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ARQUÉTIPO DO TRICKSTER
Há quem abrace o termo para nomear a figura do herói civilizador, que se
revela, ao mesmo tempo, portador de traços egoístas, a éticos e anti- sociais.
(Carroll, 1981). Outros, todavia, não exigem que o herói seja ‘’ moral e civilizador’’
para merecer o rótulo de trickster, basta que possua poderes sobrenaturais, e
que os empregue em aventuras marotas (Wescott, 1962). E também por fim,
aqueles que intitulam de trickster, todo e qualquer personagem velhaco e astuto,
não importando sua origem, as páginas dos textos literários, a fabulação dos
contos folclóricos, e até mesmo o universo dos quadrinhos e dos desenhos
animados (Abrams & Sutton – Smith, 1977). A trajetória do personagem é
pautada pela sucessão, de boas e más ações, beneficiando ou prejudicando os
homens, despertando-lhes, por consequência, sentimentos, de admiração e
respeito, por um lado e indignação e temor por outro.
BIBLIOGRAFIA
ABRAMS, DAVID & SUTTON – SMITH, Brian. The development of the
trisckster in children’s narratives Journal of American folklore. 90 (355),
1977.
HYDE, Lewis. A astúcia cria o mundo: trapaça, mito e arte. 1. Ed. RJ:
civilização brasileira, 2017.