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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA


EXPERIMENTO DE QUEDA LIVRE
PROFESSOR DR. JULIERMES CARVALHO

RELATÓRIO EXPERIMENTAL DE LABORATÓRIO

QUEDA LIVRE

RAIRAN OLIVEIRA SOUSA


ANTÔNIO INÁCIO

CAXIAS-MA
FEVEREIRO DE 2024
1.0- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Queda livre é um movimento no qual os corpos que são abandonados com certa altura são
acelerados pela gravidade em direção ao solo. Na queda livre, desconsidera-se o efeito da
resistência do ar, por isso, nesse tipo de movimento, o tempo de queda dos objetos não
depende de sua massa ou de seu tamanho, mas somente da altura em que foram soltos e
do módulo da aceleração da gravidade no local. A queda livre é um movimento
uniformemente acelerado e unidimensional, cuja aceleração é a aceleração da gravidade. O
experimento de queda livre mais famoso é aquele que é frequentemente atribuído a Galileu
Galilei, embora não passe de uma lenda, esse experimento foi muito importante para que
entendêssemos que o peso dos corpos não afeta o seu tempo de queda, no caso em que a
resistência oferecida pelo ar puder ser desprezada.

De acordo com a história, Galileu deixou cair objetos de diferentes massas caírem do alto
da torre de Pisa e concluiu que os tempos de queda eram iguais. Entretanto, o experimento
que foi de fato conduzido pelo físico italiano envolvia um plano inclinado no qual diferentes
corpos eram postos a deslizar sobre sua superfície.

2.0- OBJETIVO:

O objetivo desta experiência é estudar o movimento de um corpo em Queda Livre. A partir


do experimento, será determinado o valor da aceleração da gravidade local.

2.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

As fórmulas utilizadas para a queda livre levam em conta, na maior parte das vezes, um
referencial que se encontra na mesma posição inicial do objeto em queda. Consideramos a
queda livre como o movimento quando algum objeto é solto ou abandonado do repouso
(velocidade inicial igual a zero) a partir de uma certa altura em relação ao solo, em uma
região onde haja aceleração gravitacional. Os casos em que os objetos iniciam o seu
movimento com velocidades iniciais diferentes de zero, dizemos que tratam-se de
lançamentos verticais.

A fórmula que determina a velocidade de queda de um corpo que cai a partir do repouso é
bastante simples, confira:
*V= g.t* v – Velocidade de

queda (m/s) g – gravidade

(m/s²) t - tempo de queda (s)

A fórmula acima indica que a velocidade adquirida pelo corpo pode ser calculado por meio
do produto entre a gravidade e o seu tempo de queda.

Para relacionarmos a altura e o tempo, utilizamos a seguinte fórmula:


*H = gt²/2*

H – altura (m)

Analisando a equação acima, é possível perceber que a distância vertical percorrida por um
corpo em queda livre é proporcional ao quadrado do tempo. Isso indica que a cada instante
o corpo estará caindo um espaço maior, pois seu movimento é acelerado.

3.0- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1- MATERIAIS UTILIZADOS

[ QUANTIDADE ] [ DESCRIÇÃO ]

[2]. |. MANIPULO
[1]. |. HASTE PARA A QUEDA
[1]. |. ELETROÍMÃ
[1]. |. CABO DE CONEXÃO
[1]. |. SENSOR DE TEMPO DE VOO
[1]. |. ESFERA DE ISOPOR
[1]. |. CABO DE LIGAÇÃO ELETROÍMÃ
[1]. |. FONTE CHAVEADA
[1]. |. CRONÔMETRO DIGITAL
3.2- MONTAGEM EXPERIMENTAL:

Figura (1) Montagem do experimento


https://plusformacion.com/Recursos/r/Descripcion-Caida-Libre-los-Cuerpos

3.3- CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO:

1- Fixar o eletroímã na primeira posição da haste vertical

2- Conectar o eletroímã e o sensor ao cronômetro

3- Ligar o cronômetro e ver se ele identificou os sensores , testar os sensores antes de


iniciar o experimento

4- Ligar o eletroímã ao cronômetro

5- Clicando em START a bobina estará energizada. Na tela aparece o sinal de "stand by" (*)
piscando, que significa que o sistema está pronto para a tomada de medidas. Colocar a
esfera de Ø20 mm em contato com o eletroímā.

6- Clicando novamente em START a bobina será desligada e esfera será liberada. Neste
momento da contagem iniciará e terminará quando a esfera atingir a plataforma.

7- Repetir os passos colhendo três valores de tempo para o mesmo deslocamento, anotar
na tabela e calcular o tempo médio.
8- Deslocar o eletroímã para as posições sugeridas na tabela e repetir os procedimentos de
tomada de tempo. Para repetir o experimento basta pressionar RESET/START e o sinal
de espera (*) fica intermitente pronto para uma nova medição.

4.0-RESULTADO E DISCUSSÃO:

4.1-DADOS OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE:

GRÁFICO 1: ESPAÇO EM FUNÇÃO DO TEMPO;

Posição/ Tempo
B
Linear Fit of experimemnto-do-inacio B
1,0 Equation y = a + b*x
Plot B
Weight No Weighting
Intercept 1,22686 ± 0,03458
Slope -2,10444 ± 0,1181

0,8 Residual Sum of Squar


Pearson's r
R-Square (COD)
0,06759
-0,97571
0,95202
Adj. R-Square 0,94902

0,6
Espaço

0,4

0,2

0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Tempo

Nesse gráfico vemos uma curva que representa o tempo que a bolinha levou para cair no
ponto que o sensor capitasse a sua presença. Que foi aproximadamente 0,5 segundos.

GRÁFICO 2: VELOCIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO;


Já nesse gráfico e mostrada a velocidade que a bolinha foi capitada pelo sensor de
movimento.

GRÁFICO 3: ACELERACÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO;

Aceleração/ Tempo
D
Linear Fit of experimemnto-do-inacio D
-7,8

-8,0

-8,2
Aceleração

-8,4

-8,6

-8,8

Equation y = a + b*x
-9,0 Plot D
Weight No Weighting
Intercept -9,6075 ± 0,56408
Slope 4,7 ± 2,30889
-9,2 Residual Sum of Squares 0,83962
Pearson's r 0,63914
R-Square (COD) 0,4085
Adj. R-Square 0,30992
-9,4

0,14 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34

Tempo

Esse gráfico mostra a aceleração que a bolinha teve para ser capitada pelo sensor, e
vemos que a linha e diferente dos outros, isso acontece porque a aceleração também e
ligada a fatores externo e o fator que deve ter causado isso foi o ar- condicionado que
estava ligado na hora do experimento o que deve ter ocasionado essa mudança na
aceleração.

5.0- CONCLUSÃO:

O relatório aborda explicitamente o conceito de queda livre, incluindo o conceito de


movimento retilíneo uniforme. Os gráficos fornecem uma interpretação razoável do que é
necessário para o movimento de queda livre, portanto foram observados alguns erros ou
desvios nos valores. Inclua uma comparação gráfica de (velocidade x tempo) e (espaço x
tempo) desenhando uma linha reta no gráfico. Esses erros podem ser causados por simples
erros de calibração do temporizador, erros operacionais dos membros da equipe,
desalinhamento do equipamento, resistência do ar e muitos outros fatores. Em um bom
exemplo consegui usar a equação exponencial para obter valores de ‘g’ próximos do ideal,
mas houve alguma distorção na hora de plotar (velocidade x tempo) e (espaço x tempo²).
Também analisamos o conceito de energia mecânica, cálculos de gravidade local, etc. Este
relatório fornece uma mecânica mais extensa e interessante

6.0- REFERÊNCIA BIOGRÁFICA:

https://youtu.be/WU4gMwYec-M?si=cyAqR39CXX7-CB2l

https://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec27.htm

https://blog.professorbrunofernandes.com.br/ensino_medio/lista-com-gabarito-em-video/
lista-com-gabarito-em-video-queda-livre//

https://blog.stoodi.com.br/blog/fisica/queda-livre-o-que-e/#:~:text=S%C3%A3o%20elas
%3A,S%20%3D%20So%20%2B%20Vo.

https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-internacional/fisica-mecanica/
atividade-pratica-de-queda-livre-marcio-freitas/23684704

https://plusformacion.com/Recursos/r/Descripcion-Caida-Libre-los-Cuerpos

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