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06/05/2020 Roteiro de Estudos

Habilidades de Liderança

Roteiro de
Estudos
Autor: Me. Plínio dos Santos Souza
Revisor: Jaime Gross

Aprender sobre liderança, seus conceitos, suas habilidades e estilos é essencial no campo das
organizações. O estudo sobre liderança é estimulante, pois se trata de um fenômeno complexo
que se interrelaciona com diferentes áreas do conhecimento. Re etir a respeito da gura do
líder, suas habilidades e seus relacionamentos com as equipes se trata, portanto, de um
processo de aprendizagem singular. Dessa forma, neste roteiro, são apresentados aspectos
conceituais da liderança, a importância do líder em relação às equipes além de estratégias para
desenvolvê-las e engajá-las.

Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:

conhecer os principais conceitos e estilos de liderança;


compreender a diferença entre ser chefe e ser líder;
reconhecer a importância de conhecer o seu time de colaboradores da organização;
conhecer as principais técnicas e estratégias para compartilhar ideias, envolver e ouvir
equipes;
analisar de que forma se pode inspirar, engajar e motivar o grupo.

Introdução
Aprender e discutir sobre liderança no âmbito organizacional é algo desa ador e que desperta
a atenção de estudiosos e pro ssionais há bastante tempo. Atualmente, potencializa-se o

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interesse e a importância de estudos, neste campo, uma vez que se têm vivenciado tempos
cada vez mais incertos, voláteis, ambíguos e complexos.

Nesse sentido, re etir a respeito da gura do líder, de suas habilidades e de sua capacidade de
direcionar esforços, trata-se de um imperativo no âmbito da organização. Atualmente, pensar
em desenvolvimento de equipes é re etir não somente a respeito de e ciência, mas também
sobre o desenvolvimento de habilidades relacionais (líder e liderado).

Liderança (Conceito, Habilidades


e Estilos)
Antes de iniciar novos estudos sobre liderança é essencial conhecer sua conceituação. Nesse
ponto especí co, é comum utilizar, de forma geral, termos como chefe, gestor, superior,
enquanto sinônimo de líder. No entanto, embora todo aquele que ocupa uma posição de
che a devesse ser um líder – não é isso que se passa, em muitos casos, na realidade.

Assim, há uma variedade de conceituação em função de determinadas questões como a


natureza do próprio objeto (liderança), bem como das teorias que buscam explicá-lo. Neste
trabalho, é apresentado um conceito bastante aceito do pesquisador e professor Stephen
Robbins na sua obra “Comportamento Organizacional”. Para Robbins (2005, p. 258) a liderança
é vista como “a capacidade de in uenciar um grupo para alcançar metas”. Na mesma linha,
Escorsin e Walger (2017, p. 28) apresentam a liderança como “a in uência que um indivíduo
exerce sobre outras pessoas de um grupo, em determinadas situações, para que dado
propósito seja atingido”. Assim, conforme bem pontua Bergue (2019, p. 30) “liderança é
expressão de poder porque se refere à capacidade de in uenciar pessoas. Assim, liderança não
é posição, é ação”.

Um ponto essencial, no estudo da liderança, é o caráter situacional do exercício dessa função.


Esse aspecto guarda relação com as próprias habilidades a serem requeridas do líder, bem
como o respectivo estilo a ser empregado ou desenvolvido. A respeito dos estilos, é utilizada,
neste trabalho, a classi cação apresentada no livro “Liderança e Desenvolvimento de Equipes”
disponível na biblioteca virtual. Assim, de acordo com Escorsin e Walger (2017) há os seguintes
estilos de liderança: autocrática ou coercitiva; permissiva ou laissez-faire; democrática ou
participativa; transformacional ou carismática; coach. O aspecto dinâmico e relacional da
liderança não permite a rmar que um único estilo é ideal ou melhor do que outro. Na verdade,
haverá oportunidades em que determinado estilo será adequado a determinadas situações ou
problemas e outros não. Para conhecer mais sobre os estilos é recomendada a leitura do
segundo capítulo do mencionado livro.

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Em termos de habilidades, Sobral e Furtado (2019, p. 209) sinalizam que, o contexto do


trabalho tem se tornado menos hierarquizado e mais colaborativo. E que o foco tem se
deslocado do indivíduo para habilidades coletivas da liderança, para uma liderança mais
participativa. “Essas teorias tratam a liderança como um processo coletivo, produto de
interações e relações estabelecidas por grupos de pessoas” (SOBRAL; FURTADO, 2019, p. 209).
Assim, as habilidades contemporâneas acerca da liderança estão no campo das relações tais
como negociação; empatia; capacidade argumentativa.

Por m, ainda a respeito do desenvolvimento de líderes Sobral e Furtado (2019, p. 211)


chamam a atenção para a inclusão no currículo de preparação de líderes das habilidades “de
comunicação; trabalho em equipe; resoluções de con itos; criatividade e resolução de
problemas [...]”.

Pode-se perceber que há um duplo desa o, interdependente, no que se refere à liderança:


alinhar os ensinamentos sobre o tema em relação à prática e ao contexto das organizações
bem como desenvolver os líderes de forma que seja consistente à luz das teorias atuais

LIVRO

Liderança e desenvolvimento de Equipes


Autor: Ana Paula Escorsin e Carolina Walger
Editora: Intersaberes
Ano: 2017
Comentário: no capítulo 1, há a apresentação de conceito de
liderança e sua diferenciação em relação ao exercício da che a.
No capítulo 2 são apresentados os diferentes estilos de
liderança. Leia para conhecer mais sobre os assuntos.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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ARTIGO

A Liderança Pós-heroica: Tendências Atuais e desa os para o Ensino da


Liderança.
Autor: Filipe Sobral e Liliane Furtado
Ano: 2019
Comentário: o artigo apresenta a necessidade de mudança de paradigma para o estudo da
liderança focando em um caráter mais relacional e menos focado no indivíduo. Aponta
importantes desa os para o ensino e a formação de líderes.

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Visão e Propósito do Líder


Pode-se ver que a compreensão geral de liderança está relacionada à capacidade de
direcionamento de esforços no alcance de determinados objetivos ou propósitos. Assim, o líder
deve desenvolver uma liderança que tenha foco no futuro. Deve estar baseado nos valores, na
missão e na visão da organização e ter a capacidade de se antever a problemas, a questões que
possam impactar a empresa. De acordo com Rowe (2002, p. 9) tais líderes possuem algumas
características tais como: “são proativos, moldam ideias, mudam o que as pessoas pensam ser
desejável, possível e necessário; in uenciam atitudes e opiniões das pessoas dentro da
organização”. O líder além dessa perspectiva organizacional também deve ter uma visão que vá
além do próprio desempenho e das entregas da equipe e da empresa. Essa outra perspectiva é
relacionada ao sentido do próprio trabalho, ou seja, ao que a atividade, a função representada
na vida daquele que a exerce. Isso tende a produzir um efeito seja em termos de motivação
tanto para o engajamento no trabalho bem como para o alcance de metas organizacionais.

Nesse sentido, Neves et. al. (2018, p. 327) apresentam o sentido do trabalho como “um
componente da realidade social construída e produzida, que interage com diferentes variáveis
pessoais e sociais e in uencia as ações das pessoas e a natureza da sociedade um dado
momento histórico”.

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Tais formas de se observar a função do líder estão em consonância com as concepções atuais
no campo da liderança. Pensar a liderança enquanto um fenômeno complexo, enquanto
capacidade de in uência direcionada ao futuro sem desconsiderar os valores organizacionais e
a subjetividade dos membros de sua equipe. Nesse sentido, Sobral e Peci (2013, p. 343)
a rmam que “as abordagens mais contemporâneas de liderança distinguem os líderes de não
líderes por sua capacidade de transformar, de fazer mudança, de inovar e de ir além dos níveis
normais de desempenho”. Portanto, será visto, na sequência, a importância de conhecer os
colaboradores, de estimular a participação e engajamento vinculados aos propósitos e à visão
da organização.

LIVRO

Administração e Prática no contexto Brasileiro.


Autor: Filipe Sobral e Alketa Peci
Editora: Pearson Prentice Hall
Ano: 2013
Comentário: recomenda-se a leitura do capítulo 7 deste livro.
Neste capítulo, os autores apresentam a importância da direção
para a administração no sentido de capitanear esforços em
torno de um propósito comum. Em especial, destacamos o
subcapítulo 7.5 que apresenta uma síntese sobre liderança além
de mostrar a relevância da gura do líder enquanto um
motivador para o cumprimento da missão e da visão
organizacional.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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ARTIGO

Sentido e Signi cado do Trabalho: Uma Análise dos Artigos Publicados em


Periódicos Associados à Scienti c Periodicals Eletronic Library
Autores: Diana Rebello Neves, Rejane Prevot Nascimento, Mauro Sérgio Felix Jr., Fabiano
Arruda da Silva e Rui Otávio Bernardes de Andrade.
Ano: 2018
Comentário: recomenda-se a leitura do artigo que aborda como os temas de sentido e
signi cado do trabalho vêm sendo abordados no campo da Administração. A compreensão
desse tema é essencial, pois o trabalho conforme diz os autores é um valor fundamental do ser
humano. Portanto, é importante que o líder tenha em mente aquilo que faz sentido e motiva
para cada membro de sua equipe.

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ARTIGO

Liderança Estratégica e Criação de Valor.


Autor: W. Glenn Rowe
Ano: 2002
Comentário: recomenda-se a leitura do artigo, pois ele apresenta tipos de liderança e sua
respectiva importância para geração de valor para a empresa. Na obra, o aluno irá perceber a
importância de uma liderança visionária que busca pensar e direcionar esforços pensando no
futuro da organização.

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Conhecendo o Time de
Colaboradores
O comportamento do colaborador em determinada organização se trata por si só de um
desa o investigativo, pois há inúmeras situações variáveis que o in uenciam no âmbito
institucional. Quando esse nível de análise passa para o âmbito de grupo ou equipes de
colaboradores a tarefa se torna ainda mais complexa. De acordo com Kaspary e Seminoti
(2012, p. 20) “desde valores ensinados na família até regras estabelecidas no ambiente
pro ssional, todas as faces do humano se fazem presentes no trabalho; por aqui se coloca o
aspecto coletivo de gestão de equipes”.

Esta constatação acima exige da liderança um considerável grau de habilidade relacional além
de conhecimentos acerca das fragilidades e das potencialidades de determinado grupo. Isso
sem desconsiderar as individualidades e os anseios próprios de cada colaborador.

Assim, conhecer o time de colaboradores se trata de uma tarefa basilar da liderança que
contribui para o desenvolvimento de todos os envolvidos: líder, membros da equipe e
organização. A título de exemplo, trabalhar engajamento de colaboradores sem conhecê-los,
sem entender o que os motivam se trata de uma tarefa extremamente árdua e difícil.
Direcionar o desempenho sem conhecer os pontos fracos e fortes de seu time é também uma
tarefa, igualmente, complexa.

Para contribuir nessas questões algumas organizações, principalmente, as áreas de gestão de


pessoas realizam um processo conhecido como assessment (que possui uma variedade de
entendimento), mas pode ser entendido como uma avaliação de habilidades e competências
dos colaboradores. Além disso, há também outras importantes ferramentas e softwares que
ajudam a realizar uma análise comportamental como o instrumental DISC. Tais avaliações são
importantes subsídios para o processo de tomada de decisão do líder, para gerenciamento de
con itos, para o desenvolvimento do colaborador bem como o desempenho da empresa.

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ARTIGO

Os Processos Grupais e a Gestão de Equipes no Trabalho Contemporâneo.


Autores: Magda Capellão Kaspary e Nedio Antonio Seminotti
Ano: 2012
Comentário: recomenda-se a leitura deste artigo porque ele realiza uma aproximação
interessante entre Psicologia e Administração. A obra através do pensamento sistêmico
observa que o ambiente organizacional tende a suprimir a questão da subjetividade. E por isso
defende a importância de considerá-la enquanto um elemento comum e de grande
importância na gestão de equipes e no conhecimento acerca de seus colaboradores.

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Técnicas e Estratégias para


Compartilhar Ideias, Envolver e
Ouvir Equipes
As técnicas e estratégias para compartilhamento e envolvimento de membros de uma equipe
irá variar de acordo com o objetivo, o resultado esperado, a natureza do serviço, a composição
da própria equipe entre outros. Não obstante essa consideração, elas são, extremamente,
necessárias, pois são meios facilitadores de motivação, participação e engajamento de
colaboradores.

Um dos primeiros aspectos se trata de um valor – respeito. O respeito às opiniões, à


diversidade e às individualidades pode ser considerado o primeiro passo a ser adotado no
ganho da con ança, no processo de ouvir a própria equipe. Nesse sentido, Mandelli (2015, p.
110) a rma:

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[…] respeite cada um como é, aproveite a diversidade, e use todo esse conjunto
de qualidades da equipe em prol do desenvolvimento de resultados e do
negócio. Ao conhecer a equipe, ao conhecer seus pares e superiores, você como
líder, deve ter em mente que a soma de ideias é sempre melhor do que a sua
ideia: sinergia e cooperação são palavras-chave.

Uma das formas para ouvir a equipe e propor soluções é a técnica brainstorming conhecida na
língua portuguesa por "tempestade de ideias". Brainstorming pode ser considerada uma
atividade ou um processo muito utilizado no campo da administração para geração de novas
ideias, pois consiste em produzir e apresentar todas as ideias que vierem à mente. A partir da
compilação dessas ideias, pode-se pensar de forma coletiva qual a melhor alternativa para
determinada questão ou problema. Trata-se de uma oportunidade de desenvolvimento da
criatividade em que o prejulgamento não é considerado uma prática e caz.

Outra técnica que tem sido muito utilizada é o storytelling que busca engajar e motivar os
colaboradores através de uma história que os envolva e os faça re etir. É essencial, após a
utilização da técnica, ouvir os colaboradores e compreender o que houve em termos de
aprendizado (individual, grupal e/ou organizacional). Importante frisar que essa técnica exige
uma série de estudos prévios acerca do público-alvo, do assunto, da forma além de outros
aspectos. Não signi ca, meramente, contar uma história sem propósito ou sem sentido para os
colaboradores.

Uma estratégia que contribui para o compartilhamento de ideias é melhorar a comunicação,


seja no alinhamento de informações, seja em torná-la um canal de proximidade entre
colaboradores e lideranças. Assim, a gestão à vista é um caminho para dar visibilidade,
transparência e alinhar entendimentos acerca das áreas e da empresa. Além disso, atualmente,
com o uso das tecnologias a comunicação se torna uma área central e parceira da liderança –
um relevante canal de mão dupla de troca de informações, conhecimentos e habilidades.

Compartilhar valores é outra importante estratégia para geração de envolvimento em relação à


equipe. Os valores sedimentam as relações e geração con ança. De acordo com Migueles e
Zanini (2009, p. 07) “o líder baseado em valor é aquele que enxerga outras possibilidades e
alternativas e cria espaços de sentido, ética, realização e excelência onde a maioria das pessoas
só enxerga espaços de pressão por resultados e redução de custos”.

Por m, os colaboradores possuem expectativas em suas carreiras, portanto, desenvolvê-los


também se con gura como uma relevante estratégia para motivação e envolvimento da
equipe. Além disso, no próprio desenvolvimento, podem surgir ideias e soluções aplicáveis ao
negócio da empresa.

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LIVRO

Liderança Nua e Crua: Decifrando o lado Masculino e


Feminino de Liderar.
Autor: Lívia Mandelli
Editora: Vozes
Ano: 2015
Comentário: recomenda-se a leitura do capítulo "fazendo a
diferença junto a pares e subordinados" do mencionado livro.
Neste, é apresentado a importância de se compreender a rede
de relações entre as pessoas em uma organização e de
entender que divergências são fenômenos que propiciam
melhorias. Assim, é fundamental essa compreensão para que o
líder consiga envolver a equipe.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

LIVRO

Liderança Baseada em Valores: Caminhos para Ação


em Cenários Complexos e Imprevisíveis.
Autor: Carmem Migueles e Marco Túlio Zanini (org.)
Editora: Elsevier
Ano: 2009
Comentário: recomenda-se a leitura da parte introdutória do
livro desenvolvimento da liderança pela ótica da ética e de
valores, pois que são elementos essenciais para a geração de
con ança e atuação organizacional em um cenário cada vez
mais complexo.

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Como Inspirar, Engajar e Motivar


o Grupo
Uma das questões mais buscadas, no âmbito da Gestão de Pessoas, é compreender como se
pode inspirar, engajar e/ou motivar as pessoas ou um grupo. Tal problemática tem se revestido
de ainda mais relevância, pois se tem percebido que os conhecimentos podem ser, mais
facilmente, acessados haja vista a grande variedade de meios e fontes. Além de serem,
igualmente, de forma geral, mais rápidos de serem assimilados. No entanto, como lidar com
questões comportamentais; como promover o engajamento das pessoas em uma organização?
Esta não é uma tarefa das mais simples e tampouco de uma única ou absoluta resposta. Assim,
na sequência, são apresentadas algumas possibilidades ou caminhos para alcançar este
objetivo.

Um caminho essencial para trabalhar a inspiração, o engajamento e a inspiração de um grupo


é a con ança. De acordo com Robbins (2005, p. 277) “a con ança parece ser um atributo
essencial associado à liderança. Quando esta con ança é perdida, o desempenho do grupo
pode sofrer efeitos adversos graves”. É através da con ança que os membros do grupo
acreditam no direcionamento e nas ações propostas pelo líder. Ainda de acordo com Robbins
(2005, p. 276) a con ança é composta de cinco dimensões – “as evidências mais recentes
indicam cinco delas: integridade, competência, consistência, lealdade e abertura”. Logo, o
trabalho desses elementos constitui uma alternativa para o engajamento de pessoas e de
grupo.

Outra possibilidade a ser utilizada e que possui re exos em termos motivacionais junto aos
colaboradores e ao grupo é o empowerment traduzido para a língua portuguesa como
empoderamento. Essa é uma forma de desenvolvimento, de geração de motivação e
engajamento dos colaboradores.

O empoderamento tem um potencial de gerar uma visão mais ampla e mais compartilhada
acerca das questões e dos desa os organizacionais. Isso porque os colaboradores à medida
que passam a se envolver mais diretamente com esses assuntos passam a compreender
melhor o funcionamento da organização suas respectivas potencialidades e fragilidades.

Por m, uma outra forma de inspiração é liderar através de exemplos. Os comportamentos, no


âmbito das organizações, estão quase sempre sendo observados e avaliados. Mais ainda
quando se exerce uma função de liderança. Assim, o líder que demonstra a atitude desejada e
os valores organizacionais tende a possuir um grau maior de in uência junto ao grupo. Não é
por menos que tal ótica a respeito da liderança tem recebido considerável importância por
parte das empresas que a consideram uma competência estratégica para a organização.

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LIVRO

Comportamento Organizacional
Autor: Stephen P. Robbins
Editora: Pearson Prentice Hall
Ano: 2005
Comentário: o capítulo 12 apresenta questões contemporâneas
sobre a liderança e destaca a importância da con ança
enquanto pilar do relacionamento líder e liderado.

ARTIGO

Engajamento no Trabalho: Antecedentes Individuais e Situacionais e sua


Relação com a Intenção de Rotatividade.
Autoras: Lucia Barbosa de Oliveira e Juliana da Costa Rocha
Ano: 2017
Comentário: recomenda-se a leitura do artigo porque ele além de apresentar conceitualmente
o engajamento no trabalho realiza uma correlação do mesmo com diferenças individuais,
práticas de recursos humanos e qualidade da relação líder e liderado.

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Conclusão
O campo da liderança e de suas habilidades é de caráter bastante próspero e vasto em termos
de estudos e de pesquisas. Razão pela qual o presente roteiro não tem a pretensão de esgotá-
lo. Não obstante a consideração acima, o conhecimento dessa disciplina, da liderança, seus
estilos e suas relações com as equipes é cada vez mais importante em um contexto de rápidas
mudanças e de elevada carga de informação.

Assim, debruçar-se sobre o exercício da liderança, na atualidade, traz re exões a respeito da


capacidade de in uência dos líderes, da essencialidade de conhecer a equipe, da importância
de participação e colaboração dos membros da equipe, da geração de engajamento em um
mundo do trabalho cada vez mais incerto e exível. Portanto, compreender a liderança e suas
habilidades é essencial para exercê-la de forma pragmática e relacional. Essas são somente
algumas questões contemporâneas da liderança que estão postas para estudo, debate e troca
de experiências.

Referências Bibliográ cas


BERGUE, S. T. Gestão de pessoas: liderança e competências para o setor público. Brasília:
Enap, 2019.

ESCORSIN, A. P; WALGER, C. Liderança e desenvolvimento de equipes. Curitiba: Intersaberes,


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KASPARY, M. C.; SEMINOTTI, N. A. Os processos grupais e a gestão de equipes no trabalho


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MANDELLI, L. Liderança nua e crua: decifrando o lado masculino e feminino de liderar.


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