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RENÉ

DESCARTES
RACIONALISMO
Corrente filosófica que defende que a origem
do conhecimento é a razão, e que só esta
permite atingir o conhecimento verdadeiro,
tendo este de ser claro e distinto.

Critério da Clareza e Distinção


• Intuição intelectual – ver claramente com os
olhos do espírito. Captamos o conhecimento
imediatamente.

• Dedução – parte de um princípio geral para um


princípio particular. Pressupõe etapas.
ÁRVO
RE DO
SABER
A DÚVIDA
CARACTERÍSTICAS DA DÚVIDA:

• Universal;
• Radical;
• Metódica;
• Provisória;
• Hiperbólica;
• Catártica.
EXERCITAND
O A DÚVIDA
PERCURSO DA DÚVIDA:
• Sentidos – todos os conhecimentos adquiridos pelos
sentidos.
Ex: As estrelas não são pontos pequeninos.

• Sonho/Vigília – não há qualquer critério de distinção

Ex: As mesmas personagens do sonho e do real, os mesmos


acontecimentos.

Dúvida Ontológica – dúvida sobre o que diferencia o sonho da


realidade, o que supõe pôr em causa o ser de todas as coisas.
• Génio Maligno - hipótese de trabalho para pôr em causa a sua
crença mais enraizada: sobre os objetos inteligíveis. É,
também, falsa a crença de que as verdades matemáticas são
indubitáveis.
O COGITO
Primeira certeza de Descartes, após duvidar e
questionar tudo. “ Eu penso, logo existo”
É uma verdade indubitável e racional, sendo por isso um ponto
de partida estável e seguro, que nos vai levar à descoberta de
novos fundamentos.
EXISTÊNCIA DE
DEUS
Como podemos provar a existência de Deus?
1. Argumento da Causalidade
2. Argumento Ontológico
EM RELAÇÃO ÀS IDEIAS:
• Inatas - colocadas por Deus no Homem e constituem a
própria razão (conhecimento a Priori).

• Factícias - nascem da imaginação (associação de ideias).

• Adventícias - vêm dos sentidos, têm origem na experiência


sensível (conhecimento a Posteriori). Também não são fonte
de conhecimento, porque são enganosas e produtoras de erros.
COISAS
EXTENSAS
O ser sensível para o ser tem de ser medível e traduzível
matematicamente (comprimento, largura e profundidade).
CONCLUSÃO
Descartes, fundador do racionalismo, utilizou na sua
filosofia, um método que lhe permitiu fundamentar o
conhecimento humano, sendo que as ideias fundamentais
são as inatas.

A razão, desde que devidamente orientada, é capaz de


alcançar verdades universais, que se irão traduzir em
conhecimentos claros e distintos.

Assim, decorrem daqui os princípios ou fundamentos do


conhecimento:
• Cogito;
• Existência de Deus;
• Coisas Extensas.
CRÍTICA A
DESCARTES
Não se pode usar o critério da evidência
(critério das ideias claras e distintas) para
justificar a existência de Deus e,
Simultaneamente, recorrer a Deus para
justificar o critério da evidência. Torna-se
um raciocínio circular, mais conhecido como
círculo cartesiano.

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