Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

Disciplina Instrumentação para o Ensino de Ciências
2a Avaliação Presencial
Profº Waisenhowerk Vieira de Melo

Nome: GABARITO
Pólo: ______________________________________________________________
Instruções para responder a prova: Pule duas linhas entre uma questão e outra para
separá-las. Não é necessário responder em ordem, porém numere as questões e identifique
com a letra a que parte da resposta se refere. Caso erre, pode riscar e escrever nulo, que esta
parte não será considerada. Escreva com letra legível.

1ª QUESTÃO (2 pontos)
O professor de Ciências resolveu fazer um safári fotográfico com os alunos da
turma 9012. Levou os alunos a uma praça próximo da escola e tiraram diversas
fotos. Ele mostrou pequenos animais que os alunos não sabiam que habitavam a
praça. Depois montaram uma exposição de fotos.

A) Por que a Saída de Campo é uma aula não formal?

“Como já foi dito nesta aula, o ensino não-formal é aquele que proporciona aprendizagem
de conteúdos da escolarização formal em espaços fora da escola. No caso do ensino de
Ciências, isso pode ocorrer em museus, centros de Ciências, ou qualquer outro local em
que as atividades sejam desenvolvidas de forma bem direcionada, com um objetivo
definido.” (AULA 08, página 66)

B) Liste as etapas de uma aula não formal.

O planejamento de uma aula não-formal deve obedecer a uma série de etapas. Para
exemplificar, comentaremos as etapas necessárias para uma aula em um museu de
Ciências, mas que são as mesmas, independentemente do local ou tema escolhidos:
• Objetivos: A primeira parte do planejamento da aula não-formal está na definição de
seus objetivos. Neste exemplo, vamos supor que o objetivo da aula é o de estudar
mamíferos.
• Escolha do local: Após definirmos nosso objetivo, iniciaremos a busca do local
apropriado. Esse tema, por ser bem amplo, pode ser encontrado em diversos locais como
um zoológico, um museu de Ciências Naturais ou mesmo um centro de Ciências.
• Conhecendo o local: A etapa mais importante de uma aula não-formal é o pleno
conhecimento do local onde a mesma vai ocorrer. Você deve planejar ao menos uma visita
prévia, para saber se a exposição oferecida atende aos objetivos da aula. Conhecer o
acervo permite que você direcione a aula para o que há de disponível no local e, também,
para que planeje uma outra aula, complemen-tando-a com o conteúdo não oferecido na
exposição.
[existem questões no verso da folha]
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• Definindo o papel do aluno: Outra etapa importante é definir o que seus alunos
deverão fazer durante a aula não-formal. Você pode optar por seguirem um roteiro
predeterminado, em que uma etapa deve ser cumprida antes que outra seja iniciada. Ou
então, peça que seus alunos anotem livremente o que considerarem interessante, para
compararem as anotações individuais em sala de aula. Você pode, também, definir grupos
de estudo. Enfim, deixe claro o que espera do aluno durante a aula fora da escola.
• Definindo o papel do professor: Parece óbvio, mas o professor deve se preparar para
participar dessa aula junto com seus alunos. Mais adiante comentaremos como a postura
do professor pode afetar a aula não-formal.
• Concluindo a aula não-formal: Você deve preparar ao menos uma aula na escola, a fim
de dar um fechamento a essa aula não-formal. Tente perceber se os objetivos esperados
foram alcançados e tente fazer com que todos os alunos troquem suas experiências,
enriquecendo o aprendizado e motivando o convívio agradável entre eles. (AULA 08,
página 66)
Obs. Será considerado como certo caso o aluno tenha apenas listado as etapas.

2ª QUESTÃO (2 ponto)
A escola estadual “Jogos Olímpicos” Esta programando uma feira de Ciências
com o tema jogos olímpicos. O professor de Ciências da turma 9011 resolveu
fazer um projeto sobre a nutrição e o arremesso de pesos.

A) Dê um exemplo de cronograma para o projeto de Ciências.

• definição do cronograma de atividades: após verificar a abrangência do tema e

escolher as fontes de consulta disponíveis, define-se um cronograma de trabalho.
Normalmente, esses projetos envolvem grupos de alunos e, em alguns casos, mais de um
professor. Na definição do cronograma, devemos levar em consideração o que deve ser
feito, quem vai realizar cada etapa e quando os alunos e professores se reunirão. Essa
etapa é de organização, de como o projeto será desenvolvido e o que caberá a cada
pessoa envolvida, seja professor ou aluno;

1ª semana. pesquisa sobre o tema:

2ª semana. definição do material necessário:
3ª semana. definição dos procedimentos:
4ª até 8ª semana. coleta de dados:
9ª semana. compilação e análise dos dados:
10ª semana. definição de como será sua exibição na feira de Ciências.

Outra possibilidade de resposta:

• cronograma de atividades: as reuniões serão mensais, sempre na primeira terça-feira
do mês, com todo o grupo envolvido (alunos e professores). As reuniões respeitarão o
seguinte cronograma: (1) definição dos grupos de trabalho; (2) avaliação dos temas; (3) e
[existem questões no verso da folha]
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(4) análise do material coletado pelos alunos e dos primeiros resultados; (5) análise final
e definição do que será exposto na feira de Ciências; (AULA 10, pág. 35)

B) Faça um exemplo de cronograma para feira de Ciências.

Exemplo de cronograma para feira de Ciências:

Reunião geral com os professores para escolha do tema e data

Maio 1ª mês
da feira.
Junho 2ª mês Reunião para escolha dos espaços dentro da escola para a feira.
Reunião para indicar possíveis colaboradores: secretarias,
Julho 3ª mês instituições de pesquisa e ensino (faculdades) outras escolas.
Definição de quem fará os contatos.
Reunião para confecção dos convites para autoridades e
Agosto 4ª mês colaboradores, como pessoas e empresas que teriam interesse
em participar.
Arrumação dos espaços para a feira. Confecção de placas
Setembro 5ª mês
indicativas para os visitantes.
Outubro 6ª mês Abertura da feira ao públco. *
* É interessante fazer a feira de terça a quinta, pois na segunda é possível resolver qual quer problema de
última hora e na sexta se faz a limpeza e organização dos espaços.

3ª QUESTÃO (1 ponto)
Um aluno da turma 9015 falou em aula que o gás do refrigerante faz mal à
saúde. O professor respondeu então, que este gás não faz mal.
A) O professor está certo ou errado? Explique por quê?
Certo. O gás carbônico não é prejudicial à saúde já que ele não reage com nenhuma
substância no corpo humano. Quando em solução, caso do refrigerante, o gás carbônico
converte-se em ácido carbônico, que não é prejudicial já que o estômago é um ambiente
ácido.
B) Diga qual é o gás do refrigerante.
O gás do refrigerante é o gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2).
C) Descreva como ele pode fazer para identificar o gás do refrigerante?
Para identificação do dióxido de carbono pode se usada a água de cal.
Outra opção de resposta:
Pode se ainda usar um indicador de ácido-base que faça uma mudança de cor bem nítida.
Ao borbulhar o CO2 no indicador ele deve mudar de cor indicando acidez.

[existem questões no verso da folha]

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D) Descreva como produzir o reagente para identificação do gás.

Resposta:
1a AULA PRÁTICA: ATIVIDADE 4 – PRODUZINDO ÁGUA DE CAL
• Material necessário:
- 1 colher de café;
- cal (adquirido em loja de ferragem); - papel de filtro (filtro de papel);
- frasco de vidro limpo e com tampa; - funil ou coador;
- 2 garrafas pet de 2 litros; - etiqueta ou rótulo de papel;
- caneta; - 1 tubo de ensaio; - canudo.
• Procedimentos:
- Diluir 1 colher de café de cal em 2 litros de água. Misturar bem.
- Deixar decantar por 5 minutos.
- Caso não fique límpida, filtrar a água com ajuda do papel de filtro e funil (ou
coador e filtro de papel).
- Guardar a solução em um frasco bem tampado.
- Identificar o frasco com um rótulo com a descrição: Água de Cal, data.
- Encher 1/3 de um tubo de ensaio com a solução preparada.
- Com o canudo, assoprar e verificar o que ocorreu. É possível tampar o tubo com
o dedo e agitar.

4ª QUESTÃO (1 ponto)
Descreva um experimento para demonstrar a capilaridade em plantas vasculares.

“Um desdobramento deste experimento consiste em verificar a capilaridade nos

vegetais. Para isso, você precisará de:
• flores brancas com cabos longos; • anilina; • água; • um copo; • um prato fundo;
• uma lâmina de barbear.
Proceda da seguinte maneira:
• encha meio copo com água; • acrescente algumas gotas de anilina até criar uma
solução com coloração intensa; • coloque água no prato; • coloque as plantas na água,
mantendo suas extremidades imersas por alguns minutos; • corte as extremidades das
plantas, cerca de 2cm; • coloque as plantas no copo; • observe durante alguns dias: você
verá que as flores ficarão com a tonalidade do corante;
• se você tiver um microscópio, realize cortes longitudinais no ramo das flores e
visualize no microscópio. Você poderá verificar que apenas os vasos condutores do
xilema estarão corados.” (AULA 12 PÁG. 66)

5ª QUESTÃO (1 ponto)
O professor levou cinco dados de um centímetro de aresta cada, e disse aos
alunos que uma bola de massa de modelar tinha o mesmo volume dos dados.
Diga como ele poderia demonstrar que isso era verdade?

[existem questões no verso da folha]

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Resposta:
Para realizá-la, você precisará de:
• Dois béquer ou garrafas pet cordadas ao meio; água; uma caneta para marcar o
nível da água.
Proceda da seguinte forma:
• coloque a mesma quantidade de água nos béqueres, que seja suficiente para
cobrir a bola de massinha; • marque com a caneta o nível da água antes de colocar
os objetos; • coloque a bolinha de massinha em um béquer e os dados no outro.
Observe que o nível final deverá ser o mesmo.
Caso só tenha uma vasilha pode marcar o nível inicial da água antes de colocar os dados e
depois o nível final. Retirar os dados e colocar a bola de massinha e verificar que o nível
final foi o mesmo.
Outra resposta: poderia modelar a massinha no formato dos dados e verificar que
teriam o mesmo volume.

6ª QUESTÃO (2 pontos)
A) Diga a definição preliminar de modelo.

(...) partiremos de uma definição preliminar de modelo como uma “representação de uma
idéia, objeto, evento, processo ou sistema” (KAPRAS et al., 1997, p. 1). (aula 09, p.9)

B) Descreva como fazer um modelo da glicose para alunos do 8ª ano.

Pode se fazer um modelo bidimensional usando círculos de papel colorido, sendo o preto
para o carbono, azul para o oxigênio e vermelho ou branco para o hidrogênio.
Ou tridimensional com bolinhas de isopor pintadas nas mesmas cores a cima.
Obs. Na resposta não era necessário fazer o desenho da molécula de glicose.

[existem questões no verso da folha]