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JORNAL ACONTECE NA SEMANA

Edição 1- 23/02/2023 Realizado por Gabriel, Yasmin e


Caio

Produção de grãos cresce, mas capacidade de


armazenamento não aumenta no mesmo ritmo
Hoje, o Brasil consegue estocar, no máximo, 201 milhões de toneladas. Como as
colheitas de grãos diferentes acontecem em diferentes épocas do ano, os produtores
conseguem se organizar para não perder a produção.

A agricultura tem um papel


fundamental na economia
brasileira. A produção de grãos
vem crescendo a cada ano,
mas a capacidade de
armazenamento não aumenta
no mesmo ritmo.

A demanda por espaço cresceu nos últimos anos. Dados da Companhia


Nacional de Abastecimento mostram que a produção brasileira de grãos mais
que dobrou em 14 anos: saltou de 149 milhões de toneladas em 2010 para 299
milhões agora. Mas a capacidade de estocagem não acompanhou o mesmo
ritmo. No mesmo período cresceu 45%. Hoje, o país consegue estocar, no
máximo, 201 milhões de toneladas. Como as colheitas de grãos diferentes
acontecem em diferentes épocas do ano, os produtores conseguem se
organizar para não perder a produção.

Imposto sobre produtos estrangeiros provoca


desistências de compra internacionais
Segundo estudo, 66% dos consumidores deixaram de comprar em plataformas de e-
commerce de outros países entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

Em uma pesquisa realizada entre o final


de dezembro de 2023 e o início de janeiro
deste ano, foi constatada uma mudança
entre os consumidores online no Brasil,
por conta de impostos nas compras
internacionais. O estudo da consultoria
Plano CDE registrou que 66% das
pessoas acostumadas a fazer compras
em sites do exterior passaram a desistir
de adquirir produtos e serviços
estrangeiros, nessas plataformas devido
ao programa Remessa Conforme, criado
pela Receita Federal para taxar compras
com valores maiores de US$ 50.

Weslei Lima, gestor do Mercado Topográfico, plataforma de divulgação de produtos e


serviços do setor de geotecnologia, comenta que “os marketplaces brasileiros podem
se beneficiar desse movimento, mas é necessário investir em novos produtos e
serviços, na atualização das plataformas, em novas funções e recursos, na facilidade
de pagamento, em logística, entre outros pontos”.

Pensando nisso, o Mercado Topográfico anunciou uma grande atualização em sua


plataforma com o intuito de aprimorar a experiência dos usuários, em especial os
vendedores de produtos e serviços.

“Passamos a oferecer a essas pessoas


uma visão abrangente de seu
desempenho por meio de métricas
detalhadas, incluindo dados de acessos,
vendas, cliques e outros indicadores-
chave”, comenta Lima.

Ainda segundo ele, a abordagem centrada em dados visa auxiliar os vendedores a


compreenderem melhor o comportamento do consumidor, o que contribui para otimizar
suas estratégias de vendas.

‘Aço sobrando’ e taxa de importação baixa: como


o mercado chinês influenciou em demissões na
Gerdau no Brasil
Economista explica que a construção civil não está mais com tanta demanda na
China, o que tem feito com que o aço fique excedente no país. Empresas brasileiras
cobram aumento na taxa de importação.

O anúncio da demissão de 100 funcionários da


Gerdau, em Pindamonhangaba, no interior de
São Paulo, trouxe à tona a crise que as empresas
de aço têm vivido nos últimos meses no país.
Nesta quarta-feira (14), a Gerdau anunciou que
100 dos 178 funcionários que estavam de layoff,
previstos para retornar ao trabalho, foram
demitidos. Em nota, a empresa alegou que a
medida seguia “o reflexo do cenário desafiador
enfrentado pelo mercado brasileiro frente às
condições predatórias de importação de aço
chinês”.

Ainda na nota, a Gerdau disse que vem pleiteando e reforçou a necessidade de um


aumento na taxa de importação do aço para 25%. Para o g1, o economista Cosmo
Donato explicou que a oferta de um produto a custo muito abaixo do mercado é
consequência de uma mudança na economia chinesa. Segundo ele, no entanto, o
comportamento do mercado afeta não só o Brasil, mas toda a indústria global.

Em nota, o Governo Federal disse que foram apresentados pedidos de elevação do


imposto de importação do aço junto à Câmara de Comércio Exterior (Camex) e que,
do total de pedidos, a maioria pede a elevação para 25%, como citado pela Gerdau, e
o restante 16%.

O Ministério explicou que esses pedidos estão sob análise técnica da Camex e que
ainda não há data prevista para deliberação. O Governo Federal disse que mantém
diálogo permanente com os setores envolvidos e que já aprovou recentemente duas
elevações na taxa do aço, sendo que a última delas foi publicada no diário oficial desta
quinta-feira (15).

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