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Existem duas vertentes principais no contexto das tendências pedagógicas: a liberal e a progressista.

Elas surgiram no século XIX, a partir de circunstâncias históricas ao redor do mundo nos cenários
social e filosófico, e tiveram influência da Revolução Francesa, com os princípios de “igualdade,
liberdade e fraternidade”, o que foi decisivo para a disseminação do liberalismo e do sistema
capitalista.
A vertente liberal é pautada na preparação do indivíduo para desempenhar papéis sociais, com base
nas suas aptidões individuais. Promove valores e normas da sociedade de classes, alinhados ao
ideário capitalista.
A vertente progressista, por sua vez, possui uma essência sócio-política, propondo que o sujeito
desenvolva uma visão crítica do meio em que vive e do contexto social, a fim de que ele seja um
agente transformador da realidade.
No início do século XX, um movimento de renovação da educação chamado Escola Nova ficou
ainda mais forte, especialmente na Europa, América e no Brasil, também impulsionado pelos
avanços científicos nos campos da biologia e psicologia.

Por aqui, a Escola Nova tinha a intenção de promover a modernização, democratização e a


industrialização da sociedade, a partir da introdução de novas ideias e técnicas nas práticas
pedagógicas. Algumas das suas principais propostas consistiam em colocar o aluno no centro do
processo educacional, considerar suas individualidades, introduzir métodos ativos na aprendizagem,
dentre outras. Com isso, surgiram novas tendências pedagógicas.

Também conhecida como Pragmatista, a Pedagogia Renovada Progressivista defende a ideia da


autoaprendizagem. Basicamente, de que o aluno tem de aprender a aprender, ou seja, aprender
fazendo. O próprio sujeito desenvolve o seu processo de aprendizagem, de acordo com as suas
necessidades e inclinações individuais.

Dessa forma, a atuação do professor passa a ser mais de auxiliar do que ensinar, e os alunos, apesar
da autonomia, têm uma orientação prevista nos programas de ensino, que são baseados nas
necessidades para viver em sociedade.

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