Aula 11 - Analise Dimensional

Mecânica dos Fluidos
Aula 11
Análise dimensional
Teorema de Buckingham
Objetivos específicos
 Conhecer conceitos e técnicas para o planejamento

e execução de experimentos relacionados com o
escoamento de fluidos;
 Aprender a interpretar e correIacionar dados
obtidos em experimentos;
2
Introdução
 A maior parte dos problemas da mecânica dos

fluidos relacionadas ao escoamento de fluidos reais
(viscosos) não tem solução estritamente analítica.
 Sendo assim, a solução de muitos problemas é
alcançada com a utilização de métodos analíticos e
experimentais combinados.
3
Introdução
Engenheiros precisam estar familiarizados com a
abordagem experimental dos escoamentos
viscosos para:
 utilizarem corretamente dados experimentais
públicos que constam de artigos, manuais e livros;
 planejarem e executarem experimentos em
laboratórios, quando necessário.
4
Introdução
Na última aula introduzimos o conceito de perda de
carga, ao estudarmos a equação de Bernoulli. Para
tanto, foram impostas diversas restrições, tais
como:
 Escoamento permanente;
 Fluido incompressível;
 Fluido invíscido;
5
Introdução
No entanto, na realidade, todo fluido tem viscosidade.
Sendo assim, vamos analisar a queda de pressão
∆P, para o escoamento de um fluido com
viscosidade numa tubulação cilíndrica, retilínea,
horizontal e cuja parede apresente rugosidade.
6
 A equação para resolução analítica de problemas

reais é uma eq. diferencial, parcial, vetorial :
7
 O ideal seria a resolução analítica do problema, mas,

devido a dificuldade do modelo, utiliza-se uma
combinação de análise empírica e analítica para,
relacionar a variável dependente ∆P, com as
variáveis independentes relacionadas com as
características do tubo e do fluido
8
Estudo empírico
 Que experimentos devem ser conduzidos para

determinar a queda de pressão dentro do tubo?
 De que depende a queda de pressão?
 Que parâmetros são significativos para a resolução

do problema?
9
Vamos especificar alguns parâmetros cujo senso

comum nos leva a crer que variáveis são significativos:
Com relação à tubulação :

 O comprimento: L
 O diâmetro do tubo: D
 A variação média do raio interno do tubo: ε
(altura média da rugosidade)
10
Vamos especificar alguns parâmetros cujo senso

comum nos leva a crer que variáveis são significativos:
Com relação ao fluido:

 A viscosidade : μ
 A massa específica do fluido: ρ
Com relação ao escoamento:

 A velocidade média: V
 A queda de pressão: ∆P
11
Introdução
Pelo menos 7 parâmetros estão envolvidos:
Comprimento do tubo: L
Diâmetro do tubo: D
Rugosidade do tubo: ε
Velocidade do escoamento: v
Massa específica do fluido:p
Viscosidade do fluido: μ
Queda de Pressão: ∆P
12
∆P = f(L,D,V, ρ, μ, ε)
7 variáveis
13
Introdução
Para determinar a dependência da queda de pressão
(∆P) com os outros 6 parâmetros envolvidos,
seriam feitos experimentos com todos fatores
variando ao mesmo tempo, para se estabelecer a
se há dependência entre eles e com a variável
desejada.
14
Introdução
De acordo com a quantidade de níveis que cada
parâmetro seja estudado, teríamos os diferentes
planejamentos experimentais:
 5 níveis: Nº de experimentos: 56= 15.625
 10 níveis: Nº de experimentos: 106= 1.000.000
15
Introdução
Considerando que cada experimento deve ser

realizado em duplicata, este número dobra.
É razoável imaginar o dispêndio de energia, de

materiais e quantas horas seriam dedicadas a este
projeto, sem contar, a fase posterior de tratamento
dos dados e a análise dos resultados
16
Felizmente para uma investigação experimental,

a tarefa de obter resultados significativos
não é tão desesperadora!!
17
Introdução
Felizmente
isto não é
necessário.
18
Introdução
Para simplificação da atividade podemos fazer uso de

uma aproximação muito útil, um procedimento
formalizado teórico, denominado:
Teorema dos ¶ de Buckingham
19
O uso da análise dimensional permite obter

resultados significativos com muito menos esforço.
Teorema de Buckingham
(1867 – 1940)
20
Teorema dos¶ Buckingham
 O Lorde do condado de Buckingham descobriu, no

início do século XX, uma relação de enorme valor.
 Como ele usou a letra grega para designar os

grupos adimensionais seu teorema ficou conhecido
como o teorema dos ¶.
21
Dado um problema físico que possa ser expresso

pela relação:
q1 = f (q2, q3,..., qn)
Onde:
q1: é o parâmetro dependente
q2, q3,..., qn: são os (n-1) parâmetros independentes
22
Matematicamente pode-se escrever outra expressão

funcional equivalente por:
g = f (q1,q2, q3,..., qn) = 0
Onde:
g: é uma função não especificada, diferente de f
23
Contextualizando para o exemplo citado, podemos

escrever:
g = f (∆P, l,D,v, ρ, μ, ε) = 0
24
O Teorema de Buckingham, afirma que o

investigador não precisa tomar em consideração
cada uma das variáveis em separado, para obter
uma expressão válida de uma lei física.
Pode-se reduzir o número de variáveis, em uma

quantidade igual ao número de dimensões em
que se expressam estas variáveis e repeti-las.
25
O que é uma dimensão?
É uma medida de uma quantidade física

(sem valores numéricos)
26
Existem dimensões primárias, também chamadas

de básicas ou fundamentais
Dimensões derivadas ou não primárias, formadas a

partir das básicas
27
Quadro 1: Dimensões primárias

DIMENSÃO SÍMBOLO UNIDADE (SI) INGLÊS
Comprimento L m ft
Massa M kg lbm
Tempo t s s
Temperatura T ºK ºR
Corrente elétrica i A A
Quantidade de C cd cd
luz
Quantidade de n mol mol
matéria
28
Quadro 1: Dimensões derivadas

DIMENSÃO SÍMBOLO UNIDADE (SI)
Força F N ML/t2
Massa p kg/m3 M/L3

específica
Pressão P N/m2 M/Lt2
29
De acordo com o Teorema de Buckingham, os

parâmetros podem ser agrupados em uma
quantidade de razões adimensionais, dadas
pela fórmula:
n–K
Onde:
n: números de variáveis do problema
k: número mínimo de dimensões independentes
necessárias para especificar as dimensões de
30 todos os parâmetros
Teorema dos ¶ Buckingham
Passo 1: Listagem dos parâmetros (n) envolvidos
Se todos os parâmetros pertinentes não forem incluídos, uma
relação pode ser obtida, mas não fornecerá a história
completa.
Se houver inclusão de parâmetros que não têm efeito sobre o
fenômeno físico em estudo, o processo de análise
dimensional mostrará que eles não entram na relação
buscada.
∆P = g( L,D, ρ, μ, ε , v)
G = (∆P, L, D, ρ, μ, ε v) = 0 (n = 7 parâmetros)
31
Passo 2: Escolha das dimensões básicas (k)
Selecione um conjunto(k) com base nas dimensões primárias.
Por exemplo: MLT ou FLT (Em ambos os casos k = 3)
32
Passo 3: Expressão dos parâmetros em termos das
dimensões básicas, (MLT)
Expresse todos os parâmetros em termos das dimensões básicas
G = (∆P, L, D, ρ, μ, ε v) = 0
∆P [M/LT2]
L [L]
D [L]
p [M/L3]
μ [M/LT]
ε
v [L/T]
33
Passos para determinação dos grupos :
 Listar as dimensões de todos os parâmetros em

termos das dimensões primárias: (MLT)
Variável D l ∆P V ε ρ μ
Dimensão L L ML-1 t -2 L t -1 L ML -3 ML-1 t -1
34
Passo 4: Determinação do número de termos ¶
n (¶) = n – k = 4
35
 Passo 5: Escolha das variáveis de referência
Escolha uma quantidade de variáveis de referência (r), a

serem repetidas, que seja igual ao número de dimensões
básicas. Estes parâmetros não podem ter as mesmas
dimensões.
Ex.: (, v, D ) r=k=3
36
Classificação dos 7 parâmetros envolvidos no cálculo
da queda de pressão:
Comprimento do tubo: L
Diâmetro do tubo: D GEOMÉTRICOS
Rugosidade do tubo: ε (dimensões lineares)
Massa específica do fluido: 
Viscosidade do fluido: μ FÍSICOS
Velocidade do escoamento: v
Queda de pressão: ∆P CINEMÁTICOS
37
Passos para determinação dos grupos :
 Selecionar da lista um nº de parâmetros a serem

repetidos (r), igual ao nº de dimensões primárias
(m), desde que sejam incluídas todas as
dimensões primárias
m = r = 3 parâmetros a serem repetidos
Variável D l ∆P V ε ρ μ
Dimensão L L ML-1 t -2 L t -1 L ML -3 ML-1 t -1
38
Passo 6: Construção dos termos ¶

Estabeleça equações dimensionais combinando os
parâmetros selecionados no Passo 5 com cada um
dos outros parâmetros a fim de formar grupos
adimensionais.
G = (∆P, L, ρ, V, D, μ, ε) = 0
 1 = ρa Vb Dc ∆P
 2 = ρd Ve Df L
 3 = ρg Vh Di ε
39  4 = ρj Vk Dm μ
Passo 7: Resolução dos sistemas de equações
dos termos ¶
Resolva as equações dimensionais para obter os n-k grupos
¶ adimensionais. G = (∆P, L, D, ρ, μ, ε v) = 0
a b c
π1 = ρ v D ∆P
a
 M   L  M 
M L T =  3  
0 0 0 b
( L) c
 2 
 L  T  LT 
40
Encontrando o grupo adimensional 1:

a
 1 = ρa Vb Dc ∆P :    L
M  M 
M L T =  3  
0 0 0 b
( L) c
 2 
 L  T  LT 
M :0 = a + 1 ⇒ a= − 1
L : 0 = − 3a + b + c − 1 ⇒ c= 0
T :0 = − b − 2 ⇒ b= − 2
1 = ρ-1 V-2 D0 ∆P
41

a
 2 = ρa Vb Dc L = M   L
M L T =  3
0 0 0
  
b
( L) c ( L)
 L  T
M :0 = a
L : 0 = − 3a + b + c + 1 ⇒ c = − 1
T :0 = − b
L
2 = ρ0 V0 D-1 L D
42

a
3 = ρa Vb Dc ε = M   L
M L T =  3
0 0 0
  
b
( L) c ( L)
 L  T
M :0 = a
L : 0 = − 3a + b + c + 1 ⇒ c = − 1
T :0 = − b
∈
3 = ρ0 V0 D-1 ε D
43

a
4 = ρa Vb Dc μ = M   L  M 
M L T =  3
0 0 0
  
b
( L) c
 
 L  T  LT 
M :0 = a + 1 ⇒ a= −1
L : 0 = − 3a + b + c − 1 ⇒ c = − 1
T :0 = − b − 1 ⇒ b= − 1
µ
4 = ρ-1 V-1 D-1 μ ρ vD
44
Passo 8: Verificando a adimensionalidade dos
termos ¶
∆P L L
π1 = π2 = =1
ρv 2 D L
∈ μ
π3 = π4 =
D ρvD
45
Dada uma relação entre n parâmetros, então os n parâmetros
podem ser agrupados em n-k razões independentes
adimensionais, ou parâmetros que podem ser expressos na
forma funcional por:
(
G = π 1, π 2 , π 3 , ..., π n − k = 0 )
π1 = g ( π 2 , π 3 , ..., π n − k )
46
Passo 9: Encontrando a função dos termos ¶
∆P L ∈ μ
π1 = π2 = π3 = π4 =
ρv 2 D D ρvD
π1 = g ( π 2 , π 3 , ..., π n − k )
∆P  L ∈ μ 
= g  , , 
ρv 2  D D ρ v D 
47
A forma da função deve ser determinada

experimentalmente. Entretanto, em vez de realizar
1 milhão de experimentos, pode-se estabelecer a
natureza da função a partir de 10 experimentos
apenas.
∆P  L ∈ μ 
= g  , , 
ρv 2  D D ρ v D 
48
μ
Somente o parâmetro π 4 = ρ v D precisa ser
variado. E isto pode ser feito simplesmente pela

variação da velocidade, por exemplo.
∆P  L ∈ μ 
= g  , , 
ρv 2  D D ρ v D 
49
50
Encontrar a relação entre os termos ¶ usando as

dimensões F, L, T.
51
Grupos adimensionais
 Existem várias centenas de grupos adimensionais

de importância para a engenharia.
 Seguindo a tradição, cada um desses grupos
recebeu o nome de um cientista que pela primeira
vez o utilizou.
52
Grupos adimensionais
 Alguns são fundamentais para a mecânica dos

fluidos. Nós hoje encontramos um deles. O número
de Reynolds. (Osborne Reynolds, 1880)
1 ρvD
Re = =
π4 μ
53
Grupos adimensionais importantes para a MecFlu
Com o passar dos tempos vários grupos adimensionais

diferentes foram identificados.
Alguns ocorrem com muita frequencia que vão ser
apresentados na lâmina a seguir.
54
Números adimensionais:
 1880 – Número de Reynolds:
Re =
Parâmetro chave para determinar o regime de um
escoamento. É a razão entre forças de inércia e forças
viscosas.
Escoamentos com Re muito grandes são turbulentos.
Aqueles em que as forças de inércia são pequenas
comparadas com as viscosas, são chamados
55 escoamentos laminares
 Número de Euler:
Eu =
É a razão entre forças de pressão e forças de inércia.
É conhecido como coeficiente de pressão. É utilizado no

estudo de fenômenos de cavitação.
56
 Número de Froude:
Fr2 =
O número de Froude elevado ao quadrado pode ser

interpretado como a razão entre forças de inércia e a
gravidade.
É utilizado no estudo de escoamento em canais abertos,
onde L (o comprimento característico é a profundidade
da água). Número de Froude < 1, indicam escoamento
57 subcrítico e > 1, escoamento supercrítico.
Exercício proposto 7.14 FOX 6ªed.
Medições da altura de líquido a montante de uma
obstrução colocada em um escoamento de canal
aberto podem ser usadas para determinar a vazão
em volume (Q). Admita que a vazão sobre um
vertedor é uma função da altura a montante (h), da
gravidade (g) e da largura do canal (b). Utilize a
análise dimensional para determinar a dependência
funcional de Q em relação às outras variáveis.
58
O tempo (t) para drenagem de óleo para fora de um
recipiente de calibração depende da viscosidade (μ),
da massa específica do fluido (), do diâmetro do
orifício (D), e da gravidade (g). Utilize a análise
dimensional para determinar a dependência funcional
do tempo (t) em relação às outras variáveis.
59
Encontre um conjunto adequado de parâmetros
adimensionais para organizar dados oriundos de uma
experiência de laboratório, na qual um tanque é
drenado através de um orifício a partir de um nível
inicial de líquido (h0). O tempo (t) para esvaziar o
tanque depende do seu diâmetro (D), do diâmetro do
orifício (d), da aceleração da gravidade (g), da massa
específica () e da viscosidade do fluido (μ). Quantos
parâmetros adimensionais resultarão? Quantas
variáveis de referência devem ser selecionadas?
60 Explicite o parâmetro que contém a viscosidade.
Referências
 ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos:
Fundamentos e aplicações. McGraw Hill do Brasil. 2007.
 FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica
dos fluidos. Ed. LTC: Rio de Janeiro. 2009. 6ªed.
 HANSEN, Arthur G. Mecánica de fluidos. Ed. Limusa:
México.1974. Parte IV. Cap. 10
 LOUREIRO, Eduardo - Mecânica dos Fluidos
 MUNSON, Bruce R; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H.
Fundamentos da mecânica dos fluidos. Edgard blucher: São
Paulo. 1997. Vol 1
61

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Mecânica dos Fluidos

 Conhecer conceitos e técnicas para o planejamento

 A maior parte dos problemas da mecânica dos

 A equação para resolução analítica de problemas

 O ideal seria a resolução analítica do problema, mas,

 Que experimentos devem ser conduzidos para

 De que depende a queda de pressão?

 Que parâmetros são significativos para a resolução

Vamos especificar alguns parâmetros cujo senso

Com relação à tubulação :

Vamos especificar alguns parâmetros cujo senso

Com relação ao fluido:

Com relação ao escoamento:

Considerando que cada experimento deve ser

É razoável imaginar o dispêndio de energia, de

Felizmente para uma investigação experimental,

Para simplificação da atividade podemos fazer uso de

Teorema dos ¶ de Buckingham

O uso da análise dimensional permite obter

 O Lorde do condado de Buckingham descobriu, no

 Como ele usou a letra grega para designar os

Dado um problema físico que possa ser expresso

q1 = f (q2, q3,..., qn)

Matematicamente pode-se escrever outra expressão

g = f (q1,q2, q3,..., qn) = 0

Contextualizando para o exemplo citado, podemos

O Teorema de Buckingham, afirma que o

Pode-se reduzir o número de variáveis, em uma

O que é uma dimensão?

É uma medida de uma quantidade física

Existem dimensões primárias, também chamadas

Dimensões derivadas ou não primárias, formadas a

Quadro 1: Dimensões primárias

Quadro 1: Dimensões derivadas

Massa p kg/m3 M/L3

De acordo com o Teorema de Buckingham, os

Selecione um conjunto(k) com base nas dimensões primárias.

Por exemplo: MLT ou FLT (Em ambos os casos k = 3)

Passos para determinação dos grupos :

 Listar as dimensões de todos os parâmetros em

Passo 4: Determinação do número de termos ¶

 Passo 5: Escolha das variáveis de referência

Escolha uma quantidade de variáveis de referência (r), a

Ex.: (, v, D ) r=k=3

Passos para determinação dos grupos :

 Selecionar da lista um nº de parâmetros a serem

Passo 6: Construção dos termos ¶

Encontrando o grupo adimensional 1:

Encontrando o grupo adimensional 2:

Encontrando o grupo adimensional 3:

Encontrando o grupo adimensional 4:

A forma da função deve ser determinada

variado. E isto pode ser feito simplesmente pela

Encontrar a relação entre os termos ¶ usando as

 Existem várias centenas de grupos adimensionais

 Alguns são fundamentais para a mecânica dos

Grupos adimensionais importantes para a MecFlu

Com o passar dos tempos vários grupos adimensionais

É a razão entre forças de pressão e forças de inércia.

É conhecido como coeficiente de pressão. É utilizado no

O número de Froude elevado ao quadrado pode ser

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