃO AFETAM a obrigação tributária que
lhe deu origem.
Gabarito 93: D

94. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) O fato gerador do IPTU incidente sobre a


propriedade de imóveis urbanos localizados em um determinado Município do
Estado de Alagoas ocorre no dia 1o de janeiro de cada ano.
Considere:
− o IPTU desse Município é imposto lançado de ofício;
− sábados, domingos e os dias 1o de janeiro são dias em que as repartições
públicas não funcionam, e
− os dias 1o de janeiro de 2010, 1o de janeiro de 2011 e 1o de janeiro de 2016
são, respectivamente, sexta-feira, sábado e sexta-feira novamente.
É correto afirmar, com fundamento nas regras do CTN, que o último dia para se
proceder ao lançamento do IPTU, cujo fato gerador ocorreu em 1º de janeiro de
2010,
a) foi o dia 02 de janeiro de 2015, uma sexta-feira.
b) foi o dia 31 de dezembro de 2014, uma quarta-feira.
c) será o dia 04 de janeiro de 2016, uma segunda-feira.
d) foi o dia 1o de janeiro de 2015, uma quinta-feira.
e) será o dia 1o de janeiro de 2016, uma sexta-feira.
Comentário:
Começa-se a contagem no primeiro dia do exercício seguinte ao que o tributo
com lançamento de ofício poderia ter sido efetuado. Se poderia ter sido efetuado
o lançamento em 2010, a contagem inicia em 01 de janeiro de 2011, mas como
a contagem só se inicia em dia útil, não começa a contar nesse dia e sim em 03
de janeiro de 2011. Conta-se 5 anos a partir dessa data e a partir do dia seguinte

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considera-se decadente o direito de a Fazenda efetuar o lançamento. Portanto,
o prazo decadencial ocorreria dia 01 de janeiro de 2015, mas pelas alternativas
esse dia seria uma sexta-feira e é um dia que é feriado, então, no fim do prazo
não se conta em sábado, domingo e feriado, portanto, acaba o prazo dia 04 de
janeiro de 2016 que é o primeiro dia útil após o término do prazo.
Art. 210 - Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de
expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser
praticado o ato.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
Gabarito 94: C

95. (FCC/TJ-SE/Juiz/2015) Um contribuinte foi notificado em 1 de março


de 2010, para pagamento de crédito tributário, cujo fato gerador ocorreu em
25 de setembro de 2004. Como estava precisando de uma certidão negativa de
débitos tributários para fins de comprovação de regularidade fiscal em processo
licitatório, pagou o crédito devido com multa, juros e correção monetária em 30
de junho de 2015. Este pagamento foi
a) indevido, uma vez que já havia se operado a decadência para o Fisco
constituir o crédito tributário.
b) devido sem juros e correção monetária, pois houve pagamento espontâneo
antes de qualquer medida de iniciativa do Fisco, caracterizando denúncia
espontânea da infração.
c) indevido por ter se operado a prescrição para o Fisco constituir o crédito
tributário.
d) devido sem multa por ter ocorrido denúncia espontânea da infração e o
pagamento voluntário pelo contribuinte.
e) devido, por se tratar de obrigação natural.
Comentário:
Esse pagamento foi indevido porque o lançamento já estava, sem dúvida
alguma, decadente, de maneira que o lançamento não deveria ter sido efetuado.
Prazo para se configurar a decadência é de 5 anos contados a partir do primeiro
dia do exercício seguinte ao que lançamento poderia ter sido efetuado.
Lançamento poderia ter sido feito em 2004, conta-se a partir do primeiro dia de
2005, cinco anos daria no primeiro dia de 201, ou seja, no segundo dia de 2010
já está decadente e não pode mais lançar o tributo.

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Gabarito 95: A

96. (FCC/TJ-SE/Juiz/2015) A ação para consignação em pagamento em


matéria tributária tem cabimento quando
a) o sujeito passivo se recusa a pagar o crédito tributário devido.
b) existe erro na identificação do sujeito passivo.
c) o sujeito passivo faz pagamento a maior ou indevido.
d) dois sujeitos ativos exigem tributos idênticos sobre o mesmo fato gerador.
e) em caso de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.
Comentário:
a) Errada – Na verdade a consignação em pagamento judicial ocorre quando o
sujeito ativo não quer receber o valor do crédito tributário.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
b) Errada – Erro na identificação do sujeito passivo é caso de restituição.
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
c) Errada – Pagamento a maior também enseja restituição e não consignação.
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o
devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
d) Correta – Quando mais de um ente cobra ributo idêntido sobre o mesmo
sujeito passivo e ele não sabe a quem pagar, pode ajuizar a ação de consignação
em pagamento para que seja determinado pelo juízo a quem será devido o
tributo.

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Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
e) Errada – Esses são caso de restituição ou repetição de indébito.
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Gabarito 96: D

97. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) De acordo com o Código


Tributário Nacional, são causas de extinção, de suspensão de exigibilidade e de
exclusão do crédito tributário, respectivamente, nessa ordem,
a) a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; o depósito
do seu montante integral; a anistia.
b) o parcelamento; a consignação em pagamento, nos termos do disposto no
§ 2º do artigo 164 do CTN; a moratória.
c) a anistia; as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo; a decisão judicial passada em julgado.
d) a moratória; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em
outras espécies de ação judicial; a isenção.
e) a isenção; a prescrição; a concessão de medida liminar em mandado de
segurança.
Comentário:
a) Correta – a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva
na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória -
extinção; o depósito do seu montante integral - suspensão; a anistia -
exclusão.
b) Errada – o parcelamento - suspensão; a consignação em pagamento, nos
termos do disposto no § 2º do artigo 164 do CTN - extinção; a moratória –
suspensão.
c) Errada – a anistia - exclusão; as reclamações e os recursos, nos termos das
leis reguladoras do processo tributário administrativo - suspensão; a decisão
judicial passada em julgado - extinção.

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d) Errada – a moratória - suspensão; a concessão de medida liminar ou de
tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial - suspensão; a isenção
- exclusão.
e) Errada – a isenção - exclusão; a prescrição - extinção; a concessão de
medida liminar em mandado de segurança - suspensão.
Gabarito 97: A

98. (FCC/TCM-RJ/Procurador/2015) A anistia de caráter geral


a) pode alcançar infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a
concedeu, desde que concedida em caráter específico.
b) somente tem lugar diante da denúncia espontânea da infração, sendo
dispensada lei para sua concessão, pois refere-se à obrigação tributária
acessória.
c) tem lugar para perdoar crédito tributário cujo fato gerador foi praticado com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele, desde que expressamente veiculada por lei do ente competente para
instituir o tributo.
d) se concede apenas mediante requerimento comprovando preenchimento de
determinados requisitos legais já discriminados no Código Tributário Nacional e
despacho da autoridade administrativa competente.
e) não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e
aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele.
Comentário:
a) Errada – A anistia é causa de exclusão do crédito tributário e abrange as
infrações que forem cometidas antes da vigência da lei. Se pudesse aplicar
anistia para infrações posteriores seria uma autorização legal para infringir a lei,
isso não faz sentido.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
b) Errada – Anistia deve ser concedida por meio de lei e abrange infrações de
obrigações principais e acessórias.
c) Errada – Anistia não deve ser aplicada em caso de dolo, fraude ou simulação.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

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d) Errada – A concessão de anistia é feita por lei e não pelo CTN.
e) Correta – Perfeita, essa está de acordo com o Artigo 180 do CTN no que
tange as situações que não são e nem podem ser abrangidas por anistia.
Gabarito 98: E

99. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) O Regulamento do ICMS de um determinado


Estado brasileiro, aprovado por decreto subscrito por seu Governador, criou a
seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades julgadoras do
Tribunal Administrativo Tributário daquele Estado:
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida
por órgão julgador administrativo, desde que a infração tenha sido praticada
sem dolo, fraude ou simulação, e não implique falta de pagamento do imposto.”
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de
penalidades, a referida norma
a) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual.
b) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito
tributário, não contemplada no CTN.
c) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual.
d) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito
tributário, não contemplada no CTN.
e) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar
estadual, mas não poderia tê-las dispensado.
Comentário:
Trata-se de uma situação de anistia em que se excluiu o crédito tributário
decorrente de infração. A anistia só pode ser concedida por meio de lei. Então,
decreto do governador não pode fazer essa estipulação. Portanto, a referida
norma não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual.
Gabarito 99: A

100. (FCC/PGE-RN/Procurador/2014) Uma lei estadual que autorize o


Procurador do Estado a não ingressar com Execução Fiscal para cobrança de
créditos tributários inferiores a um determinado valor, renunciando portanto a
esta receita, está prevendo hipótese de
a) extinção do crédito tributário, na modalidade transação.
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade moratória
específica.
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade isenção em caráter específico.

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d) extinção do crédito tributário, na modalidade remissão.
e) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade anistia.
Comentário:
Como a questão não fala nada se esses créditos dispensados são relativos a
penalidade ou infração, deduz que não são, então trata-se de remissão que é
perdão do tributo. O próprio CTN prevê as situações em que a lei poderá
conceder o benefício da remissão como no caso de valores pequenos. Remissão
é caso de exclusão do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:
III - à diminuta importância do crédito tributário;
Gabarito 100: D

EXERCÍCIOSA DA FGV

101. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Especialista - Advogado


Legislativo/2018) Um contribuinte questiona judicialmente, através de uma
ação ordinária, três créditos tributários. Caso esse contribuinte venha a requerer
certidão sobre sua situação fiscal, ela será:
a) negativa, em qualquer caso;
b) positiva, em qualquer caso;
c) positiva com efeitos de negativa, em qualquer caso;
d) negativa, caso o contribuinte tenha confessado os débitos em juízo;
e) positiva com efeitos de negativa, caso tenha sido concedida a antecipação
dos efeitos da tutela.
Comentários:
a) Errada – A certidão negativa somente será expedida quando inexistirem
débitos tributários a serem quitados.
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado
tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista
de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de
negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

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b) Errada – Não será em todos os casos. A certidão positiva será expedida
quando existirem créditos tributários vencidos não objetos de suspensão ou
penhora.
c) Errada – Uma certidão positiva com efeitos de negativa somente será
expedida quando existirem créditos não vencidos, em curso de cobrança
executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja
suspensa.
d) Errada – A simples confissão não dá direito à expedição de certidão negativa.
e) Certa – A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial é uma das formas de suspensão do crédito
tributário e, nos termos do art. 206 do CTN, terá o mesmo efeito da certidão
positiva o crédito que estiver com a exigibilidade suspensa. Dessa forma, o
contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa, mas
não de uma certidão negativa, pois o crédito existe.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a
certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em
curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou
cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
Gabarito 101: E

102. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018) A


pretensão para a propositura de ação anulatória da decisão administrativa, que
denega a restituição de indébito tributário, tem prazo de prescrição.
Sobre esse prazo de prescrição, assinale a afirmativa correta.
a) É de 5 (cinco) anos, a contar da notificação do contribuinte da decisão
administrativa denegatória da restituição.
b) É de 2 (dois) anos, a contar da notificação do contribuinte da decisão
administrativa denegatória da restituição.
c) É de 5 (cinco) anos, a contar da data da extinção do crédito tributário.
d) É de 5 (cinco) anos, a contar da data da ocorrência do fato gerador.
e) É de 2 (dois) anos, a contar da notificação da extinção do crédito tributário.
Comentários:
a) Errada – O prazo é de dois anos e será contado da decisão administrativa
que denegar a restituição.

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b) Certa – A assertiva está em consonância com o disposto no art. 169 do CTN:
Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão
administrativa que denegar a restituição.
c) Errada – O prazo é de dois anos e deve ser contado da decisão administrativa
que denegar a restituição.
d) Errada – O prazo é de dois anos e deve ser contado da decisão administrativa
que denegar a restituição.
e) Errada – Prazo correto, entretanto, é contado da decisão administrativa que
denegar a restituição.
Gabarito 102: B

103. (FGV/AL-RO/Consultor Legislativo - Assessoramento


Legislativo/2018) A sociedade empresária ABC LTDA., para evitar que fosse
promovida cobrança judicial de crédito tributário contra ela, adere a um
programa estadual de parcelamento de débitos de ICMS já devidamente
constituídos e inscritos em dívida ativa estadual. Sobre a eficácia dessa adesão
ao parcelamento e à luz do Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a
seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A adesão ao programa de parcelamento suspende o prazo prescricional para
ajuizar a ação de cobrança do crédito tributário.
( ) A adesão ao programa de parcelamento tem eficácia de reconhecimento do
débito pelo devedor.
( ) A adesão ao programa de parcelamento impõe a responsabilidade solidária
dos sócios.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - V.
b) F - V - V.
c) F - V - F.
d) V - F - V.
e) V - V - F.
Comentários:
I) Errada – O parcelamento somente suspende a exigibilidade do crédito
tributário, com a consequente interrupção do prazo prescricional.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.

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Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.

“O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência no sentido de que a adesão


a parcelamento tributário é causa de suspensão da exigibilidade do crédito e
interrompe o prazo prescricional, por constituir reconhecimento inequívoco do
débito, nos termos do art. 174, IV, do CTN, voltando a correr o prazo a partir
do inadimplemento da última parcela pelo contribuinte” (REsp 1321681/DF, Rel.
Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/02/2013,
DJe 05/03/2013)

II) Certa – Em regra, os entes exigem o reconhecimento do débito como


condição para o parcelamento.
III) Errada – A adesão ao parcelamento de um dos sócios não tem o poder de
obrigar os demais. Seus efeitos se restringem ao sócio que aderiu o
parcelamento.
Gabarito 103: C

104. (FGV/ALERJ/ Procurador/2017) De acordo com o Código Tributário


Nacional, é correto afirmar que:
a) a garantia integral em Execução Fiscal suspende a exigibilidade do crédito
tributário;
b) o parcelamento do crédito tributário garante a expedição da certidão negativa
de débitos fiscais;
c) o pagamento do tributo não pode ser efetuado em cheque;
d) a redução de base de cálculo configura isenção parcial;
e) a anistia pode ser concedida limitadamente.
Comentários:
a) Errada – A frase está incompleta. Para suspender a exigibilidade, o depósito
deve ser integral e em dinheiro, consoante entendimento sumulado do STJ.

Súmula nº 112 STJ: “O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito


tributário se for integral e em dinheiro”

b) Errada – O parcelamento é uma das formas de suspensão do crédito tributário


e, nos termos do art. 206 do CTN, terá o mesmo efeito da certidão positiva o
crédito que estiver com a exigibilidade suspensa. Dessa forma, o contribuinte

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terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa, mas não de uma
certidão negativa, pois o crédito existe.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a
certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em
curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou
cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento
c) Errada – O art. 162 do CTN possibilita a efetuação do pagamento por cheque,
moeda corrente ou vale postal.
Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal

- Moeda Corrente
- Cheque
- Vale postal
Meios de
pagamento
(art. 162, CTN) Nos casos previstos em lei:
- Estampilha
- Papel selado
- Por processos mecânicos

d) Errada – A isenção é uma hipótese de exclusão do crédito tributário em que


se dispensa o pagamento de tributos relativos a fatos geradores posteriores à
sua vigência. A redução da base de cálculo, por sua vez, constitui uma regra de
diminuição que reduz em determinado percentual o valor que serve para base
de cálculo de determinado tributo. Em suma, a isenção causa a exclusão do
crédito e na redução da base de cálculo ele permanece existindo, porém, o valor
devido será menor.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
e) Certa – A isenção pode ser concedida de maneira restrita a determinada
região do território do ente tributante em razão de peculiaridades e condições
dessas regiões.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
II - limitadamente:
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de
condições a ela peculiares;
Gabarito 104: E

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105. (FGV/COMPESA/Analista de Gestão – Advogado/2016) A Fazenda


Nacional lavrou um auto de infração em face de Caio, visando à cobrança de
Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. Caio apresentou impugnação ao auto
de infração, ainda não julgado.
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta.
a) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução
fiscal para evitar a decadência do direito de lançar.
b) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução
fiscal para evitar a prescrição do crédito tributário.
c) O crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, a Fazenda não pode
ajuizar execução fiscal até o final do processo administrativo.
d) A impugnação do auto de infração extingue o crédito, sob condição
resolutória da ulterior homologação.
e) A impugnação do auto de infração exclui o crédito, sob condição resolutória
da ulterior homologação.
Comentários:
a) Errada – O crédito está com a exigibilidade suspensa, não podendo a Fazenda
ajuizar execução fiscal até o final do processo administrativo. Ademais, após o
lançamento fala-se em prescrição, não decadência.

Decadência Prescrição
do Crédito Tributário do Crédito Tributário

*Perda do direito de crédito * Perda da possibilidade de exigir


o crédito
*Antes do lançamento *Depois do lançamento

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do primeiro dia do
exercício seguinte
àquele em que o
lançamento poderia
ter sido efetuado

da data do
Prazo Decadencial: fato Para tributos lançados por
5 anos contados gerador homologação, em regra, salvo exceções
(...)

da data em que se tornar definitiva a decisão que


houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado

da data em que tenha sido iniciada a constituição do


crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo,
de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento (ex: termo de início da fiscalização)

b) Errada – O crédito está com a exigibilidade suspensa, não podendo a Fazenda


ajuizar execução fiscal até o final do processo administrativo.
c) Certa – As reclamações e os recursos, quando realizados nos termos das leis
reguladoras do processo tributário administrativo, suspendem a exigibilidade do
crédito tributário. Dessa forma, a Fazenda não poderá ajuizar execução fiscal
até o final do processo administrativo.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo
d) Errada – A impugnação não resulta em extinção do crédito.
e) Errada – A impugnação não resulta em exclusão do crédito.
Gabarito 105: C

106. (FGV/CODEBA/Analista Portuário – Advogado/2016) A pessoa


jurídica X deixou de recolher o imposto sobre a renda referente ao ano de 2013.
No final do ano de 2014, a pessoa jurídica X requereu o parcelamento do crédito
tributário em 60 parcelas, o que foi deferido pela União. O contribuinte vem
pagando tempestivamente as parcelas.
Sobre o parcelamento concedido à pessoa jurídica X, assinale a afirmativa
correta.

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a) O crédito tributário foi extinto no momento do deferimento do parcelamento.
b) Independente da previsão em lei, o parcelamento requerido pela pessoa
jurídica X exclui a incidência de juros e multa.
c) A exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em razão do seu
parcelamento.
d) O crédito tributário foi excluído quando a pessoa jurídica X recolheu a
primeira parcela.
e) A exigibilidade do crédito está ativa até a quitação total do parcelamento.
Comentários:
a) Errada – Não houve a extinção, mas a suspensão.
b) Errada – Ao contrário do que se afirma, o parcelamento do crédito tributário
não exclui a incidência de juros e multas, sendo necessário lei em sentido
contrário para a não incidência de tais parcelas.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.

Parcelamento: principais aspectos

Salvo disposição de lei


Será concedido na Segue,
forma e condição em contrário, o subsidiariamente, os
estabelecidas em lei parcelamento NÃO princípios e regras
específica EXCLUI a incidência de relativos à moratória
juros e multas.

c) Certa – O parcelamento do crédito tributário culmina na suspensão de sua


exigibilidade, ou seja, Fazenda Pública não poderá promover os atos executivos
necessários para o recebimento dos valores devidos.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento
d) Errada – Não ocorreu a exclusão, apenas a suspensão.
e) Errada – A exigibilidade do crédito está suspensa, conforme explicação da
letra “c”.
Gabarito 106: C

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107. (FGV/Prefeitura de Cuiabá – MT/Auditor Fiscal Tributário da
Receita Municipal - Prova II/2016) Caio, visando à suspensão de
exigibilidade de crédito objeto de auto de infração, ajuizou ação anulatória e
realizou o depósito do montante integral.
As opções a seguir também apresentam hipóteses de suspensão de exigibilidade
do crédito, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Moratória.
b) Impugnação ao auto de infração.
c) Anistia fiscal.
d) Parcelamento do crédito.
e) Concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Comentários:
a) Certa – É causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
b) Certa – É causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributária administrativo;
c) Errada – A anistia é uma causa de exclusão do crédito tributário, ou seja,
ainda que ocorrido o fato gerador, a Fazenda Pública não poderá efetuar o
lançamento.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.
d) Certa – É causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI - parcelamento.
e) Certa – É causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
Gabarito 107: C

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108. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A moratória de um
tributo estadual pode ser concedida:
a) em caráter geral, por decreto do governador do estado, desde que concedida
também em relação a todos os tributos do estado;
b) em caráter individual, por lei municipal, desde que concedida também em
relação a todos os tributos do Município;
c) em caráter geral, por resolução do Secretário de Estado de Fazenda;
d) em caráter geral, por lei federal, desde que concedida também em relação
aos tributos federais e às obrigações de direito privado;
e) em caráter geral, por despacho da autoridade administrativa, desde que
autorizada por lei municipal.
Comentários:
a) Errada – Em regra, a moratória deve ser concedida por meio de lei. Ademais,
a moratória em caráter geral é concedida pela pessoa jurídica de direito público
competente para instituir o tributo, não sendo necessário a concessão
simultânea de todos os tributos do estado.
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários,
ou de dispensa ou redução de penalidades.
b) Errada – Não há necessidade de concessão simultânea a todos os tributos, o
ente pode escolher quais tributos concederá a moratória.
c) Errada – Conforme visto acima, em regra, a moratória deve ser concedida
por meio de lei.
d) Certa – A moratória é a dilação do prazo para pagamento do crédito
tributário.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo
a que se refira;
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos
tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

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e) Errada – Em regra, deve ser concedida mediante lei autorizativa do respectivo
ente.
Vejamos as principais diferenças entre a moratória de caráter geral e a de
caráter individual:

Caráter Individual
Caráter Geral
*Concedida com base em características
* Concedida em função das subjetivas do contribuinte.
caracerísiticas objetivas do
evento relacionado à * A fruição depende do preenchimento de
tributação. Protege a requisitos relacionados a características
generalidade de sujeitos pessoais do contribuinte, reconhecidos por
passivos. despacho da autoridade administrativa.

* NÃO gera direito adquirido (art. 155) e


*Ao ser estabelecida em lei, a será revogada de ofício, sempre que se
fruição por parte do apure que o beneficiado não satisfazia ou
contribuinte, em regra, ocorre deixou de satisfazer as condições ou não
de forma automática. Como a cumprira ou deixou de cumprir os requisitos
lei não exige o cumprimento para a concessão do favor, cobrando-se o
de requisitos individuais, não crédito acrescido de juros de mora:
há necessidade de alguma I - com imposição da penalidade cabível,
comprovação junto à nos casos de dolo ou simulação do
autoridade fiscal. beneficiado, ou de terceiro em benefício
daquele;
*Gera direito adquirido II - sem imposição de penalidade, nos
demais casos.

Gabarito 108: D

109. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) Um


contribuinte de ISS, tendo sido autuado pelo não recolhimento do imposto, não
concorda com a cobrança do crédito tributário e impetra mandado de segurança
repressivo na justiça estadual. O juiz, acatando requerimento do impetrante,
concede liminar determinando que a administração tributária municipal se
abstenha de praticar atos inerentes à cobrança do crédito tributário. Diante do
que foi exposto e de acordo com a legislação pertinente, é correto afirmar que:
a) a liminar perderá sua eficácia se o mandado de segurança não for julgado
em primeira instância no prazo de seis meses, e, então, a administração
tributária municipal poderá providenciar a inscrição do crédito tributário em
dívida ativa e o posterior ajuizamento da execução fiscal;
b) a liminar perderá sua eficácia se o mandado de segurança não for julgado
em primeira instância no prazo de 90 (noventa) dias, e, então, a administração

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tributária municipal poderá providenciar a inscrição do crédito tributário em
dívida ativa e o posterior ajuizamento da execução fiscal;
c) enquanto a liminar não for revogada, suspensa ou cassada por decisão
judicial ou a segurança denegada, não importando o prazo, a administração
tributária municipal não poderá providenciar o ajuizamento da execução fiscal;
d) enquanto perdurar a eficácia da liminar, a administração tributária municipal
deverá providenciar o ajuizamento da execução fiscal independentemente de
ter sido, ou não, proferida sentença no mandado de segurança, antes de expirar
o prazo de cinco anos, contado da data em que o representante da Fazenda
Pública foi notificado da liminar, com vistas a prevenir a extinção do crédito
tributário;
e) enquanto perdurar a eficácia da liminar, a administração tributária municipal
deverá providenciar o ajuizamento da execução fiscal independentemente de
ter sido, ou não, proferida sentença no mandado de segurança, antes de expirar
o prazo de cinco anos, contado da data em que o contribuinte foi notificado do
lançamento do crédito tributário, com vistas a prevenir a ocorrência de
prescrição da ação de execução fiscal.
Comentários:
a) Errada – Inexiste tal previsão.
b) Errada – O prazo estipulado, e a respectiva sanção, não existem.
c) Certa – A liminar, por ser uma decisão judicial, subsiste até que venha outra
decisão judicial que a revogue, suspenda ou a casse. Ademais, por ser uma
causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, a liminar tem como
consequência impedir que a Fazenda Pública promova os atos executivos
necessários para o recebimento dos valores devidos.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
d) Errada – As causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, como
a liminar, têm como consequência impedir que a Fazenda Pública promova os
atos executivos necessários para o recebimento dos valores devidos.
e) Errada – A suspensão impede o ajuizamento da execução fiscal.
Gabarito 109: C

110. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A ação para a


cobrança do crédito tributário, nos termos das normas do Código Tributário
Nacional, prescreve em cinco anos, contados:
a) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia
ter sido efetuado;

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b) do respectivo vencimento, nos termos da legislação tributária;
c) da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento anteriormente efetuado;
d) da data da sua constituição definitiva;
e) da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável
ao lançamento.
Comentários:
a) Errada – O prazo é contado da data da constituição definitiva do crédito
tributário.
b) Errada – Termo inicial está incorreto, sendo este desde a data da constituição
definitiva do crédito.
c) Errada – A assertiva traz o prazo e o termo inicial para o lançamento do
crédito, ou seja, o prazo é decadencial.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
d) Certa – A assertiva está em consonância com o disposto no art. 174 do CTN:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
e) Errada – A assertiva traz a hipótese na qual o CTN estabelece uma situação
na qual a contagem do prazo decadencial para o lançamento será antecipada.
Art. 174. Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.
Gabarito 110: D

111. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Agente Fazendário/2015) Nos


termos do Código Tributário Nacional, se a legislação tributária não fixar o
tempo do pagamento, após a data em que se considera o sujeito passivo
notificado do lançamento, o vencimento do crédito tributário ocorrerá em:
a) 5 dias;
b) 10 dias;

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c) 20 dias;
d) 30 dias;
e) 45 dias.
Comentários:
Em regra, a legislação de cada ente e de cada tributo definirá o tempo do
pagamento. Caso a legislação seja omissa, o CTN estabelece que o vencimento
do crédito ocorrerá trinta dias após a notificação ao sujeito passivo.
Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento,
o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Gabarito 111: D

112. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A norma que impede


que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam e cobrem
mutuamente impostos sobre seus patrimônios, rendas ou serviços é uma
espécie de:
a) imunidade;
b) suspensão;
c) isenção;
d) exclusão;
e) extinção.
Comentários:
a) Certa – A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar
estabelecida pela constituição e que impede que o ente cobre o tributo sobre
determinadas situações ou fatos ou ainda sobre pessoas.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) Errada – A suspensão atinge o atributo da exigibilidade, impedindo que a
Fazenda Pública promova os atos executivos necessários para o recebimento
dos valores devidos.
c) Errada – A isenção é uma causa de exclusão do crédito tributário, ou seja,
um impedimento para constituição do crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:

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I - a isenção;
d) Errada – A exclusão constitui um impedimento para constituição do crédito
tributário e pode ocorrer pela isenção ou pela anistia.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
e) Errada – Quando o crédito tributário é extinto ocorre o fim à relação jurídica
tributária surgida.
O que extingue o crédito tributário (art. 156, CTN)
Pagamento Prescrição e Decadência Decisão administrativa
irreformável
Compensação Conversão de depósito em Decisão judicial passada
renda em julgado
Transação Pagamento antecipado e a Dação em pagamento de
Homologação do pagamento bens imóveis, na forma e
condições da lei
Remissão Consignação em pagamento

Vale lembrar que a principal diferença entre exclusão e extinção do crédito


tributário está no fato de que a primeira ocorre antes da constituição do crédito
e a segunda, posteriormente.

Lançamento do
crédito tributário

Exclusão do crédito Extinção do crédito

Gabarito 112: A

113. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/ Agente Fazendário/2015) Nos


termos do Código Tributário Nacional, são modalidades de extinção do crédito
tributário:
a) parcelamento, remissão e decadência;
b) pagamento, transação e conversão do depósito em renda;
c) anistia, moratória e prescrição;

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d) decadência, transação e isenção;
e) pagamento, prescrição e parcelamento.
Comentários:
a) Errada – O parcelamento é causa de suspensão de exigibilidade do crédito
tributário. Já a remissão causa a extinção do crédito. Apenas a decadência é
hipótese de extinção.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
V - a prescrição e a decadência;
b) Certa – Os três institutos extinguem o crédito tributário, ou seja, será dado
um fim à relação jurídica tributária surgida.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
III - a transação;
VI - a conversão de depósito em renda;
O que extingue o crédito tributário (art. 156, CTN)
Pagamento Prescrição e Decadência Decisão administrativa
irreformável
Compensação Conversão de depósito em Decisão judicial passada
renda em julgado
Transação Pagamento antecipado e a Dação em pagamento de
Homologação do pagamento bens imóveis, na forma e
condições da lei
Remissão Consignação em pagamento

c) Errada – Embora a prescrição seja hipótese de extinção, a moratória é


hipótese de suspensão e a anistia é de exclusão do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.

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d) Errada – A decadência e a transação extinguem. Entretanto, a isenção causa
a exclusão do crédito.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
e) Errada – O parcelamento suspende. As demais causam a extinção.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Gabarito 113: B

114. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) Um


contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de
infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa
com a ação judicial que considera oportuna e efetua o depósito integral e em
dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso:
a) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento da
ação;
b) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia
depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, suspendendo a
exigibilidade do crédito tributário;
c) o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a
exigibilidade do crédito tributário;
d) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia
depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito
tributário;
e) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação
suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Comentários:
a) Errada – A jurisdição é inafastável. Dessa forma, a exigência de depósito
prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial é inconstitucional,
conforme entendimento objeto de súmula vinculante.
CF, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça
a direito;

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Súmula Vinculante nº 28: “É inconstitucional a exigência de depósito prévio
como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir
a exigibilidade de crédito tributário.”

b) Errada – O depósito em renda é modalidade de extinção do crédito tributário.


Vale lembrar que somente a conversão do depósito em renda extingue o crédito
tributário. O simples depósito do montante integral é causa de suspensão do
crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário
VI - a conversão de depósito em renda;

Depósito do montante integral --> Suspende o crédito tributário

Conversão do depósito em renda --> Extingue o crédito tributário

c)
Errada – Para que ocorra a suspensão o depósito deve ser integral.

Súmula nº 112 STJ: “O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito


tributário se for integral e em dinheiro.”

d) Certa – A conversão de depósito em renda extingue o crédito tributário, ou


seja, será dado um fim à relação jurídica tributária surgida.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário
VI - a conversão de depósito em renda;
e) Errada – O simples ajuizamento de ação anulatória sem depósito ou pedido
de antecipação de tutela, não suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Para tanto é necessário o depósito do seu montante integral, a concessão de
medida liminar ou a concessão de tutela antecipada.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;

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Instauração do
contensioso
administrativo
Suspensão da
exigibilidade do
crédito tributário
Instauração do
contensioso judicial

Gabarito 114: D

115. (FGV/TCE-RJ/Auditor Substituto/2015) O débito do Imposto sobre


a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da pessoa jurídica XYZ Ltda. é
por esta declarado, mas não recolhido. Três anos após a declaração o crédito
tributário é inscrito em dívida ativa estadual. E três anos depois, a execução
fiscal é ajuizada. Em tal cenário, é correto afirmar que o crédito tributário está:
a) extinto por força da decadência;
b) extinto por força da prescrição;
c) com sua exigibilidade suspensa por força da declaração de débito feita pelo
contribuinte;
d) com sua exigibilidade suspensa por força da execução fiscal proposta pela
Fazenda Pública credora;
e) íntegro e exigível, devendo a execução fiscal ter curso normal para obter a
satisfação do crédito.
Comentários:
a) Errada – A decadência não ocorreu, pois, o lançamento ocorreu com a
declaração.
b) Certa – Ocorreu a prescrição, pois houve o transcurso do prazo de 5 anos
para o início da ação de execução fiscal do crédito. Vale lembrar que, nos termos
da Súmula nº 436 STJ, a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo
débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensando qualquer outra
providência por parte do fisco. Assim, houve a prescrição, não a decadência.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.

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Decadência Prescrição
do Crédito Tributário do Crédito Tributário

*Perda do direito de crédito * Perda da possibilidade de exigir


o crédito
*Antes do lançamento *Depois do lançamento

Súmula nº 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.”

c) Errada – A declaração de débito não está entre as causas nas quais a lei
autoriza a suspensão. As causas de extinção, exclusão e suspensão são
exaustivas!
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica
ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos
previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena
de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as
respectivas garantias.

A moratória

O parcelamento

As reclamações e os recursos, nos termos


das leis reguladoras do processo tributário
administrativo
Suspendem
a exigibilidade do
crédito tributário A concessão de medida liminar em mandado
de segurança

A concessão de medida liminar ou de tutela


antecipada, em outras espécies de ação
judicial

Depósito do montante integral

d) Errada – A simples propositura de execução fiscal não suspende a


exigibilidade que só ocorre nas hipóteses do art. 151 do CTN.
e) Errada – Conforme visto, ocorreu a prescrição.
Gabarito 115: B

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116. (FGV/Câmara Municipal do Recife-PE/Consultor Legislativo - Área


de Administração Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e
Desenvolvimento Econômico/2014) Lei estadual, devidamente aprovada
pela respectiva assembleia legislativa, excluiu o crédito tributário dos taxistas,
relativamente ao IPVA. Nesse caso, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu
uma:
a) anistia;
b) transação;
c) remissão;
d) imunidade;
e) isenção.
Comentários:
a) Errada – A anistia é o perdão da infração tributária e, consequentemente, da
multa correspondente e aplica-se exclusivamente às infrações cometidas antes
da vigência da lei concessiva. Assim, como o enunciado informa que houve a
exclusão do CRÉDITO, não podemos falar que houve anistia.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas

Anistia - NÃO se aplica (...)

aos atos praticados salvo disposição em


aos atos com DOLO, FRAUDE contrário, às infrações
qualificados em lei ou SIMULAÇÃO pelo resultantes de conluio
como CRIMES ou sujeito passivo ou entre duas ou mais
CONTRAVENÇÕES terceiro em benefício pessoas naturais ou
daquele jurídicas

b) Errada – A transação é causa de extinção do crédito tributário, não de


exclusão.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
III - a transação;

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Modalidade de extinção do crédito tributário por meio


de um acordo para concessões recíprocas que põe
fim ao litígio entre Fazenda Pública e sujeito passivo.

TRANSAÇÃO Deve haver lei autorizativa da transação

Em matéria tributária só há transação terminativa -


pressupõe a existência de um litígio,
administrativo ou judicial
c)
Errada – A remissão também é uma forma de extinção do crédito tributário, não
de exclusão.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
d) Errada – A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar
estabelecida pela Constituição e que impede a tributação sobre determinadas
situações ou fatos ou ainda sobre pessoas.
e) Certa – O caso narrado é de isenção que é conceituada como a dispensa dada
por lei ao pagamento de um tributo devido, ou seja, há o fato gerador que
enseja a obrigação tributária, entretanto, uma lei estabelece que aquela
situação ou aquela pessoa não precisará pagar o tributo.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do
território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.
Gabarito 116: E

117. (FGV/Prefeitura de Recife – PE/ Analista de Controle Interno -


Finanças Públicas/2014) A respeito das causas de suspensão, extinção e
exclusão do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir.
I. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário impede a realização do seu
lançamento.
II. O pagamento parcial de um crédito tributário importa na presunção do
pagamento das demais parcelas em que se decomponham a obrigação.
III. A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das demais
obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.

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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver incorreta.
b) se somente a afirmativa II estiver incorreta.
c) se somente a afirmativa III estiver incorreta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem incorretas.
e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.
Comentários:
I) Errada – Se o crédito tributário está suspenso é porque ele já existe. Assim,
a suspensão apenas impede a cobrança judicial de um crédito que já foi objeto
de lançamento.
II) Errada – No Direito Tributário o pagamento parcial, ou seja, de uma parte
não configura presunção de pagamento de todo crédito.
Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento:
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha

A legislação tributária Onde? Quando a legislação tributária não dispuser a respeito,


pode conceder desconto será realizado na repartição competente do domicílio do
sujeito passivo (art. 159)
pela antecipação do
pagamento, nas
condições que
Quando? Se a legislação não fixar o tempo do pagamento, o
estabeleça. vencimento ocorre 30 dias depois da data em que se considera
o sujeito passivo notificado do lançamento (art. 160)

A imposição de penalidade NÃO ilide o pagamento integral


do crédito tributário (art. 157)

Pagamento do I - quando parcial, das


Crédito prestações em que se
Tributário O pagamento de um decomponha
(aspectos crédito não importa em
importantes) presunção de pagamento:
(art. 158) II - quando total, de
outros créditos referentes
ao mesmo ou a aoutros
tributos

O crédito não integralmente pago no vencimento é


acrescido de juros de mora, sem prejuízo da imposição
das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
Na omissão da lei, medidas de garantia previstas em lei (art. 161)
juros de 1% ao mês

O disposto neste artigo não se aplica na pendência de


consulta formulada pelo devedor dentro do prazo
Prof. Cadu Carrilho legal para pagamento do crédito. 142 de 244
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III) Errada – De acordo com o parágrafo único do art. 175 do CTN, a exclusão
do crédito tributário NÃO dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela
consequente.
Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
Gabarito 117: E

118. (FGV/Prefeitura de Osasco – SP/Fiscal Tributário/2014) São


modalidades de exclusão do crédito tributário:
a) o pagamento e a anistia;
b) a isenção e o pagamento;
c) o parcelamento e o pagamento;
d) a isenção e a anistia;
e) a prescrição e a decadência.
Comentários:
a) Errada – O pagamento extingue o crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
b) Errada – Conforme visto, o pagamento extingue o crédito tributário.
c) Errada – O parcelamento é causa de suspensão. O pagamento extingue o
crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento
d) Certa – Apenas a isenção e a anistia excluem o crédito tributário, ou seja,
ainda que ocorrido o fato gerador, a Fazenda Pública não poderá efetuar o
lançamento.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
e) Errada – A prescrição e a decadência são causas de extinção do crédito.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

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V - a prescrição e a decadência;

Impede
lançamento

Há Exclusão Não há
obrigação do crédito crédito
tributária tributário tributário

Anistia
e
Isenção

Gabarito 118: D

119. (FGV/PROCEMPA/ Analista Administrativo – Advogado/2014) A


Construtora Grenal Ltda. tem contra si lavrada, há poucos dias, uma Notificação
Fiscal de Lançamento de Débito (NFLD) em razão da falta de declaração e
pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A sociedade
empresária precisa, com urgência, suspender a exigibilidade do crédito
tributário, ante seu interesse em participar de licitação que ocorrerá em breve.
As opções a seguir apresentam condutas que atendem à necessidade da
construtora, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Realização de depósito judicial do montante integral.
b) Parcelamento.
c) Ajuizamento de ação anulatória sem depósito ou pedido de antecipação de
tutela.
d) Impugnação administrativa.
e) Liminar ou tutela antecipada em medida judicial.
Comentários:
a) Certa – A assertiva traz uma hipótese de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
b) Certa – É hipótese de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento

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c) Errada – O simples ajuizamento de ação anulatória sem depósito ou pedido
de antecipação de tutela, não suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Para tanto é necessário a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;

Instauração do
contensioso
administrativo
Suspensão da
exigibilidade do
crédito tributário
Instauração do
contensioso judicial

d) Certa – É hipótese de suspensão.


Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
e) Certa – É hipótese de suspensão, conforme segue:
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
Agora vamos ensinar um MACETE para as questões que apenas cobram
seu conhecimento sobre os 6 tipos de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário:

PARC MO DE RE LA, significando respectivamente:

parcelamento; moratória, depósito do montante integral; reclamações e


recursos do processo tributário; liminar em mandado de segurança e liminar ou
de tutela antecipada, nas demais ações judiciais.
Gabarito 119: C

120. (FGV/Prefeitura de Recife – PE/Auditor do Tesouro Municipal -


Prova II/2014) Assinale a opção que indica uma forma de extinção do crédito
tributário.
a) A substituição da obrigação tributária anterior por outra que lhe é posterior.
b) A delegação de competência tributária de um ente político a outro.

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c) Cláusula contratual específica que desonere uma das partes do pagamento
do tributo.
d) Decisão administrativa definitiva e irreformável sobre a quitação do crédito
fiscal.
e) Decisão judicial que desonere o contribuinte do pagamento do tributo.
Comentários:
a) Errada – A substituição da obrigação anterior por outra que lhe é posterior
constitui uma novação. Entretanto, o CTN expressamente impede que
circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que
lhe deu origem.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua
extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos,
ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
b) Errada – A competência tributária (atribuição de instituir tributos) é
indelegável.
c) Errada – Em regra, as convenções particulares, relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para
modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares,
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes.
d) Certa – A assertiva é a única que prevê uma hipótese de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
e) Errada – Para que a extinção ocorra deve a decisão judicial ter transitado em
julgado.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
X - a decisão judicial passada em julgado.
Gabarito 120: D

EXERCÍCIOS DA VUNESP

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121. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP /Controlador Interno/2018)


Assinale a alternativa correta no que respeita ao pagamento, conforme
disciplinado pela norma geral de direito tributário.
a) Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito
passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao
mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou
juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o
pagamento determinará a respectiva imputação na ordem decrescente dos
prazos de prescrição.
b) A imposição de penalidade ilide o pagamento integral do crédito tributário.
c) O pagamento de um crédito, quando parcial, importa em presunção de
pagamento das prestações em que se decomponha.
d) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito ativo.
e) No caso de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador, a importância de crédito
tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo.
Comentários:
a) Errada – O erro da assertiva está na afirmação de que a ordem decrescendo
quando, na verdade, a imputação ocorrerá na ordem crescente dos prazos de
prescrição.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim
aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.
b) Errada – Ao contrário da afirmação, a imposição de penalidade não ilide o
pagamento integral do crédito tributário.

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Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do
crédito tributário.
c) Errada – O pagamento parcial de um crédito não importa em presunção de
pagamento das prestações em que se decomponha.
Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento:
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;
d) Errada – Na ausência de previsão legal, o pagamento é efetuado na repartição
competente do domicílio do sujeito passivo.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.
e) Certa – Quando o mesmo crédito tributário for exigido por mais de uma
pessoa jurídica de direito público o contribuinte poderá consignar judicialmente
os valores.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

Consignação em pagamento

Recusa de
Subordinação do Exigência, por mais de
recebimento ou
recebimento ao uma pessoa jurídica
subordinação deste ao
cumprimento de de direito público, de
pagamento de outro
exigências tributo idêntico sobre
tributo ou penalidade ou
administrativas sem um mesmo fato
ao cumprimento de
fundamento legal gerador.
obrigação acessória

Gabarito 121: E

122. (VUNESP/TJ-SP/Juiz Substituto/2018) Com relação à suspensão da


exigibilidade do crédito tributário, pode-se afirmar:
a) o prévio depósito de dinheiro não pode ser exigido para a interposição de
recurso administrativo, mas apenas para que este suspenda a exigibilidade do
crédito tributário.

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b) viola o princípio da isonomia a lei de moratória geral que circunscreve sua
aplicabilidade e consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário a
determinada região ou a determinada categoria de sujeitos passivos.
c) por caracterizar denúncia espontânea da infração, a suspensão do crédito
tributário pelo parcelamento afasta a imposição de penalidade.
d) suspensa a exigibilidade do crédito tributário pelo depósito judicial do
montante integral, este deverá ser convertido em renda, com a consequente
extinção do crédito, caso a Fazenda Pública seja vencedora na demanda.
Comentários:
a) Errada – As reclamações e os recursos suspendem a exigibilidade do crédito
tributário. Entretanto, não há qualquer exigência no sentido de que os mesmos
sejam cumulados com o depósito em dinheiro para que suspensão da
exigibilidade ocorra.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
b) Errada – O CTN possibilita a concessão de moratória à determinada região
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou determinada
classe ou categoria de sujeitos passivos, não ofendendo o princípio da isonomia.
Art. 152, Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
c) Errada – Em regra, o parcelamento do crédito tributário não exclui a
incidência de juros e multas. Ademais, o pedido de parcelamento não gera o
benefício da denúncia espontânea. Deve haver o pagamento integral do tributo.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.

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Parcelamento: principais aspectos

Salvo disposição de lei


Será concedido na Segue,
forma e condição em contrário, o subsidiariamente, os
estabelecidas em lei parcelamento NÃO princípios e regras
específica EXCLUI a incidência de relativos à moratória
juros e multas.
d) Certa – O depósito do montante integral suspende a exigibilidade do crédito
tributário. O depósito em renda é modalidade de extinção do crédito tributário.
Vale lembrar que somente a CONVERSÃO do depósito em renda extingue o
crédito tributário. O simples depósito do montante integral é causa de
suspensão do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;

Depósito do montante integral --> Suspende o


crédito tributário

Conversão do depósito em renda --> Extingue o


crédito tributário

Gabarito 122: D

123. (VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba – SP/Procurador


Jurídico/2018) Certo prefeito, com o objetivo de facilitar o pagamento dos
créditos tributários em atraso, pretende implementar na cidade a moratória de
seus tributos, que de acordo com as regras do Código Tributário Nacional:
a) poderá ser concedida em caráter geral pela pessoa jurídica de direito público
competente para instituir o tributo, ou em caráter individual, mediante decreto
do Chefe do Poder Executivo.
b) deverá a lei concessiva de moratória circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade a determinada região do território, mas não a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
c) considerará, salvo disposição de lei em contrário, os créditos definitivamente
constituídos ou ainda a constituir, desde que o lançamento ainda não tenha sido
enviado ao devedor do tributo.

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d) não aproveitará os créditos tributários decorrentes de dolo, fraude ou
simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele, mesmo que
já concedido, por não gerar direito adquirido.
e) não poderá ser revogada de ofício, nos casos de concessão em caráter
individual, mesmo quando se apure que o beneficiário não satisfazia as
condições para concessão do favor tributário.
Comentários:
a) Errada – A moratória consiste na dilação do prazo para pagamento do crédito
tributário, podendo ser concedida em caráter geral ou individual. Quando
instituída em caráter individual, deve ser concedida por despacho da autoridade
administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo
a que se refira;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa,
desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
b) Errada – Pode circunscrever à classe ou categoria de sujeitos passivos.
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
c) Errada – Conforme disposto no art. 154, CTN, salvo disposição de lei em
contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos
à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido
iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente
abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
d) Certa – É literalidade do art. 154, parágrafo único do CTN.
Art. 154. Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
e) Errada – Sempre que se apurar que o beneficiado não satisfazia ou deixou
de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos
para a concessão do favor, a moratória será revogada de ofício.

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Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito
adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado
não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou
deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o
crédito acrescido de juros de mora:
Gabarito 123: D

124. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) A Empresa X


possui vultoso montante de débitos tributários de ICMS e necessita saneá-los
para dar prosseguimento ao seu pedido de recuperação judicial. Não dispondo
do montante integral para a quitação dos valores à vista, a empresa X pretende
parcelar o montante devido à Fazenda Estadual.
Considerando as disposições do Código Tributário Nacional sobre o
parcelamento, é correto afirmar que
a) em razão da indisponibilidade do interesse público, não há possibilidade de
se prever condições especiais de parcelamento para débitos tributários de
empresas que estejam em processo de recuperação judicial.
b) por se tratar de devedor em recuperação judicial, ele poderá se valer de
condições especiais de parcelamento dos seus créditos tributários, na forma e
condição estabelecida em lei complementar.
c) o parcelamento para empresas que se encontram em processo de
recuperação judicial abrange apenas os débitos inscritos em dívida ativa e deve
observar a forma e condição estabelecidas em lei complementar.
d) salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário do
devedor em processo de recuperação judicial exclui a incidência de multas e
juros.
e) a inexistência da lei específica para empresas em recuperação judicial
importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao
devedor que se encontre nessa situação, não podendo, nesse caso, ser o prazo
de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.
Comentários:
a) Errada – O CTN prevê expressamente a possibilidade de concessão do
parcelamento para o devedor em recuperação judicial.
Art. 155-A. § 3º Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento
dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.
b) Errada – Basta regulamentação em lei específica, sendo desnecessário tratar
a matéria por lei complementar.

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c) Errada – Não há qualquer restrição à concessão do parcelamento apenas para
os créditos inscritos em dívida ativa. Ademais, as condições devem ser
regulamentadas em lei específica.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
d) Errada – O parcelamento não exclui a incidência de juros e multas.
Art. 155-A, § 1º Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do
crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.
e) Certa – São os exatos termos do art. 155-A, § 4º do CTN:
Art. 155-A, § 4º A inexistência da lei específica a que se refere o § 3º deste
artigo importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da
Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso,
ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal
específica.
Gabarito 124: E

125. (VUNESP/PC-BA/Delegado de Polícia/2018) Os representantes


legais de uma determinada empresa tiveram instaurado contra si inquérito
policial para apurar a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 1o , I e
II, da Lei no 8.137/90, porque teriam omitido da folha de pagamento da
empresa e de documento de informações previstos pela legislação
previdenciária, segurados empregados e contribuintes individuais, não
recolhendo as respectivas contribuições previdenciárias no período de 10/2014
a 1/2017. Houve a realização de lançamento de ofício pelos agentes fiscais.
Inconformados, os representantes legais ajuizaram ação anulatória do
lançamento tributário, realizando o depósito integral do montante exigido pelo
Fisco. O depósito do montante integral do crédito tributário
a) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, que equivale ao
pagamento do débito, extinguindo a punibilidade dos crimes.
b) é causa de extinção do crédito tributário e, por conseguinte, de extinção da
punibilidade dos crimes.
c) é causa de exclusão do crédito tributário, que corresponde ao pagamento,
extinguindo a punibilidade dos crimes tributários.
d) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo
suficiente para extinguir a punibilidade dos crimes tributários, porque não
equivale ao pagamento do débito.
e) é causa de exclusão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo
suficiente para extinguir a punibilidade dos crimes tributários, por não produzir
os mesmos efeitos da moratória.

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Comentários:
a) Errada – O depósito integral efetivamente é causa de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário. Entretanto, o pagamento é hipótese de
extinção do crédito, sendo que a extinção da punibilidade dos crimes tributários
ocorre apenas com o pagamento.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
b) Errada – O depósito integral é hipótese de suspensão da exigibilidade do
crédito, não de extinção.
c) Errada – Conforme visto, é causa de suspensão da exigibilidade. Ademais,
somente a isenção e a anistia excluem o crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
d) Certa – Conforme já explicado acima, o pagamento extingue o crédito e o
parcelamento suspende sua exigibilidade. Ademais, a extinção da punibilidade
ocorre somente com a extinção do crédito.
e) Errada – O depósito do seu montante integral é causa de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário. Ademais, produz os mesmos efeitos da
moratória, já que ambas suspendem o crédito tributário, em que pese serem
institutos distintos.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 125: D

126. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) Considerando as


disposições do Código Tributário Nacional acerca do pagamento, é correto
afirmar que
a) quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado no local indicado pelo sujeito ativo.
b) a existência de consulta formulada pelo devedor, dentro do prazo legal para
pagamento, não afasta a incidência de juros de mora e penalidades cabíveis

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nem a aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas na legislação
tributária caso o tributo não seja integralmente pago no seu vencimento.
c) a importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo
sujeito passivo na hipótese de recusa de recebimento, ou subordinação deste
ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de
obrigação acessória.
d) o pagamento do tributo deve ser realizado em moeda corrente, podendo, nos
casos expressamente previstos em lei, ser realizado por meio de cheque ou vale
postal.
e) quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento
do crédito ocorre quinze dias depois da data em que se considera o sujeito
passivo notificado do lançamento.
Comentários:
a) Errada – O local de pagamento, quando não houver indicação na lei tributária,
é a repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.
b) Errada – Quando o contribuinte formula consulta, estando essa pendente, os
juros de mora não correrão.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de
juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo
da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta
formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.
c) Certa – A alternativa prevê, corretamente, uma das hipóteses de consignação
tributária.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

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Consignação em pagamento

Recusa de
Subordinação do Exigência, por mais de
recebimento ou
recebimento ao uma pessoa jurídica
subordinação deste ao
cumprimento de de direito público, de
pagamento de outro
exigências tributo idêntico sobre
tributo ou penalidade ou
administrativas sem um mesmo fato
ao cumprimento de
fundamento legal gerador.
obrigação acessória

d) Errada – O pagamento pode ser efetuado em moeda, cheque ou vale postal,


inexistindo a exigência de lei que autorize tais meios de pagamento.
Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por
processo mecânico.
§ 1º A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o
pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível
ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.

- Moeda Corrente
- Cheque
- Vale postal
Meios de pagamento
(art. 162, CTN) Nos casos previstos em lei:
- Estampilha
- Papel selado
- Por processos mecânicos

e) Errada – O prazo para pagamento quando a legislação nada dispor, será de


30 dias, contados da notificação do contribuinte acerca do lançamento.
Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento,
o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela
antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

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A legislação tributária Onde? Quando a legislação tributária não dispuser a respeito,


pode conceder desconto será realizado na repartição competente do domicílio do
sujeito passivo (art. 159)
pela antecipação do
pagamento, nas
condições que
Quando? Se a legislação não fixar o tempo do pagamento, o
estabeleça. vencimento ocorre 30 dias depois da data em que se considera
o sujeito passivo notificado do lançamento (art. 160)

A imposição de penalidade NÃO ilide o pagamento integral


do crédito tributário (art. 157)

Pagamento do I - quando parcial, das


Crédito prestações em que se
Tributário O pagamento de um decomponha
(aspectos crédito não importa em
importantes) presunção de pagamento:
(art. 158) II - quando total, de
outros créditos referentes
ao mesmo ou a aoutros
tributos

O crédito não integralmente pago no vencimento é


acrescido de juros de mora, sem prejuízo da imposição
das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer
Na omissão da lei, medidas de garantia previstas em lei (art. 161)
juros de 1% ao mês

O disposto neste artigo não se aplica na pendência de


consulta formulada pelo devedor dentro do prazo
legal para pagamento do crédito.

Gabarito 126: C

127. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP - Controlador Interno/2018)


A perda do direito da Fazenda Pública em constituir o crédito tributário
denomina-se
a) prescrição.
b) decadência.
c) homologação tácita.
d) resilição.
e) perempção.
Comentários:
a) Errada – Prescrição é a perda, pelo decurso do tempo, da possibilidade de
exigir o crédito não espontaneamente pago pelo sujeito passivo. Difere-se da

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decadência, que representa a perda do próprio direito, na prescrição esse direito
se mantém, porém sem a possibilidade de se acionar o Judiciário para exigi-lo.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Decadência Prescrição
do Crédito Tributário do Crédito Tributário

*Perda do direito de crédito * Perda da possibilidade de exigir


o crédito
*Antes do lançamento *Depois do lançamento

b) Certa – A decadência é a perda do direito de constituir o crédito tributário


por meio do lançamento, pelo decurso do tempo.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

do primeiro dia do
exercício seguinte
àquele em que o
lançamento poderia
ter sido efetuado

da data do
Prazo Decadencial: fato Para tributos lançados por
5 anos contados gerador homologação, em regra, salvo exceções
(...)

da data em que se tornar definitiva a decisão que


houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado

da data em que tenha sido iniciada a constituição do


crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo,
de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento (ex: termo de início da fiscalização)

c) Errada – Homologação acontece quando ocorre o decurso do prazo legal para


efetuar-se a homologação expressa.

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d) Errada – Resilição ocorre quando o contrato chega ao fim por acordo entre
as partes.
e) Errada – Perempção é a extinção de um processo judicial ou administrativo,
pelo abandono durante certo tempo ou por inépcia da petição inicial.
Gabarito 127: B

128. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba/Controlador Interno/2018) É


causa que extingue o crédito tributário:
a) a moratória.
b) a compensação.
c) o depósito do montante integral.
d) a concessão de liminar em mandado de segurança.
e) o parcelamento.
Comentários:
a) Errada – A moratória é causa de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
b) Certa – A compensação é a única, dentre as alternativas, que extingue o
crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
c) Errada – O depósito do seu montante integral é causa de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
d) Errada – A concessão de medida liminar em mandado de segurança é causa
de suspensão da exigibilidade do crédito tributário
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
e) Errada – O parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.

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Gabarito 128: B

129. (VUNESP/PGE-SP/Procurador do Estado/2018) No que diz respeito


à isenção, conforme o Código Tributário Nacional, é correto afirmar:
a) é causa excludente do crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento
das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha
sido excluído.
b) é causa extintiva do crédito tributário, sendo extensiva às taxas e
contribuições que tenham por fato gerador o mesmo fato jurídico relevante do
crédito tributário extinto.
c) é causa excludente do crédito tributário e pode ser livremente suprimida,
mesmo quando concedida sob condição onerosa.
d) é causa extintiva do crédito tributário e depende, em qualquer hipótese, de
despacho, genérico ou particular, de autoridade administrativa competente para
a verificação.
e) é causa excludente do crédito tributário e só pode ser concedida em caráter
geral, nos termos da lei, pela isonomia tributária, mas deve sofrer, em qualquer
caso, restrições temporais por meio de regulamento.
Comentários:
a) Certa – De fato a isenção é causa de exclusão do crédito tributário e sua
ocorrência não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
b) Errada – O CTN dispõe expressamente que a isenção não é extensiva às taxas
e às contribuições de melhoria.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
c) Errada – De fato, a isenção causa a exclusão do crédito tributário. Entretanto,
somente não poderá ser revogada se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:

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I - a isenção;
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Súmula 544 STF: “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não
podem ser livremente suprimidas.”

d) Errada – Somente depende de despacho quando não concedida em caráter


geral.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato
para sua concessão.
e) Errada – De fato, deve haver previsão do prazo de duração. Entretanto, a
isenção pode ser concedida de maneira restrita a determinada região do
território do ente tributante em razão de peculiaridades e condições dessas
regiões.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do
território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.
Gabarito 129: A

130. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba –SP/Controlador Interno/2018)


Acerca da anistia, assinale a alternativa correta.
a) Abrange as infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a
concede.
b) Pode ser concedida limitadamente a determinada região do território da
entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.
c) Quando concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho
da autoridade administrativa.
d) Salvo disposição em contrário, aplica-se inclusive às infrações resultantes de
conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
e) O despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei para sua concessão, gera direito adquirido.

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Comentários:
a) Errada – A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à sua vigência, não abarcando atos futuros.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
b) Certa – Pode sim ser concedida anistia para determinadas regiões em função
de situações peculiares das regiões.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de
condições a ela peculiares;
c) Errada – Apenas quando não concedida em caráter geral é que será efetivada
por despacho da autoridade administrativa.
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
d) Errada – Nesse caso ela não será aplicada por expressa vedação do art. 180,
II do CTN.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
e) Errada – O despacho não gera direito adquirido.
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito
adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.
Gabarito 130: B

131. (VUNESP/IPRESB – SP/Controlador Interno/2017) Com relação à


extinção e à exclusão do crédito tributário, assinale a alternativa correta.
a) A anistia poderá abranger as infrações cometidas anteriormente e após a
vigência da lei que a concede, além de atos qualificados em lei como crimes ou

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contravenções e os que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele.
b) A isenção tributária poderá estar prevista em contrato que,
independentemente de autorização legal, especifique as condições e os
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o
caso, o prazo de sua duração.
c) É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de
contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da
respectiva decisão judicial.
d) Decreto pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo à
situação econômica do sujeito passivo.
e) O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
4 (quatro) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que
o lançamento poderia ter sido efetuado.
Comentários:
a) Errada – A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à sua vigência, não abarcando atos futuros.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas
b) Errada – A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente
de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração
c) Certa – O CTN veda a compensação de créditos objeto de contestação judicial
pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial
d) Errada – A remissão deve ser autorizada por lei.

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172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo
I - à situação econômica do sujeito passivo
e) Errada – O prazo é de 5 anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado
Gabarito 131: C

132. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos –


SP/Procurador/2017) Assinale a alternativa correta no que respeita ao
instituto da moratória.
a) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito
público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos.
b) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os
créditos definitivamente constituídos posteriormente à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data
por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
c) A concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido não
podendo ser revogada de ofício, ainda que se apure, posteriormente, que o
beneficiado não satisfazia as condições quando da concessão do favor.
d) A lei não poderá exigir garantias a serem fornecidas pelo beneficiado
tratando-se de moratória concedida em caráter individual.
e) Se houver revogação, nos casos de dolo do beneficiado, o tempo decorrido
entre a concessão da moratória e sua revogação computa-se para efeito da
prescrição do direito de cobrança do crédito.
Comentários:
a) Certa – O CTN possibilita a concessão de moratória à determinada região
do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou determinada
classe ou categoria de sujeitos passivos.
Art. 152 Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da

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pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
b) Errada – Conforme disposto no art. 154, CTN, salvo disposição de lei em
contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos
à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido
iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente
abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
c) Errada – Ao contrário do que se afirma, a concessão da moratória em caráter
individual não gera direito adquirido.
Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito
adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado
não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou
deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o
crédito acrescido de juros de mora.
d) Errada – A lei poderá exigir garantias para a concessão de moratória.
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
III - sendo caso:
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de
concessão em caráter individual.
e) Errada – Se houver revogação, nos casos de dolo do beneficiado, o tempo
decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não será computado
para efeito da prescrição do direito de cobrança do crédito.
Art. 154 Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo,
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito
adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado
não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou
deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o
crédito acrescido de juros de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação
do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido
entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa

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para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso
do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o
referido direito.
Gabarito 132: A

133. (VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes – SP/Procurador


Jurídico/2017) De conformidade com o Código Tributário Nacional, extingue
o crédito tributário
a) a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
b) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo.
c) a moratória.
d) a conversão de depósito em renda.
e) a isenção.
Comentários:
a) Errada – A hipótese é de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
b) Errada – Também é causa de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
c) Errada – A moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
d) Certa – O depósito em renda é modalidade de extinção do crédito tributário.
Vale lembrar que somente a conversão do depósito em renda extingue o crédito
tributário. O simples depósito do montante integral é causa de suspensão do
crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;

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Depósito do montante integral --> Suspende o


crédito tributário

Conversão do depósito em renda --> Extingue o


crédito tributário

e) Errada – A isenção é causa de exclusão do crédito tributário.


Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
Gabarito 133: D

134. (VUNESP/Prefeitura de Rosana – SP/Procurador do


Município/2016) Assinale a alternativa correta acerca do pagamento como
modalidade de extinção do crédito tributário.
a) Quando parcial, importa em presunção de pagamento das prestações em que
se decomponha.
b) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, deve ser efetuado na
repartição competente do domicílio do sujeito ativo.
c) Se existirem, simultaneamente, dois ou mais débitos vencidos do mesmo
sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos
ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou
juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o
pagamento determinará a respectiva imputação, em primeiro lugar, aos débitos
decorrentes de responsabilidade tributária e, em segundo lugar, por obrigação
própria.
d) Se o pagamento for efetuado em estampilha, nos casos previstos em lei, a
perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta
modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente
previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à
autoridade administrativa.
e) A importância do crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo
sujeito passivo, em caso de exigência, por mais de uma pessoa jurídica por
tributo idêntico sobre o mesmo fato gerador, caso em que poderá versar,
inclusive, sobre a anulação do lançamento do crédito exigido.
Comentários:
a) Errada – O pagamento parcial de um crédito não importa em presunção de
pagamento das prestações em que se decomponha.

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Art. 158. O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento:
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha
b) Errada – O local de pagamento, quando não houver indicação na lei tributária,
é a repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o
pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito
passivo.
c) Errada – A ordem está alterada. Em primeiro lugar, a imputação recai sobre
os débitos por obrigação própria, e em segundo lugar sobre decorrentes de
responsabilidade tributária.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária
d) Certa – São os exatos termos do art. 162, § 4º do CTN.
Art. 162. § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no
pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos
casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em
que o erro seja imputável à autoridade administrativa.
e) Errada – Inexiste a previsão quanto à possibilidade de versar sobre a
anulação do lançamento.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada
judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador
Gabarito 134: D

135. (VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP - Procurador


Jurídico/2016) A anistia, segundo o Código Tributário Nacional (CTN), pode
ser concedida
a) em caráter geral, às infrações da legislação relativa a determinado tributo.

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b) em caráter geral, às infrações punidas com penalidades pecuniárias até
determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza.
c) extensivamente, a determinada região do território da entidade tributante,
em função de condições a ela peculiares.
d) limitadamente, sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela
lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade
administrativa.
e) subsidiariamente, às infrações da legislação relativas a determinado tributo.
Comentários:
a) Errada – A anistia pode ser concedida em caráter geral ou limitadamente às
infrações relativas a determinado tributo. Assim, a anistia deve ser concedida
de forma limitada.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) Errada – A anistia pode ser concedida em caráter geral ou limitadamente às
infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante,
conjugadas ou não com penalidades de outra natureza. Assim, no caso narrado
a anistia deve ser concedida de forma limitada.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado
montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
c) Errada – Nesse caso, será limitadamente.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de
condições a ela peculiares;
d) Certa – O CTN permite a concessão de anistia de caráter limitado sob
condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou
cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:

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II - limitadamente:
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a
conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade
administrativa.
e) Errada – Conforme já visto, será limitadamente.
Gabarito 135: D

136. (VUNESP/Câmara de Marília – SP/Procurador Jurídico/2016)


Assinale a alternativa correta acerca da isenção.
a) A entidade tributante que conceder a isenção não poderá restringi-la a
determinada região do território, ainda que em função de condições a ela
peculiares.
b) A isenção aplica-se exclusivamente aos impostos, não sendo, em qualquer
hipótese, extensiva às taxas.
c) Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não se aplica aos tributos
instituídos anteriormente à sua concessão.
d) Quando concedida em caráter geral, a isenção é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa.
e) Se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, a
isenção não pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo.
Comentários:
a) Errada – Pode sim ser concedida isenção específica para determinadas
regiões em função de situações peculiares das regiões.
Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região
do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.
b) Errada – O CTN apenas restringe a concessão de isenções às taxas e às
contribuições de melhoria e aos tributos instituídos posteriormente à sua
concessão. Não se restringe apenas aos impostos.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
c) Errada – A restrição alcança somente os tributos instituídos posteriormente
à sua concessão.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;

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II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
d) Errada – Somente depende de despacho quando não concedida em caráter
geral.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato
para sua concessão.
e) Certa – A isenção, se concedida por prazo certo e em função de determinadas
condições, não pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
Gabarito 136: E

137. (VUNESP/TJ-RJ/Juiz Substituto/2016) É correto afirmar que a


a) isenção, que é sempre decorrente de lei, não pode ser restrita a determinada
região do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares, por ofensa ao princípio da isonomia.
b) o objeto da obrigação principal é o pagamento do tributo, enquanto que o da
acessória é o pagamento da penalidade pecuniária.
c) lei pode autorizar que a autoridade administrativa conceda, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário objetivando a
terminação de litígio e consequente exclusão do crédito correspondente.
d) competência tributária está inserida no âmbito da competência legislativa
plena.
e) responsabilidade dos pais pelos tributos devidos por seus filhos menores é
de caráter pessoal.
Comentários:
a) Errada – Pode ser concedida isenção específica para determinadas regiões
em função de situações peculiares das regiões.
Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região
do território da entidade tributaste, em função de condições a ela
peculiares.
b) Errada – As obrigações acessórias têm por objeto prestações de fazer ou não
fazer. Ademais, a obrigação acessória converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.

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Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto
as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
c) Errada – A remissão é caso de extinção de crédito tributário e não exclusão.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
d) Certa – De fato, a competência tributária compreende a competência
legislativa plena.
Art. 6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende
a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na
Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas
do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em
parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à
competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
e) Errada – Pela literalidade do art. 134, tal responsabilidade é solidária.
Entretanto, por existir uma ordem de cumprimento (“Nos casos de
impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte”) tal obrigação é reconhecida pela doutrina como subsidiária.
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este
nos atos que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
II - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores".
Gabarito 137: D

138. (VUNESP/CRO-SP/Advogado Junior/2015) Assinale a assertiva


correta acerca da suspensão do crédito tributário
a) A ocorrência de uma causa suspensiva implica na imediata dispensa do
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal,
cujo crédito seja suspenso, ou dela seja consequente.

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b) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito
público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos.
c) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória abrange os créditos
constituídos, definitivamente ou não, à data da lei ou do despacho que a
conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato
regularmente notificado ao sujeito passivo.
d) O parcelamento dos créditos tributários em nenhuma hipótese poderá ser
concedido quando se tratar de devedor em recuperação judicial.
e) O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei
específica e, salvo disposição de lei em contrário, excluirá a incidência de juros
e multas.
Comentários:
a) Errada – A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das
obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela consequentes.
b) Certa – O parágrafo único do art. 152 estabelece a possibilidade de a
moratória abranger toda a base territorial do ente tributante ou apenas uma
determinada parte do território, classe ou categoria de sujeitos passivos:
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da
pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
c) Errada – A moratória somente abrange os créditos definitivamente
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento
já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito
passivo.
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente
abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do
despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou
simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

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d) Errada – Ao contrário do afirmado, o CTN permite a concessão de moratória
ao devedor em recuperação judicial.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos
tributários do devedor em recuperação judicial.
e) Errada – Em regra, o parcelamento do crédito tributário não exclui a
incidência de juros e multas.
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
§ 1o Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito
tributário não exclui a incidência de juros e multas.
Gabarito 138: B

139. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos – SP/ Auditor


Tributário Municipal – Gestão Tributária/2015) Extingue o crédito
tributário regularmente constituído pelo lançamento:
a) a moratória.
b) a remissão.
c) o depósito de seu montante integral.
d) a reclamação ou recurso.
e) o parcelamento.
Comentários:
a) Errada – A moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
b) Certa – A remissão é a única, dentre as alternativas, que constitui uma
hipótese de extinção do crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
c) Errada – O depósito de seu montante integral é hipótese de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
d) Errada – A reclamação ou recurso suspendem a exigibilidade do crédito
tributário.

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Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
e) Errada – O parcelamento é hipótese de suspensão.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
VI – o parcelamento.
Gabarito 139: B

140. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador Geral/2015) É causa que suspende a exigibilidade do
crédito tributário a
a) concessão de liminar em mandado de segurança.
b) conversão do depósito em renda.
c) consignação em pagamento.
d) decisão administrativa irreformável.
e) decisão judicial passada em julgado.
Comentários:
a) Certa – É hipótese de suspensão, impedindo que a Fazenda Pública promova
os atos executivos necessários para o recebimento dos valores devidos.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV) A concessão de medida liminar em mandado de segurança.
b) Errada – É hipótese de extinção.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;
c) Errada – A consignação em pagamento é hipótese de extinção.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do
artigo 164;
d) Errada – Decisão administrativa irreformável extingue o crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na
órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
e) Errada – Também é hipótese de extinção.

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Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
X - a decisão judicial passada em julgado.

A moratória

O parcelamento

As reclamações e os recursos, nos termos


das leis reguladoras do processo tributário
administrativo
Suspendem
a exigibilidade do
crédito tributário A concessão de medida liminar em mandado
de segurança

A concessão de medida liminar ou de tutela


antecipada, em outras espécies de ação
judicial

Depósito do montante integral

Relembre o MACETE para as questões que apenas cobram seu conhecimento


sobre os 6 tipos de suspensão da exigibilidade do crédito tributário:

PARC MO DE RE LA, significando respectivamente:

parcelamento; moratória, depósito do montante integral; reclamações e


recursos do processo tributário; liminar em mandado de segurança e liminar ou
de tutela antecipada, nas demais ações judiciais.
Gabarito 140: A

141. (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba – SP/Advogado/2015) A


imunidade e a isenção
a) são institutos que possuem a mesma origem.
b) identificam-se por representarem, ambas, liberalidades fiscais.
c) distinguem-se porque a primeira verifica-se no âmbito do poder de tributar,
ao passo que a segunda constitui-se em mero não exercício da competência
tributária.
d) identificam-se em nível da lei que as concede.

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e) confundem-se quanto ao efeito que produzem, na medida em que o crédito
tributário constituído será dispensado da cobrança relativamente ao
contribuinte, em ambos os casos.
Comentários:
a) Errada – A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar
estabelecida pela Constituição e que impede que o ente cobre o tributo sobre
determinadas situações ou fatos ou ainda sobre pessoas. Já a isenção é a
dispensa por lei de pagamento de um tributo devido.
b) Errada – A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar
estabelecida pela Constituição, sendo impossível o exercício da competência
tributante do ente federativo. A isenção é a dispensa legal do recolhimento do
tributo.
c) Certa – Conforme a explicação da assertiva anterior, a imunidade tributária
é aquela limitação ao poder de tributar estabelecida pela Constituição, sendo
impossível o exercício da competência tributante do ente federativo.
d) Errada – A Imunidade decorre do texto constitucional.
e) Errada – Na imunidade o ente não pode exercer sua competência tributária.
Na isenção o fato gerador ocorre, mas a lei dispensa o pagamento do tributo.
Assim, o efeito de ambas é diverso.
Gabarito 141: C

142. (VUNESP/SAEG/Advogado/2015) Existindo simultaneamente dois ou


mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa
jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou
provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade
administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as regras estabelecidas pelo Código Tributário Nacional.
De acordo com tais regras, deverão ser pagos em primeiro lugar os débitos
a) na ordem crescente de seus montantes.
b) decorrentes de impostos, depois de taxas e por fim os decorrentes de
contribuições de melhoria.
c) decorrentes de contribuições de melhoria, depois de impostos e por fim os
decorrentes de taxas.
d) decorrentes de obrigação própria e depois os decorrentes de responsabilidade
tributária.
e) na ordem decrescente dos prazos de prescrição.
Comentários:

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A imputação do pagamento deve seguir a ordem da lei. Primeiramente devem
ser pagos os débitos de obrigações próprias em que o sujeito passivo é
contribuinte e depois paga-se os créditos em que o sujeito seja responsável.
Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do
mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito
público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que
enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim
aos impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.

IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO

1º - Débitos por obrigação própria


2º - Débitos por responsabilidade tributária

1º - Contribuições de Melhoria
2º - Taxas
3º - Impostos

Ordem crescente dos prazos de prescrição

Ordem decrescente dos montantes

Gabarito 142: D

143. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador/2015) O instituto de Direito Tributário que abrange

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exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que o
concede denomina-se
a) Remissão e extingue o crédito correspondente.
b) Remissão e suspende o crédito correspondente.
c) Remissão e exclui o crédito correspondente
d) Anistia e exclui o crédito correspondente.
e) Anistia e suspende o crédito correspondente.
Comentários:
a) Errada – Conforme será visto, o caso é de anistia, não de remissão, pois a
remissão recai apenas sobre os créditos tributários. Ademais, remissão é o
perdão da dívida em relação ao tributo, sendo uma das hipóteses de extinção
do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito
tributário, atendendo:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
b) Errada – A remissão extingue o crédito tributário, não sendo o caso da
questão em análise.
c) Errada – Não é caso de remissão e está extingue o crédito, não o exclui.
d) Certa – A anistia é a exclusão das infrações e abrange exclusivamente as
infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, ao contrário
da remissão que recai apenas sobre o crédito tributário. Trata-se do perdão à
infração tributária e, consequentemente, da multa correspondente.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.
e) Errada – Conforme explicado, a anistia exclui o crédito tributário. Dessa
forma, é impossível a anistia gerar a suspensão do crédito.
Gabarito 143: D

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144. (VUNESP/IPT-SP/Advogado/2014) A causa de exclusão do crédito


tributário que abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede denomina-se
a) remissão.
b) anistia.
c) remição.
d) imunidade.
e) isenção.
Comentários:
a) Errada – A remissão recai apenas sobre os créditos tributários. Ademais,
remissão é o perdão da dívida em relação ao tributo, sendo uma das hipóteses
de extinção do crédito tributário.
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito
tributário, atendendo:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
IV - remissão;
b) Certa – A anistia é a exclusão das infrações e abrange exclusivamente as
infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. Trata-se do
perdão à infração tributária e, consequentemente, da multa correspondente.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que,
mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.
c) Errada – A remição (com ç), no Direito Tributário significa quitação. Enquanto
remissão (com ss) é o perdão da dívida em relação ao tributo.
d) Errada – A imunidade tributária é aquela limitação ao poder de tributar
estabelecida pela Constituição e que impede que o ente cobre o tributo sobre
determinadas situações ou fatos ou ainda sobre pessoas. Já a isenção é a
dispensa por lei de pagamento de um tributo devido.

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e) Errada – Isenção é a dispensa por lei de pagamento de um tributo devido.
Gabarito 144: B

145. (VUNESP/TJ-PA/Analista Judiciário - Fiscal de


Arrecadação/2014) Sobre a isenção, é correto afirmar que
a) é sempre decorrente de contrato ou de lei que especifique as condições e
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo
caso, o prazo de sua duração.
b) não pode ser restrita a apenas determinada região do território da entidade
tributante, ainda que em função de condições a ela peculiares.
c) é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão, salvo
disposição de lei em contrário.
d) pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, salvo se
concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, observado
o disposto no Código Tributário Nacional.
e) ainda que concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.
Comentários:
a) Certa – A lei que concede isenção, por vezes é a própria lei que institui o
tributo, deve especificar os requisitos e as condições exigidos para sua
concessão. A lei deve dizer a quais tributos a isenção se aplica e o prazo de
duração da isenção, se for o caso.
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
b) Errada – Pode sim ser concedida isenção específica para determinadas
regiões em função de situações peculiares das regiões.
Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região
do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.
c) Errada – Não é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua
concessão.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

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d) Errada – Isenções onerosas não podem ser revogadas a qualquer tempo.
Art. 178. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
e) Errada – Somente depende de despacho quando não concedida em caráter
geral.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato
para sua concessão.
Gabarito 145: A

146. (VUNESP/TJ-PA/Juiz de Direito Substituto/2014) É causa de


extinção do crédito tributário:
a) a anistia.
b) a isenção.
c) a impetração de mandado de segurança.
d) a conversão do depósito em renda.
e) a moratória.
Comentários:
a) Errada – A anistia causa a exclusão do crédito.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
II - a anistia.
b) Errada – A hipótese é de exclusão do crédito.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
c) Errada – A simples impetração de mandado de segurança nada modifica.
Nesse caso pode ocorrer a suspensão se houver a concessão de medida limiar.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
d) Certa – A conversão de depósito em renda é hipótese de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI - a conversão de depósito em renda;

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e) Errada – A moratória suspende a exigibilidade.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
Gabarito 146: D

147. (VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros –


Provimento/2014) São modalidades de extinção do crédito tributário, entre
outras:
a) pagamento, compensação, anistia e isenção.
b) remissão, pagamento, compensação e isenção.
c) pagamento, remissão, compensação e transação.
d) remissão, anistia, compensação e prescrição.
Comentários:
a) Errada – Anistia e isenção excluem o crédito tributário.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
b) Errada – Conforme visto, a isenção exclui o crédito tributário.
c) Certa – Todos os institutos expostos culminam na extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
O que extingue o crédito tributário (art. 156, CTN)
Pagamento Prescrição e Decadência Decisão administrativa
irreformável
Compensação Conversão de depósito em Decisão judicial passada
renda em julgado
Transação Pagamento antecipado e a Dação em pagamento de
Homologação do pagamento bens imóveis, na forma e
condições da lei
Remissão Consignação em pagamento

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d) Errada – Conforme visto, a anistia exclui o crédito tributário.
Gabarito 147: C

148. (VUNESP/Prefeitura de Poá – SP/Procurador Jurídico/2014)


Assinale a alternativa que está em consonância com as disposições do Código
Tributário Nacional, no tocante à isenção e/ou à anistia.
a) A exclusão do crédito tributário, por isenção ou anistia, dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
b) A isenção, salvo disposição de lei em contrário, é extensiva aos tributos
instituídos posteriormente à sua concessão.
c) A anistia abrange exclusivamente infrações cometidas posteriormente à lei
que a concede, não se aplicando aos atos qualificados em lei como crimes ou
contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele.
d) A anistia pode ser concedida limitadamente, dentre outras hipóteses
previstas em lei, às infrações punidas com penalidades pecuniárias até
determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza.
e) A isenção, quando concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão, gerando direito
adquirido.
Comentários:
a) Errada – Ambas excluem o crédito tributário, mas não fica dispensado o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I - a isenção;
II - a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
b) Errada – Há expressa vedação de extensão da isenção aos tributos instituídos
posteriormente à sua concessão.
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

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II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
c) Errada – A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede.
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
d) Certa – De fato, a anistia pode ser concedida limitadamente, dentre outras
hipóteses previstas em lei, às infrações punidas com penalidades pecuniárias
até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra
natureza.
Art. 181. A anistia pode ser concedida:
II - limitadamente:
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado
montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
e) Errada – Somente depende de despacho quando não concedida em caráter
geral.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato
para sua concessão.
Gabarito 148: D

149. (VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros –


Remoção/2014) No tocante às isenções tributárias, é correto afirmar:
a) as isenções incondicionais podem ser revogadas, mas as condicionais, se por
prazo certo, não podem.
b) elas podem ser revogadas a qualquer momento, observado o princípio da
anualidade.
c) elas somente podem ser revogadas em caso de calamidade pública ou guerra.
d) as isenções condicionais e incondicionais não podem ser revogadas antes de,
pelo menos, noventa dias.
Comentários:
a) Certa – Isenções condicionais, se por prazo certo, não podem ser revogadas
a qualquer tempo.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

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b) Errada – Tal princípio não é mais aplicado no Direito Tributário. Ademias,
conforme explicado, as isenções condicionais, se por prazo certo, não podem
ser revogadas a qualquer tempo.
c) Errada – Inexiste tal disposição.
d) Errada – Em regra, a isenção pode ser revogada ou modificada por lei a
qualquer tempo. Entretanto, as isenções onerosas, nas quais há contrapartida
do contribuinte, não podem ser revogadas a qualquer tempo, pois se assim
fosse prejudicaria o contribuinte que efetuou uma contraprestação.
Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Súmula 544 STF: “Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não
podem ser livremente suprimidas.”

Gabarito 149: A

150. (VUNESP/Câmara Municipal de Sertãozinho – SP/Procurador


Jurídico Legislativo/2014) Assinale a alternativa em que está presente uma
causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
a) Depósito do montante integral.
b) Transação
c) Compensação.
d) Consignação em pagamento.
e) Dação em pagamento de bens móveis.
Comentários:
a) Certa – Depósito do montante integral suspende a exigibilidade do crédito
tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
b) Errada – Transação é causa de extinção
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
III - a transação;
c) Errada – Compensação é causa de extinção.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
II - a compensação;
d) Errada – A hipótese é de extinção do crédito tributário.

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Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do
artigo 164;
e) Errada – Dação em pagamento de bens móveis extingue o crédito tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
estabelecidas em lei.
O que extingue o crédito tributário (art. 156, CTN)
Pagamento Prescrição e Decadência Decisão administrativa
irreformável
Compensação Conversão de depósito em Decisão judicial passada
renda em julgado
Transação Pagamento antecipado e a Dação em pagamento de
Homologação do pagamento bens imóveis, na forma e
condições da lei
Remissão Consignação em pagamento

Gabarito 150: A

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5 – Lista de Exercícios

1. (CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado/2018) Segundo o CTN, a


conversão do depósito judicial em renda é considerada uma modalidade
de
A) remissão do crédito tributário.
B) suspensão do crédito tributário.
C) extinção do crédito tributário.
D) exclusão do crédito tributário.
E) dispensa do crédito tributário.

2. (CESPE/DPE-PE/Defensor Público/2018) De acordo com o Código


Tributário Nacional, as hipóteses de suspensão do crédito tributário incluem a
A) moratória, o parcelamento e a remissão.
B) prescrição, a decadência e o parcelamento.
C) remissão, o parcelamento e o depósito do montante integral do crédito.
D) concessão de liminar em favor do sujeito passivo, a compensação e a
transação.
E) moratória, o depósito do montante integral do crédito e a concessão de
liminar em favor do sujeito passivo.

3. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) Julgue o item que se segue,


a respeito das disposições do Código Tributário Nacional (CTN).
A decadência é uma hipótese de extinção do crédito tributário que decorre do
transcurso do tempo máximo previsto para a constituição desse crédito.
Certo
Errado

4. (CESPE/Polícia Federal/Perito Criminal Federal-Área 1/2018)


Acerca de crédito tributário, legislação tributária e crime de lavagem de capitais
ou ocultação de bens, direitos e valores, julgue o item que se segue.
Remissão concedida por ente público titular de obrigação tributária a pessoa
física ou jurídica provoca a suspensão temporária do crédito tributário.
Certo
Errado

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5. (CESPE/Polícia Federal/Delegado/2018) Acerca de crédito


tributário, competência tributária e Sistema Tributário Nacional, julgue o
próximo item.
Depósito judicial do montante integral do crédito tributário é causa suspensiva
de exigibilidade.
Certo
Errado

6. (CESPE/Polícia Federal/Delegado/2018)Acerca de crédito


tributário, competência tributária e Sistema Tributário Nacional, julgue o
próximo item.
As isenções tributárias onerosas e concedidas por prazo certo geram direito
adquirido à sua fruição pelo beneficiário, no prazo em que for estipulado, desde
que ele cumpra as condições previstas na lei.
Certo
Errado

7. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) À luz das disposições do


Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.
O parcelamento pelo fisco suspende a exigibilidade do crédito tributário
parcelado.
Certo
Errado

8. (CESPE/STJ/Analista Judiciário/2018) Uma lei ordinária federal que


instituiu uma contribuição social contém os seguintes dispositivos.
Art. 2.° O direito da Fazenda Pública de apurar e constituir os créditos
decorrentes das contribuições tratadas nesta Lei extingue-se após dez anos,
contados da data do fato gerador.
Art. 3.° O superintendente da Receita Federal poderá perdoar os créditos
tributários resultantes desta lei se o valor for inferior a R$ 100,00 (cem reais).
Acerca dessa lei hipotética, julgue o item seguinte.
De acordo com o CTN, o prazo a que se refere o art. 2.° da lei em questão é de
prescrição.
Certo

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Errado

9. (CESPE/TJ-CE/Juiz Substituto/2018) De acordo com o CTN, as


hipóteses de exclusão do crédito tributário incluem
A) a isenção e a anistia.
B) o pagamento e a compensação.
C) a prescrição e a decadência.
D) a moratória e o parcelamento.
E) a remissão e o depósito do montante integral.

10. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.
É possível a suspensão da exigibilidade do crédito tributário em decorrência da
concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Certo
Errado

11. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) A respeito das normas gerais


de direito tributário, julgue o seguinte item.
A efetividade de medida liminar para suspender a exigibilidade de créditos
tributários está condicionada ao exaurimento das instâncias administrativas
para a anulação dos autos de infração pertinentes, visto que, nessa situação,
não cabe ao Poder Judiciário analisar o mérito administrativo.
Certo
Errado

12. (CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte–MG/Procurador


Municipal/2017) Tendo por base os conceitos presentes na legislação
tributária, assinale a opção correta.
A) Presume-se fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito
com a fazenda pública, ainda que ele tenha reservado bens ou rendas que sejam
suficientes para o pagamento total da dívida inscrita.
B) Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação principal, ao passo que
responsável é o sujeito passivo apenas da obrigação acessória.

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C) Decadência é uma modalidade de extinção do crédito tributário; prescrição,
uma modalidade de suspensão desse crédito.
D) A isenção exclui o crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha
sido excluído.

13. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) Por meio de decreto de vigor e


eficácia imediatos, o prefeito do município de Cascavel – PR, comovido por
inundação ocorrida em seu território, isentou do pagamento de IPTU por dois
anos os proprietários dos imóveis mais afetados, tendo justificado a medida com
base na equidade. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O princípio da legalidade no direito tributário aplica-se apenas para obstar a
majoração de tributos, razão por que a opção pela isenção em apreço mediante
decreto foi correta.
B) Na situação considerada, a equidade não poderia ter fundamentado a
dispensa do pagamento de tributo devido.
C) A isenção em apreço caracteriza uma hipótese de extinção do crédito
tributário que deveria, necessariamente, ter sido concedida por lei.
D) A isenção, na hipótese considerada, para ser válida, deveria observar o
princípio da anterioridade.

14. (CESPE/PGE-SE/Procurador do Estado/2017) Uma lei estadual


indicou autoridade competente para estabelecer condições que possibilitassem
ao contribuinte e à fazenda pública estadual negociar o encerramento de litígios
judiciais e administrativos acerca de determinada questão tributária. A referida
norma estabeleceu que as partes deveriam fazer determinadas concessões
mútuas com o objetivo de alcançar a extinção do crédito tributário.
A negociação objeto da situação hipotética apresentada é um exemplo de
A) compensação.
B) anistia.
C) moratória.
D) remissão.
E) transação.

15. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.

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Por meio do instituto da transação tributária, é possível a suspensão do crédito
tributário em benefício do contribuinte.
Certo
Errado

16. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) A empresa XY, considerando-


se detentora de créditos de ICMS resultantes de tributos pagos indevidamente,
propôs mandado de segurança para convalidar compensação efetivada por ela,
requerendo que o Poder Judiciário declarasse extintos os créditos tributários
discriminados em sua contabilidade. Acerca dessa situação hipotética, assinale
a opção correta.
A) O mandado de segurança não é cabível para convalidar a compensação
realizada pela empresa XY.
B) O mandado de segurança não é ação adequada para a declaração do direito
à compensação, o que obsta a pretensão da empresa XY.
C) A declaração de extinção dos créditos tributários discriminados em
contabilidade pretendida pela empresa XY é possível, por ser o mandado de
segurança ação adequada para declaração do direito à compensação.
D) A pretensão da empresa XY pode ser deferida em tutela liminar, desde que
esteja amparada exclusivamente em provas documentais.

17. (CESPE/DPU/Defensor Público/2017) Acerca da suspensão e da


extinção do crédito tributário, julgue o item a seguir à luz do CTN.
Nas hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, fica
dispensado o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal que for suspensa.
Certo
Errado

18. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo-Direito/2016)


No exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria
de fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.

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A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
A situação hipotética diz respeito à prescrição tributária de tributos estaduais.
Certo
Errado

19. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) De acordo com as


disposições do CTN, é causa de extinção da exigibilidade do crédito tributário
A) a consignação em pagamento.
B) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo.
C) a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies
de ação judicial.
D) o parcelamento.
E) a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

20. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) No que diz respeito aos


institutos da prescrição e da decadência, assinale a opção correta.
A) A prescrição e a decadência estão previstas no CTN como formas de exclusão
do crédito tributário.
B) O direito de ação para a cobrança do crédito tributário decai em cinco anos,
contados da data da sua constituição definitiva.
C) O protesto judicial é uma forma de interrupção da prescrição.
D) O direito de a fazenda pública constituir o crédito tributário prescreve após
cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.
E) As normas gerais sobre prescrição e decadência na matéria tributária devem
ser estabelecidas por meio de lei ordinária.

21. (CESPE/TJ-DFT/Juiz/2016) A respeito das normas do Código


Tributário Nacional (CTN), assinale a opção correta.
A) A conversão de depósito em renda é causa de suspensão do crédito tributário.
B) Os dispositivos de lei relativos à instituição de imposto sobre o patrimônio ou
a renda passam a vigorar noventa dias após a publicação da lei.

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C) O estabelecimento de diferença tributária entre bens de qualquer natureza,
em razão de sua procedência ou de seu destino, é proibido aos estados, ao DF
e aos municípios.
D) A capacidade tributária passiva depende da capacidade civil das pessoas
naturais.
E) A contribuição de melhoria apresenta, como limite total, a despesa realizada
e, como limite individual, o dobro do acréscimo de valor que resultar da obra
pública para cada imóvel beneficiado.

22. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo -


Procuradoria/2016) Com base nas normas gerais e constitucionais de direito
tributário, julgue o item que se segue.
A concessão de parcelamento tributário não dá ensejo à extinção dos créditos
tributários parcelados, pois não ocorre o fenômeno da novação.
Certo
Errado

23. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo -


Procuradoria/2016) Com base nas normas gerais e constitucionais de direito
tributário, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Mesmo ocorrendo o fato gerador de obrigação tributária, o
Estado, por meio de lei, exclui a possibilidade de se exigir o pagamento do
crédito tributário relativo a tal obrigação. Assertiva: Essa situação configura
hipótese de isenção de tributo.
Certo
Errado

24. (CESPE/PGE-AM/Procurador do Estado/2016) Considerando o


desenvolvimento da relação jurídica tributária, julgue o próximo item.
A compensação é modalidade de extinção do crédito tributário que, se tiver por
objeto tributo contestado judicialmente, somente se concretizará após a
formação da coisa julgada a favor do contribuinte.
Certo
Errado

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25. (CESPE/DPU/Defensor Público/2015) Julgue o seguinte item com
base nas normas gerais de direito tributário.
A moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção são
casos de extinção do crédito tributário.
Certo
Errado

26. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
Conforme o CTN, lei estadual não poderá autorizar que a compensação tributária
abarque tributos de espécies distintas.
Certo
Errado

27. (CESPE/DPU/Defensor Público/2015) Julgue o seguinte item com


base nas normas gerais de direito tributário.
Caso determinado contribuinte tenha dois ou mais débitos tributários vencidos
com a União, estes deverão ser cobrados na seguinte ordem de precedência:
impostos, taxas e contribuição de melhoria
Certo
Errado

28. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
A utilização do instituto da compensação tributária nos estados e nos municípios
depende de lei ordinária, estadual ou municipal.
Certo
Errado

29. (CESPE/TRF-5ª REGIÃO/Juiz Federal/2015) Considerando que um


contribuinte devedor do fisco adquira precatórios judiciais a fim de compensar
o valor de face dos títulos com o crédito tributário, assinale a opção correta no
que se refere à suspensão da exigibilidade do crédito tributário e cobrança do
crédito, conforme previsto no CTN.

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A) O pedido de compensação do crédito tributário pode ser considerado causa
de interrupção da prescrição da cobrança do crédito tributário
B) O pedido de compensação com a utilização de precatórios judiciais é de
mesma natureza que um parcelamento de crédito tributário, com relação à
exigência do crédito tributário.
C) A compensação efetiva gera a extinção do crédito tributário, que, desde o
pedido, tem sua exigibilidade suspensa.
D) O pedido de compensação gera a impossibilidade jurídica de se iniciar uma
execução fiscal.
E) Durante o processo de execução fiscal, não é mais possível a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.

30. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
A prescrição pelo decurso do prazo de dez anos, contado da data da sua
constituição definitiva, extingue o direito de o estado entrar com a ação de
cobrança do crédito tributário.
Certo
Errado

31. (CESPE/TCU/Procurador do Ministério Público/2015) Assinale a


opção correta com referência a STN, natureza jurídica, obrigação tributária,
sujeito passivo e extinção do crédito tributário.
A) Conforme a classificação adotada pelo STF quanto à natureza das espécies
tributárias que integram o STN, as contribuições para o Sistema S são, em
regra, consideradas contribuições no interesse de categorias profissionais.
B) A simples falta de comunicação de mudança de domicílio fiscal às autoridades
competentes não deflagra a responsabilidade tributária do sócio-gerente nem o
redirecionamento da execução fiscal.
C) Não cabe mandado de segurança para convalidar compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
D) A denúncia espontânea exclui a responsabilidade do agente por infrações,
desde que apresentada antes do início da ação penal, em relação às infrações
conceituadas em lei como crimes.
E) Na compensação tributária, aplica-se a regra de imputação de pagamentos
estabelecida no Código Civil quando os dispositivos do CTN não derem solução
concreta ao caso.

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32. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
No STN, o prazo decadencial para a fazenda pública constituir o crédito tributário
é de dez anos.
Certo
Errado

33. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015) A respeito da compensação


tributária, julgue o seguinte item.
Lei estadual poderá prever que a compensação tributária seja utilizada pelo
contribuinte devedor para abater créditos, ainda que vincendos, da fazenda
pública.
Certo
Errado

34. (CESPE/TJ-SE/Notário/2014) Considera-se causa de exclusão do


crédito tributário a
A) anistia.
B) compensação.
C) transação.
D) prescrição.
E) conversão do depósito em renda.

35. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado /2014) Assinale a opção


correta em relação à extinção, suspensão e exclusão do crédito tributário.
A) A compensação é uma modalidade indireta de extinção do crédito tributário
mediante o confronto entre créditos e débitos de pessoas reciprocamente
credoras e devedoras, podendo ser deferida em caráter liminar pelo juiz quando
requerida em sede de ação judicial.
B) A prescrição tributária, modalidade de caducidade de direitos, impede o
exercício da pretensão fazendária por meio da propositura da ação de execução
fiscal e, assim, transforma a obrigação tributária em obrigação natural, de modo
que o seu pagamento ocorrerá por exclusivo interesse do devedor.

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C) Na transação, admite-se a concessão recíproca de ônus e vantagens,
aplicável em direito tributário apenas em relação aos valores relativos às
penalidades pecuniárias e aos juros, pois o crédito tributário objeto da obrigação
principal é indisponível.
D) A isenção, norma tributária que dispensa o pagamento de determinado
tributo, deve estar prevista em lei específica e ser interpretada restritivamente,
inviabilizando-se a utilização de métodos integrativos da legislação tributária,
como a analogia.
E) A anistia consiste na liberação graciosa, por expressa autorização legal, da
obrigação tributária principal surgida com a realização do fato gerador pelo
contribuinte.

36. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) No que


concerne à sujeição tributária ativa e passiva e a solidariedade e domicílio
tributários, julgue o próximo item.
Se dois contribuintes forem solidariamente responsáveis por uma obrigação
tributária, o advento de uma remissão geral objetiva do crédito afetará
igualmente aos dois devedores.
Certo
Errado

37. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Julgue o item


subsequente, relativo ao mandado de segurança, de acordo com a legislação e
o entendimento do STJ e do STF.
É cabível o mandado de segurança para convalidar compensação tributária
realizada pelo contribuinte.
Certo
Errado

38. (CESPE/TCE-PB/Procurador/2014) Considerando que um estado da


Federação pretenda editar norma autorizando o parcelamento da dívida de IPVA
para pagamento mediante compensação de precatórios judiciais, assinale a
opção correta.
A) A conversão de depósito em renda tem como efeito a suspensão do crédito
tributário assim como o parcelamento de crédito tributário.

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B) O instituto do parcelamento do crédito tributário pode ser regulamentado
pelo estado, desde que o pagamento integral do crédito ocasione a sua
exclusão.
C) A compensação tributária é modalidade de extinção do crédito tributário
cujos efeitos ocorrem imediatamente após o pedido feito pelo contribuinte.
D) O parcelamento de crédito tributário não poderá ser concedido a quem aja
com dolo, fraude ou simulação, como ocorre com o instituto da moratória.
E) A remissão gera o mesmo efeito do parcelamento, pois suspende o crédito
tributário até seu pagamento integral.

39. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) A


respeito da extinção do crédito tributário, julgue o item que segue.
O parcelamento requerido pelo contribuinte depois de transcorrido o prazo
prescricional não restabelece a exigibilidade do crédito tributário.
Certo
Errado

40. (CESPE/ANTAQ/Conhecimentos Básicos/2014) Em relação ao


crédito tributário e o respectivo procedimento de cobrança, julgue os próximos
itens.
O crédito tributário é excluído pela isenção, que, salvo disposição de lei em
contrário, não é extensiva às taxas e tampouco poderá ser revogada em prejuízo
do contribuinte beneficiário se for concedida sob condição.
Certo
Errado

41. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Com base nas


normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão do crédito
tributário.
Uma das formas legais de o contribuinte obter a suspensão é a concessão de
antecipação dos efeitos da tutela de mandado de segurança.
Certo
Errado

42. (CESPE/TJ-SE/Notário/2014) No que se refere à prescrição e à


decadência em matéria tributária, assinale a opção correta.

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A) À fazenda pública será concedido o prazo de cinco anos para constituir o
crédito tributário, a partir da data em que se tornar definitiva a decisão que
anular, por vício formal, lançamento anteriormente efetuado.
B) A prescrição pode ser definida como a perda do direito de lançar, ou seja, de
constituir o crédito tributário.
C) A decadência pode ocorrer antes ou após a constituição definitiva do crédito
tributário.
D) Ocorre a decadência, em regra, após cinco anos contados da data do
pagamento do tributo pelo contribuinte.
E) Não é legalmente admissível a interrupção da prescrição nem da decadência,
podendo, entretanto, ambas ser suspensas nas hipóteses legais

43. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) A


respeito da extinção do crédito tributário, julgue o item que segue.
A decadência é forma de extinção do crédito tributário. Sendo assim, uma vez
extinto o direito, não pode ele ser reavivado por qualquer sistemática de
lançamento ou autolançamento, seja ela via documento de confissão de dívida,
declaração de débitos, parcelamento ou de outra espécie qualquer.
Certo
Errado

44. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014)


Acerca da administração fiscal, do processo administrativo fiscal, da execução
fiscal, bem como das garantias e privilégios do crédito tributário, julgue os
seguintes itens.
Em conformidade com a jurisprudência do STJ, o contribuinte que adere ao
parcelamento tributário obtém a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário, porém sem que seja desconstituída a garantia dada em juízo.
Certo
Errado

45. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.

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Na situação apresentada, o parcelamento gera a suspensão da obrigação
tributária.
Certo
Errado

46. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) A respeito da


concessão, pelos entes da Federação, de benefício fiscal em relação ao ICMS,
julgue os itens subsecutivos.
De acordo com a CF, cabe a lei complementar regular a forma como, mediante
deliberação dos estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.
Certo
Errado

47. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) De acordo com


determinada norma tributária, a venda de mercadoria gera a necessidade de
registro contábil e do pagamento do tributo devido.
A respeito desse tema, julgue os itens seguintes
O pagamento do tributo extingue toda obrigação tributária existente, incluindo-
se a necessidade de registro contábil.
Certo
Errado

48. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de
infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
O pedido de parcelamento gera o benefício da espontaneidade para o
contribuinte, que se verá livre das multas aplicadas pelo descumprimento das
normas tributárias, especialmente aquela correspondente à fraude praticada.
Certo
Errado

49. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de

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infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Nesse caso, o parcelamento tem o mesmo efeito sobre o crédito tributário que
o pedido de compensação.
Certo
Errado

50. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) No que diz


respeito à aplicação da lei tributária e à vigência da legislação tributária, julgue
o próximo item.
É correto afirmar que isenção pessoal não onerosa, que foi concedida por
despacho de autoridade fiscal, pode ser, por ato administrativo, cancelada a
qualquer tempo, caso o beneficiário deixe de observar o que está previsto em
lei.
Certo
Errado

51. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Com base nas


normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão do crédito
tributário.
Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei, que essa moratória se
aplique apenas a determinada região do país.
Certo
Errado

52. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Conforme as


normas gerais de direito tributário a respeito da extinção do crédito tributário,
julgue o item que se segue.
A administração pública poderá, por meio de protesto judicial, interromper a
prescrição da cobrança de um crédito tributário.
Certo
Errado

53. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) Determinado


contribuinte solicitou parcelamento de dívida logo após a lavratura do auto de

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infração pelo Fisco contra ele, no qual lhe fora imputada fraude em razão de
práticas fiscais que acarretaram a supressão de tributos.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
O parcelamento requerido pelo contribuinte deve ser negado, uma vez que a
prática de fraude na relação com o Fisco impede a concessão de parcelamento,
de acordo com o Código Tributário Nacional.
Certo
Errado

54. (CESPE/MTE/Contador/2014) A respeito de competência tributária,


classificação dos tributos e exclusão do crédito tributário, julgue os seguintes
itens.
Isenção e imunidade, são benefícios tributários previstos em lei ordinária,
considerados como formas de não incidência tributária.
Certo
Errado

55. (CESPE/DPE-TO/Defensor Público/2013) Acerca da suspensão do


crédito tributário, assinale a opção correta.
A) A moratória geral concedida pela União nunca alcançará os tributos de
competência dos estados, do DF nem dos municípios, pois sempre se limita aos
tributos de competência federal.
B) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário também suspende as
demais obrigações vinculadas ao tributo, dispensando-se o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal dela consequentes.
C) De acordo com entendimento do STJ, o seguro garantia judicial, assim como
a fiança bancária, não é equiparável ao depósito em dinheiro para fins de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
D) A conversão do depósito em renda é modalidade de suspensão do crédito
tributário.
E) A moratória individual não se inclui no âmbito da reserva legal, pois, tendo
natureza de ato administrativo que independe de lei, é concedida por portaria
da autoridade fiscal competente.

56. (CESPE/TRF - 2ª REGIÃO/Juiz Federal/2013) Suspenderá a


exigibilidade do crédito tributário

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A) a impetração de ação anulatória de débito fiscal.
B) a impetração de mandado de segurança preventivo.
C) o ajuizamento de ação de consignação em pagamento.
D) o parcelamento.
E) o depósito do valor que o sujeito passivo considera devido, mesmo que seja
inferior ao montante integral do crédito.

57. (CESPE/TJ-PR/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2013)


Caso o contribuinte notificado para pagar determinado tributo apresente, em
tempo hábil, recurso administrativo pela extinção do crédito,
A) a exigibilidade do crédito será suspensa se houver depósito do montante
integral do crédito tributário, independentemente do recurso.
B) a exigibilidade do crédito tributário será suspensa pelo recurso se,
concomitantemente, for realizado o depósito do montante integral do crédito
tributário.
C) a exigibilidade do crédito será suspensa somente se o recurso for acatado.
D) a exigibilidade do crédito tributário não será suspensa.
E) a exigibilidade do crédito tributário será suspensa apenas durante os 30 dias
seguintes à protocolação do recurso.

58. (CESPE/DPF/Perito Criminal Federal/2013) Com relação aos


tributos, ao crédito tributário e às obrigações tributárias, julgue o item
subsecutivo.
Não serão aplicadas penalidades nem juros de mora a pagamento que estiver
em atraso, caso o sujeito passivo esteja aguardando pendência de consulta
formulada dentro do prazo legal para pagamento.
Certo
Errado

59. (CESPE/TCE-ES/Analista Administrativo/2013) Considere que um


estado da federação tenha concedido benefício fiscal para pessoas com
deficiência, de modo que o valor do tributo fosse 70% menor do que o descrito
na lei impositiva para a compra de veículos, desde que comprovada a deficiência
por laudo assinado por junta médica de entidade pública de saúde. Com base
na situação hipotética, assinale a opção correta.

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A) Trata-se de anistia do crédito tributário, uma vez que se perdoa parte do
tributo cobrado.
B) Trata-se de isenção parcial do tributo devido, cuja obrigação tributária se
mantém intacta.
C) Trata-se de remissão parcial do tributo, uma vez que há perdão do tributo a
ser pago, sem alteração do crédito tributário
D) O benefício fiscal faz com que o crédito tributário seja alterado e a própria
obrigação tributária seja modificada.
E) Trata-se do instituto da remissão concedida, que é extintiva do crédito
tributário.

60. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2013) De acordo com as normas


relativas a parcelamento, cautelar fiscal e repetição de tributos, julgue os itens
que se seguem.
Um município, ao estabelecer, por lei, um parcelamento tributário, poderá,
facultativamente, excluir a incidência de juros e de multa no cálculo do débito
do contribuinte.
Certo
Errado

EXERCÍCIOS FCC

61. (FCC/PGE-TO/Procurador/2018) O Código Tributário Nacional, em


seu art. 145, estabelece, de modo indireto, a definitividade do lançamento
regularmente notificado ao sujeito passivo. O referido dispositivo estabelece,
expressamente, que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo
só pode ser alterado em virtude de: I − impugnação do sujeito passivo; II −
recurso de ofício; III − iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos
casos previstos no artigo 149.
De acordo com o artigo 149 do CTN, a revisão do lançamento só pode ser
iniciada
a) enquanto não transcorrido o prazo decadencial.
b) enquanto não transcorrido o prazo prescricional.
c) quando se comprove que a autoridade fiscal, ou terceiro em benefício
daquela, agiu com dolo, fraude ou simulação.

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d) quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente
obrigada, no exercício da atividade de auto aplicação de penalidade pecuniária
− lançamento de penalidade por homologação.
e) quando o processo administrativo tributário tiver corrido à revelia das
autoridades fazendárias.

62. (FCC/AL-SE/Técnico Jurídico/2018) Um determinado imposto de


competência estadual, cujo lançamento deve ser feito de ofício, por expressa
determinação de lei estadual, só foi efetuado depois de sete anos contados da
data da ocorrência do seu fato gerador, sendo que nunca houve qualquer
impedimento, de espécie alguma, para que ele fosse efetuado após a ocorrência
do referido fato gerador. Nesse caso, de acordo com as normas do Código
Tributário Nacional, ocorreu a
a) prescrição e a Fazenda Pública ainda não perdeu o direito de lançar o
referido imposto.
b) prescrição aquisitiva do direito de a Fazenda Pública lançar o referido
imposto, a partir do sexto ano posterior ao da ocorrência do fato gerador.
c) suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
d) decadência e a Fazenda Pública perdeu o direito de lançar o referido
imposto.
e) homologação tácita do lançamento, com a consequente exclusão do crédito
tributário e posterior suspensão de sua exigibilidade, após o transcurso do prazo
de cinco anos, contados da data da ocorrência do fato gerador.

63. (FCC/DPE-RS/Defensor/2018) Sobre o crédito tributário, é correto


afirmar:
a) A anistia é causa de exclusão do crédito tributário.
b) A isenção é causa de extinção do crédito tributário.
c) A compensação é causa de suspensão do crédito tributário.
d) A moratória é causa de exclusão do crédito tributário.
e) A prescrição é causa de exclusão do crédito tributário.

64. (FCC/TJ-SC/Juiz/2017) Tendo em conta as normas gerais de Direito


Tributário, é INCORRETO afirmar:
a) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores
pendentes e futuros.

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b) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito
dela decorrente.
c) O lançamento por homologação não admite homologação tácita.
d) A denúncia espontânea acompanhada, quando o caso, de pagamento do
tributo devido com consectários cabíveis, exclui a responsabilidade por infração.
e) O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário.

65. (FCC/Pref. Teresina-PI/Técnico do Tesouro/2016) Dentre as


causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário NÃO se inclui
a) a concessão de medida liminar em mandado de segurança ou em tutela
antecipada.
b) a moratória.
c) o depósito de seu montante integral.
d) o parcelamento.
e) o pagamento.

66. (FCC/CREMESP/Advogado/2016) O depósito do seu montante


integral e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
hipóteses de
a) extinção do crédito tributário.
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
c) suspensão da exigibilidade e extinção do crédito tributário, respectivamente.
d) extinção e suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
respectivamente.
e) extinção e interrupção da exigibilidade do crédito tributário,
respectivamente.

67. (FCC/Pref. Teresina-PI/Auditor Fiscal/2016) Um contribuinte do


ISS, tributo lançado por homologação em diversos Municípios brasileiros,
desenvolveu a atividade de autolançamento a que se refere o caput do art. 150
do Código Tributário Nacional e, depois de apurar o montante devido no mês de
agosto de 2015, efetuou o pagamento do crédito tributário apurado, no dia 25
do mês subsequente.
Depois de ter quitado o referido débito para com a Fazenda Pública municipal,
o contribuinte se deu conta de que havia errado na elaboração do cálculo do

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referido débito fiscal, o que redundou em pagamento a maior do que o
efetivamente devido.
Em razão disso, tomou a decisão de pleitear a restituição desse valor pago a
maior. O direito de pleitear essa restituição, de acordo com o Código Tributário
Nacional e a legislação de regência dessa matéria, poderá ser exercido até o dia
a) 25 de setembro de 2025.
b) 25 de setembro de 2017.
c) 25 de setembro de 2020.
d) 25 de setembro de 2022.
e) 31 de dezembro de 2020.

68. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) De acordo com o CTN, é de


cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, o prazo para a
propositura de ação para a cobrança do crédito tributário. De acordo com o CTN,
a) o referido prazo, que é prescricional, se interrompe pela citação pessoal
feita ao devedor.
b) qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor, interrompe a fluência do referido prazo.
c) a não propositura dessa ação, no referido prazo, acarretará a decadência
do direito fazendário de cobrar.
d) qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor suspende a fluência
do referido prazo.
e) o protesto judicial, extrajudicial ou administrativo suspende a fluência do
referido prazo.

69. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) Mateus está endividado,


especialmente em relação às dívidas tributárias. Tem dívidas vencidas junto à
Fazenda Pública do Maranhão, tanto na condição de contribuinte, como na
condição de responsável. Por sua vez, os créditos tributários de que é devedor
têm naturezas diversas, pois são oriundos de impostos, taxas e contribuições
de melhoria, sendo que todas essas dívidas têm valores diferentes e prazos
prescricionais diferentes.
Para liquidar parcialmente essas dívidas, pois os recursos de que dispõe não são
suficientes para liquidar todas elas, Mateus efetuou um depósito bancário, na
conta do sujeito ativo, sem especificar o débito a ser pago, e informou à
repartição fiscal competente, a fim de que a autoridade administrativa
responsável procedesse à imputação de valores em pagamento, liquidando, com
isso, alguns dos créditos tributários pendentes.

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Essa autoridade, com base na disciplina estabelecida no CTN, deverá proceder
à imputação de valores, obedecendo as seguintes regras, na ordem enumerada,
liquidando-se,
a) primeiramente, os débitos com os maiores prazos de decadência.
b) em último lugar, os juros de mora e as multas e mora.
c) em primeiro lugar, os débitos com montantes menores, para reduzir ao
máximo a quantidade de créditos tributários.
d) em primeiro lugar, débitos por obrigação própria e, em segundo lugar,
aqueles decorrentes de responsabilidade tributária.
e) primeiramente, os créditos tributários referentes aos impostos e,
posteriormente, os referentes às taxas e às contribuições de melhoria,
respectivamente.

70. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) De acordo com o CTN, a


modalidade de extinção do crédito tributário, autorizada por lei e baseada nas
condições por ela estabelecidas, por meio da qual os sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, mediante concessões mútuas, podem pôr fim a um litígio,
extinguindo, desse modo, o crédito tributário, denomina-se
a) transação.
b) compensação.
c) conversão de depósito em renda.
d) decisão administrativa irreformável.
e) decisão judicial passada em julgado.

71. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) A remissão do crédito


tributário deve ser concedida por meio de despacho fundamentado da
autoridade administrativa, sendo que essa concessão deve estar embasada em
autorização legal. De acordo com o CTN, a concessão da remissão poderá
a) ter como fundamento a situação econômica do sujeito ativo, devendo ser
negada em períodos de crise econômica.
b) ser total, apenas.
c) ter como fundamento a boa-fé do sujeito passivo, relativamente à
interpretação da matéria de direito.
d) ter como fundamento a falta de pagamento do tributo, por prazo superior
a cinco anos, contado da data da ocorrência do fato gerador.

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e) ter como fundamento erro escusável, cometido pelo sujeito passivo, quanto
à matéria de fato.

72. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) A consignação em


pagamento em matéria tributária é instituto jurídico que visa proteger o devedor
contra o credor que, por exemplo, se recusa a receber o crédito tributário. Essa
recusa, porém, não é a única hipótese em relação à qual o sujeito passivo pode
consignar judicialmente o crédito tributário.
De acordo com o CTN, o montante do crédito tributário pode ser consignado
judicialmente pelo sujeito passivo, quando:
I. for exigido, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, tributo idêntico
sobre um mesmo fato gerador.
II. o pagamento de um crédito tributário for subordinado ao pagamento de
penalidade.
III. o pagamento de um crédito tributário for subordinado ao cumprimento de
exigências administrativas, ainda que legalmente fundamentadas.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.

73. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O pagamento do crédito


tributário é apenas uma das formas de sua extinção. De acordo com o Código
Tributário Nacional, também extinguem o crédito tributário
a) a remissão e a anistia.
b) a concessão de medida liminar em mandado de segurança e a decisão
judicial passada em julgado.
c) o depósito integral do crédito tributário e a conversão desse depósito em
renda.
d) o parcelamento e a consignação em pagamento.
e) a transação e a prescrição.

74. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Uma vez constituído o


crédito tributário, este deve ser pago no local e no prazo indicado na legislação

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tributária. De acordo com o Código Tributário Nacional, se a legislação NÃO
dispuser a esse respeito, o
a) vencimento do crédito ocorrerá dez dias depois da data em que foi efetuado
o lançamento.
b) pagamento do tributo deverá ser efetuado na repartição competente do
domicílio do contribuinte ou do responsável.
c) vencimento do crédito ocorrerá cinco dias depois da data em que se
considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
d) pagamento do tributo deverá ser efetuado na rede bancária do domicílio do
devedor.
e) vencimento do crédito ocorrerá quinze dias depois da data em que se
considera ocorrido o fato gerador.

75. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O § 4º do art. 162 do


Código Tributário Nacional – CTN estabelece que a perda ou destruição da
estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a
restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou
naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa. Em muitas
outras hipóteses, porém, essa restituição é possível.
De acordo com o CTN, o sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial
do tributo, no caso de
a) pagamento de tributo com erro na identificação do sujeito passivo, desde
que, neste caso, tenha havido prévio protesto por essa restituição.
b) cobrança de tributo indevido, mas não no de pagamento espontâneo desse
tributo.
c) pagamento de tributo com erro na determinação da alíquota aplicável, desde
que, neste caso, tenha havido prévio protesto, e também no caso de erro na
elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento.
d) cobrança de tributo a maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, independentemente de prévio protesto.
e) reforma de decisão condenatória, desde que tenha previamente protestado
por essa restituição.

76. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com o Código


Tributário Nacional, a restituição de tributos que comportem, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro,

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a) será feita somente a quem prove haver assumido o referido encargo, e
desde que o pagamento não tenha sido feito em razão de caso fortuito ou força
maior.
b) será feita somente a quem prove a condição de contribuinte, vedada a
restituição a responsável tributário.
c) somente será feita, se o interessado comprovar que está expressamente
autorizado por terceiro a recebê-la, no caso de o encargo ter sido efetivamente
transferido a este terceiro.
d) não poderá ser feita.
e) será feita ao interessado, mesmo no caso de o encargo ter sido transferido
a terceiro, podendo a autoridade administrativa solicitar a comprovação de que
este interessado está autorizado a recebê-la.

77. (FCC/DPE-ES/Defensor/2016) A prescrição e a decadência são


fenômenos que atingem o crédito tributário e, neste sentido, impedem o Estado
de abastecer os cofres públicos. A respeito dos dois institutos, é correto afirmar:
a) Somente atos judiciais, entre eles o protesto, interrompem o prazo
prescricional.
b) A prescrição se interrompe com a efetiva citação pessoal do executado.
c) A constituição em mora é indiferente para fins do prazo prescricional.
d) Tanto a prescrição quanto a decadência são hipóteses de exclusão do crédito
tributário.
e) O prazo para constituição do crédito tributário é decadencial e conta da data
em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.

78. (FCC/Pref. Teresina/Advogado/2016) Em razão de erro na


determinação da alíquota do Imposto Sobre Serviços − ISS, um determinado
contribuinte desse imposto acabou lançando por homologação e,
consequentemente, pagando o crédito tributário, em montante superior ao
devido.
Seis meses depois de efetuado esse pagamento, o contribuinte apresentou
petição à autoridade administrativa municipal competente, explicando e
demonstrando o erro cometido, e pleiteando a restituição da quantia paga
indevidamente a maior. Seu pleito foi denegado pela autoridade competente.
Com base nas regras do Código Tributário Nacional atinentes a essa matéria,
relativamente à decisão administrativa que denegou a restituição do valor pago
a maior,

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a) cabe ação anulatória, cujo prazo decadencial é de cinco anos.
b) não cabe ação anulatória alguma.
c) cabe ação anulatória, cujo prazo prescricional é de cinco anos.
d) cabe ação anulatória, cujo prazo prescricional é de dois anos.
e) cabe ação anulatória, cujo prazo decadencial é de dois anos.

79. (FCC/Pref. Teresina-SEMPLAN/Analista/2016) NÃO é causa


extintiva do crédito tributário:
a) a conversão do depósito em renda.
b) o pagamento.
c) a compensação.
d) a moratória.
e) a decadência.

80. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) O perdão parcial de multa


pecuniária regularmente constituída mediante o lançamento de ofício do qual o
contribuinte tenha sido devidamente notificado, em decorrência da adesão
voluntária, por parte do contribuinte, a um “programa de regularização fiscal”
criado por lei, consiste em:
a) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade
parcelamento com desconto.
b) exclusão do crédito tributário, na modalidade remissão de débitos.
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade parcelamento de débitos.
d) exclusão do crédito tributário, na modalidade anistia.
e) extinção do crédito mediante desconto condicional.

81. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Constituem modalidades de


suspensão da exigibilidade, exclusão e de extinção do crédito tributário,
respectivamente,
a) a moratória, a isenção condicional e o parcelamento.
b) a remissão, a anistia e o pagamento.
c) o depósito do montante integral, a liminar em mandado de segurança e a
novação.
d) a isenção condicional, o fato gerador enquanto pendente condição
suspensiva e o parcelamento.

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e) a impugnação administrativa, a isenção condicional e a conversão de
depósito em renda.

82. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Com suporte nas normas do CTN


que disciplinam a concessão e a revogação de isenções, pode-se afirmar que
a) a lei que conceder a isenção, deverá, entre outras coisas, especificar as
condições para sua concessão e os tributos a que se aplica.
b) toda lei que conceder a isenção, deverá especificar o prazo de sua duração,
quando for concedida por prazo certo, vedada a concessão por prazo certo
superior a cinco anos.
c) a isenção não pode ser restrita a regiões ou partes do território da entidade
tributante.
d) essas isenções, quando previstas em contrato firmado com o ente
tributante, dispensam a edição de lei.
e) a isenção pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo,
mesmo se concedida em função de determinadas condições e por prazo certo e
de até dois exercícios.

83. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Relativamente às


isenções tributárias, é correto afirmar, com base na Constituição Federal e no
Código Tributário Nacional que
I. a concessão de isenção para impostos não é extensiva às taxas e às
contribuições de melhoria, salvo disposição de lei em contrário.
II. cabe à lei complementar regular a forma como, mediante deliberação dos
Estados e do Distrito Federal, isenções referentes ao ICMS serão concedidas e
revogadas.
III. cabe à lei complementar regular a forma e as condições como isenções
relativas ao ISSQN serão concedidas e revogadas.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.

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84. (FCC/PRef. Teresina-PI/Técnico do Tesouro/2016) A respeito do crédito
tributário,
a) o protesto judicial é causa suspensiva do crédito tributário.
b) são extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores
ocorridos no curso do processo de falência.
c) a isenção não é causa de exclusão do crédito tributário.
d) a ação para cobrança do crédito tributário prescreve em dez anos, contados
da data de sua constituição definitiva.
e) o instituto da anistia não se aplica ao crédito tributário.

85. (FCC/PRef. Teresina-PI/Analista de Orçamento/2016) A exclusão


do crédito tributário por força de norma constitucional que impede a incidência
de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de
determinada pessoa, ou categoria de pessoas, denomina-se
a) imunidade.
b) isenção.
c) anistia.
d) decadência direta.
e) prescrição.

86. (FCC/CREMESP/Advogado/2016) No tocante a exclusão do crédito


tributário, considere:
I. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou
dela consequente.
II. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei
que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os
tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
III. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva às taxas e às
contribuições de melhoria.
IV. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção é extensiva aos tributos
instituídos posteriormente à sua concessão.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II e IV.
b) II e III.

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c) II, III e IV.
d) I e III.
e) I e II.

87. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2016) Uma pessoa jurídica de


direito público promoveu três lançamentos de ofício distintos em relação a um
mesmo sujeito passivo. No tocante ao primeiro desses lançamentos, o sujeito
passivo ofereceu reclamação (impugnação ao lançamento), de conformidade
com o processo administrativo fiscal instituído por aquela pessoa jurídica de
direito público.
Em relação ao segundo lançamento, houve depósito judicial parcial da quantia
questionada, com a finalidade de discutir na esfera judicial, posteriormente, a
matéria objeto do lançamento.
Em relação ao terceiro lançamento, como o sujeito passivo tinha a intenção de
quitar o crédito tributário constituído, esse sujeito passivo ofereceu veículos
como forma de pagamento da importância reclamada pela Fazenda Pública.
Considerando o exposto acima e o que dispõe o Código Tributário Nacional a
respeito dessa matéria, é correto afirmar que
a) a reclamação (impugnação) referida no enunciado é forma de exclusão do
crédito tributário.
b) o oferecimento dos veículos em pagamento constitui uma forma prevista no
CTN como sendo de extinção do crédito tributário, desde que a lei estabeleça a
forma e as condições como isso deve ser feito.
c) o depósito efetuado pelo sujeito passivo, em relação ao segundo
lançamento, não suspendeu a exigibilidade do crédito tributário.
d) a impugnação ao lançamento de ofício, por meio da reclamação
apresentada, suspende a exigibilidade do crédito tributário, desde que
acompanhada de liminar em mandado de segurança ou de liminar ou de tutela
antecipada em outras espécies de ação judicial.
e) o depósito parcial efetuado, ao ser convertido em renda, suspenderá a
exigibilidade do crédito tributário.

88. (FCC/TCM-RJ/Auditor/2015) Suspendem a exigibilidade do crédito


tributário
a) o depósito do montante que o contribuinte entende devido, até o valor
depositado.
b) a liminar concedida em mandado de segurança.

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c) o oferecimento de fiança bancária no curso do processo de execução fiscal.
d) a decisão proferida pelo STF, com trânsito em julgado, relativa à
inconstitucionalidade do tributo objeto de questionamento.
e) o arrolamento de bens suficientes à satisfação do crédito tributário exigível
pela Prefeitura.

89. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) A lei municipal que instituiu o


IPTU no Município de São Simão das Setes Cruzes fixou o dia 1º de janeiro de
cada exercício como data de ocorrência do fato gerador desse imposto, que é
lançado de ofício, por expressa previsão legal.
O Poder Executivo Municipal promove, anualmente, o lançamento de ofício
desse imposto, logo no início do mês de fevereiro.
No exercício de 2012, porém, excepcionalmente, por motivos de ordens técnica
e jurídica, esse lançamento acabou não sendo efetuado na ocasião programada.
Considerando os fatos acima e as normas do Código Tributário Nacional acerca
da extinção do crédito tributário, é correto afirmar que o prazo
a) para homologação tácita do lançamento de ofício, por decurso de prazo, teve
início a partir da data da ocorrência do fato gerador.
b) decadencial para se efetuar o lançamento de ofício desse imposto teve início
a partir da data da ocorrência do fato gerador.
c) prescricional para se efetuar o lançamento por declaração teve início a partir
da data da ocorrência do fato gerador.
d) para homologação tácita do lançamento de ofício, por decurso de prazo, teve
início a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.
e) decadencial para se efetuar o lançamento de ofício desse imposto teve início
a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.

90. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) De acordo com o Código


Tributário Nacional − CTN, a restituição total ou parcial de tributo, qualquer que
seja a modalidade adotada para seu pagamento, e ressalvadas as exceções
previstas na legislação para pagamento de tributo por meio de estampilha,
a) será feita ao contribuinte, independentemente de prévio protesto, e ao
responsável, mediante prévio protesto, nos casos de erro na determinação da
alíquota aplicável ao cálculo de determinado imposto.
b) será feita ao sujeito passivo que tiver comprovado ter efetuado o pagamento
indevido, mesmo nos casos que comportem, por sua natureza, transferência do

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respectivo encargo financeiro e haja prova de transferência desse encargo a
terceiro.
c) será feita ao contribuinte, independentemente de prévio protesto, e ao
responsável, mediante prévio protesto, nos casos de erro na identificação do
sujeito passivo e de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.
d) será feita ao sujeito passivo e vencerá juros capitalizáveis, a partir do
trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.
e) dará lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não
prejudicadas pela causa da restituição.

91. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) O Sr. Antônio dos


Santos, em abril de 2010, foi notificado de um Auto de Infração lavrado pelo
Estado do Pernambuco, exigindo um débito de ITCMD, no importe de R$
34.659,67, supostamente devido em razão de uma doação realizada em outubro
de 2007. O contribuinte apresentou tempestivamente impugnação
administrativa, alegando que o auto de infração não continha a descrição do
fato constitutivo da suposta infração fiscal, como exigia a legislação que
disciplinava o processo administrativo fiscal do Estado do Pernambuco, razão
pela qual o débito tributário deveria ser desconstituído. O julgador de primeira
instância administrativa, em janeiro de 2011, contudo, não acolheu a defesa
administrativa do contribuinte, mantendo incólume o débito fiscal. O Sr. Antônio
dos Santos, então, interpôs recurso administrativo para instância administrativa
superior, que, em setembro de 2013, deu provimento ao recurso, para anular o
crédito tributário, asseverando que a Fiscalização não teria observado os
requisitos de validade do auto de infração exigidos na mencionada legislação
estadual. Diante do caso hipotético, o Estado do Pernambuco
a) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, uma
vez que o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício formal, que não
tem o condão de interromper o prazo decadencial, não havendo o reinício da
sua contagem.
b) poderá lavrar outro auto de infração, visto que não ocorreu a decadência,
porquanto o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício formal, o que
interrompe o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
c) poderá lavrar outro auto de infração, pois não ocorreu a decadência, uma
vez que o lançamento de ofício anterior foi anulado por vício material, o que
interrompe o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.

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d) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, posto
que não houve, no lançamento de ofício anterior, dolo, fraude ou simulação, o
que interromperia o prazo decadencial, reiniciando a sua contagem.
e) não poderá lavrar outro auto de infração, pois ocorreu a decadência, uma
vez que o prazo decadencial não se suspende ou se interrompe.

92. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) A empresa Pilsen


explora atividade de comércio de cervejas e, em junho de 2013, entregou a
Guia de Informação e Apuração do ICMS, que é um tributo sujeito a lançamento
por homologação, relativo a novembro de 2012, cujo vencimento era em
dezembro de 2012, sem, no entanto, recolher qualquer quantia a esse título.
Diante da situação hipotética, o Estado do Pernambuco deverá
a) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até janeiro
de 2019.
b) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até janeiro
de 2018.
c) constituir o crédito tributário, por meio de lançamento de ofício, até
dezembro de 2017.
d) promover ação para a cobrança do crédito tributário até junho de 2018.
e) promover ação para a cobrança do crédito tributário até dezembro de 2017.

93. (FCC/SEFAZ-PE/Julgador Administrativo/2015) De acordo com o CTN, é


correto afirmar:
a) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória não aproveita aos casos de
dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício
daquele.
b) Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados com
base na taxa SELIC.
c) Sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público,
titular da competência para instituir o correspondente tributo e para exigir o seu
cumprimento.
d) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
e) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos, ou que excluem sua exigibilidade, afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.

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94. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) O fato gerador do IPTU incidente sobre a
propriedade de imóveis urbanos localizados em um determinado Município do
Estado de Alagoas ocorre no dia 1o de janeiro de cada ano.
Considere:
− o IPTU desse Município é imposto lançado de ofício;
− sábados, domingos e os dias 1o de janeiro são dias em que as repartições
públicas não funcionam, e
− os dias 1o de janeiro de 2010, 1o de janeiro de 2011 e 1o de janeiro de 2016
são, respectivamente, sexta-feira, sábado e sexta-feira novamente.
É correto afirmar, com fundamento nas regras do CTN, que o último dia para se
proceder ao lançamento do IPTU, cujo fato gerador ocorreu em 1º de janeiro de
2010,
a) foi o dia 02 de janeiro de 2015, uma sexta-feira.
b) foi o dia 31 de dezembro de 2014, uma quarta-feira.
c) será o dia 04 de janeiro de 2016, uma segunda-feira.
d) foi o dia 1o de janeiro de 2015, uma quinta-feira.
e) será o dia 1o de janeiro de 2016, uma sexta-feira.

95. (FCC/TJ-SE/Juiz/2015) Um contribuinte foi notificado em 1 de março


de 2010, para pagamento de crédito tributário, cujo fato gerador ocorreu em
25 de setembro de 2004. Como estava precisando de uma certidão negativa de
débitos tributários para fins de comprovação de regularidade fiscal em processo
licitatório, pagou o crédito devido com multa, juros e correção monetária em 30
de junho de 2015. Este pagamento foi
a) indevido, uma vez que já havia se operado a decadência para o Fisco
constituir o crédito tributário.
b) devido sem juros e correção monetária, pois houve pagamento espontâneo
antes de qualquer medida de iniciativa do Fisco, caracterizando denúncia
espontânea da infração.
c) indevido por ter se operado a prescrição para o Fisco constituir o crédito
tributário.
d) devido sem multa por ter ocorrido denúncia espontânea da infração e o
pagamento voluntário pelo contribuinte.
e) devido, por se tratar de obrigação natural.

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96. (FCC/TJ-SE/Juiz/2015) A ação para consignação em pagamento em
matéria tributária tem cabimento quando
a) o sujeito passivo se recusa a pagar o crédito tributário devido.
b) existe erro na identificação do sujeito passivo.
c) o sujeito passivo faz pagamento a maior ou indevido.
d) dois sujeitos ativos exigem tributos idênticos sobre o mesmo fato gerador.
e) em caso de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.

97. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) De acordo com o Código


Tributário Nacional, são causas de extinção, de suspensão de exigibilidade e de
exclusão do crédito tributário, respectivamente, nessa ordem,
a) a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; o depósito
do seu montante integral; a anistia.
b) o parcelamento; a consignação em pagamento, nos termos do disposto no
§ 2º do artigo 164 do CTN; a moratória.
c) a anistia; as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo; a decisão judicial passada em julgado.
d) a moratória; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em
outras espécies de ação judicial; a isenção.
e) a isenção; a prescrição; a concessão de medida liminar em mandado de
segurança.

98. (FCC/TCM-RJ/Procurador/2015) A anistia de caráter geral


a) pode alcançar infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a
concedeu, desde que concedida em caráter específico.
b) somente tem lugar diante da denúncia espontânea da infração, sendo
dispensada lei para sua concessão, pois refere-se à obrigação tributária
acessória.
c) tem lugar para perdoar crédito tributário cujo fato gerador foi praticado com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele, desde que expressamente veiculada por lei do ente competente para
instituir o tributo.
d) se concede apenas mediante requerimento comprovando preenchimento de
determinados requisitos legais já discriminados no Código Tributário Nacional e
despacho da autoridade administrativa competente.

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e) não se aplica a atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e
aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou
simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele.

99. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) O Regulamento do ICMS de um determinado


Estado brasileiro, aprovado por decreto subscrito por seu Governador, criou a
seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades julgadoras do
Tribunal Administrativo Tributário daquele Estado:
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida
por órgão julgador administrativo, desde que a infração tenha sido praticada
sem dolo, fraude ou simulação, e não implique falta de pagamento do imposto.”
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de
penalidades, a referida norma
a) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual.
b) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito
tributário, não contemplada no CTN.
c) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual.
d) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito
tributário, não contemplada no CTN.
e) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar
estadual, mas não poderia tê-las dispensado.

100. (FCC/PGE-RN/Procurador/2014) Uma lei estadual que autorize o


Procurador do Estado a não ingressar com Execução Fiscal para cobrança de
créditos tributários inferiores a um determinado valor, renunciando portanto a
esta receita, está prevendo hipótese de
a) extinção do crédito tributário, na modalidade transação.
b) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade moratória
específica.
c) exclusão do crédito tributário, na modalidade isenção em caráter específico.
d) extinção do crédito tributário, na modalidade remissão.
e) suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na modalidade anistia.

EXERCÍCIOS DA FGV

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101. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Especialista - Advogado
Legislativo/2018) Um contribuinte questiona judicialmente, através de uma
ação ordinária, três créditos tributários. Caso esse contribuinte venha a requerer
certidão sobre sua situação fiscal, ela será:
a) negativa, em qualquer caso;
b) positiva, em qualquer caso;
c) positiva com efeitos de negativa, em qualquer caso;
d) negativa, caso o contribuinte tenha confessado os débitos em juízo;
e) positiva com efeitos de negativa, caso tenha sido concedida a antecipação dos
efeitos da tutela.

102. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018) A


pretensão para a propositura de ação anulatória da decisão administrativa, que
denega a restituição de indébito tributário, tem prazo de prescrição.
Sobre esse prazo de prescrição, assinale a afirmativa correta.
a) É de 5 (cinco) anos, a contar da notificação do contribuinte da decisão
administrativa denegatória da restituição.
b) É de 2 (dois) anos, a contar da notificação do contribuinte da decisão
administrativa denegatória da restituição.
c) É de 5 (cinco) anos, a contar da data da extinção do crédito tributário.
d) É de 5 (cinco) anos, a contar da data da ocorrência do fato gerador.
e) É de 2 (dois) anos, a contar da notificação da extinção do crédito tributário.

103. (FGV/AL-RO/Consultor Legislativo - Assessoramento


Legislativo/2018) A sociedade empresária ABC LTDA., para evitar que fosse
promovida cobrança judicial de crédito tributário contra ela, adere a um
programa estadual de parcelamento de débitos de ICMS já devidamente
constituídos e inscritos em dívida ativa estadual. Sobre a eficácia dessa adesão
ao parcelamento e à luz do Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a
seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A adesão ao programa de parcelamento suspende o prazo prescricional para
ajuizar a ação de cobrança do crédito tributário.
( ) A adesão ao programa de parcelamento tem eficácia de reconhecimento do
débito pelo devedor.
( ) A adesão ao programa de parcelamento impõe a responsabilidade solidária
dos sócios.

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As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - V.
b) F - V - V.
c) F - V - F.
d) V - F - V.
e) V - V - F.

104. (FGV/ALERJ/ Procurador/2017) De acordo com o Código Tributário


Nacional, é correto afirmar que:
a) a garantia integral em Execução Fiscal suspende a exigibilidade do crédito
tributário;
b) o parcelamento do crédito tributário garante a expedição da certidão negativa
de débitos fiscais;
c) o pagamento do tributo não pode ser efetuado em cheque;
d) a redução de base de cálculo configura isenção parcial;
e) a anistia pode ser concedida limitadamente.

105. (FGV/COMPESA/Analista de Gestão – Advogado/2016) A Fazenda


Nacional lavrou um auto de infração em face de Caio, visando à cobrança de
Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. Caio apresentou impugnação ao auto
de infração, ainda não julgado.
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta.
a) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução
fiscal para evitar a decadência do direito de lançar.
b) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda deverá ajuizar execução
fiscal para evitar a prescrição do crédito tributário.
c) O crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, a Fazenda não pode
ajuizar execução fiscal até o final do processo administrativo.
d) A impugnação do auto de infração extingue o crédito, sob condição
resolutória da ulterior homologação.
e) A impugnação do auto de infração exclui o crédito, sob condição resolutória
da ulterior homologação.

106. (FGV/CODEBA/Analista Portuário – Advogado/2016) A pessoa


jurídica X deixou de recolher o imposto sobre a renda referente ao ano de 2013.

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No final do ano de 2014, a pessoa jurídica X requereu o parcelamento do crédito
tributário em 60 parcelas, o que foi deferido pela União. O contribuinte vem
pagando tempestivamente as parcelas.
Sobre o parcelamento concedido à pessoa jurídica X, assinale a afirmativa
correta.
a) O crédito tributário foi extinto no momento do deferimento do parcelamento.
b) Independente da previsão em lei, o parcelamento requerido pela pessoa
jurídica X exclui a incidência de juros e multa.
c) A exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em razão do seu
parcelamento.
d) O crédito tributário foi excluído quando a pessoa jurídica X recolheu a
primeira parcela.
e) A exigibilidade do crédito está ativa até a quitação total do parcelamento.

107. (FGV/Prefeitura de Cuiabá – MT/Auditor Fiscal Tributário da


Receita Municipal - Prova II/2016) Caio, visando à suspensão de
exigibilidade de crédito objeto de auto de infração, ajuizou ação anulatória e
realizou o depósito do montante integral.
As opções a seguir também apresentam hipóteses de suspensão de exigibilidade
do crédito, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Moratória.
b) Impugnação ao auto de infração.
c) Anistia fiscal.
d) Parcelamento do crédito.

108. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A moratória de um


tributo estadual pode ser concedida:
a) em caráter geral, por decreto do governador do estado, desde que concedida
também em relação a todos os tributos do estado;
b) em caráter individual, por lei municipal, desde que concedida também em
relação a todos os tributos do Município;
c) em caráter geral, por resolução do Secretário de Estado de Fazenda;
d) em caráter geral, por lei federal, desde que concedida também em relação
aos tributos federais e às obrigações de direito privado;
e) em caráter geral, por despacho da autoridade administrativa, desde que
autorizada por lei municipal.

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109. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) Um


contribuinte de ISS, tendo sido autuado pelo não recolhimento do imposto, não
concorda com a cobrança do crédito tributário e impetra mandado de segurança
repressivo na justiça estadual. O juiz, acatando requerimento do impetrante,
concede liminar determinando que a administração tributária municipal se
abstenha de praticar atos inerentes à cobrança do crédito tributário. Diante do
que foi exposto e de acordo com a legislação pertinente, é correto afirmar que:
a) a liminar perderá sua eficácia se o mandado de segurança não for julgado
em primeira instância no prazo de seis meses, e, então, a administração
tributária municipal poderá providenciar a inscrição do crédito tributário em
dívida ativa e o posterior ajuizamento da execução fiscal;
b) a liminar perderá sua eficácia se o mandado de segurança não for julgado
em primeira instância no prazo de 90 (noventa) dias, e, então, a administração
tributária municipal poderá providenciar a inscrição do crédito tributário em
dívida ativa e o posterior ajuizamento da execução fiscal;
c) enquanto a liminar não for revogada, suspensa ou cassada por decisão
judicial ou a segurança denegada, não importando o prazo, a administração
tributária municipal não poderá providenciar o ajuizamento da execução fiscal;
d) enquanto perdurar a eficácia da liminar, a administração tributária municipal
deverá providenciar o ajuizamento da execução fiscal independentemente de
ter sido, ou não, proferida sentença no mandado de segurança, antes de expirar
o prazo de cinco anos, contado da data em que o representante da Fazenda
Pública foi notificado da liminar, com vistas a prevenir a extinção do crédito
tributário;
e) enquanto perdurar a eficácia da liminar, a administração tributária municipal
deverá providenciar o ajuizamento da execução fiscal independentemente de
ter sido, ou não, proferida sentença no mandado de segurança, antes de expirar
o prazo de cinco anos, contado da data em que o contribuinte foi notificado do
lançamento do crédito tributário, com vistas a prevenir a ocorrência de
prescrição da ação de execução fiscal.

110. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A ação para a


cobrança do crédito tributário, nos termos das normas do Código Tributário
Nacional, prescreve em cinco anos, contados:
a) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia
ter sido efetuado;
b) do respectivo vencimento, nos termos da legislação tributária;
c) da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento anteriormente efetuado;

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d) da data da sua constituição definitiva;
e) da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável
ao lançamento.

111. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Agente Fazendário/2015) Nos


termos do Código Tributário Nacional, se a legislação tributária não fixar o
tempo do pagamento, após a data em que se considera o sujeito passivo
notificado do lançamento, o vencimento do crédito tributário ocorrerá em:
a) 5 dias;
b) 10 dias;
c) 20 dias;
d) 30 dias;
e) 45 dias.

112. (FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) A norma que impede


que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam e cobrem
mutuamente impostos sobre seus patrimônios, rendas ou serviços é uma
espécie de:
a) imunidade;
b) suspensão;
c) isenção;
d) exclusão;
e) extinção.

113. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/ Agente Fazendário/2015) Nos


termos do Código Tributário Nacional, são modalidades de extinção do crédito
tributário:
a) parcelamento, remissão e decadência;
b) pagamento, transação e conversão do depósito em renda;
c) anistia, moratória e prescrição;
d) decadência, transação e isenção;
e) pagamento, prescrição e parcelamento.

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114. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) Um
contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de
infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa
com a ação judicial que considera oportuna e efetua o depósito integral e em
dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso:
a) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento da
ação;
b) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia
depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, suspendendo a
exigibilidade do crédito tributário;
c) o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a
exigibilidade do crédito tributário;
d) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia
depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito
tributário;
e) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação
suspende a exigibilidade do crédito tributário.

115. (FGV/TCE-RJ/Auditor Substituto/2015) O débito do Imposto sobre


a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da pessoa jurídica XYZ Ltda. é
por esta declarado, mas não recolhido. Três anos após a declaração o crédito
tributário é inscrito em dívida ativa estadual. E três anos depois, a execução
fiscal é ajuizada. Em tal cenário, é correto afirmar que o crédito tributário está:
a) extinto por força da decadência;
b) extinto por força da prescrição;
c) com sua exigibilidade suspensa por força da declaração de débito feita pelo
contribuinte;
d) com sua exigibilidade suspensa por força da execução fiscal proposta pela
Fazenda Pública credora;
e) íntegro e exigível, devendo a execução fiscal ter curso normal para obter a
satisfação do crédito.

116. (FGV/Câmara Municipal do Recife-PE/Consultor Legislativo - Área


de Administração Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e
Desenvolvimento Econômico/2014) Lei estadual, devidamente aprovada
pela respectiva assembleia legislativa, excluiu o crédito tributário dos taxistas,
relativamente ao IPVA. Nessa caso, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu
uma:

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a) anistia;
b) transação;
c) remissão;
d) imunidade;
e) isenção.

117. (FGV/Prefeitura de Recife – PE/ Analista de Controle Interno -


Finanças Públicas/2014) A respeito das causas de suspensão, extinção e
exclusão do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir.
I. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário impede a realização do seu
lançamento.
II. O pagamento parcial de um crédito tributário importa na presunção do
pagamento das demais parcelas em que se decomponham a obrigação.
III. A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das demais
obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver incorreta.
b) se somente a afirmativa II estiver incorreta.
c) se somente a afirmativa III estiver incorreta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem incorretas.
e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.

118. (FGV/Prefeitura de Osasco – SP/Fiscal Tributário/2014) São


modalidades de exclusão do crédito tributário:
a) o pagamento e a anistia;
b) a isenção e o pagamento;
c) o parcelamento e o pagamento;
d) a isenção e a anistia;
e) a prescrição e a decadência.

119. (FGV/PROCEMPA/ Analista Administrativo – Advogado/2014) A


Construtora Grenal Ltda. tem contra si lavrada, há poucos dias, uma Notificação
Fiscal de Lançamento de Débito (NFLD) em razão da falta de declaração e
pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A sociedade

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empresária precisa, com urgência, suspender a exigibilidade do crédito
tributário, ante seu interesse em participar de licitação que ocorrerá em breve.
As opções a seguir apresentam condutas que atendem à necessidade da
construtora, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Realização de depósito judicial do montante integral.
b) Parcelamento.
c) Ajuizamento de ação anulatória sem depósito ou pedido de antecipação de
tutela.
d) Impugnação administrativa.
e) Liminar ou tutela antecipada em medida judicial.

120. (FGV/Prefeitura de Recife – PE/Auditor do Tesouro Municipal -


Prova II/2014) Assinale a opção que indica uma forma de extinção do crédito
tributário.
a) A substituição da obrigação tributária anterior por outra que lhe é posterior.
b) A delegação de competência tributária de um ente político a outro.
c) Cláusula contratual específica que desonere uma das partes do pagamento
do tributo.
d) Decisão administrativa definitiva e irreformável sobre a quitação do crédito
fiscal.
e) Decisão judicial que desonere o contribuinte do pagamento do tributo.

EXERCÍCIOS DA VUNESP

121. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP /Controlador Interno/2018)


Assinale a alternativa correta no que respeita ao pagamento, conforme
disciplinado pela norma geral de direito tributário.
a) Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito
passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao
mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou
juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o
pagamento determinará a respectiva imputação na ordem decrescente dos
prazos de prescrição.
b) A imposição de penalidade ilide o pagamento integral do crédito tributário.
c) O pagamento de um crédito, quando parcial, importa em presunção de
pagamento das prestações em que se decomponha.

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d) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito ativo.
e) No caso de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de
tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador, a importância de crédito
tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo.

122. (VUNESP/TJ-SP/Juiz Substituto/2018) Com relação à suspensão da


exigibilidade do crédito tributário, pode-se afirmar:
a) o prévio depósito de dinheiro não pode ser exigido para a interposição de
recurso administrativo, mas apenas para que este suspenda a exigibilidade do
crédito tributário.
b) viola o princípio da isonomia a lei de moratória geral que circunscreve sua
aplicabilidade e consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário a
determinada região ou a determinada categoria de sujeitos passivos.
c) por caracterizar denúncia espontânea da infração, a suspensão do crédito
tributário pelo parcelamento afasta a imposição de penalidade.
d) suspensa a exigibilidade do crédito tributário pelo depósito judicial do
montante integral, este deverá ser convertido em renda, com a consequente
extinção do crédito, caso a Fazenda Pública seja vencedora na demanda.

123. (VUNESP/Câmara de Itaquaquecetuba – SP/Procurador


Jurídico/2018) Certo prefeito, com o objetivo de facilitar o pagamento dos
créditos tributários em atraso, pretende implementar na cidade a moratória de
seus tributos, que de acordo com as regras do Código Tributário Nacional:
a) poderá ser concedida em caráter geral pela pessoa jurídica de direito público
competente para instituir o tributo, ou em caráter individual, mediante decreto
do Chefe do Poder Executivo.
b) deverá a lei concessiva de moratória circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade a determinada região do território, mas não a determinada classe
ou categoria de sujeitos passivos.
c) considerará, salvo disposição de lei em contrário, os créditos definitivamente
constituídos ou ainda a constituir, desde que o lançamento ainda não tenha sido
enviado ao devedor do tributo.
d) não aproveitará os créditos tributários decorrentes de dolo, fraude ou
simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele, mesmo que
já concedido, por não gerar direito adquirido.

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e) não poderá ser revogada de ofício, nos casos de concessão em caráter
individual, mesmo quando se apure que o beneficiário não satisfazia as condições
para concessão do favor tributário.

124. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) A Empresa X


possui vultoso montante de débitos tributários de ICMS e necessita saneá-los
para dar prosseguimento ao seu pedido de recuperação judicial. Não dispondo
do montante integral para a quitação dos valores à vista, a empresa X pretende
parcelar o montante devido à Fazenda Estadual.
Considerando as disposições do Código Tributário Nacional sobre o
parcelamento, é correto afirmar que
a) em razão da indisponibilidade do interesse público, não há possibilidade de
se prever condições especiais de parcelamento para débitos tributários de
empresas que estejam em processo de recuperação judicial.
b) por se tratar de devedor em recuperação judicial, ele poderá se valer de
condições especiais de parcelamento dos seus créditos tributários, na forma e
condição estabelecida em lei complementar.
c) o parcelamento para empresas que se encontram em processo de
recuperação judicial abrange apenas os débitos inscritos em dívida ativa e deve
observar a forma e condição estabelecidas em lei complementar.
d) salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário do
devedor em processo de recuperação judicial exclui a incidência de multas e
juros.
e) a inexistência da lei específica para empresas em recuperação judicial
importa na aplicação das leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao
devedor que se encontre nessa situação, não podendo, nesse caso, ser o prazo
de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.

125. (VUNESP/PC-BA/Delegado de Polícia/2018) Os representantes


legais de uma determinada empresa tiveram instaurado contra si inquérito
policial para apurar a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 1o , I e
II, da Lei no 8.137/90, porque teriam omitido da folha de pagamento da
empresa e de documento de informações previstos pela legislação
previdenciária, segurados empregados e contribuintes individuais, não
recolhendo as respectivas contribuições previdenciárias no período de 10/2014
a 1/2017. Houve a realização de lançamento de ofício pelos agentes fiscais.
Inconformados, os representantes legais ajuizaram ação anulatória do
lançamento tributário, realizando o depósito integral do montante exigido pelo
Fisco. O depósito do montante integral do crédito tributário

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a) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, que equivale ao
pagamento do débito, extinguindo a punibilidade dos crimes.
b) é causa de extinção do crédito tributário e, por conseguinte, de extinção da
punibilidade dos crimes.
c) é causa de exclusão do crédito tributário, que corresponde ao pagamento,
extinguindo a punibilidade dos crimes tributários.
d) é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo
suficiente para extinguir a punibilidade dos crimes tributários, porque não
equivale ao pagamento do débito.
e) é causa de exclusão da exigibilidade do crédito tributário, não sendo
suficiente para extinguir a punibilidade dos crimes tributários, por não produzir
os mesmos efeitos da moratória.

126. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) Considerando as


disposições do Código Tributário Nacional acerca do pagamento, é correto
afirmar que
a) quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado no local indicado pelo sujeito ativo.
b) a existência de consulta formulada pelo devedor, dentro do prazo legal para
pagamento, não afasta a incidência de juros de mora e penalidades cabíveis
nem a aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas na legislação
tributária caso o tributo não seja integralmente pago no seu vencimento.
c) a importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo
sujeito passivo na hipótese de recusa de recebimento, ou subordinação deste
ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de
obrigação acessória.
d) o pagamento do tributo deve ser realizado em moeda corrente, podendo, nos
casos expressamente previstos em lei, ser realizado por meio de cheque ou vale
postal.
e) quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento
do crédito ocorre quinze dias depois da data em que se considera o sujeito
passivo notificado do lançamento.

127. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP - Controlador Interno/2018)


A perda do direito da Fazenda Pública em constituir o crédito tributário
denomina-se
a) prescrição.
b) decadência.

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c) homologação tácita.
d) resilição.
e) perempção.

128. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba/Controlador Interno/2018) É


causa que extingue o crédito tributário:
a) a moratória.
b) a compensação.
c) o depósito do montante integral.
d) a concessão de liminar em mandado de segurança.
e) o parcelamento.

129. (VUNESP/PGE-SP/Procurador do Estado/2018) No que diz respeito


à isenção, conforme o Código Tributário Nacional, é correto afirmar:
a) é causa excludente do crédito tributário, mas não dispensa o cumprimento
das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito tenha
sido excluído.
b) é causa extintiva do crédito tributário, sendo extensiva às taxas e
contribuições que tenham por fato gerador o mesmo fato jurídico relevante do
crédito tributário extinto.
c) é causa excludente do crédito tributário e pode ser livremente suprimida,
mesmo quando concedida sob condição onerosa.
d) é causa extintiva do crédito tributário e depende, em qualquer hipótese, de
despacho, genérico ou particular, de autoridade administrativa competente para
a verificação.
e) é causa excludente do crédito tributário e só pode ser concedida em caráter
geral, nos termos da lei, pela isonomia tributária, mas deve sofrer, em qualquer
caso, restrições temporais por meio de regulamento.

130. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba –SP/Controlador Interno/2018)


Acerca da anistia, assinale a alternativa correta.
a) Abrange as infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a
concede.
b) Pode ser concedida limitadamente a determinada região do território da
entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

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c) Quando concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho
da autoridade administrativa.
d) Salvo disposição em contrário, aplica-se inclusive às infrações resultantes de
conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
e) O despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei para sua concessão, gera direito adquirido.

131. (VUNESP/IPRESB – SP/Controlador Interno/2017) Com relação à


extinção e à exclusão do crédito tributário, assinale a alternativa correta.
a) A anistia poderá abranger as infrações cometidas anteriormente e após a
vigência da lei que a concede, além de atos qualificados em lei como crimes ou
contravenções e os que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele.
b) A isenção tributária poderá estar prevista em contrato que,
independentemente de autorização legal, especifique as condições e os
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o
caso, o prazo de sua duração.
c) É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de
contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da
respectiva decisão judicial.
d) Decreto pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo à
situação econômica do sujeito passivo.
e) O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
4 (quatro) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.

132. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos –


SP/Procurador/2017) Assinale a alternativa correta no que respeita ao
instituto da moratória.
a) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito
público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos.
b) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os
créditos definitivamente constituídos posteriormente à data da lei ou do

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despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data
por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
c) A concessão da moratória em caráter individual gera direito adquirido não
podendo ser revogada de ofício, ainda que se apure, posteriormente, que o
beneficiado não satisfazia as condições quando da concessão do favor.
d) A lei não poderá exigir garantias a serem fornecidas pelo beneficiado
tratando-se de moratória concedida em caráter individual.
e) Se houver revogação, nos caso de dolo do beneficiado, o tempo decorrido
entre a concessão da moratória e sua revogação computa-se para efeito da
prescrição do direito de cobrança do crédito.

133. (VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes – SP/Procurador


Jurídico/2017) De conformidade com o Código Tributário Nacional, extingue
o crédito tributário
a) a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
b) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo.
c) a moratória.
d) a conversão de depósito em renda.
e) a isenção.

134. (VUNESP/Prefeitura de Rosana – SP/Procurador do


Município/2016) Assinale a alternativa correta acerca do pagamento como
modalidade de extinção do crédito tributário.
a) Quando parcial, importa em presunção de pagamento das prestações em que
se decomponha.
b) Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, deve ser efetuado na
repartição competente do domicílio do sujeito ativo.
c) Se existirem, simultaneamente, dois ou mais débitos vencidos do mesmo
sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos
ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou
juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o
pagamento determinará a respectiva imputação, em primeiro lugar, aos débitos
decorrentes de responsabilidade tributária e, em segundo lugar, por obrigação
própria.
d) Se o pagamento for efetuado em estampilha, nos casos previstos em lei, a
perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta
modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente

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previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à
autoridade administrativa.
e) A importância do crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo
sujeito passivo, em caso de exigência, por mais de uma pessoa jurídica por
tributo idêntico sobre o mesmo fato gerador, caso em que poderá versar,
inclusive, sobre a anulação do lançamento do crédito exigido.

135. (VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP - Procurador


Jurídico/2016) A anistia, segundo o Código Tributário Nacional (CTN), pode
ser concedida
a) em caráter geral, às infrações da legislação relativa a determinado tributo.
b) em caráter geral, às infrações punidas com penalidades pecuniárias até
determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza.
c) extensivamente, a determinada região do território da entidade tributante,
em função de condições a ela peculiares.
d) limitadamente, sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela
lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade
administrativa.
e) subsidiariamente, às infrações da legislação relativas a determinado tributo.

136. (VUNESP/Câmara de Marília – SP/Procurador Jurídico/2016)


Assinale a alternativa correta acerca da isenção.
a) A entidade tributante que conceder a isenção não poderá restringi-la a
determinada região do território, ainda que em função de condições a ela
peculiares.
b) A isenção aplica-se exclusivamente aos impostos, não sendo, em qualquer
hipótese, extensiva às taxas.
c) Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não se aplica aos tributos
instituídos anteriormente à sua concessão.
d) Quando concedida em caráter geral, a isenção é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa.
e) Se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, a
isenção não pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo.

137. (VUNESP/TJ-RJ/Juiz Substituto/2016) É correto afirmar que a

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a) isenção, que é sempre decorrente de lei, não pode ser restrita a determinada
região do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares, por ofensa ao princípio da isonomia.
b) o objeto da obrigação principal é o pagamento do tributo, enquanto que o da
acessória é o pagamento da penalidade pecuniária.
c) lei pode autorizar que a autoridade administrativa conceda, por despacho
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário objetivando a
terminação de litígio e consequente exclusão do crédito correspondente.
d) competência tributária está inserida no âmbito da competência legislativa
plena.
e) responsabilidade dos pais pelos tributos devidos por seus filhos menores é
de caráter pessoal.

138. (VUNESP/CRO-SP/Advogado Junior/2015) Assinale a assertiva


correta acerca da suspensão do crédito tributário
a) A ocorrência de uma causa suspensiva implica na imediata dispensa do
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal,
cujo crédito seja suspenso, ou dela seja consequente.
b) A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua
aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito
público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos
passivos.
c) Salvo disposição de lei em contrário, a moratória abrange os créditos
constituídos, definitivamente ou não, à data da lei ou do despacho que a
conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato
regularmente notificado ao sujeito passivo.
d) O parcelamento dos créditos tributários em nenhuma hipótese poderá ser
concedido quando se tratar de devedor em recuperação judicial.
e) O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei
específica e, salvo disposição de lei em contrário, excluirá a incidência de juros
e multas.

139. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos – SP/ Auditor


Tributário Municipal – Gestão Tributária/2015) Extingue o crédito
tributário regularmente constituído pelo lançamento:
a) a moratória.
b) a remissão.
c) o depósito de seu montante integral.

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d) a reclamação ou recurso.
e) o parcelamento.

140. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador Geral/2015) É causa que suspende a exigibilidade do
crédito tributário a
a) concessão de liminar em mandado de segurança.
b) conversão do depósito em renda.
c) consignação em pagamento.
d) decisão administrativa irreformável.
e) decisão judicial passada em julgado.

141. (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba – SP/Advogado/2015) A


imunidade e a isenção
a) são institutos que possuem a mesma origem.
b) identificam-se por representarem, ambas, liberalidades fiscais.
c) distinguem-se porque a primeira verifica-se no âmbito do poder de tributar,
ao passo que a segunda constitui-se em mero não exercício da competência
tributária.
d) identificam-se em nível da lei que as concede.
e) confundem-se quanto ao efeito que produzem, na medida em que o crédito
tributário constituído será dispensado da cobrança relativamente ao
contribuinte, em ambos os casos.

142. (VUNESP/SAEG/Advogado/2015) Existindo simultaneamente dois ou


mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa
jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou
provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade
administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva
imputação, obedecidas as regras estabelecidas pelo Código Tributário Nacional.
De acordo com tais regras, deverão ser pagos em primeiro lugar os débitos
a) na ordem crescente de seus montantes.
b) decorrentes de impostos, depois de taxas e por fim os decorrentes de
contribuições de melhoria.

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c) decorrentes de contribuições de melhoria, depois de impostos e por fim os
decorrentes de taxas.
d) decorrentes de obrigação própria e depois os decorrentes de responsabilidade
tributária.
e) na ordem decrescente dos prazos de prescrição.

143. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador/2015) O instituto de Direito Tributário que abrange
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que o
concede denomina-se
a) Remissão e extingue o crédito correspondente.
b) Remissão e suspende o crédito correspondente.
c) Remissão e exclui o crédito correspondente
d) Anistia e exclui o crédito correspondente.
e) Anistia e suspende o crédito correspondente.

144. (VUNESP/IPT-SP/Advogado/2014) A causa de exclusão do crédito


tributário que abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede denomina-se
a) remissão.
b) anistia.
c) remição.
d) imunidade.
e) isenção.

145. (VUNESP/TJ-PA/Analista Judiciário - Fiscal de


Arrecadação/2014) Sobre a isenção, é correto afirmar que
a) é sempre decorrente de contrato ou de lei que especifique as condições e
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo
caso, o prazo de sua duração.
b) não pode ser restrita a apenas determinada região do território da entidade
tributante, ainda que em função de condições a ela peculiares.
c) é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão, salvo
disposição de lei em contrário.

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d) pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, salvo se
concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, observado
o disposto no Código Tributário Nacional.
e) ainda que concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

146. (VUNESP/TJ-PA/Juiz de Direito Substituto/2014) É causa de


extinção do crédito tributário:
a) a anistia.
b) a isenção.
c) a impetração de mandado de segurança.
d) a conversão do depósito em renda.
e) a moratória.

147. (VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros –


Provimento/2014) São modalidades de extinção do crédito tributário, entre
outras:
a) pagamento, compensação, anistia e isenção.
b) remissão, pagamento, compensação e isenção.
c) pagamento, remissão, compensação e transação.
d) remissão, anistia, compensação e prescrição.

148. (VUNESP/Prefeitura de Poá – SP/Procurador Jurídico/2014)


Assinale a alternativa que está em consonância com as disposições do Código
Tributário Nacional, no tocante à isenção e/ou à anistia.
a) A exclusão do crédito tributário, por isenção ou anistia, dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal
cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
b) A isenção, salvo disposição de lei em contrário, é extensiva aos tributos
instituídos posteriormente à sua concessão.
c) A anistia abrange exclusivamente infrações cometidas posteriormente à lei
que a concede, não se aplicando aos atos qualificados em lei como crimes ou
contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com

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dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício
daquele.
d) A anistia pode ser concedida limitadamente, dentre outras hipóteses
previstas em lei, às infrações punidas com penalidades pecuniárias até
determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza.
e) A isenção, quando concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão, gerando direito
adquirido.

149. (VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros –


Remoção/2014) No tocante às isenções tributárias, é correto afirmar:
a) as isenções incondicionais podem ser revogadas, mas as condicionais, se por
prazo certo, não podem.
b) elas podem ser revogadas a qualquer momento, observado o princípio da
anualidade.
c) elas somente podem ser revogadas em caso de calamidade pública ou guerra.
d) as isenções condicionais e incondicionais não podem ser revogadas antes de,
pelo menos, noventa dias.

150. (VUNESP/Câmara Municipal de Sertãozinho – SP/Procurador


Jurídico Legislativo/2014) Assinale a alternativa em que está presente uma
causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
a) Depósito do montante integral.
b) Transação
c) Compensação.
d) Consignação em pagamento.
e) Dação em pagamento de bens móveis.

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6 – Gabarito

Gabarito 1: C Gabarito 31: C Gabarito 61: A


Gabarito 2: E Gabarito 32: ERRADO Gabarito 62: D
Gabarito 3: CERTO Gabarito 33: ERRADO Gabarito 63: A
Gabarito 4: ERRADO Gabarito 34: A Gabarito 64: C
Gabarito 5: CERTO Gabarito 35: D Gabarito 65: E
Gabarito 6: CERTO Gabarito 36: CERTO Gabarito 66: B
Gabarito 7: CERTO Gabarito 37: ERRADO Gabarito 67: C
Gabarito 8: ERRADO Gabarito 38: D Gabarito 68: B
Gabarito 9: A Gabarito 39: CERTO Gabarito 69: D
Gabarito 10: CERTO Gabarito 40: ERRADO Gabarito 70: A
Gabarito 11: ERRADO Gabarito 41: ERRADO Gabarito 71: E
Gabarito 12: D Gabarito 42: A Gabarito 72: B
Gabarito 13: B Gabarito 43: CERTO Gabarito 73: E
Gabarito 14: E Gabarito 44: CERTO Gabarito 74: B
Gabarito 15: ERRADO Gabarito 45: ERRADO Gabarito 75: D
Gabarito 16: A Gabarito 46: CERTO Gabarito 76: C
Gabarito 17: ERRADO Gabarito 47: ERRADO Gabarito 77: E
Gabarito 18: ERRADO Gabarito 48: ERRADO Gabarito 78: D
Gabarito 19: A Gabarito 49: ERRADO Gabarito 79: D
Gabarito 20: C Gabarito 50: CERTO Gabarito 80: D
Gabarito 21: C Gabarito 51: CERTO Gabarito 81: E
Gabarito 22: CERTA Gabarito 52: CERTO Gabarito 82: A
Gabarito 23: CERTO Gabarito 53: CERTO Gabarito 83: B
Gabarito 24: CERTO Gabarito 54: ERRADO Gabarito 84: B
Gabarito 25: ERRADO Gabarito 55: C Gabarito 85: A
Gabarito 26: ERRADO Gabarito 56: D Gabarito 86: E
Gabarito 27: ERRADO Gabarito 57: A Gabarito 87: C
Gabarito 28: CERTO Gabarito 58: CERTO Gabarito 88: B
Gabarito 29: A Gabarito 59: B Gabarito 89: E
Gabarito 30: ERRADO Gabarito 60: CERTO Gabarito 90: E

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Gabarito 91: B Gabarito 123: D
Gabarito 92: D Gabarito 124: E
Gabarito 93: D Gabarito 125: D
Gabarito 94: C Gabarito 126: C
Gabarito 95: A Gabarito 127: B
Gabarito 96: D Gabarito 128: B
Gabarito 97: A Gabarito 129: A
Gabarito 98: E Gabarito 130: B
Gabarito 99: A Gabarito 131: C
Gabarito 100: D Gabarito 132: A
Gabarito 101: E Gabarito 133: D
Gabarito 102: B Gabarito 134: D
Gabarito 103: C Gabarito 135: D
Gabarito 104: E Gabarito 136: E
Gabarito 105: C Gabarito 137: D
Gabarito 106: C Gabarito 138: B
Gabarito 107: C Gabarito 139: B
Gabarito 108: D Gabarito 140: A
Gabarito 109: C Gabarito 141: C
Gabarito 110: D Gabarito 142: D
Gabarito 111: D Gabarito 143: D
Gabarito 112: A Gabarito 144: B
Gabarito 113: B Gabarito 145: A
Gabarito 114: D Gabarito 146: D
Gabarito 115: B Gabarito 147: C
Gabarito 116: E Gabarito 148: D
Gabarito 117: E Gabarito 149: A
Gabarito 118: D Gabarito 150: A
Gabarito 119: C
Gabarito 120: D
Gabarito 121: E
Gabarito 122: D

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