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PADRÕES DO MANUAL JOINT COMMISSION INTERNATIONAL -JCI

SEÇÃO II- Padrões Centrados no Paciente: Acesso ao Cuidado e Continuidade ao Cuidado (ACC)

VISÃO GERAL: As organizações de saúde estão buscando uma abordagem mais abrangente e integrada para a prestação de cuidados
de saúde. Essa abordagem é caracterizada por um alto grau de colaboração e comunicação entre os profissionais de saúde. O objetivo
é corresponder corretamente as necessidades de saúde do paciente com os serviços diponíveis, coordenar os serviços oportunos e de
alta qualidade prestados ao paciente na organização e, em seguida, planejar a alta, transferência e acompanhamento.

DOCUMENTOS
PARCIAL NÃO
SEÇÃO PADRÃO REQUISITOS ASSOCIADOS AOS CONFORME
CONFORME CONFORME OBSERVAÇÃO
REQUISITOS

ACC.1 Os pacientes que podem ser internados


ou que procuram serviços externos são triados
para identificar se suas necessidades de saúde
correspondem à missão e recursos do hospital,
e aqueles com necessidades emergentes,
urgentes ou imediatas são priorizados para
avaliação e tratamento. ℗
Triagem para
Admissão no
Hospital

ACC.1.1 O hospital considera as necessidades


clínicas dos pacientes e informa os pacientes
quando há atrasos incomuns para serviços de
dignóstico e/ou tratamento. ℗

ACC.2 O hospital possui um processo de gestão


do fluxo de pacientes em todo o hospital que
inclui a internação e o registro de pacientes
nos serviços externos.

ACC.2.1 As necessidades do paciente para


serviços preventivos, paliativos, curativos e de
reabilitação são priorizadas com base na
condição do paciente no momento de sua
internação.

Internação no
Hospital
ACC.2.2 Na internação o paciente e a família
recebem educação e orientação sobre a
unidade clínica de internação, informações
sobre o cuidado proposto e quaisquer custos
eperados, e os resultados esperados do
cuidado.

ACC.2.3 O hospital estabelece críterios para


admissão e alta do departamentos/unidades
que prestam serviços intensivos ou
especializados. ℗

ACC.3 O hospital projeta e executa processos


para a continuidade dos serviço de cuidado ao
paciente no hospital, coordenação entre os
profissionais de saúde e acesso as informações
relacionadas ao cuidado do paciente. ℗
Continuidade
do Cuidado

ACC.3.1 Durante todas as fases da internação,


há um indivíduo qualificado identificado como
responsável pelo cuidado do paciente. ℗

ACC.4 O hospital desenvolve e implementa um


processo de planejamento e acompanhamento
de alta que se baseia na prontidão do paciente
para alta. ℗

Seção II -
Padrões
Seção II -
Padrões ACC.4.1 O processo de planejamento de alta
Centrados no hospitalar aborda a educação e a instrução do
Paciente: paciente e da família relacionadas à
Acesso ao necessidade de cuidado contínuo do paciente e
Cuidado e serviços contínuos.
Continuidade
ao Cuidado
(ACC)

ACC.4.2 O resumo completo da alta é


preparado para todos os pacientes internados
e uma cópia do resumo de alta está contida no
prontuário do paciente.

ACC.4.2.1 Os prontuários dos pacientes que


recebem cuidado de emergência incluem o
horário de chegada e saída, as conclusões no
Alta, término do tratamento, a condição do paciente
Encaminhamen na alta e as instruções de acompanhamento.
to e
Acompanhame
nto

ACC.4.3 Os prontuários de pacientes externos


que necessitam de cuidados complexos ou com
diagnósticos complexos contém perfis da
assistência (profile) prestada e são
disponibilizados aos profissionais de saúde que
prestam cuidado a esses pacientes. ℗

ACC.4.4 O hospital possui um processo para o


gerenciamento e acompanhamento de
pacientes que notificam a equipe do hospital
que pretendem deixar o tratamento e o
hospital contra aconselhamento médico. ℗

ACC.4.4.1 O hospital possui um processo para o


gerenciamento de pacientes que saem do
hospital contra orientação médica sem notificar
a equipe do hospital. ℗

ACC.5 O hospital desenvolve um processo de


transferência de pacientes para outras
organizações de saúde com base no seu estado,
nas necessidades de atender as suas demandas
e atenção contínua e na capacidade da
organização receptora de atender às
necessidades dos pacientes. ℗
Transferência
de Pacientes

ACC.5.1 A organização receptora recebe um


resumo por escrito da condição clínica do
paciente e das intervenções realizadas pelo
hospital de encaminhamento, e o processo está
documentado no prontuário do paciente.

ACC.6 Os serviços de transporte do hospital


cumprem as leis e regulamentos pertinentes e
Transporte
atendem aos requisitos de qualidade e
transporte seguro. ℗

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SEÇÃO II- Padrões Centrados no Paciente:

Acesso ao Cuidado e Continuidade do Cuidado (ACC)

Padrão Elemento de Mensuração DOCUMENTOS ASSOCIADOS AOS CONFORME PARCIAL


REQUISITOS CONFORME NÃO CONFORME

1. Com base nos resultados da triagem, os


pacientes são aceitos para tratamento em
serviços externos ou internação, se for
determinado que as necessidades do paciente
correspondem à missão e aos recursos do
hospital.

2. Se as necessidades do paciente não


corresponderem à missão e aos recursos do
hospital, o hospital transferirá, encaminhará ou
auxiliará o paciente na identificação e/ou
obtenção de fontes de cuidado adequadas.

3. Os profissionais utilizam um processo de


triagem reconhecido que inclui o reconhecimento
ACC 1 precoce de doenças transmissíveis, para priorizar
e tratar pacientes com necessidades imediatas.

4. Os pacientes emergentes são avaliados e


estabilizados dentro da capacidade do hospital
antes da transferência, e o tratamento é
documentado em um registro mantido pelo
hospital transferido.

5. Há um processo para fornecer os resultados


dos exames diagnósticosaos responsáveis por
determinar se o paciente deve ser internado,
transferido ou encaminhado.

6. Exames ou avaliações específicas de triagem


são identificados quando o hospital os exige
antes da admissão ou registro.
1. Pacientes internados e de serviços externos
são informados quando haverá atraso no cuidado
e/ou tratamento.

2. Os pacientes são informados dos motivos do


ACC 1.1 atraso e são fornecidas informações sobre
alternativas disponíveis, consistente com suas
necessidades clínicas.

3. As informações sobre atraso incomum e razões


para o atraso estão documentadas no prontuário.

1. O hospital desenvolve e implementa um


processo que apoia o fluxo de pacientes através
do hospital que atende pelo menos de a) até g)
no propósito.

2. Há um processo para admissão de pacientes da


emergência em unidades de internação.
3. Há um processo para manter os pacientes em
observação quando necessário.

ACC 2 4. O hospital planeja e prevê o cuidado de


pacientes que necessitam de internação que são
atendidos na emergência e outras áreas de
manutenção temporária no hospital.

5. O hospital identifica e implementa um limite


de tempo para a internação de pacientes que
aguardam leitos de internação.

6. Os indivíduos que gerenciam os processos de


fluxo do paciente revisam a eficácia para
identificar e implementar melhorias nos
processos.

1. A avaliação da triagem ajuda os profissionais


de saúde a identificar as necessidades do
paciente.

2. O serviço ou unidade selecionada para atender


ACC 2.1 a essas necessidades baseia-se nos resultados da
avaliação de triagem.
ACC 2.1

3. Priorizam-se as necessidades dos pacientes


relacionadas aos serviços preventivos, curativos,
de reabilitação e paliativos.

1. Na internação o paciente e a família recebem


educação e orientação sobre a unidade clínica de
internação.
2. O paciente e a família recebem informações
sobre o cuidado proposto.
ACC 2.2
3. O paciente e a família recebem informações
sobre os resultados esperados do cuidado.

4. O paciente e a família recebem informações


sobre custos e despesas esperadas, relacionadas
ao cuidado proposto.

1. O hospital estabeleceu critérios de entrada


e/ou transferência para internação em
departamentos/unidades intensivas e
especializadas para atender às necessidades
especiais dos pacientes.

2. Os critérios utilizam priorização, diagnósticos


e/ou parâmetros objetivos, incluindo critérios
fisiológicos quando possível.

3. O hospital estabeleceu critérios de alta e/ou


ACC 2.3 trasferência de departamentos/unidades
intensivas e especializadas para um nível
diferente de atenção.

4. Os prontuários dos pacientes internados em


departamentos/unidades de serviços intensivos
ou especializados contêm evidências de que
atendem aos critérios desses serviços.
5. Os prontuários dos pacientes transferidos ou
com alta de departamentos/unidades de serviços
intensivos ou especializados comtêm evidências
de que não atendem mais aos critérios desses
serviços.

1. O s líderes de departamentos e serviços


projetam e implementam processos que apoiam
a continuidade e a coordenação do cuidado,
inclusive de a) até e) identificados no propósito.

2. O prontuário do paciente está disponível para


os profissionais que estão autorizados a ter
acesso e precisam dele para o cuidado do
paciente.

3. O prontuário do paciente está atualizado para


garantir a comunicação das informações mais
ACC 3 recentes.

4. O prontuário do paciente ou um resumo das


informações de cuidado ao paciente são
transferidos com o paciente para outro serviço ou
unidade no hospital.

5. Se um resumo das informações for transferido


com paciente, o resumo contém pelo menos de f)
até l) da intenção.

6. A continuidade e a coordenação dos processos


assistenciais são apoiadas pelo uso de
ferramentas, como planos de cuidados, diretrizes
ou outras ferramentas desse tipo.

1. Um(s) indivíduo qualificado responsável peka


coodernação do cuidado do paciente é
identificado no prontuário do paciente e está
disponível em todas as fases do cuidado
hospitalar.
ACC 3.1 2. Há um processo de transferência da
responsabilidade pela coordenação do cuidado
de indivíduo para outro indivíduo.
ACC 3.1

3. O processo identifica como esses indivíduos


assumem a responsabilidade transferida e
documentam sua participação ou cobertura.

1. O hospital desenvolve e implementa um


processo de planejamento e encaminhamento de
alta que começa no início do cuidado e se baseia
na prontidão do paciente para alta.

2. A prontidão do paciente para a alta é


determinada pelo uso de critérios ou indicações
relevantes que garantam a segurança do
paciente.

3. O processo de planejamento de alta inclui a


necessidade de serviços de apoio e necessidades
médicas contínuas.
ACC 4 4. Os pacientes não encaminhados ou
transferidos diretamente recebem o nome e o
local de um (s) serviço (s) para atendimento
continuado.

5. Os pacientes não encaminhados ou


transferidos diretamente recebem instruções, por
escrito, sobre quando voltar ao hospital para
cuidados continuados, se apropriado, e quando e
como obter atendimento de urgência.

6. O planejamento e as instruções de alta estão


documentados no prontuário do paciente e
fornecidos ao paciente por escrito.

1. A educação e a instrução do paciente e da


família estão relacionadas à necessidade do
paciente de cuidados e serviços contínuos.

2. Pacientes e familiares recebem uma lista


completa de medicamentos a serem tomados em
casa.
3. Pacientes e familiares são educados sobre o
uso seguro e eficaz de todos os medicamentos,
ACC 4.1 potenciais efeitos colaterais e a prevenção de
possíveis interações com medicamentos e/ou
alimentos sem prescrição médica.
4. Pacientes e famílias são educados sobre dieta e
nutrição adequadas.
5. Pacientes e famílias são educados sobre o
gerenciamento da dor conforme apropriado.

6. Pacientes e familiares são educados sobre o


uso seguro e eficaz de equipamentos médicos e
técnicas de reabilitação conforme apropriado.
1. Um resumo de alta é preparado por um
indivíduo qualificado.
2. O resumo de alta contém pelo menos de a) até
g) do propósito.

3. Uma cópia do resumo da alta é fornecida ao


médico responsável pelo cuidado contínuo ou o
acompanhamento do paciente.
ACC 4.2
4. Uma cópia do resumo da alta é fornecida ao
paciente nos casos em que as informações
relativas ao médico responsável pela
continuidade do cuidado ou pelo
acompanhamento do paciente são
desconhecidas.
5. Uma cópia do resumo de alta completa é
colocada no prontuário do paciente em um
período de tempo identificado pelo hospital.

1. Os registros médicos de todos os pacientes de


emergência incluem horários de chagada e de
saída.

2. Os prontuários de pacientes de emergência


com alta incluem conclusões no término do
tratamento.
ACC 4.2.1
ACC 4.2.1

3. Os prontuários dos pacientes de emergência


com alta incluem a condição do paciente na alta.

4. Os prontuários dos pacientes de emergência


com alta incluem quaisquer instruções de
acompanhamento.

1. O hospital identifica os tipos de serviços


externos que recebem atendimento complexo
e/ou com diagnósticos complexos que requerem
um perfil/registros de serviços externos.

2. O(s) profissional clínico que trata o paciente


ACC 4.3 identifica as informações necessárias para serem
incluídas no perfil/registros de serviços externos.

3. O hospital utiliza um processo que garantirá


que o perfil/registros de serviços externos seja
fácil de recuperar e revisar.

4. O processo é avaliado para verificar se atende


às necessidades dos profissionais clínicos e
melhora a qualidade e a segurança das consultas
clínicas de serviços externos.

1. Há um processo de gestão de pacientes


internados e de serviços externos que notificam
os profissionais quando estes estão saindo conta
a orientação médica.

2. O processo inclui informar o paciente sobre os


riscos de tratamento inadequado para sua saúde.
3. O paciente recebe alta de acordo com o
processo de alta hospitalar.

4. Se o médico de família de um paciente que sai


contra a orientação médica é conhecido e não se
ACC 4.4 envolveu no processo, o médico é notificado.
ACC 4.4

5. O processo é consistente com as leis e


regulamentos aplicáveis, incluindo requisitos para
relatar casos de doenças infecciosas e casos em
que os pacientes podem ser uma ameaça para si
mesmos ou para outros.

6. Quando coerente com as leis e regulamentos


regionais, o hospital desenvolve um processo
para permitir que os pacientes deixem o hospital,
durante o curso planejado do tratamento, em um
passe aprovado e por um período de tempo
definido.

1. Há um processo de gestão de pacientes


internados e de serviços externos que saem do
hospital contra recomendação médica sem avisar
os profissionais do hospital.

2. Há um processo para a gestão de pacientes de


serviços externos que recebem tratamento
complexo que não retornam para tratamento.
ACC 4.4.1

3. Se o médico de família é conhecido e não se


envolveu no processo, o médico é notificado.

4. O processo é consistente com as leis e


regulamentos aplicáveis, incluindo requisitos para
relatar casos de doenças infecciosas e casos em
que os pacientes podem ser uma ameaça para si
mesmos ou para outros.

1. O hospital desenvolve um processo de


trasferência baseado em critérios para atender às
necessidades dos pacientes para o cuidado
continuado.
2. O processo de transferência aborda como e
quando a responsabilidade pelo atendimento
contínuo é transferida para outro profissional ou
unidade e determina que a organização receptora
pode atender às necessidades do paciente a ser
transferido.

3. O processo de transferência identifica quem é


ACC 5 responsável pelo acompanhamento do paciente
durante a transferência e as qualificações dos
profissionais necessários para o tipo de paciente
que está sendo transferido.

4. O processo de transferência identifica os


medicamentos, suprimentos e equipamentos
médicos necessários durante o transporte.

5. O processo de transferência aborda um


mecanismo de acompanhamento que fornece
informações sobre a condição do paciente ao
chegae à organização receptora.

6. O processo de transferência aborda as


situações em que a transferência não é possível.

1. Um documento, como um sumário clínico do


paciente é transferido com o paciente e inclui
pelo menos de a) até c) do propósito.

2. Os prontuários dos pacientes transferidos


identificam o nome da organização receptora e o
nome do indivíduo que concorda em receber o
paciente.
ACC 5.1

3. Os prontuários dos pacientes transferidos


contêm documentação ou outras notas conforme
exigido pela política do hospital de origem.
4. Os prontuários dos pacientes transferidos têm
registros do motivo da transferência e quaisquer
condições especiais relacionadas à transferência.

1. O processo de encaminhamento e/ou alta de


pacientes inclui uma avaliação das necessidades
de transporte para pacientes que podem precisar
de assitência.

2. Os serviços de transporte, incluindo serviços


contratados, e veículos de transporte
pertencentes ao hospital, atendem às leis e
regulamentos relevantes e às exigências do
hospital para a qualidade e segurança do
transporte.

3. Todos os veículos utilizados para transporte,


ACC 6 contratados ou de propriedade do hospital,
cumprem o programa de prevenção e controle de
infecções e possuem equipamentos médicos,
insumos e medicamentos adequados para
atender às necessidades do paciente
transportado.

4. O transporte fornecido ou providenciado é


adequado às necessidades e condições do
paciente.

5. Há um processo em andamento para


monitorar a qualidade e segurança do transporte
fornecido ou providenciado pelo hospital,
incluindo um processo de reclamação.
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