Você está na página 1de 17

TENDÊNCIAS

PEDAGÓGICAS
BRASILEIRAS
AMBAS CONVIVEM NA PRÁTICA
ESCOLAR:

LIBERAL E PROGRESSISTA.
LIBERAL
.

LUTA PELA SOCIEDADE COMO


ELA ESTÁ.
LIBERAL ( NÃO CRÍTICA).

TRADICIONAL

RENOVADORA
PROGRESSIVISTA

RENOVADO NÃO DIRETA-


( ESCOLA NOVA)

TECNICISTA.
TRADICIONAL

1. Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos


históricos.
2. Nesta tendência o professor é a figura central e o
aluno é um receptor passivo dos conhecimentos
considerados como verdades absolutas.
3. Há repetição de exercícios com exigência de
memorização.
4. O PROFESSOR É O CENTRO
5. MÉTODO: AULA EXPOSITIVA
6. DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
7. HERBERT
8. JESUÍTAS
RENOVADORA PROGRESSIVA
Por razões de recomposição da hegemonia da burguesia,
esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da
educação brasileira.
Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado
como ser ativo e curioso.
Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo”,
valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa,
a descoberta, o estudo do meio natural e social.
Aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma
autoaprendizagem. APRENDER A FAZER/ APRENDER A
APRENDER.
O professor é um facilitador.- AUXILIADOR.
MÉTODO :PESQUISAS
O CENTRO É O ALUNO ATIVO.
DEWEY( PROJETOS) PIAGET, MONTESSORI....
RENOVADORA NÃO DIRETA
( ESCOLA NOVA).
 Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no
Brasil. É um método centrado no aluno.
 A escola tem o papel de formadora de atitudes,
preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a
social ou pedagógica.
 E para aprender tem que estar significativamente ligado
com suas percepções, modificando-as.
 ESCOLA: FORMAÇÃO DE ATITUDES
 MÉTODO - RELAÇÃO INTERPESSOAL
 PROFESSOR- FACILITADOR
 ALUNO= BUSCA DE AUTO-REALIZAÇÃO
 CARL ROGERS – AFETIVIDADE /RELAÇÃO PROF. ALUNO.
TECNICISTA
 Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica,
também conhecida como behaviorista.
 Neste método de ensino o aluno é visto como depositário
passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na
mente através de associações.
 O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é visto
como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua
prática extremamente controlada.
 Articula-se diretamente com o sistema produtivo, com o
objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o
capitalismo, formando mão de obra especializada para o
mercado de trabalho.
 MÉTODO: É O MAIS IMPORTANTE / INSTRUÇÃO PROGRAMADA.
 PROFESSOR: ADMINISTRADOR
 ALUNO: PRODUTIVO
 ESCOLA: EFICIÊNCIA E PRODUÇÃO
 SKINNER – ESTÍMULO E RESPOSTA
PROGRESSISTAS

BUSCA TRANSFORMAR A
SOCIEDADE.
TENDÊNCIAS

PROGRESSITAS
PROGRESSISTA

 LIBERTADORA

 LIBERTÁRIA

 CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS


 OU HISTÓRICO CRÍTICA
LIBERTADORA
Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência
vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido.
Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido,
ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive.
Além da busca pela transformação social, a condição de se libertar
através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua
organização de classe.
Centraliza-se na discussão de temas sociais e políticos; o professor
coordena atividades e atua juntamente com os alunos.
PREPARA O ALUNO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
ESCOLA: TRANSFORMADORA
MÉTODO: TEMAS GERADORES
PROFESSOR: ANIMADOR
ALUNO: CRÍTICO
PAULO FREIRE
DESTAQUE – EJA – ED. DE JOVENS E ADULTOS.
LIBERTÁRIA
 Procura a transformação da personalidade num sentido
libertário e auto gestionário.
 Parte do pressuposto de que somente o vivido pelo
educando é incorporado e utilizado em situações novas,
por isso o saber sistematizado só terá relevância se for
possível seu uso prático.
 Enfoca a livre expressão, o contexto cultural, a
educação estética. Os conteúdos, apesar de
disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o
professor é tido como um conselheiro à disposição do
aluno.
 ESCOLA: PARTICIPAÇÃO CRÍTICA
 VIVÊNCIA GRUPAL: AUTO-GESTÃO
 PROFESSOR: ORIENTADOR
 ALUNO: CRÍTICO PARTICIPATIVO
 ARROYO
CRÍTICA SOCIAL DOS CONTEÚDO OU
HISTÓRICO- CRÍTICA

Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70,


acentua a prioridade de focar os conteúdos no seu
confronto com as realidades sociais, é necessário
enfatizar o conhecimento histórico.
Prepara o aluno para o mundo adulto, com
participação organizada e ativa na democratização
da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e
da socialização.
É o mediador entre conteúdos e alunos.
O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno.
Os conhecimentos são construídos pela experiência
pessoal e subjetiva.
 RELAÇÃO DIRETA DO CONTEÚDO E A SOCIEDADE
 OFERECE CONTEÚDO VIVO E REAL.
 MÉTODO: ANÁLISE CRÍTICA
 PROFESSOR: MEDIADOR
 ALUNO: UM SER TRANSFORMADOR
 DEMERVAL SAVIANI.

 
TENDÊNCIAS PÓS LDB
 revalorizam-se as ideias de Piaget,
Vygotsky e Wallon.
 As ideias desses psicólogos
interacionistas vêm ao encontro da
concepção que considera a
linguagem como forma de atuação
sobre o homem e o mundo e das
modernas teorias sobre os estudos
do texto,
ASSIM
 A partir da LDB 9.394/96, principalmente
com a difusão das ideias de Piaget,
Vygotsky e Wallon, numa perspectiva
sócia histórica, essas teorias buscam
uma aproximação com modernas
correntes do ensino da língua que
consideram a linguagem como forma de
atuação sobre o homem e o mundo, ou
seja, como processo de interação verbal,
que constitui a sua realidade
fundamental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 De acordo com esse quadro teórico de José
Carlos Libâneo, deduz-se que as tendências
pedagógicas liberais, por se declararem neutras,
nunca assumiram compromisso com as
transformações da sociedade, embora, na
prática, procurassem legitimar a ordem
econômica e social do sistema capitalista.
 Já as tendências pedagógicas progressistas, em
oposição às liberais, têm em comum a análise
crítica do sistema capitalista.
BIBLIOGRAFIA

  
 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda.  Filosofia da Educação.  São
Paulo :  Editora Moderna, 1998.
 COSTA, Marisa Vorraber et al.  O Currículo nos Limiares
do  Contemporâneo. Rio de Janeiro : DP&A editora, 1999.
 GADOTTI, Moacir.  Pensamento Pedagógico Brasileiro.  São Paulo :
Ática, 1988.
 LIBÂNEO, José Carlos.  Democratização da Escola Pública.  São Paulo :
Loyola, 1990.
 MATUI, Jiron.  Construtivismo.  São Paulo : Editora Moderna, 1998.
 RICHTER, Marcos Gustavo.  Ensino do Português e
Interatividade.  Santa Maria :    Editora da UFSM, 2000.
 TRAVAGLIA, Luiz Carlos.  Gramática e Interação.  São Paulo : Cortez,
1998.

Você também pode gostar