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ECONOMIA C
ANO
www.economiac.te.pt
Índice
Introdução
Colegas,
É nosso desejo que os instrumentos de aprendizagem que criámos contribuam para que o desafio
que nos é colocado diariamente – ensinar jovens que, após terminarem o Ensino Secundário,
deverão tornar-se em adultos responsáveis, críticos, solidários, participativos e insurgentes contra
todas as formas de injustiça e de desigualdade – seja mais fácil de concretizar.
O/As Autor/as
1. Introdução
A Economia C é uma disciplina anual de opção do 12.º ano dos Cursos Cientifico-Humanísticos de
Ciências Socioeconómicas, podendo ser objeto de escolha por alunos que frequentam outros
cursos.
A identificação das Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Economia C teve por base o
programa em vigor, identificando os conhecimentos, capacidades e atitudes que se pretendem
atingir com a aprendizagem da Economia no Ensino Secundário, e tendo em atenção os seguintes
objetivos:
x identificar as aprendizagens essenciais no domínio da Economia face às áreas de
competência previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória
(PASEO);
x proporcionar aos alunos instrumentos que lhes permitam compreender e refletir
sobre a complexidade das sociedades contemporâneas, num mundo cada vez mais
globalizado.
Assim, a disciplina de Economia C inicia-se com o estudo de conceitos estruturantes que visam:
x conhecer as características do crescimento económico moderno e os seus contributos
para a configuração das sociedades contemporâneas, bem como as suas
consequências, nomeadamente ao nível ecológico;
x adquirir conceitos e instrumentos que permitam reconhecer a complexidade das
sociedades contemporâneas onde coexistem fenómenos muito diversos, ou seja,
propõe-se o estudo das desigualdades de desenvolvimento, da globalização e da
integração regional.
x permitir a aquisição de uma capacidade de reflexão crítica sobre as características
fundamentais da economia mundial atual e alguns dos seus problemas.
Fonte: www.dge.mec.pt
Fonte:www.dge.mec.pt.
ECONOMIA C
12. ANO
Tema 1 – Crescimento e desenvolvimento
1.1 Crescimento económico e • Distinguir crescimento económico de Promover estratégias que envolvam • Manual
desenvolvimento desenvolvimento. aquisição de conhecimento, informação e Textos e respetivas ideias-chave
1.2 Crescimento económico • Relacionar crescimento económico e outros saberes, relativos aos conteúdos e questões (pp. 8-71)
moderno desenvolvimento, reconhecendo que o das AE, que impliquem: Sínteses (pp. 20, 61 e 71)
1.3 Níveis de crescimento económico é um meio para • utilização rigorosa da terminologia Esquema-síntese (p. 72)
desenvolvimento alcançar o desenvolvimento. económica e uso consistente e de Síntese do tema e conceitos-
• Interpretar indicadores de desenvolvimento forma articulada de conhecimentos chave (p. 73)
Economia, Cidadania &
[simples: económicos, demográficos, económicos;
Desenvolvimento: Atividades A e
socioculturais e políticos; compostos: índice • pesquisa e seleção de informação
B (pp. 74 e 75)
de desenvolvimento humano (IDH), índice de pertinente, utilizando fontes diversas,
Avaliação (p. 76-79)
desenvolvimento humano ajustado à como, textos, gráficos, tabelas e
desigualdade (IDHAD), índice de pobreza mapas; • Caderno de Atividades
multidimensional (IPM), índice de • leitura de dados estatísticos Resumo dos conteúdos
desenvolvimento humano por género apresentados sob diversas formas Fichas formativas e sua
(IDHG), índice de desigualdade de género (textos, gráficos, tabelas e mapas) e resolução 13 tempos
(IDG), índice de desenvolvimento humano retirar conclusões pertinentes sobre Testes de avaliação e sua ×
ajustado às pressões sobre o planeta uma dada situação económica; resolução 90 min
(IDHAPP) e outros indicadores que venham a • organização sistematizada de leitura e
ser definidos, no futuro, pelas Nações estudo autónomo; • Dossiê do Professor
Unidas], evidenciando as suas principais • análise de factos, teorias, situações, Teste diagnóstico
limitações. identificando os seus elementos ou Teste de avaliação 1
• Explicar as fontes de crescimento económico dados;
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CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO
2.1 Globalização económica, • Distinguir os conceitos de mundialização e de Promover estratégias que envolvam a • Manual
financeira e cultural globalização. criatividade dos alunos: Textos e respetivas ideias-chave
2.2 Impactos da globalização • Explicar em que consiste a mundialização das • realizar um trabalho de grupo com o e questões (pp. 82-129)
nos países em trocas (bens e serviços), evidenciando o objetivo de aprofundar uma das Sínteses (pp. 106, 114 e 129)
desenvolvimento papel desempenhado pelas empresas temáticas ou conteúdos do programa, Esquema-síntese (p. 130)
2.3 Regionalização económica multinacionais/transnacionais (empresas devendo terminar necessariamente Síntese do tema e conceitos-
multinacionais e empresas transnacionais; com a sua problematização à luz dos chave (p. 131)
Economia, Cidadania &
deslocação e deslocalização; decomposição direitos humanos;
Desenvolvimento: Atividades A e
internacional dos processos produtivos – • formular hipóteses face a um
B (pp. 132 e 133)
produção geograficamente repartida). fenómeno ou evento;
Avaliação (p. 134-137)
• Distinguir os diferentes fluxos de capital • conceber situações onde determinado
(investimentos, operações de crédito e conhecimento possa ser aplicado, • Caderno de Atividades
empréstimos), destacando o papel do nomeadamente através da observação Resumo dos conteúdos
investimento direto estrangeiro (IDE) e da realidade económica do local em Fichas formativas e sua
analisar a sua evolução a nível mundial. que se insere; resolução
20 tempos
• Caracterizar os diferentes movimentos da • propor alternativas a uma forma Testes de avaliação e sua
×
população e analisar a sua evolução a nível tradicional de abordar uma situação- resolução
90 min
mundial (movimentos da população: problema;
migrações – internas e externas –, fluxos de • criar um objeto, texto ou solução face • Dossiê do Professor
turismo). a um desafio; Teste de avaliação 2
• Explicar o papel das empresas transnacionais • analisar textos ou outros suportes com
(ETN) na globalização da economia diferentes pontos de vista, concebendo •
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CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO
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CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO
• registo seletivo;
• tarefas de organização (por exemplo,
registos de observações, relatórios de
visitas segundo critérios e objetivos);
• elaboração de planos gerais,
esquemas;
• promoção do estudo autónomo com o
apoio do professor, identificando quais
os obstáculos e formas de os
ultrapassar.
3.1 Estruturas demográficas • Relacionar a melhoria do nível de vida, Promover estratégias que impliquem por • Manual
3.2 Custos ecológicos associada ao progresso tecnológico, com o parte do aluno: Textos e respetivas ideias-chave
crescimento demográfico (transição • saber questionar uma dada situação e questões (pp. 159-183)
demográfica). económica; Sínteses (pp. 168, 174, 176, 180,
• Relacionar o nível de desenvolvimento dos • organizar questões para terceiros, 183)
países com a sua estrutura demográfica sobre conteúdos estudados ou a Esquema-síntese (p. 184)
(estrutura demográfica, pirâmide etária, estudar; Síntese do tema e conceitos-
explosão demográfica e envelhecimento • interrogar-se sobre o seu próprio
chave (p. 185)
populacional). conhecimento prévio.
Economia, Cidadania &
• Avaliar as consequências económicas
Desenvolvimento: Atividades A e
decorrentes da questão demográfica, Promover estratégias que impliquem por
B (pp. 186 e 187)
nomeadamente, dos fluxos migratórios e do parte do aluno:
envelhecimento populacional (migrantes • ações de comunicação uni e Avaliação (p. 188-191)
internacionais e refugiados). bidirecional;
• Explicar consequências ecológicas do • ações de resposta, apresentação, • Caderno de Atividades
Resumo dos conteúdos 13 tempos
crescimento económico moderno e da iniciativa;
Fichas formativas e sua ×
utilização indiscriminada dos recursos • ações de questionamento organizado.
resolução 90 min
(diminuição da base de recursos disponíveis:
Testes de avaliação e sua
água potável, zonas verdes, zonas Promover estratégias envolvendo tarefas
resolução
ribeirinhas, espécies vegetais e animais, em que, com base em critérios, se oriente
solos produtivos e recursos minerais; pegada o aluno para:
ecológica, biocapacidade; poluição: • se autoanalisar; • Dossiê do Professor
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CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO
4.1 Os direitos humanos: • Explicitar o conceito de direitos humanos. Promover estratégias e modos de • Manual
conceito e • Explicar as características dos direitos organização das tarefas que impliquem Textos e respetivas ideias-chave
características humanos (universalidade, indivisibilidade, por parte do aluno: e questões (pp. 194-229)
4.2 As diferentes gerações de interdependência e inalienabilidade). • a assunção de responsabilidades Sínteses (pp. 197,203, 205,211,
direitos humanos e o • Caracterizar as diferentes gerações de adequadas ao que lhe for pedido; 220, 225, 229)
seu entendimento direitos humanos, reconhecendo a • organizar e realizar autonomamente Esquema-síntese (p. 230)
integrado necessidade de um entendimento integrado tarefas; Síntese do tema e conceitos-
4.3 A universalidade dos dos direitos das diferentes gerações; • assumir e cumprir compromissos,
chave (p. 231)
direitos humanos e a • Problematizar a universalidade dos direitos contratualizar tarefas;
Economia, Cidadania &
diversidade cultural das humanos face à diversidade cultural das • a apresentação de trabalhos com auto
Desenvolvimento: Atividades A e
sociedades sociedades. e heteroavaliação;
B (pp. 232-233)
4.4 Economia e justiça social • Relacionar Economia com: • dar conta a outros do cumprimento de
4.5 Economia e cidadania o Justiça Social – direito ao desenvolvimento tarefas e funções que assumiu. Avaliação (p. 234-237)
4.6 Economia e ecologia (justiça social, direito ao desenvolvimento,
4.7 Economia, diálogo norte/sul, pobreza e exclusão Promover estratégias que induzam: • Caderno de Atividades
desenvolvimento e social). • ações solidárias para com outros nas Resumo dos conteúdos
direitos humanos o Cidadania – o direito à não discriminação e tarefas de aprendizagem ou na sua Fichas formativas e sua
resolução 14 tempos
a um completo Desenvolvimento Humano organização /atividades de entreajuda; ×
Testes de avaliação e sua
(discriminação positiva/negativa: étnica, • posicionar-se perante situações 90 min
resolução
económica, religiosa e de género; dilemáticas de ajuda a outros e de
cidadania; desenvolvimento humano). proteção de si;
• disponibilidade para o • Dossiê do Professor
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Trabalho Prático
Trabalho prático • Realizar um trabalho de grupo que tenha • Na realização deste trabalho, os • Manual
como objetivo principal o aprofundamento alunos, sempre que possível, poderão Páginas 238-241
de uma das temáticas ou conteúdos do estabelecer ligações com outras
programa, terminando necessariamente com disciplinas opcionais do 12.º ano. • Dossiê do Professor 6 tempos
a sua problematização à luz dos direitos Separador «Recursos ×
humanos. complementares», secção 90 min
«Apoio à realização de
trabalhos»
•
Links de interesse
Economia, Cidadania
e Desenvolvimento
Desenvolvimento
ECONOMIA C
12. ANO
Economia, Cidadania e Desenvolvimento
Introdução
Um dos contributos maiores da disciplina de Economia será, certamente, o de capacitar os jovens,
futuros cidadãos, a intervir na sociedade de forma crítica, capazes de analisar situações
problemáticas e de contribuir para a sua solução numa postura de respeito pelo outro e por si. É
importante que os estudantes se apercebam de que a Economia não é apenas «dinheiro» e
«números»; pelo contrário, é importante e fundamental que compreendam que esta é uma ciência
ao serviço da coletividade, proporcionando riqueza, exigindo capacidade de decisão, socializando
vitórias e perdas, evidenciando caminhos, respeitando diferenças, fomentando solidariedades.
Acima de tudo, é preciso que todos saibamos que a Economia é um caminho para o
desenvolvimento das pessoas e dos países, no respeito pelos valores de uns e outros. Falar de
Economia é falar de desenvolvimento, de inclusão, de equidade, de cidadania.
Nesse sentido, considerámos pertinente introduzir neste Projeto, de forma esquissada no Manual
e de forma mais detalhada neste Dossiê do Professor, um conjunto de atividades que, pela sua
temática, objetivos e metodologias de trabalho, revelem a forte relação que existe entre a
Economia, o Desenvolvimento e o exercício da Cidadania e que promovam uma vivência
democrática entre todos.
Nesta secção serão propostas uma série de atividades de cariz mais prático e inovador, com
utilização de metodologias de ensino, avaliação e aprendizagem ativas e sugestões para integração
das tecnologias digitais.
No manual consta uma breve síntese destas atividades, que serão aqui apresentadas de forma mais
desenvolvida e pormenorizada, por tema.
Para cada atividade será efetuada uma introdução à metodologia proposta, enquadrada nas
Aprendizagens Essenciais e respetivas ações estratégicas, no Perfil dos Alunos, nos domínios de
Educação para a Cidadania abrangidos e possibilidades de interdisciplinaridade, com sugestão de
ferramentas digitais e apresentação de um cenário de aprendizagem, de apoio ao desenvolvimento
da atividade.
Considerando que estas propostas, na sua maioria, recorrem às TIC e, muito particularmente, tendo
em atenção o papel que o ensino online poderá vir a desempenhar nos próximos anos, sentimos
necessidade de exemplificar como podemos selecionar e utilizar uma plataforma de gestão de
aprendizagem e a sua relação com os descritores das Aprendizagens Essenciais.
ATIVIDADE A
Crescimento e desenvolvimento: que relação?
Objetivos
• Caracterizar o crescimento económico.
• Identificar indicadores económicos, culturais e sociais de desenvolvimento.
• Distinguir indicadores simples de indicadores compostos.
• Justificar a necessidade de utilização de indicadores compostos.
• Interpretar os valores de indicadores de desenvolvimento.
• Distinguir crescimento de desenvolvimento.
• Compreender as situações de desenvolvimento na sua dimensão histórica.
• Mapear grandes áreas de desenvolvimento.
Metodologia
Trabalho de pares ou grupo com três ou quatro elementos.
Desenvolvimento da atividade:
1. Selecionar dois países/regiões com desempenhos económicos e sociais bastante
diferentes.
2. Procurar indicadores simples e compostos que possam caracterizar cada um desses
países e/ou regiões em termos de crescimento e de desenvolvimento.
3. Analisar a informação/indicadores sobre esses países, no que respeita ao seu
desempenho económico, educativo, social, etc., num período de três a cinco anos.
4. Mostrar a necessidade de utilização de múltiplos indicadores para caracterizar o
desenvolvimento.
5. Comparar os níveis de desenvolvimento dos dois países, incluindo-os numa das
nomenclaturas de desenvolvimento (PNUD, FMI ou BM) e justificando a opção.
6. Apresentação de conclusões à turma, seguido de debate.
Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´), uma para pesquisa e outra para apresentação dos trabalhos.
As apresentações podem ser realizadas em PowerPoint®.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Metodologia
Trabalho de pares ou grupo com três ou quatro elementos.
Desenvolvimento da atividade
1. Em grupo, selecionar uma região/província/distrito do país.
2. Procurar e selecionar informação/indicadores sobre a unidade territorial
selecionada no que respeita ao seu desempenho económico, educativo, social, etc.,
num período de três a cinco anos ((infraestruturas, equipamentos sociais,
produções, número de empresas, formação dos trabalhadores, taxa de
desemprego, PIB, PIB per capita, …).
3. Identificar as principais fontes de crescimento da economia do território
selecionado.
4. Construir o percurso dessa unidade territorial no sentido do desenvolvimento.
5. Elaborar o «retrato do desenvolvimento» dessa unidade territorial.
6. Cada grupo deve apresentar aos restantes as suas conclusões.
7. Debater as razões das desigualdades encontradas.
8. Propor medidas de política que contribuam para ultrapassar a situação registada.
Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´), uma para pesquisa e outra para apresentação dos trabalhos.
As apresentações podem ser realizadas em PowerPoint®.
Perfil do aluno
A, B, C, D, I.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Atividade A
Globalização e bem-estar: a vida das pessoas tem melhorado com a
globalização?
Objetivos
• Explicar em que consiste a mundialização das trocas.
• Relacionar o peso do comércio externo e o nível de desenvolvimento.
• Caracterizar os movimentos da população no mundo.
• Relacionar a crescente formação de blocos económicos regionais com o fenómeno da
globalização.
• Problematizar a necessidade de regulamentação da economia mundial.
Metodologia
Trabalho em grupo – pesquisa.
Tarefas
I. Grupo turma
Organizar grupos de trabalho – um por cada tipo de economia (avançadas/desenvolvidas;
emergentes e em desenvolvimento; menos desenvolvidas).
Selecionar indicadores económicos, sociais e culturais.
II. Grupos de trabalho
Selecionar dois países por cada tipo de economia (avançadas/desenvolvidas; emergentes e
em desenvolvimento; menos desenvolvidas). Sugestão – um dos grupos deverá ficar com
Portugal.
Distribuir os indicadores pelos elementos do grupo.
Elaborar o guião da pesquisa.
Realizar a pesquisa.
Recolher, analisar e tratar a informação recolhida.
Apresentar conclusões.
Apresentar os resultados ao grupo turma.
III. Grupo turma
Debater os resultados na perspetiva da Questão inicial.
Publicar o trabalho no jornal da escola, no sítio da escola e no Youtube.
Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´) + trabalho não presencial.
Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Metodologia
Trabalho a pares – Pesquisa documental e de dados, debate.
Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organização dos pares.
Definição da estrutura do trabalho.
II. Trabalho a pares
Elaborar o plano de trabalho.
Pesquisar:
a) documentação sobre a problemática do comércio justo.
Proposta de itens:
Como nasceu o movimento; missão; princípios básicos; questões que se colocam
atualmente ao movimento; globalização, sustentabilidade e comércio justo.
Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´) + trabalho não presencial.
Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
ATIVIDADE A
O crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente
Objetivos
• Relacionar a melhoria do nível de vida, associada ao progresso tecnológico, com o
crescimento demográfico (transição demográfica).
• Explicar consequências ecológicas do crescimento económico moderno e da utilização
indiscriminada dos recursos (diminuição da base de recursos disponíveis: água potável,
zonas verdes, zonas ribeirinhas, espécies vegetais e animais, solos produtivos e
recursos minerais; pegada ecológica, biocapacidade; poluição: atmosférica, das águas
e dos solos; fontes de poluição; chuvas ácidas, camada de ozono e efeito de estufa;
alterações climáticas).
• Problematizar os padrões culturais, nomeadamente os de consumo e os estilos de
vida, como fontes de degradação ambiental.
• Explicar o conceito e os benefícios da economia circular.
• Explicar de que forma a degradação ambiental constitui um obstáculo ao
desenvolvimento.
• Avaliar soluções possíveis para os problemas ecológicos no quadro do funcionamento
regular das economias, problematizando formas de intervenção do Estado e/ou de
organizações supranacionais na resolução de problemas ambientais.
Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.
Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho.
Cada grupo de trabalho delimita o seu objeto de trabalho.
Alguns exemplos: o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente no
concelho onde a escola se encontra localizada; o crescimento económico moderno e os seus
efeitos sobre o ambiente numa grande cidade (à escolha dos alunos); o crescimento
económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente na região onde a escola se encontra
localizada; o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente em
Portugal; o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente na União
Europeia.
II. Grupos de trabalho
Recolher dados na internet, livros, periódicos, através de questionários, entrevistas ou
outros.
Criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Redigir um texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando problemas e
desafios.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 29
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho: apresentação em PowerPoint® com imagens,
ou pequenos vídeos, por exemplo.
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Realizar um debate subordinado ao tema «O crescimento económico moderno e os seus
efeitos sobre o ambiente».
O debate deve mobilizar as conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos
e os seus conceitos-chave, nomeadamente melhoria do nível de vida associada ao progresso
tecnológico e crescimento demográfico (transição demográfica); diminuição da base de
recursos disponíveis: água potável, zonas verdes, zonas ribeirinhas, espécies vegetais e
animais, solos produtivos e recursos minerais; pegada ecológica, biocapacidade; poluição:
atmosférica, das águas e dos solos; fontes de poluição; chuvas ácidas, camada de ozono e
efeito de estufa; alterações climáticas, padrões de consumo, estilos de vida, economia
circular, degradação ambiental como obstáculo ao desenvolvimento; soluções possíveis para
os problemas ecológicos.
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.
Perfil do aluno
A, B, C, D, I.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Objetivos
• Avaliar as consequências económicas decorrentes da questão demográfica,
nomeadamente, dos fluxos migratórios e do envelhecimento populacional (migrantes
internacionais e refugiados).
• Problematizar os padrões culturais, nomeadamente os de consumo e os estilos de
vida, como fontes de degradação ambiental.
• Explicar o conceito e os benefícios da economia circular.
• Explicar de que forma a degradação ambiental constitui um obstáculo ao
desenvolvimento.
• Avaliar soluções possíveis para os problemas ecológicos no quadro do funcionamento
regular das economias, problematizando formas de intervenção do Estado e/ou de
organizações supranacionais na resolução de problemas ambientais.
Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.
Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho.
Cada grupo de trabalho vai criar uma cidade/vila sustentável.
II. Grupos de trabalho
Recolher dados na internet, livros, periódicos, através de questionários, entrevistas ou
outros.
Criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Redigir um texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando problemas e
desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho: apresentação em PowerPoint® com imagens,
ou pequenos vídeos, por exemplo.
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Realizar um debate subordinado ao tema «Como construir coletivamente cidades/vilas
sustentáveis?»
O debate deve mobilizar as conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos
e os seus conceitos-chave, nomeadamente consequências económicas decorrentes da
questão demográfica, dos fluxos migratórios (migrantes internacionais e refugiados) e do
envelhecimento populacional; padrões de consumo e estilos de vida; economia circular;
degradação ambiental como obstáculo ao desenvolvimento; sustentabilidade; soluções
possíveis para os problemas ecológicos.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 31
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.
Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.
Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho. Cada grupo de trabalho recebe um cartão com uma
determinada situação familiar e um guião para identificar a situação económica e social dessa
família.
II. Grupos de trabalho
Debater os dados do cartão que lhe foi distribuído sobre a situação familiar de uma família.
Recolher dados e criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Descrever a situação familiar.
Redigir um pequeno texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando
problemas e desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint® ou outro).
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 33
Realizar um debate subordinado ao tema «Discriminações negativas e direitos humanos.
Como construir o desenvolvimento humano e sustentável?» O debate deve mobilizar as
conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos e os seus conceitos-chave,
nomeadamente direitos humanos; universalidade dos direitos humanos; gerações dos
direitos humanos; discriminações negativas; discriminação étnica; discriminação económica;
discriminação de género; pobreza e exclusão social; pobreza e categorias sociais em situação
de risco e vulnerabilidade; inclusão e exclusão de populações vulneráveis; alterações
climáticas; direitos ambientais; desenvolvimento humano sustentável; e desenvolvimento
como liberdade.
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.
Perfil do aluno
A, B, C, D, I.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Metodologia
Trabalho a pares, pesquisa documental, entrevistas/questionários, debate.
Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Pares
Pesquisar sobre a problemática das alterações climáticas, os seus efeitos nos países do Norte
e do Sul, a sua relação com os direitos humanos e as ações sociais desenvolvidas no Mundo,
em Portugal e na cidade onde a escola se encontra localizada.
Elaborar a grelha de observação, o guião da entrevista ou o questionário (câmara municipal,
empresas, organizações, escola).
Analisar a informação recolhida.
Relacionar a informação recolhida com as diferentes gerações de direitos humanos,
características dos direitos humanos, justiça social, cidadania, ecologia, desenvolvimento
sustentável e desenvolvimento como liberdade.
Redigir um pequeno texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando
problemas e desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint® ou outro).
II. Grupo turma
Debater a problemática das alterações climáticas e dos seus efeitos. Relacionar com os
direitos humanos de todas as gerações, características dos direitos humanos, justiça social,
cidadania, ecologia, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento como liberdade.
Registar as conclusões.
Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.
Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
Complementares
Recursos
ECONOMIA C
12. ANO
Recursos complementares
Analisar a situação de Portugal (ou outro país) no âmbito da economia/ sociedade do conhecimento
• Procurar informação sobre a situação do país no seu percurso para uma sociedade/
economia do conhecimento. Com base em informação disponibilizada (despesas em
I&D em % do PIB; número de cientistas em 1000 trabalhadores ativos; % de
investigação subsidiada pelo setor privado, setor público, etc.; patentes registadas,
tecnologia disponível, ambiente empresarial, capacidade competitiva, etc.), procurar
os pontos fortes e fracos dessa economia/sociedade e avaliar a situação encontrada.
Questão para reflexão: Quais as oportunidades e os constrangimentos que se colocam ao
desenvolvimento da economia estudada?
Demonstrar que o desenvolvimento humano não é uma realidade apenas económica a partir da
análise do comportamento da economia/ sociedade portuguesa no período da crise económico--
financeira de 2008-2010 e no período da pandemia da covid-19 (2019-2021)
• Pesquisar, para os períodos indicados, o comportamento de diferentes indicadores e
variáveis demográficas (IDH, esperança média de vida, taxas de mortalidade e de
natalidade), educativas (distribuição da população por níveis académicos), económicas
(PIB, exportações, importações, consumo, investimento, défice orçamental, dívida
externa…) e variáveis de natureza social (desemprego, repartição dos rendimentos,
variações dos salários, pensões, apoios sociais, IDG, …). Apresentar conclusões em
termos de desenvolvimento humano e relacioná-las com eventuais diferenças de
comportamentos das variáveis selecionadas nos dois períodos em análise.
• INE, www.ine.pt
• Banco de Portugal, www.b.portugal.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• Eurostat, www.ec.europa.eu
• PNUD, www.undp.org
• FMI, www.imf.org
• BM, www.worldbank.org
• INE, www.ine.pt
• Banco de Portugal, www.b.portugal.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• Eurostat, www.ec.europa.eu
• PNUD, www.undp.org
• FMI, www.imf.org
• BM, www.worldbank.org
• World and National data, maps & rankings, www.pt.knoema.com
• Country Economy, www.countryeconomy.com
• Estatísticas de Comércio Internacional, www.gee.gov.pt
• INE, www.ine.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• PNUD, www.undp.org
• Observatório da Emigração, www.observatorioemigração.pt
• Observatório das Migrações, www.om.acm.gov.pt
Os Direitos Humanos
(numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal ou na região onde a escola se localiza, por exemplo)
A Igualdade de Género
(numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal ou na região onde a escola se localiza, por exemplo)
Vídeos
Um vídeo constitui um documento de trabalho em Economia. Analisar os fenómenos sociais
permite aos alunos e alunas compreender a importância da interdisciplinaridade e as
dificuldades que se colocam à produção do conhecimento científico.
Os vídeos que sugerimos podem ser objeto de análise em qualquer tema, pois os conteúdos são
de grande complexidade.
CNUCED alerta que, sem mudanças urgentes, mundo pode atingir recessão
Organização das Nações Unidas, ONU, 2021. Legendado em português. Duração: 2:05
O crescimento global cairá para 2,2% no próximo ano, a previsão é da Conferência das Nações
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED ou UNCTAD). O Relatório Comércio e
Desenvolvimento 2022 da deste organismo cita choques de oferta, baixa no nível de confiança do
consumidor e guerra na Ucrânia como alguns dos fatores. Segundo a agência da ONU, se não
houver mudanças urgente em políticas, o mundo poderá viver uma recessão global para a qual já
caminha.
II – Visionamento do vídeo
II – Visionamento do filme
Poder-se-á optar por uma parte do filme.
E-mail: mda.epal@adp.pt
A exposição permanente do Museu da Água divide-se por sete temas que abordam a
Água nas suas múltiplas formas e ligações: A Água no planeta Terra; O enquadramento
histórico do abastecimento de água, com enfoque para a cidade de Lisboa; Aqueduto
das Águas Livres; Da Companhia das Águas de Lisboa à Empresa Portuguesa das Águas
Livres; Água e ciências naturais: O Ciclo Hidrológico; Água e tecnologias: O Ciclo Urbano
da Água – tratamento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais;
O plano sustentável da Água e Educação e sensibilização ambiental.»
Fonte: https://www.adp.pt/pt/comunicacao/agua
-a-360%C2%BA/museu-da-agua/?id=207 (consultado em fevereiro de 2023)
Organização
Horário: segunda a sexta-feira, entre as 10h e as 16h.
Plataformas disponíveis: | Microsoft Teams®, Zoom®, Skype®.
Duração: 45 min.
Idiomas: Português, Inglês e Francês.
Marcação por email e telefone.
Preços: Visita guiada – 1 € por aluno. Programa «Água num minuto» – gratuito.
Depois de confirmada a visita, os alunos deverão fazer uma pesquisa relativa à história do museu,
elaborar o guião da visita, participar na organização da atividade e elaborar a ficha de observação
sobre o funcionamento e atividade do museu.
Posteriormente, os alunos deverão elaborar um relatório da atividade.
Tema
Tecnologias digitais, crescimento e desenvolvimento económico no mundo globalizado e
repercussões nos direitos humanos
Aprendizagens essenciais
A disciplina de Economia C inicia-se com o estudo de conceitos estruturantes que visam:
• conhecer as características do crescimento económico moderno e os seus contributos
para a configuração das sociedades contemporâneas, bem como as suas
consequências, nomeadamente, ao nível ecológico;
• adquirir conceitos e instrumentos que permitam reconhecer a complexidade das
sociedades contemporâneas onde coexistem fenómenos muito diversos, ou seja,
propõe-se o estudo das desigualdades de desenvolvimento, da globalização e da
integração regional;
• permitir a aquisição de uma capacidade de reflexão crítica sobre as características
fundamentais da economia mundial atual e alguns dos seus problemas.
Sugestão
Podem ser utilizadas as seguintes técnicas de pesquisa e recolha de dados: pesquisa
documental com análise estatística descritiva; inquérito por entrevista e por questionário
(se relevante).
Desenvolvimento do trabalho
Parte I. Enquadramento do tema
Os conceitos de crescimento e de desenvolvimento são distintos, mas complementares.
O desenvolvimento alerta-nos para a melhoria das condições de vida das populações,
associada a aumentos da produção, enquanto o crescimento económico refere-se apenas
a aumentos quantitativos e regulares do produto nacional em termos reais, sem efeitos
sobre o bem-estar, nomeadamente no que diz respeito às condições de vida ou à garantia
e respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
A transformação digital da economia (moeda virtual, inteligência artificial, internet das
coisas, por exemplo) e das sociedades (ligação de milhões de pessoas através das redes
digitais, comunicação online à escala mundial, entre outros exemplos) possibilita ganhos
de eficiência, novas possibilidades de proteção do ambiente, maior acesso a informação
e liberdade de expressão, mobilização e ativismo além-fronteiras, mas comporta riscos e
ameaças como maior controlo e vigilância dos cidadãos, quebra da privacidade, novas
formas de exclusão, entre outros exemplos.
Para evitar que as desigualdades aumentem e as sociedades se fragmentem será
fundamental a integração das tecnologias digitais nos processos de desenvolvimento
humano.
A transição digital constitui um objetivo das políticas da União Europeia. O Índice de
Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) acompanha os progressos realizados nos
estados-membros da UE em matéria de competitividade digital nos domínios do capital
humano, da conectividade em banda larga e da integração das tecnologias digitais pelas
empresas e pelos serviços públicos.
Questões de partida
• Como poderá a inovação tecnológica, como fator de crescimento económico,
beneficiar a sociedade?
• Em que medida a tecnologia e a digitalidade poderão contribuir para o
desenvolvimento e melhoria do nível de vida da população?
• Quais os principais aspetos a considerar na relação entre as tecnologias
digitais e os direitos humanos?
ETAPA 1
Escolha do grupo de trabalho e definição de questão específica de partida por grupo.
Sugestão
Selecionar um ou dois países com IDH de diferente nível:
• Muito alto: países com um IDH superior a 0,80.
• Alto: países com um IDH entre 0,70 e 0,80.
• Médio: países com um IDH entre 0,55 e 0,70.
• Baixo: países com um IDH inferior a 0,55.
Um dos países a selecionar deverá ser Portugal.
ETAPA 2
Investigação sobre a questão selecionada em fontes bibliográficas fidedignas.
Tarefas
• Seleção das técnicas de recolha de dados.
• Seleção das fontes de dados.
• Caracterização de cada um dos países selecionados.
ETAPA 3
Recolha, análise e interpretação dos dados.
Tarefas
• Pesquisa e análise documental.
• Analisar e comparar o IDH, Produto Interno Bruto (PIB) per capita, saldo das
balanças externas, nível da inflação, taxa de desemprego, nível de inovação
tecnológica, Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) e outros
indicadores à escala de cada país.
• Análise e interpretação dos dados.
A análise de dados depende da natureza dos instrumentos de recolha de dados utilizados.
ETAPA 4
Construção do relatório.
Este deve incluir:
ETAPA 5
Apresentação do trabalho.
Debate final na turma (e se possível com outras turmas da escola) sobre as problemáticas
trabalhadas (retomando as questões de partida) e os desafios colocados à sociedade
portuguesa contemporânea no contexto da globalização.
Aspetos relevantes na apresentação do trabalho e no debate:
• suporte para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint, vídeo
ou outro);
• participação na apresentação dos trabalhos à turma e no debate.
4. Seleção e análise da informação recolhida. Deverá ser feita uma seleção da(dos)
informação/dados, que permita estabelecer a relação entre as variáveis que foram
consideradas corretas para o estudo em causa; isto é, deverá ser selecionada a
informação que permita testar o quadro teórico estabelecido. Nesta fase será
testada a relação que se definiu entre as variáveis.
> Os dados estatísticos deverão ser objeto de análise estatística; os documentos
serão trabalhados através da análise documental; os resultados das entrevistas
serão objeto de análise de conteúdo.
• Identificação da disciplina.
• Identificação do trabalho realizado.
• Identificação do(s) autore(s) do relatório.
• Identificação da data de realização do relatório.
4. Todos os capítulos deverão começar numa nova página e o seu título deverá estar
em letra maiúscula, a «bold» e com tamanho 14; os subcapítulos em letra
minúscula, tamanho 12 e «bold».
6. Quando se fazem citações, se estas tiverem até 40 palavras, podem vir na sequência
do texto; caso sejam superiores, devem ser destacadas no texto com margens
diferentes («indentation»: «before text» a 0,63 cm e «after text» a 0,4 cm) e
espaçamento simples.
9. As siglas não devem ter pontos a separar as letras maiúsculas que a formam. Por
exemplo: «ONU», e não «O.N.U.»
Exemplos
• Um livro com um autor:
> Cabrito, B. (2002). Financiamento do Ensino Superior. EDUCA.
• Um capítulo de um livro:
> Cabrito, B. (2011). Financiamento e Privatização do Ensino Superior em Portugal:
entre a Revolução de Abril e a Declaração de Bolonha. In B. Cabrito e V. Chaves
(orgs.). Políticas de Financiamento e Acesso da Educação Superior no Brasil e em
Portugal – Tendências Atuais (pp.45-60). EDUCA.
Introdução
As orientações pedagógicas subjacentes ao sistema educativo português indicam, claramente, a
estratégia que professores e alunos deverão seguir no sentido de se alcançarem os objetivos
definidos para cada nível de ensino. Os alunos deverão, então, ter adquirido conhecimentos e
ter desenvolvido capacidades e competências, desejadas neste período de aprendizagem e
devidamente explicitadas no programa homologado e nas Aprendizagens Essenciais.
Questões relacionadas com a reflexão filosófica, moral e ética podem e devem constituir parte
integrante do percurso de formação dos jovens, sobretudo, tratando-se de uma disciplina de
natureza social. Tais objetivos de formação implicam que a construção do conhecimento
ultrapasse, desde logo, a mera transmissão/receção acrítica de conhecimentos. Ao aluno
deverão, então, ser proporcionados, não só as teorias e os conceitos, mas igualmente os
instrumentos para o confronto com a realidade. Assim, em autonomia e de acordo com os seus
valores e preocupações, o aluno irá construindo o seu saber de uma forma mais crítica.
O problema que se põe é: «Como pode o professor contribuir para uma aprendizagem mais
complexa e profunda e, sobretudo, como pode ser monitorizada?» O que propomos é uma
aprendizagem baseada na construção de um portefólio.
O que é um portefólio
O portefólio é uma compilação de documentos (referências a obras, excertos de textos,
estatísticas, listagens de endereços da internet, inquéritos realizados, entrevistas, aponta-
mentos diversos, etc.) que o autor considera relevantes para os seus objetivos. Pode assumir a
forma documental ou informática.
Essa compilação deverá ter uma estrutura que servirá de orientação à pesquisa e à reflexão a
realizar. É a reflexão que alunos e professores irão fazer sobre a compilação apresentada, que
poderá constituir o rumo a dar ao prosseguimento da aprendizagem, identificando, por
exemplo, preocupações, necessidades, melhorias ou ajustamentos a fazer.
O portefólio é, neste sentido, um instrumento que revela o que o aluno aprendeu, como aprendeu
e como deve ser apoiado no seu percurso de aprendizagem. O que conta é o caminho escolhido,
é a montagem dos elementos e é a procura de interações entre as partes para encontrar o todo.
Nesse sentido, o portefólio não deverá ser uma simples compilação de documentos, mas, sim,
obedecer a uma certa estrutura, em que o professor poderá encontrar os eixos que sustentam
a aprendizagem e o trabalho do seu aluno.
Objetivos de um portefólio
O principal objetivo de um portefólio é o envolvimento ativo do aluno na sua aprendizagem,
através da reflexão (partilhada com outros intervenientes) sobre o percurso seguido e a definição
de estratégias para o aperfeiçoar. Como consequência, o aluno poderá, com mais
responsabilidade, melhorar a sua aprendizagem. Do mesmo modo, e dada a participação do
professor nesse processo, este poderá, com mais conhecimento, proceder aos ajustamentos
necessários para um ensino mais eficaz.
Em síntese:
Itens Desenvolvimento
• É um instrumento de controlo da aprendizagem que o aluno vai construindo
Noção sobre o processo de aquisição do conhecimento e das competências.
• É um instrumento de avaliação formadora, formativa e sumativa.
• É constituído por documentos diversos, com significado para o aluno, e por
Conteúdo
reflexões, que acompanham o trabalho desenvolvido.
• Aluno.
• Professor.
Intervenientes • Turma.
• Outros.
• Contribuir para o conhecimento do processo de aprendizagem do aluno.
• Descrever o processo de progressão da qualidade da aprendizagem.
Objetivos • Contribuir para a autorresponsabilização do aluno.
• Auxiliar o professor num modelo de ensino individualizado.
• Permitir que o aluno: • Permitir que o professor:
- conheça o seu processo de - possa conhecer melhor as
aprendizagem; dificuldades particulares dos
- possa definir melhor o seu seus alunos;
percurso de aprendizagem; oriente melhor cada um dos seus
- possa definir mais alunos;
Utilidades claramente objetivos - (re)defina as estratégias de
pessoais; ensino;
- seja corresponsável pela sua - possa tirar partido das
aprendizagem. potencialidades dos seus alunos;
- avalie mais objetivamente os
seus alunos.
GRELHA DE OBSERVAÇÃO/AVALIAÇÃO
Capacidades e competências gerais (escala)
Nome Espírito
Criatividade Comunicação Autonomia Relacionais Digitais (…)
crítico
TRABALHO DE GRUPO
(10 pontos) (20 pontos) (25 pontos)
Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom
Desempenho do grupo • Pouco organizado. • Organizado, com • Muito organizado,
• Pouco autónomo. integração de todos os permitindo uma
elementos. participação ativa de
• Quase autónomo. todos os elementos.
• Autónomo.
Desempenho individual • Pouco interveniente. • Interveniente e • Ativamente
no trabalho de grupo cumpridor das tarefas. interveniente,
respeitando os outros
e procurando soluções
para os problemas.
Introdução
Vivemos tempos de mudança e avista-se um novo paradigma educativo com novas
estratégias de ensino, avaliação e aprendizagem que permitam, para além da aquisição de
conhecimentos, o desenvolvimento de competências por parte dos estudantes e promovam
o trabalho cooperativo e uma aprendizagem ativa, conforme preconiza o Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO, 2017).
De modo a motivar os alunos, por um lado, e a podermos acompanhar o que se designa de
Quarta Revolução Industrial, por outro, seria importante procedermos à integração
pedagógica das tecnologias digitais na sala de aula.
As metodologias de ensino, avaliação e aprendizagem desenvolvidas em sala de aula são uma
das componentes dos contextos de aprendizagem, onde se incluem, também, todas as
restantes atividades que decorrem numa aula, bem como o seu ambiente e equipamentos
disponíveis, incluindo ainda os alunos, o professor, a comunicação entre estes, o currículo,
as estratégias e regras implementadas. Deste modo, «o professor é, por excelência, um
criador e gestor de contextos de aprendizagem» (Figueiredo, 2016, p. 814), sobretudo no
desenvolvimento de aulas tradicionais. Contudo, o professor pode partilhar o controlo do
contexto de aprendizagem em determinadas circunstâncias com os alunos, sendo que,
quanto maior for esta transferência de controlo para os alunos, mais complexo se torna o
contexto de aprendizagem. Será o que acontece quando são utilizadas metodologias ativas
e cooperativas.
Podemos propor o desenvolvimento de atividades utilizando metodologias de
Aprendizagem Cooperativa e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), como modelos
centrados nos alunos, considerando o conhecimento como pessoal, social e cultural, numa
perspetiva construtivista do ensino e da aprendizagem. Estes modelos promovem a interação
dos alunos entre si e com o professor, promovem a exploração das ideias e um ambiente de
aprendizagem caracterizado pela cooperação, desenvolvimento de competências e
autonomia dos alunos (Arends, 2008).
Estas metodologias, sempre que possível apoiadas por tecnologias digitais, devem ser
introduzidas gradualmente, em partes de aulas ou em algumas aulas, pois é importante a
adaptação do professor e dos alunos a estas metodologias ativas, sendo necessário criar
rotinas de sala de aula que permitam a sua gestão tranquila e segura. Por outro lado,
considera-se também relevante a diversificação de metodologias de ensino-aprendizagem
utilizadas, na medida em que se deve procurar um equilíbrio, conjugando o ensino
transmissivo com a utilização de metodologias mais ativas tendo em conta as especificidades
dos conteúdos e características da disciplina.
Assim, propõe-se o seguinte plano de trabalho como estratégia para uma aprendizagem
cooperativa:
1. Selecionar um tema dos conteúdos da disciplina, que possa ser subdividido
em subtemas.
2. Distribuir cada subtema por grupo, sobre o qual os alunos terão de investigar
(com acesso à internet, por exemplo nos smartphones, e/ou utilizando o
manual escolar ou a biblioteca). Pode ser um trabalho para algumas aulas ou
apenas uma.
3. Seguir as etapas enunciadas, com a construção de um guião de trabalho e
respetivo acompanhamento pelo professor.
4. Apresentação final dos trabalhos de cada grupo, com discussão das
conclusões.
5. Autoavaliação, avaliação conjunta e formativa pelo professor.
(Rodrigues, 2019)
Avaliação
ECONOMIA C
12. ANO
Avaliação
x um teste diagnóstico;
x quatro testes, específicos dos temas trabalhados no manual;
x um teste global.
A realização de um teste diagnóstico no início de uma nova disciplina, como a Economia C, deverá
ter como objetivo essencial a avaliação do domínio científico de alguns conceitos-base que
permitam a progressão do processo de ensino-aprendizagem da disciplina, mas, igualmente, a
identificação de noções de senso comum e representações que os alunos possam ter e que, uma
vez identificadas, constituirão informação para o professor orientar as suas aulas.
Sendo a Economia uma disciplina em que entre o sujeito (aluno) e o objeto (a realidade social)
existe uma grande proximidade, será, certamente, de grande utilidade pedagógica e didática o
conhecimento de possíveis enviesamentos que possam ser menorizados e combatidos no decorrer
do estudo da nova disciplina cuja componente formativa e de cidadania é relevante.
As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
15. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada a 10 de dezembro de 1948
(A) pelo Conselho da Europa.
(B) Comissão Europeia.
(C) pelo Conselho de Segurança da ONU.
(D) pela Assembleia Geral da ONU.
16. «Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas» segundo o artigo
20.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Este direito constitui um direito
(A) coletivo e político.
(B) civil e político.
(C) económico e social.
(D) económico e cultural.
Grupo I
As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
4. Uma depressão é
(A) uma fase do ciclo económico.
(B) uma recessão grave.
(C) uma etapa sempre presente no crescimento económico.
(D) uma recessão em dois trimestres seguidos.
Quadro 1.
Países Esperança Número Número de anos RNB p.c. Valor Valor do Índice de
média de vida de anos de de escolaridade (dólares e posição IDHAPP Gini
à nascença escolaridade esperados EUA) no IDH
2. Sabemos que a dimensão económica não é suficiente para analisar o bem-estar da população.
Justifique a afirmação acima, tendo em atenção os dados da Figura 1.
Fonte: PNUD, Informe Especial 2022, Las nuevas amenazas para la seguridad humana
en el Antropoceno exigen una mayor solidaridad, Panorama General, 2022
Fontes | Entidades: Eurostat | OCDE | Entidades Nacionais, Eurostat | INE, PORDATA, (última atualização:
2022.05.27)
«Estamos a entrar numa nova era geológica: o Antropoceno – a idade dos humanos.
Pela primeira vez na nossa história, os riscos mais sérios e imediatos são causados pelo
ser humano e desdobram-se à escala planetária, desde as mudanças climáticas até à
pandemia de covid-19 e o aumento das desigualdades. Como pode o desenvolvimento
humano ajudar-nos a navegar pelas complexidades do Antropoceno? [...] Como
podemos usar o nosso poder para expandir as liberdades humanas enquanto aliviamos
as pressões planetárias? [...]
Como impacta o Antropoceno o desenvolvimento humano, hoje e no futuro? [...] A
pandemia de covid-19 atingiu duramente o desenvolvimento humano. A mudança
climática já está a afetar as economias, especialmente nos países em
desenvolvimento. A fome está a aumentar, após décadas de progresso. Os riscos
naturais estão piorando e ameaçam especialmente os mais vulneráveis, incluindo
mulheres, grupos, étnicos e crianças.»
PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano 2020, «The next frontier
– Human development and the Anthropocene» (adaptado)
3.1 Critique a capacidade do IDH para evidenciar as condições de vida de uma população.
3.2 Indique dois outros indicadores que complementam a informação fornecida pelo IDH.
3.3 Faça corresponder cada letra (A, B, C, D) a um agrupamento de países e regiões em função
do seu nível de IDH.
Grupo I
As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
5. Na sociedade global verifica-se uma homogeneização de comportamentos que, por sua vez,
motiva os indivíduos para a diferenciação.
A afirmação é
(A) falsa, pois sendo os padrões de comportamento homogéneos não há lugar a
diferenciação.
(B) verdadeira, pois os indivíduos reagem à massificação e homogeneização procurando ser
diferentes, adotando outros códigos de conduta.
(C) falsa, pois na sociedade global os indivíduos querem adotar comportamentos idênticos
à escala global e não comportamentos que os diferenciem.
(D) verdadeira, pois os indivíduos sendo diferentes entre si podem com mais facilidade
adotar comportamentos semelhantes.
1. Observe a Figura 1.
Fonte: https://european-union.europa.eu/principles-
countries-history/key-facts-and-figures/economy_pt
Coluna I Coluna II
2. Livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, pauta aduaneira comum B. União económica
no comércio com países terceiros, políticas económicas e monetárias comuns
e uma moeda única.
5. Livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, pauta aduaneira comum E. União aduaneira
no comércio com países terceiros e políticas económicas e sociais comuns.
2.4 A integração económica constitui uma via para o crescimento das economias integradas?
Justifique a sua resposta.
Quadro 1. PIB per capita, taxa de variação anual (em %), 2021
Explicite, com base nos valores fornecidos, a influência da globalização nos padrões de vida
das economias.
«É preciso reorganizar a globalização. Houve uma primeira fase em que países como
China e a Europa Oriental foram integrados no sistema, com grandes benefícios para
as economias mundiais e para esses países. Agora precisamos de uma segunda vaga
que integre continentes como a África, os países africanos e outros países de
rendimentos médios-baixos e baixos na Ásia e na América Latina. Esses países têm de
ser integrados e reintegrados no sistema global. O que dará um segundo impulso à
globalização, ajudará a resolver as desigualdades associadas ao desenvolvimento
tecnológico, durante a primeira onda da globalização. Pensemos as coisas em termos
de re-globalização e fortalecimento do multilateralismo.»
Ngozi Okonjo-Iweala Diretora-geral da Organização Mundial do Comércio
https://pt.euronews.com/2021/05/12/diretora-da-omc-e-preciso-reorganizar-a-globalizacao,
consultado em 30/11/2022
«As razões que levam alguém a emigrar e a abandonar o seu país de origem são
diversas, desde querer obter melhores condições financeiras a fugir de um cenário de
guerra. Apesar de o ato de migrar ser um ato individual, quando feito em grande escala
é considerado também um fenómeno global, com benefícios para o país de
acolhimento. Por exemplo, a nível demográfico, sem imigração, a população da União
Europeia (UE) teria diminuído em meio milhão em 2019.
Apesar da falta de consenso a nível europeu, isto significa que a imigração é cada vez
mais essencial para combater a escassez de mão-de-obra e o envelhecimento da
população europeia, para além de que gera um diálogo social e cultural muito
enriquecedor.»
https://eurocid.mne.gov.pt/ue-e-os-fluxos-migratorios
Fonte: https://www.migrationdataportal.org
Fonte: https://www.migrationdataportal.org
Analise a questão das migrações no contexto da globalização, com base no texto e nos dados
relativos à Alemanha.
2.1 Explicite a evolução do PIB real, considerando a pandemia da covid-19 (2019 e 2020) e a
guerra na Ucrânia (iniciada em 2022).
2.2 Explique, com base nos valores fornecidos, o impacto do movimento da globalização no
crescimento das várias economias.
Grupo I
As questões do Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
5. A poluição causada pelas inundações das monções constitui uma fonte de poluição
(A) acidental.
(B) difusa.
(C) sistemática.
(D) fixa.
Coluna I Coluna II
1. GEE A. Oceanos
1.2 Explicite duas das vantagens que a migração internacional pode trazer aos países recetores.
1.3 Explicite duas vantagens que a emigração pode trazer para os países doadores de mão de
obra.
«Portugal tem sido, desde há muito, um país de emigração. Todavia, nem sempre essa
emigração apresenta características semelhantes. Aliás, e para nos reportarmos ao
período relativamente recente, as características da emigração portuguesa dos anos
1960-1970 são bem distintas das da emigração atual.»
Autor Anónimo
2.2 Refira alguns dos problemas que a natureza dos emigrantes portugueses pode acarretar para
Portugal.
2.3 Neste tipo de emigração (como noutras situações), nem todos os países ganham o mesmo.
Podemos aliás dizer que nesta situação quem ganha é o país recebedor.
Comente.
2. Observe a Figura 1.
Figura 1. Emissões de gases com efeito de estufa por quilograma de produto alimentar
Fonte: https://ourworldindata.org/
(consultado a 2 de dezembro de 2022)
Nota: As emissões são medidas em equivalentes de dióxido de carbono (CO2 eq). Isso significa que
os gases não-CO2 são ponderados pela quantidade de aquecimento que causam numa escala de
tempo de 100 anos.
Grupo I
As questões do Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
Coluna I Coluna II
3. Taxa de risco de pobreza C. Restringir o acesso das mulheres aos recursos e aos
direitos humanos
2. Leia a carta endereçada à juventude pelo escritor do Mali Amadou Hampâté Bâ (1900-1991).
Este escritor também foi membro do Conselho Executivo da UNESCO.
2.2 Relacione, com base no texto, universalidade dos direitos humanos e diversidade cultural.
1. Leia o texto.
«As regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a crise ecológica são a
África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia (Bangladesh), mas onde
ela tem sido mais vivamente discutida é na Europa e na América Latina. Perante a atual
onda de calor e suas consequências, o secretário-geral da ONU declarou recentemente
que a humanidade está perante uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio
coletivo” [...].
A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez a menos discutida.»
Boaventura Sousa Santos, «As transições do mundo: donde e para onde»,
Jornal de Letras, 27 de julho a 9 de agosto de 2022
2. Observe a Figura 1.
Figura 1.
Grupo I
As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.
2. Não basta o indicador RNB per capita para termos uma noção do nível de desenvolvimento de
um país.
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque o RNB per capita é um indicador simples.
(B) falsa, porque quando o RNB per capita é elevado não existe pobreza.
(C) falsa, porque dispor de um rendimento elevado é sinal de bem-estar.
(D) verdadeira, porque o conceito de desenvolvimento implica níveis elevados de
escolarização, de saúde e boas condições de vida, que ultrapassam a dimensão
económica.
5. A globalização permite que as pessoas que se encontram distantes se possam ligar com grande
facilidade.
A afirmação é
(A) verdadeira, pois com a globalização as distâncias geográficas são eliminadas.
(B) falsa, pois a distância geográfica entre os países dificulta a aproximação entre as
pessoas.
(C) verdadeira, na medida em que a mesma informação chega, em tempo real, às pessoas
localizadas em espaços geográficos distantes.
(D) falsa, pois a globalização ao dar a conhecer realidades distantes constitui um obstáculo
à ligação entre as pessoas.
Neste grupo II, as questões 2 e 5 são em alternativa. O aluno opta pela realização de uma delas.
1.2 Explique por que razão o investimento em educação é considerado um fator de cresci-
mento económico moderno.
2.2 Especifique a razão pela qual a inclusão da desigualdade permite uma melhor avaliação do
desenvolvimento humano.
2.3 Apresente mais um indicador composto que possa avaliar situações de desigualdade,
mesmo em países com valores elevados do IDH.
5. Leia o texto.
5.4 Apresente dois exemplos de pessoas que lutaram contra as discriminações raciais nos EUA.
Neste grupo III, as questões 2 e 4 são em alternativa. O aluno opta pela realização de uma delas.
«Os 46 PMA (países menos avançados), onde vivem cerca de 1,1 bilião de pessoas, têm
contribuído minimamente para as emissões de CO2. Em 2019, representaram menos
de 4% do total das emissões mundiais de gases do efeito estufa. No entanto, nos
últimos 50 anos, 69% das mortes mundiais causadas por catástrofes relacionadas com
o clima ocorreram nos PMA. "Os PMA suportam de forma desproporcional o ónus dos
impactos da mudança climática", disse a Secretária-Geral da CNUCED, Rebeca
Grynspan. "A comunidade internacional deve considerar as suas necessidades de
desenvolvimento e apoiá-los plenamente para assegurar uma transição de baixo
carbono justa, equilibrada e sustentável". O apoio internacional aos PMA é
fundamental para enfrentar os desafios que ameaçam o seu desenvolvimento e os
fazem pagar um preço desproporcionalmente elevado no enfrentamento da mudança
climática.»
Relatório sobre os Países Menos Avançados 2022 da CNUCED,
publicado em 3 de novembro
Qatar 165,188
Canadá 100,386
Estados Unidos da América 73,726
China 28,106
3.2 Apresente duas soluções para o problema ecológico originado pelos combustíveis fósseis.
Grupo II
Questões 2 e 5 são em alternativa.
Grupo III
Questões 2 e 4 são em alternativa.
TESTES
Teste diagnóstico
1. D. 10. A.
2. D. 11. D.
3. A. 12. B.
4. C. 13. C.
5. D. 14. A.
6. B. 15. D.
7. A. 16. B.
8. C. 17. C.
9. A. 18. A.
Testes de avaliação
Tema 1.
Grupo I
1. B. RNB per capita em paridades de poder de compra (ppc), taxa de escolaridade efetiva e
esperada e esperança média de vida à nascença.
2. A. O indicador composto (Índice de Pobreza Multidimensional – IPM) pretende avaliar a pobreza
nos seus múltiplos aspetos em todos os países. O IPM é um índice multidimensional exatamente
porque atende às diferentes dimensões que caracterizam a situação de pobreza – como a
exclusão social, a baixa escolarização, as condições de habitação e capacidade de acesso a bens
e serviços –, para além do rendimento e de outros indicadores de riqueza, avaliando a
intensidade das privações. Pela sua natureza, o IPM permite comparar famílias e territórios,
possibilitando a identificação de ações prioritárias e a tomada de decisões informadas.
3. C. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é
verdadeira, porque a ciência está na está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
4. B. Uma depressão é uma recessão grave (definição).
5. D. No mesmo país pode encontrar-se regiões com diferentes níveis de desenvolvimento. Esta
afirmação é verdadeira, porque podem existir desigualdades regionais na distribuição de
equipamentos sociais e da riqueza.
Grupo II
1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador composto por quatro indicadores
simples correspondentes a três domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes
situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o económico (representado pelo
Grupo III
1. O investimento em capital físico e humano é uma das condições para uma economia subir na
cadeia de valor. Produzir em quantidade é importante, mas será necessário que aumente
igualmente a qualidade dos bens produzidos. Bens que incorporem tecnologia inovadora
exigem, por sua vez, investimento em I&D. Só através deste esforço, uma economia ou
sociedade poderá ser considerada uma «sociedade de desenvolvimento».
O gráfico, relativo aos países da União Europeia, ilustra o progresso nesse domínio no período,
revelando avanços significativos. Portugal encontra-se abaixo da média europeia e longe da
Finlândia, mas apresentou um esforço significativo no período em análise, que deverá reforçar.
Grupo I
1. A.
A expressão mundialização é um conceito económico caracterizado pela livre circulação de bens,
serviços, capitais e pessoas no espaço mundial que dá origem a um mercado global.
2. C.
Com o acentuar do processo de mundialização, o poder de regulação, tradicionalmente dos
Estados, vai sendo transferido para entidades plurinacionais de caráter regional e mundial como
a União Europeia e a Organização Mundial do Comércio.
3. B.
As empresas transnacionais respondem melhor à crescente mundialização das trocas, uma vez
que a decomposição dos processos produtivos em várias componentes e a sua deslocalização para
países que possibilitem uma produção com menores custos proporciona ganhos de
competitividade essenciais à elevada concorrência que se verifica nos mercados.
4. D.
As novas tecnologias de informação e comunicação, a Internet, as plataformas digitais e as
aplicações para telemóveis vieram facilitar as transações financeiras sendo possível transferir
elevados montantes para qualquer parte do mundo, em tempo real, criando condições para o
surgimento e funcionamento do mercado financeiro global.
5. B.
A massificação e homogeneização de comportamentos que caracterizam a sociedade global leva
a que os indivíduos procurem novos valores e comportamentos que os individualizem e
diferenciem.
6. A.
Os termos de troca traduzem a razão entre o preço ou valor das exportações e o preço ou valor
das importações. Quando essa razão diminui, verificou-se uma degradação ou deterioração dos
termos de troca, ou seja, as trocas comerciais no ano X, foram prejudiciais para o país A.
7. C.
Analisando a evolução de indicadores de crescimento em períodos longos, verifica-se um
aumento do PIB mundial em volume (quantidade de bens e serviços produzidos) e uma
diminuição do número de pobres no mundo.
8. D.
As economias fora das regiões integradas podem beneficiar do comércio com os países integrados
aumentando as suas exportações para estes mercados e comprando produtos mais baratos.
9. B.
A OMC visa, através de negociações comerciais multilaterais, uma progressiva liberalização das
trocas internacionais e a definição e aplicação de regras que contribuam para um comércio
internacional que beneficie todos os seus participantes.
1. A figura revela que, em 2021, o comércio mundial a nível das exportações estava polarizado nas
economias avançadas – EUA, União Europeia (27 estados-membros) e Japão – e nas economias
emergentes e em desenvolvimento, com destaque para a China, o maior país exportador.
2.1 Reunião de vários mercados nacionais num só de maior dimensão.
2.2 A integração económica, sendo acompanhada pela eliminação de obstáculos às trocas entre os
países, estimula progressivamente a liberalização das trocas internacionais, característica do
processo de mundialização.
2.3 1. – C. 2. – D. 3. – E. 4. – A. 5. – B.
2.4 O aumento da dimensão do mercado possibilita o aumento das trocas entre os países
integrados na organização, incentivando o aumento de produção para as empresas
exportadoras, gerando maior rendimento dos países em resultado do aumento das receitas de
exportação, que poderá fazer crescer o investimento, e acesso das populações a maior
variedade de bens.
3. O PIB per capita é um dos indicadores de crescimento económico, podendo dizer-se que uma
taxa de variação positiva do indicador revela uma situação de crescimento das economias e de
um aumento do bem-estar das populações, embora seja necessário para uma análise mais
cuidada utilizar outros indicadores e fazer a observação num período mais longo. Os valores
relativos a 2021 revelam uma situação de crescimento em todas as economias apresentadas no
quadro, sendo as economias emergentes e em desenvolvimento as que registaram maior
crescimento do PIB per capita (6,8%) e as economias da África Subsariana as que apresentaram
uma taxa de crescimento mais baixa (4,7%). Pode, assim, afirmar-se que a globalização, em
2021, influenciou positivamente o aumento dos padrões de vida (em média) na generalidade
das economias.
4.1 A OMC tem por função regulamentar o comércio global através de acordos negociados entre
os vários países que integram a organização. A sua ação de promoção do livre comércio assenta
em vários princípios entre os quais o tratamento igualitário dos intervenientes no comércio, a
concorrência leal e a transparência.
4.2 A expressão «re-globalização» pode ser entendida como a necessidade de reorganizar a
globalização, integrando no movimento os países africanos e outros países de rendimentos
baixos e médios-baixos da América Latina e da Ásia, que pouco têm beneficiado do comércio
global, e fortalecendo o multilateralismo. Esta reorganização daria um novo impulso ao
movimento da globalização e contribuiria para a diminuição das desigualdades, entre os países,
associadas ao desenvolvimento tecnológico, que caracterizou a fase anterior da globalização.
Grupo III
1. Uma das dimensões da globalização prende-se com o movimento da circulação de pessoas entre
países, no qual o movimento migratório tem um peso destacado. O movimento de saída de
pessoas dos seus países de origem tem várias causas, entre as quais a fuga de situações de
guerra, de desastres naturais e a procura de melhores condições de vida.
A Alemanha é um dos países, na União Europeia, de destino do movimento emigratório,
apresentando, em 2020, de acordo com os valores fornecidos, um saldo migratório positivo. Os
principais países de origem dos migrantes foram a Roménia, a Polónia, a Hungria e a Itália, todos
eles países da UE, dada a livre circulação no espaço da União – estando na 5.ª posição a Turquia,
Grupo I
Grupo II
1. 1. – B. 2. – C. 3. – D. 4. – A.
2. C. Falsa, porque nos países mais desenvolvidos são os estratos mais envelhecidos da população
os estratos tendencialmente, dominantes.
D. Falsa, porque a escassez de água potável é o resultado da exploração indevida e
indiscriminada dos recursos naturais.
Grupo III
1.1 A maior parte da emigração desloca-se dos países menos desenvolvidos para os países mais
desenvolvidos, sendo esse processo de natureza económica e, portanto, função da
desigualdade na distribuição mundial dos rendimentos e dos outros recursos.
1.2 O rejuvenescimento da população, dado que, uma boa parte dos migrantes internacionais são
indivíduos jovens; garantia de continuidade da produção de bens essenciais, atividades de
baixas qualificações que os nacionais dos países recetores, em geral países desenvolvidos, já
não querem realizar.
1.3 A saída dos indivíduos, com o objetivo de procurar melhores condições de vida, diminui a
tensão social que se desenvolve nos respetivos países, decorrente das situações de pobreza e
de injustiça social. Por outro lado, para os países exportadores de mão de obra a emigração
pode constituir-se numa fonte de divisas em virtude das remessas dos emigrantes.
2.1 A emigração das décadas finais do século passado era constituída, numa boa parte, por
operários indiferenciados, não qualificados quer em termos académicos quer profissionais. A
emigração atual, incluindo, também, trabalhadores indiferenciados é, no entanto,
basicamente uma emigração qualificada, sendo que muitos dos emigrantes atuais são
operários altamente qualificados e/ou jovens com diplomas de ensino superior.
2.2 Sendo uma boa parte da emigração portuguesa atual uma emigração qualificada, assiste-se,
nos nossos dias, a um fenómeno que se pode designar por «fuga de cérebros», que pretende
significar a saída para o exterior de jovens altamente qualificados, cujas competências obtidas
Grupo IV
1.1 O efeito de estufa é o resultado do grande aumento dos gases poluentes, provenientes, como
refere o texto, da «queima de combustíveis fósseis, do abate das florestas e da criação de
gado». Os gases poluentes que provocam o efeito de estufa são, fundamentalmente, o dióxido
de carbono, além de outros gases como o óxido nitroso, o metano e os CFC. Estes gases são
também designados gases com efeito de estufa (GEE). Aos gases provenientes das atividades
mencionadas no texto acrescem os que já existem na atmosfera. Todos estes gases absorvem
as radiações infravermelhas (quentes) e impedem que estas sejam libertadas para o espaço,
retendo o calor na atmosfera, «reforçando o efeito de estufa e o aquecimento do planeta».
1.2 Enquanto a pegada ecológica é um conceito que representa a área (terrestre e marítima) que
uma população necessita para produzir os recursos que consome, absorver os resíduos
gerados e repor o que consumiu, de acordo com a tecnologia disponível no momento e o seu
estilo de vida, a biocapacidade representa a quantidade de área da Terra que é biologicamente
produtiva (cultivo, pastagens, floresta e pesca) para satisfação das necessidades de uma
população. Deste modo, a biocapacidade não deverá ser inferior à pegada ecológica para que
não se entre em défice ecológico.
1.3 Duas soluções possíveis, entre outras, poderão ser:
x a redução das emissões dos GEE, produzir energia, a partir de outros recursos e
tecnologias, como a energia solar, eólica ou das marés;
x abandonar determinados tipos de produção e encontrar novas formas de aproveitamento
dos recursos, limitando os desperdícios e utilizando a reciclagem, reutilização e a
recuperação de recursos.
2.1 A carne de bovino é de longe a produção alimentar mais poluidora, porque a produção de um
quilograma desta carne emite 99,48 kg de CO2 equivalente. A produção de um quilograma de
cordeiro e carneiro, de camarões de viveiro, queijo, carne de porco e aves emitem muito
menor quantidade de gases com efeito de estufa, ou seja, 39,72 kg de CO2 equivalente, 26,87
kg de CO2 equivalente, 23,88 kg de CO2 equivalente, 12,31 kg de CO2 equivalente, 9,87 kg de
CO2 equivalente, respetivamente. De salientar que a fruta emite menos de um quilograma de
CO2 equivalente.
2.2 A agricultura e a pecuária têm de ser sustentáveis e limitar a emissão de GEE, a fim de que as
gerações futuras consigam satisfazer as suas necessidades. Estas atividades devem assentar
na economia circular e em novos conceitos biológicos, como os produtos livres de químicos.
Devem ser abandonados determinados tipos de produção e de criação de gado e encontrar
novas formas de aproveitamento dos recursos, aplicando os princípios da economia circular,
bem como inovar nas técnicas de produção.
Grupo I
2. D. À 1.ª geração dos direitos humanos pertence o direito ao voto, porque este direito integra os
direitos civis e políticos.
4. C. À 2.ª geração dos direitos humanos pertence o direito a um trabalho digno, porque este direito
faz parte dos direitos económicos e sociais.
5. A. O desenvolvimento como liberdade integra, entre outros, o respeito pelos direitos civis e
políticos e o crescimento do rendimento disponível das populações, porque corresponde a um
processo de alargamento das liberdades reais, incluindo a eliminação: da pobreza, da falta de
oportunidades, da privação social e da ineficácia dos serviços públicos , da intolerância e dos
Estados repressivos.
Grupo II
1. 1. – A. 2. – D. 3. – B. 4. – C.
2. B. Falsa, porque Economia e Ecologia são duas ciências unidas para uma gestão do ambiente com
futuro, ou seja, para a sustentabilidade do planeta.
C. Falsa, porque o desenvolvimento humano sustentável coloca o ser humano no centro. Este
conceito de desenvolvimento tem implícito o valor da solidariedade com todas as pessoas e com
as futuras gerações, na medida em que o planeta a deixar em herança, isto é, a legar às pessoas
mais novas e às gerações vindouras, não deverá estar esgotado.
Grupo III
2.1 Os direitos humanos são indivisíveis porque não podem ser separados uns dos outros: a violação
de um deles põe em causa o respeito pelos outros e todos os direitos são igualmente
importantes, não podendo ser hierarquizados.
2.2 Os direitos humanos são universais porque dizem respeito a todos os seres humanos
independentemente das características físicas, sociais e culturais. As culturas têm tendência
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 125
para considerar que os valores em que se baseiam são de caráter universal. Porém, a
universalidade dos valores passou a ser alvo de discussão e as políticas de direitos humanos
passaram a ser analisadas como culturais e globais ao mesmo tempo, surgindo, assim, a
necessidade da sua reconceptualização enquanto «intermulticulturais», tendo em conta a
diversidade cultural. O escritor Amadou Hampâté Bâ reforça o caráter universal dos direitos
humanos, não apagando a diversidade cultural como dimensão enriquecedora ao afirmar que:
«As nossas diferenças, em vez de nos separarem, devem transformar-se em complementaridade
e fonte de enriquecimento mútuo.».
2.3 Sem paz não pode haver desenvolvimento, uma vez que a vida humana e a satisfação das
necessidades básicas ficam postas em causa. Amadou Hampâté Bâ afirma que «quando blocos
de interesses se enfrentam e se digladiam, não se deve acentuar o que nos separa, mas sim o
que nos une, no respeito pela identidade de cada ser humano» para que possa haver «paz, sem
a qual não poderá haver desenvolvimento».
Grupo IV
1.1 Justiça social e ecologia encontram-se intrinsecamente ligadas. Para que haja justiça social é
necessário que todas as pessoas tenham as necessidades básicas satisfeitas, desfrutem de
igualdade de oportunidades, não sofram discriminações e tenham acesso aos bens públicos.
Como é mencionado no texto as «regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a crise
ecológica são a África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia (Bangladesh)», o
que dificulta ainda mais a promoção da justiça social, pois são regiões em que se verifica uma
acentuada pobreza. «A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez a menos
discutida», refere o texto, ou seja, os desequilíbrios ecológicos e, consequentemente, as
alterações climáticas têm efeitos mais devastadores nas regiões com menores rendimentos e
recursos, acentuando a injustiça social.
1.2 As alterações climáticas evidenciam como é referido no texto que «a humanidade está perante
uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio coletivo”». A escolha será a de se construir
para toda a humanidade e com toda a humanidade um desenvolvimento sustentável que leve à
mudança de valores, atitudes e comportamentos, a fim de que todas as pessoas usufruam de
todos os direitos humanos (de primeira, segunda, terceira e quarta gerações), ou seja, tenham
as suas necessidades básicas satisfeitas, participem ativamente nas decisões das suas
comunidades e as gerações vindouras tenham também direito ao desenvolvimento humano e a
um ambiente equilibrado, por exemplo.
Grupo I
Grupo II
1.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Ásia Oriental e Pacífico e Estados Árabes.
1.2 Por diversas razões, nomeadamente porque a tecnologia moderna se sofisticou e é a educação
que consegue preparar os indivíduos para as novas necessidades de um mercado de trabalho e
processos produtivos cada vez mais tecnológicos, para além de que é a educação que se
encontra na base dos processos de investigação e de inovação – fatores em que assenta o
crescimento das economias modernas.
Grupo III
1.1 A noção de desenvolvimento humano alerta-nos para o facto de que para um país se
desenvolver não basta a ocorrência de crescimento económico, é necessário que se verifique a
melhoria das condições de vida das populações em geral, associada a aumentos da produção, à
melhoria das condições de saúde, de educação, de habitação, de uma vida digna, de liberdade,
de igualdade, entre outros direitos humanos.
1.2 A interdependência entre os seres humanos e a natureza reforça-se e, atualmente, é tão forte
que pensar no desenvolvimento dos seres humanos é forçosamente pensar no desenvolvimento
e sustentabilidade do planeta; não há desenvolvimento humano sem se prevenirem as
alterações climáticas, se protegerem as espécies e a biodiversidade e se garantir o
desenvolvimento e o bem-estar de todos os seres humanos.
2. Os países menos avançados, tendo economias com menor grau de industrialização e de
atividades intensivas em capital, são os que menos contribuem para as emissões de CO2 ( em
2019 representaram menos de 4% do total das emissões) mas são os que mais sofrem dos
efeitos das alterações climáticas, dadas as vulnerabilidades das suas estruturas económicas e
sociais (69% das mortes mundiais causadas por catástrofes associadas ao clima nos últimos 50
anos, como cheias e secas prolongadas). Esta situação de desigualdade deverá ser combatida
através de um maior apoio internacional a estas economias no seu processo de
desenvolvimento e de transição para uma economia mais sustentável. O direito dos povos ao
desenvolvimento, à satisfação das necessidades básicas, à eliminação da pobreza, a uma vida
com mais qualidade e bem-estar ambiental é uma questão de justiça e de direitos humanos.
3.1 O quadro mostra o consumo de energia por habitante de alguns países e da União Europeia.
O Qatar, país do Médio Oriente e um dos maiores produtores de gás natural liquefeito e de
petróleo, é o maior consumidor de energia per capita. Porém, como é escassamente povoado,
é um fraco consumidor de energia a nível mundial. O Canadá, com imensos recursos naturais,
explora gás e areias betuminosas (mistura de betume com areia, argila e água). Os EUA gastam
ECONOMIA C
Ensino Digital
12. ANO
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