Tornar-se pessoa 1 Estrofe:Refere-se a natureza positiva,artística do ser humano,
desencobrindo a angústia, a dor na autocriação do sentido da vida é ser artista de si mesmo, cuja se redescobre incessantemente na própria finitude.A morte se revela espantosa na própria finitude do ser ,porém,ela é parte da na espontânea angústia de viver. plenitude da nossa existência e o aceitamento dela se dá pela criação de si,pelo tornar-se pessoa ,pois, segundo Rogers,o ser humano tem uma natureza positiva que lhe é própria e que se desvela no vir a atuar integralmente. É se extasiar com a morte
e sua fria ternura, 2,3 e 4 Estrofe
que na ausência é mais presente, Em relação as dinâmicas de grupo,Rogers defende a figura
de um facilitador que ajudará aos membros se imiscuindo o estreitismo das auguras. expressarem com mais liberdade, ou seja, privilegiando a espontaneidade dialógica, deixando os juízos,os valores “julgadores”,de lado.Essa figura do facilitador também Daí crescemos, deve deixar de lado sua hierárquia,deixando os fluxos de intensidades do grupo se manifestaram de maneira desta facilidadora vida, autônoma em uma dimensão de alteridade.Na estrofe temos uma alegoria que traz a morte como aquela que é que no vir-a ser do instante, a facilitadora da nossa existência,que na sua nos singulariza como andarilhos e ausência(assim como na “ausência” do líder que não deve caminhantes. exercer exatamente um papel de liderança) se mantém presente como uma falta de inteireza que de maneira positiva se subverte em potência de criação,de sentido,pois sempre haverá esse vazio do ser-em- E a livre expressão se desdobra, falta,uma incompletude,que apesar de aterrorizadora, pode ser redescoberta na criação de si.A expressão – o À frente da cortina que esconde o adeus, estreitismo da auguras – revela o campo estreito dos E que baila a vida na luz trêmula do ser. juízos que circundam a nossa existência,mas que através do papel do facilitador( e no caso da alegoria,o da morte) se dissolve na leveza da expressão plena dos membros do grupo, “andarilhos e caminhantes de espirito”. O aceitamento do outro,então,surge:
da potencialidade vindoura de cada ser,
na amálgama de cada areia,
5 e 6 Estrofe:Temos presente aqui o conceito de tendência do deserto coletivo das emendas. atualizante,principalmente nas expressões “amálgama de cada areia” e “potencialidade vindoura”, cuja significam o ser pleno tecido junto ao “deserto coletivo”(grupo),pois é na relação com o outro,em uma tensão,que a totalidade do Tornar-se pessoa nosso ser se apresenta,constituindo um espaço de abertura é a abertura enobrecida atravessada por afeto(até os afetos contraditórios) e empatia que ultrapassam o campo moral da técnica. na empatia e no afeto,