DIÁRIO DA REPÚBLICA
Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURAS
relativa a anúncio e assinaturas do ‹‹Diário da
As três séries . … …
República››, deve ser dirigida à Imprensa
A 1.ª série … … …
Nacional — E. P., em Luanda, Caixa Postal 1306 A 2.ª série … … …
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Rua Henrique de Carvalho n.º 2
Caixa Postal N.º 1306
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C I R C U LA R
Excelentíssimos Senhores:
Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes
que resultam para os nossos serviços do facto das respectivas
assinaturas no Diário da República não serem feitas com a
devida oportunidade.
Para que não haja interrupção no fornecimento do Diário
da República aos estimados clientes, temos a honra de
informá-los que estão abertas a partir desta data até 15 de
Dezembro de 2008, as respectivas assinaturas para o ano
2009 pelo que deverão providenciar a regularização dos seus
pagamentos junto dos nossos serviços.
1. Os preços das assinaturas do Diário da República, no
território nacional passam a ser os seguintes:
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3.ª série ..................................................... Kz: 105 700,00
2. As assinaturas serão feitas apenas no regime anual.
3. Aos preços mencionados no n.º 1 acrescer-se-á um
valor adicional para portes de correio por via normal das três
séries, para todo o ano, no valor de Kz: 95 975,00 que poderá
sofrer eventuais alterações em função da flutuação das taxas
a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola, E.P.
no ano de 2009. Os clientes que optarem pela recepção dos
Diários da República através do correio deverão indicar o
seu endereço completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se
evitarem atrasos na sua entrega, devolução ou extravio.
I Série — N.º 224
Preço deste número — Kz: 1500,00
O preço de cada linha publicada nos Diários
Ano da República 1.ª e 2.ª séries é de Kz: 75,00 e para a
… … Kz: 400 275,00 3.ª série Kz: 95,00, acrescido do respectivo
… … Kz: 236 250,00 imposto do selo, dependendo a publicação da
… … Kz: 123 500,00 3.ª série de depósito prévio a efectuar na Tesouraria
… … Kz: 95 700,00 da Imprensa Nacional — E. P.
Observações:
a) estes preços poderão ser alterados se houver uma
desvalorização da moeda nacional, numa proporção supe-
rior à base que determinou o seu cálculo ou outros factores
que afectem consideravelmente a nossa estrutura de custos;
b) as assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezem-
bro de 2008 sofrerão um acréscimo de uma taxa correspon-
dente a 15%;
c) aos organismos do Estado que não regularizem os seus
pagamentos até 15 de Dezembro do ano em curso não lhes
serão concedidas a crédito as assinaturas do Diário da
República, para o ano de 2009.
SUMÁRIO
Ministério da Administração do Território
Decreto executivo n.º 318/08:
Aprova os estatutos orgânicos do Governo Provincial de Malanje e das
Administrações Municipais de Malanje, de Cacuso, de Calandula,
de Cambundi-Catembo, do Quela, de Caculama, de Cangandala, de
Marimba, de Luquembo, de Kunda-Dia-Base, de Cahombo, de
Kiwaba-N’Zoji, de Quirima e de Massango. — Revoga toda a legis-
lação que contrarie o disposto neste decreto executivo.
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO
————
Decreto executivo n.º 318/08
de 28 de Novembro
Tendo em conta a necessidade de aprovação dos estatutos
orgânicos dos Governos Provinciais, das Administrações
Municipais e Comunais, nos termos do artigo 96.º do Decreto-
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro;
4042
Considerando que o Conselho de Ministros, na sua
10.ª Sessão Extraordinária, de 27 de Dezembro de 2007,
delegou competências ao Ministro da Administração do Ter-
ritório para aprovação casuística dos estatutos orgânicos dos
Governos Provinciais, das Administrações Municipais e
Comunais;
Havendo necessidade de se aprovar os estatutos orgânicos
do Governo Provincial de Malanje e das respectivas admi-
nistrações municipais;
Nos termos do n.º 3 do artigo 114.º, da Lei Constitucio-
nal, determino:
Artigo 1.º — São aprovados os estatutos orgânicos do
Governo Provincial de Malanje e das Administrações Munici-
pais de Malanje, de Cacuso, de Calandula, de Cambundi-
-Catembo, do Quela, de Caculama, de Cangandala, de Marimba,
de Luquembo, de Kunda-Dia-Base, de Cahombo, de Kiwaba-
-N’Zoji, de Quirima e de Massango, anexos ao presente decreto
executivo e que dele fazem parte integrante.
Art. 2.º — As administrações comunais regem-se nos
termos dos artigos 71.º a 81.º e do Decreto-Lei n.º 2/07,
de 3 de Janeiro.
Art. 3.º — É revogada toda a legislação que contrarie o
disposto neste decreto executivo.
Art. 4.º — As dúvidas e omissões resultantes da interpre-
tação e aplicação do presente diploma serão resolvidas por
decreto executivo do Ministro da Administração do Terri-
tório.
Art. 5.º — O presente decreto executivo entra em vigor na
data da sua publicação.
Luanda, aos 28 de Novembro de 2008.
Publique-se.
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
_________
ESTATUTO ORGÂNICO DO
GOVERNO PROVINCIAL DE MALANJE
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições, Competências e Composição
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. O Governo Provincial de Malanje é o órgão descon-
centrado da Administração Central que visa assegurar a rea-
lização das funções do Estado a nível provincial.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Na execução das suas competências, o Governo Pro-
vincial responde perante o Conselho de Ministros, cabendo
ao Ministério da Administração do Território assegurar, coor-
denar e controlar a execução da política do Governo sobre o
desenvolvimento político, administrativo, económico, social
e cultural da província.
3. Sem prejuízo do previsto nos números anteriores, com-
pete ao Governo Provincial executar as políticas definidas
sectorialmente.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
Cabe ao Governo Provincial de Malanje promover e
orientar o desenvolvimento socioeconómico, com base nos
princípios e opções estratégicas definidas pelo Governo Cen-
tral, bem como assegurar a prestação dos serviços públicos da
respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete ao Governo Provincial de Malanje:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar os planos e programas económicos, nos
tipos e termos previstos na lei;
b) elaborar os planos e programas de investimento
público e de projectos de intervenção económica
e social;
c) acompanhar a execução dos planos dos programas
económicos e de investimento público e elabora-
ção dos respectivos relatórios, nos termos e para
os efeitos previstos na lei;
d) superintender na arrecadação de recursos financei-
ros provenientes dos impostos e outras receitas
devidas ao Estado que são afectadas à província,
nos termos da legislação em vigor.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território.
a) elaborar e aprovar a proposta do plano provincial de
ordenamento do território e remetê-lo ao órgão
governamental que, a nível nacional, superin-
tende o ordenamento do território, para aprova-
ção;
b) elaborar e aprovar projectos urbanísticos e o res-
pectivo loteamento para as áreas definidas para
construção;
c) promover, apoiar e acompanhar o desenvolvimento
de programas de autoconstrução dirigida e de
habitação social;
d) autorizar a transmissão ou a constituição de direitos
fundiários sobre terrenos rurais, agrários ou flo-
restais, de área igual ou inferior a 1000 hectares;
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e) autorizar a transmissão ou constituição de direitos
fundiários sobre terrenos urbanos de acordo com
os planos urbanísticos e com os loteamentos
aprovados;
f) celebrar contratos de arrendamento pelos quais se
constituam direitos de ocupação precária de ter-
renos do domínio público e privado do Estado,
nos termos a definir por regulamento;
g) submeter ao Conselho de Ministros propostas de
transferência de terrenos do domínio público para
o domínio privado do Estado;
h) submeter ao Conselho de Ministros propostas de
concessão de forais aos centros urbanos que
preencham os requisitos legais;
i) administrar o domínio fundiário público e privado
do Estado;
j) observar e fiscalizar o cumprimento do disposto na
Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico local:
a) promover e incentivar iniciativas locais de desen-
volvimento empresarial;
b) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços essenciais;
c) promover a instalação e a reactivação da indústria
para a produção de materiais de construção,
industriais, agro-pecuárias, alimentares e outras
para o desenvolvimento da província.
4. No domínio do desenvolvimento social e cultural:
a) garantir assistência social, educacional e sanitária,
contribuindo para a melhoria da qualidade de
vida da população;
b) promover a qualificação e desenvolvimento dos
recursos humanos a nível local;
c) criar condições para o desenvolvimento da cultura
e artes, promovendo a recolha, estudo e investi-
gação, divulgação e valorização das distintas
manifestações nas suas múltiplas formas;
d) contribuir para o conhecimento e preservação,
valorização do património histórico-cultural exis-
tente a nível provincial, municipal e comunal,
promovendo levantamentos e estudo de todo o
tipo de estruturas e realizações, classificadas ou
a classificar;
e) promover a criação de museus, bibliotecas e casas
de cultura a nível da província, municípios e
comunas, assim como garantir o seu apetrecha-
mento, através de programas culturais e educati-
vos previamente concebidos e de forma conse-
quente;
f) garantir as condições organizativas e materiais para
o desenvolvimento do desporto e ocupação dos
tempos livres da juventude e da população em
geral;
4043
g) apoiar e promover a criação de infra-estruturas de
recreação e de desporto e incentivar a prática des-
portiva;
h) promover campanhas de educação cívica da popu-
lação;
i) promover a instalação e a reactivação de casas da
juventude e de recintos para a prática desportiva.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas para o combate a delinquência,
especulação, açambarcamento, contrabando,
sabotagem económica, vadiagem e contra todas
as manifestações contrárias ao desenvolvimento
administrativo, económico, social e cultural da
província;
c) fazer cumprir as tabelas de preços e margens de
lucros fixados pelo Governo, as normas relativas
ao comércio, bem como as relativas às trans-
gressões administrativas.
6. No domínio do ambiente:
a) promover medidas tendentes à defesa e preserva-
ção do ambiente;
b) promover acções, campanhas e programas de cria-
ção de espaços verdes;
c) promover e apoiar as medidas de protecção dos
recursos hídricos, de conservação do solo e da
água e dos atractivos naturais, para fins turísti-
cos, tendo em conta o desenvolvimento susten-
tável do turismo.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) executar as deliberações do Conselho de Ministros
em matéria de incidência local;
b) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações municipais e
comunais e superintender os institutos públicos
e empresas públicas de âmbito local;
c) acompanhar e cooperar com os institutos públicos
e empresas públicas nacionais, com representa-
ção local, nos respectivos programas e planos de
desenvolvimento de actividades com vista à har-
monização das respectivas intervenções;
d) assegurar a implementação das deliberações políti-
cas ou estratégicas de relevo específico para
defesa nacional;
e) assegurar a necessária coordenação com os órgãos
de defesa, segurança e ordem interna, na defesa
da integridade de todo espaço territorial da pro-
víncia;
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f) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes do processo eleitoral a realização do
registo eleitoral e das demais actividades legais
inerentes às eleições presidenciais, legislativas e
autárquicas, no âmbito do território da província;
g) promover, nos termos da lei, iniciativas para con-
clusão de acordos ou protocolos de geminação e
cooperação de cidades.
§ Único: — No exercício das suas funções, o Governo
Provincial emite resoluções e posturas nos termos dos
números anteriores e nas demais disposições legais.
ARTIGO 4.º
(Audiência prévia)
O Governo Provincial de Malanje deve ser previamente
ouvido pela Administração Central sempre que esta legisle
ou pretenda adoptar medidas de política com incidência no
território da província.
ARTIGO 5.º
(Composição e reunião)
1. O Governo Provincial de Malanje é presidido pelo
Governador Provincial e integra os vice-governadores, os
delegados e os directores provinciais.
2. O Governo Provincial de Malanje reúne-se mensal-
mente em sessão ordinária e extraordinariamente sempre que
convocado pelo governador.
3. Os Administradores Municipais e Comunais podem
participar, a convite do governador, nas sessões do Governo
Provincial, sempre que este discuta matérias que lhes digam
directamente respeito.
4. O Governador Provincial de Malanje pode, quando jul-
gar necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a
participar nas sessões do Governo Provincial.
5. Neste domínio aplica-se supletivamente os princípios
gerais do direito administrativo.
CAPÍTULO II
Governador e Vice-Governadores Provinciais
SECÇÃO I
Governador Provincial
ARTIGO 6.º
(Definição)
1. O Governador Provincial de Malanje é o representante
do Governo Central na província a quem incumbe dirigir a
governação da província, assegurar o normal funcionamento
dos órgãos da administração local do Estado, respondendo
pela sua actividade perante o Governo e o Presidente da
República.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. O Governador Provincial de Malanje é coadjuvado,
no exercício das suas funções, por dois vice-governadores,
devendo um responder pelo sector económico e social e o
outro pelo sector de organização e serviços técnicos.
3. O Governador Provincial delega poderes aos vice-
-governadores para acompanhar, tratar e decidir assuntos
relativos à actividade e ao funcionamento de outras áreas.
ARTIGO 7.º
(Competências)
1. Compete ao Governador Provincial:
a) garantir o cumprimento da Lei Constitucional e
demais diplomas legais;
b) dirigir a actividade dos delegados, directores
provinciais, dos administradores municipais e
comunais;
c) nomear e exonerar os directores provinciais, os
titulares de cargos de chefia e os funcionários do
quadro do Governo Provincial;
d) propor ao Ministro da Administração do Território
a nomeação e exoneração dos administradores
municipais e comunais e respectivos adjuntos;
e) conferir posse aos administradores municipais,
comunais e seus adjuntos, por delegação do
Ministro da Administração do Território;
f) convocar e presidir as reuniões do Governo Provin-
cial e do Conselho Provincial de Auscultação e
Concertação Social e propor a agenda de traba-
lhos;
g) realizar regularmente visitas de acompanhamento
e controlo aos municípios e comunas;
h) autorizar a realização de despesas públicas, nos ter-
mos da lei;
i) avaliar e aprovar, ouvido o Governo Provincial, os
projectos de investimento público, nos termos da
lei;
j) participar nas reuniões do Conselho de Ministros e
suas comissões especializadas, quando convo-
cado e nas reuniões do Conselho Superior do
Ministério da Administração do Território;
k) garantir as condições organizativas e materiais, para
a realização das visitas de trabalho dos deputa-
dos junto dos respectivos círculos eleitorais e ins-
tituições da província.
l) nomear e exonerar os responsáveis dos institutos e
empresas públicas de âmbito local;
m) nomear e exonerar os responsáveis do recensea-
mento militar nos termos da lei;
n) promover mecanismos que garantam o diálogo,
colaboração e acompanhamento das instituições
do poder tradicional;
o) promover medidas tendentes à defesa e preserva-
ção do ambiente;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
p) assegurar o cumprimento das acções de defesa,
segurança e ordem interna;
q) convocar e presidir as reuniões com os órgãos
locais ou regionais de defesa, segurança e ordem
interna;
r) promover mecanismos que garantam a inter-relação
e a interdependência entre a administração cen-
tral e a administração local;
s) exercer as demais funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
2. No exercício das suas competências, o Governador
Provincial emite despachos e ordens de serviço.
SECÇÃO II
Vice-Governadores
ARTIGO 8.º
(Competências)
1. Ao vice-governador para o sector económico e social
compete coadjuvar o Governador Provincial na coordenação
e execução das tarefas ligadas às seguintes áreas:
a) planeamento económico;
b) recursos naturais;
c) agricultura, pescas, indústria, comércio, hotelaria e
turismo;
d) transportes e comunicações;
e) saúde, reinserção social, antigos combatentes e
veteranos de guerra, educação, cultura e despor-
tos e habitação;
f) justiça, família e promoção da mulher, comunica-
ção social e ciência e tecnologia.
2. Ao vice-governador para o sector de organização e
serviços técnicos compete coadjuvar o Governador Provin-
cial na coordenação e execução das tarefas ligadas às áreas
seguintes:
a) organização do Governo Provincial, administrações
municipais, comunais e dos bairros e povoações;
b) água e energia;
c) obras públicas, urbanismo, ordenamento do terri-
tório e ambiente;
d) administração pública, emprego e segurança social.
3. Por designação expressa, um dos vice-governadores
substitui o Governador Provincial nas suas ausências e
impedimentos.
4. Os actos administrativos dos vice-governadores sendo
delegados são executórios e definitivos e tomam a forma de
despachos.
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5. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordens de serviço quando se
tratam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 9.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica do Governo Provincial de Malanje
compreende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Governo Provincial.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Provincial de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria do Governo Provincial;
b) Gabinete de Estudo e Planeamento;
c) Gabinete de Inspecção;
d) Gabinete Jurídico;
e) Gabinete de Apoio e Controlo das Administrações
Municipais e Comunais.
4. Serviço de apoio instrumental:
a) Gabinete do Governador;
b) Gabinetes dos Vice-Governadores;
c) Centro de Documentação e Informação.
5. Serviços desconcentrados do Governo Provincial:
a) Direcção Provincial da Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas;
b) Direcção Provincial do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente;
c) Direcção Provincial de Obras Públicas;
d) Direcção Provincial da Administração Pública,
Emprego e Segurança Social;
e) Direcção Provincial da Energia e Águas;
f) Direcção Provincial dos Transportes, Correios e
Telecomunicações;
g) Direcção Provincial da Juventude e Desportos;
h) Direcção Provincial da Assistência e Reinserção
Social;
i) Direcção Provincial da Indústria, Geologia e Minas;
j) Direcção Provincial da Saúde;
k) Direcção Provincial de Educação, Ciência e Tecno-
logia;
l) Direcção Provincial da Cultura;
4046
m) Direcção Provincial da Família e Promoção da
Mulher;
n) Direcção Provincial da Justiça;
o) Direcção Provincial da Comunicação Social;
p) Direcção Provincial de Antigos Combatentes e
Veteranos de Guerra;
q) Direcção Provincial dos Registos;
r) Direcção Provincial do Comércio, Hotelaria e
Turismo.
6. Serviços desconcentrados da administração central:
a) Delegação Provincial do Interior;
b) Delegação Provincial de Finanças.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos;
b) Empresas Públicas.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgãos de Apoio Consultivo
ARTIGO 10.º
(Conselho Provincial de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Provincial de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar o Governo Provincial na
apreciação e tomada de medidas de política, económica e
social no território da respectiva província.
2. Para efeitos de aplicação do n.º 1 deste artigo, o Con-
selho Provincial de Auscultação e Concertação Social deve
ser ouvido antes de aprovação do plano de desenvolvimento
provincial, do plano de actividades e do relatório de exe-
cução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Provincial de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Governador Provincial e integra os
seguintes membros:
a) vice-governadores;
b) delegados e directores provinciais;
c) administradores municipais;
d) representantes das autoridades tradicionais;
e) representantes das associações sindicais;
f) representantes do sector empresarial público e
privado;
g) representantes das associações de camponeses;
h) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
i) representantes das ONG.
4. Sempre que se julgue necessário, o Governador Pro-
vincial pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
5. Quanto as suas competências, organização e funciona-
mento, são aplicáveis as disposições do respectivo regula-
mento interno.
6. O Conselho Provincial de Auscultação e Concertação
Social reúne ordinariamente de três em três meses e extraor-
dinariamente sempre que o Governador Provincial o con-
vocar.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 11.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas por regulamento interno aprovado pelo Governa-
dor Provincial.
2. A Secretaria do Governo Provincial é dirigida por um
Secretário do Governo Provincial equiparado a director pro-
vincial.
3. Os Gabinetes Jurídico, de Inspecção, de Estudos e
Planeamento e de Apoio e Controlo das Administrações
Municipais e Comunais são dirigidos por directores de gabi-
nete equiparados à director provincial.
ARTIGO 12.º
(Secretaria do Governo Provincial)
1. A Secretaria do Governo Provincial é o serviço que se
ocupa da generalidade das questões administrativas, da ges-
tão do pessoal, do património, do orçamento, das relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria do Governo Provincial:
a) proceder a recepção, registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar e secretariar as sessões do Governo Pro-
vincial e do Conselho Provincial de Auscultação
e Concertação Social;
c) assegurar a aquisição e manutenção dos bens e equi-
pamentos necessários ao funcionamento do
Governo Provincial e gerir o seu património;
d) velar pela gestão do orçamento do Governo Pro-
vincial e pelas questões inerentes aos recursos
humanos, património e transportes;
d) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas;
3. A Secretaria do Governo Provincial integra os seguin-
tes departamentos:
a) Departamento de Administração, Gestão do Orça-
mento, Património, Informática e Transporte;
b) Departamento de Recursos Humanos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
c) Departamento do Protocolo e Relações Públicas;
d) Departamento de Almoxarifado;
e) Departamento de Relações Institucionais.
ARTIGO 13.º
(Gabinete de Estudos e Planeamento)
1. O Gabinete de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaboração de
estudos e análise de matérias compreendidas nas atribuições
do Governo Provincial, bem como orientar, coordenar e con-
trolar as actividades de planeamento da respectiva área terri-
torial, acompanhar e controlar a execução dos planos
provinciais e zelar pela consecução das respectivas metas.
2. Compete ao Gabinete de Estudos e Planeamento:
a) elaborar programas de desenvolvimento económico
e social da província;
b) superintender a actividade das empresas e institui-
ções públicas nos seus projectos de planeamento
e desenvolvimento da província;
c) elaborar a programação financeira da província e
acompanhar a sua execução;
d) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social da província , tendo
em atenção as normas e regulamentos legalmente
estabelecidos;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. O Gabinete de Estudos e Planeamento no desenvolvi-
mento da sua actividade deve ser apoiado técnica e metodo-
logicamente pelo Ministério do Plano.
4. O Gabinete de Estudos e Planeamento integra os
seguintes serviços:
a) Departamento de Planeamento e Estatística;
b) Departamento de Estudos e Projectos.
ARTIGO 14.º
(Gabinete de Inspecção)
1. O Gabinete de Inspecção é o serviço de apoio técnico
ao qual cabe realizar actividades de inspecção dos serviços da
Administração Local do Estado.
2. Compete ao Gabinete de Inspecção:
a) inspeccionar a actividade dos serviços do Governo
Provincial;
b) proceder a sindicâncias, inquéritos e inspecções aos
diferentes órgãos da administração local do
Estado, de acordo com a legislação vigente.
c) acompanhar e controlar a execução das delibera-
ções e decisões do Governo Provincial para
4047
diferentes órgãos e serviços da administração
local do Estado;
d) controlar a execução dos despachos e determina-
ções superiores e acompanhar a sua aplicação
pelos órgãos e serviços do Governo Provincial;
e) coligir todos os despachos e determinações supe-
riores e acompanhar a sua aplicação pelos órgãos
e serviços da administração local do Estado;
f) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
3. O Gabinete de Inspecção integra os seguintes serviços:
a) Departamento de Inspecção e Controlo;
b) Departamento de Auditoria e Investigação.
ARTIGO 15.º
(Gabinete Jurídico)
1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico ao
qual cabe realizar a actividade de assessoria e de estudos téc-
nico-jurídicos.
2. Compete ao Gabinete Jurídico:
a) emitir pareceres e informações sobre os assuntos
jurídicos submetidos ao Governo Provincial e
elaborar os estudos técnico-jurídicos que lhe
sejam determinados;
b) proceder a elaboração e ao estudo técnico-jurídico
de projectos de diploma e demais instrumentos
jurídicos do Governo Provincial, ou a este sub-
metidos;
c) apoiar os diversos órgãos e serviços do Governo
Provincial, na preparação de projectos de carác-
ter jurídico, bem como despachos e demais ins-
trumentos legais;
d) coligir, ajustar e manter actualizada a legislação
respeitante as matérias afectas ao Governo Pro-
vincial, bem como actualizar o arquivo dos
regulamentos, despachos e ordens de serviço
dimanados dos órgãos e serviços nele integrados;
e) participar nos trabalhos preparatórios de acordos,
convenções e contratos a todos níveis, bem como
de outros documentos de carácter jurídico, rela-
cionados com o Governo Provincial, sempre que
lhe seja determinado;
f) representar o Governo Provincial em actos jurídi-
cos, para os quais seja designado;
g) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nados superiormente.
3. O Gabinete Jurídico integra os seguintes serviços:
a) Departamento de Contencioso Administrativo;
b) Departamento de Assessoria Jurídica;
c) Departamento de Intercâmbio e Cooperação.
4048
ARTIGO 16.º
(Gabinete de Apoio e Controlo das Administrações Municipais
e Comunais)
1. O Gabinete de Apoio e Controlo das Administrações
Municipais e Comunais é o serviço que assegura o apoio,
acompanhamento e controlo da organização e funcionamento
dos serviços das administrações municipais e comunais.
2. Compete ao Gabinete de Apoio e Controlo das Admi-
nistrações Municipais e Comunais:
a) assegurar o apoio técnico aos órgãos e serviços das
administrações municipais e comunais;
b) acompanhar e controlar o cumprimento das delibe-
rações do Governo Provincial relativas ao fun-
cionamento das administrações municipais e
comunais;
c) apoiar as administrações municipais e comunais na
identificação de acções relativas à execução das
tarefas administrativas, económicas, sociais,
culturais e comunitárias, bem como relativas a
execução de programas de desenvolvimento das
localidades;
d) acompanhar a execução dos projectos de ordena-
mento do território, bem como o asseguramento
das populações;
e) apoiar e acompanhar as relações institucionais entre
o Governo Provincial e o poder tradicional;
f) elaborar propostas e apresentar sugestões para a
melhoria e aperfeiçoamento das estruturas das
administrações municipais e comunais a todos os
níveis;
g) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. O Gabinete de Apoio e Controlo das Administrações
Municipais e Comunais compreende os seguintes serviços:
a) Departamento de Apoio e Controlo;
b) Departamento de Análise.
SECÇÃO III
Serviços de Apoios Instrumental
ARTIGO 17.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio instrumental
são definidas por regulamento interno aprovado pelo Gover-
nador Provincial.
2. Os Gabinetes do Governador e dos Vice-Governadores
são dirigidos por directores de gabinete equiparados à direc-
tor provincial.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
3. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe de centro, com categoria de chefe de departa-
mento.
ARTIGO 18.º
(Gabinetes do Governador e dos Vice-Governadores)
A composição e o regime jurídico do pessoal dos Gabi-
netes do Governador e dos Vice-Governadores são estabele-
cidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de Setembro.
ARTIGO 19.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é serviço que
assegura o apoio nos domínios da documentação em geral e
em especial, da selecção, elaboração e difusão de informa-
ções.
2. Ao Centro de Documentação e Informação compete:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades do Governo
Provincial;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pelo Governo Provincial;
c) elaborar planos de necessidades do Governo
Provincial em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que ao Governo Pro-
vincial dizem respeito;
d) assegurar a cobertura pela comunicação social das
actividades do Governo Provincial;
e) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
f) organizar uma base de dados com informações
referentes à actividade do Governo Provincial;
g) promover a criação de centros multimédia;
h) promover a criação de bibliotecas provinciais;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. O Centro de Documentação e Informação é integrado
pelos seguintes serviços:
a) Secção de Informação;
b) Secção de Documentação e Arquivo.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados do Governo Provincial
ARTIGO 20.º
(Direcção)
A Direcção Provincial é dirigida por um director provin-
cial, nomeado por despacho do Governador Provincial, tendo
em conta o parecer do ministro do órgão central da especia-
lidade.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 21.º
(Dependência)
1. A Direcção Provincial depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente do Governo Provincial.
2. Os ministérios devem prestar apoio metodológico e
técnico às direcções provinciais através do respectivo
Governador Provincial.
ARTIGO 22.º
(Estrutura)
1. A Direcção Provincial estrutura-se em:
a) departamentos;
b) secções.
2. A Direcção Provincial deve ter o limite máximo de três
departamentos e duas secções em cada departamento.
ARTIGO 23.º
(Regulamentação)
A Direcção Provincial rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 24.º
(Direcção Provincial da Agricultura e Desenvolvimento Rural)
1. A Direcção Provincial da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural é o serviço desconcentrado do Governo Provin-
cial, incumbido de assegurar a execução das suas
competências específicas.
2. À Direcção Provincial de Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural compete:
a) assegurar a elaboração de projectos e programas de
actividades da direcção e das unidades de produ-
ção das áreas que o integram;
b) proceder ao estudo de métodos, práticas e técnicas
tendentes ao melhoramento da actividade agrí-
cola;
c) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nas áreas de activi-
dade sob sua dependência;
d) promover o desenvolvimento do sector, bem como
assegurar o abastecimento da província em pro-
dutos agrícolas;
e) assegurar a assistência técnica e material aos cam-
poneses associados, empresários agrícolas e
demais agentes económicos nas suas mais diver-
sificadas áreas de actuação;
f) promover a formação e capacitação profissional e
tecnológica de todos aqueles que directamente
4049
participam no processo de desenvolvimento da
actividade agrícola da província;
g) cooperar no âmbito das suas competências com ins-
tituições de investigação e ensino;
h) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Direcção Provincial de Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural compreende os seguintes serviços:
a) Departamento de Agricultura;
b) Departamento de Pecuária;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 25.º
(Direcção Provincial do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente)
1. A Direcção Provincial do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente é o serviço desconcentrado do
Governo Provincial incumbido de assegurar a execução das
suas competências específicas.
2. Compete à Direcção Provincial do Ordenamento do
Território, Urbanismo e Ambiente:
a) orientar o processo de urbanização da província;
b) propor ao Governo Provincial o plano provincial de
ordenamento do território;
c) elaborar o tombo da propriedade urbana e rústica;
d) garantir a efectiva aplicação das leis e de outros
instrumentos da política do ordenamento do
território, urbanística, habitacional e ambiental;
e) exercer a superintendência e tutela dos órgãos
vocacionados para a gestão das matérias do
ordenamento do território, urbanismo, da habita-
ção e do ambiente;
f) prestar apoio técnico às actividades dos órgãos
municipais em matéria de ordenamento no terri-
tório, urbanismo, habitação e ambiente;
g) colaborar com os demais organismos do Governo
Provincial em todas acções inerentes a execução
de projectos nos domínio de ordenamento do ter-
ritório, urbanismo, habitação e ambiente, asse-
gurando o cumprimento das disposições técnicas
legais normativas;
h) fomentar, em colaboração com os demais órgãos
competentes, a investigação científica e tecnoló-
gicas nas áreas do ordenamento do território,
urbanismo, habitação e ambiente;
i) elaborar e coordenar a execução de estratégias,
política de educação urbanística e ambiental;
j) promover, apoiar e acompanhar o desenvolvimento
de programas de autoconstrução dirigida e de
habitação social;
k) proceder ao estudo dos métodos, práticas e técni-
cas tendentes à preservação do ambiente;
4050
l) promover acções, campanhas e programas de cria-
ção de espaços verdes;
m) promover e apoiar as medidas de protecção dos
recursos hídricos, de conservação do solo e da
água e dos atractivos naturais para fins turísticos,
tendo em conta o desenvolvimento sustentável
do turismo;
n) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
3. A Direcção Provincial do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente compreende os seguintes serviços:
a) Departamento de Urbanismo, Ambiente e Habita-
ção;
b) Departamento do Ordenamento do Território;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 26.º
(Direcção Provincial de Obras Públicas)
1. A Direcção Provincial de Obras Públicas é o serviço
desconcentrado do Governo Provincial incumbido de asse-
gurar a execução das suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial das Obras Públicas compete:
a) promover e controlar a realização de estudos, pro-
jectos e empreendimentos no domínio das obras
públicas e infra-estruturas de âmbito provincial;
b) promover o desenvolvimento da indústria de mate-
riais de construção;
c) cooperar com outros organismos provinciais em
todas as acções inerentes à execução de empreen-
dimentos nos domínios de obras públicas,
assegurando o cumprimento das disposições
legais e técnicas;
d) promover o desenvolvimento de pequenas e médias
empresas de obras públicas e construção civil,
bem como elaborar e apresentar propostas de
projectos para a realização de investimentos
nestes domínios;
e) preparar todos os processos de concursos para a rea-
lização de obras públicas;
f) fiscalizar ou indigitar entidade fiscalizadora para as
obras públicas;
g) exercer outras funções superiormente determina-
das.
3. A Direcção Provincial das Obras Públicas compreende
os seguintes serviços:
a) Departamento de Obras Públicas;
b) Departamento de Administração.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 27.º
(Direcção Provincial da Administração Pública, Emprego e
Segurança Social)
1. A Direcção Provincial da Administração Pública,
Emprego e Segurança Social é o serviço desconcentrado do
Governo Provincial incumbido de assegurar a execução das
suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial de Administração Pública,
Emprego e Segurança Social compete:
a) dirigir e coordenar a actividade dos serviços que
integram;
b) propor metodologia sobre matérias relacionadas
com o emprego, segurança social, administração
do trabalho e administração pública;
c) proceder ao controlo efectivo da força de trabalho
nacional e estrangeira a nível da província;
d) analisar o cumprimento das tarefas acometidas às
áreas que a integram;
e) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nos domínios de
actividades sob sua dependência;
f) promover a efectiva aplicação da legislação rela-
cionada com o seu domínio de actividade;
g) exercer a superintendência e a tutela aos órgãos e
serviços sob sua dependência orgânica ou fun-
cional;
h) prestar apoio técnico à actividade dos órgãos locais
em matérias sobre administração pública, admi-
nistração do trabalho e segurança social;
i) colaborar com os demais organismos em todas as
acções inerentes à execução de projecto no
domínio da administração pública, administração
do trabalho e segurança social;
j) executar os programas e as medidas legais no
domínio da função pública;
k) promover a divulgação eficaz dos diplomas legais
e instrumentos técnico-jurídico sobre matérias
referentes ao domínio da administração do tra-
balho;
l) promover a formação profissional;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Direcção Provincial da Administração Pública,
Emprego e Segurança Social compreende os seguintes serviços:
a) Departamento da Administração Pública, Emprego
e Segurança Social;
b) Departamento de Estudos, Planeamento e Estatís-
tica;
c) Departamento de Administração.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 28.º
(Direcção Provincial da Energia e Águas)
1. A Direcção Provincial de Energia e Águas é o serviço
desconcentrado do Governo Provincial incumbido de asse-
gurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Direcção Provincial de Energia e Águas:
a) criar mecanismos expeditos para melhoria do abaste-
cimento de energia e águas a nível da província;
b) dirigir e controlar as actividades e o desenvolvi-
mento do sector de energia e águas;
c) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimento nos domínios de acti-
vidades sob sua dependência;
d) criar condições para formação técnica e profissio-
nal dos trabalhadores do sector;
e) contribuir para a defesa dos direitos do consumidor,
através do controlo da qualidade dos serviços
prestados pelas empresas do sector;
f) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade nos municípios, podendo
criar-se, para o efeito, empresas locais;
g) exercer as demais funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
3. A Direcção Provincial de Energia e Águas compreende
os seguintes serviços:
a) Departamento de Energia;
b) Departamento de Águas;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 29.º
(Direcção Provincial dos Transportes, Correios e Telecomunicações)
1. A Direcção Provincial dos Transportes, Correios e
Telecomunicações é o serviço desconcentrado do Governo
Central incumbido de assegurar a execução das suas compe-
tências específicas.
2. À Direcção Provincial dos Transportes, Correios e
Telecomunicações compete:
a) acompanhar e fiscalizar as actividades e desenvol-
vimento de prestação de serviços nos domínios
rodoviários, ferroviários, marinha mercante,
aviação civil, correios, telecomunicações e
meteorologia;
b) criar condições para formação técnica e profissio-
nal dos trabalhadores do sector;
c) contribuir para defesa dos direitos do consumidor,
através do controlo da qualidade dos serviços
prestados pelas empresas dos transportes, de cor-
reios, telecomunicações e meteorologia;
d) assegurar o cumprimento das leis e regulamentos
definidos para o respectivo domínio de activi-
dade;
4051
e) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nos ramos de activi-
dade sob sua dependência;
f) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
3. A Direcção Provincial dos Transportes, Correios e
Telecomunicações, compreende os seguintes serviços:
a) Departamento dos Transportes;
b) Departamento de Correios, Telecomunicações e
Meteorologia;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 30.º
(Direcção Provincial da Juventude e Desportos)
1. A Direcção Provincial da Juventude e Desportos é o
serviço desconcentrado do Governo Provincial, incumbido
de assegurar a execução das suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial da Juventude e Desportos com-
pete:
a) garantir as condições organizativas e materiais para
o desenvolvimento do desporto e ocupação dos
tempos livres da juventude e da população em
geral;
b) apoiar e promover a criação de infra-estruturas de
recreação e desporto e incentivar a prática des-
portiva;
c) promover a instalação e a reactivação de casas da
juventude e recintos para a prática desportiva;
d) promover e dinamizar o desenvolvimento do asso-
ciativismo juvenil como forma de assegurar a
melhor participação, visando garantir a sua for-
mação integral e a ocupação salutar dos tempos
livres;
e) propor projectos, programas e outras iniciativas
para a solução de problemas, anseios e expecta-
tivas da juventude;
f) promover a informação desportiva, visando divulgar
e fomentar junto da população em geral e em
especial nos jovens, o interesse pela prática do
desporto e dos seus valores éticos;
g) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nos domínios de
actividade sob sua dependência;
h) realizar programa de massificação desportiva da
província e os «jogos abertos»;
i) superintender a actividade das associações juvenis e
desportivas;
j) realizar encontros, festivais, plano de férias, coló-
nias de férias, seminários, acampamento de
âmbito provincial, no seio da juventude;
k) apoiar e promover a criação de infra-estruturas de
recreação e de desporto;
4052
l) promover campanhas de educação cívica da popu-
lação;
m) promover a instalação e a reactivação de casas da
juventude e de recintos para a prática desportiva;
n) exercer as demais funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
3. A Direcção Provincial da Juventude e Desportos com-
preende os seguintes serviços:
a) Departamento da Juventude;
b) Departamento dos Desportos;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 31.º
(Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social)
1. A Direcção Provincial da Assistência e Reinserção
Social é o serviço desconcentrado do Governo Provincial
incumbido de assegurar a execução das suas competências
específicas.
2. À Direcção Provincial da Assistência e Reinserção
Social compete:
a) executar as políticas e estratégias globais no quadro
da Assistência e Reinserção Social;
b) assegurar a assistência à pessoa idosa desprovida
de protecção social;
c) implementar acções de integração, reintegração e
desenvolvimento das comunidades rurais e peri-
-urbanas;
d) desenvolver acções de apoio à sobrevivência, cres-
cimento e desenvolvimento das crianças e ado-
lescentes desprotegidos;
e) organizar e garantir o enquadramento sócio-profis-
sional do adolescente desprotegido;
f) promover acções que visem o surgimento de servi-
ços de apoio e enquadramento da família para o
seu bem-estar social;
g) coordenar e gerir o sistema de apoio à criança em
situação de risco;
h) promover programas de prevenção e combate a
delinquência juvenil e programas adequados a
reeducação de menores;
i) assegurar à criança em situação difícil as condições
necessárias para a sua protecção, sobrevivência
e educação integral;
j) implementar programas de atendimento a pessoa
portadora de deficiência, garantindo e acompa-
nhando a sua reinserção social;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
k) apoiar as diferentes acções multissectoriais no
domínio da reabilitação integral da pessoa porta-
dora de deficiência;
l) implementar a política de assistência às populações
deslocadas e repatriadas com o apoio de órgãos
vocacionados para o efeito;
m) garantir assistência social, educacional e sanitária,
contribuindo para a melhoria da qualidade de
vida da população;
n) garantir a assistência individual ou em grupo aos
refugiados que escolheram a República de
Angola no geral e a província em particular,
como área de asilo;
o) apoiar a constituição de associações e organizações
não governamentais de defesa aos grupos vulne-
ráveis;
p) exercer outras funções que superiormente forem
determinadas.
3. A Direcção Provincial da Assistência e Reinserção
Social compreende os seguintes serviços:
a) Departamento da Assistência e Reinserção Social;
b) Departamento da Criança e do Adolescente;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 32.º
(Direcção Provincial da Indústria, Geologia e Minas)
1. A Direcção Provincial da Indústria, Geologia e Minas
é o serviço desconcentrado do Governo da Provincial
incumbido de assegurar a execução das suas competências
específicas.
2. À Direcção Provincial da Indústria, Geologia e Minas
compete:
a) dirigir e controlar políticas e actividades de desen-
volvimento no domínio da indústria, geologia e
minas;
b) promover acções para a melhoria de serviços da
indústria, geologia e minas;
c) elaborar projectos de investimentos no domínio da
indústria, geologia e minas;
d) elaborar os planos de acção e as políticas, em
matéria de legislação e regulamentação, para os
sectores;
e) promover e aplicar políticas de formação e capaci-
tação dos quadros afectos aos serviços;
f) tutelar a actividade de geologia e minas;
g) dirigir e controlar a execução da política da activi-
dade mineira;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
h) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nos ramos de activi-
dade sob sua dependência;
i) realizar trabalhos de prospecção, pesquisa e reco-
nhecimento de recursos minerais, fazendo a ava-
liação das respectivas reservas e o estudo das
possibilidades de exploração mais vantajosa para
a economia da província;
j) incentivar o desenvolvimento do sector transforma-
dor e geomineiro;
k) assegurar a reabilitação do sector mineiro a nível
provincial, apoiar e acompanhar iniciativas de
investimentos;
l) proceder ao licenciamento, organização, ordena-
mento e actualização do cadastro mineiro;
m) colaborar na execução de acções de formação pro-
fissional nos domínios da indústria transforma-
dora, geológica e mineira;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Direcção Provincial da Indústria, Geologia e Minas
compreende os seguintes serviços:
a) Departamento da Indústria;
b) Departamento de Geologia e Minas;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 33.º
(Direcção Provincial de Saúde)
1. A Direcção Provincial de Saúde é o serviço descon-
centrado do Governo Provincial incumbido de assegurar a
execução das suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial de Saúde compete:
a) participar no estudo, coordenação e regulamenta-
ção da política de saúde a nível da província.
b) estudar, organizar e coordenar todas as actividades
sanitárias a desenvolver na província;
c) propor e executar políticas e estratégias de desen-
volvimento das actividades afectas à saúde a
nível da província;
d) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos no domínio de acti-
vidade sob sua dependência;
e) exercer outras funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
3. A Direcção Provincial de Saúde compreende os seguin-
tes serviços:
4053
a) Departamento de Administração;
b) Departamento de Saúde Pública e Controlo de
Endemias;
c) Departamento de Inspecção.
ARTIGO 34.º
(Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia)
1. A Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecno-
logia é o serviço desconcentrado do Governo Provincial
incumbido de assegurar a execução das suas competências
específicas.
2. À Direcção Provincial de Educação, Ciência e Tecno-
logia compete:
a) aplicar e materializar a seu nível, o sistema nacio-
nal de educação e ensino;
b) organizar, coordenar e controlar a actividade
docente educativa e elevar a sua qualidade;
c) organizar e controlar toda a actividade de erradica-
ção do analfabetismo;
d) gerir os recursos humanos do sector;
e) aplicar e controlar a execução dos planos de estu-
dos, programas, calendário escolar e demais
orientações;
f) estimular a investigação científica;
g) controlar as instituições de ensino público e priva-
das sedeadas na província;
h) organizar e controlar o sistema de abastecimento
técnico-material indispensável ao desenvolvi-
mento de educação e ensino na província;
i) coordenar e avaliar os programas e projectos apro-
vados e acompanhar a respectiva execução;
j) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
3. A Direcção Provincial da Educação, Ciência e Tecno-
logia compreende os seguintes serviços:
a) Departamento de Educação, Ensino Geral e Tecno-
lógico;
b) Departamento da Administração;
c) Departamento de Inspecção Escolar.
ARTIGO 35.º
(Direcção Provincial da Cultura)
1. A Direcção Provincial da Cultura é o órgão descon-
centrado do Governo Provincial incumbido da execução das
suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial da Cultura compete:
4054
a) promover e assegurar o apoio às pessoas, entidades
públicas ou privadas, associações e outras insti-
tuições que desenvolvam actividades na área da
cultura;
b) apoiar e estimular os agentes culturais no domínio
da criatividade e interpretação artística;
c) desenvolver programas, apoiar e fomentar activi-
dades de promoção, animação, divulgação cultu-
ral e ocupação dos tempos livres;
d) organizar, apoiar e fomentar a promoção, divulga-
ção do livro, da leitura e coordenar a aquisição,
tratamento e difusão da documentação de inte-
resse para a actividade dos serviços especializa-
dos da província;
e) promover a criação de bibliotecas locais e assegu-
rar a selecção, aquisição, tratamento técnico e
conservação dos respectivos acervos bibliográfi-
cos;
f) promover e organizar acções de defesa, salvaguarda
e conservação do património histórico, arqueo-
lógico, bibliográfico, documental, etnológico e
paisagístico;
g) promover e organizar a pesquisa, cadastro, inven-
tariação, classificação, protecção e divulgação
dos bens móveis e imóveis que, pelo seu valor,
constituem elementos do património cultural da
província;
h) organizar exposições temporárias ou comemorati-
vas de efemérides ou outras cuja temática se
prenda com os aspectos da história, das artes e
do património cultural da província;
i) recolher e conservar, de acordo com as disposições
legais, os documentos;
j) promover a aquisição de espécies e colecções de
interesse documental, para os arquivos e apoiar
acções de estudo, investigação e divulgação da
documentação existente nos arquivos;
k) registar as entidades promotoras de espectáculos e
divertimentos públicos, distribuidores de fono-
gramas e videogramas, entidades de gestão
colectiva dos direitos de autor e direitos conexos
e as obras dos autores;
l) garantir a aplicação escrupulosa das normas e pro-
cedimentos legislativos sobre os direitos de autor
e direitos conexos;
m) fazer o acompanhamento das actividades religiosas
na província;
n) velar para que as actividades de carácter social das
igrejas e organizações religiosas não contrariem
ou violem as leis da República de Angola;
o) promover e organizar a recolha sistemática da
tradição oral;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
p) promover e organizar acções de formação de artis-
tas e agentes culturais;
q) promover e organizar acções de formação e capa-
citação técnica dos funcionários do sector;
r) exercer as demais funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
3. A Direcção Provincial da Cultura compreende os
seguintes serviços:
a) Departamento das Artes e Acção Cultural;
b) Departamento do Património Histórico-Cultural;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 36.º
(Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher)
1. A Direcção Provincial da Família e Promoção da
Mulher é o serviço desconcentrado do Governo Provincial
incumbido de assegurar a execução das suas competências
específicas.
2. À Direcção Provincial da Família e Promoção da
Mulher compete:
a) acompanhar a execução da política da defesa e
garantia dos direitos da mulher inserida na famí-
lia e na sociedade;
b) participar na definição de estratégias, políticas e
programas de desenvolvimento, de formas a
garantir a protecção e promoção da mulher e
contribuir para a unidade e coesão da família;
c) promover de forma multidisciplinar, programas e
acções visando a informação, educação nos
meios urbanos e rural em prol da mulher e da
família;
d) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimentos nos domínios de
actividades sob sua dependência;
e) estabelecer contactos com órgãos provinciais,
organizações e associações femininas, religiosas,
ONG, ligadas ao desenvolvimento, bem como
acompanhar e apresentar sugestões que visam a
concretização dos pressupostos definidos pelo
governo no âmbito da defesa, protecção, promo-
ção e desenvolvimento da família e da mulher;
f) incentivar acções que favorece a melhoria da situa-
ção e condição das famílias e da mulher;
g) propor aos órgãos locais os incentivos para a cria-
ção e desenvolvimento das estruturas femininas;
h) manter relações de cooperação com organizações
provinciais, no domínio da defesa e promoção da
mulher;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
i) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
3. A Direcção Provincial da Família e Promoção da
Mulher compreende os seguintes serviços:
a) Departamento para Políticas Familiares;
b) Departamento para a Promoção da Mulher;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 37.º
(Direcção Provincial da Justiça)
1. A Direcção Provincial da Justiça é o serviço descon-
centrado do Governo Provincial incumbido de executar as
suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial da Justiça compete:
a) dirigir e fiscalizar todas a actividade dos serviços
nela integrados;
b) coordenar e executar a política geral do sistema de
justiça na província;
c) colaborar no aperfeiçoamento da legislação relativa
à justiça e na difusão dos respectivos textos e
proceder a sua divulgação a nível da província;
d) assessorar juridicamente todas as estruturas e enti-
dades do Governo Provincial;
e) colaborar na conservação e administração dos
edifícios da justiça e respectivo equipamento;
f) promover medidas com vista a realização de uma
boa administração da justiça na província;
g) gerir os recursos humanos da instituição judiciária,
sem prejuízo das atribuições dos tribunais;
h) propor o recrutamento, formação e promoção dos
oficiais de justiça e demais pessoal do regime
geral;
i) exercer o poder disciplinar sobre os oficiais de jus-
tiça e demais pessoal do regime geral;
j) zelar pela defesa e observância do cumprimento dos
direitos do homem na província, nos termos em
que vem consagrado na Declaração Universal
dos Direitos do Homem e na Carta Africana dos
Direitos dos Povos;
k) tratar das questões relativas ao reconhecimento e
registo das associações, fundações, sindicatos e
confissões religiosas a nível da província;
l) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Direcção Provincial da Justiça compreende os
seguintes serviços:
4055
a) Departamento para os Tribunais;
b) Departamento para os Serviços de Notariado;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 38.º
(Direcção Provincial da Comunicação Social)
1. A Direcção Provincial da Comunicação Social é o ser-
viço desconcentrado do Governo Provincial incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial da Comunicação Social com-
pete:
a) acompanhar as actividades dos órgãos de comuni-
cação social estatal e privada a nível da provín-
cia;
b) cumprir e fazer cumprir a legislação sobre a comu-
nicação social, a nível da província;
c) organizar e manter o serviço informativo de inte-
resse público;
d) promover a divulgação das actividades oficiais uti-
lizando para tal a imprensa, conferências, radio-
difusão, a televisão e outros meios disponíveis;
e) elaborar e apresentar propostas e projectos para a
realização de investimento nos domínios de acti-
vidades sob sua dependência;
f) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. Direcção Provincial da Comunicação Social com-
preende os seguintes serviços:
a) Departamento de Rádio, Televisão e Imprensa;
b) Departamento de Administração.
ARTIGO 39.º
(Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra)
1. A Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e
Veteranos de Guerra é órgão desconcentrado do Governo
Provincial, incumbido de assegurar a execução das suas com-
petências específicas.
2. À Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e
Veteranos de Guerra compete:
a) executar as políticas e estratégias globais no quadro
da protecção em regime especial dos direitos
económicos e sociais dos cidadãos que tenham
participado e prestado a sua contribuição à luta
de libertação nacional;
4056
b) implementar acções de recenseamento e controlo
dos cidadãos descritos na alínea anterior, para
efeitos de protecção e atribuição dos direitos e
benefícios sociais previstos na lei;
c) atribuir a pensão mensal legalmente aprovada;
d) extinguir a pensão nos casos previstos na lei;
e) criar condições que visem a formação sócio-profis-
sional do antigo combatente e deficiente de
guerra;
f) incentivar e apoiar as entidades singulares ou colec-
tivas que desenvolvam actividades e acções que
concorram para a reintegração sócio-profissional
e bem-estar do antigo combatente e do deficiente
de guerra;
g) garantir a assistência médica e medicamentosa gra-
tuita nas instituições hospitalares, públicas e mili-
tares e na concessão de prestações pecuniárias
em caso de se tratar de instituições privadas;
h) junto dos órgãos afins, facilitar, em caso de neces-
sidade de evacuação para o exterior do País por
determinação da Junta Médica Nacional ou outra
entidade hospitalar, o antigo combatente e o
deficiente de guerra;
i) propor acções que visem a construção de habita-
ção para o antigo combatente e o deficiente de
guerra;
j) criar mecanismos de incentivos e apoio aos projec-
tos individuais ou colectivos de reintegração e
desenvolvimento económico e social, enquadra-
mento sócio-profissional dos antigos combaten-
tes e veteranos de guerra;
k) exercer outras funções que superiormente forem
emanadas.
3. A Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e
Veteranos de Guerra compreende os seguintes serviço:
a) Departamento de Recenseamento e Controlo;
b) Departamento de Assistência e Reintegração
Social;
c) Departamento de Administração.
ARTIGO 40.º
(Direcção Provincial dos Registos)
1. A Direcção Provincial dos Registos é o serviço des-
concentrado do Governo Provincial incumbido de assegurar
a execução das suas competências específicas.
2. À Direcção Provincial dos Registos compete:
a) promover e acompanhar o registo eleitoral;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
b) promover e acompanhar o recenseamento militar;
c) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos nos processos eleitorais;
d) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
e) assegurar a realização do censo da população a
nível provincial;
f) assegurar a formação profissional dos técnicos para
as operações do censo populacional e de registo
eleitoral;
g) assegurar as condições para a realização do registo
dos eleitores e das eleições para os órgãos do
poder local, nos domínios administrativos, jurí-
dicos, financeiros e logístico;
h) assegurar a estatística do registo dos actos eleito-
rais publicitando os respectivos resultados;
i) proceder a estudos e análises de sociologia eleitoral;
j) recolher, informar, tratar e dar parecer sobre maté-
ria eleitoral;
k) exercer as demais funções que lhe forem superior-
mente determinadas.
3. A Direcção Provincial dos Registos compreende os
seguintes serviços:
a) Departamento de Administração, Finanças e Logís-
tica;
b) Departamento de Organização, Planeamento e
Estatística;
c) Departamento de Registo Eleitoral;
d) Departamento de Recenseamento Militar.
ARTIGO 41.º
(Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hotelaria)
1. A Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hotela-
ria é órgão desconcentrado do Governo Provincial incumbido
de assegurar a execução das suas competências específicas.
3. À Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hote-
laria compete:
a) instruir os processos de licenciamento, regulamen-
tar e fiscalizar a actividade comercial;
b) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, hoteleiros, turísti-
cos e de prestação de serviços;
c) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, hoteleiros, opera-
dores turísticos e de prestação de serviços;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4057

d) promover projectos e programas de incentivo ao ANEXO I

relançamento do comércio; Quadro de pessoal do Governo Provincial
e) promover e dinamizar estudos e projectos de N.º de
investimentos nos domínios do comércio, hote-
Grupo de lugares
pessoal Categoria/cargo
criados
laria e turismo e de prestação de serviços;
f) orientar e coordenar a fiscalização das actividades Director provincial e equiparado … … … … … … 26

Direcção
de empresas comerciais;
g) proceder a aplicação de multas nos termos da Chefe de departamento e equiparado … … … … … 81
legislação em vigor. Chefe de repartição … … … … … … … … … … —
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 179

Chefia
Assessor de membros do Governo … … … … … … 2
3. A Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hote- Assessor principal … … … … … … … … … … … 3
laria compreende os seguintes serviços: Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 19
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 19

superior
Técnico superior principal … … … … … … … … 21

Técnico
a) Departamento do Comércio, Turismo e Hotelaria; Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 27
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 41
b) Departamento de Inspecção;
c) Departamento de Administração. Especialista principal … … … … … … … … … … 3
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 6
Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 13
CAPÍTULO V Técnico Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 19
Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … —
Disposições Finais e Transitórias Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … —

ARTIGO 42.º Técnico m. estatística de 3.ª classe… … … … … … 2

de estatís-

Auxiliar técnico de estatística principal … … … … 2

Técnico

tica

(Quadro de pessoal)
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 23
1. O quadro de pessoal do Governo Provincial de Malanje Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 19
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 20

é o constante do presente estatuto orgânico, fazendo dele Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 37
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 37
parte integrante. Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 62

Oficial administrativo principal… … … … … … … 24

2. A admissão do pessoal para serviços específicos que 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 24
não impliquem ingresso no quadro efectivo de pessoal é feita 2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 28
3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 31
nos termos da lei. Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 41
ARTIGO 43.º Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 85
Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 2
(Organigrama) Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 3
Administrativo

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

Motorista de pesados principal … … … … … … … 4
O organigrama do Governo Provincial de Malanje é o Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 2
constante do presente estatuto orgânico, fazendo dele parte Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 30
integrante. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 10
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 10
ARTIGO 44.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 3
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli- Auxiliar administrativo principal … … … … … … 34

Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 13
cação do presente diploma são resolvidas por decreto exe- Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 22
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 52
Auxiliar

Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 47

Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 72
ARTIGO 45.º
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 8
(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 14
Operário
qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 15

cado

O presente estatuto entra em vigor na data da sua publi- Encarregado… … … … … … … … … … … … … 8

Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 13
cação.
qualifi-
rio não
Operá-

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 31

cado

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4058 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Governo Provincial de Malanje

GOVERNADOR
PROVINCIAL

GABINETE DO CONSELHO PROVINCIAL

GOVERNADOR DE AUSCULTAÇÃO E
PROVINCIAL CONCERTAÇÃO SOCIAL

VICE-GOVERNADORES

SECRETARIA DO GABINETE
GABINETES DOS
GOVERNO JURÍDICO
VICE-GOVERNADORES

CENTRO DE GABINETE DE
GABINETE DE
DOCUMENTAÇÃO E ESTUDOS
INSPECÇÃO
INFORMAÇÃO E PLANEAMENTO

GABINETE DE APOIO E
ACOMPANHAMENTO DAS GABINETE DE
ADMINISTRAÇÕES RECURSOS HUMANOS
MUNICIPAIS E COMUNAIS

D.P. DA FAMÍLIA E
D.P. DA JUSTIÇA PROMOÇÃO DA DELEGAÇÃO DELEGAÇÃO
MULHER DO DO INSTITUTOS EMPRESAS
MINISTÉRIO MINISTÉRIO PÚBLICOS PÚBLICAS
DO DAS
D.P. DA SAÚDE D.P. EDUCAÇÃO INTERIOR FINANÇAS

D.P. AGRICULTURA, D.P. ADMINISTRAÇÃO

DESENVOLVIMENTO PÚBLICA EMPREGO E
RURAL E PESCAS SEGURAN. SOCIAL
EMPRESAS E
INSTITUTOS PÚBLICOS
D.P. INDÚSTRIA, D.P. DA JUVENTUDE LOCAIS
GEOLOGIA E MINAS E DESPORTO

D.P. COMUNICAÇÃO D.P. INFRA-ESTRUTURAS

SOCIAL URBANIS. AMBIENTE
E HABITAÇÃO

D.P. DO COMÉRCIO,
D.P. DA CULTURA HOTELARIA
E TURISMO

D.P. ASSISTÊNCIA
E REINSERÇÃO SOCIAL, D.P. DOS TRANSPORTES,
ANTIGOS COMBATEN- CORREIOS E
TES E VETERANOS DE TELECOMUNICAÇÕES
GUERRA

D.P. DE ENSINO
SUPERIOR, CIÊNCIA D.P. DOS REGISTOS
E TECNOLOGIA

D.P. DA ENERGIA E
ÁGUAS

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE MALANJE
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da Administra-
ção Municipal de Malanje
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Malanje é o órgão des-
concentrado da administração do Estado na província que
visa assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas competências, a Administração
Municipal de Malanje responde perante o Governo Provin-
cial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Malanje cabe promover e
orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar a
prestação de serviços públicos da respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Malanje:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista a
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
4059
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente, aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
4060
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate a especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes na sua área de jurisdição;
d) realizar o registo dos reservistas moradores na sua
área de jurisdição;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas na
sua área de jurisdição, de acordo com o que para
o efeito for legislado;
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Malanje é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e os chefes de repartição.
2. A Administração Municipal de Malanje reúne-se men-
salmente em sessão ordinária e extraordinariamente sempre
que convocada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar neces-
sário, convidar pessoas singulares ou colectivas a participar
nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal é o representante do
Governo Provincial no município, a quem incumbe dirigir a
Administração Municipal, assegurar o normal funcionamento
dos órgãos da administração local , respondendo pela sua
actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Ao Administrador Municipal compete:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia e dos
funcionários da Administração Municipal;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
f) auscultar e coordenar com as autoridades tradicio-
nais a realização das acções administrativas junto
das populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitem para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviço.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal-
-Adjunto sendo delegados são executórios e definitivos e
tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
4061
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento;
c) Repartição Jurídica e do Contencioso Administra-
tivo.
5. Serviços desconcentrados da Administração Municipal:
a) Repartição Municipal da Saúde;
b) Repartição Municipal de Registos;
c) Repartição Municipal da Educação, Ciência e Tec-
nologia;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal de Energia e Águas;
f) Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural;
g) Repartição Municipal de Saneamento Público e
Espaços Verdes;
h) Repartição Municipal do Ordenamento do Terri-
tório, Urbanismo e Ambiente;
i) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
j) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
k) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
4062
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política,
económica e social no território do respectivo município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representantes das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das ONG.
4. Sempre que julgue necessário o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) assegurar a criação e gestão de bibliotecas munici-
pais e comunais, bem como garantir o seu ape-
trechamento em material bibliográfico;
c) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
d) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
e) promover a cobertura pela imprensa das activida-
des do Administrador Municipal;
f) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
g) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
h) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
j) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de departamento.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas por regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) elaborar o mapa mensal das receitas arrecadadas no
município;
d) garantir e controlar a obtenção de receitas local-
mente arrecadadas;
e) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
f) executar o orçamento do município;
g) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
h) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
i) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
k) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
l) definir prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Finanças e Patri-
mónio;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
4063
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas competências
da Administração Municipal, planificar, programar e coor-
denar a realização de actividades globais do município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de Estudos e Planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
ARTIGO 15.º
(Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo)
1. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
é o serviço de apoio técnico da Administração Municipal,
incumbido de assegurar a execução de tarefas nos domínios
de assessoria jurídica, contencioso administrativo e estudos
técnico-jurídicos inerentes aos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal.
4064
2. Compete à Repartição Jurídica e do Contencioso
Administrativo:
a) analisar e emitir pareceres sobre os contratos e actos
administrativos dos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal;
b) proceder ao estudo, análise e elaboração de projec-
tos de diplomas e demais instrumentos jurídicos
da Administração Municipal;
c) apoiar os diversos órgãos e serviços da Adminis-
tração Municipal na preparação de projectos de
carácter jurídico, posturas, despachos e demais
instrumentos legais;
d) assessorar a Administração Municipal na tramitação
de processos contenciosos administrativos em
que a Administração Municipal seja parte;
e) coligir, ajustar e manter actualizada a legislação
respeitante às matérias afectas à Administração
Municipal, bem como actualizar o arquivo dos
regulamentos, despachos e ordens de serviços
dimanados dos órgãos e serviços nele integrados;
f) elaborar, fiscalizar e garantir o cumprimento dos
contratos que a Administração Municipal seja
parte;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área jurídica e do contencioso admi-
nistrativo;
h) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
integra as seguintes secções:
a) Secção de Assessoria Jurídica;
b) Secção do Contencioso Administrativo.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder ao pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e paramédico dos estabelecimentos hos-
pitalares e dos órgãos e serviços adstritos a
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária no município;
k) elaborar e executar o programa de assistência
médico-medicamentosa do município;
l) Promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
m) gerir a rede sanitária do município;
n) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registo eleitoral e civil no município.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes as eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas a participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da reparti-
ção municipal de registo eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de Novem-
bro de cada ano, a lista de todos os cidadão que
completem 18 anos de idade no ano seguinte, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadão que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino sedea-
dos no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Recenseamento Militar;
b) Secção de Registo Eleitoral.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal da Educação e da Ciência e Tecnologia)
1. A Repartição Municipal da Educação e da Ciência e
Tecnologia é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas, no
domínio da educação e ensino bem como da alfabetização e
da ciência e tecnologia a nível do município.
4065
2. Compete à Repartição Municipal da Educação e da
Ciência e Tecnologia:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos a Repartição Municipal da Educa-
ção;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o domí-
nio da educação, ensino e alfabetização;
i) exercer o poder disciplinar sobre os titulares de car-
gos de chefia dos estabelecimentos escolares,
centros de alfabetização e dos órgãos e serviços
adstritos a Repartição Municipal;
j) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
l) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
m) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas;
q) desenvolver estudos e executar os programas e pro-
jectos sobre ciência e tecnologia.
3. A Repartição Municipal da Educação e da Ciência e
Tecnologia integra as seguintes secções:
a) Secção da Educação, Tecnologia e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
4066
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas nesta
especialidade.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas, o regulamento provincial de posturas e
regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressões administrati-
vas;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da fiscalização;
f) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Energia e Águas)
1. A Repartição Municipal de Energia e Águas é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal, incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da distribuição
de energia eléctrica e do transporte, tratamento e abasteci-
mento de água potável aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal de Energia e Águas:
a) assegurar a captação, tratamento, transporte,
manutenção e distribuição de água potável e o
fornecimento de energia eléctrica ao município;
b) assegurar a materialização de projectos para
melhoria do abastecimento de energia de baixa
tensão e água às populações no município;
c) promover e executar a cobrança das taxas de con-
sumo de água e de energia no município;
d) gerir os sistemas alternativos de abastecimento de
água e energia do município;
e) propor o programa de investimentos públicos nos
domínios de água e energia no município;
f) assegurar a implementação de projectos e progra-
mas sobre a execução, manutenção e gestão do
sistema de iluminação pública.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas à electricidade e ao abasteci-
mento de água;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Energia e Águas;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de energia e águas;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Energia e Águas integra as
seguintes secções:
a) Secção de Energia;
b) Secção de Águas.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvimento Rural)
1. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas,
no domínio do fomento da produção agrícola e pecuária e
desenvolvimento rural do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Agricultura e
Desenvolvimento Rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura e o desenvolvimento rural
no município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuária;
h) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimento no domínio da agricultura e pecuá-
ria;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária e sanidade
animal;
j) emitir guias de trânsito sanitárias, bem como cobrar
taxas de abate animal.
k) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura e desenvolvi-
mento rural;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural integra as seguintes secções:
a) Secção da Agricultura e Pecuária;
b) Secção de Desenvolvimento Rural.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Saneamento Básico e Espaços Verdes)
1. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e
Espaços Verdes é o serviço de apoio técnico da Administra-
ção Municipal, incumbida de assegurar a execução de tarefas
nos domínios da limpeza, da recolha dos resíduos sólidos e da
conservação e manutenção de espaços verdes do município e
gestão da estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Saneamento
Básico e Espaços Verdes:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município;
b) assegurar a recolha, tratamento do lixo e embele-
zamento dos núcleos populacionais;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
e) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
f) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
g) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros no
município e nas sedes comunais;
h) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio;
i) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao saneamento básico;
j) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública muni-
cipal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
k) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e Espa-
ços Verdes integra as seguintes secções:
4067
a) Secção de Limpeza Pública;
b) Secção de Espaços Verdes e Cemitérios Municipais.
ARTIGO 23.º
(Repartição Municipal do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente)
1. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente é o serviço de apoio técnico da
Administração Municipal, incumbido de assegurar a execu-
ção de tarefas nos domínios do planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial, instrução dos processos e licencia-
mento das operações urbanísticas do município.
2. Compete à Repartição Municipal do Ordenamento do
Território, Urbanismo e Ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e
programas para realização de investimento do
ordenamento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona peri-urbana da
cidade e das comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas a estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
l) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente integra as seguintes secções:
4068
a) Secção de Operações Urbanísticas, Cadastro e
Ambiente;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial.
ARTIGO 24.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinser-
ção social, crianças, antigos combatentes e vete-
ranos de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licencia-
mento de fotógrafos, artesãos, artífices e simila-
res;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas no domínio da massifica-
ção do desporto e de apoio à juventude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
da adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas orga-
nizações da sociedade civil, nomeadamente, igre-
jas, organizações não-governamentais, associa-
ções cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Organização e Juventude e Des-
portos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
ARTIGO 25.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia e minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
i) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município;
j) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
hotelaria e turismo e de prestação de serviços;
k) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
l) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria, Geologia e Minas.
ARTIGO 26.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio das obras e cons-
truções locais, infra-estruturas, equipamento urbano, trans-
portes públicos e organização do funcionamento do parque
oficinal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
a) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural no muni-
cípio, especialmente, avenidas, ruas, parques,
jardins, passeios, iluminação pública, edifícios e
outros espaços públicos similares;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) executar as obras e construções inseridas no pro-
grama de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos no município da responsabili-
dade do governo provincial e central;
e) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e comunal;
4069
f) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
g) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamento e urbanizações
para novas residências, indústrias, académicas,
desportivas e recreativas e de preservação do
meio ambiente;
h) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
i) executar o ordenamento e actualização da sinaliza-
ção rodoviária e estacionamento de veículos
automóveis na cidade e nas comunas;
j) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal;
k) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes e Equipamento Urbano;
b) Secção de Obras e Construções.
ARTIGO 27.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 28.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 29.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 30.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 31.º
(Superintendência)
AAdministração Municipal superintende a actividade das
empresas e institutos públicos municipais e as estações de
desenvolvimento agrário.
4070 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo A)
ARTIGO 32.º
N.º de
(Regime Financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal… … … … … … … … … 1

estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

Chefe de repartição … … … … … … … … … … 17

Chefia
CAPÍTULO VII Chefe de secção … … … … … … … … … … … 34

Disposições Finais e Transitórias Assessor principal … … … … … … … … … … … 2

Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 4
ARTIGO 33.º
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 10
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 34
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o Especialista principal … … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 3
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 4
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 6
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 7

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 14
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 7
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 8
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 10

de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 14
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 15
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 30
ARTIGO 34.º
(Organigrama da Administração Municipal) Oficial administrativo principal… … … … … … … 5
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 7

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 9
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 21
Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 49

ARTIGO 35.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

(Criação de Repartições Municipais)

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados principal … … … … … … … 3

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 4
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 6
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 4
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 6
ARTIGO 36.º
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 7
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 7
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 10
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 10
ARTIGO 37.º
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 37
(Entrada em vigor)
Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 45
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 55

cado

O presente estatuto entra em vigor na data da sua publi-

Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52
cação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4071

ANEXO II

Organigrama do Município de Malanje

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINIST. MUNIC.- ADMINIST. MUNIC.-

GAB. ADMINISTRADOR
-ADJUNTO PARA A -ADJUNTO PARA A ÁREA
ÁREA ECONÓMICA E MUNICIPAL-ADJUNTO
ADMINISTRATIVA E
GAB. ADMINISTRADOR SOCIAL TÉCNICA
MUNICIPAL-ADJUNTO

CENTRO DE CONSELHO MUNICIPAL

DOCUMENTAÇÃO E DE AUSCULTAÇÃO E
INFORMAÇÃO CONCERTAÇÃO SOCIAL

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO SAÚDE REGISTO

REPARTIÇÃO JURÍDICA REPARTIÇÃO REP. ORDENAMENTO

E DO CONTENCIOSO MUNICIPAL DA TERRITORIAL URBA-
ADMINISTRATIVO EDUCAÇÃO NISMO E AMBIENTE

REPARTIÇÃO MUN. REP. MUN. AGRICUL-

TURA DESENVOL-
ENERGIA E ÁGUAS
VIMENTO RURAL

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUNICI-

DOS ASSUNTOS PAL DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICO

REPARTIÇÃO MUN. DOS REPARTIÇÃO

SERVIÇOS TÉCNICOS LIMPEZA PÚBLICA E
ESPAÇOS VERDES

REPARTIÇÃO DA
FISCALIZAÇÃO

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
4072
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CACUSO
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Cacuso
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Cacuso é o órgão des-
concentrado da administração do Estado na província, que
vise assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas competências, a Administração
Municipal de Cacuso responde perante o Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Cacuso cabe promover e
orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar a
prestação de serviços públicos da respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Cacuso:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. No domínio do desenvolvimento urbano e orde-
namento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo
Provincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e do desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arquitec-
tónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes na sua área de jurisdição;
d) realizar o registo dos reservistas moradores na sua
área de jurisdição;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas na
4073
sua área de jurisdição, de acordo com o que para
o efeito for legislado;
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: —No exercício das suas funções, a Administra-
ção Municipal emite resoluções e posturas.
.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal é presidida pelo Adminis-
trador Municipal e integra o Administrador Municipal-
-Adjunto e os chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal é o representante do
Governo Provincial no Município, a quem incumbe dirigir a
Administração Municipal, assegurar o normal funcionamento
dos órgãos da administração local, respondendo pela sua
actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Ao Administrador Municipal compete:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
4074
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia e dos
funcionários da Administração Municipal;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) auscultar e coordenar com as autoridades tradicio-
nais a realização das acções administrativas junto
das populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitem para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de ser-
viço.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económica, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal-
-Adjunto sendo delegados são executórios e definitivos e
tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento;
c) Repartição Jurídica e do Contencioso Administra-
tivo;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal da Saúde;
b) Repartição Municipal de Registos;
c) Repartição Municipal de Educação, Ciência e Tec-
nologia;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal de Energia e Águas;
f) Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural;
g) Repartição de Saneamento Público e Espaços Ver-
des;
h) Repartição do Ordenamento do Território, Urba-
nismo e Ambiente;
i) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
j) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
k) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos.
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provin-
ciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política,
económica e social no território do respectivo município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
4075
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das ONG.
4. Sempre que julgue necessário o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo Adjunto é o
estabelecido nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação, é o serviço
que assegure o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) assegurar a criação e gestão de bibliotecas munici-
pais e comunais, bem como garantir o seu ape-
trechamento em material bibliográfico;
c) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
4076
d) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
e) promover a cobertura pela imprensa das activida-
des do Administrador Municipal;
f) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
g) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
h) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
j) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe com categoria de chefe de departamento.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) elaborar o mapa mensal das receitas arrecadadas no
município;
d) garantir e controlar a obtenção de receitas local-
mente arrecadadas:
e) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
f) executar o orçamento do município;
g) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
h) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
i) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
k) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
l) definir prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da secretaria da Administração
Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Finanças e Patri-
mónio;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas competências
da Administração Municipal, planificar, programar e coor-
denar a realização de actividades globais do município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de estudos e planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
ARTIGO 15.º
(Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo)
1. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
é o serviço de apoio técnico da Administração Municipal,
incumbido de assegurar a execução de tarefas nos domínios
de assessoria jurídica, contencioso administrativo e estudos
técnico-jurídicos inerentes aos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal.
2. Compete à Repartição Jurídica e do Contencioso
Administrativo:
a) analisar e emitir pareceres sobre os contratos e actos
administrativos dos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal;
4077
b) proceder ao estudo, análise e elaboração de projec-
tos de diplomas e demais instrumentos jurídicos
da Administração Municipal;
c) apoiar os diversos órgãos e serviços da Adminis-
tração Municipal na preparação de projectos de
carácter jurídico, posturas, despachos e demais
instrumentos legais;
d) assessorar a Administração Municipal na tramitação
de processos contenciosos administrativos em
que a Administração Municipal seja parte;
e) coligir, ajustar e manter actualizada a legislação
respeitante às matérias afectas à Administração
Municipal, bem como actualizar o arquivo dos
regulamentos, despachos e ordens de serviço
dimanados dos órgãos e serviços nele integrados;
f) elaborar, fiscalizar e garantir o cumprimento dos
contratos que a Administração Municipal seja
parte;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área jurídica e do contencioso admi-
nistrativo;
h) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
integra as seguintes secções:
a) Secção de Assessoria Jurídica;
b) Secção do Contencioso Administrativo.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabeleci-
mentos hospitalares, farmácias e similares priva-
dos no município;
4078
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder ao pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e para-médico dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços adstritos à
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária no município;
k) elaborar e executar o programa de assistência
médico-medicamentosa do município;
l) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas povo-
ações e nas comunas;
m) gerir a rede sanitária do município;
n) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no município.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil, até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dão que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Recenseamento Militar;
b) Secção de Registo Eleitoral.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal da Educação e da Ciência e Tecnologia)
1. A Repartição Municipal da Educação e da Ciência e
Tecnologia é o serviço desconcentrado da Administração
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas, no
domínio da educação e ensino bem como da alfabetização e
da ciência e tecnologia a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação e da
Ciência e Tecnologia:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos à Repartição Municipal da Educa-
ção;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) exercer o poder disciplinar sobre os titulares de car-
gos de chefia dos estabelecimentos escolares,
centros de alfabetização e dos órgãos e serviços
adstritos à Repartição Municipal;
j) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
l) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
m) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas;
4079
q) desenvolver estudos e executar os programas e pro-
jectos sobre ciência e tecnologia.
3. A Repartição Municipal da Educação e da ciência e
Tecnologia integra as seguintes secções:
a) Secção de Educação, Tecnologia e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas nesta
especialidade.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas, o regulamento provincial de posturas e
regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressões adminis-
trativas;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da fiscalização;
f) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Fiscalização integra as seguintes sec-
ções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Energia e Águas)
1. A Repartição Municipal de Energia e Águas é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal, incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da distribuição
de energia eléctrica e do transporte, tratamento e abasteci-
mento de água potável aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal de Energia e Águas:
4080
a) assegurar a captação, tratamento, transporte,
manutenção e distribuição de água potável e o
fornecimento de energia eléctrica ao município;
b) assegurar a materialização de projectos para
melhoria do abastecimento de energia de baixa
tensão e água às populações no município;
c) promover e executar a cobrança das taxas de con-
sumo de água e de energia no município;
d) gerir os sistemas alternativos de abastecimento de
água e energia do município;
e) propor o programa de investimentos públicos nos
domínios de água e energia no município;
f) assegurar a implementação de projectos e progra-
mas sobre a execução, manutenção e gestão do
sistema de iluminação pública;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas à electricidade e ao abasteci-
mento de água;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Energia e Águas;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de energia e águas;
j) Exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Energia e Águas integra as
seguintes secções:
a) Secção de Energia;
b) Secção de Águas.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvimento Rural)
1. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvol-
vimento Rural é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas, no
domínio do fomento da produção agrícola e pecuária e desen-
volvimento rural do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Agricultura e
Desenvolvimento Rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária no
município;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura e o desenvolvimento rural
no município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuária;
h) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimento no domínio da agricultura e pecuá-
ria;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária e sanidade
animal;
j) emitir guias de trânsito sanitárias, bem como cobrar
taxas de abate animal.
k) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura e desenvolvi-
mento rural;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural integra as seguintes secções:
a) Secção da Agricultura e Pecuária;
b) Secção de Desenvolvimento Rural.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Saneamento Básico e Espaços Verdes)
1. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e
Espaços Verdes é o serviço de apoio técnico da Administra-
ção Municipal, incumbido de assegurar a execução de tare-
fas nos domínios da limpeza, da recolha dos resíduos sólidos
e da conservação e manutenção de espaços verdes do muni-
cípio e gestão da estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Saneamento
Básico e Espaços Verdes:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município;
b) assegurar a recolha, tratamento do lixo e embele-
zamento dos núcleos populacionais;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
e) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
f) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
g) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros no
município e nas sedes comunais;
h) fomentar a criação, conservação, ampliação,
manutenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio;
i) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao saneamento básico;
j) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-pri-
vadas;
k) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e
Espaços Verdes integra as seguintes secções:
a) Secção de Limpeza Pública;
b) Secção de Espaços Verdes e Cemitérios Municipais.
ARTIGO 23.º
(Repartição Municipal do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente)
1. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente é o serviço de apoio técnico da
Administração Municipal, incumbido de assegurar a execu-
ção de tarefas nos domínios do planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial, instrução dos processos e licencia-
mento das operações urbanísticas do município.
2. Compete à Repartição Municipal do Ordenamento do
Território, Urbanismo e Ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
4081
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona peri-urbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
l) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente integra as seguintes secções:
a) Secção de Operações Urbanísticas, Cadastro e
Ambiente;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial.
ARTIGO 24.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
4082
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinserção
social, crianças, antigos combatentes e veteranos
de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos os
eventos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas no domínio da massifica-
ção do desporto e de apoio à juventude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
a adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas orga-
nizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Organização, Juventude e Des-
portos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 25.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia e minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpin-
tarias, marcenarias, serralharias, oficinas de
reparação auto, oficinas de electrodomésticos,
alfaiatarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização
de vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
i) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico-social do município;
j) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
hotelaria e turismo e de prestação de serviços;
k) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
l) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria e Geologia e Minas.
ARTIGO 26.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio das obras e cons-
truções locais, infra-estruturas, equipamento urbano, trans-
portes públicos e organização do funcionamento do parque
oficinal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
a) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural no muni-
cípio, especialmente, avenidas, ruas, parques,
jardins, passeios, iluminação pública, edifícios e
outros espaços públicos similares;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) executar as obras e construções inseridas no pro-
grama de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos no município da responsabili-
dade do Governo Provincial e Central;
e) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e comunal;
f) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
4083
g) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas, recreativas e de preservação
do meio ambiente;
h) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
i) executar o ordenamento e actualização da sinaliza-
ção rodoviária e estacionamento de veículos
automóveis na cidade e nas comunas;
j) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal;
k) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes e Equipamento Urbano;
b) Secção de Obras e Construções.
ARTIGO 27.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 28.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 29.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 30.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 31.º
(Superintendência)
AAdministração Municipal superintende a actividade das
empresas e institutos públicos municipais e as estações de
desenvolvimento agrário.
4084 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo-A)
ARTIGO 32.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal… … … … … … … … … 1

estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

de 3 de Janeiro. Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

Chefe de repartição … … … … … … … … … … 17

Chefia
CAPÍTULO VII Chefe de secção … … … … … … … … … … … 34

Disposições Finais e Transitórias Assessor principal … … … … … … … … … … … 2

Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 4
ARTIGO 33.º
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 10
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 34
1. O quadro de pessoal da Administração Municipal é o Especialista principal … … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 3
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 4
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 6
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 7

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 14
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 7
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 8
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.º 25/91,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 10

de 29 de Junho e n.º 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 15
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 15
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 30
ARTIGO 34.º
(Organigrama da Administração Municipal) Oficial administrativo principal… … … … … … … 5
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 7

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 9
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 21
Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 49

ARTIGO 35.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

(Criação de repartições municipais)

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados principal … … … … … … … 3

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 4
sar-se-à nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 6
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 4
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 6
ARTIGO 36.º
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 7
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 7
aplicação do presente estatuto serão resolvidas por decreto Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 10
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 10
ARTIGO 37.º
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 37
(Entrada em vigor)
Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 45
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 55

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na

Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52
data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4085

ANEXO II
Organigrama do Município de Cacuso

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINIST. MUNIC.- ADMINIST. MUNIC.-

-ADJUNTO PARA A
ÁREA ECONÓMICA E
GAB. ADMINISTRADOR SOCIAL
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
-ADJUNTO PARA A ÁREA
MUNICIPAL-ADJUNTO
ADMINISTRATIVA E
TÉCNICA

CENTRO DE CONSELHO MUNICIPAL

DOCUMENTAÇÃO E DE AUSCULTAÇÃO E
INFORMAÇÃO CONCERTAÇÃO SOCIAL

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDO E PLANEA-
MENTO SAÚDE REGISTO

REPARTIÇÃO JURÍDICA REPARTIÇÃO REP. MUNICIPAL DE

MUNICIPAL DA ORDENAMENTO TERRI-
E DO CONTENCIOSO
TORIAL URBANISMO E
ADMINISTRATIVO EDUCAÇÃO
AMBIENTE

REPARTIÇÃO MUN. REP. MUN. AGRICUL-

TURA E DESENVOL-
ENERGIA E ÁGUAS
VIMENTO RURAL

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUNICI-

DOS ASSUNTOS PAL DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS REPARTIÇÃO

SERVIÇOS TÉCNICOS LIMPEZA PÚBLICA E
ESPAÇOS VERDES

REPARTIÇÃO DE
FISCALIZAÇÃO

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
4086
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CALANDULA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Calandula
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Calandula é o órgão
desconcentrado da Administração do Estado na província,
que vise assegurar a realização das funções do Estado a nível
do município.
2. Na execução das suas competências, a Administração
Municipal responde perante o Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Calandula cabe promover
e orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar
a prestação de serviços públicos da respectiva área geográ-
fica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Calandula:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista a
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e inter-comunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e do desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, ma-
nutenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes na sua área de jurisdição;
d) realizar o registo dos reservistas moradores na sua
área de jurisdição;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e
técnica especial adstrita às empresas localizadas
na sua área de jurisdição, de acordo com o que
para o efeito for legislado;
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Malanje é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e os chefes de repartição.
4087
2. A Administração Municipal de Malanje reúne-se men-
salmente em sessão ordinária e extraordinariamente sempre
que convocada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal é o representante do
Governo Provincial no município, a quem incumbe dirigir a
Administração Municipal, assegurar o normal funcionamento
dos órgãos da Administração Municipal, respondendo pela
sua actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Ao Administrador Municipal compete:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia e dos
funcionários da Administração Municipal;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) auscultar e coordenar com as autoridades tradicio-
nais a realização das acções administrativas junto
das populações;
4088
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitem para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de ser-
viços.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas.
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal-
-Adjunto sendo delegados são executórios e definitivos e
tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinetes do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento;
c) Repartição Jurídica e do Contencioso Administra-
tivo.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal da Saúde;
b) Repartição Municipal de Registos;
c) Repartição Municipal de Educação, Ciência e Tec-
nologia;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal de Energia e Águas;
f) Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural;
g) Repartição de Saneamento Público e Espaços Ver-
des;
h) Repartição do Ordenamento do Território, Urba-
nismo e Ambiente;
i) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
j) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
k) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos.
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política, eco-
nómica e social no território do respectivo município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das ONG.
4. Sempre que julgue necessário o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo adjunto são o
estabelecido nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
4089
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação, é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) assegurar a criação e gestão de bibliotecas munici-
pais e comunais, bem como garantir o seu ape-
trechamento em material bibliográfico;
c) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
d) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
e) promover a cobertura pela imprensa das activida-
des do Administrador Municipal;
f) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
g) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
h) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
j) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
4090
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da Admi-
nistração Municipal e do Conselho Municipal de
Auscultação e Concertação Social;
c) elaborar o mapa mensal das receitas arrecadadas no
município;
d) garantir e controlar a obtenção de receitas local-
mente arrecadadas;
e) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
f) executar o orçamento do município;
g) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
h) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
i) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
k) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
l) definir prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da secretaria da Administração
Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Secção de Gestão Administrativa, Finanças e Patri-
mónio;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas competências
da Administração Municipal, planificar, programar e coor-
denar a realização de actividades globais do município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la a apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de Estudos e Planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
ARTIGO 15.º
(Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo)
1. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
é o serviço de apoio técnico da Administração Municipal,
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
incumbido de assegurar a execução de tarefas nos domínios
de assessoria jurídica, contencioso administrativo e estudos
técnico-jurídicos inerentes aos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal.
2. Compete à Repartição Jurídica e do Contencioso
Administrativo:
a) analisar e emitir pareceres sobre os contratos e actos
administrativos dos órgãos e serviços da Admi-
nistração Municipal;
b) proceder ao estudo, análise e elaboração de projec-
tos de diplomas e demais instrumentos jurídicos
da Administração Municipal;
c) apoiar os diversos órgãos e serviços da Adminis-
tração Municipal na preparação de projectos de
carácter jurídico, posturas, despachos e demais
instrumentos legais;
d) assessorar a Administração Municipal na tramitação
de processos contenciosos administrativos em
que a Administração Municipal seja parte;
e) coligir, ajustar e manter actualizada a legislação
respeitante às matérias afectas à Administração
Municipal, bem como actualizar o arquivo dos
regulamentos, despachos e ordens de serviços
dimanados dos órgãos e serviços nele integrados;
f) elaborar, fiscalizar e garantir o cumprimento dos
contratos que a Administração Municipal seja
parte;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área jurídica e do contencioso admi-
nistrativo;
h) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo
integra as seguintes secções:
a) Secção de Assessoria Jurídica;
b) Secção do Contencioso Administrativo.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
4091
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder o pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e para-médico dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços adstritos a
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária no município;
k) elaborar e executar o programa de assistência
médico-medicamentosa do município;
l) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
m) gerir a rede sanitária do município;
n) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de registos militar, eleitoral e civil no município.
4092
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes as eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas a participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da reparti-
ção municipal de registo eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes a área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de Novem-
bro de cada ano, a lista de todos os cidadão que
completem 18 anos de idade no ano seguinte, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadão que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presumam venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Recenseamento Militar;
b) Secção de Registo Eleitoral.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal da Educação e da Ciência e Tecnologia)
1. A Repartição Municipal da Educação e da Ciência e
Tecnologia é o serviço desconcentrado da Administração
DIÁRIO DA REPÚBLICA
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas, no
domínio da educação e ensino bem como da alfabetização e
da ciência e tecnologia a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação e da
Ciência e Tecnologia:
a) superintender os estabelecimentos de educação
pré-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos a Repartição Municipal da Educação;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) exercer o poder disciplinar sobre os titulares de car-
gos de chefia dos estabelecimentos escolares,
centros de alfabetização e dos órgãos e serviços
adstritos a Repartição Municipal;
j) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
l) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
m) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
p) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
q) desenvolver estudos e executar os programas e pro-
jectos sobre ciência e tecnologia.
3. A Repartição Municipal da Educação e da ciência e
Tecnologia integra as seguintes secções:
a) Secção de Educação, Tecnologia e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas nesta
especialidade.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas, o regulamento provincial de posturas e
regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressões administrati-
vas;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) organizar uma base de dados com informações
referentes a área da fiscalização;
f) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Fiscalização integra as seguintes
secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Energia e Águas)
1. A Repartição Municipal de Energia e Águas é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal, incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da distribuição
de energia eléctrica e do transporte, tratamento e abasteci-
mento de água potável aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal de Energia e Águas:
a) assegurar a captação, tratamento, transporte, manu-
tenção e distribuição de água potável e o forne-
cimento de energia eléctrica ao município;
b) assegurar a materialização de projectos para melho-
ria do abastecimento de energia de baixa tensão
e água às populações no município;
c) promover e executar a cobrança das taxas de con-
sumo de água e de energia no Município;
d) gerir os sistemas alternativos de abastecimento de
água e energia do município;
e) propor o programa de investimentos públicos nos
domínios de água e energia no município;
f) assegurar a implementação de projectos e progra-
mas sobre a execução, manutenção e gestão do
sistema de iluminação pública.
4093
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas à electricidade e ao abasteci-
mento de água;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Energia e Águas;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de energia e águas;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Energia e Águas integra as
seguintes secções:
a) Secção de Energia;
b) Secção de Águas.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvimento Rural)
1. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal, incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas,
no domínio do fomento da produção agrícola e pecuária e
desenvolvimento rural do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Agricultura e
Desenvolvimento Rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura e ao desenvolvimento rural
no município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuária;
h) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimento no domínio da agricultura e pecuá-
ria;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária e sanidade
animal;
j) emitir guias de trânsito sanitárias, bem como cobrar
taxas de abate animal.
k) propor a nomeação dos chefes de Secção da Repar-
tição Municipal;
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura e desenvolvi-
mento rural;
4094
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Agricultura e Desenvolvi-
mento Rural integra as seguintes secções:
a) Secção da Agricultura e Pecuária;
b) Secção de Desenvolvimento Rural.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Saneamento Básico e Espaços Verdes)
1. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e
Espaços Verdes é o serviço de apoio técnico da Administra-
ção Municipal, incumbido de assegurar a execução de tare-
fas nos domínios da limpeza, da recolha dos resíduos sólidos
e da conservação e manutenção de espaços verdes do muni-
cípio e gestão da estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Saneamento
Básico e Espaços Verdes:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município;
b) assegurar a recolha, tratamento do lixo e embele-
zamento dos núcleos populacionais;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
e) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
f) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
g) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros no
município e nas sedes comunais;
h) fomentar a criação, conservação, ampliação,
manutenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio;
i) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao saneamento básico;
j) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-pri-
vadas;
k) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
l) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Saneamento Básico e
Espaços Verdes integra as seguintes secções:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Secção de Limpeza Pública;
b) Secção de Espaços Verdes e Cemitérios Municipais.
ARTIGO 23.º
(Repartição Municipal do Ordenamento do Território,
Urbanismo e Ambiente)
1. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente é o serviço de apoio técnico da
Administração Municipal, incumbido de assegurar a exe-
cução de tarefas nos domínios do planeamento urbanístico e
do ordenamento territorial, instrução dos processos e licen-
ciamento das operações urbanísticas do município.
2. Compete à Repartição Municipal do Ordenamento do
Território, Urbanismo e Ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
h) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
i) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
j) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei;
b) actualizar e gerir o cadastro municipal;
c) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
d) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o desen-
volvimento planeado e ordenado dos aglomera-
dos populacionais;
e) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
f) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
g) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
h) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas a estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial;
k) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal do Ordenamento do Territó-
rio, Urbanismo e Ambiente integra as seguintes secções:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
a) Secção de Operações Urbanísticas, Cadastro e
Ambiente;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial.
ARTIGO 24.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinserção
social, crianças, antigos combatentes e veteranos
de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos os
eventos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas no domínio da massifica-
ção do desporto e de apoio a juventude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e sócio
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
a adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas orga-
nizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
4095
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra
as seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Organização, Juventude e Des-
portos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
ARTIGO 25.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia e minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpin-
tarias, marcenarias, serralharias, oficinas de
reparação auto, oficinas de electrodomésticos,
alfaiatarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização
de vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
i) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município;
4096
j) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
hotelaria e turismo e de prestação de serviços;
k) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
l) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
m) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria, Geologia e Minas.
ARTIGO 26.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio das obras e cons-
truções locais, infra-estruturas, equipamento urbano, trans-
portes públicos e organização do funcionamento do parque
oficinal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
a) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural no muni-
cípio, especialmente, avenidas, ruas, parques,
jardins, passeios, iluminação pública, edifícios e
outros espaços públicos similares;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) executar as obras e construções inseridas no
programa de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos no município da responsabili-
dade do Governo Provincial e Central;
e) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e comunal;
f) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
g) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
h) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
i) executar o ordenamento e actualização da sinaliza-
ção rodoviária e estacionamento de veículos
automóveis na cidade e nas comunas;
j) organizar o funcionamento do parque oficinal muni-
cipal;
k) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes e Equipamento Urbano;
b) Secção de Obras e Construções.
ARTIGO 27.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 28.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 29.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 30.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 31.º
(Superintendência)
AAdministração Municipal superintende a actividade das
empresas e institutos públicos municipais e as estações de
desenvolvimento agrário.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4097

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo A)
ARTIGO 32.º N.º de
Grupo de lugares
pessoal Categoria/cargo
(Regime financeiro) criados

Administrador municipal… … … … … … … … … 1
O regime financeiro da Administração Municipal é o esta-

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
belecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,
de 3 de Janeiro. Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 17

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 34
CAPÍTULO VII
Disposições Finais e Transitórias Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 4
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
ARTIGO 33.º

Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 10
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 34

1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o Especialista principal … … … … … … … … … … 2

constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 3
Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 4
estatuto. Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 6
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 7

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 14

provisório, para os serviços municipais e municipalizados, Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 7
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 8
Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 10
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91,
Técnico médio

Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 14

de 29 de Junho e n.º 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 15
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 30
ARTIGO 34.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 5
(Organigrama da Administração Municipal) 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 7

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 9
O organigrama da Administração Municipal é o constante Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 21
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 49

Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 35.º Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesou-

(Criação de repartições municipais) Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

reiro

Motorista de pesados principal … … … … … … … 3

A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 4
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 6
Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 3
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 4
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 6
ARTIGO 36.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
(Dúvidas e omissões)
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 7
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 7
Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 10
aplicação do presente estatuto serão resolvidas por decreto Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 7
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 10

ARTIGO 37.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 37

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 45
Operário
qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 55

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
Operário
não qua-
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4098 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Município de Calandula

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINIST. MUNIC.- ADMINIST. MUNIC.-

-ADJUNTO PARA A
ÁREA ECONÓMICA E
GAB. ADMINISTRADOR SOCIAL
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
-ADJUNTO PARA A ÁREA
MUNICIPAL-ADJUNTO
ADMINISTRATIVA E
TÉCNICA

CENTRO DE CONSELHO MUNICIPAL

DOCUMENTAÇÃO E DE AUSCULTAÇÃO E
INFORMAÇÃO CONCERTAÇÃO SOCIAL

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDO E PLANEA-
MENTO SAÚDE REGISTOS

REPARTIÇÃO JURÍDICA REPARTIÇÃO REP. ORDENAMENTO

E DO CONTENCIOSO MUNICIPAL DA TERRITORIAL URBA-
ADMINISTRATIVO EDUCAÇÃO NISMO E AMBIENTE

REPARTIÇÃO MUN. REP. MUN. AGRICUL-

TURA DESENVOL-
ENERGIA E ÁGUAS
VIMENTO RURAL

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUNICI-

DOS ASSUNTOS PAL DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS REPARTIÇÃO

SERVIÇOS TÉCNICOS LIMPEZA PÚBLICA E
ESPAÇOS VERDES

REPARTIÇÃO DA
FISCALIZAÇÃO

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CAMBUNDI-CATEMBO
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Cambundi-Catembo
ARTIGO 1.º
( Natureza)
1. A Administração Municipal de Cambundi-Catembo é
o órgão desconcentrado da Administração do Estado na pro-
víncia, que visa assegurar a realização das funções do Estado
a nível do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal de Cambundi-Catembo responde
perante o Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal do Cambundi-Catembo cabe
promover e orientar o desenvolvimento económico, social e
assegurar a prestação de serviços públicos da respectiva área
geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Cambundi-
-Catembo:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista a
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
4099
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo
Provincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
4100
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arquitec-
tónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado;
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§Único: – No exercício das suas funções, a administra-
ção do município emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Cambundi-Catembo é
presidida pelo Administrador Municipal e integra o Admi-
nistrador Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, à convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador Municipal-
-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Cambundi-Catembo é
o representante do Governo Provincial, no município, a quem
incumbe dirigir e assegurar o normal funcionamento dos
órgãos da administração local, respondendo pela sua activi-
dade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente ao Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitem para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de ser-
viço.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competência do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
4101
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos;
d) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
vos e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
l. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
j) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
i) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
e) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos;
f) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
4102
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é o órgão de apoio consultivo da Administração
Municipal, que tem por objectivo apoiar a Administração
Municipal na apreciação e tomada de medidas de natureza
política, económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete
do Administrador do Município e do respectivo Adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências do Centro de Documentação e Infor-
mação são definidas por regulamento interno aprovado por
despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder a recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
4103
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições
e competências da Administração Municipal, planificar,
programar e coordenar a realização de actividades globais do
Município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la a apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
4104
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registo eleitoral e civil no municí-
pio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes as eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração, Planeamento e Estatís-
tica;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder o pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e paramédico dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços adstritos a
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência medico-medi-
camentosa no município;
k) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
l) gerir a rede sanitária do município;
m) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação e
ensino bem como da alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação
pré-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização,
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos a Repartição Municipal da Educa-
ção;
4105
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de política superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) promover e dinamizar o desenvolvimento das
actividades desportivas, recreativas, de lazer e
extraescolares nos estabelecimentos escolares do
município;
j) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
k) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
l) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas e regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
4106
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é
o serviço desconcentrado da Administração Municipal
incumbido de assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia, minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração-auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de
actividade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
l) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, hoteleiras e similares,
turísticas e de prestação de serviços;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
2. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria e Geologia e Minas.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinserção
social, criança, antigos combatentes e veteranos
de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico-nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio a juven-
tude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
desportivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
à adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio do planeamento
urbanístico e do ordenamento territorial, instrução dos pro-
cessos e licenciamento das operações urbanísticas, limpeza,
recolha dos resíduos sólidos, conservação e manutenção
de espaços verdes, transportes públicos, das obras e constru-
ções locais, infra-estruturas, saneamento básico, equipamento
urbano, sinalização, toponímia, o funcionamento do parque
oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal de ordenamento do território, o
plano director municipal, o plano de urbanização
e o de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
4107
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei
e dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e
programas para realização de investimento do
ordenamento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização da cidade e orde-
namento territorial do município e contribuir para
o desenvolvimento planeado e ordenado dos
aglomerados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
j) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio do saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha,
tratamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes de recreio;
g) assegurar o saneamento básico e preservar o meio
ambiente do município;
h) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
j) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
na cidade;
4108
k) executar as obras e construções inseridas no pro-
grama de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos na cidade e no município;
l) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e intercomunal;
m) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
n) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
o) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
p) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
q organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
r) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
s) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes, Equipamento Urbano,
Limpeza Pública, Obras e Construções;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial e Operações Urbanísticas e Cadastro e
Ambiente.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal, incumbido de assegurar a execução das
suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola, pecuária e pescas;
b) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) promover o licenciamento de unidades agro-
-pecuárias e pescas;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas e o
desenvolvimento rural do município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuárias e pescas;
h) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, pescas e
sanidade animal;
i) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura, desenvolvimento
rural, pecuária e pescas;
l) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção de Pescas.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 24.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 25.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe da
repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 26.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 27.º
(Superintendência)
1. A Administração do Município superintende a activi-
dade das empresas e os institutos públicos municipais, bem
como as estações de desenvolvimento agrário.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4109

2. Os serviços a que se refere o número anterior regem- ANEXO I

-se por diplomas próprios.
Quadro de pessoal da Administração Municipal
CAPÍTULO VI (Tipo A)
Disposições Financeiras do Município N.º de
Grupo de lugares
pessoal Categoria/cargo
criados
ARTIGO 28.º
(Regime financeiro) Administrador municipal… … … … … … … … … 1

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
O regime Financeiro da Administração Municipal é o
Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
estabelecido nos artigos 80.º e seguintes do Decreto-Lei Chefe de repartição … … … … … … … … … … 15
n.º 2/07, de 3 de Janeiro.

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 30

Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
CAPÍTULO VII Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Disposições Finais e Transitórias Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Técnico superior principal … … … … … … … … 9

superior
Técnico
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 12
ARTIGO 29.º Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 27
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Especialista principal … … … … … … … … … … 2
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 4
Técnico

estatuto. Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 6

Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 15

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 3
provisório, para os serviços municipais e municipalizados, Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 10
de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 19

Oficial administrativo principal… … … … … … … 4

ARTIGO 30.º 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4
Administrativo

(Organigrama da Administração Municipal) 2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 14
O organigrama da Administração Municipal é o constante Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 33
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto.
Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
ARTIGO 31.º
Tesou-

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

reiro

(Criação de Repartições Municipais)

Motorista de pesados principal … … … … … … … 2
Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 3
A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 4
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 4
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 32.º Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

(Dúvidas e omissões) Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 5
Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 6
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 6
aplicação do presente estatuto serão resolvidas por decreto Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 5
Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 5
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 6

ARTIGO 33.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 25

Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 30
Operário

(Entrada em vigor)
qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 33

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
Operário
não qua-
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4110 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Município de Cambundi-Catembo

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-
-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
GAB. ADMINISTRADOR DE AUSCULTAÇÃO E
MUNICIPAL-ADJUNTO CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

SECRETARIA REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

ESTUDO E MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
PLANEAMENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REPARTIÇÃO MUN.
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DO REPARTIÇÃO AGRICULTURA, DESEN-
FISCALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DA SAÚDE VOLVIMENTO RURAL
URBANÍSTICO E PESCAS

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUN.

DOS ASSUNTOS DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS

SERVIÇOS TÉCNICOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DO QUELA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal do Quela
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal do Quela é o órgão des-
concentrado da Administração do Estado na província, que
visa assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal do Quela responde perante o
Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal do Quela cabe promover e
orientar o desenvolvimento económico, social e assegurar a
prestação de serviços públicos da respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal do Quela:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta do plano de desenvolvimento
do Município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os
respectivos relatórios de execução ao Governo
Provincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista a
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
4111
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo
Provincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2 bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas;
5. No domínio da segurança pública e polícia:
4112
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate a especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica auto de transporte e
técnica especial adstrita às empresas localizadas
no município, de acordo com o que para o efeito
for legislado.
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração do município emite resoluções e posturas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal do Quela é presidida pelo
Administrador Municipal e integra o Administrador Munici-
pal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os administradores comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal do Quela é o representante
do Governo Provincial, no município, a quem incumbe diri-
gir e assegurar o normal funcionamento dos órgãos da admi-
nistração local, respondendo pela sua actividade perante o
Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos dife-
rentes serviços sob sua dependência;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4113

e) convocar as reuniões da Administração Municipal 3. Os actos administrativos a que se refere o número

e do Conselho Municipal de Auscultação e Con- anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
certação Social e propor a respectiva ordem de tam de instruções genéricas.
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali- CAPÍTULO III
zação das acções administrativas junto das popu- Organização em Geral
lações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam ARTIGO 8.º
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento (Estrutura orgânica)
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos; A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
preende os seguintes órgãos e serviços:
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
l. Órgão deliberativo:
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
Administração Municipal
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções; 2. Órgão de apoio consultivo:
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi- Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
dade se justifique; Social.
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva- 3. Serviços de apoio instrumental:
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para a) Gabinete do Administrador Municipal;
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos b) Gabinetes dos Administradores Municipais-Adjuntos;
mesmos; c) Centro de Documentação e Informação.
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município; 4. Serviços de apoio técnico:
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais; a) Secretaria da Administração Municipal;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente b) Repartição de Estudos e Planeamento.
determinadas.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
pal:
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de ser-
a) Repartição Municipal de Registos;
viços.
SECÇÃO II
b) Repartição Municipal da Saúde;
Administrador Municipal-Adjunto c) Repartição Municipal de Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
ARTIGO 7.º e) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
(Competência do Administrador Municipal-Adjunto) f) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
g) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos;
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto: h) Repartição Municipal da Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provin-
visem melhorar o desempenho da Administração
ciais:
Municipal;
c) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos; a) Repartição das Finanças;
d) exercer outras funções que lhe sejam superiormente b) Serviços do Ministério do Interior.
determinadas.
7. Superintendência:
2. Os actos administrativos dos Administradores Muni-
cipais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e defini- a) Institutos Públicos Municipais;
tivos e tomam a forma de despachos. b) Empresas Públicas Municipais.
4114 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO IV ARTIGO 11.º

Organização em Especial (Centro de Documentação e Informação)

SECÇÃO I
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
Órgão de Apoio Consultivo
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
ARTIGO 9.º
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social) informações.

1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação 2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:

Social é o órgão de apoio consultivo da Administração
Municipal, que tem por objectivo apoiar a Administração
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
Municipal na apreciação e tomada de medidas de natureza
política, económica e social no território do município. documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste tração Municipal;
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
cação social no sentido de assegurar a cobertura
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
relatório de execução dos referidos instrumentos.
organizados pela Administração Municipal e seus
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação órgãos;
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os c) elaborar planos de necessidades da Administração
seguintes membros: Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
a) Administrador Municipal-Adjunto;
as informações da imprensa que à Administração
b) Administradores Comunais;
c) chefes de repartição; Municipal dizem respeito;
d) representantes de autoridades tradicionais; d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
e) representantes do sector empresarial público e do Administrador Municipal;
privado; e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
f) representante das associações de camponeses; ção Municipal;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
h) representantes das organizações não-governamen-
a legislação;
tais.
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni- de Documentação e Informação;
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no h) organizar uma base de dados com informações
número anterior. referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal nadas superiormente.
o convocar.
3. As competências do Centro de Documentação e Infor-
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
mação são definidas por regulamento interno aprovado por
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
despacho do Administrador Municipal.
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental 4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e Adjunto)
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de a) Secção de Comunicação e Imagem;
Setembro. b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, das relações
públicas e dos transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
4115
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la a apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
4116
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no município.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitorais;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de Novem-
bro de cada ano, a lista de todos os cidadãos que
completem 18 anos de idade no ano seguinte, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presumam venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino
sedeados no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração, Planeamento e Estatís-
tica;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento Mili-
tar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder o pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e paramédico dos estabelecimentos hos-
pitalares e dos órgãos e serviços adstritos à
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência medico-medi-
camentosa no município;
k) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde, bem como de infra-
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
l) gerir a rede sanitária do município;
m) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação e
ensino, bem como da alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do ensino
secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos docen-
tes e funcionários administrativos dos estabele-
cimentos escolares e dos órgãos e serviços
adstritos à Repartição Municipal da Educação;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
4117
j) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
k) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
l) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas e regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia, minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
4118
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas
e ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpin-
tarias, marcenarias, serralharias, oficinas de
reparação auto, oficinas de electrodomésticos,
alfaiatarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização
de vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia
e minas, comerciais, de turismo e hotelaria e à
aplicação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
l) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas de políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, hoteleiras e similares,
turísticas e de prestação de serviços;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
3. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria e Geologia e Minas.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinser-
ção social, crianças, antigos combatentes e vete-
ranos de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico-nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e a adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas orga-
nizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio do planeamento
urbanístico e do ordenamento territorial, instrução dos pro-
cessos e licenciamento das operações urbanísticas, limpeza,
recolha dos resíduos sólidos, conservação e manutenção
de espaços verdes, transportes públicos, das obras e constru-
ções locais, infra-estruturas, saneamento básico, equipamento
urbano, sinalização toponímia, o funcionamento do parque
oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos
de gestão territorial, designadamente, o plano
director municipal, o plano de urbanização e o de
pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei
e dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização da cidade e orde-
namento territorial do município e contribuir para
o desenvolvimento planeado e ordenado dos
aglomerados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
4119
i) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
j) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio do saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes de recreio;
g) assegurar o saneamento básico e preservar o meio
ambiente do município;
h) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
j) conceber e executar programas, projectos e obras de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público na
cidade;
k) executar as obras e construções inseridas no pro-
grama de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos na cidade e no município;
l) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e intercomunal;
m) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
n) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
4120
o) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
p) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
q) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
r) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
s) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes, Equipamento Urbano,
Limpeza Pública, Obras e Construções;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial e Operações Urbanísticas e Cadastro e
Ambiente.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal, incumbido de assegurar a execução das
suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola, pecuária e pescas;
b) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias e pescas;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas e o
desenvolvimento rural do município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento das
actividades agro-pecuárias e pescas;
h) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, pescas e
sanidade animal;
i) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
j) propor a nomeação dos chefes de secção da reparti-
ção municipal;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura, desenvolvimento
rural, pecuária e pescas;
l) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção das Pescas.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 24.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 25.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 26.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 27.º
(Superintendência)
1. A Administração do Município superintende a activi-
dade das empresas e os institutos públicos municipais, bem
como as estações de desenvolvimento agrário.
2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
-se por diplomas próprios.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4121

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo B)
ARTIGO 28.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal… … … … … … … … … 1

estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
de 3 de Janeiro.
Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 15
CAPÍTULO VII

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 30
Disposições Finais e Transitórias
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
ARTIGO 29.º Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3

superior
Técnico superior principal … … … … … … … … 9

Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 12
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 27
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente
Especialista principal … … … … … … … … … … 2
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 4
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 6

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 15
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 3
Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4
Técnico médio

de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5

Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 10
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 19
ARTIGO 30.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 4
(Organigrama da Administração Municipal)
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4
2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Administrativo

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6

do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 14
Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 33

ARTIGO 31.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
(Criação de repartições municipais)
Tesou-

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

reiro

Motorista de pesados principal … … … … … … … 2

A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 3
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 4
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 4
ARTIGO 32.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 5
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 6
aplicação do presente estatuto serão resolvidas por decreto Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 6
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 5
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 5
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 6
ARTIGO 33.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 25
(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 30
Operário
qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 33

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
Operário
não qua-
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4122 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Município do Quela

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-
-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
GAB. ADMINISTRADOR DE AUSCULTAÇÃO E
MUNICIPAL-ADJUNTO CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

SECRETARIA REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

ESTUDO E MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
PLANEAMENTO EDUCAÇÃO REGISTO

REPARTIÇÃO MUN.
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DO REPARTIÇÃO AGRICULTURA, DESEN-
FISCALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DA SAÚDE VOLVIMENTO RURAL
URBANÍSTICO E PESCAS

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUN.

DOS ASSUNTOS DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS

SERVIÇOS TÉCNICOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CACULAMA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Caculama
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Caculama é o órgão
desconcentrado da Administração do Estado na província,
que visa assegurar a realização das funções do Estado a nível
do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal de Caculama responde perante o
Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Caculama cabe promover
e orientar o desenvolvimento económico, social e assegurar
a prestação de serviços públicos da respectiva área geográ-
fica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Caculama:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista a
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
4123
2. No domínio do desenvolvimento urbano e orde-
namento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e do desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
4124
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Caculama é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os administradores comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Caculama é o repre-
sentante do Governo Provincial, no município, a quem
incumbe dirigir e assegurar o normal funcionamento dos
órgãos da administração local, respondendo pela sua activi-
dade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Ao Administrador Municipal compete:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e
Concertação Social e propor a respectiva ordem
de trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a rea-
lização das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviços.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competência do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económica, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos;
d) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
vos e tomam a forma de despachos.
4125
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
l. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
f) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
g) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos;
h) Repartição Municipal da Agricultura e do Desen-
volvimento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
4126
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é o órgão de apoio consultivo da Administração
Municipal, que tem por objectivo apoiar a Administração
Municipal na apreciação e tomada de medidas de natureza
política, económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar a cobertura
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências do Centro de Documentação e Infor-
mação são definidas por regulamento interno aprovado por
despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros rela-
tivos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
4127
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar,
programar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la a apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal, incumbido de
4128
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no município.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes as eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos do sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos de sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino sedea-
dos no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Secção de Administração, Planeamento e Estatís-
tica;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder ao pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e paramédico dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços adstritos à
Repartição Municipal;
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência medico-medi-
camentosa no município;
k) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde, bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
l) gerir a rede sanitária do município;
m) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
n) propor a nomeação dos chefes de Secção da
Repartição Municipal da Saúde;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
p) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação e
ensino, bem como da alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação
pré-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos à Repartição Municipal da Educa-
ção;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) promover e dinamizar o desenvolvimento das
actividades desportivas, recreativas, de lazer e
extraescolares nos estabelecimentos escolares do
município;
j) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
k) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
l) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
4129
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as seguintes
secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas e regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia, minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas e
4130
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passadas aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
l) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, hoteleiras e similares,
turísticas e de prestação de serviços;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
2. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria e Geologia e Minas.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Serviços Sociais)
1. A Repartição Municipal de Serviços Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinser-
ção social, crianças, antigos combatentes e vete-
ranos de guerra, família e promoção da mulher;
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio a juven-
tude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
No domínio do saneamento básico e equipamento urbano:
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio do planeamento
urbanístico e do ordenamento territorial, instrução dos pro-
cessos e licenciamento das operações urbanísticas, limpeza,
recolha dos resíduos sólidos, conservação e manutenção de
espaços verdes, transportes públicos das obras e construções
locais, infra-estruturas, saneamento básico, equipamento
urbano, sinalização, toponímia, o funcionamento do parque
oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano
director municipal, o plano de urbanização e o de
pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei
e dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização da cidade e orde-
namento territorial do município e contribuir para
o desenvolvimento planeado e ordenado dos
aglomerados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
4131
i) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
j) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha,
tratamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes de recreio;
g) assegurar o saneamento básico e preservar o meio
ambiente do município;
h) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
j) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
na cidade;
k) executar as obras e construções inseridas no pro-
grama de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos na cidade e no município;
l) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e intercomunal;
m) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
n) promover estudos, projectos e acções sobre a
toponímia e numeração de polícia;
4132
o) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
p) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
q) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
r) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção à concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
s) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes, Equipamento Urbano, Lim-
peza Públicas Obras e Construções;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial e Operações Urbanísticas e Cadastro e
Ambiente.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das
suas competências especificas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola, pecuária e pescas;
b) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias e pescas;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas e o
desenvolvimento rural do município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuárias e pescas;
h) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, pescas e
sanidade animal;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
i) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura, desenvolvimento
rural, pecuária e pescas;
l) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção de Pescas.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 24.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 25.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe da repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 26.º
(Estrutura e limites)
3. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
4. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 27.º
(Superintendência)
1. A Administração do Município superintende a activi-
dade das empresas e os institutos públicos municipais, bem
como as estações de desenvolvimento agrário.
2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
-se por diplomas próprios.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4133

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo A)
ARTIGO 28.º N.º de
Grupo de lugares
Categoria/cargo
(Regime financeiro) pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal… … … … … … … … … 1

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei
n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 15

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 30
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
ARTIGO 29.º Técnico superior principal … … … … … … … … 9

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 12
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 27

1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o Especialista principal … … … … … … … … … … 2

constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
estatuto. Técnico
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 4
Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 6
2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 15

provisório, para os serviços municipais e municipalizados, Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 3
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4
Técnico médio

Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5

de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 10
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 19
ARTIGO 30.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 4
(Organigrama da Administração Municipal) 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 14
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 33

Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 31.º
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesou-

(Criação de Repartições Municipais) Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

reiro

Motorista de pesados principal … … … … … … … 2

A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 3
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 4
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 4
ARTIGO 32.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 5
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 6
aplicação do presente Estatuto são resolvidas por decreto exe- Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 6
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 5
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 5
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 6
ARTIGO 33.º
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 25
(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 30
Operário
qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 33

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na

Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52
data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
Operário
não qua-
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4134 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Município de Caculama

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-
-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
GAB. ADMINISTRADOR DE AUSCULTAÇÃO E
MUNICIPAL-ADJUNTO CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

SECRETARIA REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

ESTUDO E MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
PLANEAMENTO EDUCAÇÃO REGISTO

REPARTIÇÃO MUN.
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DO REPARTIÇÃO AGRICULTURA, DESEN-
FISCALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DA SAÚDE VOLVIMENTO RURAL
URBANÍSTICO E PESCAS

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUN.

DOS ASSUNTOS DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS

SERVIÇOS TÉCNICOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CANGANDALA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal
ARTIGO 1.º
( Natureza)
1. A Administração Municipal de Cangandala é o órgão
desconcentrado da Administração do Estado na província,
que visa assegurar a realização das funções do Estado a nível
do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal de Cangandala responde perante o
Governo Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Cangandala cabe promo-
ver e orientar o desenvolvimento económico, social e asse-
gurar a prestação de serviços públicos da respectiva área
geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Cangandala:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os
respectivos relatórios de execução ao Governo
Provincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
4135
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo
Provincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
4136
a) superintender as estações de desenvolvimento
agrário e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arquitec-
tónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
f) realizar o registo civil dos cidadãos da respectiva
área de jurisdição sob supervisão dos serviços
competentes do Ministério da Justiça, enquanto
não houver conservatórias ou postos de registo.
§ Único: – No exercício das suas funções, a Administra-
ção do Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Cangandala é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador Municipal-
-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Cangandala é o repre-
sentante do Governo Provincial, no município, a quem
incumbe dirigir e assegurar o normal funcionamento dos
órgãos da administração local, respondendo pela sua activi-
dade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal é coadjuvado por um
Administrador Municipal-Adjunto.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Ao Administrador Municipal compete:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
4137
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de ser-
viço.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competência do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económica, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências ou impedimentos;
d) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
vos e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se
tratam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
l. Órgão deliberativo
Administração Municipal
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4138
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Económicos;
f) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
g) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos;
h) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provin-
ciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é o órgão de apoio consultivo da Administração
Municipal, que tem por objectivo apoiar a Administração
Municipal na apreciação e tomada de medidas de natureza
política, económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representantes das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e extra-
ordinariamente sempre que o Administrador Municipal o
convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo Adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar a cobertura
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências do Centro de Documentação e Infor-
mação são definidas por regulamento interno aprovado por
despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
4139
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e
serviços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
4140
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
Município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos de sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração, Planeamento e Estatís-
tica;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) proceder ao pagamento dos vencimentos do pessoal
médico e paramédico dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços adstritos a
Repartição Municipal;
4141
i) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
j) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência medico-medi-
camentosa no município;
k) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-es-
truturas ligadas ao desenvolvimento dos cuida-
dos primários de saúde, nos bairros, nas povo-
ações e nas comunas;
l) gerir a rede sanitária do município;
m) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
n) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
o) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Saúde;
p) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação e
ensino bem como da alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de
secção, directores dos estabelecimentos escolares
do ensino primário e I ciclo do ensino secundá-
rio;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação do municipio;
4142
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) proceder ao pagamento dos vencimentos dos
docentes e funcionários administrativos dos
estabelecimentos escolares e dos órgãos e servi-
ços adstritos à Repartição Municipal da Educa-
ção;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
i) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
j) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
k) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
l) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Alfabetização.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fazer cumprir a lei sobre as transgressões adminis-
trativas e regulamentos afins;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos é o
serviço desconcentrado da Administração Municipal incum-
bido de assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domínio do
comércio, indústria, geologia, minas, hotelaria, turismo e
prestação de serviços.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Econó-
micos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de
vendedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpin-
tarias, marcenarias, serralharias, oficinas de
reparação auto, oficinas de electrodomésticos,
alfaiatarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização
de vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração, recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas, comerciais, de turismo e hotelaria e a apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de
actividade comercial retalhista e de vendedores
ambulantes;
l) assegurar a execução das acções, actividades,
programas, projectos e medidas políticas no
domínio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, hoteleiras e similares,
turísticas e de prestação de serviços;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
2. A Repartição Municipal de Assuntos Económicos
integra as seguintes secções:
a) Secção de Comércio, Hotelaria e Turismo;
b) Secção de Indústria e Geologia e Minas.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Serviços Sociais)
1. A Repartição Municipal de Serviços Sociais é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais sobre assistência e reinserção
social, crianças, antigos combatentes e veteranos
de guerra, família e promoção da mulher;
4143
b) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
c) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
d) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
e) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
f) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
h) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
i) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
j) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
k) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
l) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
m) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes e Veteranos de Guerra, Família e Promo-
ção da Mulher.
4144
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Serviços Técnicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Técnicos é o ser-
viço desconcentrado da Administração Municipal incumbido
de assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio do planeamento
urbanístico e do ordenamento territorial, instrução dos pro-
cessos e licenciamento das operações urbanísticas, limpeza,
recolha dos resíduos sólidos, conservação e manutenção de
espaços verdes, transportes públicos das obras e construções
locais, infra-estruturas, saneamento básico, equipamento
urbano, sinalização, toponímia, o funcionamento do parque
oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Serviços Técni-
cos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos
de gestão territorial, designadamente o plano
director municipal, o plano de urbanização e o de
pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos
de construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei
e dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização da cidade e orde-
namento territorial do município e contribuir para
o desenvolvimento planeado e ordenado dos
aglomerados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
j) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio do saneamento básico e equipamento
urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins e zonas verdes de recreio;
g) assegurar o saneamento básico e preservar o meio
ambiente do município;
h) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
j) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
na cidade;
k) executar as obras e construções inseridas no
programa de investimentos públicos de âmbito
municipal e acompanhar e controlar os investi-
mentos públicos na cidade e no município;
l) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e intercomunal;
m) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
n) promover estudos, projectos e acções sobre a
toponímia e numeração de polícia;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
o) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
p) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
q) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
r) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção à concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
s) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos integra
as seguintes secções:
a) Secção de Transportes, Equipamento Urbano,
Limpeza Pública, Obras e Construções;
b) Secção de Planeamento Urbanístico e Ordenamento
Territorial e Operações Urbanísticas e Cadastro e
Ambiente.
ARTIGO 22.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das
suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola, pecuária e pescas;
b) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
d) realizar acções que impeçam a destruição da flora
e fauna;
e) promover o licenciamento de unidades agro-pecuá-
rias e pescas;
f) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas e o
desenvolvimento rural do município;
g) executar as tarefas relativas ao melhoramento da
actividade agro-pecuárias e pescas;
4145
h) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, pescas e
sanidade animal;
i) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
j) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
k) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da agricultura, desenvolvimento
rural, pecuária e pescas;
l) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção das Pescas.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
ARTIGO 24.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 25.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe da repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 26.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 27.º
(Superintendência)
1. A Administração do Município superintende a activi-
dade das empresas e os institutos públicos municipais, bem
como as estações de desenvolvimento agrário.
4146 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. Os serviços a que se refere o número anterior regem- ANEXO I

-se por diplomas próprios.
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo B)
CAPÍTULO VI
Disposições Financeiras do Município N.º de
Grupo de lugares
pessoal Categoria/cargo
criados
ARTIGO 28.º
(Regime financeiro)
Administrador municipal… … … … … … … … … 1

Direcção
O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Chefe de repartição … … … … … … … … … … 15

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 30

CAPÍTULO VII Assessor principal … … … … … … … … … … … 2

Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Disposições Finais e Transitórias Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Técnico superior principal … … … … … … … … 9

superior
Técnico
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 12
ARTIGO 29.º
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 27
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Especialista principal … … … … … … … … … … 2
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 4
Técnico

estatuto. Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … …

Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … …
6
15

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 3
provisório, para os serviços municipais e municipalizados, Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4
Técnico médio

Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5

lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.º 25/91, Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 10
de 29 de Junho e n.º 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 19

Oficial administrativo principal… … … … … … … 4

ARTIGO 30.º 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4
Administrativo

(Organigrama da Administração Municipal) 2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 6
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 14
O organigrama da Administração Municipal é o constante Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 33
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto.
Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
ARTIGO 31.º
Tesou-

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

reiro

(Criação de Repartições Municipais)

Motorista de pesados principal … … … … … … … 2
Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 3
A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 4
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 3
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 4
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 32.º Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Auxiliar

(Dúvidas e omissões) Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 3

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 5
Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 6
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 6
aplicação do presente estatuto serão resolvidas por decreto Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 5
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 5
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 6

ARTIGO 33.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 25

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 30
Operário Operário
não qua- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 33

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 52

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 60
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 67

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4147

ANEXO II
Organigrama do Município de Cangandala

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-
-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
GAB. ADMINISTRADOR DE AUSCULTAÇÃO E
MUNICIPAL-ADJUNTO CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

SECRETARIA REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

ESTUDOS E MUNICIPAL DA MUNICIPAL DO
PLANEAMENTO EDUCAÇÃO REGISTO

REPARTIÇÃO MUN. DA
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO DO REPARTIÇÃO AGRICULTURA, DESEN-
FISCALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DA SAÚDE VOLVIMENTO RURAL
URBANÍSTICO E PESCAS

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUN.

DOS ASSUNTOS DOS ASSUNTOS
SOCIAIS ECONÓMICOS

REPARTIÇÃO MUN. DOS

SERVIÇOS TÉCNICOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

4148
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DA MARIMBA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Marimba
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. AAdministração Municipal de Marimba é o órgão des-
concentrado da Administração do Estado na província, que
mento do território:
visa assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas atribuições e competências,
a Administração Municipal responde perante o Governo
Provincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Marimba cabe promover
e orientar o desenvolvimento económico, social e assegurar
a prestação de serviços públicos da respectiva área geográ-
fica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Marimba:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas;
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arquitec-
tónico;
4149
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Marimba é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
4150
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Marimba é o represen-
tante do Governo Provincial no município, a quem incumbe
dirigir a Administração Municipal, assegurar o normal fun-
cionamento dos órgãos da administração local, respondendo
pela sua actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal de Marimba é coadjuvado
por um Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal de Marimba:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos Admi-
nistradores Comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas tomam a forma de ordens de
serviços.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências e impedimentos.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e defini-
tivos e tomam a forma de despachos.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e
Económicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
4151
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política,
económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
4152
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete
do Administrador do Município e do respectivo Adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação
em geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar a cobertura
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros rela-
tivos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento
profissional dos recursos humanos da Adminis-
tração Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
4153
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar,
programar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la a apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
4154
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas a participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil, até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de idade
nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabeleci-
mentos hospitalares, farmácias e similares priva-
dos no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde, bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas povo-
ações e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
4155
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas de
políticas superiormente definidas para o domínio
da educação, ensino e alfabetização;
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
4156
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e sócio-
-culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
a adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente
igrejas, organizações não governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal de Assuntos Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Técnicos e
Económicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Assuntos Técni-
cos e Económicos:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
No domínio dos assuntos económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação
de serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de
serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passadas aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
4157
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da
lei, dinamizar, acompanhar e apoiar a autocons-
trução dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o desen-
volvimento planeado e ordenado dos aglome-
rados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento
Territorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
4158
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos gover-
nos provincial e central;
m) promover estudos, projectos e programas que visem
assegurar a construção, manutenção e ampliação
da rede viária municipal e intercomunal;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público-privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas, residências económicas e
outros equipamentos e infra-estruturas colectivas
públicas, como museu, piscinas olímpicas, biblio-
tecas mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários ou por par-
cerias público-privadas;
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Econó-
micos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
ARTIGO 21º.
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvol-
vimento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da
Administração Municipal incumbido de assegurar a execução
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4159

das acções, actividades, programas, projectos e medidas de ARTIGO 22.º

política no domínio da agricultura, do desenvolvimento rural
e pescas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
b) promover e dinamizar estudos e projectos de
investimentos nos domínios agrícola, pecuária e
pescas;
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícolas, pecuária e pescas e apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
d) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio;
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna;
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
apoio metodológico e técnico às repartições municipais atra-
vés do Administrador Municipal.
ARTIGO 24.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 25.º

g) promover o licenciamento de unidades agro-pe- (Estrutura e limites)

cuárias;
h) assegurar a execução dos projectos e programas 1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
relativos à agricultura, pecuária e pescas no
município; 2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti- tição.
vidade agro-pecuária e pescas; CAPÍTULO V
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de Superintendência
investimentos nos domínios agro-pecuária e pes-
cas; ARTIGO 26.º
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passa- (Superintendência)
das no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade
animal e pescas; 1. A Administração Municipal superintende a actividade
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
abate animal; as estações de desenvolvimento agrário.
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal; 2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
n) organizar uma base de dados com informações -se por diplomas próprios.
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi-
mento rural e pescas; CAPÍTULO VI
o) exercer as demais funções que lhe forem determi- Disposições Financeiras do Município
nadas superiormente.
ARTIGO 27.º
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e (Regime financeiro)
Pescas integra as seguintes secções:
O regime financeiro da Administração Municipal é o
a) Secção de Agricultura e Pecuária; estabelecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei
b) Secção das Pescas. n.º 2/07, de 3 de Janeiro.
4160 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO VII ANEXO I

Disposições Finais e Transitórias Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
ARTIGO 28.º N.º de
Grupo de lugares
Categoria/cargo
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) pessoal
criados

Administrador municipal… … … … … … … … … 1
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

o constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

estatuto. Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26

Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,

superior
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

Técnico
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.º 25/91,
Especialista principal … … … … … … … … … … 1
de 29 de Junho e n.º 22/96, de 23 de Agosto. Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

ARTIGO 29.º Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11
(Organigrama da Administração Municipal)
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
O organigrama da Administração Municipal é o constante
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38

Oficial administrativo principal… … … … … … … 2

ARTIGO 30.º
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

(Criação de Repartições Municipais) 2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37
A criação e extinção das Repartições Municipais proces-
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro.
Tesou-

Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

reiro

Motorista de pesados principal … … … … … … … 2

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 2
ARTIGO 31.º
Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
(Dúvidas e omissões) Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
ARTIGO 32.º Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9
(Entrada em vigor)
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13
Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não qua- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na

data da sua publicação.
Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18
Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
lificado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4161

ANEXO II
Organigrama do Município de Marimba

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-
-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
GAB. ADMINISTRADOR DE AUSCULTAÇÃO E
MUNICIPAL-ADJUNTO CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

SECRETARIA REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

ESTUDOS E MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
PLANEAMENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REPARTIÇÃO MUN. DA
REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO AGRICULTURA, DESEN-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA SAÚDE VOLVIMENTO RURAL
E PESCAS

REPARTIÇÃO MUN. REPARTIÇÃO MUN. DOS

DOS SERVIÇOS ASSUNTOS SOCIAIS
TÉCNICOS ECONÓM. E PRODUTIVO

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

4162
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DO LUQUEMBO
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências
da Administração Municipal do Luquembo
ARTIGO 1.°
(Natureza)
1. A Administração Municipal do Luquembo é o órgão
desconcentrado da Administração do Estado na província,
que visa assegurar a realização das funções do Estado a nível
do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal, responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.°
(Atribuições)
À Administração Municipal do Luquembo cabe promo-
ver e orientar o desenvolvimento económico e social e asse-
gurar a prestação de serviços públicos da respectiva área
geográfica.
ARTIGO 3.°
(Competências)
Compete à Administração Municipal do Luquembo:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação:
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas:
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e criadores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação, manutenção e gestão de mer-
cados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das Administrações Comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
4163
e) realizar o registo da técnica auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.°
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal do Luquembo, é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal, reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a
participar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.°
(Definição)
1. O Administrador Municipal do Luquembo é o repre-
sentante do Governo Provincial no município, a quem
incumbe dirigir a Administração Municipal, assegurar o
normal funcionamento dos órgãos da administração local,
respondendo pela sua actividade perante o Governador Pro-
vincial.
2. O Administrador Municipal do Luquembo é coadju-
vado por um Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.°
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal do Luquembo:
4164
a) garantir o cumprimento da constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente ao Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e
fiscalizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviços.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.°
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências e impedimentos.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal-
-Adjunto sendo delegados são executórios e definitivos
e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.°
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
5. Serviços desconcentrados da Administração Muni-
cipal:
a) Repartição Municipal dos Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal de Educação, Ciência e Tec-
nologia;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.°
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política,
económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.° 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
4165
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.°
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo Adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.°
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
4166
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de departamento.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.°
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.°
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento do património, gestão do pessoal, património,
relações públicas e transportes.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da Admi-
nistração Municipal e do Conselho Municipal de
Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.°
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço
de assessoria multidisciplinar com funções de elaborar estu-
dos e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
de competências da Administração Municipal, planificar,
programar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de Estudos e Planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.°
(Repartição Municipal de registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
4167
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes as eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitorais;
e) propor medidas adequadas a participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presumam venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados no
município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
4168
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.°
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos esta-
belecimentos hospitalares de âmbito municipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas povoa-
ções e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da saúde, cuja actividade se justifique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visam prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
4169
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio a juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das acções
de medidas de políticas no domínio da criança e
a adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Assuntos Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Técnicos e Eco-
nómicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
4170
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, dos equipa-
mentos urbanos, sinalização, toponímia, do funcionamento
do parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Técni-
cos e Económicos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
No domínio dos serviços económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração-auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
DIÁRIO DA REPÚBLICA
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal.
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento Ter-
ritorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas a estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de
recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-pri-
vadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos Gover-
nos Provincial e Central;
4171
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e interco-
munal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas residências económicas e
outros equipamentos e infra-estruturas colectivas
públicas, como museu, piscinas olímpicas,
bibliotecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por par-
cerias público-privadas;
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Eco-
nómicos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
4172 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 21.º o) exercer as demais funções que lhe forem determi-

(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento nadas superiormente.
Rural e Pescas)
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi- Pescas integra as seguintes secções:
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das a) Secção de Agricultura e Pecuária;
acções, actividades, programas, projectos e medidas de polí- b) Secção das Pescas.
tica no domínio da agricultura, do desenvolvimento rural e
ARTIGO 22.º
pescas.
(Regulamento)

2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,

A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
Desenvolvimento Rural e Pescas:
aprovado por despacho do Administrador Municipal.

a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-

ARTIGO 23.º
cípio;
(Dependência)
b) promover e dinamizar estudos e projectos de
investimentos nos domínios agrícolas, pecuária
1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
e pescas;
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícolas, pecuária e pescas e apli-
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
cação das respectivas multas, nos termos da
apoio metodológico e técnico às repartições municipais atra-
legislação em vigor;
vés do Administrador Municipal.
d) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
ARTIGO 24.º
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
(Direcção)
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
fauna;
g) promover o licenciamento de unidades agro-
ARTIGO 25.º
-pecuária; (Estrutura e limites)
h) assegurar a execução dos projectos e programas
relativas à agricultura, pecuária e pescas no 1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
município;
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti- 2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
vidade agro-pecuária e pescas; tição.
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimentos nos domínios agro-pecuária e CAPÍTULO V
pescas; Superintendência
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade ARTIGO 26.º
animal e pescas; (Superintendência)
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal; 1. A Administração Municipal superintende a actividade
m) propor a nomeação dos chefes de secção da das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
Repartição Municipal; as estações de desenvolvimento agrário.
n) organizar uma base de dados com informações
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi- 2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
mento rural e pescas; -se por diplomas próprios.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4173

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
ARTIGO 27.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o esta- Administrador municipal… … … … … … … … … 1

belecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
de 3 de Janeiro.
Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13
CAPÍTULO VII

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26
Disposições Finais e Transitórias
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
ARTIGO 28.º Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o
Especialista principal … … … … … … … … … … 1
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38
ARTIGO 29.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 2
(Organigrama da Administração Municipal)
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37

ARTIGO 30.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

(Criação de Repartições Municipais) Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados principal … … … … … … …

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … …
2
2
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
ARTIGO 31.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto exe-
Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4174 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Organigrama do Município de Luquembo

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL
SAÚDE E PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE KUNDA-DIA-BASE
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências
da Administração Municipal de Kunda-Dia-Base
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Kunda-Dia-Base é o
órgão desconcentrado da Administração do Estado na pro-
víncia, que visa assegurar a realização das funções do Estado
a nível do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Kunda-Dia-Base cabe
promover e orientar o desenvolvimento económico e social e
assegurar a prestação de serviços públicos da respectiva área
geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Kunda-Dia-
-Base:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
4175
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos inter-
municipais e intercomunais de passageiros e
cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de cons-
trução unifamiliar e outros de pequena dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
4176
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação, manutenção e gestão de mer-
cados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Kunda-Dia-Base é pre-
sidida pelo Administrador Municipal e integra o Administra-
dor Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os administradores comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Kunda-Dia-Base é o
representante do Governo Provincial no município, a quem
incumbe dirigir a Administração Municipal, assegurar o
normal funcionamento dos órgãos da administração local,
respondendo pela sua actividade perante o Governador Pro-
vincial.
2. O Administrador Municipal de Kunda-Dia-Base é
coadjuvado por um Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal de Kunda-Dia-
-Base:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secções municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviço.
4177
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências e impedimentos.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
vos e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se
tratam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Muni-
cipal:
4178
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política, eco-
nómica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo Adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
4179
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros rela-
tivos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
4180
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
tes secções:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil, até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos de sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino
sedeados no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde, bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
4181
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
à distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
4182
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir
as transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal dos Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Téc-
nicos e Económicos:
No domínio dos assuntos económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de
vendedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração-auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
4183
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglome-
rados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento
Territorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
4184
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha,
tratamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas
verdes públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e
cultura de parques, jardins, zonas verdes e de
recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública muni-
cipal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos
Governos Provincial e Central;
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e interco-
munal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público-privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas, residências económicas e
outros equipamentos e infra-estruturas colectivas
públicas, como museu, piscinas olímpicas, biblio-
tecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por
parcerias público-privadas;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e
Económicos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das
acções, actividades, programas, projectos e medidas de polí-
tica no domínio da agricultura, desenvolvimento rural e
pescas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
b) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios agrícola, pecuário e
pescas;
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícola, pecuária e pescas e apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
d) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna;
g) promover o licenciamento de unidades agro-
-pecuárias;
h) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas no
município;
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti-
vidade agro-pecuária e pescas;
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimentos nos domínios agro-pecuário e
pescas;
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade
animal e pescas;
4185
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi-
mento rural e pescas;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção das Pescas.
ARTIGO 22.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
apoio metodológico e técnico às repartições municipais
através do Administrador Municipal.
ARTIGO 24.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 25.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 26.º
(Superintendência)
1. A Administração Municipal superintende a actividade
das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
as estações de desenvolvimento agrário.
4186 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. Os serviços a que se refere o número anterior regem- ANEXO I

-se por diplomas próprios. Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
CAPÍTULO VI
Disposições Financeiras do Município
N.º de
Grupo de lugares
pessoal Categoria/cargo
criados

ARTIGO 27.º
Administrador municipal… … … … … … … … … 1
(Regime financeiro)

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

O regime financeiro da Administração Municipal é o esta- Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

belecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07, Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26
de 3 de Janeiro.
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
CAPÍTULO VII Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Disposições Finais e Transitórias Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
ARTIGO 28.º
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Especialista principal … … … … … … … … … … 1
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
1. O quadro de pessoal da Administração Municipal é o Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

estatuto. Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11

Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38
de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto.
Oficial administrativo principal… … … … … … … 2
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
ARTIGO 29.º
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

(Organigrama da Administração Municipal) 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
O organigrama da Administração Municipal é o constante Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

ARTIGO 30.º Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

(Criação de repartições municipais) Motorista de pesados principal … … … … … … … 2

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 2
A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 31.º Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

(Dúvidas e omissões)
Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
(Entrada em vigor)
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4187

ANEXO II

Organigrama do Município de Kunda-Dia-Base

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL E
SAÚDE PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
4188
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE CAHOMBO
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências
da Administração Municipal de Cahombo
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. AAdministração Municipal de Cahombo é o órgão des-
concentrado da administração do Estado na província, que
visa assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Cahombo cabe promover
e orientar o desenvolvimento económico social e assegurar a
prestação de serviços públicos da respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Cahombo:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
4189
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica auto de transporte e
técnica especial adstrita às empresas localizadas
no município, de acordo com o que para o efeito
for legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Cahombo é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os administradores comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Cahombo é o represen-
tante do Governo Provincial no município, a quem incumbe
dirigir a Administração Municipal, assegurar o normal funcio-
namento dos órgãos da administração local, respondendo
pela sua actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal de Cahombo é coadjuvado
por um Administrador Municipal-Adjunto.
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal de Cahombo:
4190 DIÁRIO DA REPÚBLICA

a) garantir o cumprimento da Constituição e demais SECÇÃO II

diplomas legais; Administrador Municipal-Adjunto

b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes

de repartição e de secção municipais e dos admi- ARTIGO 7.º

nistradores comunais; (Competências do Administrador Municipal-Adjunto)

c) informar regularmente o Governador Provincial

1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
Administração Municipal, nomear, empossar e visem melhorar o desempenho da Administração
exonerar os titulares de cargos de chefia dos Municipal;
diferentes serviços sob sua dependência; c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
e) convocar as reuniões da Administração Municipal determinadas;
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con- d) substituir o Administrador Municipal nas suas
certação Social e propor a respectiva ordem de ausências e impedimentos.
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali- 2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
zação das acções administrativas junto das pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
populações; vos e tomam a forma de despachos.
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento 3. Os actos administrativos a que se refere o número
básico, à electricidade e estética do traçado geral anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
CAPÍTULO III
calizar a sua execução;
Organização em Geral
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
ARTIGO 8.º
trativos;
(Estrutura orgânica)
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
suas funções; preende os seguintes órgãos e serviços:
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi- 1. Órgão deliberativo:
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e Administração Municipal.
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente; 2. Órgão de apoio consultivo:
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
mesmos; Social.
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
3. Serviços de apoio instrumental:
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
a) Gabinete do Administrador Municipal;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
determinadas.
c) Centro de Documentação e Informação.

2. Os actos administrativos do Administrador Municipal, 4. Serviços de apoio técnico:

quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de a) Secretaria da Administração Municipal;
serviço. b) Repartição de Estudos e Planeamento.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
5. Serviços desconcentrados da Administração Munici-
pal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política, eco-
nómica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
4191
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador do Município e do respectivo Adjunto
são estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar a cobertura
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
4192
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da
Administração Municipal e do Conselho Muni-
cipal de Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e
serviços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos, é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
4193
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas a participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
4194
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito munici-
pal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passa-
das no âmbito da saúde, cuja actividade se justi-
fique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação
pré-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir
as transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
4195
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio a juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos é o serviço desconcentrado da Administração Muni-
cipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
4196
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Técni-
cos e Económicos:
No domínio dos assuntos económicos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viço;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passadas aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
DIÁRIO DA REPÚBLICA
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o desen-
volvimento planeado e ordenado dos aglome-
rados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento
Territorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas a estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-pri-
vadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos gover-
nos provincial e central;
4197
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e inter-
comunal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas residências económicas e
outros equipamentos e infra-estruturas colectivas
públicas, como museu, piscinas olímpicas,
bibliotecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por par-
cerias público-privadas;
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Eco-
nómicos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
4198
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvol-
vimento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da
Administração Municipal incumbido de assegurar a execução
das acções, actividades, programas, projectos e medidas de
política no domínio da agricultura, do desenvolvimento rural
e pescas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
b) promover e dinamizar estudos e projectos de
investimentos nos domínios agrícolas, pecuária
e pescas;
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícolas, pecuária e pescas e
aplicação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
d) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna;
g) promover o licenciamento de unidades agro-
-pecuária;
h) assegurar a execução dos projectos e programas
relativas à agricultura, pecuária e pescas no
município;
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti-
vidade agro-pecuária e pescas;
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimentos nos domínios agro-pecuária e
pescas;
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade ani-
mal e pescas;
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi-
mento rural e pescas;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção das Pescas.
ARTIGO 22.º
(Regulamento)
A repartição municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
1. A repartição municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
apoio metodológico e técnico às repartições municipais atra-
vés do Administrador Municipal.
ARTIGO 24.º
(Direcção)
A repartição municipal é dirigida por um chefe de repar-
tição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 25.º
(Estrutura e limites)
1. A repartição municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 26.º
(Superintendência)
1. A Administração Municipal superintende a actividade
das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
as estações de desenvolvimento agrário.
2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
-se por diplomas próprios.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4199

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
ARTIGO 27.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o esta- Administrador municipal… … … … … … … … … 1

belecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
de 3 de Janeiro.
Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13
CAPÍTULO VII

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26
Disposições Finais e Transitórias
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
ARTIGO 28.º Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
1. O quadro do pessoal da Administração Municipal é o
Especialista principal … … … … … … … … … … 1
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38
ARTIGO 29.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 2
(Organigrama da Administração Municipal)
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37

ARTIGO 30.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

(Criação de Repartições Municipais) Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados principal … … … … … … …

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … …
2
2
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
ARTIGO 31.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto exe-
Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4200 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II

Organigrama do Município de Cahombo

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL
SAÚDE E PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE KIWABA-N’ZOJI
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências
da Administração Municipal de Kiwaba-N’Zoji
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Kiwaba-N’Zoji é o
órgão desconcentrado da Administração do Estado na pro-
víncia, que visa assegurar a realização das funções do Estado
a nível do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
A Administração Municipal de Kiwaba-N’Zoji cabe
promover e orientar o desenvolvimento económico, social e
assegurar a prestação de serviços públicos da respectiva área
geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Kiwaba-N’Zoji:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
4201
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4202
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e criado-
res;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate a especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação, manutenção e gestão de mer-
cados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação,
manutenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Kiwaba-N’Zoji é pre-
sidida pelo Administrador Municipal e integra o Administra-
dor Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Kiwaba-N’Zoji é o
representante do Governo Provincial no município, a quem
incumbe dirigir a Administração Municipal, assegurar o
normal funcionamento dos órgãos da administração local,
respondendo pela sua actividade perante o Governador Pro-
vincial.
2. O Administrador Municipal de Kiwaba-N’Zoji é coad-
juvado por um Administrador Municipal-Adjunto.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal de Kiwaba-
-N’Zoji:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente ao Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das
populações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de transladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
4203
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviços.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências e impedimentos.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e defini-
tivos e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se tra-
tam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4204
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Muni-
cipal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política, eco-
nómica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do gabinete
do Administrador Municipal e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
4205
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da Admi-
nistração Municipal e do Conselho Municipal de
Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
4206
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de estudos e planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil, até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Minis-
tério da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional,
sobre o recrutamento, junto das empresas, orga-
nizações e estabelecimentos de ensino sedeados
no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas
povoações e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da saúde, cuja actividade se justifique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
4207
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização,
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proce-
der a distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
-escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
4208
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, criança, antigos
combatentes e veteranos de guerra, família e pro-
moção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico-nacional e local situados no território do
município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e sócio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do
Instituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos
Combatentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e
Económicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Técni-
cos e Económicos:
No domínio dos assuntos económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização
de vistorias aos estabelecimentos comerciais,
industriais, hoteleiros, turísticos e de prestação
de serviços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e a apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
4209
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal.
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento Ter-
ritorial e do Urbanismo e respectivos regulamentos;
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
4210
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas
verdes públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais;
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos gover-
nos provincial e central;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e inter-
comunal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público-privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas, residências económicas
e outros equipamentos e infra-estruturas colec-
tivas públicas, como museu, piscinas olímpicas,
bibliotecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal muni-
cipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por par-
cerias público-privadas;
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Eco-
nómicos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4211

ARTIGO 21.º o) exercer as demais funções que lhe forem determi-

(Repartição Municipal de Agricultura, nadas superiormente.
Desenvolvimento Rural e Pescas)
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi- Pescas integra as seguintes secções:
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das a) Secção de Agricultura e Pecuária;
acções, actividades, programas, projectos e medidas de polí- b) Secção das Pescas.
tica no domínio da agricultura, desenvolvimento rural e
pescas. ARTIGO 22.º
(Regulamento)

2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,

Desenvolvimento Rural e Pescas: A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
ARTIGO 23.º
(Dependência)
b) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios agrícola, pecuário e
1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
pesca;
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícolas, pecuária e pescas e apli-
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
cação das respectivas multas, nos termos da
apoio metodológico e técnico às repartições municipais atra-
legislação em vigor;
vés do Administrador Municipal.
d) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
ARTIGO 24.º
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
(Direcção)
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
fauna;
g) promover o licenciamento de unidades agro- ARTIGO 25.º
-pecuário; (Estrutura e limites)
h) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas no 1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
município;
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti- 2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
vidade agro-pecuária e pescas; tição.
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimentos nos domínios agro-pecuário e CAPÍTULO V
pescas; Superintendência
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passadas
no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade ani- ARTIGO 26.º
mal e pescas; (Superintendência)
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal; 1. A Administração Municipal superintende a actividade
m) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar- das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
tição Municipal; as estações de desenvolvimento agrário.
n) organizar uma base de dados com informações
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi- 2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
mento rural e pescas; -se por diplomas próprios.
4212 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
ARTIGO 27.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o Administrador municipal… … … … … … … … … 1

estabelecido nos artigos 80.º e seguintes do Decreto-Lei

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13
CAPÍTULO VII

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26

Disposições Finais e Transitórias Assessor principal … … … … … … … … … … … 2

Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
ARTIGO 28.º
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal) Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23

1. O quadro de pessoal da Administração Municipal é o Especialista principal … … … … … … … … … … 1

constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
estatuto. Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11

provisório, para os serviços municipais e municipalizados, Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38

ARTIGO 29.º Oficial administrativo principal… … … … … … … 2

(Organigrama da Administração Municipal) 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
O organigrama da Administração Municipal é o constante Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto.
Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37

Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

ARTIGO 30.º
Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
(Criação de Repartições Municipais)
Motorista de pesados principal … … … … … … … 2
Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 2
A criação e extinção das Repartições Municipais proces- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 31.º Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

(Dúvidas e omissões) Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto exe- Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4213

ANEXO II
Organigrama do Município de Kiwaba-N’Zoji

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL
SAÚDE E PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.

4214
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE QUIRIMA
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências
da Administração Municipal de Quirima
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Quirima é o órgão des-
concentrado da administração do Estado na província, que
visa assegurar a realização das funções do Estado a nível do
município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Quirima cabe promover e
orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar a
prestação de serviços públicos da respectiva área geográfica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Quirima:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
f) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico-social do município.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos,
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a auto-
construção dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sani-
tária, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas, e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas ver-
des de recreio e a defesa do património arquitec-
tónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
4215
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Quirima é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os Administradores Comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Quirima é o represen-
tante do Governo Provincial no município, a quem incumbe
dirigir a Administração Municipal, assegurar o normal fun-
cionamento dos órgãos da administração local, respondendo
pela sua actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal de Quirima é coadjuvado
por um Administrador Municipal-Adjunto.
4216 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 6.º sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de

(Competências)
serviço.

1. Compete ao Administrador Municipal de Quirima: SECÇÃO II

Administrador Municipal-Adjunto
a) garantir o cumprimento da constituição e demais
diplomas legais; ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
a) coordenar o sector económico e social e produtivo;
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
namento da Administração Municipal;
visem melhorar o desempenho da Administração
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Municipal;
Administração Municipal, nomear, empossar e
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
determinadas.
diferentes serviços sob sua dependência;
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
ausências e impedimentos.
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
trabalhos;
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
vos e tomam a forma de despachos.
zação das acções administrativas junto das popu-
lações;
3. Os actos administrativos a que se refere o número
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
tratam de instruções genéricas.
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos; CAPÍTULO III
h) aprovar os projectos de construção particular e fis- Organização em Geral
calizar a sua execução;
ARTIGO 8.º
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec- (Estrutura orgânica)
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos; A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o preende os seguintes órgãos e serviços:
apoio de que necessitam para desempenho das
suas funções; 1. Órgão deliberativo:
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi- Administração Municipal.
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e 2. Órgão de apoio consultivo:
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente; Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para Social.
jazigos e sepulturas e velar pela conservação dos
mesmos; 3. Serviços de apoio instrumental:
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município; a) Gabinete do Administrador Municipal;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais; b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente c) Centro de Documentação e Informação.
determinadas.
4. Serviços de apoio técnico:
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando a) Secretaria da Administração Municipal;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Muni-
cipal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política, eco-
nómica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
4217
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e
privado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamen-
tais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete
do Administrador do Município e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar cobertura e
4218
divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
DIÁRIO DA REPÚBLICA
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da Admi-
nistração Municipal e do Conselho Municipal de
Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-lo ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades
económicas que fomentem o desenvolvimento
económico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de Estudos e Planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
4219
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil, até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos de sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
4220
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino
sedeados no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
a) Secção de Administração e Estatística;
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento
Militar.
ARTIGO 16.º
(Repartição Municipal da Saúde)
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon-
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu-
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:
a) superintender os hospitais municipais, centros e
postos de saúde do município;
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
ção Municipal;
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
tos hospitalares, farmácias e similares privados
no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
públicos e privados de âmbito municipal;
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
similares de âmbito municipal;
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
âmbito municipal;
h) materializar no município as orientações, instruções
e as medidas de políticas definidas superiormente
para a saúde;
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento
da rede sanitária e de assistência médico-medi-
camentosa no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
j) promover a conservação de hospitais municipais,
centros e postos de saúde, bem como de infra-
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos cui-
dados primários de saúde, nos bairros, nas povoa-
ções e nas comunas;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da saúde, cuja actividade se justifique;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal da Saúde;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da saúde;
n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
secções:
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
de Endemias;
b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
Finanças.
ARTIGO 17.º
(Repartição Municipal da Educação)
1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
ensino e alfabetização a nível do município.
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
ensino secundário;
b) promover a criação de centros de alfabetização e
dirigir e orientar a sua actividade no município;
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
Municipal da Educação;
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
alunos que concluam o ensino primário;
f) promover a aquisição de material escolar e proceder
à distribuição aos estabelecimentos de ensino;
g) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas superiormente definidas para o
domínio da educação, ensino e alfabetização;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
escolares nos estabelecimentos escolares do
município;
i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
no âmbito da educação e ensino;
j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
programas e calendários escolares;
k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
ensino privado nos termos da lei;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal;
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
4221
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos even-
tos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas orga-
nizações da sociedade civil, nomeadamente, igre-
jas, organizações não-governamentais, associações
cívicas, culturais e recreativas;
4222
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da Cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e
Económicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Técni-
cos e Económicos:
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
No domínio dos assuntos económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração-auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passadas aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas comerciais, de turismo e hotelaria e à apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal.
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona periurbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do
disposto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento
Territorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas
verdes públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de
recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
4223
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos gover-
nos provincial e central;
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e inter-
comunal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público-privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas, residências económicas e
outros equipamentos e infra-estruturas colec-
tivas públicas, como museu, piscinas olímpicas,
bibliotecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulam
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural públicos,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural públicos, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por par-
cerias público-privadas;
4224 DIÁRIO DA REPÚBLICA

x) exercer as demais funções que lhe forem determi- l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
nadas superiormente. abate animal;
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
3. A Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco- Repartição Municipal;
nómicos integra as seguintes secções: n) organizar uma base de dados com informações
referentes à áreas de agricultura, desenvolvi-
a) Secção dos Assuntos Económicos; mento rural e pescas;
b) Secção dos Assuntos Técnicos. o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
ARTIGO 21.º
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Pescas integra as seguintes secções:
Rural e Pescas)

a) Secção de Agricultura e Pecuária;

1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi- b) Secção das Pescas.
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das ARTIGO 22.º
acções, actividades, programas, projectos e medidas de polí- (Regulamento)
tica no domínio da agricultura, desenvolvimento rural e pes-
cas. A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas: ARTIGO 23.º
(Dependência)

a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-

1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
cípio;
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
b) promover e dinamizar estudos e projectos de
investimentos nos domínios agrícola, pecuário e
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
pescas;
apoio metodológico e técnico às repartições municipais
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades através do Administrador Municipal.
das empresas agrícola, pecuária e pescas e apli-
cação das respectivas multas, nos termos da ARTIGO 24.º
legislação em vigor; (Direcção)
d) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio; A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores; ARTIGO 25.º

f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e (Estrutura e limites)

fauna;
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
g) promover o licenciamento de unidades agro-
-pecuárias;
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
h) assegurar a execução dos projectos e programas
tição.
relativos à agricultura, pecuária e pescas no
município; CAPÍTULO V
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti- Superintendência
vidade agro-pecuária e pescas;
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de ARTIGO 26.º
investimentos nos domínios agro-pecuário e (Superintendência)
pescas;
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passadas 1. A Administração Municipal superintende a actividade
no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
animal e pescas; as estações de desenvolvimento agrário.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4225

2. Os serviços a que se refere o número anterior regem- ANEXO I

-se por diplomas próprios.
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
CAPÍTULO VI
Disposições Financeiras do Município Grupo de
Categoria/cargo
N.º de
lugares
pessoal
criados
ARTIGO 27.º
(Regime financeiro) Administrador municipal… … … … … … … … … 1

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1

O regime financeiro da Administração Municipal é o esta- Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1

belecido no artigo 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07, Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26
de 3 de Janeiro.
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
CAPÍTULO VII Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Disposições Finais e Transitórias Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
ARTIGO 28.º Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Especialista principal … … … … … … … … … … 1
Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
1. O quadro de pessoal da Administração Municipal é o Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

estatuto. Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.os 25/91, Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38
de 29 de Junho e 22/96, de 23 de Agosto.
Oficial administrativo principal… … … … … … … 2
ARTIGO 29.º 1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

(Organigrama da Administração Municipal) 2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
O organigrama da Administração Municipal é o constante Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1
Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

ARTIGO 30.º Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

(Criação de repartições municipais)
Motorista de pesados principal … … … … … … … 2
Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … … 2
A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
ARTIGO 31.º Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

(Dúvidas e omissões) Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
executivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
4226 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II

Organigrama do Município de Quirima

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL
SAÚDE E PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ESTATUTO ORGÂNICO DA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL DE MASSANGO
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competências da
Administração Municipal de Massango
ARTIGO 1.º
(Natureza)
1. A Administração Municipal de Massango é o órgão
desconcentrado da Administração do Estado na província,
que visa assegurar a realização das funções do Estado a nível
do município.
2. Na execução das suas atribuições e competências, a
Administração Municipal responde perante o Governo Pro-
vincial.
ARTIGO 2.º
(Atribuições)
À Administração Municipal de Massango cabe promover
e orientar o desenvolvimento económico e social e assegurar
a prestação de serviços públicos da respectiva área geográ-
fica.
ARTIGO 3.º
(Competências)
Compete à Administração Municipal de Massango:
1. No domínio do planeamento e orçamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Governo Provincial
para aprovação e integração no plano de desen-
volvimento provincial;
b) garantir a execução do plano de desenvolvimento
do município e dos planos anuais de actividades
da Administração Municipal e submeter os res-
pectivos relatórios de execução ao Governo Pro-
vincial para efeitos de monitoria e avaliação;
c) elaborar a proposta de orçamento da Administração
Municipal, nos termos da legislação competente
e remetê-la ao Governo Provincial com vista à
sua integração no Orçamento Geral do Estado;
d) coordenar a arrecadação de recursos financeiros
provenientes dos impostos, das taxas e outras
receitas devidas ao Estado, nos termos da legis-
lação em vigor;
e) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
4227
f) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico-social do município.
2. No domínio do desenvolvimento urbano e ordena-
mento do território:
a) elaborar o projecto de plano municipal de ordena-
mento do território e submetê-lo ao Governo Pro-
vincial para aprovação;
b) organizar os transportes urbanos e suburbanos
intermunicipais e intercomunais de passageiros
e cargas;
c) promover o ordenamento e sinalização do trânsito
e estacionamento de veículos automóveis nos
aglomerados populacionais;
d) promover a iluminação, sinalização rodoviária,
toponímia e cadastro;
e) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
f) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
bem como dinamizar, acompanhar e apoiar a
autoconstrução dirigida;
g) autorizar a concessão de terrenos até 1000m2, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras e seus regulamentos.
3. No domínio do desenvolvimento económico e social:
a) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal;
b) promover e organizar feiras municipais;
c) desenvolver programas de integração comunitária
de combate à pobreza;
d) licenciar, regulamentar e fiscalizar a actividade
comercial retalhista e de vendedores ambulantes;
e) assegurar a assistência social, educacional e sanitá-
ria, contribuindo para a melhoria das condições
de vida da população;
f) preservar os edifícios, monumentos e sítios classifi-
cados como património histórico nacional e local
situados no território do município;
g) promover a criação de bibliotecas municipais e
comunais, bem como garantir o seu apetrecha-
mento em material bibliográfico;
h) assegurar a manutenção, distribuição e gestão da
água e electricidade no município, podendo criar-
-se, para o efeito, empresas locais.
4. No domínio da agricultura e desenvolvimento rural:
4228
a) superintender as estações de desenvolvimento agrá-
rio e os perímetros irrigados;
b) fomentar a produção agrícola e pecuária;
c) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência aos agricultores e cria-
dores;
d) promover e licenciar unidades agro-pecuárias,
designadamente aviários, pocilgas e granjas.
5. No domínio da segurança pública e polícia:
a) assegurar a protecção dos cidadãos nacionais e
estrangeiros, assim como a propriedade pública e
privada;
b) tomar medidas de protecção ao consumidor, bem
como o combate à especulação e açambarca-
mento;
c) aplicar as disposições contidas na legislação sobre
as transgressões administrativas.
6. No domínio do saneamento e equipamento rural e
urbano:
a) garantir a recolha, tratamento do lixo e embeleza-
mento dos núcleos populacionais;
b) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
c) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
d) promover a reparação e manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
e) fomentar a criação, conservação, ampliação, manu-
tenção e cultura de parques, jardins, zonas
verdes de recreio e a defesa do património arqui-
tectónico;
f) promover a construção, manutenção e gestão de
mercados, feiras e outros serviços municipais;
g) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
7. No domínio da coordenação institucional:
a) assegurar a orientação, o acompanhamento e a
monitoria das administrações comunais e supe-
rintender nos institutos públicos e empresas
públicas de âmbito local com sede no município;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
b) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
c) realizar o recenseamento dos cidadãos com 18 anos
de idade, residentes no município;
d) realizar o registo dos reservistas moradores do
município;
e) realizar o registo da técnica-auto de transporte e téc-
nica especial adstrita às empresas localizadas no
município, de acordo com o que para o efeito for
legislado.
§ Único: — No exercício das suas funções, a Adminis-
tração Municipal emite resoluções e posturas.
ARTIGO 4.º
(Composição e reunião)
1. A Administração Municipal de Massango é presidida
pelo Administrador Municipal e integra o Administrador
Municipal-Adjunto e chefes de repartição.
2. A Administração Municipal reúne-se mensalmente em
sessão ordinária e extraordinariamente sempre que convo-
cada pelo Administrador Municipal.
3. Os administradores comunais podem participar nas
sessões da Administração Municipal, a convite do Adminis-
trador Municipal, sempre que esta discuta matérias que lhes
digam directamente respeito.
4. O Administrador Municipal pode, quando julgar
necessário, convidar pessoas singulares ou colectivas a par-
ticipar nas sessões da Administração Municipal.
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador
Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 5.º
(Definição)
1. O Administrador Municipal de Massango é o repre-
sentante do Governo Provincial no município, a quem
incumbe dirigir a Administração Municipal, assegurar o normal
funcionamento dos órgãos da administração local, respon-
dendo pela sua actividade perante o Governador Provincial.
2. O Administrador Municipal de Massango é coadjuvado
por um Administrador Municipal-Adjunto.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 6.º
(Competências)
1. Compete ao Administrador Municipal de Massango:
a) garantir o cumprimento da Constituição e demais
diplomas legais;
b) dirigir, orientar e controlar a actividade dos chefes
de repartição e de secção municipais e dos admi-
nistradores comunais;
c) informar regularmente o Governador Provincial
sobre a realização de tarefas e modo de funcio-
namento da Administração Municipal;
d) decidir sobre questões de recursos humanos da
Administração Municipal, nomear, empossar e
exonerar os titulares de cargos de chefia dos
diferentes serviços sob sua dependência;
e) convocar as reuniões da Administração Municipal
e do Conselho Municipal de Auscultação e Con-
certação Social e propor a respectiva ordem de
trabalhos;
f) coordenar com as autoridades tradicionais a reali-
zação das acções administrativas junto das popu-
lações;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao trânsito, ao saneamento
básico, à electricidade e estética do traçado geral
e o rigor dos alinhamentos;
h) aprovar os projectos de construção particular e fis-
calizar a sua execução;
i) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
j) prestar a todas as autoridades e serviços públicos o
apoio de que necessitem para desempenho das
suas funções;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
a comerciantes, industriais e outros, cuja activi-
dade se justifique;
l) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna, que contribuam para a defesa e preserva-
ção do ambiente;
m) conceder terrenos nos cemitérios municipais para
jazigos e sepulturas, velar pela conservação dos
mesmos;
n) dinamizar a distribuição de água e electricidade no
município;
o) emitir alvarás de trasladação de restos mortais;
p) exercer outras funções que lhe forem superiormente
determinadas.
4229
2. Os actos administrativos do Administrador Municipal,
quando executórios, tomam a forma de despachos e quando
sejam instruções genéricas, tomam a forma de ordens de
serviço.
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 7.º
(Competências do Administrador Municipal-Adjunto)
1. Compete ao Administrador Municipal-Adjunto:
a) coordenar o sector económico, social e produtivo;
b) propor ao Administrador Municipal medidas que
visem melhorar o desempenho da Administração
Municipal;
c) exercer outras funções que lhe sejam superiormente
determinadas.
d) substituir o Administrador Municipal nas suas
ausências e impedimentos.
2. Os actos administrativos dos Administradores Munici-
pais-Adjuntos, sendo delegados, são executórios e definiti-
vos e tomam a forma de despachos.
3. Os actos administrativos a que se refere o número
anterior tomam a forma de ordem de serviço quando se
tratam de instruções genéricas.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 8.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgânica da Administração Municipal com-
preende os seguintes órgãos e serviços:
1. Órgão deliberativo:
Administração Municipal.
2. Órgão de apoio consultivo:
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social.
3. Serviços de apoio instrumental:
a) Gabinete do Administrador Municipal;
b) Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto;
c) Centro de Documentação e Informação.
4230
4. Serviços de apoio técnico:
a) Secretaria da Administração Municipal;
b) Repartição de Estudos e Planeamento.
5. Serviços desconcentrados da Administração Municipal:
a) Repartição Municipal de Registos;
b) Repartição Municipal da Saúde;
c) Repartição Municipal da Educação;
d) Repartição Municipal de Fiscalização;
e) Repartição Municipal dos Assuntos Sociais;
f) Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Eco-
nómicos;
g) Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas.
6. Serviços Desconcentrados das Delegações Provinciais:
a) Repartição das Finanças;
b) Serviços do Ministério do Interior.
7. Superintendência:
a) Institutos Públicos Municipais;
b) Empresas Públicas Municipais.
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 9.º
(Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
1. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social tem por objectivo apoiar a Administração Municipal
na apreciação e tomada de medidas de natureza política,
económica e social no território do município.
2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1 deste
artigo, o Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social deve ser ouvido antes da aprovação do programa de
desenvolvimento municipal, do plano de actividades e do
relatório de execução dos referidos instrumentos.
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social é presidido pelo Administrador Municipal e integra os
seguintes membros:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) administradores comunais;
c) chefes de repartição;
d) representantes de autoridades tradicionais;
e) representantes do sector empresarial público e pri-
vado;
f) representante das associações de camponeses;
g) representantes das igrejas reconhecidas por lei;
h) representantes das organizações não-governamentais.
4. Sempre que julgue necessário, o Administrador Muni-
cipal pode convidar outras entidades não contempladas no
número anterior.
5. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação
Social reúne-se ordinariamente de três em três meses e
extraordinariamente sempre que o Administrador Municipal
o convocar.
6. Quanto às competências, organização e funcionamento
são aplicáveis as disposições do respectivo regulamento
interno.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 10.º
(Gabinetes do Administrador Municipal e do Adjunto)
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete
do Administrador do Município e do respectivo adjunto são
estabelecidos nos termos do Decreto n.º 28/99, de 16 de
Setembro.
ARTIGO 11.º
(Centro de Documentação e Informação)
1. O Centro de Documentação e Informação é o serviço
que assegura o apoio nos domínios da documentação em
geral e em especial na selecção, elaboração e difusão de
informações.
2. Compete ao Centro de Documentação e Informação:
a) assegurar a recolha, tratamento e divulgação da
documentação, imagem e informação atinentes
ao desenvolvimento das actividades da Adminis-
tração Municipal;
b) manter estreita ligação com os órgãos de comuni-
cação social no sentido de assegurar a cobertura
e divulgação de actos e eventos promovidos ou
organizados pela Administração Municipal e seus
órgãos;
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
c) elaborar planos de necessidades da Administração
Municipal em matéria de bibliografia especiali-
zada, bem como, classificar, recortar e arquivar
as informações da imprensa que à Administração
Municipal dizem respeito;
d) promover a cobertura pela imprensa das actividades
do Administrador Municipal;
e) desempenhar a função de porta-voz da Administra-
ção Municipal;
f) organizar e manter actualizado o ficheiro sobre toda
a legislação;
g) propor a nomeação dos chefes de secção do Centro
de Documentação e Informação;
h) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do Centro de Documentação e
Informação;
i) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. As competências específicas do Centro de Documen-
tação e Informação são definidas por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
4. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
por um chefe, com categoria de chefe de repartição.
5. O Centro de Documentação e Informação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Comunicação e Imagem;
b) Secção de Biblioteca e Arquivo.
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 12.º
(Regulamentação e equiparação)
1. As competências dos serviços de apoio técnico são
definidas pelo regulamento interno aprovado pelo Adminis-
trador Municipal.
2. Os serviços a que se refere o número anterior são diri-
gidos por chefes de repartição.
ARTIGO 13.º
(Secretaria da Administração Municipal)
1. A Secretaria da Administração Municipal é o serviço
que se ocupa da generalidade das questões administrativas,
do orçamento, do património, gestão do pessoal, relações
públicas e transportes.
4231
2. Compete à Secretaria da Administração Municipal:
a) proceder à recepção e registo de entrada e saída da
documentação;
b) organizar, preparar e secretariar as sessões da Admi-
nistração Municipal e do Conselho Municipal de
Auscultação e Concertação Social;
c) orientar e participar na implementação da informá-
tica a nível da Administração Municipal;
d) executar o orçamento do município;
e) elaborar e manter actualizados os ficheiros relati-
vos ao movimento de todos os documentos
internos;
f) promover a publicação de informações, ordens de
serviço, editais, avisos e anúncios;
g) administrar e conservar o património da Adminis-
tração Municipal;
h) executar a contabilidade da Administração Muni-
cipal;
i) propor a nomeação dos chefes de secção da Secre-
taria da Administração Municipal;
j) gerir os recursos humanos da Administração Muni-
cipal;
k) organizar e manter actualizado o cadastro dos
recursos humanos da Administração Municipal;
l) realizar o levantamento de necessidades e definir
prioridades de formação e aperfeiçoamento pro-
fissional dos recursos humanos da Administra-
ção Municipal;
m) efectuar o planeamento de efectivos com base no
levantamento das necessidades dos órgãos e ser-
viços, em colaboração com outros órgãos da
Administração Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da Secretaria da Administração
Municipal;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Secretaria da Administração Municipal integra as
seguintes secções:
a) Secção de Gestão Administrativa, Tesouraria e
Património;
b) Secção de Gestão dos Recursos Humanos.
ARTIGO 14.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
1. A Repartição de Estudos e Planeamento é o serviço de
assessoria multidisciplinar, com funções de elaborar estudos
e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições e
4232
competências da Administração Municipal, planificar, pro-
gramar e coordenar a realização de actividades globais do
município.
2. Compete à Repartição de Estudos e Planeamento:
a) elaborar a proposta de plano de desenvolvimento
do município e remetê-la ao Administrador
Municipal para aprovação e integração no plano
de desenvolvimento provincial;
b) elaborar a programação e controlar a execução dos
recursos financeiros do Orçamento Geral do
Estado a nível do município;
c) efectuar a estatística de interesse para o desenvol-
vimento económico e social do município, de
acordo com as normas legalmente estabelecidas;
d) garantir a execução do plano de desenvolvimento
municipal e dos planos anuais de actividade da
Administração Municipal e submeter os respec-
tivos relatórios de execução à apreciação do
Administrador Municipal;
e) promover e realizar estudos, projectos e programas
sobre investimentos públicos;
f) promover a elaboração da proposta de orçamento
da Administração Municipal, nos termos da
legislação competente e remetê-la à apreciação
do Administrador Municipal;
g) promover e apoiar as empresas e as actividades eco-
nómicas que fomentem o desenvolvimento eco-
nómico e social do município;
h) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição de Estudos e Planeamento;
i) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de Estudos e Planeamento;
j) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Estudos e Planeamento integra as
seguintes secções:
a) Secção de Estudos e Análises;
b) Secção de Planeamento e Estatística.
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 15.º
(Repartição Municipal de Registos)
1. A Repartição Municipal de Registos é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da realização
de recenseamento militar, registos eleitoral e civil no muni-
cípio.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2. Compete à Repartição Municipal de Registos:
a) assegurar em coordenação com os órgãos compe-
tentes a realização do registo eleitoral e demais
operações legais inerentes às eleições presiden-
ciais, legislativas e autárquicas;
b) executar o registo eleitoral dos cidadãos no muni-
cípio;
c) apoiar técnica e administrativamente a realização
dos actos eleitorais;
d) assegurar a formação profissional dos agentes do
registo eleitoral;
e) propor medidas adequadas à participação dos cida-
dãos no processo eleitoral;
f) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal de Registo Eleitoral;
g) organizar uma base de dados com informações
referentes à área do registo eleitoral;
h) obter dos serviços de registo civil até 31 de
Novembro de cada ano, a lista de todos os cida-
dãos que completem 18 anos de idade no ano
seguinte, de acordo com o modelo estabelecido
pelo Ministério da Defesa Nacional;
i) enviar aos Distritos de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, a lista de todos
os cidadãos que completem 18 anos de idade, de
acordo com o modelo estabelecido pelo Ministé-
rio da Defesa Nacional;
j) organizar e realizar o recenseamento de todos os
cidadãos de sexo masculino que completem ou
se presuma venham a completar 18 anos de
idade, nos meses de Janeiro e Fevereiro;
k) encaminhar os cidadãos recenseados para a realiza-
ção da inspecção médica, de acordo com o plano
estabelecido;
l) informar ao Distrito de Recrutamento e Mobiliza-
ção, até 30 de Abril de cada ano, os resultados do
recenseamento dos cidadãos do sexo masculino,
segundo o modelo estabelecido;
m) fazer a divulgação das ordens, despachos e notas de
esclarecimento do Ministério da Defesa Nacio-
nal, sobre o recrutamento, junto das empresas,
organizações e estabelecimentos de ensino
sedeados no município;
n) organizar a apresentação dos pré-recrutas, após
declaração da ordem de recrutamento;
o) exercer as demais funções específicas que lhe forem
determinadas.
3. A Repartição Municipal de Registos integra as seguin-
tes secções:
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4233

a) Secção de Administração e Estatística; n) exercer as demais funções específicas que lhe forem
b) Secção de Registo Eleitoral e Recenseamento determinadas superiormente.
Militar.
3. A Repartição Municipal da Saúde integra as seguintes
ARTIGO 16.º secções:
(Repartição Municipal da Saúde)
a) Secção de Saúde Pública, Fiscalização e Controlo
1. A Repartição Municipal da Saúde é o serviço descon- de Endemias;
centrado da Administração Municipal incumbido de assegu- b) Secção de Administração, Recursos Humanos e
rar a execução das acções, actividades, programas, projectos Finanças.
e medidas de políticas no domínio da saúde pública e assis-
ARTIGO 17.º
tência médico-medicamentosa aos munícipes.
(Repartição Municipal da Educação)

2. Compete à Repartição Municipal da Saúde:

1. A Repartição Municipal da Educação é o serviço des-
concentrado da Administração Municipal, incumbido de
a) superintender os hospitais municipais, centros e
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
postos de saúde do município;
projectos e medidas de políticas, no domínio da educação,
b) propor a nomeação e exoneração dos chefes dos
ensino e alfabetização a nível do município.
estabelecimentos hospitalares de âmbito muni-
cipal;
2. Compete à Repartição Municipal da Educação:
c) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
hospitalares e dos órgãos e serviços da Reparti-
a) superintender os estabelecimentos de educação pré-
ção Municipal;
-escolar, do ensino primário e do I ciclo do
d) instruir os processos de abertura de estabelecimen-
ensino secundário;
tos hospitalares, farmácias e similares privados
b) promover a criação de centros de alfabetização e
no município;
dirigir e orientar a sua actividade no município;
e) inspeccionar os estabelecimentos hospitalares
c) propor a nomeação e exoneração dos chefes de sec-
públicos e privados de âmbito municipal;
ção, directores dos estabelecimentos escolares do
f) realizar as pré-vistorias e participar nas vistorias dos
ensino primário e I ciclo do ensino secundário;
novos estabelecimentos hospitalares, farmácias e
d) gerir os recursos humanos dos estabelecimentos
similares de âmbito municipal;
escolares e dos órgãos e serviços da Repartição
g) controlar a distribuição dos medicamentos e equi-
Municipal da Educação;
pamentos aos estabelecimentos hospitalares de
e) emitir os certificados de habilitações literárias dos
âmbito municipal; alunos que concluam o ensino primário;
h) materializar no município as orientações, instru- f) promover a aquisição de material escolar e proceder
ções e as medidas de políticas definidas supe- à distribuição aos estabelecimentos de ensino;
riormente para a saúde; g) materializar as orientações, instruções e as medidas
i) elaborar e executar o programa de desenvolvimento de políticas superiormente definidas para o
da rede sanitária e de assistência médico-medi- domínio da educação, ensino e alfabetização;
camentosa no município; h) promover e dinamizar o desenvolvimento das acti-
j) promover a conservação de hospitais municipais, vidades desportivas, recreativas, de lazer e extra-
centros e postos de saúde, bem como de infra- escolares nos estabelecimentos escolares do
-estruturas ligadas ao desenvolvimento dos município;
cuidados primários de saúde, nos bairros, nas i) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas
povoações e nas comunas; no âmbito da educação e ensino;
k) exercer o controlo sobre o uso das licenças passadas j) aplicar e controlar a execução dos planos de estudo,
no âmbito da saúde, cuja actividade se justifique; programas e calendários escolares;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar- k) exercer controlo sobre os estabelecimentos do
tição Municipal da Saúde; ensino privado nos termos da lei;
m) organizar uma base de dados com informações l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
referentes à área da saúde; tição Municipal;
4234
m) organizar uma base de dados com informações
referentes à área da educação, ensino e alfabeti-
zação do município;
n) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal da Educação integra as
seguintes secções:
a) Secção de Educação e Ensino;
b) Secção de Inspecção Escolar.
ARTIGO 18.º
(Repartição Municipal de Fiscalização)
1. A Repartição Municipal de Fiscalização é o serviço
desconcentrado da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das suas competências específicas.
2. Compete à Repartição Municipal de Fiscalização:
a) fiscalizar o cumprimento de regulamentos admi-
nistrativos;
b) instruir os processos de transgressão administrativa;
c) colaborar e coordenar com os órgãos policiais para
a manutenção da ordem e protecção dos bens
públicos;
d) realizar operações que visem prevenir e reprimir as
transgressões e repor a legalidade;
e) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Fiscalização integra as
seguintes secções:
a) Secção de Fiscalização;
b) Secção de Administração e Finanças.
ARTIGO 19.º
(Repartição Municipal de Assuntos Sociais)
1. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais é o ser-
viço executivo da Administração Municipal incumbido de
assegurar a execução das acções, actividades, programas,
projectos e medidas de políticas, no domínio da assistência e
reinserção social, antigos combatentes e veteranos de guerra,
cultura, da juventude e desportos, criança, família e promo-
ção da mulher.
2. Compete à Repartição Municipal de Assuntos Sociais:
DIÁRIO DA REPÚBLICA
a) participar na concepção e execução de programas e
projectos sectoriais;
b) sobre assistência e reinserção social, crianças,
antigos combatentes e veteranos de guerra, famí-
lia e promoção da mulher;
c) desenvolver, preservar e massificar as actividades
culturais e artísticas no município;
d) promover a preservação dos edifícios, monumen-
tos e sítios classificados como património histó-
rico nacional e local situados no território do
município;
e) promover e instruir os processos de licenciamento
de fotógrafos, artesãos, artífices e similares;
f) assegurar a assistência social, contribuindo para a
melhoria das condições de vida das populações;
g) promover e outorgar autorizações para a realização
de actividades culturais, recreativas e todos os
eventos festivos e culturais que se promovam no
município;
h) materializar as orientações, instruções e as medidas
de políticas definidas superiormente no domínio
da massificação do desporto e de apoio à juven-
tude;
i) promover a organização de campeonatos inter-
bairro e municipais nas várias modalidades des-
portivas, sobretudo olímpicas, nas categorias
infanto-juvenis e juniores no município;
j) proceder ao controlo e acompanhamento dos clubes
e associações sedeados no município;
k) criar e gerir as infra-estruturas desportivas e socio-
culturais de âmbito municipal;
l) colaborar e cooperar com o órgão provincial do Ins-
tituto Nacional da Criança na execução das
acções de medidas de políticas no domínio da
criança e da adolescência;
m) acompanhar as actividades promovidas pelas
organizações da sociedade civil, nomeadamente,
igrejas, organizações não-governamentais, asso-
ciações cívicas, culturais e recreativas;
n) promover o acompanhamento, apoio, colaboração
e cooperação às autoridades tradicionais;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição Municipal de Assuntos Sociais integra as
seguintes secções:
a) Secção da cultura, Juventude e Desportos;
b) Secção de Assistência Social, dos Antigos Comba-
tentes, Família e Promoção da Mulher.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
ARTIGO 20.º
(Repartição Municipal dos Serviços Técnicos e Económicos)
1. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Eco-
nómicos é o serviço desconcentrado da Administração
Municipal incumbido de assegurar a execução das acções,
actividades, programas, projectos e medidas de políticas no
domínio económico, do planeamento urbanístico e do orde-
namento territorial, limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, do equipa-
mento urbano, sinalização, toponímia, do funcionamento do
parque oficinal e estufa municipal.
2. Compete à Repartição Municipal dos Serviços Técni-
cos e Económicos:
No domínio dos serviços económicos:
a) assegurar a execução das acções, actividades, pro-
gramas, projectos e medidas políticas no domí-
nio das actividades comerciais retalhistas e
ambulante, industriais, de geologia e minas,
hoteleiras e similares, turísticas e de prestação de
serviços;
b) instruir os processos de licenciamento e regula-
mentar a actividade comercial retalhista e de ven-
dedores ambulantes;
c) instruir os processos de licenciamento de carpinta-
rias, marcenarias, serralharias, oficinas de repa-
ração auto, oficinas de electrodomésticos, alfaia-
tarias, sapatarias e similares;
d) realizar pré-vistorias e participar na realização de
vistorias aos estabelecimentos comerciais, indus-
triais, hoteleiros, turísticos e de prestação de ser-
viços;
e) emitir pareceres sobre os processos de abertura de
estabelecimentos comerciais, industriais, hote-
leiros, turísticos e de prestação de serviços e para
os processos de concessão de áreas para explo-
ração de recursos geológicos ou minerais;
f) exercer o controlo sobre o uso das licenças e alva-
rás passados aos comerciantes, industriais, hote-
leiros, operadores turísticos e de prestação de
serviços;
g) promover projectos e programas de incentivo ao
relançamento do comércio e da pequena e média
indústria;
h) estimular o aumento da produção e da produtivi-
dade nas empresas de produção de bens e de
prestação de serviços a nível municipal e apoiar
as empresas e as actividades económicas que
fomentem o desenvolvimento económico-social
do município;
4235
i) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios do comércio, indústria,
geologia e minas, hotelaria e turismo e de pres-
tação de serviços;
j) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas industriais, do ramo da geologia e
minas, comerciais, de turismo e hotelaria e a apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
k) propor os regulamentos sobre fiscalização de acti-
vidade comercial retalhista e de vendedor ambu-
lante;
l) propor a nomeação dos chefes de secção da Repar-
tição Municipal.
No domínio do ordenamento do território e ambiente:
a) promover, elaborar e executar os instrumentos de
gestão territorial, designadamente, o plano direc-
tor municipal, o plano de urbanização e os pla-
nos de pormenor;
b) promover e acompanhar a execução dos projectos
de iluminação, sinalização rodoviária, toponímia
e cadastro;
c) apreciar, analisar e decidir sobre os projectos de
construção unifamiliar e outros de pequena
dimensão;
d) licenciar terras para diversos fins, nos termos da lei,
dinamizar, acompanhar e apoiar a autoconstru-
ção dirigida;
e) actualizar e gerir o cadastro municipal;
f) elaborar e apresentar propostas de projectos e pro-
gramas para realização de investimento do orde-
namento territorial urbano e rural;
g) orientar e executar a urbanização e ordenamento
territorial do município e contribuir para o
desenvolvimento planeado e ordenado dos aglo-
merados populacionais;
h) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
pedido de terrenos para construção;
i) promover projectos e programas específicos da
autoconstrução dirigida na zona peri-urbana da
cidade e nas comunas;
j) instruir e emitir pareceres sobre os processos de
construção, reabilitação e alteração de edifica-
ções urbanas;
k) instruir os processos de concessão de terrenos, bem
como observar e fiscalizar o cumprimento do dis-
posto na Lei de Terras, Lei do Ordenamento Ter-
ritorial e do Urbanismo e respectivos regula-
mentos;
4236
l) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas à estética do traçado geral e o
rigor dos alinhamentos;
m) aplicar multas, depois do levantamento do respec-
tivo auto, nos termos dos regulamentos adminis-
trativos;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de planeamento urbanístico e do
ordenamento territorial.
No domínio da limpeza, recolha dos resíduos sólidos,
conservação e manutenção de espaços verdes, transportes,
infra-estruturas, saneamento básico e equipamento urbano:
a) dinamizar e garantir a limpeza e embelezamento
das avenidas, ruas, passeios, jardins e os espaços
públicos do município e assegurar a recolha, tra-
tamento do lixo e embelezamento dos núcleos
populacionais;
b) assegurar o estabelecimento e gestão dos sistemas
de drenagem pluvial;
c) elaborar e executar o programa de saneamento
básico do município;
d) assegurar a gestão, limpeza e manutenção de zonas
balneares;
e) elaborar e executar o programa de criação, conser-
vação, ampliação de parques, jardins e zonas ver-
des públicos;
f) elaborar e executar o programa de arborização e
rearborização nas avenidas, ruas, bairros e nas
sedes comunais do município e fomentar a cria-
ção, conservação, ampliação, manutenção e cul-
tura de parques, jardins, zonas verdes e de
recreio;
g) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao saneamento básico;
h) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, limpeza pública e espaços
verdes, realizados por empresa pública munici-
pal, concessionários ou por parcerias público-
-privadas;
i) assegurar o estabelecimento, manutenção e gestão
de cemitérios municipais.
j) organizar uma base de dados com informações
referentes à área de saneamento básico, limpeza
pública e espaços verdes;
k) conceber e executar programas, projectos e obras
de manutenção e conservação das infra-estruturas
e equipamento colectivo urbano e rural público
DIÁRIO DA REPÚBLICA
no município, especialmente, avenidas, ruas, par-
ques, jardins, passeios, iluminação pública, edi-
fícios e outros espaços públicos similares;
l) executar obras e construções inseridas no programa
de investimentos públicos de âmbito municipal e
acompanhar e controlar os investimentos públi-
cos no município da responsabilidade dos gover-
nos provincial e central;
m) promover estudos, projectos e programas que
visem assegurar a construção, manutenção e
ampliação da rede viária municipal e inter-
comunal;
n) promover estudos, projectos e programas sobre a
modernização, ampliação, construção ou manu-
tenção dos equipamentos colectivos urbanos;
o) executar os projectos e programas de obras sobre
planos de pormenor, loteamentos e urbanizações
para novas zonas residenciais, industriais, acadé-
micas, desportivas e recreativas e de preservação
do meio ambiente;
p) promover parcerias público-privadas no âmbito de
planos de pormenor, loteamentos, urbanizações,
construção de casas, residências económicas
e outros equipamentos e infra-estruturas colec-
tivas públicas, como museu, piscinas olímpicas,
bibliotecas, mediáticas e similares;
q) promover estudos, projectos e acções sobre a topo-
nímia e numeração de polícia;
r) orientar a ocupação da via pública e a afixação de
painéis publicitários;
s) cumprir e fazer cumprir as normas que regulem
questões ligadas ao ordenamento do trânsito;
t) promover e executar o ordenamento e actualização
da sinalização rodoviária e estacionamento de
veículos automóveis na cidade e nas comunas;
u) organizar o funcionamento do parque oficinal
municipal e a estufa;
v) propor a criação de serviços municipalizados de
manutenção e conservação das infra-estruturas e
equipamento colectivo urbano e rural público,
através da criação de empresa pública, adjudica-
ção a concessionários ou pelo recurso a parcerias
público-privadas;
w) acompanhar e monitorar a prestação de serviços de
saneamento básico, de manutenção e conserva-
ção das infra-estruturas e equipamento colectivo
urbano e rural público, realizados por empresa
pública municipal, concessionários, ou por par-
cerias público-privadas;
x) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008
3. A Repartição Municipal de Serviços Técnicos e Eco-
nómicos integra as seguintes secções:
a) Secção dos Assuntos Económicos;
b) Secção dos Assuntos Técnicos.
ARTIGO 21.º
(Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas)
1. A Repartição Municipal de Agricultura, Desenvolvi-
mento Rural e Pescas é o serviço desconcentrado da Admi-
nistração Municipal incumbido de assegurar a execução das
acções, actividades, programas, projectos e medidas de polí-
tica no domínio da agricultura, do desenvolvimento rural e
pescas.
2. Compete à Repartição Municipal de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas:
a) fomentar a produção agrícola e pecuária no muni-
cípio;
b) promover e dinamizar estudos e projectos de inves-
timentos nos domínios agrícola, pecuário e pes-
cas;
c) apoiar e acompanhar a fiscalização das actividades
das empresas agrícolas, pecuária e pescas e apli-
cação das respectivas multas, nos termos da
legislação em vigor;
d) superintender as estações de desenvolvimento
agrário;
e) assegurar a aquisição e distribuição de insumos
agrícolas e assistência técnica aos agricultores e
criadores;
f) realizar acções que impeçam a destruição da flora e
fauna;
g) promover o licenciamento de unidades agro-
-pecuárias;
h) assegurar a execução dos projectos e programas
relativos à agricultura, pecuária e pescas no
município;
i) executar tarefas relativas ao melhoramento da acti-
vidade agro-pecuária e pescas;
j) elaborar e apresentar propostas de projectos de
investimentos nos domínios agro-pecuária e
pescas;
k) exercer o controlo sobre o uso de licenças passa-
das no âmbito da agricultura, pecuária, sanidade
animal e pescas;
l) emitir guias de trânsito sanitárias e cobrar taxas de
abate animal;
4237
m) propor a nomeação dos chefes de secção da
Repartição Municipal;
n) organizar uma base de dados com informações
referentes às áreas de agricultura, desenvolvi-
mento rural e pescas;
o) exercer as demais funções que lhe forem determi-
nadas superiormente.
3. A Repartição de Agricultura, Desenvolvimento Rural e
Pescas integra as seguintes secções:
a) Secção de Agricultura e Pecuária;
b) Secção das Pescas.
ARTIGO 22.º
(Regulamento)
A Repartição Municipal rege-se por regulamento interno
aprovado por despacho do Administrador Municipal.
ARTIGO 23.º
(Dependência)
1. A Repartição Municipal depende orgânica, administra-
tiva e funcionalmente da Administração Municipal.
2. As direcções provinciais de especialidade prestam
apoio metodológico e técnico às repartições municipais atra-
vés do Administrador Municipal.
ARTIGO 24.º
(Direcção)
A Repartição Municipal é dirigida por um chefe de
repartição nomeado por despacho do Governador Provincial.
ARTIGO 25.º
(Estrutura e limites)
1. A Repartição Municipal estrutura-se em secções.
2. Nos municípios só pode haver duas secções por repar-
tição.
CAPÍTULO V
Superintendência
ARTIGO 26.º
(Superintendência)
1. A Administração Municipal superintende a actividade
das empresas e os institutos públicos municipais, bem como
as estações de desenvolvimento agrário.
2. Os serviços a que se refere o número anterior regem-
-se por diplomas próprios.
4238 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO VI ANEXO I
Disposições Financeiras do Município
Quadro de pessoal da Administração Municipal
(Tipo C)
ARTIGO 27.º
N.º de
(Regime financeiro) Grupo de
Categoria/cargo lugares
pessoal
criados

O regime financeiro da Administração Municipal é o esta- Administrador municipal… … … … … … … … … 1

belecido nos artigos 80.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 2/07,

Direcção
Administrador municipal-adjunto … … … … … … 1
de 3 de Janeiro.
Chefe de secretaria … … … … … … … … … … 1
Chefe de repartição … … … … … … … … … … 13
CAPÍTULO VII

Chefia
Chefe de secção … … … … … … … … … … … 26
Disposições Finais e Transitórias
Assessor principal … … … … … … … … … … … 2
Primeiro assessor … … … … … … … … … … … 2
ARTIGO 28.º Assessor … … … … … … … … … … … … … … 3
Técnico superior principal … … … … … … … … 4

superior
Técnico
(Quadro de pessoal da Administração Municipal)
Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … … 6
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … … 23
1. O quadro de pessoal da Administração Municipal é o
Especialista principal … … … … … … … … … … 1
constante do Anexo I, que é parte integrante do presente Especialista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
estatuto. Especialista de 2.ª classe … … … … … … … … … 2
Técnico de 1.ª classe … … … … … … … … … … 2
Técnico

Técnico de 2.ª classe … … … … … … … … … … 3

2. O pessoal assalariado, o pessoal eventual e o pessoal Técnico de 3.ª classe … … … … … … … … … … 11
provisório, para os serviços municipais e municipalizados,
Técnico médio principal de 1.ª classe … … … … … 2
são admitidos por contrato a termo certo, nos termos estabe- Técnico médio principal de 2.ª classe … … … … … 3
lecidos pelas disposições conjugadas dos Decretos n.º 25/91,
Técnico médio

Técnico médio principal de 3.ª classe … … … … … 4

de 29 de Junho e n.º 22/96, de 23 de Agosto. Técnico médio de 1.ª classe … … … … … … … … 5
Técnico médio de 2.ª classe … … … … … … … … 6
Técnico médio de 3.ª classe … … … … … … … … 38
ARTIGO 29.º
Oficial administrativo principal… … … … … … … 2
(Organigrama da Administração Municipal)
1.º oficial administrativo … … … … … … … … … 3
Administrativo

2.º oficial administrativo … … … … … … … … … 4

O organigrama da Administração Municipal é o constante 3.º oficial administrativo … … … … … … … … … 5
Aspirante… … … … … … … … … … … … … … 6
do Anexo II, que é parte integrante do presente estatuto. Escriturário-dactilógrafo … … … … … … … … … 37

ARTIGO 30.º Tesoureiro principal … … … … … … … … … … 1

Tesoureiro de 1.ª classe … … … … … … … … … 2
Tesoureiro

(Criação de repartições municipais) Tesoureiro de 2.ª classe … … … … … … … … … 2

A criação e extinção das repartições municipais proces- Motorista de pesados principal … … … … … … …

Motorista de pesados de 1.ª classe … … … … … …
2
2
sar-se-á nos termos estabelecidos no artigo 99.º do Decreto- Motorista de pesados de 2.ª classe … … … … … … 3
-Lei n.º 2/07, de 3 de Janeiro. Motorista de ligeiros principal … … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 1.ª classe … … … … … … 2
Motorista de ligeiros de 2.ª classe … … … … … … 3
ARTIGO 31.º Telefonista principal … … … … … … … … … … 1
(Dúvidas e omissões) Telefonista de 1.ª classe … … … … … … … … … 1
Auxiliar

Telefonista de 2.ª classe … … … … … … … … … 1

Auxiliar administrativo principal … … … … … … 2
As dúvidas e omissões que resultarem da interpretação e Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … … 5
aplicação do presente estatuto são resolvidas por decreto exe-
Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … … 9
Auxiliar de limpeza principal … … … … … … … 6
cutivo do Ministro da Administração do Território. Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … … 7
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … … 9

ARTIGO 32.º Encarregado… … … … … … … … … … … … … 13

(Entrada em vigor) Operário qualificado de 1.ª classe … … … … … … 25
Operário Operário
não quali- qualifi-

Operário qualificado de 2.ª classe … … … … … … 26

cado

O estatuto da Administração Municipal entra em vigor na Encarregado… … … … … … … … … … … … … 18

data da sua publicação. Operário não qualificado de 1.ª classe… … … … … 21
ficado

Operário não qualificado de 2.ª classe… … … … … 23

O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira.
I SÉRIE — N.º 224 — DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 4239

ANEXO II

Organigrama do Município de Massango

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL
GABINETE DO
ADMINISTRADOR

ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO
GAB. ADMINISTRADOR
MUNICIPAL-ADJUNTO CONSELHO MUNICIPAL
DE AUSCULTAÇÃO E
CONCERTAÇÃO SOCIAL

CENTRO DE
DOCUMENTAÇÃO E
INFORMAÇÃO

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DA MUNICIPAL DE
ESTUDOS E PLANEA-
MENTO EDUCAÇÃO REGISTOS

REP. MUN. DA AGRI-

REPARTIÇÃO DE REPARTIÇÃO CULTURA, DESENVOL-
FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DA VIMENTO RURAL E
SAÚDE PESCAS

REPARTIÇÃO MUNICI-
REPARTIÇÃO MUN. PAL DOS ASSUNTOS
DOS SERVIÇOS SOCIAIS, ECONÓMICOS
TÉCNICOS E PRODUTIVOS

EMPRESAS PÚBLICAS INSTITUTOS PÚBLICOS

MUNICIPAIS MUNICIPAIS

ESTAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
O Ministro, Virgílio Ferreira de Fontes Pereira. AGRÁRIO

O. E. 824 — 12/224 — 2000 ex. — I. N.-E. P. — 2008