Você está na página 1de 151

ANA LUÍSA RODRIGUES

MARIA JOÃO PAIS


MARIA MANUELA GÓIS
BELMIRO GIL CABRITO

ECONOMIA C

ANO

www.economiac.te.pt
Índice
Introdução

Colegas,

Perspetivando o desafio diário de ser professor – horários complexos, turmas heterogéneas,


estudantes desmotivados, burocracia acentuada, lonjura de casa, … – organizámos um conjunto de
materiais que, assim o desejamos, facilitem o trabalho dos docentes, motivem os alunos para o
trabalho, fomentem a aprendizagem e contribuam para o sucesso pessoal e educativo dos jovens.
Este Dossiê do Professor, em versão de demonstração, contém:
x a transcrição do disposto nas Aprendizagens Essenciais;
x uma planificação, que inclui um mapa dos recursos multimédia a utilizar;
x o desenvolvimento das propostas de atividades incluídas no Manual na rubrica
«Economia, Cidadania e Desenvolvimento»;
x os seguintes recursos complementares, de um conjunto mais extenso, que se disponibiliza
na :
 três sugestões de trabalhos de investigação por tema;
 uma proposta de visionamento de vídeo com o respetivo guião de exploração;
 uma proposta de visionamento de filme com o respetivo guião de exploração;
 uma sugestão de visita de estudo com o respetivo guião de exploração;
 um trabalho prático alternativo ao do Manual;
x documentos de apoio à orientação e realização de trabalhos;
x sugestões de metodologias para a sala de aula;
x um teste diagnóstico, um teste por tema e um teste global e respetivas soluções
x a lista de todos os recursos digitais disponibilizados no projeto;
x uma bibliografia alargada.

É nosso desejo que os instrumentos de aprendizagem que criámos contribuam para que o desafio
que nos é colocado diariamente – ensinar jovens que, após terminarem o Ensino Secundário,
deverão tornar-se em adultos responsáveis, críticos, solidários, participativos e insurgentes contra
todas as formas de injustiça e de desigualdade – seja mais fácil de concretizar.

O/As Autor/as

© Texto | Economia C 12.o ano 1


Aprendizagens Essenciais de Economia C*

1. Introdução
A Economia C é uma disciplina anual de opção do 12.º ano dos Cursos Cientifico-Humanísticos de
Ciências Socioeconómicas, podendo ser objeto de escolha por alunos que frequentam outros
cursos.

A identificação das Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Economia C teve por base o
programa em vigor, identificando os conhecimentos, capacidades e atitudes que se pretendem
atingir com a aprendizagem da Economia no Ensino Secundário, e tendo em atenção os seguintes
objetivos:
x identificar as aprendizagens essenciais no domínio da Economia face às áreas de
competência previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória
(PASEO);
x proporcionar aos alunos instrumentos que lhes permitam compreender e refletir
sobre a complexidade das sociedades contemporâneas, num mundo cada vez mais
globalizado.

Assim, a disciplina de Economia C inicia-se com o estudo de conceitos estruturantes que visam:
x conhecer as características do crescimento económico moderno e os seus contributos
para a configuração das sociedades contemporâneas, bem como as suas
consequências, nomeadamente ao nível ecológico;
x adquirir conceitos e instrumentos que permitam reconhecer a complexidade das
sociedades contemporâneas onde coexistem fenómenos muito diversos, ou seja,
propõe-se o estudo das desigualdades de desenvolvimento, da globalização e da
integração regional.
x permitir a aquisição de uma capacidade de reflexão crítica sobre as características
fundamentais da economia mundial atual e alguns dos seus problemas.

É de salientar que as metodologias de ensino-aprendizagem propostas estão centradas em


atividades de pesquisa que implicam a recolha de informações através de diferentes meios de
investigação, recorrendo a fontes físicas (livros, jornais, etc.) ou digitais (internet).

Também é incentivado o trabalho de projeto, na medida em que é proposta a realização de um


trabalho, em grupo ou individual, cujo objetivo é a problematização, à luz dos direitos humanos, de
um tema integrado nos conteúdos do programa da disciplina. Esse trabalho poderá ser realizado
em articulação com outras disciplinas de opção do 12.º ano e ser apresentado a diferentes públicos
(à turma ou à escola).

* Em vigor de acordo com o previsto no artigo 38.º do Decreto-lei n. º 55/2018, de 6 de junho.

© Texto | Economia C 12.o ano 3


As transformações do mundo atual são reflexo das (e refletem-se nas) transformações económicas,
que requerem a necessária atualização de conteúdos contemplados neste documento. É de
salientar, ainda, que a rapidez e a imprevisibilidade da mudança na sociedade atual poderão
desatualizar algumas aprendizagens previstas, devendo os professores que as lecionam estar
atentos no sentido de acompanharem essas transformações.

A disciplina de Economia C contribui ainda para desenvolvimento de um conjunto de competências


que se articulam com as áreas de competências definidas no PASEO, pois o estudo da Economia
deverá permitir:
x Adquirir instrumentos para compreender a complexidade das sociedades
contemporâneas; A; B; C; D; F; G; I.
x Mobilizar instrumentos económicos para refletir criticamente sobre as características
fundamentais da economia do mundo atual e alguns dos seus problemas; A; B; C; D; F;
G; I.
x Compreender melhor as sociedades contemporâneas, em especial a portuguesa, bem
como os seus problemas, contribuindo para a educação para a cidadania, para a
mudança e para o desenvolvimento; A; B; C; D; F; G; I.
x Desenvolver o espírito crítico e de abertura a diferentes perspetivas de análise da
realidade económica; A; B; C; D; F; G; I.
x Recolher informação utilizando diferentes meios de investigação e recorrendo a fontes
físicas (livros, jornais, etc.) e/ou digitais (internet); A; B; C; D; E; F; I.
x Interpretar dados estatísticos apresentados em diferentes suportes; A; B; C; D; F; I.
x Selecionar informação, elaborando sínteses de conteúdo da documentação analisada;
A; B; C; D; F; I.
x Apresentar comunicações orais e escritas recorrendo a suportes diversificados de
apresentação da informação. A; B; C; D; E; F; I.

Fonte: www.dge.mec.pt

4 © Texto | Economia C 12.o ano


2. Operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE)

Fonte:www.dge.mec.pt.

© Texto | Economia C 12.o ano 5


6 © Texto | Economia C 12.o ano
Fonte: www.dge.mec.pt.

© Texto | Economia C 12.o ano 7


Planificações
Planificações

ECONOMIA C
12. ANO
Tema 1 – Crescimento e desenvolvimento

CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

1.1 Crescimento económico e • Distinguir crescimento económico de Promover estratégias que envolvam • Manual
desenvolvimento desenvolvimento. aquisição de conhecimento, informação e  Textos e respetivas ideias-chave
1.2 Crescimento económico • Relacionar crescimento económico e outros saberes, relativos aos conteúdos e questões (pp. 8-71)
moderno desenvolvimento, reconhecendo que o das AE, que impliquem:  Sínteses (pp. 20, 61 e 71)
1.3 Níveis de crescimento económico é um meio para • utilização rigorosa da terminologia  Esquema-síntese (p. 72)
desenvolvimento alcançar o desenvolvimento. económica e uso consistente e de  Síntese do tema e conceitos-
• Interpretar indicadores de desenvolvimento forma articulada de conhecimentos chave (p. 73)
 Economia, Cidadania &
[simples: económicos, demográficos, económicos;
Desenvolvimento: Atividades A e
socioculturais e políticos; compostos: índice • pesquisa e seleção de informação
B (pp. 74 e 75)
de desenvolvimento humano (IDH), índice de pertinente, utilizando fontes diversas,
 Avaliação (p. 76-79)
desenvolvimento humano ajustado à como, textos, gráficos, tabelas e
desigualdade (IDHAD), índice de pobreza mapas; • Caderno de Atividades
multidimensional (IPM), índice de • leitura de dados estatísticos  Resumo dos conteúdos
desenvolvimento humano por género apresentados sob diversas formas  Fichas formativas e sua
(IDHG), índice de desigualdade de género (textos, gráficos, tabelas e mapas) e resolução 13 tempos
(IDG), índice de desenvolvimento humano retirar conclusões pertinentes sobre  Testes de avaliação e sua ×
ajustado às pressões sobre o planeta uma dada situação económica; resolução 90 min
(IDHAPP) e outros indicadores que venham a • organização sistematizada de leitura e
ser definidos, no futuro, pelas Nações estudo autónomo; • Dossiê do Professor
Unidas], evidenciando as suas principais • análise de factos, teorias, situações,  Teste diagnóstico
limitações. identificando os seus elementos ou  Teste de avaliação 1
• Explicar as fontes de crescimento económico dados;

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


(aumento da dimensão dos mercados – • realização de tarefas de memorização, •
interno e externo, investimento de capital – verificação e consolidação, associadas a  Animações
físico e humano – e progresso técnico). compreensão e uso de saber, bem  Apresentações PowerPoint®
 Mapas interativos
• Explicar as características do crescimento como a mobilização do memorizado;
 Atividades
económico moderno (inovação tecnológica, • mobilização de conhecimentos
 Audiossínteses
aumento da produção e da produtividade, adquiridos anteriormente que
 Testes interativos (minitestes)
diversificação da produção, alteração da permitam compreender situações da
Recursos disponibilizados por tema / Planificações

 Testes interativos de tema


estrutura da atividade económica, realidade económica local, regional,
modificação do modo de organização nacional, europeia e mundial;
económica e melhoria do nível de vida).

9
10
CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

• Relacionar o crescimento económico • estabelecimento de relações intra e


moderno com as alterações ocorridas na interdisciplinares.
organização económica das sociedades
desenvolvidas, nomeadamente com o
aumento da dimensão das empresas, o
aumento da concorrência entre elas e a
modificação do papel do Estado.
• Caracterizar os ciclos de crescimento
económico e as suas fases (expansão,
prosperidade – auge ou ponto alto, recessão
e depressão – ponto baixo).
• Aplicar os indicadores de desenvolvimento
para avaliar o nível de desenvolvimento de
diferentes países.
• Justificar situações de crescimento
económico sem desenvolvimento.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 2 – A globalização e a regionalização económica

CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

2.1 Globalização económica, • Distinguir os conceitos de mundialização e de Promover estratégias que envolvam a • Manual
financeira e cultural globalização. criatividade dos alunos:  Textos e respetivas ideias-chave
2.2 Impactos da globalização • Explicar em que consiste a mundialização das • realizar um trabalho de grupo com o e questões (pp. 82-129)
nos países em trocas (bens e serviços), evidenciando o objetivo de aprofundar uma das  Sínteses (pp. 106, 114 e 129)
desenvolvimento papel desempenhado pelas empresas temáticas ou conteúdos do programa,  Esquema-síntese (p. 130)
2.3 Regionalização económica multinacionais/transnacionais (empresas devendo terminar necessariamente  Síntese do tema e conceitos-
multinacionais e empresas transnacionais; com a sua problematização à luz dos chave (p. 131)
 Economia, Cidadania &
deslocação e deslocalização; decomposição direitos humanos;
Desenvolvimento: Atividades A e
internacional dos processos produtivos – • formular hipóteses face a um
B (pp. 132 e 133)
produção geograficamente repartida). fenómeno ou evento;
 Avaliação (p. 134-137)
• Distinguir os diferentes fluxos de capital • conceber situações onde determinado
(investimentos, operações de crédito e conhecimento possa ser aplicado, • Caderno de Atividades
empréstimos), destacando o papel do nomeadamente através da observação  Resumo dos conteúdos
investimento direto estrangeiro (IDE) e da realidade económica do local em  Fichas formativas e sua
analisar a sua evolução a nível mundial. que se insere; resolução
20 tempos
• Caracterizar os diferentes movimentos da • propor alternativas a uma forma  Testes de avaliação e sua
×
população e analisar a sua evolução a nível tradicional de abordar uma situação- resolução
90 min
mundial (movimentos da população: problema;
migrações – internas e externas –, fluxos de • criar um objeto, texto ou solução face • Dossiê do Professor
turismo). a um desafio;  Teste de avaliação 2
• Explicar o papel das empresas transnacionais • analisar textos ou outros suportes com
(ETN) na globalização da economia diferentes pontos de vista, concebendo •

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


(mercados globais e produtos globais; e sustentando um ponto de vista  Animações
transnacionalização da produção). próprio;  Apresentações PowerPoint®
 Mapas interativos
• Explicitar fatores que estão na base da • fazer predições, entre outras, sobre os
 Atividades
globalização do sistema financeiro impactos da globalização sobre a
 Audiossínteses
(globalização financeira). economia portuguesa, nomeadamente
 Testes interativos (minitestes)
• Referir fatores que estão na base da sobre o emprego, sobre o mercado
 Testes interativos de tema
globalização cultural (padrões de cultura, laboral, sobre a competitividade das
difusão cultural, aculturação, padrões de empresas, sobre a competitividade das
consumo, estilos de vida). exportações portuguesas, sobre a
estrutura produtiva;

11
12
CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

• Relacionar aculturação com globalização • usar modalidades diversas para


económica. expressar as aprendizagens (por
• Explicar em que consiste a polarização das exemplo, textos, gráficos, quadros,
trocas mundiais, relacionando-a com a mapas e imagens);
posição dos países desenvolvidos e com a • criar soluções estéticas criativas e
dos países em desenvolvimento. pessoais.
• Relacionar a estrutura e o peso do comércio
externo dos países em desenvolvimento com Promover estratégias que desenvolvam o
a sua inserção nas trocas internacionais pensamento crítico e analítico dos alunos,
(degradação dos termos de troca e dívida incidindo em:
externa). • mobilizar o discurso (oral e escrito)
• Distinguir diferentes formas de integração argumentativo (expressar uma tomada
económica (informal e formal: zona de de posição, pensar e apresentar
comércio livre, união aduaneira, mercado argumentos e contra-argumentos,
comum/mercado único, união económica e rebater os contra-argumentos sobre a
união monetária) e dar exemplos de realidade económica portuguesa e
organizações de integração económica em europeia);
diferentes áreas geográficas. • organizar debates que requeiram
• Relacionar a crescente formação de blocos sustentação de afirmações, elaboração
económicos regionais com o fenómeno da de opiniões ou análises de factos ou
globalização (regionalização económica dados económicos;
mundial). • discutir conceitos ou factos numa
• Problematizar a necessidade de perspetiva disciplinar e interdisciplinar,

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


regulamentação da economia mundial, incluindo conhecimento disciplinar
evidenciando o papel das instituições específico;
internacionais na gestão política e • analisar textos, de caráter económico,
económica mundial (GATT/Organização com diferentes pontos de vista;
Mundial do Comércio, Conferência das • confrontar argumentos para encontrar
Nações Unidas sobre Comércio e semelhanças, diferenças, consistência
Desenvolvimento, União Europeia, BRICS e interna;
G20). • problematizar aspetos da realidade
económica portuguesa, europeia e
mundial;
CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

• analisar factos, teorias, situações,


identificando os seus elementos ou
dados, em particular numa perspetiva
disciplinar e interdisciplinar.

Promover estratégias que envolvam por


parte do aluno:
• tarefas de pesquisa sustentada por
critérios, com autonomia progressiva;
• incentivo à procura e aprofundamento
de informação;
• recolha de dados e opiniões para
análise de temáticas em estudo.

Promover estratégias que


requeiram/induzam por parte do aluno:
• aceitar ou argumentar pontos de vista
diferentes;
• promover estratégias que induzam
respeito por diferenças de
caraterísticas, crenças ou opiniões;
• confrontar ideias e perspetivas
distintas sobre abordagem de uma

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


dada situação económica e ou maneira
de a resolver, tendo em conta, por
exemplo, diferentes perspetivas
culturais, que sejam de incidência local,
nacional ou global.

Promover estratégias que envolvam por


parte do aluno:
• tarefas de síntese;
• tarefas de planificação, de revisão e de
monitorização;

13
14
CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

• registo seletivo;
• tarefas de organização (por exemplo,
registos de observações, relatórios de
visitas segundo critérios e objetivos);
• elaboração de planos gerais,
esquemas;
• promoção do estudo autónomo com o
apoio do professor, identificando quais
os obstáculos e formas de os
ultrapassar.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 3 – O desenvolvimento e a utilização dos recursos

CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

3.1 Estruturas demográficas • Relacionar a melhoria do nível de vida, Promover estratégias que impliquem por • Manual
3.2 Custos ecológicos associada ao progresso tecnológico, com o parte do aluno:  Textos e respetivas ideias-chave
crescimento demográfico (transição • saber questionar uma dada situação e questões (pp. 159-183)
demográfica). económica;  Sínteses (pp. 168, 174, 176, 180,
• Relacionar o nível de desenvolvimento dos • organizar questões para terceiros, 183)
países com a sua estrutura demográfica sobre conteúdos estudados ou a  Esquema-síntese (p. 184)
(estrutura demográfica, pirâmide etária, estudar;  Síntese do tema e conceitos-
explosão demográfica e envelhecimento • interrogar-se sobre o seu próprio
chave (p. 185)
populacional). conhecimento prévio.
 Economia, Cidadania &
• Avaliar as consequências económicas
Desenvolvimento: Atividades A e
decorrentes da questão demográfica, Promover estratégias que impliquem por
B (pp. 186 e 187)
nomeadamente, dos fluxos migratórios e do parte do aluno:
envelhecimento populacional (migrantes • ações de comunicação uni e  Avaliação (p. 188-191)
internacionais e refugiados). bidirecional;
• Explicar consequências ecológicas do • ações de resposta, apresentação, • Caderno de Atividades
 Resumo dos conteúdos 13 tempos
crescimento económico moderno e da iniciativa;
 Fichas formativas e sua ×
utilização indiscriminada dos recursos • ações de questionamento organizado.
resolução 90 min
(diminuição da base de recursos disponíveis:
 Testes de avaliação e sua
água potável, zonas verdes, zonas Promover estratégias envolvendo tarefas
resolução
ribeirinhas, espécies vegetais e animais, em que, com base em critérios, se oriente
solos produtivos e recursos minerais; pegada o aluno para:
ecológica, biocapacidade; poluição: • se autoanalisar; • Dossiê do Professor

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


 Teste de avaliação 3
atmosférica, das águas e dos solos; fontes de • identificar pontos fracos e fortes das
poluição; chuvas ácidas, camada de ozono e suas aprendizagens;
efeito de estufa; alterações climáticas). • descrever processos de pensamento •
 Animações
• Problematizar os padrões culturais, usados durante a realização de uma
 Apresentações PowerPoint®
nomeadamente os de consumo e os estilos tarefa ou abordagem de um problema;
 Mapas interativos
de vida, como fontes de degradação • considerar o feedback dos pares para
 Atividades
ambiental. melhoria ou aprofundamento de
 Audiossínteses
• Explicar o conceito e os benefícios da saberes;
 Testes interativos (minitestes)
economia circular.  Testes interativos de tema

15
16
CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

• Explicar de que forma a degradação • a partir da explicitação de feedback do


ambiental constitui um obstáculo ao professor, reorientar o seu trabalho,
desenvolvimento. individualmente ou em grupo.
• Explicar em que medida as externalidades, os
bens públicos, os bens comuns e os direitos Promover estratégias que criem
de propriedade impõem limitações ao oportunidades para o aluno:
funcionamento regular da economia. • colaborar com outros, apoiar terceiros
• Avaliar soluções possíveis para os problemas em tarefas;
ecológicos no quadro do funcionamento • fornecer feedback para melhoria ou
regular das economias, problematizando aprofundamento de ações;
formas de intervenção do Estado e/ou de • apoiar atuações úteis para outros
organizações supranacionais na resolução de (trabalhos de grupo).
problemas ambientais.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 4 – O desenvolvimento e os direitos humanos

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

4.1 Os direitos humanos: • Explicitar o conceito de direitos humanos. Promover estratégias e modos de • Manual
conceito e • Explicar as características dos direitos organização das tarefas que impliquem  Textos e respetivas ideias-chave
características humanos (universalidade, indivisibilidade, por parte do aluno: e questões (pp. 194-229)
4.2 As diferentes gerações de interdependência e inalienabilidade). • a assunção de responsabilidades  Sínteses (pp. 197,203, 205,211,
direitos humanos e o • Caracterizar as diferentes gerações de adequadas ao que lhe for pedido; 220, 225, 229)
seu entendimento direitos humanos, reconhecendo a • organizar e realizar autonomamente  Esquema-síntese (p. 230)
integrado necessidade de um entendimento integrado tarefas;  Síntese do tema e conceitos-
4.3 A universalidade dos dos direitos das diferentes gerações; • assumir e cumprir compromissos,
chave (p. 231)
direitos humanos e a • Problematizar a universalidade dos direitos contratualizar tarefas;
 Economia, Cidadania &
diversidade cultural das humanos face à diversidade cultural das • a apresentação de trabalhos com auto
Desenvolvimento: Atividades A e
sociedades sociedades. e heteroavaliação;
B (pp. 232-233)
4.4 Economia e justiça social • Relacionar Economia com: • dar conta a outros do cumprimento de
4.5 Economia e cidadania o Justiça Social – direito ao desenvolvimento tarefas e funções que assumiu.  Avaliação (p. 234-237)
4.6 Economia e ecologia (justiça social, direito ao desenvolvimento,
4.7 Economia, diálogo norte/sul, pobreza e exclusão Promover estratégias que induzam: • Caderno de Atividades
desenvolvimento e social). • ações solidárias para com outros nas  Resumo dos conteúdos
direitos humanos o Cidadania – o direito à não discriminação e tarefas de aprendizagem ou na sua  Fichas formativas e sua
resolução 14 tempos
a um completo Desenvolvimento Humano organização /atividades de entreajuda; ×
 Testes de avaliação e sua
(discriminação positiva/negativa: étnica, • posicionar-se perante situações 90 min
resolução
económica, religiosa e de género; dilemáticas de ajuda a outros e de
cidadania; desenvolvimento humano). proteção de si;
• disponibilidade para o • Dossiê do Professor

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


o Ecologia – o direito a um ambiente
 Teste de avaliação 4
saudável e a um Desenvolvimento autoaperfeiçoamento.
Sustentável (ecologia; desenvolvimento
sustentável; defesa do ambiente; direitos •
 Animações
ambientais).
 Apresentações PowerPoint®
o Desenvolvimento e direitos humanos –
 Mapas interativos
Desenvolvimento Humano Sustentável e
 Atividades
Desenvolvimento como Liberdade
 Audiossínteses
(desenvolvimento humano sustentável;  Testes interativos (minitestes)
desenvolvimento como liberdade).  Testes interativos de tema

17
18
Trabalho Prático

CONTEÚDOS CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM RECURSOS CALENDARIZAÇÃO

Trabalho prático • Realizar um trabalho de grupo que tenha • Na realização deste trabalho, os • Manual
como objetivo principal o aprofundamento alunos, sempre que possível, poderão  Páginas 238-241
de uma das temáticas ou conteúdos do estabelecer ligações com outras
programa, terminando necessariamente com disciplinas opcionais do 12.º ano. • Dossiê do Professor 6 tempos
a sua problematização à luz dos direitos  Separador «Recursos ×
humanos. complementares», secção 90 min
«Apoio à realização de
trabalhos»


 Links de interesse

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Economia,
Cidadania e

Economia, Cidadania
e Desenvolvimento
Desenvolvimento

ECONOMIA C
12. ANO
Economia, Cidadania e Desenvolvimento

Introdução
Um dos contributos maiores da disciplina de Economia será, certamente, o de capacitar os jovens,
futuros cidadãos, a intervir na sociedade de forma crítica, capazes de analisar situações
problemáticas e de contribuir para a sua solução numa postura de respeito pelo outro e por si. É
importante que os estudantes se apercebam de que a Economia não é apenas «dinheiro» e
«números»; pelo contrário, é importante e fundamental que compreendam que esta é uma ciência
ao serviço da coletividade, proporcionando riqueza, exigindo capacidade de decisão, socializando
vitórias e perdas, evidenciando caminhos, respeitando diferenças, fomentando solidariedades.
Acima de tudo, é preciso que todos saibamos que a Economia é um caminho para o
desenvolvimento das pessoas e dos países, no respeito pelos valores de uns e outros. Falar de
Economia é falar de desenvolvimento, de inclusão, de equidade, de cidadania.
Nesse sentido, considerámos pertinente introduzir neste Projeto, de forma esquissada no Manual
e de forma mais detalhada neste Dossiê do Professor, um conjunto de atividades que, pela sua
temática, objetivos e metodologias de trabalho, revelem a forte relação que existe entre a
Economia, o Desenvolvimento e o exercício da Cidadania e que promovam uma vivência
democrática entre todos.
Nesta secção serão propostas uma série de atividades de cariz mais prático e inovador, com
utilização de metodologias de ensino, avaliação e aprendizagem ativas e sugestões para integração
das tecnologias digitais.
No manual consta uma breve síntese destas atividades, que serão aqui apresentadas de forma mais
desenvolvida e pormenorizada, por tema.
Para cada atividade será efetuada uma introdução à metodologia proposta, enquadrada nas
Aprendizagens Essenciais e respetivas ações estratégicas, no Perfil dos Alunos, nos domínios de
Educação para a Cidadania abrangidos e possibilidades de interdisciplinaridade, com sugestão de
ferramentas digitais e apresentação de um cenário de aprendizagem, de apoio ao desenvolvimento
da atividade.
Considerando que estas propostas, na sua maioria, recorrem às TIC e, muito particularmente, tendo
em atenção o papel que o ensino online poderá vir a desempenhar nos próximos anos, sentimos
necessidade de exemplificar como podemos selecionar e utilizar uma plataforma de gestão de
aprendizagem e a sua relação com os descritores das Aprendizagens Essenciais.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 19


Atividades

Tema 1. Crescimento e desenvolvimento

ATIVIDADE A
Crescimento e desenvolvimento: que relação?
Objetivos
• Caracterizar o crescimento económico.
• Identificar indicadores económicos, culturais e sociais de desenvolvimento.
• Distinguir indicadores simples de indicadores compostos.
• Justificar a necessidade de utilização de indicadores compostos.
• Interpretar os valores de indicadores de desenvolvimento.
• Distinguir crescimento de desenvolvimento.
• Compreender as situações de desenvolvimento na sua dimensão histórica.
• Mapear grandes áreas de desenvolvimento.

Metodologia
Trabalho de pares ou grupo com três ou quatro elementos.

Desenvolvimento da atividade:
1. Selecionar dois países/regiões com desempenhos económicos e sociais bastante
diferentes.
2. Procurar indicadores simples e compostos que possam caracterizar cada um desses
países e/ou regiões em termos de crescimento e de desenvolvimento.
3. Analisar a informação/indicadores sobre esses países, no que respeita ao seu
desempenho económico, educativo, social, etc., num período de três a cinco anos.
4. Mostrar a necessidade de utilização de múltiplos indicadores para caracterizar o
desenvolvimento.
5. Comparar os níveis de desenvolvimento dos dois países, incluindo-os numa das
nomenclaturas de desenvolvimento (PNUD, FMI ou BM) e justificando a opção.
6. Apresentação de conclusões à turma, seguido de debate.

Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´), uma para pesquisa e outra para apresentação dos trabalhos.
As apresentações podem ser realizadas em PowerPoint®.

Áreas Estratégicas de Ensino


O produto final será apresentado à turma de modo a ilustrar:
• as diferenças entre crescimento e desenvolvimento;
• o facto de o desenvolvimento não ser um fenómeno exclusivamente económico;
• o facto de não se poder analisar o nível de desenvolvimento de um país sem a
utilização de indicadores de diferente natureza;
• as dificuldades na classificação dos países em termos do seu nível de desenvolvimento.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 21


Perfil do aluno
A, B, C, D, I.

Domínios da Educação para a Cidadania


Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o
respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.
Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

22 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


ATIVIDADE B
Diferenças regionais de desenvolvimento em Portugal: como explicar?
Objetivos
• Analisar indicadores económicos, culturais e sociais de diferentes regiões do país.
• Explicar as diferenças detetadas nos valores desses indicadores.
• Relacionar essas diferenças com fatores como litoral/interior, rural/urbano,
populoso/desertificado.

Metodologia
Trabalho de pares ou grupo com três ou quatro elementos.

Desenvolvimento da atividade
1. Em grupo, selecionar uma região/província/distrito do país.
2. Procurar e selecionar informação/indicadores sobre a unidade territorial
selecionada no que respeita ao seu desempenho económico, educativo, social, etc.,
num período de três a cinco anos ((infraestruturas, equipamentos sociais,
produções, número de empresas, formação dos trabalhadores, taxa de
desemprego, PIB, PIB per capita, …).
3. Identificar as principais fontes de crescimento da economia do território
selecionado.
4. Construir o percurso dessa unidade territorial no sentido do desenvolvimento.
5. Elaborar o «retrato do desenvolvimento» dessa unidade territorial.
6. Cada grupo deve apresentar aos restantes as suas conclusões.
7. Debater as razões das desigualdades encontradas.
8. Propor medidas de política que contribuam para ultrapassar a situação registada.

Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´), uma para pesquisa e outra para apresentação dos trabalhos.
As apresentações podem ser realizadas em PowerPoint®.

Áreas Estratégicas de Ensino


O produto final será apresentado à turma de modo a ilustrar:
• as diferenças de desenvolvimento regional;
• as razões que explicam tais diferenças;
• as propostas de medidas de política conducentes a menores assimetrias regionais.

Perfil do aluno
A, B, C, D, I.

Domínios da Educação para a Cidadania


Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 23


respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.
Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

24 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


TEMA 2. A globalização e a regionalização económica

Atividade A
Globalização e bem-estar: a vida das pessoas tem melhorado com a
globalização?
Objetivos
• Explicar em que consiste a mundialização das trocas.
• Relacionar o peso do comércio externo e o nível de desenvolvimento.
• Caracterizar os movimentos da população no mundo.
• Relacionar a crescente formação de blocos económicos regionais com o fenómeno da
globalização.
• Problematizar a necessidade de regulamentação da economia mundial.

Metodologia
Trabalho em grupo – pesquisa.

Tarefas
I. Grupo turma
Organizar grupos de trabalho – um por cada tipo de economia (avançadas/desenvolvidas;
emergentes e em desenvolvimento; menos desenvolvidas).
Selecionar indicadores económicos, sociais e culturais.
II. Grupos de trabalho
Selecionar dois países por cada tipo de economia (avançadas/desenvolvidas; emergentes e
em desenvolvimento; menos desenvolvidas). Sugestão – um dos grupos deverá ficar com
Portugal.
Distribuir os indicadores pelos elementos do grupo.
Elaborar o guião da pesquisa.
Realizar a pesquisa.
Recolher, analisar e tratar a informação recolhida.
Apresentar conclusões.
Apresentar os resultados ao grupo turma.
III. Grupo turma
Debater os resultados na perspetiva da Questão inicial.
Publicar o trabalho no jornal da escola, no sítio da escola e no Youtube.

Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´) + trabalho não presencial.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 25


Endereços para consulta e pesquisa de informação
• https://unctad.org/statistics
• https://databank.worldbank.org/reports
• https://www.worldbank.org/pt/publication/global-economic-prospects
• https://pt.theglobaleconomy.com/rankings/share_world_fdi/
• https://pt.countryeconomy.com/paises/grupos/ocde
• https://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/sobre/
• https://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/paises/portugal-pt/
• ecd.org/economy/surveys/Portugal-2021-OECD-economic-survey-overview.pdf
• https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indbemestar
• https://www.pordata.pt/portugal/indice+de+bem+estar-2578
• https://www.ffms.pt/sites/default/files/2022-08/estudo-territorios-de-bemestar-
assimetrias-nos-municipios-portugueses.pdf

Ações estratégicas de ensino


• Utilizar de forma articulada os conhecimentos económicos.
• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Mobilizar conhecimentos adquiridos anteriormente que permitam compreender
situações da realidade económica nacional, europeia e mundial.
• Usar modalidades diversas para expressar as aprendizagens (por exemplo, textos,
gráficos, quadros, mapas e imagens).
• Problematizar aspetos da realidade económica portuguesa, europeia e mundial.
• Saber questionar uma dada situação económica.
• Organizar e realizar autonomamente tarefas.

Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.

Domínios da Educação para a Cidadania


Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

26 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Atividade B
Globalização e comércio justo: a globalização é compatível com o comércio
justo?
Objetivos
• Explicar em que consiste a mundialização das trocas (bens e serviços), evidenciando o
papel desempenhado pelas empresas multinacionais/transnacionais.
• Explicar o conceito de comércio justo.
• Explicitar os princípios básicos do comércio justo.
• Relacionar polarização das trocas mundiais, estrutura e peso do comércio externo dos
países em desenvolvimento e menos desenvolvidos com a respetiva inserção nas
trocas internacionais.
• Problematizar a regulamentação da economia mundial e o papel das instituições
internacionais na perspetiva do comércio justo.
• Explicitar algumas questões que se colocam atualmente ao movimento do comércio
justo.
• Problematizar a relação entre globalização, sustentabilidade e comércio justo.

Metodologia
Trabalho a pares – Pesquisa documental e de dados, debate.

Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organização dos pares.
Definição da estrutura do trabalho.
II. Trabalho a pares
Elaborar o plano de trabalho.
Pesquisar:
a) documentação sobre a problemática do comércio justo.
Proposta de itens:
 Como nasceu o movimento; missão; princípios básicos; questões que se colocam
atualmente ao movimento; globalização, sustentabilidade e comércio justo.

b) dados relativos ao comércio externo das economias e à sua inserção no comércio


mundial.
 Selecionar, analisar e sintetizar a informação recolhida.
 Elaborar as conclusões.

III. Grupo Turma


Retomar a questão Inicial, debater e tirar conclusões

Sugestões
Duas aulas presenciais (90´+ 90´) + trabalho não presencial.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 27


Endereços para consulta e pesquisa de informação
• https://www.cidac.pt/index.php/o-que-fazemos/comercio-e-
desenvolvimento/comercio-justo/
• https://clac-comerciojusto.org/pt-br/comercio-justo-2/
• https://www.jornalmapa.pt/2021/11/29/uma-loja-de-comercio-justo/
• https://fairtradegames.com/pt/o-que-e-o-comercio-justo/
• https://missao.continente.pt/blog/artigos/comercio-justo-o-que-e-a-importancia-e-
o-impacto/
• https://unctad.org/statistics
• https://databank.worldbank.org/reports
• https://www.imf.org/pt/Publications/WEO

Proposta de extensão da atividade


Práticas de consumo que visem o comércio justo. O que fazer? Como fazer?

Ações estratégicas de ensino


• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Analisar dados estatísticos apresentados sob diversas formas e retirar conclusões.
• Problematizar aspetos da realidade económica portuguesa, europeia e mundial.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo.
• Aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.

Domínios da Educação para a Cidadania


Instituições e Participação Democrática
O Domínio Instituições e Participação Democrática pretende incentivar os alunos a
refletir sobre os conceitos de cidadania ativa, democracia representativa e democracia
participativa, bem como a incentivá-los a por em prática esses mesmos conceitos.
Pretende igualmente proporcionar os meios para que reflitam sobre o lugar de
Portugal na Europa e no Mundo e sobre o seu papel na construção de uma comunidade
europeia.
Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania - Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o
respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

28 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


TEMA 3. O desenvolvimento e a utilização dos recursos

ATIVIDADE A
O crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente
Objetivos
• Relacionar a melhoria do nível de vida, associada ao progresso tecnológico, com o
crescimento demográfico (transição demográfica).
• Explicar consequências ecológicas do crescimento económico moderno e da utilização
indiscriminada dos recursos (diminuição da base de recursos disponíveis: água potável,
zonas verdes, zonas ribeirinhas, espécies vegetais e animais, solos produtivos e
recursos minerais; pegada ecológica, biocapacidade; poluição: atmosférica, das águas
e dos solos; fontes de poluição; chuvas ácidas, camada de ozono e efeito de estufa;
alterações climáticas).
• Problematizar os padrões culturais, nomeadamente os de consumo e os estilos de
vida, como fontes de degradação ambiental.
• Explicar o conceito e os benefícios da economia circular.
• Explicar de que forma a degradação ambiental constitui um obstáculo ao
desenvolvimento.
• Avaliar soluções possíveis para os problemas ecológicos no quadro do funcionamento
regular das economias, problematizando formas de intervenção do Estado e/ou de
organizações supranacionais na resolução de problemas ambientais.

Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.

Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho.
Cada grupo de trabalho delimita o seu objeto de trabalho.
Alguns exemplos: o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente no
concelho onde a escola se encontra localizada; o crescimento económico moderno e os seus
efeitos sobre o ambiente numa grande cidade (à escolha dos alunos); o crescimento
económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente na região onde a escola se encontra
localizada; o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente em
Portugal; o crescimento económico moderno e os seus efeitos sobre o ambiente na União
Europeia.
II. Grupos de trabalho
Recolher dados na internet, livros, periódicos, através de questionários, entrevistas ou
outros.
Criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Redigir um texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando problemas e
desafios.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 29
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho: apresentação em PowerPoint® com imagens,
ou pequenos vídeos, por exemplo.
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Realizar um debate subordinado ao tema «O crescimento económico moderno e os seus
efeitos sobre o ambiente».
O debate deve mobilizar as conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos
e os seus conceitos-chave, nomeadamente melhoria do nível de vida associada ao progresso
tecnológico e crescimento demográfico (transição demográfica); diminuição da base de
recursos disponíveis: água potável, zonas verdes, zonas ribeirinhas, espécies vegetais e
animais, solos produtivos e recursos minerais; pegada ecológica, biocapacidade; poluição:
atmosférica, das águas e dos solos; fontes de poluição; chuvas ácidas, camada de ozono e
efeito de estufa; alterações climáticas, padrões de consumo, estilos de vida, economia
circular, degradação ambiental como obstáculo ao desenvolvimento; soluções possíveis para
os problemas ecológicos.
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.

Ações estratégicas de ensino


• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Analisar dados estatísticos apresentados sob diversas formas e retirar conclusões.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo.
• Aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Perfil do aluno
A, B, C, D, I.

Domínios da Educação para a Cidadania


Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.
Educação Ambiental
A Educação Ambiental pretende incentivar os alunos a conhecer o que implica o
conceito de sustentabilidade associado a uma responsabilidade intergeracional.
Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da
biodiversidade e proteção do território e da paisagem.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

30 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


ATIVIDADE B

Como construir coletivamente cidades/vilas sustentáveis?


O aluno deve ser capaz de:

Objetivos
• Avaliar as consequências económicas decorrentes da questão demográfica,
nomeadamente, dos fluxos migratórios e do envelhecimento populacional (migrantes
internacionais e refugiados).
• Problematizar os padrões culturais, nomeadamente os de consumo e os estilos de
vida, como fontes de degradação ambiental.
• Explicar o conceito e os benefícios da economia circular.
• Explicar de que forma a degradação ambiental constitui um obstáculo ao
desenvolvimento.
• Avaliar soluções possíveis para os problemas ecológicos no quadro do funcionamento
regular das economias, problematizando formas de intervenção do Estado e/ou de
organizações supranacionais na resolução de problemas ambientais.

Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.

Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho.
Cada grupo de trabalho vai criar uma cidade/vila sustentável.
II. Grupos de trabalho
Recolher dados na internet, livros, periódicos, através de questionários, entrevistas ou
outros.
Criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Redigir um texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando problemas e
desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho: apresentação em PowerPoint® com imagens,
ou pequenos vídeos, por exemplo.
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Realizar um debate subordinado ao tema «Como construir coletivamente cidades/vilas
sustentáveis?»
O debate deve mobilizar as conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos
e os seus conceitos-chave, nomeadamente consequências económicas decorrentes da
questão demográfica, dos fluxos migratórios (migrantes internacionais e refugiados) e do
envelhecimento populacional; padrões de consumo e estilos de vida; economia circular;
degradação ambiental como obstáculo ao desenvolvimento; sustentabilidade; soluções
possíveis para os problemas ecológicos.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 31
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.

Ações estratégicas de ensino


• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Analisar dados estatísticos apresentados sob diversas formas e retirar conclusões.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo.
• Aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.

Domínios da Educação para a Cidadania


Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o
respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.
Igualdade de Género
Incentivar os alunos a conhecer o conceito de Igualdade de Género. Com isso, procura
promover igualmente os direitos das mulheres e das raparigas e a igualdade de género
em vários planos – político, económico, social e cultural –, contribuindo para a
eliminação de estereótipos.
Interculturalidade
Conhecer os conceitos de identidade e pertença, cultura(s), pluralismo e diversidade
cultural; promover o diálogo intercultural.
Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.
Educação Ambiental
A Educação Ambiental pretende incentivar os alunos a conhecer o que implica o
conceito de sustentabilidade associado a uma responsabilidade intergeracional.
Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da
biodiversidade e proteção do território e da paisagem.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

32 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


TEMA 4. O desenvolvimento e os direitos humanos
ATIVIDADE A

Discriminações negativas e direitos humanos.


Como construir o desenvolvimento humano e sustentável?
Objetivos
• Explicitar o conceito de direitos humanos.
• Explicar as características dos direitos humanos (universalidade, indivisibilidade,
interdependência e inalienabilidade).
• Caracterizar as diferentes gerações de direitos humanos, reconhecendo a necessidade
de um entendimento integrado dos direitos das diferentes gerações.
• Problematizar a universalidade dos direitos humanos face à diversidade cultural das
sociedades.
• Relacionar Economia com:
a) justiça social – direito ao desenvolvimento (justiça social, direito ao
desenvolvimento, diálogo norte/sul, pobreza e exclusão social);
b) cidadania – o direito à não discriminação e a um completo desenvolvimento
humano (discriminação positiva/negativa: étnica, económica, religiosa e de género;
cidadania; desenvolvimento humano);
c) ecologia – o direito a um ambiente saudável e a um desenvolvimento sustentável
(ecologia; desenvolvimento sustentável; defesa do ambiente; direitos ambientais);
d) desenvolvimento e direitos humanos – desenvolvimento humano sustentável e
desenvolvimento como liberdade (desenvolvimento humano sustentável;
desenvolvimento como liberdade).

Metodologia
Trabalho em grupo, preferencialmente de três ou quatro alunos; trabalho de projeto.

Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Grupo Turma
Organizar os grupos de trabalho. Cada grupo de trabalho recebe um cartão com uma
determinada situação familiar e um guião para identificar a situação económica e social dessa
família.
II. Grupos de trabalho
Debater os dados do cartão que lhe foi distribuído sobre a situação familiar de uma família.
Recolher dados e criar os respetivos instrumentos de recolha de dados.
Analisar e tratar os dados.
Descrever a situação familiar.
Redigir um pequeno texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando
problemas e desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint® ou outro).
III. Grupo turma
Apresentar à turma os resultados a que cada grupo chegou.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 33
Realizar um debate subordinado ao tema «Discriminações negativas e direitos humanos.
Como construir o desenvolvimento humano e sustentável?» O debate deve mobilizar as
conclusões dos trabalhos em grupo, os conhecimentos adquiridos e os seus conceitos-chave,
nomeadamente direitos humanos; universalidade dos direitos humanos; gerações dos
direitos humanos; discriminações negativas; discriminação étnica; discriminação económica;
discriminação de género; pobreza e exclusão social; pobreza e categorias sociais em situação
de risco e vulnerabilidade; inclusão e exclusão de populações vulneráveis; alterações
climáticas; direitos ambientais; desenvolvimento humano sustentável; e desenvolvimento
como liberdade.
IV. Grupo de trabalho
Elaborar um pequeno relatório de avaliação sobre o balanço desta atividade, incluindo as
conclusões gerais, o que se aprendeu e o que poderia ter corrido melhor.

Ações estratégicas de ensino


• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Analisar dados estatísticos apresentados sob diversas formas e retirar conclusões.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo.
• Aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Perfil do aluno
A, B, C, D, I.

Domínios da educação para a cidadania


Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o
respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.
Igualdade de Género
Incentivar os alunos a conhecer o conceito de Igualdade de Género. Com isso, procura
promover igualmente os direitos das mulheres e das raparigas e a igualdade de género
em vários planos – político, económico, social e cultural –, contribuindo para a
eliminação de estereótipos.
Interculturalidade
Conhecer os conceitos de identidade e pertença, cultura(s), pluralismo e diversidade
cultural; promover o diálogo intercultural.
Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.

34 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Educação Ambiental
A Educação Ambiental pretende incentivar os alunos a conhecer o que implica o
conceito de sustentabilidade associado a uma responsabilidade intergeracional.
Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da
biodiversidade e proteção do território e da paisagem.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 35


ATIVIDADE B
Alterações climáticas e seus efeitos: uma questão de direitos humanos
Objetivos
• Explicitar o conceito de direitos humanos.
• Explicar as características dos direitos humanos (universalidade, indivisibilidade,
interdependência e inalienabilidade).
• Caracterizar as diferentes gerações de direitos humanos, reconhecendo a necessidade
de um entendimento integrado dos direitos das diferentes gerações das sociedades.
• Relacionar Economia com:
a) justiça social – direito ao desenvolvimento (justiça social, direito ao desenvolvimento,
diálogo norte/sul, pobreza e exclusão social);
b) cidadania – o direito à não discriminação e a um completo desenvolvimento humano
(discriminação positiva/negativa: étnica, económica, religiosa e de género; cidadania;
desenvolvimento humano);
c) ecologia – o direito a um ambiente saudável e a um desenvolvimento sustentável
(ecologia; desenvolvimento sustentável; defesa do ambiente; direitos ambientais);
d) desenvolvimento e direitos humanos – desenvolvimento humano sustentável e
desenvolvimento como liberdade (desenvolvimento humano sustentável;
desenvolvimento como liberdade).

Metodologia
Trabalho a pares, pesquisa documental, entrevistas/questionários, debate.

Desenvolvimento da atividade
Tarefas
I. Pares
Pesquisar sobre a problemática das alterações climáticas, os seus efeitos nos países do Norte
e do Sul, a sua relação com os direitos humanos e as ações sociais desenvolvidas no Mundo,
em Portugal e na cidade onde a escola se encontra localizada.
Elaborar a grelha de observação, o guião da entrevista ou o questionário (câmara municipal,
empresas, organizações, escola).
Analisar a informação recolhida.
Relacionar a informação recolhida com as diferentes gerações de direitos humanos,
características dos direitos humanos, justiça social, cidadania, ecologia, desenvolvimento
sustentável e desenvolvimento como liberdade.
Redigir um pequeno texto de conclusões para apresentar ao grupo turma, identificando
problemas e desafios.
Criar suporte(s) para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint® ou outro).
II. Grupo turma
Debater a problemática das alterações climáticas e dos seus efeitos. Relacionar com os
direitos humanos de todas as gerações, características dos direitos humanos, justiça social,
cidadania, ecologia, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento como liberdade.
Registar as conclusões.

36 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Ações estratégicas de ensino
• Pesquisar e selecionar informação pertinente, utilizando fontes diversas.
• Analisar dados estatísticos apresentados sob diversas formas e retirar conclusões.
• Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo.
• Aceitar ou argumentar pontos de vista diferentes.

Perfil do aluno
A, B, C, D, E, F, G.

Domínios da educação para a cidadania


Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e
Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades
fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as
crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que
lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o
respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo
de paz, justiça, liberdade e democracia.
Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania –
Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as
crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades,
valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um
mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade
de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.
Educação Ambiental
A Educação Ambiental pretende incentivar os alunos a conhecer o que implica o
conceito de sustentabilidade associado a uma responsabilidade intergeracional.
Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da
biodiversidade e proteção do território e da paisagem.

Interdisciplinaridade
Português, História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 37


Recursos
Complementares

Complementares
Recursos

ECONOMIA C
12. ANO
Recursos complementares

Neste separador apresenta-se um conjunto de demonstração de diversos recursos


complementares do projeto Economia C. A versão completa destes recursos está disponível na
.

I. Sugestões de temas a desenvolver em trabalhos de investigação.


II. Vídeos, filmes e documentários.
III. Propostas de visitas de estudo.
IV. Proposta de trabalho prático em alternativa à apresentada no manual.

© Texto | Economia C 12.o ano 39


I. SUGESTÕES DE TEMAS A DESENVOLVER EM TRABALHOS
DE INVESTIGAÇÃO
Para cada tema apresentam-se, em seguida, três propostas de trabalhos de pesquisa/ iniciação
à investigação que é possível realizar em sala de aula e/ou em casa, individualmente ou,
preferencialmente, em grupo. Todas as propostas podem ser objeto de discussão e debate na
aula.
Naturalmente, cabe a cada docente, em conjunto com os seus alunos e em função do seu
contexto de docência, decidir se este tipo de intervenção se ajusta à sua aula e quais das
propostas serão mais interessantes e motivadoras garantindo aprendizagens cooperativas e
significativas.

Tema 1. Crescimento e desenvolvimento

Caracterização de uma região/ país quanto ao seu nível de desenvolvimento humano


• Aplicar os indicadores simples e compostos na caracterização de uma região ou país,
no sentido de os caracterizar do ponto de vista do seu desenvolvimento humano.
• Completar o trabalho com informação documental, entrevistas, elementos de
natureza cultural, etc.
Questão para reflexão: Porquê os indicadores compostos?

Analisar a situação de Portugal (ou outro país) no âmbito da economia/ sociedade do conhecimento
• Procurar informação sobre a situação do país no seu percurso para uma sociedade/
economia do conhecimento. Com base em informação disponibilizada (despesas em
I&D em % do PIB; número de cientistas em 1000 trabalhadores ativos; % de
investigação subsidiada pelo setor privado, setor público, etc.; patentes registadas,
tecnologia disponível, ambiente empresarial, capacidade competitiva, etc.), procurar
os pontos fortes e fracos dessa economia/sociedade e avaliar a situação encontrada.
Questão para reflexão: Quais as oportunidades e os constrangimentos que se colocam ao
desenvolvimento da economia estudada?

Demonstrar que o desenvolvimento humano não é uma realidade apenas económica a partir da
análise do comportamento da economia/ sociedade portuguesa no período da crise económico--
financeira de 2008-2010 e no período da pandemia da covid-19 (2019-2021)
• Pesquisar, para os períodos indicados, o comportamento de diferentes indicadores e
variáveis demográficas (IDH, esperança média de vida, taxas de mortalidade e de
natalidade), educativas (distribuição da população por níveis académicos), económicas
(PIB, exportações, importações, consumo, investimento, défice orçamental, dívida
externa…) e variáveis de natureza social (desemprego, repartição dos rendimentos,
variações dos salários, pensões, apoios sociais, IDG, …). Apresentar conclusões em
termos de desenvolvimento humano e relacioná-las com eventuais diferenças de
comportamentos das variáveis selecionadas nos dois períodos em análise.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 41


Questão para reflexão: Que limitações à análise do desenvolvimento de um país assente na
perspetiva económica?

Pesquisar, entre outras fontes:

• INE, www.ine.pt
• Banco de Portugal, www.b.portugal.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• Eurostat, www.ec.europa.eu
• PNUD, www.undp.org
• FMI, www.imf.org
• BM, www.worldbank.org

42 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 2. A globalização e a regionalização económica

Analisar o grau de mundialização económica atual


• Explicar a evolução das trocas internacionais por espaços regionais; explicitar a
evolução do peso das exportações e importações no PIB das regiões e mundo; analisar
a evolução dos fluxos de capitais no mundo; explicitar as tendências dos movimentos
migratórios (crescimento, países de origem e de destino); apresentar conclusões.
Questão para reflexão: Que vantagens e desvantagens decorrem da abertura de um país ao
exterior?

Caracterizar a atual polarização regional do comércio mundial


• Analisar o peso das exportações das regiões/ países/ organizações económicas no total
das exportações mundiais; explicitar o peso dos fluxos de saída e de entrada de capitais
das regiões/ países/ organizações económicas no total dos movimentos de capital no
mundo; explicitar a importância das regiões/ países no comércio mundial.
• Apresentar conclusões.
Questão para reflexão: Como explicar as diferenças de importância no comércio internacional,
entre regiões e países?

Avaliar a distribuição dos benefícios da globalização nos países desenvolvidos e em


desenvolvimento
• Analisar a evolução das taxas de crescimento do PIB per capita; explicitar a evolução
do crescimento das exportações; explicitar as assimetrias na distribuição do
rendimento; analisar a evolução das condições de vida e de bem-estar (nível de
escolaridade, esperança de vida, utilização de TIC, …).
• Apresentar conclusões.
Questão para reflexão: Por que razões a globalização não trouxe benefícios para todos os
países/regiões?

Pesquisar, entre outras fontes:

• INE, www.ine.pt
• Banco de Portugal, www.b.portugal.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• Eurostat, www.ec.europa.eu
• PNUD, www.undp.org
• FMI, www.imf.org
• BM, www.worldbank.org
• World and National data, maps & rankings, www.pt.knoema.com
• Country Economy, www.countryeconomy.com
• Estatísticas de Comércio Internacional, www.gee.gov.pt

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 43


Tema 3. O desenvolvimento e a utilização de recursos

Analisar demograficamente uma região/ país


• Caracterizar do ponto de vista demográfico uma região/ país e avaliar as vantagens/
inconvenientes da situação encontrada, do ponto de vista das potencialidades ou
constrangimentos para o seu desenvolvimento.
Questão para reflexão: Que perigos o envelhecimento de uma população traz ao
desenvolvimento?

Avaliar os efeitos da imigração/ emigração para uma região/ país


• Caracterizar uma região/ país na perspetiva demográfica (incluindo os movimentos
migratórios) e avaliar os pontos fortes/ fracos das consequências dos fluxos
migratórios para o desenvolvimento dessa região/ país.
Questão para reflexão: Os imigrantes rejuvenesceram Portugal na última década?

Avaliar a relação pegada ecológica/ biocapacidade em termos regionais ou globais


• Procurar informação documental, nomeadamente estatística, para caracterizar a
relação entre a pegada ecológica e a correspondente biocapacidade. Realizar uma
pequena investigação no sentido de avaliar o conhecimento da situação por parte da
sociedade e apresentar conclusões.
Questão para reflexão: Onde se situa Portugal nas pressões sobre o planeta?

Pesquisar, entre outras fontes:

• INE, www.ine.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• PNUD, www.undp.org
• Observatório da Emigração, www.observatorioemigração.pt
• Observatório das Migrações, www.om.acm.gov.pt

44 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 4. O desenvolvimento e os Direitos Humanos

Os Direitos Humanos
(numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal ou na região onde a escola se localiza, por exemplo)

• Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar


a situação da região ou do país relativamente ao respeito pelos Direitos Humanos.
• Explicitar o conceito de Direitos Humanos.
• Explicar as características dos Direitos Humanos.
• Caracterizar as três gerações dos Direitos Humanos.
• Analisar situações de discriminação negativa.
• Identificar categorias sociais mais vulneráveis às situações de discriminação.
• Identificar situações de desrespeito pelos direitos das três gerações dos Direitos
Humanos.
• Elaborar uma síntese de conclusões e perspetivar a promoção de um desenvolvimento
humano sustentável que implica necessariamente o respeito pelos Direitos Humanos.
Questão para reflexão: Debate – Garantimos os direitos humanos na nossa turma?

A Igualdade de Género
(numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal ou na região onde a escola se localiza, por exemplo)

• Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar


a situação da região ou país escolhido relativamente à igualdade de género.
• Explicitar os conceitos de discriminação, discriminação negativa, positiva e de género.
• Analisar a situação das mulheres no que respeita à sua integração na esfera pública
através de indicadores relativamente à educação, mercado de trabalho, cargos de
chefia, percentagem de mulheres como presidentes de Juntas de Freguesia, Câmaras
Municipais, Deputadas e Ministras. Analisar a situação das mulheres no que respeita à
sua integração na esfera privada através de indicadores sobre as horas a desempenhar
tarefas domésticas e do cuidar (crianças, familiares doentes ou idosos).
• Identificar situações de violação dos Direitos Humanos como, por exemplo, pobreza e
exclusão social, violência doméstica ou assédio sexual.
• Elaborar uma síntese de conclusões e perspetivar a promoção da igualdade de género.
Questão para reflexão: Debate – Garantimos a igualdade de género na nossa escola?

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 45


As atuais perspetivas de desenvolvimento.
O desenvolvimento humano sustentável e o desenvolvimento como liberdade
• Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar
as atuais perspetivas de desenvolvimento.
• Utilizar indicadores simples e compostos na caracterização da situação de uma região
ou país, no que respeita ao desenvolvimento humano sustentável e ao
desenvolvimento como liberdade.
• Relacionar desenvolvimento humano sustentável com Direitos Humanos.
• Problematizar a viabilidade de um desenvolvimento humano sustentável no contexto
da atual globalização.
• Equacionar implicações do desenvolvimento como processo de alargamento das
liberdades dos seres humanos.
• Elaborar uma síntese de conclusões e perspetivar processos de construção de um
desenvolvimento humano sustentável e inerente alargamento das liberdades.

Questão para reflexão: Que desenvolvimento humano o país persegue?

Pesquisar, entre outras fontes:


• INE, www.ine.pt
• PORDATA, www.pordata.pt
• Eurostat, www.ec.europa.eu
• PNUD, www.undp.org
• www.observatorio-das-desigualdades.com
• www.ces.uc.pt
• Repositórios das Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação, dos Institutos de
Educação e das Escolas Superiores de Educação.
• SOS Racismo: https://www.sosracismo.pt/
• FEMAFRO – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em
Portugal: https://femafro.pt/
• Plataforma Portuguesa pelos Direitos das Mulheres:
https://plataformamulheres.org.pt/
• UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta: http://www.umarfeminismos.org/
• Intervenção Lésbica Gay Trans e Intersexo: https://ilga-portugal.pt/
• FEM – Feministas em Movimento: https://fem.org.pt/
• Observatório Nacional de Luta Contra a Pobreza: https://on.eapn.pt/
• Rede Europeia Anti-Pobreza: https://www.eapn.pt/
• Observatório do Emprego Jovem: https://obsempregojovem.com/
• Pegada ecológica: http://www.footprintcalculator.org/home/pt
• Direitos humanos: https://www.amnistia.pt/declaracao-universal-dos-direitos-
humanos

46 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


II. VÍDEOS, FILMES E DOCUMENTÁRIOS

Vídeos
Um vídeo constitui um documento de trabalho em Economia. Analisar os fenómenos sociais
permite aos alunos e alunas compreender a importância da interdisciplinaridade e as
dificuldades que se colocam à produção do conhecimento científico.
Os vídeos que sugerimos podem ser objeto de análise em qualquer tema, pois os conteúdos são
de grande complexidade.

Todas as sugestões de visionamento podem ser acedidas através da .

CNUCED alerta que, sem mudanças urgentes, mundo pode atingir recessão

Organização das Nações Unidas, ONU, 2021. Legendado em português. Duração: 2:05

O crescimento global cairá para 2,2% no próximo ano, a previsão é da Conferência das Nações
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED ou UNCTAD). O Relatório Comércio e
Desenvolvimento 2022 da deste organismo cita choques de oferta, baixa no nível de confiança do
consumidor e guerra na Ucrânia como alguns dos fatores. Segundo a agência da ONU, se não
houver mudanças urgente em políticas, o mundo poderá viver uma recessão global para a qual já
caminha.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 47


O visionamento deste vídeo e a proposta de trabalho que se sugere, permitem levantar questões
sociais diversas sobre ciclos de crescimento económico, globalização e impactos da mesma,
permitindo desenvolver, de acordo com as AE, entre outros, conhecimentos, capacidades e
atitudes do seguinte tema:

Tema 1 – Crescimento e desenvolvimento


x Caracterizar os ciclos de crescimento económico e as suas fases (expansão, prosperidade
– auge ou ponto alto, recessão e depressão – ponto baixo).
Tema 2 – A globalização e a regionalização económica
x Explicitar fatores que estão na base da globalização do sistema financeiro (globalização
financeira).

I – Pesquisa sobre o vídeo e sobre o organismo da ONU a que se refere


Sugere-se a utilização do trabalho de grupo.

II – Visionamento do vídeo

III – Debate orientado e mobilização de conhecimentos adquiridos anteriormente que permitem


analisar as ideias-chave do vídeo
x Aplicar os conceitos de «ciclo de crescimento económico» e de «recessão».
x Problematizar as causas e os efeitos do potencial fenómeno recessivo descrito.
x Avançar propostas de «mudanças urgentes», em articulação com as elencadas no vídeo.

Sugestões adicionais de vídeos disponíveis em .

48 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Filmes

Visionamento de filmes seguido de debate


Um filme é um documento de trabalho que permite identificar a realidade económica e social
que permitirá ao aluno aprofundar a sua análise de acordo com os conhecimentos adquiridos.
Assim, o visionamento e a discussão de filmes resultarão sempre numa aula motivante e de
grande valor pedagógico.
Os filmes que sugerimos podem ser objeto de análise em qualquer tema, visto a realidade
económica e social ser um todo de grande complexidade, onde os conceitos estabelecidos nas
AE de Economia C se cruzam e se encontram sempre presentes, embora mais fortemente nuns
temas do que noutros.
Apresentamos, em seguida, uma sugestão de filme que poderá ser visionados à luz da
exploração dos conhecimentos, capacidades e atitudes das AE da disciplina de Economia C,
acompanhado de uma proposta de exploração. Outras sugestões de filmes, muitos deles
baseados em histórias verídicas, e de documentários são disponibilizadas em [logo AD]

Filme Passámos por cá


Título original: Sorry we missed you

Título em português: Passámos por cá


Realizador / Ano: Ken Loach / 2019
Elenco: Kris Hitchen, Nikki Marshall, Debbie Honeywood.
Outros dados: Grã-Bretanha, França, Bélgica, colorido, 101 minutos.

Sinopse: O filme destaca a precarização do trabalho


e o empobrecimento. Após a crise económica e
financeira de 2008, uma família trabalhadora de pai,
mãe, filho e filha sofre dificuldades económicas
crescentes.
O pai decide começar a trabalhar por conta própria,
faz uma franchise de entregas ao domicílio e compra
uma carrinha. Para fazerem face à despesa da
compra da carrinha têm de vender o carro da mãe,
que passa a gastar diariamente muito tempo nos
transportes para se deslocar para o seu trabalho.
Neste novo emprego, o pai, como não tem salário
fixo, cada vez tem de trabalhar mais horas e a um
ritmo mais acelerado. Ao fim de algum tempo, a falta
de rendimentos, o excesso de trabalho e os
problemas deste negócio acentuam os problemas
familiares.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 49


O visionamento do filme e a proposta de trabalho que se sugere, permitem levantar questões
sociais diversas sobre globalização, desigualdades sociais, pobreza, direitos humanos e
economia e justiça social, e desenvolver, de acordo com as AE, entre outros, conhecimentos,
capacidades e atitudes dos seguintes temas:

Tema 2 – A globalização e a regionalização económica


x Explicar em que consiste a mundialização das trocas (bens e serviços), evidenciando o
papel desempenhado pelas empresas multinacionais/transnacionais (empresas
multinacionais e empresas transnacionais; deslocação e deslocalização; decomposição
internacional dos processos produtivos - produção geograficamente repartida);
Tema 4 – O desenvolvimento e os Direitos Humanos
x Relacionar Economia com:
 Justiça Social - direito ao desenvolvimento (justiça social, pobreza e exclusão
social);
 Cidadania – o direito à não discriminação e a um completo desenvolvimento
humano (discriminação positiva/negativa: económica; cidadania;
desenvolvimento humano);
 Desenvolvimento e Direitos humanos – desenvolvimento como liberdade.

I – Pesquisa sobre o filme e a época em que este se realizou


Sugere-se a utilização do trabalho de grupo.

II – Visionamento do filme
Poder-se-á optar por uma parte do filme.

III – Debate orientado e mobilização de conhecimentos adquiridos anteriormente que permitem


compreender situações desenvolvidas no filme
x Relacionar o filme com a época da sua realização.
x Reconhecer desigualdades sociais.
x Explicitar as dificuldades económicas sentidas pela família.
x Problematizar desafios que, na atualidade, se colocam à UE, entre outros, o
relançamento do projeto europeu, os problemas económicos, centrando-se no
desemprego e na precariedade do trabalho, que põem em causa os valores da Europa e,
em particular, a Europa Social (apesar de o Reino Unido já não fazer parte da UE, as
questões tratadas no filme dizem respeito também à UE).
x Comentar o significado do título do filme Passámos por cá (Sorry we missed you),

Sugestões adicionais de filmes e documentários disponíveis em .

50 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


III. PROPOSTAS DE VISITAS DE ESTUDO
Museu da Água

Tel.: 218 100 215

E-mail: mda.epal@adp.pt

«O Museu da Água da EPAL compreende quatro núcleos construídos entre os séculos


XVIII e XIX, que representam um importante capítulo da história do abastecimento de
água à cidade de Lisboa:
• Aqueduto das Águas Livres
• Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras
• Reservatório da Patriarcal
• Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos

No edifício da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos está patente a exposição


permanente que permite, por um lado, entender a relação existente entre os vários
espaços que constituem este Museu e, por outro lado, conhecer uma multiplicidade
de assuntos relacionados com a Água.

A exposição permanente do Museu da Água divide-se por sete temas que abordam a
Água nas suas múltiplas formas e ligações: A Água no planeta Terra; O enquadramento
histórico do abastecimento de água, com enfoque para a cidade de Lisboa; Aqueduto
das Águas Livres; Da Companhia das Águas de Lisboa à Empresa Portuguesa das Águas
Livres; Água e ciências naturais: O Ciclo Hidrológico; Água e tecnologias: O Ciclo Urbano
da Água – tratamento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais;
O plano sustentável da Água e Educação e sensibilização ambiental.»

Fonte: https://www.adp.pt/pt/comunicacao/agua
-a-360%C2%BA/museu-da-agua/?id=207 (consultado em fevereiro de 2023)

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 51


Através do Serviço Pedagógico Águas Livres do Museu da Água poderá obter informações sobre as
atividades disponibilizadas anualmente e fazer o download de documentos variados como: o guia
da água, o cartaz do ciclo da água, as brochuras de acompanhamento às visitas dos espaços do
Museu, entre outros: https://www.epal.pt/EPAL/menu/museu-da-%C3%A1gua/atividades-e-
servi%C3%A7os/servi%C3%A7o-pedag%C3%B3gico (consultado em fevereiro de 2023).

• Documentos para o Ensino Secundário:


https://www.epal.pt/EPAL/docs/default-source/museu-da-%C3%A1gua/documentos/
secundario.pdf?sfvrsn=4 (consultado em fevereiro de 2023).
As visitas guiadas online visam tratar os grandes temas da água e o programa «Água num
minuto» tem o objetivo de esclarecer pequenas questões da água.
O programa online de visitas será acompanhado pelo Serviço Educativo do Museu da Água e
permitirá aos alunos e professores, sem qualquer deslocação, «visitar» e/ou esclarecer
dúvidas sobre os temas relacionados com água, abordados nas várias áreas curriculares,
relacionando-os com o património da água e infraestruturas técnicas.

Organização
Horário: segunda a sexta-feira, entre as 10h e as 16h.
Plataformas disponíveis: | Microsoft Teams®, Zoom®, Skype®.
Duração: 45 min.
Idiomas: Português, Inglês e Francês.
Marcação por email e telefone.
Preços: Visita guiada – 1 € por aluno. Programa «Água num minuto» – gratuito.

Esta sugestão de atividade pretende desenvolver os conhecimentos, capacidades e atitudes


estabelecidos pelas Aprendizagens Essenciais de todos os temas em geral, bem como a capacidade
de observação, de questionamento e de análise da realidade social, a compreensão e o respeito
pelo ambiente, pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento humano sustentável.

A visita de estudo – uma atividade de aprendizagem


Conteúdos programáticos relacionados com a visita
• Consequências ecológicas do crescimento económico moderno (diminuição da
base dos recursos disponíveis: água potável).
• Pegada ecológica.
• Biocapacidade.
• Chuvas ácidas.
• Estilos de vida e padrões de consumo como fontes de degradação ambiental.
• Direitos humanos.
• Economia e ecologia (direito a um ambiente saudável e a um desenvolvimento
sustentável).
• Desenvolvimento e Direitos humanos (desenvolvimento humano
sustentável).

52 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Trabalho a realizar pelos alunos (organizados em grupos)
• Preparação e organização da visita: contactos com o museu, transporte,
trajeto, orçamento, autorizações, etc.
• Definição dos objetivos da visita.
• Elaboração do guião da visita.
• Construção e preenchimento da ficha de observação.
• Elaboração do relatório (em suporte a combinar entre professores e alunos).

Sugestão de itens a incluir no relatório


• Grau de consecução dos objetivos da visita.
• Pontos fortes e pontos fracos em termos de organização e realização da visita.
• Guião da visita e ficha de observação.
• Relevância da atividade (interesse e contributo para a aprendizagem).
• Sugestões de melhoria para uma próxima atividade.
• Apreciação global.

Depois de confirmada a visita, os alunos deverão fazer uma pesquisa relativa à história do museu,
elaborar o guião da visita, participar na organização da atividade e elaborar a ficha de observação
sobre o funcionamento e atividade do museu.
Posteriormente, os alunos deverão elaborar um relatório da atividade.

Sugestões adicionais de visitas de estudo disponíveis em .

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 53


IV. PROPOSTA DE TRABALHO PRÁTICO EM ALTERNATIVA À APRESENTADA
NO MANUAL

Tema
Tecnologias digitais, crescimento e desenvolvimento económico no mundo globalizado e
repercussões nos direitos humanos

Aprendizagens essenciais
A disciplina de Economia C inicia-se com o estudo de conceitos estruturantes que visam:
• conhecer as características do crescimento económico moderno e os seus contributos
para a configuração das sociedades contemporâneas, bem como as suas
consequências, nomeadamente, ao nível ecológico;
• adquirir conceitos e instrumentos que permitam reconhecer a complexidade das
sociedades contemporâneas onde coexistem fenómenos muito diversos, ou seja,
propõe-se o estudo das desigualdades de desenvolvimento, da globalização e da
integração regional;
• permitir a aquisição de uma capacidade de reflexão crítica sobre as características
fundamentais da economia mundial atual e alguns dos seus problemas.

Principais competências a mobilizar


O aluno deve ser capaz de:
• Adquirir instrumentos para compreender a complexidade das sociedades
contemporâneas.
• Mobilizar instrumentos económicos para refletir criticamente sobre as características
fundamentais da economia do mundo atual e alguns dos seus problemas.
• Compreender melhor as sociedades contemporâneas, em especial a portuguesa, bem
como os seus problemas, contribuindo para a educação para a cidadania, para a
mudança e para o desenvolvimento.
• Desenvolver o espírito crítico e de abertura a diferentes perspetivas de análise da
realidade económica.
• Recolher informação utilizando diferentes meios de investigação e recorrendo a fontes
físicas (livros, jornais, etc.) e/ou digitais (internet).
• Interpretar dados estatísticos apresentados em diferentes suportes.
• Selecionar informação, elaborando sínteses de conteúdo da documentação analisada.
• Apresentar comunicações orais e escritas recorrendo a suportes diversificados de
apresentação da informação.

O tema proposto enquadra-se nas problemáticas do crescimento e desenvolvimento económico


no mundo globalizado relacionadas com as tecnologias digitais e digitalidade dos países, e suas
repercussões em termos dos Direitos Humanos.

54 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Metodologia proposta
Trabalho em grupo, organizado em duas partes.

Parte I – Planificação do trabalho


• Enquadramento do tema.
• Definição de temáticas específicas ou subtemas.
• Seleção das técnicas de pesquisa e de recolha de dados e explicitação da
metodologia de trabalho.

Sugestão
Podem ser utilizadas as seguintes técnicas de pesquisa e recolha de dados: pesquisa
documental com análise estatística descritiva; inquérito por entrevista e por questionário
(se relevante).

Parte II – Caso prático


O caso prático será desenvolvido por etapas, com indicação de recursos de apoio. Outros
recursos poderão ser utilizados de modo a enriquecer o trabalho.
Na realização deste trabalho, os alunos, sempre que possível, poderão estabelecer
ligações com outras disciplinas do 12.º ano.

Desenvolvimento do trabalho
Parte I. Enquadramento do tema
Os conceitos de crescimento e de desenvolvimento são distintos, mas complementares.
O desenvolvimento alerta-nos para a melhoria das condições de vida das populações,
associada a aumentos da produção, enquanto o crescimento económico refere-se apenas
a aumentos quantitativos e regulares do produto nacional em termos reais, sem efeitos
sobre o bem-estar, nomeadamente no que diz respeito às condições de vida ou à garantia
e respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
A transformação digital da economia (moeda virtual, inteligência artificial, internet das
coisas, por exemplo) e das sociedades (ligação de milhões de pessoas através das redes
digitais, comunicação online à escala mundial, entre outros exemplos) possibilita ganhos
de eficiência, novas possibilidades de proteção do ambiente, maior acesso a informação
e liberdade de expressão, mobilização e ativismo além-fronteiras, mas comporta riscos e
ameaças como maior controlo e vigilância dos cidadãos, quebra da privacidade, novas
formas de exclusão, entre outros exemplos.
Para evitar que as desigualdades aumentem e as sociedades se fragmentem será
fundamental a integração das tecnologias digitais nos processos de desenvolvimento
humano.
A transição digital constitui um objetivo das políticas da União Europeia. O Índice de
Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) acompanha os progressos realizados nos
estados-membros da UE em matéria de competitividade digital nos domínios do capital
humano, da conectividade em banda larga e da integração das tecnologias digitais pelas
empresas e pelos serviços públicos.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 55


Seleção das técnicas de pesquisa e de recolha de dados
Sugestões: pesquisa documental, observação, inquérito por entrevista e por
questionário.
A pesquisa e a recolha de dados poderão observar os seguintes passos:
a) realização de uma lista de palavras-chave;
b) definição do tipo de informação a recolher, dados primários (entrevistas
ou questionários) e secundários (dados estatísticos, textos, entrevistas,
etc.);
c) seleção de suportes da recolha de dados (jornais, livros, sites, etc.).

Salienta-se a importância de selecionar fontes fidedignas e do rigor na escrita científica


com inclusão das referências bibliográficas, de modo a evitar o plágio.

Recursos de apoio (sites consultados em fevereiro de 2023):


• https://www.ua.pt/ReadObject.aspx?obj=28385
• https://www.b-on.pt/
• https://scholar.google.pt/
• https://www.pordata.pt/

Explicitação da metodologia de trabalho


Trabalho em grupo, de três a quatro alunos.

Questões de partida
• Como poderá a inovação tecnológica, como fator de crescimento económico,
beneficiar a sociedade?
• Em que medida a tecnologia e a digitalidade poderão contribuir para o
desenvolvimento e melhoria do nível de vida da população?
• Quais os principais aspetos a considerar na relação entre as tecnologias
digitais e os direitos humanos?

Também poderá ser utilizado o trabalho de projeto ou a abordagem baseada em


problemas, colocando-se uma questão-problema. Por exemplo, como podem a inovação
e as tecnologias digitais contribuir para o crescimento e desenvolvimento económico e
bem-estar das populações?
Na abordagem baseada em problemas podemos considerar as seguintes fases:
i. planificação das aulas, com a organização dos grupos, definição dos objetivos
específicos e criação da situação problemática;
ii. organização dos recursos e planeamento da logística;
iii. orientação dos alunos para os problemas, devendo estes compreender o seu papel
de investigadores e tornarem-se aprendentes independentes;
iv. criação da forma de apresentação dos resultados;
v. análise e avaliação do processo, tendo por base o desempenho dos alunos.

56 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Parte II – Caso prático

ETAPA 1
Escolha do grupo de trabalho e definição de questão específica de partida por grupo.
Sugestão
Selecionar um ou dois países com IDH de diferente nível:
• Muito alto: países com um IDH superior a 0,80.
• Alto: países com um IDH entre 0,70 e 0,80.
• Médio: países com um IDH entre 0,55 e 0,70.
• Baixo: países com um IDH inferior a 0,55.
Um dos países a selecionar deverá ser Portugal.

ETAPA 2
Investigação sobre a questão selecionada em fontes bibliográficas fidedignas.

Tarefas
• Seleção das técnicas de recolha de dados.
• Seleção das fontes de dados.
• Caracterização de cada um dos países selecionados.

Links para exploração (consultados em fevereiro de 2023)


• https://news.un.org/pt/story/2022/09/1800441
• https://unric.org/pt/portugal-mantem-posicao-no-indice-de-
desenvolvimento-humano/
• https://www.dgae.gov.pt/servicos/politica-
empresarial/competitividade/digitalizacao.aspx

ETAPA 3
Recolha, análise e interpretação dos dados.

Tarefas
• Pesquisa e análise documental.
• Analisar e comparar o IDH, Produto Interno Bruto (PIB) per capita, saldo das
balanças externas, nível da inflação, taxa de desemprego, nível de inovação
tecnológica, Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) e outros
indicadores à escala de cada país.
• Análise e interpretação dos dados.
A análise de dados depende da natureza dos instrumentos de recolha de dados utilizados.

ETAPA 4
Construção do relatório.
Este deve incluir:

• Capa de relatório com título do trabalho/ projeto, nome da escola,


identificação dos(as) autores(as).

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 57


• Índice.
• Introdução.
• Texto enquadrador da temática específica/ subtema.
• Capítulos de desenvolvimento da temática específica/ subtema.
• Explicação da metodologia utilizada na recolha dos dados.
• Análise dos resultados e conclusões.
• Anexos (exemplo: legislação).
• Apêndices (exemplos: Formulário do questionário; Guião e transcrição das
entrevistas).

ETAPA 5
Apresentação do trabalho.
Debate final na turma (e se possível com outras turmas da escola) sobre as problemáticas
trabalhadas (retomando as questões de partida) e os desafios colocados à sociedade
portuguesa contemporânea no contexto da globalização.
Aspetos relevantes na apresentação do trabalho e no debate:
• suporte para apresentação do trabalho (apresentação em PowerPoint, vídeo
ou outro);
• participação na apresentação dos trabalhos à turma e no debate.

Sites de apoio ao tema (consultados em fevereiro de 2023)


• https://www.pordata.pt/
• Relatório do Desenvolvimento Humano (PNUD),
https://hdr.undp.org/system/files/documents/global-report-
document/hdr2021-22overviewptpdf.pdf
• https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/pt/IP_21_5481
• https://www.ani.pt/pt/avalia%C3%A7ao-e-
monitorizacao/monitoriza%C3%A7%C3%A3o/rankings-e-indicadores/
• https://www.oecd.org
• https://www.worldbank.org/
• https://ec.europa.eu/growth/tools-databases/tris/pt/the-20151535-and-
you/being-informed/interactive-statistics/statistics-on-all-countries/

58 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Apoio à realização de trabalhos

Guião para trabalho de investigação

Apresenta-se, em seguida, um método de abordagem para um tema de pesquisa.


1. Identificação da problemática em estudo. Formulação/identificação do
tema/temática em estudo:
> Qual a área de estudo?
> Qual o domínio científico do meu problema?

2. Identificação do problema/objeto de estudo. Formulação da pergunta de partida:


> O que vai ser investigado/pesquisado?
> Qual a questão a que quero responder?

3. Procura de informação para exploração do problema: Onde procurar os elementos


necessários para o estudo? Notícias específicas sobre o tema, retiradas de jornais
e revistas científicas da especialidade. Inquéritos por questionário e por entrevista.
Recolha bibliográfica (obras científicas, entre outras). Estudos científicos.

4. Seleção e análise da informação recolhida. Deverá ser feita uma seleção da(dos)
informação/dados, que permita estabelecer a relação entre as variáveis que foram
consideradas corretas para o estudo em causa; isto é, deverá ser selecionada a
informação que permita testar o quadro teórico estabelecido. Nesta fase será
testada a relação que se definiu entre as variáveis.
> Os dados estatísticos deverão ser objeto de análise estatística; os documentos
serão trabalhados através da análise documental; os resultados das entrevistas
serão objeto de análise de conteúdo.

5. Conclusões. As conclusões resultam da análise dos dados recolhidos e deverão:


> dar resposta à questão de partida;
> incluir pistas para solucionar o problema;
> sugerir caminhos para aprofundar o estudo iniciado.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 59


O relatório – sugestão de uma estrutura
O relatório do(da) trabalho/estudo/pesquisa efetuado(a) deverá seguir uma estrutura
sequencial, articulada e coerente. Independentemente das particularidades de cada relatório,
decorrentes do tema em estudo, da questão de partida e das características do investigador,
nele deverão constar:

1. Capa • Identificação da escola.

• Identificação da disciplina.
• Identificação do trabalho realizado.
• Identificação do(s) autore(s) do relatório.
• Identificação da data de realização do relatório.

2. Índice • De siglas, de tabelas, de quadros, de gráficos, de esquemas, de mapas (um índice


particular para cada situação).
• De conteúdo, isto é, identificação das partes e dos capítulos em que o relatório
se encontra organizado, bem como o número de página em que cada capítulo
se inicia. O índice dá, assim, a conhecer a estrutura do relatório.

3. Corpo do • Composto por introdução, desenvolvimento e conclusão:


relatório
> Introdução, que inclui a:
 identificação do problema em estudo;
 justificação da pertinência do estudo a realizar;
 definição dos objetivos do estudo;
 apresentação da estrutura do relatório.
> Desenvolvimento é a parte principal do relatório, que permite:
 identificar os dados utilizados e a sua natureza;
 seguir as diferentes etapas da pesquisa;
 compreender a metodologia subjacente ao trabalho realizado.
> Conclusão, onde se apresentam os resultados do estudo realizado, podendo
incluir soluções para o problema em análise e/ou apresentar novas pistas
para aprofundamento do tema.

4. Referências • Listagem de livros, capítulos de livros, revistas, artigos e endereços da internet


bibliográficas que foram utilizados, em conformidade com as regras de utilização.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 61


Regras gerais para a formatação dos trabalhos

1. O texto deve ser processado em Word:


• Fonte: «Times New Roman»; tamanho 12 (salvo as exceções a seguir
indicadas).
• Margens superior e inferior: 2,5 cm; margens esquerda e direita: 3 cm.
• «Header» e «footer»: 1,25 cm; espaçamento: 1,5 linhas e justificado.

2. As páginas que antecedem o trabalho propriamente dito devem ser numeradas da


seguinte forma:
• capa: corresponde à página i (não devendo ser inscrita);
• resumo: corresponde à página ii (em trabalhos mais complexos, o resumo
deverá ser feito igualmente em língua inglesa, correspondendo, assim, à
página iii);
• índice: corresponde à página iii;
• índice de quadros, etc.: corresponde à página iv;
• lista de abreviaturas: corresponde à página v.

3. A numeração das páginas do trabalho será feita em numeração árabe, que é


inscrita, normalmente, no canto inferior direito, iniciando-se, assim, na Introdução,
com o n.º 1.

4. Todos os capítulos deverão começar numa nova página e o seu título deverá estar
em letra maiúscula, a «bold» e com tamanho 14; os subcapítulos em letra
minúscula, tamanho 12 e «bold».

5. Quando há referência a obras consultadas, deve indicar-se, entre parêntesis, o


autor e o ano da obra considerada.

6. Quando se fazem citações, se estas tiverem até 40 palavras, podem vir na sequência
do texto; caso sejam superiores, devem ser destacadas no texto com margens
diferentes («indentation»: «before text» a 0,63 cm e «after text» a 0,4 cm) e
espaçamento simples.

7. Os termos em língua estrangeira devem estar em itálico.

8. As siglas das abreviaturas devem ser utilizadas entre parêntesis depois da


expressão completa, numa primeira referência. Em referências posteriores, basta
usar a sigla.

9. As siglas não devem ter pontos a separar as letras maiúsculas que a formam. Por
exemplo: «ONU», e não «O.N.U.»

10. Na construção da bibliografia há diversos sistemas de referenciação. O mais aceite


internacionalmente é o sistema da American Psychological Association (APA). Os
documentos bibliográficos podem ser utilizados de diversas maneiras no corpo do
relatório:
• como mobilização de um autor que se referiu ao tema e que nos ajuda e/ou
corrobora as nossas afirmações/conclusões, suportando assim o nosso texto;
neste caso podemos colocar o apelido do autor seguido da data da obra

62 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


consultada entre parêntesis ou podemos iniciar a frase com uma expressão
como «Segundo (…)», a que se segue o apelido do autor e depois, entre
parêntesis, a data da obra consultada;
• como citação, que corresponda à transcrição das palavras do autor que
estamos a utilizar; no caso de uma citação pequena, inclui-se no corpo do
nosso texto, entre aspas e referenciado como no exemplo acima, mas com
indicação da página consultada; no caso de uma citação mais extensa, esta
deverá surgir autonomamente, fora do nosso texto, paragrafada e alinhada
à direita, seguindo a referenciação do autor a regra acima indicada (autor,
data, página).

Exemplos
• Um livro com um autor:
> Cabrito, B. (2002). Financiamento do Ensino Superior. EDUCA.

• Um livro organizado (ou editado, ou coordenado) por vários autores:


> Cerdeira, L., Cabrito, B., Patrocínio, T., Machado, L. & Brites. R. (orgs.) (2012).
CESTES – Custos dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal. EDUCA.

• Um capítulo de um livro:
> Cabrito, B. (2011). Financiamento e Privatização do Ensino Superior em Portugal:
entre a Revolução de Abril e a Declaração de Bolonha. In B. Cabrito e V. Chaves
(orgs.). Políticas de Financiamento e Acesso da Educação Superior no Brasil e em
Portugal – Tendências Atuais (pp.45-60). EDUCA.

• Uma referência da internet:


> Seabra, S. (2010, março 15). Título. Universidade do Minho.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10877/1/tese.pdf
ou:
> Toner, K. (2020, September 24). When Covid-19 hit, he turned his newspaper
route into a lifeline for senior citizens.
CNN. https://www.cnn.com/2020/06/04/us/coronavirus-newspaper-
deliveryman-groceries-senior-citizens-cnnheroes-trnd/index.html

As várias referências da internet devem ser apresentadas na webgrafia.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 63


Portefólio

Introdução
As orientações pedagógicas subjacentes ao sistema educativo português indicam, claramente, a
estratégia que professores e alunos deverão seguir no sentido de se alcançarem os objetivos
definidos para cada nível de ensino. Os alunos deverão, então, ter adquirido conhecimentos e
ter desenvolvido capacidades e competências, desejadas neste período de aprendizagem e
devidamente explicitadas no programa homologado e nas Aprendizagens Essenciais.
Questões relacionadas com a reflexão filosófica, moral e ética podem e devem constituir parte
integrante do percurso de formação dos jovens, sobretudo, tratando-se de uma disciplina de
natureza social. Tais objetivos de formação implicam que a construção do conhecimento
ultrapasse, desde logo, a mera transmissão/receção acrítica de conhecimentos. Ao aluno
deverão, então, ser proporcionados, não só as teorias e os conceitos, mas igualmente os
instrumentos para o confronto com a realidade. Assim, em autonomia e de acordo com os seus
valores e preocupações, o aluno irá construindo o seu saber de uma forma mais crítica.
O problema que se põe é: «Como pode o professor contribuir para uma aprendizagem mais
complexa e profunda e, sobretudo, como pode ser monitorizada?» O que propomos é uma
aprendizagem baseada na construção de um portefólio.

O que é um portefólio
O portefólio é uma compilação de documentos (referências a obras, excertos de textos,
estatísticas, listagens de endereços da internet, inquéritos realizados, entrevistas, aponta-
mentos diversos, etc.) que o autor considera relevantes para os seus objetivos. Pode assumir a
forma documental ou informática.
Essa compilação deverá ter uma estrutura que servirá de orientação à pesquisa e à reflexão a
realizar. É a reflexão que alunos e professores irão fazer sobre a compilação apresentada, que
poderá constituir o rumo a dar ao prosseguimento da aprendizagem, identificando, por
exemplo, preocupações, necessidades, melhorias ou ajustamentos a fazer.
O portefólio é, neste sentido, um instrumento que revela o que o aluno aprendeu, como aprendeu
e como deve ser apoiado no seu percurso de aprendizagem. O que conta é o caminho escolhido,
é a montagem dos elementos e é a procura de interações entre as partes para encontrar o todo.
Nesse sentido, o portefólio não deverá ser uma simples compilação de documentos, mas, sim,
obedecer a uma certa estrutura, em que o professor poderá encontrar os eixos que sustentam
a aprendizagem e o trabalho do seu aluno.

Objetivos de um portefólio
O principal objetivo de um portefólio é o envolvimento ativo do aluno na sua aprendizagem,
através da reflexão (partilhada com outros intervenientes) sobre o percurso seguido e a definição
de estratégias para o aperfeiçoar. Como consequência, o aluno poderá, com mais
responsabilidade, melhorar a sua aprendizagem. Do mesmo modo, e dada a participação do
professor nesse processo, este poderá, com mais conhecimento, proceder aos ajustamentos
necessários para um ensino mais eficaz.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 65


Como construir um portefólio
Considerando que o aluno poderá ir pesquisando e acumulando os elementos necessários à
realização de um trabalho de pesquisa, sugere-se que a construção do portefólio siga o seguinte
percurso, em que o protagonista é o aluno e não o professor:
• definição pelo aluno das finalidades/dos objetivos do trabalho a realizar;
• definição de uma estratégia para a consecução dos objetivos que definiu;
• procura da informação necessária à sua aprendizagem (fichas de leitura de obras
selecionadas, recortes de artigos da imprensa, conclusões de inquéritos realizados,
gravações de entrevistas a entidades responsáveis pela condução das políticas
nacionais, estatísticas oficiais, etc.);
• seleção e estruturação da informação recolhida;
• reflexão sobre o percurso seguido (pontos fortes e pontos fracos, dificuldades
encontradas, esforços feitos para a resolução dos problemas encontrados, etc.) e
registo datado;
• identificação das marcas que pautaram o trabalho desenvolvido;
• reflexão conjunta com o professor e colegas sobre o trabalho realizado, procurando
sempre alcançar um patamar superior (o processo deverá seguir uma espiral
ascendente);
• realização do trabalho.

Em síntese:

Itens Desenvolvimento
• É um instrumento de controlo da aprendizagem que o aluno vai construindo
Noção sobre o processo de aquisição do conhecimento e das competências.
• É um instrumento de avaliação formadora, formativa e sumativa.
• É constituído por documentos diversos, com significado para o aluno, e por
Conteúdo
reflexões, que acompanham o trabalho desenvolvido.
• Aluno.
• Professor.
Intervenientes • Turma.
• Outros.
• Contribuir para o conhecimento do processo de aprendizagem do aluno.
• Descrever o processo de progressão da qualidade da aprendizagem.
Objetivos • Contribuir para a autorresponsabilização do aluno.
• Auxiliar o professor num modelo de ensino individualizado.
• Permitir que o aluno: • Permitir que o professor:
- conheça o seu processo de - possa conhecer melhor as
aprendizagem; dificuldades particulares dos
- possa definir melhor o seu seus alunos;
percurso de aprendizagem;  oriente melhor cada um dos seus
- possa definir mais alunos;
Utilidades claramente objetivos - (re)defina as estratégias de
pessoais; ensino;
- seja corresponsável pela sua - possa tirar partido das
aprendizagem. potencialidades dos seus alunos;
- avalie mais objetivamente os
seus alunos.

66 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grelhas de registo de observação e de avaliação das atividades
As fichas de registo de observação são importantes, designadamente para suportar a avaliação
sem instrumento de avaliação, como é o caso das competências desenvolvidas. Estas deverão
ser flexíveis e adaptadas ao trabalho que se pretende desenvolver e aos aspetos que se
pretendem avaliar. Podem construir-se com uma escala simples (de Insuficiente a Bom ou
Excelente) ou com uma classificação numérica (de 0 a 20 valores).
No caso dos trabalhos de grupo, a avaliação poderá incidir sobre dois aspetos do trabalho:
produto final e trabalho desenvolvido.
Apresentam-se a seguir algumas hipóteses, que podem ser adaptadas.

GRELHA DE OBSERVAÇÃO/AVALIAÇÃO
Capacidades e competências gerais (escala)
Nome Espírito
Criatividade Comunicação Autonomia Relacionais Digitais (…)
crítico

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 67


COMUNICAÇÃO
(5 pontos) (10 pontos) (15 pontos)
Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom
Comunicação do • Apresentação mal • Apresentação • Apresentação bem
trabalho à assistência estruturada. estruturada, mas com estruturada.
falhas.
Interação com • Não interage. • Interage, mas não • Interage.
a assistência • Não responde às consegue responder às
• Dinamiza.
questões colocadas. questões colocadas.
• Responde com
correção às questões
colocadas.
PowerPoint ou outro • Com pouca criatividade • Com criatividade, mas • Com criatividade e sem
suporte utilizado e falhas técnicas ou com falhas técnicas ou falhas técnicas ou
científicas. científicas. científicas.
Linguagem • Pouco clara e rigorosa. • Clara e rigorosa. • Muito clara e rigorosa.
Organização • Informação • Informação organizada • Informação muito bem
da informação desorganizada e mal e estruturada. organizada e
estruturada. estruturada.
Objetivos • Não atinge os • Atinge a maioria dos • Atingiu todos os
objetivos. objetivos. objetivos.
Relevância dos assuntos • Pouca relevância. • Relevância. • Muita relevância.
Estrutura do conteúdo • Pouco estruturado. • Algumas falhas. • Bem/muito bem
estruturado.
Rigor no tratamento • Insuficiente. • Suficiente. • Bom/excelente.
dos conteúdos
Pertinência e reflexão • Resumo de conceitos. • Pertinente e com • Muito pertinente e
crítica alguma reflexividade. com reflexão crítica
consistente.

TRABALHO DE GRUPO
(10 pontos) (20 pontos) (25 pontos)
Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom
Desempenho do grupo • Pouco organizado. • Organizado, com • Muito organizado,
• Pouco autónomo. integração de todos os permitindo uma
elementos. participação ativa de
• Quase autónomo. todos os elementos.
• Autónomo.
Desempenho individual • Pouco interveniente. • Interveniente e • Ativamente
no trabalho de grupo cumpridor das tarefas. interveniente,
respeitando os outros
e procurando soluções
para os problemas.

Comunicação = 150 pontos (15 × 10)


Trabalho de grupo = 50 pontos (25 × 2)

68 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Sugestões de metodologia
para a sala de aula

Introdução
Vivemos tempos de mudança e avista-se um novo paradigma educativo com novas
estratégias de ensino, avaliação e aprendizagem que permitam, para além da aquisição de
conhecimentos, o desenvolvimento de competências por parte dos estudantes e promovam
o trabalho cooperativo e uma aprendizagem ativa, conforme preconiza o Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO, 2017).
De modo a motivar os alunos, por um lado, e a podermos acompanhar o que se designa de
Quarta Revolução Industrial, por outro, seria importante procedermos à integração
pedagógica das tecnologias digitais na sala de aula.
As metodologias de ensino, avaliação e aprendizagem desenvolvidas em sala de aula são uma
das componentes dos contextos de aprendizagem, onde se incluem, também, todas as
restantes atividades que decorrem numa aula, bem como o seu ambiente e equipamentos
disponíveis, incluindo ainda os alunos, o professor, a comunicação entre estes, o currículo,
as estratégias e regras implementadas. Deste modo, «o professor é, por excelência, um
criador e gestor de contextos de aprendizagem» (Figueiredo, 2016, p. 814), sobretudo no
desenvolvimento de aulas tradicionais. Contudo, o professor pode partilhar o controlo do
contexto de aprendizagem em determinadas circunstâncias com os alunos, sendo que,
quanto maior for esta transferência de controlo para os alunos, mais complexo se torna o
contexto de aprendizagem. Será o que acontece quando são utilizadas metodologias ativas
e cooperativas.
Podemos propor o desenvolvimento de atividades utilizando metodologias de
Aprendizagem Cooperativa e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), como modelos
centrados nos alunos, considerando o conhecimento como pessoal, social e cultural, numa
perspetiva construtivista do ensino e da aprendizagem. Estes modelos promovem a interação
dos alunos entre si e com o professor, promovem a exploração das ideias e um ambiente de
aprendizagem caracterizado pela cooperação, desenvolvimento de competências e
autonomia dos alunos (Arends, 2008).
Estas metodologias, sempre que possível apoiadas por tecnologias digitais, devem ser
introduzidas gradualmente, em partes de aulas ou em algumas aulas, pois é importante a
adaptação do professor e dos alunos a estas metodologias ativas, sendo necessário criar
rotinas de sala de aula que permitam a sua gestão tranquila e segura. Por outro lado,
considera-se também relevante a diversificação de metodologias de ensino-aprendizagem
utilizadas, na medida em que se deve procurar um equilíbrio, conjugando o ensino
transmissivo com a utilização de metodologias mais ativas tendo em conta as especificidades
dos conteúdos e características da disciplina.

© Texto | Economia C 12.o ano 69


Neste tipo de metodologias, como os alunos trabalham em pares ou grupos com um grande
nível de interação entre si, será necessário planificar cuidadosamente alguns aspetos,
destacando os seguintes:
• Disposição do mobiliário e dos alunos na sala de aula (local da aula e
organização do seu espaço físico).
• Formação dos grupos de trabalho (número de alunos por grupo e forma
como estes se devem agrupar).
• Funcionamento do grupo (papéis e funções atribuídas a cada elemento do
grupo).
• Elaboração de guião de acompanhamento das atividades e tarefas (com
objetivos, competências, conteúdos, temas e subtemas, etapas,
calendarização, forma de apresentação dos resultados e critérios de
avaliação).
• Avaliação e documentos de suporte (por exemplo, através de uma grelha de
observação e de avaliação de competências).
(Rodrigues, 2019)

70 © Texto | Economia C 12.o ano


Aprendizagem Cooperativa
A aprendizagem cooperativa pode ser desenvolvida através de diversas estratégias de
ensino-aprendizagem, sendo comum a estratégia designada «investigação de grupo» por
Arends (2008).
A estratégia de ensino investigação de grupo pode ser normalmente desenvolvida ao longo
de seis etapas: i) identificação do tema a estudar e organização dos alunos em grupos; ii)
planificação em conjunto das tarefas e objetivos de aprendizagem; iii) realização da
investigação, com um conjunto de atividades dentro e fora da escola, com apoio do
professor; iv) preparação de um relatório final, com análise e síntese da informação
recolhida; v) apresentação do trabalho, com a coordenação do professor; e vi) avaliação,
individualmente ou em grupo.

Assim, propõe-se o seguinte plano de trabalho como estratégia para uma aprendizagem
cooperativa:
1. Selecionar um tema dos conteúdos da disciplina, que possa ser subdividido
em subtemas.
2. Distribuir cada subtema por grupo, sobre o qual os alunos terão de investigar
(com acesso à internet, por exemplo nos smartphones, e/ou utilizando o
manual escolar ou a biblioteca). Pode ser um trabalho para algumas aulas ou
apenas uma.
3. Seguir as etapas enunciadas, com a construção de um guião de trabalho e
respetivo acompanhamento pelo professor.
4. Apresentação final dos trabalhos de cada grupo, com discussão das
conclusões.
5. Autoavaliação, avaliação conjunta e formativa pelo professor.
(Rodrigues, 2019)

© Texto | Economia C 12.o ano 71


Aprendizagem Baseada em Problemas
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), ou muitas vezes designada «Abordagem
Baseada em Problemas», apresenta algumas características coincidentes e outras
semelhantes com outras metodologias cooperativas, nomeadamente a de trabalho de
projeto. No entanto, pode diferenciar-se particularmente pela definição de uma questão ou
problema orientador (Rodrigues, 2019).
Deste modo, podemos distinguir como características específicas da aprendizagem baseada
em problemas: a organização do ensino em função de uma questão-problema da vida real,
que seja relevante em termos sociais e com significado para os alunos; o enfoque
interdisciplinar; o trabalho colaborativo; a investigação autêntica com procura de soluções
para problemas reais; e a produção pelos alunos de recursos e materiais para apresentação
das soluções e resultados (Arends, 2008).
Tal como outras metodologias ativas, esta pretende desenvolver o pensamento crítico, as
competências sociais, a autonomia e a capacidade de resolução de problemas, através da
experimentação, neste caso procurando soluções realistas para situações reais ou simuladas.
Na realização de aulas baseadas em problemas podemos considerar as seguintes fases:
i) planificação das aulas, com a organização dos grupos, definição dos objetivos específicos e
criação da situação problemática; ii) organização dos recursos e planeamento da logística se
forem efetuadas saídas da escola; iii) orientação dos alunos para os problemas, devendo
estes compreender o seu papel de investigadores e tornarem-se aprendentes
independentes, enquanto o professor orienta e apoia; iv) criação da forma de apresentação
dos resultados (por exemplo, em exposições ou com recursos digitais); v) análise e avaliação
do processo, tendo por base o desempenho dos alunos, com avaliação do processo de
pensamento e do potencial da aprendizagem (Arends, 2008).

72 © Texto | Economia C 12.o ano


Exemplos práticos
1. A atividade «Graffiti» como metodologia cooperativa
A atividade «Graffiti» é uma metodologia cooperativa simples, que permite a
participação de todos os alunos da turma, mesmo dos que tenham mais dificuldades
de aprendizagem, podendo ser usada para explorar diferentes conteúdos. Esta
metodologia fomenta o pensamento criativo de todos os alunos, com o
desenvolvimento da flexibilidade intelectual, segundo Lopes e Silva (2009) citado em
Ribeiro (2016).
Esta atividade consiste na produção de ideias, sendo realizada em pequenos grupos
heterogéneos de alunos. As ideias serão livremente representadas, através de escrita,
do desenho ou de esquemas, numa folha dividida em igual número de partes
consoante o número de elementos do grupo. Por fim, este produto final que
corresponde ao graffiti, será apresentado por cada grupo e explicado à turma.

2. Método cooperativo K-W-L (Know-Want-Learn)


Outro método cooperativo, o K-W-L (Know-Want-Learn), de curta duração, pode ser
aplicado após uma explicação ou demonstração sobre determinado conteúdo.
O professor distribui cartões pelos alunos onde estes devem escrever três termos
importantes para recordarem, duas ideias ou factos sobre os quais gostariam de saber
mais e um conceito, processo ou competência que acham que já dominam, para
posteriormente verificarem o que já aprenderam (Lopes, & Silva, 2009).

3. Como formular questões na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)?


Exemplos de questões que poderão ser trabalhadas:
• Como reduzir o nível de pobreza numa determinada zona/ concelho?
• Que estratégias poderíamos usar para reduzir a discriminação social?
• Como contornar os perigos da desinformação e/ou divulgação das
representações sociais através dos meios de comunicação social?
• Quais as possíveis ações a desenvolver para minimizar o consumo global?
• Como resolver o insucesso e abandono escolar?

4. Como usar o telemóvel (dos alunos) integrado no processo de ensino e aprendizagem?


Uma das dificuldades mais comuns é a insuficiência de equipamentos e recursos
tecnológicos para utilização das tecnologias digitais com os alunos, em alguns casos
até da internet. Desta forma, temos de ter em linha de conta este facto e adaptarmos
as estratégias e atividades aos recursos disponíveis. Uma solução poderá ser a
utilização dos smartphones dos alunos, que usualmente têm internet no telemóvel
(dados móveis), a pares ou em grupo, para o caso de alguns alunos não os terem
disponíveis.
Será importante também explicar aos alunos como se deve pesquisar na internet,
nomeadamente na escolha das palavras-chave a pesquisar e seleção de fontes e sites
mais fidedignos. Também será relevante abordar algumas questões éticas como o
plágio e o chamado «copy/ paste».

© Texto | Economia C 12.o ano 73


Não devemos ter receio de usar tecnologia digital por pensarmos que os alunos sabem
mais do que nós nesta área. Muitas vezes, isto não é verdade, pois os alunos sabem
utilizar de forma lúdica as tecnologias, mas nem sempre sabem como as usar em
termos de aprendizagem. Esse, sim, será o nosso papel!
Muitas atividades podem ser planeadas com a integração dos telemóveis, sendo
importante, para evitar distrações, dar instruções claras aos alunos, distribuir tarefas
e pedir um produto final para que possamos verificar no final o trabalho que estiveram
a desenvolver.
Podemos por exemplo solicitar uma pesquisa sobre um determinado tema ou
documentário visualizado na aula ou uma notícia da imprensa, com a produção de um
resumo sobre os resultados encontrados ou preenchimento de uma ficha ou
formulário Google com questões sobre o tema pesquisado.

• Arends, R. (2008). Aprender a ensinar (7th ed.). McGraw-Hill.


• Figueiredo, A. D. (2016). «A pedagogia dos contextos de aprendizagem».
Revista e-Curriculum, 14(3), 809-836.
http://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/28989
• Rodrigues, A. L. (2019). Aprendizagem Ativa — Como inovar na sala de aula.
Lisbon International Press.
• Lopes, J. & Silva, H. (2009). A Aprendizagem cooperativa na sala de aula. Lidel.

74 © Texto | Economia C 12.o ano


Avaliação

Avaliação

ECONOMIA C
12. ANO
Avaliação

Neste separador propõe-se um conjunto de instrumentos de avaliação:

x um teste diagnóstico;
x quatro testes, específicos dos temas trabalhados no manual;
x um teste global.

Todos eles estão disponíveis, em formato editável, na .

A realização de um teste diagnóstico no início de uma nova disciplina, como a Economia C, deverá
ter como objetivo essencial a avaliação do domínio científico de alguns conceitos-base que
permitam a progressão do processo de ensino-aprendizagem da disciplina, mas, igualmente, a
identificação de noções de senso comum e representações que os alunos possam ter e que, uma
vez identificadas, constituirão informação para o professor orientar as suas aulas.

Sendo a Economia uma disciplina em que entre o sujeito (aluno) e o objeto (a realidade social)
existe uma grande proximidade, será, certamente, de grande utilidade pedagógica e didática o
conhecimento de possíveis enviesamentos que possam ser menorizados e combatidos no decorrer
do estudo da nova disciplina cuja componente formativa e de cidadania é relevante.

© Texto | Economia C 12.o ano 75


Teste diagnóstico
Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. Países desenvolvidos são aqueles que apresentam


(A) valores elevados do Rendimento Nacional (RN).
(B) valores elevados do RN per capita.
(C) níveis de bem-estar material.
(D) bons indicadores económicos e culturais.

2. As desigualdades de género são menos acentuadas nos países


(A) mais ricos.
(B) mais pobres.
(C) menos desenvolvidos.
(D) mais desenvolvidos.

3. É condição do crescimento económico moderno


(A) o investimento em educação.
(B) o investimento em infraestruturas.
(C) o aumento das exportações.
(D) a diminuição das importações.

4. As crises fazem parte do crescimento económico moderno.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a economia é «selvagem».
(B) falsa, porque é possível o crescimento linear, sem oscilações.
(C) verdadeira, porque o crescimento económico não é linear nem regular.
(D) falsa, porque depende de uma boa governação.

5. A transição demográfica resulta de alterações


(A) na taxa de natalidade.
(B) na taxa de mortalidade infantil.
(C) na taxa de fecundidade.
(D) nas taxas de natalidade e mortalidade.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 77


6. A pegada ecológica é
(A) mais elevada nos países menos desenvolvidos.
(B) mais elevada nos países mais desenvolvidos.
(C) independente do nível desenvolvimento dos países.
(D) independente do tipo de alimentação das populações.

7. A imigração para os países recetores é benéfica para as suas economias.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque recebem o trabalho de que necessitam sem o esforço da sua
formação.
(B) falsa, porque as dificuldades de integração são sempre grandes.
(C) verdadeira, porque o trabalho dos imigrantes é mais barato.
(D) falsa, porque a imigração causa desemprego.

8. O crescimento económico implica destruição de recursos naturais.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque os produtores não se responsabilizam pelas consequências
ambientais.
(B) falsa, porque os produtores respeitam o ambiente e são responsáveis pelo uso racional
dos recursos.
(C) verdadeira, porque a produção exerce sempre tensões sobre o ambiente.
(D) falsa, porque o crescimento económico sustentável evita o desgaste de recursos
naturais.

9. O desenvolvimento humano sustentável implica


(A) a promoção do desenvolvimento para as gerações atuais e vindouras com respeito
pelos Direitos Humanos.
(B) o crescimento económico sem limites, a partir do qual se poderá promover o
desenvolvimento.
(C) a promoção de um modelo de crescimento económico que possibilite uma maior
repartição dos recursos.
(D) o crescimento económico com alguns limites para não pôr em causa a sustentabilidade
do planeta.

10. A «Europeização» do Mundo iniciada no século XVI


(A) constitui o primeiro marco do processo de mundialização.
(B) marca o início da industrialização na Europa.
(C) traduz o domínio da Europa pelos EUA.
(D) traduz o domínio da Europa pelos ingleses e franceses.

78 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


11. Os fatores determinantes do arranque da Revolução Industrial foram
(A) as inovações tecnológicas e os mercados.
(B) os capitais acumulados e a abundância de matérias-primas.
(C) a mão de obra disponível e as matérias-primas.
(D) todos os referenciados nas alíneas anteriores.

12. A integração económica


(A) acentua o isolamento das economias.
(B) promove a liberalização das trocas.
(C) limita a livre circulação de mercadorias.
(D) diminui a dimensão dos mercados.

13. A internet contribui para


(A) o isolamento das pessoas.
(B) a diminuição das desigualdades no mundo.
(C) a globalização da informação.
(D) a maior regulação da atividade económica pelos Estados.

14. A globalização financeira está associada


(A) à liberalização dos capitais.
(B) aos investimentos estrangeiros.
(C) à rendibilidade dos capitais.
(D) às empresas multinacionais.

15. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada a 10 de dezembro de 1948
(A) pelo Conselho da Europa.
(B) Comissão Europeia.
(C) pelo Conselho de Segurança da ONU.
(D) pela Assembleia Geral da ONU.

16. «Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas» segundo o artigo
20.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Este direito constitui um direito
(A) coletivo e político.
(B) civil e político.
(C) económico e social.
(D) económico e cultural.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 79


17. A pobreza constitui uma violação dos Direitos Humanos.
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a pobreza tem como fatores a falta de investimento, de políticas
sociais de qualidade e de políticas económicas restritivas.
(B) falsa, porque, apesar de constituir uma carência de recursos para as populações, não
põe em causa os Direitos Humanos.
(C) verdadeira, porque, ao constituir uma carência de recursos básicos, põe em causa a
satisfação de necessidades essenciais e a integração social.
(D) falsa, porque, apesar de haver pobreza, a democracia e a prossecução de uma cidadania
ativa não são postas em causa.

18. A discriminação positiva


(A) repõe a igualdade de oportunidades e favorece o indivíduo ou grupo que se encontra
numa situação de desigualdade.
(B) prejudica ou impede que um indivíduo ou grupo tenha possibilidade de exercer os seus
direitos tal como os outros.
(C) favorece a reprodução das discriminações negativas ao tratar o indivíduo ou grupo
diferente de uma forma distinta.
(D) fomenta o racismo, a xenofobia e o sexismo ao tratar de forma diferente as minorias
étnicas e as mulheres.

80 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Teste de Avaliação
Tema 1.

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um indicador composto pelos indicadores


seguintes:
(A) RNB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade infantil.
(B) RNB per capita ppc., taxa de escolaridade efetiva e esperada e esperança média de vida
à nascença.
(C) PIB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade infantil.
(D) PIB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade de menores de 5 anos.

2. O indicador composto (Índice de Pobreza Multidimensional – IPM) pretende avaliar


(A) a pobreza nos seus múltiplos aspetos em todos os países.
(B) a pobreza nos países em desenvolvimento e a pobreza nos países desenvolvidos.
(C) a pobreza nos países emergentes e a pobreza nos países em desenvolvimento.
(D) a pobreza nos países desenvolvidos e nos países emergentes.

3. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é


(A) verdadeira, porque o conhecimento dá prestígio a um país.
(B) falsa, porque basta adotar as tecnologias descobertas pelos outros países.
(C) verdadeira, porque a ciência está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
(D) falsa, porque o mais importante é a iniciativa empresarial.

4. Uma depressão é
(A) uma fase do ciclo económico.
(B) uma recessão grave.
(C) uma etapa sempre presente no crescimento económico.
(D) uma recessão em dois trimestres seguidos.

5. No mesmo país pode encontrar-se regiões com diferentes níveis de desenvolvimento.


Esta afirmação é
(A) falsa, porque o desenvolvimento é um conceito exclusivamente económico.
(B) verdadeira, porque se refere a benefícios para todas as regiões.
(C) falsa, porque se refere a limitações regionais.
(D) verdadeira, porque podem existir desigualdades regionais na distribuição de
equipamentos sociais e da riqueza.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 81


Grupo II

1. Considere os seguintes indicadores, relativos a 2021:

Quadro 1.

Países Esperança Número Número de anos RNB p.c. Valor Valor do Índice de
média de vida de anos de de escolaridade (dólares e posição IDHAPP Gini
à nascença escolaridade esperados EUA) no IDH

Noruega 83,2 13,0 18,2 64 660 2.º – 0,961 0,734 27,7


Catar 79,3 10,0 12,6 87 134 42.º – 0,855 0,491 s.d.

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

1.1 Explique em que consistem os indicadores compostos Índice de Desenvolvimento Humano


(IDH) e Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões sobre o Planeta (IDHAPP).
1.2 Explique por que razão, o Catar, com um RNB p.c. superior ao da Noruega, tem uma posição
do IDH inferior e apresenta menor valor de IDHAPP.
1.3 Indique uma das limitações apontadas ao IDH para avaliar o nível de desenvolvimento de
um país.
1.4 O índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas pelo RNB p.c. no sentido de
avaliar o bem-estar da população. Explique porquê.

2. Sabemos que a dimensão económica não é suficiente para analisar o bem-estar da população.
Justifique a afirmação acima, tendo em atenção os dados da Figura 1.

Figura 1. O IDH, crises financeiras e pandémicas

Fonte: PNUD, Informe Especial 2022, Las nuevas amenazas para la seguridad humana
en el Antropoceno exigen una mayor solidaridad, Panorama General, 2022

82 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


3. Observe o Quadro 2. que relaciona riqueza e população adulta por regiões do Mundo, em 2020.

Quadro 2. Parte da riqueza possuída pela população adulta,


no Mundo, em 2010-2021

Região Pelos 40% mais pobres Pelos 10% mais ricos

Estados Árabes 20,8 26,6

Ásia Oriental e Pacífico 17,6 29,5

Europa e Ásia Central 19,7 26,7


América Latina e Caraíbas 13,6 36,7

Ásia do Sul 20,1 29,3

África Subsariana 16,2 32,6

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

O quadro evidencia desigualdades na repartição da riqueza pela população do Mundo.

3.1. Identifique as duas regiões que apresentam menores desigualdades.

3.2. Explicite o conteúdo do quadro.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 83


Grupo III

1. Um dos fatores de crescimento económico moderno é a qualificação dos recursos humanos.


Observe o seguinte gráfico relativo aos países da União Europeia no domínio da Investigação e
Desenvolvimento e comente-o, tendo em conta a sociedade do conhecimento como objetivo
para o desenvolvimento.

Figura 2. Despesas em atividades de investigação e desenvolvimento (I&D), em % do PIB

Fontes | Entidades: Eurostat | OCDE | Entidades Nacionais, Eurostat | INE, PORDATA, (última atualização:
2022.05.27)

2. Comente o texto que se segue, sugerindo respostas às questões apresentadas.

Mapeando o desenvolvimento humano no Antropoceno

«Estamos a entrar numa nova era geológica: o Antropoceno – a idade dos humanos.
Pela primeira vez na nossa história, os riscos mais sérios e imediatos são causados pelo
ser humano e desdobram-se à escala planetária, desde as mudanças climáticas até à
pandemia de covid-19 e o aumento das desigualdades. Como pode o desenvolvimento
humano ajudar-nos a navegar pelas complexidades do Antropoceno? [...] Como
podemos usar o nosso poder para expandir as liberdades humanas enquanto aliviamos
as pressões planetárias? [...]
Como impacta o Antropoceno o desenvolvimento humano, hoje e no futuro? [...] A
pandemia de covid-19 atingiu duramente o desenvolvimento humano. A mudança
climática já está a afetar as economias, especialmente nos países em
desenvolvimento. A fome está a aumentar, após décadas de progresso. Os riscos
naturais estão piorando e ameaçam especialmente os mais vulneráveis, incluindo
mulheres, grupos, étnicos e crianças.»
PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano 2020, «The next frontier
– Human development and the Anthropocene» (adaptado)

84 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


3. Observe o Quadro 3., que informa acerca de alguns indicadores por agrupamento de IDH.

Quadro 3. Alguns indicadores por agrupamento de IDH

IDH Esperança Anos de escolaridade Média de anos PIB p.c.


Agrupamentos média de vida esperados de escolaridade (2017)

A 78,5 16,5 12,3 43 752


B 74,7 14,2 8,3 15 167
C 67,4 11,9 6,9 6353

D 61,3 9,5 4,8 3009

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

3.1 Critique a capacidade do IDH para evidenciar as condições de vida de uma população.

3.2 Indique dois outros indicadores que complementam a informação fornecida pelo IDH.

3.3 Faça corresponder cada letra (A, B, C, D) a um agrupamento de países e regiões em função
do seu nível de IDH.

3.4 Justifique as correspondências que efetuou.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 85


COTAÇÕES
Grupo I 1a5 5 × 6 = 30 pontos
Grupo II 1.1 10 pontos
1.2 10 pontos
1.3 10 pontos
1.4 10 pontos
2. 10 pontos
3.1 15 pontos
3.2 15 pontos
Grupo III 1. 15 pontos
2. 15 pontos
3.1 15 pontos
3.2 15 pontos
3.3 15 pontos
3.4 15 pontos
TOTAL 200 pontos

86 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Teste de Avaliação
Tema 2.

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. A mundialização é essencialmente um fenómeno


(A) de caráter económico, associado à livre circulação de bens e capitais pelo mundo, entre
outros elementos.
(B) de caráter social, associado à livre circulação de pessoas pelo mundo à procura de
melhores condições de vida.
(C) de caráter económico, ocorrido na época da Expansão da Europa para outros
continentes.
(D) de caráter social, ocorrido após o final da II Guerra Mundial, tendo por finalidade a paz
e a justiça social.

2. O processo de globalização é acompanhado pelo enfraquecimento do poder de regulação dos


Estados.
A afirmação é
(A) verdadeira, pois os Estados perdem totalmente o seu poder económico e político
transferindo para as organizações internacionais o seu poder de regulação.
(B) falsa, pois a existência de um mercado global progressivamente mais liberalizado exige
maior poder de regulação dos Estados.
(C) verdadeira, pois o poder de regulação dos Estados é partilhado com organizações
plurinacionais de caráter mundial ou regional.
(D) falsa, pois a regulação do comércio mundial cabe aos mercados que ajustam a oferta à
procura, encontrando o equilíbrio.

3. No período mais recente da mundialização,


(A) as empresas transnacionais foram dando lugar a empresas multinacionais
(B) as empresas multinacionais foram dando lugar a empresas transnacionais.
(C) as empresas multinacionais e transnacionais foram substituindo as empresas nacionais.
(D) as empresas multinacionais e transnacionais foram sendo substituídas pelas empresas
nacionais.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 87


4. A globalização financeira é facilitada
(A) Pela maior concorrência nos mercados financeiros.
(B) Pela maior regulação dos mercados financeiros.
(C) Pelo maior controlo a cargo de organismos internacionais.
(D) Pelo desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação.

5. Na sociedade global verifica-se uma homogeneização de comportamentos que, por sua vez,
motiva os indivíduos para a diferenciação.
A afirmação é
(A) falsa, pois sendo os padrões de comportamento homogéneos não há lugar a
diferenciação.
(B) verdadeira, pois os indivíduos reagem à massificação e homogeneização procurando ser
diferentes, adotando outros códigos de conduta.
(C) falsa, pois na sociedade global os indivíduos querem adotar comportamentos idênticos
à escala global e não comportamentos que os diferenciem.
(D) verdadeira, pois os indivíduos sendo diferentes entre si podem com mais facilidade
adotar comportamentos semelhantes.

6. Verifica-se degradação dos termos de troca do país A, no ano X, quando


(A) a razão entre o preço das exportações e o preço das importações do país A, no ano X,
diminui.
(B) a razão entre o preço das exportações e o preço das importações do país A, no ano X,
aumenta.
(C) a diferença entre o valor das exportações e das importações do país A, no ano X,
aumenta.
(D) a diferença entre o valor das exportações e das importações do país A, no ano X,
diminuiu.

7. A globalização, considerando períodos longos na análise, tem contribuído para o crescimento


económico e a redução da pobreza no mundo.
A afirmação é
(A) falsa, pois as desigualdades entre os países têm aumentado.
(B) falsa, pois a globalização provoca crises na economia mundial, prejudicando o
crescimento e a redução da pobreza.
(C) verdadeira, pois o produto mundial é maior em volume e o número de pobres no mundo
é menor.
(D) verdadeira, pois todos os países têm registado aumentos de produção e de rendimento,
diminuindo a taxa de pobreza.

88 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


8. A constituição de espaços económicos regionais através de acordos de integração regional
(A) Possibilita, apenas aos países integrados, crescimento económico.
(B) impede acordos comerciais com outros espaços económicos regionais.
(C) contribui para o aumento das trocas nos espaços económicos integrados, com prejuízo
do comércio mundial.
(D) contribui para o crescimento das economias fora das regiões integradas através das
exportações dos seus produtos e da maior possibilidade de obtenção de produtos mais
baratos.

9. A Organização Mundial do Comércio constitui


(A) uma organização que visa, através da integração económica, o aumento das trocas
internacionais.
(B) um fórum para eliminar os obstáculos ao comércio mundial através de negociações
comerciais multilaterais.
(C) uma organização internacional, que reúne os países mais desenvolvidos, onde se
definem as regras para o comércio mundial.
(D) um fórum de discussão com vista à negociação das normas que regulam as relações
entre os Estados.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 89


Grupo II

1. Observe a Figura 1.

Figura 1. Exportações, em milhões de euros, 2021

Fonte: https://european-union.europa.eu/principles-
countries-history/key-facts-and-figures/economy_pt

Analise os valores apresentados no contexto da polarização das trocas internacionais.

2. A integração económica está associada ao processo de mundialização económica.

2.1 Apresente uma noção de integração económica.

2.2 Relacione integração económica e mundialização.

2.3 Estabeleça a correspondência correta entre as colunas I e II.

Coluna I Coluna II

1. Livre circulação de produtos entre os países membros da organização, A. Mercado comum


mantendo cada país a sua pauta aduaneira no comércio com países terceiros.

2. Livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, pauta aduaneira comum B. União económica
no comércio com países terceiros, políticas económicas e monetárias comuns
e uma moeda única.

3. Livre circulação de bens entre os países membros da organização e C. Zona de comércio


estabelecimento de uma pauta aduaneira comum no comércio com países livre
terceiros.

4. Livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, e estabelecimento de D. União monetária


uma pauta aduaneira comum no comércio com países terceiros.

5. Livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, pauta aduaneira comum E. União aduaneira
no comércio com países terceiros e políticas económicas e sociais comuns.

2.4 A integração económica constitui uma via para o crescimento das economias integradas?
Justifique a sua resposta.

90 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


3. Observe o Quadro 1.

Quadro 1. PIB per capita, taxa de variação anual (em %), 2021

Economias/Regiões Taxa de variação anual (em %)


Economias avançadas 5,0

Economias emergentes e em desenvolvimento 6,8

África Subsariana 4,7

Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro de 2022

Explicite, com base nos valores fornecidos, a influência da globalização nos padrões de vida
das economias.

4. Leia o texto que se segue.

«É preciso reorganizar a globalização. Houve uma primeira fase em que países como
China e a Europa Oriental foram integrados no sistema, com grandes benefícios para
as economias mundiais e para esses países. Agora precisamos de uma segunda vaga
que integre continentes como a África, os países africanos e outros países de
rendimentos médios-baixos e baixos na Ásia e na América Latina. Esses países têm de
ser integrados e reintegrados no sistema global. O que dará um segundo impulso à
globalização, ajudará a resolver as desigualdades associadas ao desenvolvimento
tecnológico, durante a primeira onda da globalização. Pensemos as coisas em termos
de re-globalização e fortalecimento do multilateralismo.»
Ngozi Okonjo-Iweala Diretora-geral da Organização Mundial do Comércio
https://pt.euronews.com/2021/05/12/diretora-da-omc-e-preciso-reorganizar-a-globalizacao,
consultado em 30/11/2022

4.1 Explicite o papel da Organização Mundial do Comércio.

4.2 Explique o conteúdo do termo «re-globalização», expresso no texto.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 91


Grupo III

1. Leia o texto e observe os valores que o acompanham.

«As razões que levam alguém a emigrar e a abandonar o seu país de origem são
diversas, desde querer obter melhores condições financeiras a fugir de um cenário de
guerra. Apesar de o ato de migrar ser um ato individual, quando feito em grande escala
é considerado também um fenómeno global, com benefícios para o país de
acolhimento. Por exemplo, a nível demográfico, sem imigração, a população da União
Europeia (UE) teria diminuído em meio milhão em 2019.
Apesar da falta de consenso a nível europeu, isto significa que a imigração é cada vez
mais essencial para combater a escassez de mão-de-obra e o envelhecimento da
população europeia, para além de que gera um diálogo social e cultural muito
enriquecedor.»
https://eurocid.mne.gov.pt/ue-e-os-fluxos-migratorios

Quadro 2. Entrada e saída de migrantes, Alemanha, 2020 ( milhares)

Entrada de migrantes 1 186,70

Saída de migrantes 966,45

Fonte: https://www.migrationdataportal.org

Figura 2. Principais países de origem de entrada

Fonte: https://www.migrationdataportal.org

Analise a questão das migrações no contexto da globalização, com base no texto e nos dados
relativos à Alemanha.

92 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


2. Observe a figura seguinte.

Figura 3. Crescimento do PIB, em termos reais, taxa de variação anual


(2022 e 2023 – previsões)

Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro de 2022

2.1 Explicite a evolução do PIB real, considerando a pandemia da covid-19 (2019 e 2020) e a
guerra na Ucrânia (iniciada em 2022).

2.2 Explique, com base nos valores fornecidos, o impacto do movimento da globalização no
crescimento das várias economias.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 93


COTAÇÕES
Grupo I 1a9 9 × 10 = 90 pontos
Grupo II 1. 10 pontos
2.1 10 pontos
2.2 10 pontos
2.3 10 pontos
2.4 10 pontos
3. 10 pontos
4.1 10 pontos
4.2 10 pontos
Grupo III 1. 10 pontos
2.1 10 pontos
2.2 10 pontos
TOTAL 200 pontos

94 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Teste de Avaliação
Tema 3.

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões do Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. Por crescimento natural, entende-se


(A) o número de nascimentos ocorridos num mês, num país, num determinado ano.
(B) o número de óbitos ocorridos num ano por cada mil habitantes, num país.
(C) a diferença entre o número de migrantes internacionais que entraram no país e o
número de óbitos, ocorridos num ano.
(D) a diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos, ocorridos num ano,
num país.

2. A transição demográfica que se verifica na atualidade é um fenómeno demográfico que re-


presenta uma alteração do comportamento de uma população e que é caracterizado
(A) pelo aumento das taxas de natalidade e de mortalidade infantil.
(B) pela quebra acentuada das taxas de natalidade e de mortalidade.
(C) pela diminuição mais rápida da taxa de natalidade, relativamente à taxa de mortalidade.
(D) Pela diminuição mais rápida da taxa de mortalidade, relativamente à taxa de natalidade.

3. O progresso tecnológico é um dos fatores que influencia o crescimento demográfico.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque o progresso tecnológico permite melhores condições de vida para a
população.
(B) falsa, porque o progresso tecnológico permite um maior controlo sobre a natalidade e
a mortalidade.
(C) verdadeira, porque o progresso tecnológico permite melhores condições de assistência
materna.
(D) falsa, porque progresso tecnológico e crescimento demográfico são completamente
independentes.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 95


4. Os gases com efeito de estufa (GEE) contribuem para o aquecimento global, sendo, por isso,
essencialmente um problema
(A) local.
(B) regional.
(C) nacional.
(D) global.

5. A poluição causada pelas inundações das monções constitui uma fonte de poluição
(A) acidental.
(B) difusa.
(C) sistemática.
(D) fixa.

96 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grupo II

1. Faça a correspondência correta entre os números da coluna I e as letras da coluna II.

Coluna I Coluna II

1. GEE A. Oceanos

2. Externalidade negativa B. Efeito de estufa


3. População rejuvenescida C. Abate de árvores para construção de uma estrada

4. Bem comum D. Entrada num país de migrantes internacionais

2. Identifique e justifique, nas afirmações abaixo transcritas, as afirmações falsas.

A. O crescimento demográfico resulta, em geral, de processos que se refletem na


melhoria das condições de vida: inovações nas tecnologias de produção de bens
de primeira necessidade, na prestação de cuidados de saúde e na comunicação.
B. A estrutura demográfica indica a forma como uma população, num determinado
período e lugar, é constituída, em função de diversos fatores, como o sexo
(estrutura sexual de uma população) ou a idade (estrutura etária de uma
população).
C. Nos países mais desenvolvidos, os estratos mais jovens da população são,
tendencialmente, dominantes.
D. A escassez de água potável não está relacionada com a exploração indevida e
indiscriminada dos recursos naturais.
E. Os recursos renováveis são os recursos naturais que se reproduzem
continuamente pelo que são virtualmente inesgotáveis.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 97


Grupo III

1. Leia a seguinte afirmação.


«As migrações internacionais justificam-se, muitas vezes, pela assimetria na distribuição
mundial dos rendimentos.»

1.1 Justifique a afirmação.

1.2 Explicite duas das vantagens que a migração internacional pode trazer aos países recetores.

1.3 Explicite duas vantagens que a emigração pode trazer para os países doadores de mão de
obra.

2. Leia o seguinte texto.

«Portugal tem sido, desde há muito, um país de emigração. Todavia, nem sempre essa
emigração apresenta características semelhantes. Aliás, e para nos reportarmos ao
período relativamente recente, as características da emigração portuguesa dos anos
1960-1970 são bem distintas das da emigração atual.»
Autor Anónimo

2.1 Explicite as diferenças que o texto acima pressupõe.

2.2 Refira alguns dos problemas que a natureza dos emigrantes portugueses pode acarretar para
Portugal.

2.3 Neste tipo de emigração (como noutras situações), nem todos os países ganham o mesmo.
Podemos aliás dizer que nesta situação quem ganha é o país recebedor.
Comente.

98 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grupo IV

1. Leia o seguinte texto.

«O impacto no clima e nas temperaturas da Terra da queima de combustíveis fósseis,


do abate das florestas e da criação de gado é cada vez maior.
As enormes quantidades de gases com efeito de estufa provenientes destas atividades
acrescem às quantidades naturalmente presentes na atmosfera, reforçando o efeito
de estufa e o aquecimento do planeta.»
https://climate.ec.europa.eu/climate-change/causes-climate-change_pt
(consultado a 28 de novembro de 2022).

1.1 Explique em que consiste o efeito de estufa, tendo em conta o texto.

1.2 Relacione pegada ecológica com biocapacidade.

1.3 Explicite duas soluções possíveis para as consequências ecológicas do crescimento


económico moderno mencionadas no texto.

2. Observe a Figura 1.

Figura 1. Emissões de gases com efeito de estufa por quilograma de produto alimentar

Fonte: https://ourworldindata.org/
(consultado a 2 de dezembro de 2022)

Nota: As emissões são medidas em equivalentes de dióxido de carbono (CO2 eq). Isso significa que
os gases não-CO2 são ponderados pela quantidade de aquecimento que causam numa escala de
tempo de 100 anos.

2.1 Interprete os valores da figura.

2.2 Justifique a necessidade de uma produção alimentar que respeite a sustentabilidade.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 99


COTAÇÕES
Grupo I 1a5 5 × 10 = 50 pontos
Grupo II 1. 10 pontos
2. 10 pontos
Grupo III 1.1 10 pontos
1.2 10 pontos
1.3 10 pontos
2.1 10 pontos
2.2 10 pontos
2.3 10 pontos
Grupo IV 1.1 10 pontos
1.2 10 pontos
1.3 15 pontos
2.1 15 pontos
2.2 20 pontos
TOTAL 200 pontos

100 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Teste de Avaliação
Tema 4.

Nome N.o Turma Data / /


Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões do Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. Os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de terceira geração.


Esta afirmação é falsa, porque
(A) os povos africanos introduziram, em 1981, os direitos coletivos.
(B) os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de segunda geração.
(C) os direitos civis e políticos constituem direitos humanos de 1.ª geração.
(D) os direitos humanos das três gerações são interdependentes e universais.

2. À 1.ª geração dos direitos humanos pertence o direito


(A) à paz.
(B) ao trabalho.
(C) à greve.
(D) ao voto.

3. São características dos direitos humanos a


(A) universalidade, indivisibilidade, interdependência e relatividade.
(B) universalidade, inalienabilidade, interdependência e indivisibilidade.
(C) universalidade, interdependência, solidariedade e relatividade.
(D) universalidade, relatividade, interdependência e diversidade.

4. À 2.ª geração dos direitos humanos pertence o direito


(A) à liberdade de expressão do pensamento.
(B) a um ambiente saudável.
(C) a um trabalho digno.
(D) à discriminação positiva.

5. O desenvolvimento como liberdade integra, entre outros,


(A) o respeito pelos direitos civis e políticos e o crescimento do rendimento disponível das
populações.
(B) A satisfação das necessidades básicas humanas sem liberdade de expressão do
pensamento nem da manifestação.
(C) o crescimento do PIB por habitante sem dispositivos sociais e económicos que
promovam a dignidade humana.
(D) a existência de qualidade de vida e elevados níveis de consumo apenas para uma
minoria da população.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 101


Grupo II

1. Faça a correspondência correta entre os números da coluna I e as letras da coluna II.

Coluna I Coluna II

1. Direito à paz A. Direito humano de 3.ª geração

2. Justiça social B. Proporção da população cujo rendimento equivalente se


encontra abaixo da linha de pobreza

3. Taxa de risco de pobreza C. Restringir o acesso das mulheres aos recursos e aos
direitos humanos

4. Discriminação de género D. Maior coesão social

2. Identifique nas afirmações abaixo transcritas as afirmações falsas.


A. A discriminação positiva, para repor a igualdade de oportunidades e a equidade e favorecer
o indivíduo ou grupo diferente, desenvolve ações de afirmação e defende a adoção de
medidas diferentes para situações diferentes, de modo a romper com a reprodução social
das discriminações negativas.
B. Economia e Ecologia são completamente independentes e não se interrelacionam.
C. O desenvolvimento humano sustentável não se preocupa com os seres humanos, a sua
finalidade é conseguir que o ambiente seja mais saudável.
D. A liberdade individual é essencial na promoção do desenvolvimento humano.
E. A discriminação religiosa encontra-se, muitas vezes, interrelacionada com outras formas de
discriminação, como a económica e étnica.

102 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grupo III

1. Leia a seguinte afirmação.

«As consequências de algumas ações humanas, como a utilização intensiva de


combustíveis fósseis, que origina as alterações climáticas, e a sua relação e articulação
com os direitos humanos são evidentes, e podem já sentir-se no quotidiano de todos
os habitantes do planeta.»
https://www.amnistia.pt/tematica/ambiente/
(consultado a 2 de dezembro de 2022)

1.1 Identifique as características dos direitos humanos implícitas na afirmação.

1.2 Relacione, com base na afirmação, direitos humanos e alterações climáticas.

2. Leia a carta endereçada à juventude pelo escritor do Mali Amadou Hampâté Bâ (1900-1991).
Este escritor também foi membro do Conselho Executivo da UNESCO.

«As nossas diferenças, em vez de nos separarem, devem transformar-se em


complementaridade e fonte de enriquecimento mútuo. Como não seria aborrecido e
monótono um mundo uniforme onde todas as pessoas, decalcadas sobre o mesmo
modelo, pensassem e vivessem do mesmo modo!
Atualmente, quando blocos de interesses se enfrentam e se digladiam, não se deve
acentuar o que nos separa, mas sim o que nos une, no respeito pela identidade de
cada ser humano. Cabe a vós, jovens, fazer emergir um novo estado de espírito, mais
orientado para a complementaridade e solidariedade, quer individual, quer
internacional. Será a condição para a paz, sem a qual não poderá haver
desenvolvimento.»
https://www.culturesofwestafrica.com/fr/amadou-hampate-ba-lettre-ouverte-a-la-jeunesse/
(consultado a 2 de dezembro de 2022 e adaptado)

2.1 Caracterize a indivisibilidade dos direitos humanos.

2.2 Relacione, com base no texto, universalidade dos direitos humanos e diversidade cultural.

2.3 Relacione desenvolvimento com direito à paz, a partir do texto.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 103


Grupo IV

1. Leia o texto.

«As regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a crise ecológica são a
África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia (Bangladesh), mas onde
ela tem sido mais vivamente discutida é na Europa e na América Latina. Perante a atual
onda de calor e suas consequências, o secretário-geral da ONU declarou recentemente
que a humanidade está perante uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio
coletivo” [...].
A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez a menos discutida.»
Boaventura Sousa Santos, «As transições do mundo: donde e para onde»,
Jornal de Letras, 27 de julho a 9 de agosto de 2022

1.1 Explique as relações entre justiça social e ecologia, a partir do texto.

1.2 Justifique a construção de um desenvolvimento humano sustentável, tendo em conta o


texto.

2. Observe a Figura 1.

Figura 1.

Close the gender pay gap


https://commission.europa.eu/index_en

Elabore um pequeno comentário sobre a figura, tendo em conta o conceito de


discriminação e desigualdade de género.

104 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1a5 5 × 10 = 50 pontos
Grupo II 1. 15 pontos
2. 15 pontos
Grupo III 1.1 20 pontos
1.2 20 pontos
2.1 10 pontos
2.2 10 pontos
2.3 10 pontos
Grupo IV 1.1 20 pontos
1.2 15 pontos
2. 15 pontos
TOTAL 200 pontos

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 105


Teste Global
Nome N.o Turma Data / /
Avaliação E. Educação Professor

Grupo I

As questões deste Grupo I são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

1. Crescimento económico e desenvolvimento humano são dois conceitos diferentes.


Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque o desenvolvimento humano é um conceito social e o crescimento é
um conceito económico.
(B) falsa, porque um país que apresente progressos na área económica também terá
melhorias nos domínios social, demográfico e cultural.
(C) verdadeira, porque pode haver desenvolvimento sem crescimento.
(D) falsa, porque desenvolvimento e crescimento económico avaliam a mesma realidade.

2. Não basta o indicador RNB per capita para termos uma noção do nível de desenvolvimento de
um país.
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque o RNB per capita é um indicador simples.
(B) falsa, porque quando o RNB per capita é elevado não existe pobreza.
(C) falsa, porque dispor de um rendimento elevado é sinal de bem-estar.
(D) verdadeira, porque o conceito de desenvolvimento implica níveis elevados de
escolarização, de saúde e boas condições de vida, que ultrapassam a dimensão
económica.

3. Os indicadores compostos Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) e Índice de


Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões sobre o Planeta (IDHAPP) são essenciais,
respetivamente, para:
(A) aferir melhor o nível de desenvolvimento de um país e a questão da sustentabilidade do
planeta.
(B) aferir melhor as desigualdades de género num país e a pressão da atividade económica
nos recursos do planeta.
(C) aferir melhor as desigualdades de género e o nível de desenvolvimento de um país.
(D) aferir melhor o nível de desenvolvimento de um país e as desigualdades económicas.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 107


4. A fase de retração de um ciclo económico tem como características essenciais
(A) o aumento do produto, do rendimento e do emprego.
(B) a queda do consumo, do investimento e do produto.
(C) um aumento do investimento e do produto e a queda do consumo.
(D) um aumento do investimento em capital humano, a queda do produto e o aumento do
investimento.

5. A globalização permite que as pessoas que se encontram distantes se possam ligar com grande
facilidade.
A afirmação é
(A) verdadeira, pois com a globalização as distâncias geográficas são eliminadas.
(B) falsa, pois a distância geográfica entre os países dificulta a aproximação entre as
pessoas.
(C) verdadeira, na medida em que a mesma informação chega, em tempo real, às pessoas
localizadas em espaços geográficos distantes.
(D) falsa, pois a globalização ao dar a conhecer realidades distantes constitui um obstáculo
à ligação entre as pessoas.

6. A deterioração dos termos de troca significa que


(A) será possível importar maior quantidade de bens exportando a mesma quantidade de
produtos.
(B) será necessário importar maior quantidade de produtos para aumentar a quantidade
exportada de bens.
(C) será possível exportar menor quantidade de produtos e adquirir no mercado
internacional a mesma quantidade de bens.
(D) será necessário exportar maior quantidade de produtos para adquirir no mercado
internacional a mesma quantidade de bens.

7. A transição demográfica que se verifica na atualidade, nos países desenvolvidos, é um fenómeno


demográfico que representa uma alteração do comportamento de uma população e que é
caracterizado
(A) por um aumento das taxas de natalidade e de mortalidade infantil.
(B) por um saldo fisiológico negativo em virtude da forte redução da natalidade.
(C) por um incremento da taxa de natalidade inferior ao da taxa de mortalidade infantil.
(D) por um saldo fisiológico positivo, em virtude da redução da taxa de mortalidade infantil.

8. A pirâmide populacional dos países de forte emigração representa, em geral,


(A) uma população rejuvenescida.
(B) uma população maioritariamente masculina.
(C) uma população envelhecida.
(D) uma população com elevada percentagem de migrantes.

108 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


9. Constituem finalidades da economia circular
(A) reduzir o desperdício, reciclar, recuperar e reutilizar.
(B) aumentar a produção de bens que consomem muita energia fóssil.
(C) diminuir a pegada ecológica e aumentar a poluição atmosférica.
(D) incrementar a utilização dos recursos naturais e utilizar práticas sustentáveis.

10. A discriminação positiva tem como objetivos


(A) reproduzir as desigualdades sociais e as hierarquias sociais.
(B) prejudicar indivíduos com características diferentes das do grupo dominante.
(C) permitir que um ser humano exerça os seus direitos.
(D) repor a igualdade de oportunidades e a equidade.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 109


Grupo II

Neste grupo II, as questões 2 e 5 são em alternativa. O aluno opta pela realização de uma delas.

1. Observe a Figura 1, que informa da percentagem de homens e de mulheres com mais de 25


anos que possuem algum tipo de estudos secundários, por regiões do Mundo (média em
2021).

Figura 1. Mulheres e homens com mais de 25 anos com algum tipo


de estudos secundários, em várias regiões do mundo, 2021 (em %)

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

1.1 Identifique as regiões onde as desigualdades de género são maiores.

1.2 Explique por que razão o investimento em educação é considerado um fator de cresci-
mento económico moderno.

1.3 Explicite o conteúdo da seguinte afirmação.


«As desigualdades de género na educação podem constituir um forte bloqueio ao
desenvolvimento humano das populações.»

110 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


2. Observe o seguinte quadro relativo aos valores do IDH e do IDHAD, em 2021.

Quadro 1. Índice de Desenvolvimento Humano e Índice de Desenvolvimento


Ajustado à Desigualdade, em várias regiões do mundo, 2021

Regiões IDH IDHAD Perda global devido


à desigualdade

Estados Árabes 0,708 0,534 24,6

Ásia Oriental e Pacífico 0,749 0,630 15,9

Europa e Ásia Central 0,796 0,714 10,3

América do Sul e Caraíbas 0,754 0,601 20,3

Ásia do Sul 0,632 0,476 24,7

África Subsariana 0,547 0,383 30,0

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

2.1 Identifique as regiões com maior perda no IDH devido à desigualdade.

2.2 Especifique a razão pela qual a inclusão da desigualdade permite uma melhor avaliação do
desenvolvimento humano.

2.3 Apresente mais um indicador composto que possa avaliar situações de desigualdade,
mesmo em países com valores elevados do IDH.

2.4 Explicite o conteúdo do quadro.

3. Leia o texto que se segue.

«A globalização mudou a sociedade ao aproximar as nações, as culturas, as


economias, tecnologias e meios de comunicação. A mesma tem as suas vantagens e
desvantagens. Como vantagem, o fato de facilitar o acesso da informação, das
tecnologias e conhecimentos e aproximar as economias, formando assim um mercado
mundial. Porém, este é um mercado caraterizado por muito dinamismo, pois existe
uma grande velocidade na partilha das informações, marcado pela incerteza e pela
forte competitividade.»
https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/17894/1/
master_rene_ramos gouveia.pdf

Tendo por base o texto:

3.1 Explique o significado da afirmação destacada.

3.2 Apresente duas vantagens e duas desvantagens da globalização.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 111


4. Identifique, nas afirmações abaixo transcritas, as afirmações falsas. Justifique.

A. A biocapacidade avalia o montante de terra e água biologicamente produtivas para prover os


bens e serviços dos ecossistemas relativos à procura para consumo, sendo equivalente à
capacidade regenerativa da natureza.
B. Os fluxos migratórios internacionais são movimentos de pessoas de uma região para outra,
dentro do mesmo país, com mudança de residência.
C. Estilos de vida que defendem a sustentabilidade são, por exemplo, comprar o necessário,
reduzir os consumos supérfluos, reduzir o desperdício, reciclar, recuperar e reutilizar.
D. A pegada ecológica consiste na quantidade de recursos naturais que os seres humanos
utilizam para suportar o seu modelo de vida, ou seja, representa, a marca que o ser humano
deixa no planeta em função dos seus gastos.
E. Os recursos não renováveis são os recursos naturais que se reproduzem continuamente, pelo
que são virtualmente inesgotáveis.

5. Leia o texto.

«A igualdade de direitos entre os cidadãos, estabelecida na década de 1960, e a seguir


a emergência de uma classe média negra e a eleição de um presidente afro-americano,
nada mudaram: os Estados Unidos continuam a ser atravessados por clivagens raciais.
Todos os indicadores o confirmam. A grande recessão de 2008-2009 teve o efeito de
aprofundar as desigualdades raciais. Por terem sido mais visados do que os brancos
pelos vendedores de créditos subprime, os afro-americanos e os hispânicos foram mais
frequentemente vítimas de penhoras imobiliárias. Mais precários, viram-se também
mais expostos ao desemprego.»
Desmon King, «Para os afro-americanos, amargo balanço de uma presidência negra»,
Le Monde Diplomatique, janeiro de 2015

5.1 Identifique no texto direitos humanos de segunda geração.

5.2 Explicite a universalidade e a interdependência dos direitos humanos.

5.3 Apresente uma noção de discriminação negativa, tendo em conta o texto.

5.4 Apresente dois exemplos de pessoas que lutaram contra as discriminações raciais nos EUA.

112 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grupo III

Neste grupo III, as questões 2 e 4 são em alternativa. O aluno opta pela realização de uma delas.

1. Leia o seguinte texto.

«No Antropoceno, é essencial pormos de parte distinções inflexíveis entre as pessoas


e o planeta. [...]
O desenvolvimento humano sustentado na natureza contribui para a abordagem
conjunta de três dos principais desafios do Antropoceno – a atenuação das alterações
climáticas e adaptação às mesmas, a proteção da biodiversidade e a garantia do bem-
-estar de todos os seres humanos. O desenvolvimento humano sustentado na
natureza prende-se com a integração do desenvolvimento humano – incluindo os
sistemas sociais e económicos – nos ecossistemas e na biosfera, partindo de uma
abordagem sistémica de soluções sustentadas na natureza, focada na agência das
pessoas.
Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2021-2022

1.1 Relacione crescimento económico e desenvolvimento humano.

1.2 Explicite o conteúdo do texto, sublinhando o teor da frase destacada.

2. Leia o texto que se segue

«Os 46 PMA (países menos avançados), onde vivem cerca de 1,1 bilião de pessoas, têm
contribuído minimamente para as emissões de CO2. Em 2019, representaram menos
de 4% do total das emissões mundiais de gases do efeito estufa. No entanto, nos
últimos 50 anos, 69% das mortes mundiais causadas por catástrofes relacionadas com
o clima ocorreram nos PMA. "Os PMA suportam de forma desproporcional o ónus dos
impactos da mudança climática", disse a Secretária-Geral da CNUCED, Rebeca
Grynspan. "A comunidade internacional deve considerar as suas necessidades de
desenvolvimento e apoiá-los plenamente para assegurar uma transição de baixo
carbono justa, equilibrada e sustentável". O apoio internacional aos PMA é
fundamental para enfrentar os desafios que ameaçam o seu desenvolvimento e os
fazem pagar um preço desproporcionalmente elevado no enfrentamento da mudança
climática.»
Relatório sobre os Países Menos Avançados 2022 da CNUCED,
publicado em 3 de novembro

Explicite a questão enquadrando-a na relação entre economia, ecologia e direitos humanos.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 113


3. Observe o Quadro 2. e leia o texto.

Quadro 2. Consumo de energia por habitante


(em kWh, 2020)

Países e UE Consumo de energia por


habitante (kWh)

Qatar 165,188

Canadá 100,386
Estados Unidos da América 73,726

União Europeia (média) 37,057

China 28,106

Fonte: Autores, a partir de dados de Courrier International, Hors-Série, Septembre-Octobre 2022

Algumas informações sobre os países referidos no Quadro 2.


«O Qatar, país do Médio Oriente e um dos maiores produtores de gás natural
liquefeito e de petróleo, tem vindo a reduzir o consumo de energia per capita.
Densidade populacional muito reduzida.
O Canadá, com imensos recursos naturais, explora gás e areias betuminosas (mistura
de betume com areia, argila e água) e tem vindo a reduzir o consumo de energia per
capita.
Os EUA gastam muita energia baseada essencialmente nos combustíveis fósseis
(carvão mineral, petróleo e gás natural, por exemplo). Tem vindo a reduzir o consumo
de energia per capita.
A China tem vindo a aumentar o consumo de energia per capita».
Fonte: Autores, a partir de dados de Courrier International, Hors-Série, Septembre-Octobre 2022

3.1 Interprete os dados, com base no quadro e no texto.

3.2 Apresente duas soluções para o problema ecológico originado pelos combustíveis fósseis.

4. Leia o texto que se segue.

«A dimensão da liberdade pode favorecer uma perspetiva de desenvolvimento muito


diferente da habitual fixação do PNB, do progresso técnico ou da industrialização, cuja
importância é contingente e condicional, sem serem características definitórias de
desenvolvimento.»
Fonte: Amartya Sen (2003), O Desenvolvimento
como Liberdade, Lisboa, Gradiva (adaptado)

Justifique, tendo em conta o texto, o facto de desenvolvimento e liberdade serem


interdependentes.

114 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


COTAÇÕES
Grupo I 1 a 10 10 × 5 = 50 pontos
Grupo II 1.1 5 pontos
1.2 10 pontos
1.3 10 pontos
2.1 5 pontos
2.2 10 pontos
2.3 5 pontos
2.4 10 pontos
3.1 10 pontos
3.2 10 pontos
4. 10 pontos
5.1 5 pontos
5.2 10 pontos
5.3 10 pontos
5.4 5 pontos
Grupo III 1.1 10 pontos
1.2 15 pontos
2. 15 pontos
3.1 15 pontos
3.2 10 pontos
4. 15 pontos
TOTAL 200 pontos

Grupo II
Questões 2 e 5 são em alternativa.
Grupo III
Questões 2 e 4 são em alternativa.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 115


Soluções

TESTES

Teste diagnóstico
1. D. 10. A.
2. D. 11. D.
3. A. 12. B.
4. C. 13. C.
5. D. 14. A.
6. B. 15. D.
7. A. 16. B.
8. C. 17. C.
9. A. 18. A.

Testes de avaliação
Tema 1.

Grupo I

1. B. RNB per capita em paridades de poder de compra (ppc), taxa de escolaridade efetiva e
esperada e esperança média de vida à nascença.
2. A. O indicador composto (Índice de Pobreza Multidimensional – IPM) pretende avaliar a pobreza
nos seus múltiplos aspetos em todos os países. O IPM é um índice multidimensional exatamente
porque atende às diferentes dimensões que caracterizam a situação de pobreza – como a
exclusão social, a baixa escolarização, as condições de habitação e capacidade de acesso a bens
e serviços –, para além do rendimento e de outros indicadores de riqueza, avaliando a
intensidade das privações. Pela sua natureza, o IPM permite comparar famílias e territórios,
possibilitando a identificação de ações prioritárias e a tomada de decisões informadas.
3. C. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é
verdadeira, porque a ciência está na está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
4. B. Uma depressão é uma recessão grave (definição).
5. D. No mesmo país pode encontrar-se regiões com diferentes níveis de desenvolvimento. Esta
afirmação é verdadeira, porque podem existir desigualdades regionais na distribuição de
equipamentos sociais e da riqueza.

Grupo II

1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador composto por quatro indicadores
simples correspondentes a três domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes
situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o económico (representado pelo

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 117


RNB p.c.), o demográfico (representado pela esperança média de vida à nascença) e o cultural
(representado pelo número de anos de escolaridade efetiva e esperada). É da conjugação dos
valores estatísticos dos três domínios atrás referidos que é possível aferir o nível de
desenvolvimento humano de uma comunidade.
Por seu turno, o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões sobre o Planeta
(IDHAPP) é determinado a partir do produto do IDH por um fator de ajuste que corresponde à
média aritmética dos índices que medem as emissões de carbono (CO2) per capita (que se
relaciona com a transição energética de abandono dos combustíveis fósseis) e a pegada
ecológica per capita do país que representa a quantidade de material extraído/ gasto (biomassa,
combustíveis fósseis, minérios metálicos e não metálicos) para atender a procura final.
1.2 O Catar, apesar de apresentar um valor do RNB p.c. mais elevado do que o da Noruega, tem
valores menos positivos no domínio demográfico e no domínio educativo. Ora, considerando
que o IDH é o resultado destes indicadores simples e não é apenas o resultado de indicadores
económicos, verifica-se que a Noruega ocupa uma melhor posição no ranking do
desenvolvimento humano, apesar do seu RNB p.c. ser inferior ao do Catar. Por outro lado, o
valor do IDHAPP do Catar é inferior ao apresentado pela Noruega, porque este último país,
sendo mais desenvolvido do que o Catar, tem um modelo económico mais consumidor de
recursos naturais e mais poluente.
1.3 Uma das limitações apontadas ao IDH para avaliar o nível de desenvolvimento de um país,
reside no facto deste indicador ser uma média, o que representa sempre a ocultação de
desigualdades dentro do país.
1.4 O Índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas pelo RNB p.c., no sentido de avaliar
o bem-estar da população, porque permite ter uma perceção das desigualdades na repartição
do rendimento. Se o índice for elevado, mesmo que esse país apresente um RNB p.c. elevado,
verifica-se que internamente existem grandes desigualdades económicas e, portanto, sociais.
Logo, este país não poderá ser considerado de elevado desenvolvimento humano.
2. Os dados mostram que o IDH no Mundo continuou a crescer no período da crise financeira de
2008, enquanto decresceu de forma brusca no período 2019-2020, correspondendo ao período
mais grave da covid-19, e recomeçou a crescer à medida que a crise pandémica diminuiu.
3.1 Estados Árabes; Europa e Ásia Central.
3.2 O quadro testemunha a forte desigualdade na repartição dos rendimentos no Mundo em 2020,
contrastando a forte diferença entre o rendimento possuído pelos 40% mais pobres da
população adulta em qualquer uma das regiões apresentadas e o rendimento dos 10% mais ricos
dessas populações, evidenciando uma distribuição fortemente assimétrica do rendimento
regional e mundial.

Grupo III

1. O investimento em capital físico e humano é uma das condições para uma economia subir na
cadeia de valor. Produzir em quantidade é importante, mas será necessário que aumente
igualmente a qualidade dos bens produzidos. Bens que incorporem tecnologia inovadora
exigem, por sua vez, investimento em I&D. Só através deste esforço, uma economia ou
sociedade poderá ser considerada uma «sociedade de desenvolvimento».
O gráfico, relativo aos países da União Europeia, ilustra o progresso nesse domínio no período,
revelando avanços significativos. Portugal encontra-se abaixo da média europeia e longe da
Finlândia, mas apresentou um esforço significativo no período em análise, que deverá reforçar.

118 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


2. O texto desafia a apresentação de ideias e ações que poderão minimizar os riscos que o planeta
e os seres humanos estão a correr em virtude dos processos atuais de desenvolvimento. Podem-
-se apresentar sugestões como a de usar o nosso poder para alertar para a necessidade de
capacitar as pessoas para a equidade, inovação e administração da natureza, aumentando a
equidade, promovendo a inovação e incutindo um sentido racional de administração do planeta,
e protegendo os mais vulneráveis, incluindo mulheres, grupos, étnicos e crianças.
3.1 O IDH, apesar de ser um indicador composto, não é suficiente para evidenciar as condições de
vida de uma população, em virtude de apresentar uma média e, portanto, ocultar as
desigualdades.
3.2 Por exemplo, o IDHAD ou o IDHAPP.
3.3 A – Desenvolvimento humano muito elevado; B – Desenvolvimento humano elevado;
C – Desenvolvimento humano médio; D – Desenvolvimento humano baixo.
3.4 As correspondências resultam da conjugação dos valores apresentados pelos quatro
indicadores simples e sabemos que quanto maior for o nível médio de esperança de vida de
uma população, bem como o número de anos de escolaridade efetivos e esperados e o nível
de rendimento, mais desenvolvida é uma população e, em consequência, maior é o valor do
seu IDH.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 119


Tema 2.

Grupo I

1. A.
A expressão mundialização é um conceito económico caracterizado pela livre circulação de bens,
serviços, capitais e pessoas no espaço mundial que dá origem a um mercado global.
2. C.
Com o acentuar do processo de mundialização, o poder de regulação, tradicionalmente dos
Estados, vai sendo transferido para entidades plurinacionais de caráter regional e mundial como
a União Europeia e a Organização Mundial do Comércio.
3. B.
As empresas transnacionais respondem melhor à crescente mundialização das trocas, uma vez
que a decomposição dos processos produtivos em várias componentes e a sua deslocalização para
países que possibilitem uma produção com menores custos proporciona ganhos de
competitividade essenciais à elevada concorrência que se verifica nos mercados.
4. D.
As novas tecnologias de informação e comunicação, a Internet, as plataformas digitais e as
aplicações para telemóveis vieram facilitar as transações financeiras sendo possível transferir
elevados montantes para qualquer parte do mundo, em tempo real, criando condições para o
surgimento e funcionamento do mercado financeiro global.
5. B.
A massificação e homogeneização de comportamentos que caracterizam a sociedade global leva
a que os indivíduos procurem novos valores e comportamentos que os individualizem e
diferenciem.
6. A.
Os termos de troca traduzem a razão entre o preço ou valor das exportações e o preço ou valor
das importações. Quando essa razão diminui, verificou-se uma degradação ou deterioração dos
termos de troca, ou seja, as trocas comerciais no ano X, foram prejudiciais para o país A.
7. C.
Analisando a evolução de indicadores de crescimento em períodos longos, verifica-se um
aumento do PIB mundial em volume (quantidade de bens e serviços produzidos) e uma
diminuição do número de pobres no mundo.
8. D.
As economias fora das regiões integradas podem beneficiar do comércio com os países integrados
aumentando as suas exportações para estes mercados e comprando produtos mais baratos.
9. B.
A OMC visa, através de negociações comerciais multilaterais, uma progressiva liberalização das
trocas internacionais e a definição e aplicação de regras que contribuam para um comércio
internacional que beneficie todos os seus participantes.

120 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Grupo II

1. A figura revela que, em 2021, o comércio mundial a nível das exportações estava polarizado nas
economias avançadas – EUA, União Europeia (27 estados-membros) e Japão – e nas economias
emergentes e em desenvolvimento, com destaque para a China, o maior país exportador.
2.1 Reunião de vários mercados nacionais num só de maior dimensão.
2.2 A integração económica, sendo acompanhada pela eliminação de obstáculos às trocas entre os
países, estimula progressivamente a liberalização das trocas internacionais, característica do
processo de mundialização.
2.3 1. – C. 2. – D. 3. – E. 4. – A. 5. – B.
2.4 O aumento da dimensão do mercado possibilita o aumento das trocas entre os países
integrados na organização, incentivando o aumento de produção para as empresas
exportadoras, gerando maior rendimento dos países em resultado do aumento das receitas de
exportação, que poderá fazer crescer o investimento, e acesso das populações a maior
variedade de bens.
3. O PIB per capita é um dos indicadores de crescimento económico, podendo dizer-se que uma
taxa de variação positiva do indicador revela uma situação de crescimento das economias e de
um aumento do bem-estar das populações, embora seja necessário para uma análise mais
cuidada utilizar outros indicadores e fazer a observação num período mais longo. Os valores
relativos a 2021 revelam uma situação de crescimento em todas as economias apresentadas no
quadro, sendo as economias emergentes e em desenvolvimento as que registaram maior
crescimento do PIB per capita (6,8%) e as economias da África Subsariana as que apresentaram
uma taxa de crescimento mais baixa (4,7%). Pode, assim, afirmar-se que a globalização, em
2021, influenciou positivamente o aumento dos padrões de vida (em média) na generalidade
das economias.
4.1 A OMC tem por função regulamentar o comércio global através de acordos negociados entre
os vários países que integram a organização. A sua ação de promoção do livre comércio assenta
em vários princípios entre os quais o tratamento igualitário dos intervenientes no comércio, a
concorrência leal e a transparência.
4.2 A expressão «re-globalização» pode ser entendida como a necessidade de reorganizar a
globalização, integrando no movimento os países africanos e outros países de rendimentos
baixos e médios-baixos da América Latina e da Ásia, que pouco têm beneficiado do comércio
global, e fortalecendo o multilateralismo. Esta reorganização daria um novo impulso ao
movimento da globalização e contribuiria para a diminuição das desigualdades, entre os países,
associadas ao desenvolvimento tecnológico, que caracterizou a fase anterior da globalização.

Grupo III

1. Uma das dimensões da globalização prende-se com o movimento da circulação de pessoas entre
países, no qual o movimento migratório tem um peso destacado. O movimento de saída de
pessoas dos seus países de origem tem várias causas, entre as quais a fuga de situações de
guerra, de desastres naturais e a procura de melhores condições de vida.
A Alemanha é um dos países, na União Europeia, de destino do movimento emigratório,
apresentando, em 2020, de acordo com os valores fornecidos, um saldo migratório positivo. Os
principais países de origem dos migrantes foram a Roménia, a Polónia, a Hungria e a Itália, todos
eles países da UE, dada a livre circulação no espaço da União – estando na 5.ª posição a Turquia,

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 121


que, não sendo país da UE, beneficia da proximidade geográfica. Para os países de acolhimento,
como a Alemanha, a entrada de migrantes, na sua maioria adultos jovens e em idade ativa,
contribui para mitigar o progressivo envelhecimento da população e colmatar a escassez de mão
de obra em algumas atividades. Outro benefício das migrações prende-se com a diversidade
social e cultural, contribuindo para o dinamismo das sociedades.
2.1 O ano 2021 reflete a recuperação das economias após a crise pandémica, tendo o PIB mundial
e a generalidade das economias registado taxas de crescimento do PIB real assinaláveis, entre
4,5%, no Médio Oriente e Ásia Central, e 7,2%, nas economias emergentes e em
desenvolvimento da Ásia.
As previsões para 2022 e 2023 refletem os efeitos negativos da guerra na Ucrânia – o PIB real
mundial registará taxas de crescimento com valores progressivamente mais baixos (6,0%, 3,3%
e 2,7%), movimento que as economias acompanharão, com algumas exceções no ano de 2023,
como é o caso das economias emergentes e em desenvolvimento da Ásia e das economias da
África Subsariana, cuja previsão de crescimento para 2023 é superior à previsão para 2022.
É de assinalar o fraco crescimento previsto para as economias dos EUA e da Área do Euro, cujo
PIB real se situará, respetivamente, em 1,0% e 0,5%.
2.2 A globalização associada à mundialização das trocas gera interdependência entre os países e
regiões, o que implica que certos acontecimentos como a pandemia da covid-19 e a guerra
produzam efeitos nos mercados de bens a nível dos abastecimentos, dos transportes e
atividades económicas em geral.
A recuperação económica, em 2021, beneficiou todas as economias, dadas as suas inter-
-relações, sendo de destacar o crescimento mais acentuado das economias emergentes e em
desenvolvimento da Ásia.
A guerra na Ucrânia e as sanções aplicadas à Rússia geram efeitos nos mercados mundiais de
alguns bens como os cereais, o petróleo e o gás – escassez de oferta e subida dos preços – que
afetam todas as economias, dadas as suas interdependências, prevendo-se um menor
crescimento económico face ao período anterior, embora de grau diverso. As economias
avançadas serão, de acordo com as previsões, as que irão registar menor crescimento, enquanto
as previsões para as economias emergentes e em desenvolvimento da Ásia são mais positivas –
taxas de crescimento do PIB real de 4,4%, em 2022, e 4,9%, em 2023.

122 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 3.

Grupo I

1. D. Por crescimento natural, entende-se a diferença entre o número de nascimentos e o número


de óbitos, ocorridos num ano, num país (definição).
2. D. A transição demográfica que se verifica na atualidade é um fenómeno demográfico que
representa uma alteração do comportamento de uma população e que é caracterizado pela
diminuição mais rápida da taxa de mortalidade, relativamente à taxa de natalidade.
3. A. O progresso tecnológico é um dos fatores que influencia o crescimento demográfico. Esta
afirmação é verdadeira, porque o progresso tecnológico permite melhores condições de vida
para a população.
4. D. Os gases com efeito de estufa (GEE) contribuem para o aquecimento global, sendo, por isso,
essencialmente um problema global, que diz respeito a toda a Humanidade.
5. C. A poluição causada pelas inundações das monções constitui uma fonte de poluição
sistemática, porque é periódica.

Grupo II

1. 1. – B. 2. – C. 3. – D. 4. – A.
2. C. Falsa, porque nos países mais desenvolvidos são os estratos mais envelhecidos da população
os estratos tendencialmente, dominantes.
D. Falsa, porque a escassez de água potável é o resultado da exploração indevida e
indiscriminada dos recursos naturais.

Grupo III

1.1 A maior parte da emigração desloca-se dos países menos desenvolvidos para os países mais
desenvolvidos, sendo esse processo de natureza económica e, portanto, função da
desigualdade na distribuição mundial dos rendimentos e dos outros recursos.
1.2 O rejuvenescimento da população, dado que, uma boa parte dos migrantes internacionais são
indivíduos jovens; garantia de continuidade da produção de bens essenciais, atividades de
baixas qualificações que os nacionais dos países recetores, em geral países desenvolvidos, já
não querem realizar.
1.3 A saída dos indivíduos, com o objetivo de procurar melhores condições de vida, diminui a
tensão social que se desenvolve nos respetivos países, decorrente das situações de pobreza e
de injustiça social. Por outro lado, para os países exportadores de mão de obra a emigração
pode constituir-se numa fonte de divisas em virtude das remessas dos emigrantes.
2.1 A emigração das décadas finais do século passado era constituída, numa boa parte, por
operários indiferenciados, não qualificados quer em termos académicos quer profissionais. A
emigração atual, incluindo, também, trabalhadores indiferenciados é, no entanto,
basicamente uma emigração qualificada, sendo que muitos dos emigrantes atuais são
operários altamente qualificados e/ou jovens com diplomas de ensino superior.
2.2 Sendo uma boa parte da emigração portuguesa atual uma emigração qualificada, assiste-se,
nos nossos dias, a um fenómeno que se pode designar por «fuga de cérebros», que pretende
significar a saída para o exterior de jovens altamente qualificados, cujas competências obtidas

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 123


durante o seu processo de formação irão dar frutos no país recetor dessa mão de obra em
detrimento do nosso país, onde esses indivíduos se formaram.
2.3 O país que recebe mão de obra qualificada portuguesa, em geral jovens portadores de
diplomas de ensino superior, vai aproveitar as competências desses jovens sem que tenha
investido na respetiva educação. Pode dizer-se que está a obter um capital humano altamente
qualificado a custo zero.
Pelo contrário, para Portugal a situação representa uma perda, dado que o país investiu na
educação daqueles jovens e não vai receber qualquer retorno desse investimento, que
representaria valor acrescentado na sua economia.

Grupo IV

1.1 O efeito de estufa é o resultado do grande aumento dos gases poluentes, provenientes, como
refere o texto, da «queima de combustíveis fósseis, do abate das florestas e da criação de
gado». Os gases poluentes que provocam o efeito de estufa são, fundamentalmente, o dióxido
de carbono, além de outros gases como o óxido nitroso, o metano e os CFC. Estes gases são
também designados gases com efeito de estufa (GEE). Aos gases provenientes das atividades
mencionadas no texto acrescem os que já existem na atmosfera. Todos estes gases absorvem
as radiações infravermelhas (quentes) e impedem que estas sejam libertadas para o espaço,
retendo o calor na atmosfera, «reforçando o efeito de estufa e o aquecimento do planeta».
1.2 Enquanto a pegada ecológica é um conceito que representa a área (terrestre e marítima) que
uma população necessita para produzir os recursos que consome, absorver os resíduos
gerados e repor o que consumiu, de acordo com a tecnologia disponível no momento e o seu
estilo de vida, a biocapacidade representa a quantidade de área da Terra que é biologicamente
produtiva (cultivo, pastagens, floresta e pesca) para satisfação das necessidades de uma
população. Deste modo, a biocapacidade não deverá ser inferior à pegada ecológica para que
não se entre em défice ecológico.
1.3 Duas soluções possíveis, entre outras, poderão ser:
x a redução das emissões dos GEE, produzir energia, a partir de outros recursos e
tecnologias, como a energia solar, eólica ou das marés;
x abandonar determinados tipos de produção e encontrar novas formas de aproveitamento
dos recursos, limitando os desperdícios e utilizando a reciclagem, reutilização e a
recuperação de recursos.
2.1 A carne de bovino é de longe a produção alimentar mais poluidora, porque a produção de um
quilograma desta carne emite 99,48 kg de CO2 equivalente. A produção de um quilograma de
cordeiro e carneiro, de camarões de viveiro, queijo, carne de porco e aves emitem muito
menor quantidade de gases com efeito de estufa, ou seja, 39,72 kg de CO2 equivalente, 26,87
kg de CO2 equivalente, 23,88 kg de CO2 equivalente, 12,31 kg de CO2 equivalente, 9,87 kg de
CO2 equivalente, respetivamente. De salientar que a fruta emite menos de um quilograma de
CO2 equivalente.
2.2 A agricultura e a pecuária têm de ser sustentáveis e limitar a emissão de GEE, a fim de que as
gerações futuras consigam satisfazer as suas necessidades. Estas atividades devem assentar
na economia circular e em novos conceitos biológicos, como os produtos livres de químicos.
Devem ser abandonados determinados tipos de produção e de criação de gado e encontrar
novas formas de aproveitamento dos recursos, aplicando os princípios da economia circular,
bem como inovar nas técnicas de produção.

124 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Tema 4.

Grupo I

1. B. Os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de terceira geração. Esta


afirmação é falsa, porque os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de
segunda geração, que surgiram das lutas dos movimentos sociais.

2. D. À 1.ª geração dos direitos humanos pertence o direito ao voto, porque este direito integra os
direitos civis e políticos.

3. B. São características dos direitos humanos a universalidade, inalienabilidade, interdependência


e indivisibilidade (definição).

4. C. À 2.ª geração dos direitos humanos pertence o direito a um trabalho digno, porque este direito
faz parte dos direitos económicos e sociais.

5. A. O desenvolvimento como liberdade integra, entre outros, o respeito pelos direitos civis e
políticos e o crescimento do rendimento disponível das populações, porque corresponde a um
processo de alargamento das liberdades reais, incluindo a eliminação: da pobreza, da falta de
oportunidades, da privação social e da ineficácia dos serviços públicos , da intolerância e dos
Estados repressivos.

Grupo II

1. 1. – A. 2. – D. 3. – B. 4. – C.
2. B. Falsa, porque Economia e Ecologia são duas ciências unidas para uma gestão do ambiente com
futuro, ou seja, para a sustentabilidade do planeta.
C. Falsa, porque o desenvolvimento humano sustentável coloca o ser humano no centro. Este
conceito de desenvolvimento tem implícito o valor da solidariedade com todas as pessoas e com
as futuras gerações, na medida em que o planeta a deixar em herança, isto é, a legar às pessoas
mais novas e às gerações vindouras, não deverá estar esgotado.

Grupo III

1.1 Indivisibilidade, interdependência e universalidade.


1.2 Os direitos humanos são interdependentes e indivisíveis: se um é violado, dá-se uma reação em
cadeia e todos são postos em causa.
A relação de grande interdependência entre alterações climáticas e os direitos humanos
(direitos ambientais de 3.ª geração) e os outros direitos humanos evidencia-se nos direitos à
vida, à saúde, à alimentação, água potável e habitação, por exemplo.

2.1 Os direitos humanos são indivisíveis porque não podem ser separados uns dos outros: a violação
de um deles põe em causa o respeito pelos outros e todos os direitos são igualmente
importantes, não podendo ser hierarquizados.
2.2 Os direitos humanos são universais porque dizem respeito a todos os seres humanos
independentemente das características físicas, sociais e culturais. As culturas têm tendência
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 125
para considerar que os valores em que se baseiam são de caráter universal. Porém, a
universalidade dos valores passou a ser alvo de discussão e as políticas de direitos humanos
passaram a ser analisadas como culturais e globais ao mesmo tempo, surgindo, assim, a
necessidade da sua reconceptualização enquanto «intermulticulturais», tendo em conta a
diversidade cultural. O escritor Amadou Hampâté Bâ reforça o caráter universal dos direitos
humanos, não apagando a diversidade cultural como dimensão enriquecedora ao afirmar que:
«As nossas diferenças, em vez de nos separarem, devem transformar-se em complementaridade
e fonte de enriquecimento mútuo.».
2.3 Sem paz não pode haver desenvolvimento, uma vez que a vida humana e a satisfação das
necessidades básicas ficam postas em causa. Amadou Hampâté Bâ afirma que «quando blocos
de interesses se enfrentam e se digladiam, não se deve acentuar o que nos separa, mas sim o
que nos une, no respeito pela identidade de cada ser humano» para que possa haver «paz, sem
a qual não poderá haver desenvolvimento».

Grupo IV

1.1 Justiça social e ecologia encontram-se intrinsecamente ligadas. Para que haja justiça social é
necessário que todas as pessoas tenham as necessidades básicas satisfeitas, desfrutem de
igualdade de oportunidades, não sofram discriminações e tenham acesso aos bens públicos.
Como é mencionado no texto as «regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a crise
ecológica são a África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia (Bangladesh)», o
que dificulta ainda mais a promoção da justiça social, pois são regiões em que se verifica uma
acentuada pobreza. «A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez a menos
discutida», refere o texto, ou seja, os desequilíbrios ecológicos e, consequentemente, as
alterações climáticas têm efeitos mais devastadores nas regiões com menores rendimentos e
recursos, acentuando a injustiça social.
1.2 As alterações climáticas evidenciam como é referido no texto que «a humanidade está perante
uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio coletivo”». A escolha será a de se construir
para toda a humanidade e com toda a humanidade um desenvolvimento sustentável que leve à
mudança de valores, atitudes e comportamentos, a fim de que todas as pessoas usufruam de
todos os direitos humanos (de primeira, segunda, terceira e quarta gerações), ou seja, tenham
as suas necessidades básicas satisfeitas, participem ativamente nas decisões das suas
comunidades e as gerações vindouras tenham também direito ao desenvolvimento humano e a
um ambiente equilibrado, por exemplo.

2. A figura ilustra as desigualdades de género, em particular, a dificuldade que as mulheres sentem


em aceder a postos de chefia nos empregos e aos órgãos do poder político, uma vez que são
elas quem despende maior número de horas de trabalho nas tarefas domésticas e no cuidado
das crianças. As discriminações de género encontram-se representadas na figura porque as
mulheres têm maior dificuldade em atingir o poder: as escadas estão partidas o que dificulta a
sua subida e as crianças exigem a sua presença para serem devidamente cuidadas. Esta situação
está intrinsecamente ligada à desigualdade de género: as mulheres recebem salários mais baixos
e fazem carreiras profissionais mais limitadas. A figura revela uma metáfora das desigualdades
de género em que às mulheres são atribuídas tarefas domésticas e do cuidar, na esfera privada,
com dificuldades em desenvolver carreiras profissionais e políticas e aos homens são atribuídas
as funções no mercado de trabalho, na esfera pública, com maiores facilidades de acesso aos
cargos de chefia e ao poder político.

126 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Teste Global

Grupo I

1. A. O crescimento económico é um conceito económico associado a aumentos da produção, do


rendimento, do investimento, do emprego e do consumo, enquanto o desenvolvimento
humano é um conceito social, pois prende-se com a melhoria das condições de vida e o respeito
pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
2. D. Sendo o desenvolvimento um conceito de ordem social, a avaliação do nível de
desenvolvimento de um país implica conhecer o seu desempenho em várias dimensões –
económica, demográfica, sociocultural e político-social –, o que passa pela utilização de vários
indicadores como, por exemplo, o RNB per capita, a taxa de mortalidade infantil, a taxa de
analfabetismo ou o cumprimento dos direitos humanos.
3. A. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), embora permita avaliar várias dimensões do
desenvolvimento, precisa de ser complementado com outras informações que se prendem com
os direitos humanos, como o direito de acesso das populações mais pobres a bens e serviços
básicos e o direito ao ambiente avaliado pelo IDHAP, indicador criado para avaliar a pressão que
o desenvolvimento dos países exerce sobre o ambiente.
4. B. A fase de retração de um ciclo económico caracteriza-se pela contração da atividade
económica que se traduz na queda do consumo, do investimento, da produção e do emprego.
5. C. A divulgação, em tempo real, de um acontecimento relevante que esteja a ocorrer numa
determinada zona do mundo aproxima as pessoas, mesmo que estas vivam em países
geograficamente distantes. A globalização restringe o espaço e o tempo, permitindo que as
pessoas se liguem mais rapidamente mesmo estando distantes.
6. D. A deterioração dos termos de troca significa que a razão entre o preço dos bens exportados
e o preço dos bens importados se degradou, o que significa que será necessário exportar maior
quantidade de bens para importar a mesma quantidade de bens.
7. B. Em muitos países desenvolvidos verifica-se um saldo fisiológico negativo, pois o número de
nascimentos é inferior ao número de óbitos por a diminuição das taxas de natalidade ser
superior à diminuição das taxas de mortalidade.
8. C. Nos países de forte emigração em resultado da saída de população em idade ativa e ainda
jovem verifica-se um processo de envelhecimento da população.
9. A. A economia circular é um conceito económico que assenta na redução, na reutilização,
recuperação e reciclagem de materiais, produtos e energia.
10. D. A discriminação positiva procura, através de medidas que favoreçam um indivíduo ou grupo
de indivíduos, alterar a situação de desigualdade em que se encontravam, repondo os princípios
da igualdade de oportunidades e da equidade.

Grupo II

1.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Ásia Oriental e Pacífico e Estados Árabes.
1.2 Por diversas razões, nomeadamente porque a tecnologia moderna se sofisticou e é a educação
que consegue preparar os indivíduos para as novas necessidades de um mercado de trabalho e
processos produtivos cada vez mais tecnológicos, para além de que é a educação que se
encontra na base dos processos de investigação e de inovação – fatores em que assenta o
crescimento das economias modernas.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 127


1.3 São diversas as razões que explicam esse bloqueio. Apenas a título de exemplo, por um lado, as
desigualdades de género remetem parte das populações, nomeadamente as mulheres, para
tarefas repetitivas e pouco exigentes em termos de qualificações académicas e profissionais,
afastando-as dos processos produtivos modernos; por outro, ao levar a que a sociedade
remunere ou premeie de forma diversa as pessoas em função do género, retira às pessoas
prejudicadas a capacidade e vontade de serem mais produtivas; mais ainda, a desigualdade de
género impede que uma parte da Humanidade se empodere e manifeste as suas competências
sociais, educativas, profissionais, etc., e, com isso, impede o seu desenvolvimento e realização
pessoal integral.
2.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Estados Árabes e América do Sul e Caraíbas.
2.2 A inclusão da desigualdade entre as pessoas de uma região ou país permite uma melhor
compreensão e significado do IDH, evidenciando e combatendo as suas limitações enquanto
indicador do desenvolvimento económico e social de países e regiões. Ajustar o IDH à
desigualdade existente nos países ou regiões permite, assim, avaliar com mais precisão o
desenvolvimento humano – quanto maior a desigualdade, maior será a perda em termos de
desenvolvimento humano.
2.3 O Índice de Desigualdade de Género permite uma análise das desigualdades de género,
utilizando para o efeito indicadores relativos à participação no mercado de trabalho, à saúde
reprodutiva e à capacitação em termos de escolarização de nível superior e de ocupação de
posições a nível político.
2.4 Existe uma forte relação direta entre o IDH e o IDHAD, pois as regiões com menor índice de
desenvolvimento humano foram as que apresentaram menor índice de desenvolvimento
ajustado às desigualdades e, desse modo, maior perda global devido à desigualdade existente
(em %).
3.1 A globalização alterou as noções de espaço e tempo, pois as pessoas estando geograficamente
distantes passaram a estar próximas em resultado da circulação da informação em tempo real,
ou seja, um acontecimento que ocorre numa determinada parte do mundo é acompanhado por
milhões de pessoas em todos os continentes, através das redes sociais, da internet e da
televisão. O mesmo acontece com a cultura e os meios de comunicação, pois as mesmas
músicas, filmes, livros, gostos, estilos de vida, séries de TV, programas informativos, jornais e
revistas são partilhados a nível global. O aumento das trocas comerciais entre os países, a
transnacionalização da produção, a circulação mundial do capital financeiro e a difusão global
das tecnologias são dimensões da globalização. As economias aproximam-se, sendo
interdependentes.
3.2 Vantagens – maior acesso dos países e populações à informação, às tecnologias e ao
conhecimento; aproximação das economias, formação do mercado global, partilha de valores,
comportamentos e estilos de vida.
Desvantagens – maior competitividade entre países, empresas e mercados; incerteza, pois a
forte competitividade no mercado global pode afastar as empresas e os países menos
competitivos, tornando as suas economias mais vulneráveis aos efeitos da globalização.
4. B. Falsa, porque os fluxos migratórios internacionais são movimentos de pessoas de um país para
outro (migração internacional) e não de uma região para outra, dentro do mesmo país, com
mudança de residência (migração interna).
E. Falsa, porque os recursos não renováveis são os recursos naturais que se esgotam; a sua
reprodução não acontece ou acontecerá após períodos longos.

128 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


5.1 Alguns direitos humanos de segunda geração (direitos económicos e sociais) desrespeitados
poderão ser o aprofundamento das «clivagens raciais» devido à grande recessão de 2008-2009,
as penhoras imobiliárias cujos alvos foram com maior frequência «os afro-americanos e os
hispânicos» e o aumento do desemprego destes cidadãos «mais precários».
5.2 A universalidade quer dizer que os direitos humanos se dirigem a todos as pessoas sem exceção,
independentemente da etnia, género, idade, classe social, orientação sexual, religião, grau de
deficiência e nacionalidade, por exemplo. A interdependência implica que todos os direitos
humanos se encontram interligados e que a violação de um deles põe em causa o respeito pelos
outros.
5.3 Uma discriminação negativa é prejudicar alguém e impedir essa pessoa de ter acesso aos
recursos e aos direitos humanos por apresentar características diferentes das do grupo
dominante.
5.4 Dois exemplos de pessoas que lutaram contra as discriminações raciais nos EUA poderão ser,
entre outras, Rosa Parks (1913-2005), que protagonizou um ato de desobediência civil em 1955
e deu início ao novo movimento de defesa dos direitos civis nos EUA, e Martin Luther King (1929-
-1968), que viria a ser assassinado em 1968. Este defensor e ativista pelos direitos civis das
pessoas afro-americanas recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964.

Grupo III

1.1 A noção de desenvolvimento humano alerta-nos para o facto de que para um país se
desenvolver não basta a ocorrência de crescimento económico, é necessário que se verifique a
melhoria das condições de vida das populações em geral, associada a aumentos da produção, à
melhoria das condições de saúde, de educação, de habitação, de uma vida digna, de liberdade,
de igualdade, entre outros direitos humanos.
1.2 A interdependência entre os seres humanos e a natureza reforça-se e, atualmente, é tão forte
que pensar no desenvolvimento dos seres humanos é forçosamente pensar no desenvolvimento
e sustentabilidade do planeta; não há desenvolvimento humano sem se prevenirem as
alterações climáticas, se protegerem as espécies e a biodiversidade e se garantir o
desenvolvimento e o bem-estar de todos os seres humanos.
2. Os países menos avançados, tendo economias com menor grau de industrialização e de
atividades intensivas em capital, são os que menos contribuem para as emissões de CO2 ( em
2019 representaram menos de 4% do total das emissões) mas são os que mais sofrem dos
efeitos das alterações climáticas, dadas as vulnerabilidades das suas estruturas económicas e
sociais (69% das mortes mundiais causadas por catástrofes associadas ao clima nos últimos 50
anos, como cheias e secas prolongadas). Esta situação de desigualdade deverá ser combatida
através de um maior apoio internacional a estas economias no seu processo de
desenvolvimento e de transição para uma economia mais sustentável. O direito dos povos ao
desenvolvimento, à satisfação das necessidades básicas, à eliminação da pobreza, a uma vida
com mais qualidade e bem-estar ambiental é uma questão de justiça e de direitos humanos.
3.1 O quadro mostra o consumo de energia por habitante de alguns países e da União Europeia.
O Qatar, país do Médio Oriente e um dos maiores produtores de gás natural liquefeito e de
petróleo, é o maior consumidor de energia per capita. Porém, como é escassamente povoado,
é um fraco consumidor de energia a nível mundial. O Canadá, com imensos recursos naturais,
explora gás e areias betuminosas (mistura de betume com areia, argila e água). Os EUA gastam

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 129


muita energia baseada essencialmente nos combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás
natural, por exemplo). A China tem vindo a aumentar o consumo de energia por habitante.
É necessário apresentar soluções para pôr termo à emissão de gases com efeito de estufa (GEE),
grande parte provenientes dos combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral e gás natural.
3.2 Reduzir as emissões dos GEE e produzir energia, a partir de outros recursos e tecnologias, como
a energia solar, eólica ou das marés, e abandonar determinados tipos de produção muito
consumidoras de energia e poluidoras, encontrando novas formas de aproveitamento dos
recursos.
4. Não pode haver desenvolvimento sem liberdade, nem liberdade sem desenvolvimento, porque
o desenvolvimento humano sustentável e solidário implica o respeito por todos os direitos
humanos. A imposição de limites ao crescimento económico implica que «a dimensão da
liberdade pode favorecer uma perspetiva de desenvolvimento muito diferente da habitual
fixação do PNB ou do progresso técnico ou da industrialização». Sem respeito pelos direitos
humanos e, consequentemente, pela liberdade, não existe desenvolvimento, mesmo que haja
crescimento, progresso técnico e industrialização.

130 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Ensino Digital

ECONOMIA C
Ensino Digital
12. ANO
Guia de recursos multimédia

Recursos multimédia disponíveis em cada tema

Tema 1 – Crescimento e desenvolvimento


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 9
Apresentações PowerPoint® (Exclusivo Professor) 3
Mapas interativos 5
Atividades 1
Audiossínteses 1
Testes interativos (minitestes) 3
Testes interativos de tema (Exclusivo Professor) 1

Tema 2 – Globalização e regionalização económica


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 7
Apresentações PowerPoint® (Exclusivo Professor) 3
Atividades 1
Audiossínteses 1
Testes interativos (minitestes) 3
Testes interativos de tema (Exclusivo Professor) 1

Tema 3 – O desenvolvimento e a utilização dos recursos


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 6
Apresentações PowerPoint® (Exclusivo Professor) 2
Mapas interativos 3
Atividades 1
Audiossínteses 1
Testes interativos (minitestes) 2
Testes interativos de tema (Exclusivo Professor) 1

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 131


Tema 4 – O desenvolvimento e os direitos humanos
Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 3
Apresentações PowerPoint® (Exclusivo Professor) 2
Atividades 4
Audiossínteses 1
Testes interativos (minitestes) 6
Testes interativo de tema (Exclusivo Professor) 1

132 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Recursos disponíveis por conteúdo

1. Crescimento e desenvolvimento

Tema 1 – Crescimento e desenvolvimento

Recurso multimédia Descrição

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável


Países segundo os níveis de apresentando os países organizados por
desenvolvimento considerados pela níveis de desenvolvimento.
ONU (2022)

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Crescimento económico e sobre o subtema «Crescimento
desenvolvimento económico e desenvolvimento».

• Animação Animação expositiva que distingue os


Crescimento económico e conceitos de crescimento económico e
desenvolvimento – conceitos desenvolvimento humano.

• Animação Animação expositiva que explicita os


Indicadores de crescimento indicadores de desenvolvimento simples
económico e desenvolvimento e compostos.

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,


O IDH no mundo (2021) apresentando os países organizados por
índice de desenvolvimento humano.
Apresentação
de conteúdos • Animação Animação expositiva que aborda o
(Re)Vê: As curvas de Lorenz e o comportamento das curvas de Lorenz e
índice de Gini: indicadores de do índice de Gini como indicadores de
desigualdade na distribuição dos desigualdade na distribuição de
rendimentos rendimentos.

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,


apresentando os países organizados por
Índice de desigualdade de género no
índice de desigualdade de género.
mundo (2021)

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,


apresentando o índice de pobreza
Índice de pobreza multidimensional
multidimensional por regiões de países
por regiões de países em
em desenvolvimento e por países com
desenvolvimento (2009–2020) e
mais de 40% da população em extrema
países com mais de 40% da
pobreza multidimensional.
população em extrema pobreza
multidimensional (2021)

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Crescimento económico moderno sobre o subtema «Crescimento
económico moderno».

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 133


• Animação Animação expositiva que identifica as
Crescimento económico moderno: fontes e as características do
fontes e características crescimento económico moderno.

• Animação Animação expositiva que aborda o


(Re)Vê: Desemprego tecnológico conceito de desemprego tecnológico.

• Animação Animação expositiva que caracteriza as


As fases do ciclo económico diferentes fases do ciclo económico.

• Animação Animação expositiva sobre a


(Re)Vê: A intervenção do Estado na necessidade de intervenção do Estado
Economia como garante de estabilidade
económica e os instrumentos que
utiliza.

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Apresentação sobre o subtema «Níveis de
Níveis de desenvolvimento
de conteúdos desenvolvimento».

• Animação Animação que aborda as desigualdades


Desigualdades no desenvolvimento nas áreas do acesso à saúde, do acesso à
humano educação e do respeito pelos direitos
humanos, partindo da análise de mapas
mundo.

• Animação Animação expositiva que aborda as


Crescimento sem desenvolvimento desigualdades económicas a nível
mundial, partindo da análise de um
mapa mundo com dados sobre o PNB
per capita e o salário médio anual.
Aborda ainda as assimetrias regionais do
caso português.

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável


Índice de desenvolvimento regional apresentando o índice de
em Portugal, por NUTS III (2021) desenvolvimento regional em Portugal,
por NUTS III.
• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre as
Fórum C: Fast fashion: a indústria do consequências do consumo
desperdício desenfreado, em particular na indústria
têxtil, partindo da visualização de uma
Aplicação/
notícia sobre o tema.
Consolidação
• Audiossíntese Locução da síntese de final de tema.
Crescimento e desenvolvimento

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Crescimento económico e perguntas de resposta rápida e relatório
desenvolvimento detalhado para avaliação dos conteúdos
Avaliação do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Crescimento económico moderno perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

134 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Níveis de desenvolvimento perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
Avaliação
• Teste interativo (Exclusivo Professor) Teste interativo composto por
Crescimento e desenvolvimento perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
globais do tema.

2. Globalização e regionalização económica

Tema 2 – Globalização e regionalização económica

Recurso multimédia Descrição

• Animação Animação expositiva que aborda os


A globalização económica, financeira conceitos de globalização económica,
e cultural globalização financeira e globalização
cultural.
• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®
Globalização económica, financeira e sobre os subtemas: «Globalização
cultural económica, financeira e cultural».

• Animação Animação expositiva que refere as


(Re)Vê: Financiamento do diferentes formas de financiamento do
investimento investimento a partir de um
determinado cenário.
• Animação Animação expositiva que explica a
(Re)Vê: Investimento direto relevância do investimento direto
estrangeiro estrangeiro.
Apresentação
de conteúdos • Animação Animação expositiva que refere as
Consequências das migrações consequências das migrações nas áreas
de chegada e de partida.

• Animação Animação expositiva sobre o


Importância do turismo crescimento do turismo nas últimas
décadas, os seus fatores e as
consequências económicas.

• Animação Animação expositiva que aborda a


A inserção dos países na economia polarização das trocas mundiais e a
internacional inserção dos países na economia
internacional.

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Impactos da globalização nos países sobre os subtemas: «Impactos da
em desenvolvimento globalização nos países em
desenvolvimento».

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 135


• Animação Animação expositiva que refere as
(Re)Vê: Noção e formas de diferentes formas de integração
integração económica económica.
Apresentação
de conteúdos
• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®
Regionalização económica sobre os subtemas: «Regionalização
económica».
• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre as
Fórum C: União Europeia: barreiras medidas da União Europeia para conter
físicas para impedir entrada de a entrada de migrantes, partindo da
Aplicação/ migrantes visualização de uma notícia sobre o
tema.
Consolidação
• Audiossíntese Locução da síntese de final de tema.
A globalização e a regionalização
económica
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Globalização económica, financeira e perguntas de resposta rápida e relatório
cultural detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Impactos da globalização nos países perguntas de resposta rápida e relatório
em desenvolvimento detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
Avaliação
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Regionalização económica perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

• Teste interativo (Exclusivo Professor) Teste interativo composto por


A globalização e a regionalização perguntas de resposta rápida e relatório
económica detalhado para avaliação dos conteúdos
globais do tema.

3. O desenvolvimento e a utilização dos recursos

Tema 3 – O desenvolvimento e a utilização dos recursos

Recurso multimédia Descrição

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Estruturas demográficas sobre o subtema: «Estruturas
demográficas».

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,


Apresentação
Taxa de natalidade a nível mundial apresentando a taxa de natalidade a
de conteúdos
nível mundial.

• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,


apresentando a taxa de mortalidade a
Taxa de mortalidade a nível mundial
nível mundial.

136 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


• Mapa interativo Mapa com legenda clicável,
Taxa de crescimento natural, por apresentando a taxa de crescimento
países natural, por países.

• Animação Animação expositiva que aborda a


A diversidade de estruturas diversidade de estruturas demográficas
demográficas e as suas e as consequências económicas e
consequências sociais.

• Animação Animação expositiva que aborda os


Mobilidade da população mundial fluxos migratórios internacionais e as
suas causas.

• Animação Animação expositiva que se debruça o


Migrações em Portugal caso português, demonstrando as
variações da emigração ao longo do
Apresentação século XX e nas primeiras décadas do
de conteúdos século XXI, e da imigração desde a
adesão de Portugal à União Europeia.

• Animação Animação expositiva que demonstra as


Consequências ecológicas do consequências ecológicas do
crescimento económico crescimento económico moderno e da
utilização indiscriminada dos recursos.

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Custos ecológicos sobre o subtema: «Custos ecológicos».

• Animação Animação expositiva que refere a


(Re)Vê: O consumo e a importância de um consumo
responsabilidade social responsável e sustentável.

• Animação Animação expositiva que aborda as


Limitações ao funcionamento limitações ao funcionamento regular da
regular da economia economia.

• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre o


Fórum C: Viver a crédito (ambiental) Dia de Sobrecarga da Terra em 2022,
com destaque para o caso português,
Aplicação/ partindo da leitura de um artigo.
Consolidação
• Audiossíntese Locução da síntese de final de tema.
O desenvolvimento e a utilização de
recursos
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Estruturas demográficas perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Custos ecológicos perguntas de resposta rápida e relatório
Avaliação
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
• Teste interativo (Exclusivo Professor) Teste interativo composto por
O desenvolvimento e a utilização de perguntas de resposta rápida e relatório
recursos detalhado para avaliação dos conteúdos
globais do tema.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 137


4. O desenvolvimento e os direitos humanos

Tema 4 – O desenvolvimento e os direitos humanos

Recurso multimédia Descrição


• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®
Os direitos humanos: conceito, sobre os subtemas: «Os direitos
características e diferentes gerações humanos: conceito e características» e
«As diferentes gerações de direitos
humanos e o seu entendimento
integrado» e «A universalidade dos
direitos humanos e a diversidade
cultural das sociedades».

• Animação Animação expositiva que distingue as


As diferentes gerações de direitos quatro gerações de direitos humanos,
humanos e o seu entendimento caracterizando-as, e explicita o seu
integrado entendimento integrado.
Apresentação
de conteúdos • Animação Animação expositiva que relaciona a
Economia e justiça social, cidadania Economia com a justiça social, a
e ecologia cidadania e a ecologia.

• Apresentação (Exclusivo Professor) Apresentação editável em PowerPoint®


Economia e justiça social, cidadania sobre os subtemas: «Economia e Justiça
e ecologia social», «Economia e Cidadania»,
«Economia e Ecologia» e
«Desenvolvimento e direitos humanos».

• Animação Animação expositiva que refere as


(Re)Vê: Política de redistribuição de políticas de redistribuição de
rendimentos rendimentos e o seu contributo para a
coesão social.
• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre a
Fórum C: A inteligência artificial ameaça que a inteligência artificial pode
pode ser uma ameaça aos direitos representar para os direitos humanos,
humanos? partindo da leitura de um artigo.

• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre o


Fórum C: Pobreza em Portugal: agravamento das condições de pobreza
emprego estável pode não ser em Portugal, partindo da visualização de
suficiente uma notícia.
Aplicação/
Consolidação • Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre a
Fórum C: Mulheres na política: igualdade de oportunidades e de
igualdade de oportunidades e de tratamento das mulheres na política,
tratamento partindo da visualização de uma notícia.

• Atividade (Exclusivo Professor) Atividade de debate/reflexão sobre o


Fórum C: Uma imagem que vale por simbolismo do discurso do ministro dos
mil palavras negócios estrangeiros de Tuvalu na COP-
26, partindo da visualização de uma
notícia.

138 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


• Audiossíntese Locução da síntese de final de tema.
Aplicação/ O desenvolvimento e os direitos
Consolidação humanos

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Os direitos humanos: conceito e perguntas de resposta rápida e relatório
características detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
As diferentes gerações de direitos perguntas de resposta rápida e relatório
humanos, a sua universalidade e a detalhado para avaliação dos conteúdos
diversidade cultural do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Economia e justiça social perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.
• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por
Avaliação Economia e cidadania perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Economia e ecologia perguntas de resposta rápida e relatório
detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

• Teste interativo (miniteste) Teste interativo composto por


Desenvolvimento e direitos perguntas de resposta rápida e relatório
humanos detalhado para avaliação dos conteúdos
do subtema.

• Teste interativo (exclusivo do Teste interativo composto por


professor) perguntas de resposta rápida e relatório
O desenvolvimento e os direitos detalhado para avaliação dos conteúdos
humanos globais do tema.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 139


Bibliografia

Abreu, A., Mendes, H., & et al. (2013). A Crise, a Troika e as Alternativas Urgentes. Edições Tinta da
China.
Adda, J. (2004). A Mundialização da Economia. Terramar.
Amaral, J. F., & et al. (2010). Financeirização da Economia. A Última Fase do Neoliberalismo. Livre.
Amaral, J. F. (2013). Por que Devemos Sair do Euro? Lua de Papel.
Amaral, L. M. (2008). Economia Tech. Booknomics.
Amaral, L. (2010). Economia Portuguesa, as Últimas Décadas. Fundação Francisco Manuel dos
Santos.
Banerjee, A. V., & Duflo, E. (2020). A Economia dos Pobres. Repensar de Modo Radical a Luta Contra
a Pobreza Global. Actual Editora.
Barreto, A., & et al. (2001). Globalização, Desenvolvimento e Equidade. Publicações D. Quixote.
Bauman, Z. (2008). Vida para o Consumo: a Transformação das Pessoas em Mercadorias. Jorge
Zahar.
Beitone, A. (2018), Économie, Sociologie et Histoire du Monde Contemporain. Armand Colin.
Santos, M. B. (2004). Novo Mercado, Novo Consumidor. Prefácio.
Bresser-Pereira, L. C. (1992). «O Desenvolvimento Económico e o Empresário», Revista de
Administração de Empresas, 32(3), 6-12, 79-91.
Carmo, R. M. do, & D’ Avelar, M. F. (2020). A Miséria do Tempo, Vidas Suspensas pelo Desemprego.
Edições Tinta da China.
Capucha, L. (2005). Desafios da Pobreza. Celta Editora.
Casaca, S. F. (coord.) (2012). Mudanças Laborais e Relações de Género. Edições Almedina.
Centro de Estudos Sociais (2012). Dicionário das Crises e das Alternativas. CES.
Coelho, L. (2010). «Mulheres, Família e Desigualdade em Portugal». [Tese de Doutoramento].
Universidade de Coimbra.
Coelho, L. (2020). «Desigualdades em Tempo de Pandemia»: O (Des)cuidado que nos Ameaça. In Á.
Garrido & H. A. Costa (org.), Um Vírus que nos Reúne (pp. 45-50). Reflexões da FEUC. Grupo
Editorial Vida Económica.
Coelho, L. (2020). Desigualdades na Distribuição do Rendimento, no Trabalho e nas Famílias. In J.
Reis (org.), Como Reorganizar um País Vulnerável? Actual Editora.
Colin, J. (2020). Os Grandes Pensadores de Economia. De Adam Smith a Amartya Sem. Actual
Editora.
Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género CIG (2017). Conhecimento, Género e Cidadania
no Ensino Secundário. CIG.
Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género CIG (2021). Igualdade de Género em Portugal,
Indicadores Chave em 2021. CIG.
Cooper, R. (2006). Ordem e Caos no Século XXI. Presença.
Costa, A. F. da (2012). Desigualdades Sociais Contemporâneas. Editora Mundos Sociais, CIES, ISCTE
– IUL.
Curado, A. P. (2017). Economia no Secundário. Como Ensinar? Chiado Books.
Crespo, N., & Simões, N. (2021). Uma Viagem ao Mundo das Ideias Económicas, 100 Questões para
Entender a Economia. Actual Editora.
Deaton, A. (2016). A Grande Evasão – Saúde, Riqueza e as Origens da Desigualdade. Editorial
Presença.
Farinha, Rodrigues, C., Figueiras, R., & Junqueira, V. (2016). Desigualdade de Rendimento e Pobreza
em Portugal. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 141


Ribeiro, J.M.F. (2014). Portugal, A Economia de Uma Nação Rebelde. Guerra e Paz.
Fernandes, A., & et. al. (2017). Introdução à Economia. Edições Sílabo.
Ferreira, A. J. de (2013). Igualdades e Perspetivas dos Cidadãos. Portugal e a Europa. Ed. Mundos
Sociais, ISCTE.
Ferreira, E. P. (coord.) (2013). A Austeridade Cura? A Austeridade Mata? AAFDL, Lisbon Law School
Edition.
Ferreira, E. P. (coord.) (2016). União Europeia. Reforma ou Declínio. Nova Veja.
Ferreira, V. (org.) (2010). A Igualdade de Mulheres e Homens no Trabalho e no Emprego em
Portugal. Políticas e Circunstâncias. CITE.
Ferreira, V., & Monteiro, R. (2013). Trabalho, Igualdade e Diálogo Social – Estratégias e Desafios de
um Percurso. CITE.
Friedman, G. (2012). A Próxima Década. Publicações D. Quixote.
Galbraith, J. K. (1972). A Crise Económica de 1929. Publicações D. Quixote.
Giddens, A. (2007). A Europa na Era Global. Editorial Presença.
Gomes, R. M. (2015). Fuga de Cérebros, Retratos da Emigração Portuguesa Qualificada. Bertrand
Ed.
Gore, A. (2006). Uma Verdade Inconveniente. Esfera do Caos.
Gray, J. (2000). Falso Amanhecer. Universidade de Aveiro/ Gradiva.
Harford, T. (2014). O Economista Disfarçado Contra-Ataca. Presença.
Keynes, J. M. (1936). A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. Relógio d´Água, edição de
2010.
Hobsbawm, E. J., & Polito, A. (2006). O Século XXI – Reflexões sobre o Futuro. Editorial Presença.
Krugman, P. (2012). Acabem com Esta Crise, Já! Editorial Presença.
Krugman P., & Stiglitz (2015). Debate sobre a Desigualdade e o Futuro da Economia. Relógio D´Água.
Lança, I. S., & et al. (org.) (2007). Inovação e Globalização. Campo das Letras.
Liberato, T. (2021). «Desenvolvimento Humano e Desigualdades de Género nos PALOP –
Tendências do Novo Milénio». Observatório das Desigualdades e-Working Papers, N.º
1/2021. CIES-Iscte. https://www.observatorio-das-desigualdades.com/e-working-papers-
od/
Lipovetsky, G. (2010). A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade de Hiperconsumo. Edições
70.
Louçã, F., & Caldas, J. C. (2010). Economia(s). Afrontamento.
Louçã, F., & Mortágua, M. (2012). A Dividadura. Ed. Bertrand.
Louçã, F., & Amaral, J. F. (2014). O Novo Escudo. Lua de Papel.
Louçã, F., & Mortágua, M. (2021). Manual de Economia Política. Bertrand Editora.
Mortágua, M. (2021). No Sonho Selvagem do Alquimista. Edições Tinta da China.
Mamede, R. P. (2015). O Que Fazer com Este País. Ed. Presença, Marcador.
Mamede, R. P., & Silva, P. A. (coord.) (2020). O Estado da Nação 2020: Valorizar as Políticas Públicas.
IPPS – ISCTE.
Mason, P. (2016). Pós-Capitalismo – Guia para o Nosso Futuro. Penguin Random House, Objectiva.
Mateus, A. (2001). Economia Portuguesa desde 1910. Editorial Verbo.
Mateus, A. (2013). 25 Anos de Portugal Europeu. Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Mendes, M. F. (2020). Como Nascem e Morrem os Portugueses. Fundação Francisco Manuel dos
Santos.
Mounk, Y. (2019). Povo vs. Democracia. Lua de Papel.
Murteira, M. (2004). Economia do Conhecimento. Ed. Quimera.
Nabais, C., & Ferreira, R. (2012). Macroeconomia, Lições & Exercícios. Lidel.

142 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano


Neves, R.T.C. das (2021). «Crises Económicas: Um Contributo da Análise Económica Comporta-
mental». [Tese de doutoramento] em Direito, especialidade Direito Financeiro e Económico
Global, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/.
Observatório Nacional de Luta Contra a Pobreza (2022). Pobreza e Exclusão Social em Portugal,
Relatório de 2022. Observatório Nacional de Luta Contra a Pobreza.
Piketty, T. (2014). O Capital no Século XXI. Temas e Debates.
Piketty, T. (2020). Capital e Ideologia. Círculo dos Leitores.
Piketty, T. (2022). Uma Breve História da Desigualdade. Círculo dos Leitores.
PNUD, Relatórios do Desenvolvimento Humano.
Prada, V. V. (1999). História Económica Mundial, EUNSA – Ediciones Universidad de Navarra.
Reis, J. (2018). A Economia Portuguesa: Formas de Economia Política Numa Periferia Persistente
(1960-2017). Edições Almedina.
Reis, J. (2020). Cuidar de Portugal: Hipóteses de Economia Política em Tempos Convulsos. Edições
Almedina.
Rodrigues, A. L. (2019). Aprendizagem Ativa. Como Inovar na Sala de Aula. Lisbon International
Press.
Rodrigues, J. N. (2012). Como o Capital Financeiro Conquistou o Mundo. Coleção Desafios, Centro
Atlântico.
Rosa, E. (2015). Os Números da Desigualdade em Portugal. Lua de papel.
Rosas, F. & et al. (2020). O Século XX Português. Edições Tinta da China.
Samuelson, P., & Nordhaus, W. (1991). Economia, 12.a ed. McGraw-Hill.
Santos, B. S. (2013). Se Deus fosse um Ativista dos Direitos Humanos. Editora Almedina.
Santos, B. S. (2013). Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 9.ª ed. Edições
Almedina.
Santos, B. S. (2014). O Direito dos Oprimidos. Edições Almedina.
Santos, B. S. (2022) A Gramática do Tempo, Para Uma Nova Cultura Política. Edições 70.
Santos, F. D. (2021). Alterações Climáticas. Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Sen, A. (2003). Desenvolvimento como Liberdade. Gradiva.
Sen, A. (2010). A Ideia de Justiça. Edições Almedina.
Sen, A. (2012). Sobre Ética e Economia. Edições Almedina.
Sen, A. (2022). Em Casa no Mundo. Edições Almedina.
Silva, A., & et.al. (2022). Interseções: Igualdade entre Mulheres e Homens e a Educação para o
Desenvolvimento. Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e Comissão para a
Cidadania e Igualdade de Género.
Skidelsky, R. (2018). Keynes, O Regresso do Mestre. Biblioteca do Expresso.
Silva, D. A., Nelson, A.V. M., & Silva, M. A. R. (2018). Do Desenvolvimento Como Crescimento
Económico ao Desenvolvimento Como Liberdade, Desenvolvimento em questão, 42, ano 16.
Universidade Nacional de Rio Grande do Sul, Editora Unijuí.
Stiglitz, J. (2007). Tornar Eficaz a Globalização. Ed. Asa.
Stiglitz, J. (2009). Comércio Justo para Todos. Texto.
Stiglitz, J. (2013). O Preço da Desigualdade. Bertrand.
Teulon, F. (2006). Croissance, Crises et Développement, 8.e ed., PUF.
Tirole, J. (2018). Economia do Bem Comum. Guerra e Paz.
Turley, D. (2002). História da Escravatura. Editorial Teorema.
Varoufakis, Y. (2015). Quando a Desigualdade Põe em Risco o Futuro. Grupo Planeta.
Walter, S. (2017). A Violência e a História da Desigualdade, Da Idade da Pedra ao Século XXI. Edições 70.
World Economic Forum (2022), Global Gender Gap Report 2022.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 143


De acordo com o Art.º 21.º da Lei Saiba mais em
n.º 47/2006, de 28 de agosto, este www.economiac.te.pt
exemplar destina-se ao órgão da
escola competente para a adoção
de manuais escolares.

Você também pode gostar