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e Mano-
Francisco Correia Folgueyra cazado com Dona Maria de Sophia Morador no mês-
seu escravo chamado Appolinário, e como me não nomeou testemunha qeu pode-
sse depor em cazo tão atrôs temendo infamar o deliquente julguei necessário
meter algú terreseo em meio para ver se este descobria algua testemunha.
tonia Pinto molher parda soltr.a e liberta a cerca desta mesma matéria me dice
que estando esta em caza do deliquente criando húa sua filha a chamara
a mulher do dito para ver o que este fazia na caza de purgar com o dt.o escravo,
algú tempo tornarão ambos, e o tal crioulo atando os calcões e q ellas virão
por estarem vigiando da parte de fora. Sahio me també Joceph da Sylva Pon
tes feitor môr do engenho de Dom Jeronimo da Silveira, e me dice, que este
publicas ele chama somitigo e que vive mal com ella por andar amancebado
com seu crioulo, oque tudo dice se ouvia na caza de Mathias da Fonseca
Sacramento m.er parda, lib; e soltr.a que vinha denunciar do dito deli-
quente, que uzava para a culpa nefanda do d.o esor.o Appolinario jâ desde antes
escr.o seo, o que ella sabia por ser fama constante e por lhe dizer hú crioulo,
que este deliquente comprara, que seo s.o queria usar dele p.a a mesma cul-
pa, como uzava dos mais . para que se enganava com ele porq antes houvera
de fugir, e não apareceu mais, e que de fato fugira o tal crioulo, de que não
havia noticia alguma. E mediu mais que vinha denunciar deste mesmo cazo
cazo da parte de Maria Correa mulher preta, liberta e fidedigna, que
não vinha pessoal.te por estar doente e me mandava dizer que era testemun-
fora visto de huá negra escrava sem esta ser sentida, e que esta viera clamar
a ella M.a correa para ver que era certo porque se dizia, e que vindo, e vigiando
que também sabião deste atrós pecado pelo ver. Tambem me conta por
desta culpa; porq quando o repreende dela, dis ter muito dinheiro.o para se livrar.
Aos que nãp denucião nos casos a ele pertencentes por mim e por todas as pes-
Simo do Sanctos Tribunal para proceder como lhe parecer justiça. Freg.a e villa de N. Sr. Da
Purificação 3 de fevereiro de 1749