Você está na página 1de 28

TRANSMISSÃO E CONTROLE

DE RUÍDO & VIBRAÇÃO


(COM 608)

Prof. Luiz Vaz


Parte1: Acústica de Salas
CONTEÚDO

1. Conceitos Básicos

2. Introdução Acústica de Salas

3. Fenômenos Acústicos

4. Qualidade Acústica de Salas

5. Projeto Acústico

6. Critérios de Conforto

7. Exemplos

Prof. Luiz Vaz


1. CONCEITOS: SOM

Prof. Luiz Vaz


ELEMENTOS BÁSICOS

Prof. Luiz Vaz


OUVIDO HUMANO

Prof. Luiz Vaz


CURVAS DE AUDIBILIDADE

Prof. Luiz Vaz


2. INTRODUÇÃO
A Acústica de Salas tem seu “debut” com
Wallace C. Sabine, no fim do século 19.
Instado a tentar resolver os problemas de
acústica de um grande anfiteatro da
Universidade de Harvard, em Cambridge,
EUA, Sabine estudou várias salas, realizando
diversos ensaios, formulando o conceito de
reverberação e concebendo uma relação
simples entre o tempo de decaimento de uma
sala como função de seu volume e sua
absorção.
Prof. Luiz Vaz
A ACÚSTICA E OS AMBIENTES
Diferentes tipos de salas requerem características acústicas distintas:

Catedral
(majestoso)
Î
Sala de
concerto
(envolvente)
Í
Auditório (claro)
Î
Restaurante
(íntimo)
Í
Prof. Luiz Vaz
3. FENÔMENOS ACÚSTICOS
O que acontece quando a onda sonora encontra uma superfície?

ƒ Reflexão

ƒ Difusão

ƒ Absorção

ƒ Ecos e Ecos Palpitantes

ƒ Reverberação

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO
Quando uma onda sonora encontra uma superfície dura e lisa
(refletiva), como azulejo, mármore, cimento etc, é refletida com o
mesmo ângulo e praticamente sem perda de energia. A isso
chamamos reflexão especular.

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO
• Acústica Geométrica
– raio de incidência = raio refletido Æ comprimento de onda
<< objeto

– Ex: 1000 Hz Æ λ = 0,34m; placas maiores que


4x0,34=1,4m Æ refletem freqüências > 1000 Hz

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO

– Atraso = (Dr-Dd)/

– Caso1: Atraso entre 0 e 10

ms

– Exemplo:

– 500 Hz (T=2 ms)

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO
3 possibilidades:
Em fase:
NPSfinal Æ 3 dB maior
Fase = 90o (delay=0,5 ms)
NPSfinal Æ 1,5 dB maior
Fase = 180o (delay=1,0
ms)
NPSfinal Æ 0 dB
(cancelamento)

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO

– Caso 2: Atraso entre 10 e 30 ms

– Efeito da Precedência

• Consiste na impressão de que

existe apenas o som direto.

Entretanto, o som refletido está

contribuindo para o Nível Global;

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO

Auditórios:
A direção aparente da
fonte está no orador, mas
as reflexões contribuem
para a amplitude do som.

Prof. Luiz Vaz


REFLEXÃO
• Ecos
– Caso 3: Atraso acima de 80 ms
• Distâncias de cerca de 27,5 m
(ida e volta) produzem Eco

• Flutter Echo (Ecos Flutuantes)


– Caso 4: Atraso entre 50ms e
80ms
• Afeta inteligibilidade da fala
• Promove cancelamentos de
ondas sonoras
Prof. Luiz Vaz
REFLEXÃO: BARREIRAS
– Perda de transmissão depende da altura efetiva e ângulo de
sombra
– Eficiência máxima quando altura da barreira é maior do que
fonte e receptor
– Eficiência maior quando a barreira se aproxima da fonte ou do
receptor

Prof. Luiz Vaz


DIFUSÃO
ƒ Nível homogêneo de pressão sonora no ambiente
ƒ Campo difuso impossibilita identificar direção da fonte sonora
ƒ Especialmente vantajosa em locais com uso de microfone
ƒ Câmara Reverberante Æ Paredes reflexivas não paralelas
ƒ Placas de dimensão igual ao comprimento de onda que se
deseja promover a difusão Æ 70 cm para freqüência de 500 Hz

Prof. Luiz Vaz


DIFRAÇÃO
ƒ Mudança sofrida na direção de uma onda sonora, devido ao
seu encontro com um obstáculo, contornando-o;
ƒ Depende da relação entre o comprimento de onda e o
tamanho do obstáculo;
ƒ Para pequenas frestas, a abertura passa a funcionar como se
fosse um novo centro de propagação sonora;

Prof. Luiz Vaz


ABSORÇÃO
• Parte da energia sonora que é retida no material sob a
forma de calor;
• Sempre ocorre junto com a reflexão da onda sonora;
• Absorver a onda não significa destruí-la;
• A absorção ocorre de maneiras diferentes, podendo
assim os absorvedores serem classificados como:

ƒ Absorvedores Porosos
ƒ Absorvedores de Membrana
ƒ Ressonadores
Prof. Luiz Vaz
ABSORVEDORES POROSOS
ƒ Quando a onda sonora incide sobre uma superfície
porosa sofre, entre as fibras do material, uma série de
reflexões. A perda de energia é tão grande que o som é
pouco devolvido ao ambiente;

ƒ Para comprimento de onda pequeno (freqüências altas),


os materiais porosos são bons. Para comprimentos
longos, a camada porosa torna-se transparente, o que
reduz muito a eficiência do absorvedor;

Prof. Luiz Vaz


Prof. Luiz Vaz
ABSORVEDORES DE MEMBRANA

ƒ Superfícies vibrantes, chamadas membranas, absorvem


som de baixa freqüência;

ƒ Para evitar a re-irradiação do som costuma-se colar à


superfície interna das membranas alguns materiais que
atuam como amortecedores de vibração;

ƒ Lã de vidro, feltro grosso, tecidos impregnados;

Prof. Luiz Vaz


ABSORVEDORES DE MEMBRANA

• Mecanismo Reativo
– Pressão sonora faz painel
vibrar que dissipa energia
sob forma de calor
– Maior eficiência nas baixas
freqüências

Prof. Luiz Vaz


ABSORVEDORES DE MEMBRANA
Mecanismo Resistivo
ƒ Dissipação de energia pelo
contato direto entre painel e
parede

ƒ Maior eficiência nas médias e


altas freqüências

Prof. Luiz Vaz


COEFICIENTE DE REDUÇÃO SONORA

Prof. Luiz Vaz

Você também pode gostar