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Meios de pagamento: são as formas que podem ser usadas para o dinheiro trocar de mãos.
São exemplos boletos bancários, cartões de crédito, cartões de débito, carteira digital,
vales entre outros.
Condições de pagamento: as regras que a pessoa que deseja comprar numa determinada loja
deverá seguir.
Transação de pagamento: movimento que o dinheiro faz ao ser trocado por um produto ou
serviço.
Gateway de pagamento: sistema que efetua a transmissão dos dados da compra em uma loja.
Envia as informações para adquirentes, bandeiras e bancos emissores para obter uma resposta
de continuidade da transação ou seu cancelamento.
Envia dados e recebe respostas se uma determinada compra terá continuidade ou será
cancelada.
Adquirente (ou credenciador): empresa especializada em processar pagamentos. Tem uma rede
de parceiros credenciados e possibilita que uma loja ofereça diversas condições de pagamento
aos seus clientes.
Bandeira de cartão de crédito: empresas responsáveis por definir as regras de negócio para
transações com cartão de crédito, ou seja, define os padrões que os adquirentes terão de acatar
para processar transações.
Banco emissor: instituição financeira responsável pelos meios de pagamento. É ele que recebe
os dados e de uma compra feita na loja e autoriza ou não a venda.
Olhando de forma mais detalhada, o recurso sai da conta do usuário e é transferido para a
instituição credenciadora que foi parte na transação. A credenciadora é a responsável por
entregar os recursos recebidos do emissor do cartão para o estabelecimento, sendo que o crédito
é realizado na conta do comerciante depois de deduzida a taxa acordada entre credenciador e
estabelecimento comercial.
Nas operações de crédito os procedimentos são semelhantes, mas o dinheiro só cai na conta do
comerciante aproximadamente 30 dias após a transação.
Tanto a emissora quanto a credenciadora pagam taxas para o instituidor do arranjo, que é a
pessoa jurídica que estabelece as regras de funcionamento de um determinado arranjo,
observada a regulamentação do BC. A Visa, a Mastercard e a Elo, por exemplo, são empresas
instituidoras de arranjos de pagamento.
1.3. FLUXO DA TRANSAÇÃO NO PAGAMENTO
Termos relevantes:
É vedado às IPs:
Deve ser constituída como sociedade empresária limitada ou anônima e ter por objeto social
principal ao menos uma das atividades listadas no art. 6, inciso III, da Lei n° 12.865/2013.
Não pode ser constituída uma IP com pessoa natural como sócio único.
A IP pode executar outras atividades além das dispostas em legislação desde que tenha o
propósito de viabilizar a prestação do serviço de pagamento ou agregar valor ao serviço
prestado.
A IP deve:
O contrato social de IPs constituídas sob a forma de sociedade limitada deverão conter clausulas
tornando explicito que:
Mandato do administrador terá prazo determinado e não será superior a 4 anos, sendo
admitida a recondução;
O mandato do administrador será válido até a posse de seu substituto;
A administração da instituição deverá ser exercida por no mínimo três administradores.
Deve obter autorização do Bacen as IPs que querem iniciar a prestação de serviços nas seguintes
modalidades:
O emissor de moeda eletrônica que houver iniciado a prestação desse serviço antes de 1º de
março de 2021 e não estiver autorizado pelo Bacen deverá solicitar autorização para funcionar
se alcançar:
[…]
A instituição de pagamento autorizada em pelo menos uma das modalidades não precisa de
nova autorização para oferecer serviços em outras modalidades, desde que a atividade esteja
estatutariamente ou contratualmente vinculada ao seu objeto social.
Entretanto, deve informar ao Banco Central do Brasil sua intenção de iniciar ou encerrar a
prestação de serviço em alguma das modalidades com 90 dias de antecedência. No caso de
encerramento, a instituição deve liquidar todas as obrigações relacionadas à modalidade a ser
descontinuada antes do encerramento.
Bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas nas
modalidades I a IV.
Bancos múltiplos com carteira de crédito, financiamento e investimento, e sociedades
de crédito, financiamento e investimento, para a prestação de serviços de pagamento
nas modadelidades I, II e IV.
Cooperativas singulares de crédito, para prestação dos serviços de pagamento nas
modalidades I a IV.
Sociedades de crédito direto, para prestação dos serviços de pagamento nas
modalidades I, II e IV.
Sociedades de empréstimo entre pessoas, para prestação dos serviços de pagamento nas
modalidades I e IV.
Sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, para
prestação dos serviços de pagamento nas modalidades I e IV.
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de
títulos e valores mobiliários, para prestação dos serviços de pagamento na modalidade I.
Essas instituições devem comunicar ao Banco Central do Brasil, com 90 dias de antecedência,
sua intenção de iniciar a prestação de serviço nas modalidades dispensadas de autorização. Caso
desejem oferecer serviços não cobertos pela dispensa, devem solicitar autorização prévia,
observando a regulamentação específica. Outras instituições autorizadas pelo Banco Central que
não estão mencionadas devem solicitar autorização prévia para prestar serviços de pagamento
em qualquer modalidade, seguindo a regulamentação específica.
O texto estabelece requisitos de capital mínimo para instituições de pagamento autorizadas pelo
Banco Central do Brasil:
Isso inclui saldos em trânsito entre contas de pagamento na mesma instituição e valores
recebidos não disponibilizados para movimentação pelo usuário final.
Os recursos apurados na forma do caput devem ser alocados exclusivamente em espécie
no Banco Central do Brasil ou em títulos públicos federais registrados no Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A alocação em espécie deve ocorrer na Conta Correspondente a Moeda Eletrônica
(CCME) de titularidade da instituição emissora de moeda eletrônica no Banco Central,
conforme regulamentação específica que disciplina a CCME, considerando a posição
diária registrada no fechamento da grade regular de operações dos participantes no
Sistema de Transferência de Reservas (STR), antes do início da janela adicional para
aportes em Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI), de que trata o Regulamento do
STR.
A alocação em títulos públicos federais pode ser feita por meio de operações
compromissadas custodiadas no Selic, com participação de bancos múltiplos, bancos
comerciais ou caixas econômicas habilitados.
É proibida a livre movimentação dos títulos objeto de compromisso de revenda nas
operações compromissadas.
Os títulos públicos federais devem ser denominados em reais, adquiridos no mercado
secundário, ter prazo máximo de 540 dias até o vencimento e não estar referenciados
em moeda estrangeira.
Os recursos devem ser registrados contabilmente em rubricas específicas para os
montantes recolhidos ao Banco Central e alocados em títulos públicos federais.
Os ganhos resultantes da aplicação dos saldos em títulos públicos federais são de livre
movimentação pelas instituições emissoras de moeda eletrônica e podem ser utilizados
em favor dos titulares das contas de pagamento.
Emissão de moeda eletrônica efetuada por banco múltiplo com carteira comercial, banco
comercial ou caixa econômica, a alocação do saldo de recursos deve ser realizada
exclusivamente em espécie.