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MANUAL

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO ADM-GERAL

Out/2004
MANUAL OPERACIONAL DO ENCARREGADO DE NÚCLEO

Assunto: Introdução e Apresentação


Capítulo: As Atribuições do Encarregado de Núcleo

Este material foi desenvolvido com o intuito de fornecer as informações necessárias para o bom
desempenho da função Encarregado de Núcleo.

Com o objetivo de auxiliar as Unidades Administrativas no relacionamento com a Diretoria de


Pessoal, Almoxarifado e Patrimônio foi instituído a função Encarregado de Núcleo que deverá
fornecer o suporte necessário, tanto aos servidores como à própria unidade administrativa, no
cumprimento de seus deveres, bem como, permitir o usufruto dos direitos relacionados com estes
assuntos.

Para que haja melhor entendimento sobre as atribuições do Encarregado, sugerimos algumas
classificações das atividades envolvidas. A primeira classificação que podemos fazer é óbvia e diz
respeito às áreas administrativas que se relacionam à função Encarregado de Núcleo. São elas:

• Pessoal
• Almoxarifado - Material de Consumo
• Patrimônio - Material Permanente

Podemos identificar também, que as atividades possuem distintas periodicidades e podem ser:

• Atividades rotineiras
• Atividades periódicas
• Atividades esporádicas

E as tarefas envolvidas nas atividades possuem distintas naturezas, como a seguir:

Informativa - o encarregado deverá estar atento para orientar os servidores pertencentes ao seu
núcleo, avisando-os as épocas próprias de requerer as vantagens cabíveis.

Operacional - quando executam procedimentos rotineiros, periódicos e esporádicos.

Controle - quando sua responsabilidade limita-se a manter atualizada as informações que estão sob
seu domínio de conhecimento.

A fim de que cumpram com eficiência sua missão os Encarregados deverão estar devidamente
treinados e terão que estar permanentemente atualizados nas legislações pertinentes e nas
alterações das rotinas de trabalho.

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e deveres dos Encarregados na Diretoria de Pessoal

1 - ASSUNTOS RELACIONADOS À DIRETORIA DE PESSOAL:

Direitos e deveres dos Encarregados em relação aos assuntos da Diretoria de


Pessoal

Direitos
1. Receber os cartões de ponto antes do 1º dia útil de cada semestre.
2. Receber a escala de férias e de licença especial.
3. Receber informações atualizadas sobre as mudanças de procedimentos e legislação pertinentes
aos direitos e vantagens.
4. Receber treinamento e material atualizado sobre as atribuições e procedimentos.
5. Receber treinamento em microinformática básica e nos softwares – programas - relacionados às
atividades do Encarregado.

Deveres
1– Receber e conferir os cartões de ponto, comunicando ao serviço de freqüência da diretoria
de pessoal até o quinto dia útil do mês subseqüente ao recebimento, eventuais faltas ou erros nos
cartões;

2 – Controlar o registro diário do ponto dos servidores, enviando ao serviço de freqüência da


diretoria de pessoal, até o quinto dia útil do mês subseqüente, a folha de freqüência mensal de
todos os servidores lotados no núcleo, visada pela chefia imediata;

3 – Comunicar ao serviço de freqüência da diretoria de pessoal as faltas por trinta dias


consecutivos ou por sessenta interpoladas, dentro do período de 12 (doze) meses, dos
servidores lotados em seu núcleo;

4 – Fazer nos cartões de ponto as anotações determinadas na legislação vigente e , em especial:


a) carimbar sábados, domingos, feriados, pontos facultativos, bem como, as eventuais faltas do
servidor ao serviço.
b) Anotar férias, licenças, suspensões, registrando o número do processo, fundamentos legais,
períodos e, quando for o caso, arquivar o BIM para envio à Diretoria de Pessoal, junto com a
folha de freqüência mensal.

5 - Providenciar a entrega do cartão de ponto, por memorando ao encarregado do núcleo para


onde ocorreu a remoção, logo após a publicação no DCM, informando sua situação de férias e de
licença especial;

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e deveres dos Encarregados na Diretoria de Pessoal

6- Providenciar a assinatura da chefia imediata, em despachos de encaminhamento processual,


bem como em processos de concessão de benefícios dos servidores, quando necessária a
autorização;

7- Encaminhar cópia do atestado de óbito do servidor falecido do respectivo núcleo, ao serviço


de freqüência;

8- Comunicar à divisão de assistência social, quando o servidor for completar 70 (setenta) anos
de idade.

9- Encarregado de Núcleo, deverá através de processo, comunicar à Divisão de Assistência


Social com 60 (sessenta) dias de antecedência caso o servidor esteja completando 70
(setenta) anos de idade. O processo deverá ser instruído com a XEROX de um dos seguintes
documentos:

a) Certidão de Nascimento
b) Certidão de Casamento
c) Título de eleitor
d) Carteira de Identidade

10- O servidor ficará dispensado do comparecimento ao serviço a partir da data


em que completar 70 (setenta) anos de idade.
Ficará vedada a assinatura do ponto a partir do dia imediato, exceto se ocupante de cargo
comissionado.
O Encarregado deverá registrar o fato no Cartão de Ponto e continuará incluindo o nome do
servidor na Folha de Freqüência Mensal, com a anotação “aguardando aposentadoria compulsória”,
mencionando o número do processo.

11- Informar aos servidores sobre os procedimentos relativos ao triênio

12– Elaboração de escala de licença especial.


1- o período a ser usufruído é contado por mês (seja de 28,29,30 ou 31 dias) exemplo: início:
01 de janeiro 01 de fevereiro 02 de março
término: 31 de janeiro término: 28 de fevereiro 01 de abril
2- deve ser observado o intervalo de pelo menos 1 (um) mês, entre o término de um período e
o início do outro;

13- As férias serão concedidas a partir da informação de seu órgão de origem, através de
declaração, constando o último Período Aquisitivo (se for contratado na origem), ou exercício (se for
efetivo na origem), de férias usufruídas pelos mesmos.
Observação: em nenhuma hipótese, as férias poderão ter início em um ano e término em outro.
Exemplo não permitido: de 15/12/94 a 13/01/95.

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e deveres dos Encarregados na Diretoria de Pessoal

14- Quanto às férias do servidor requisitado, o encarregado de Núcleo deverá, além de incluí-lo
na Escala de seu núcleo, enviar um Memorando ao Serviço de Frequência comunicando as referidas
férias, para que seja comunicado ao seu órgão de origem, de acordo com os prazos estabelecidos
pelos respectivos órgãos:
Secretaria Municipal de administração – 90 (noventa) dias de antecedência;
FUNDO RIO – 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência;
Outros órgãos: 30 (trinta) dias de antecedência.

15- A escala de férias deverá ser entregue até o 1º (primeiro) dia útil do mês anterior, a que se
refere o início da Escala.

16-Comunicar à diretoria de transportes, exoneração de servidor comissionado (60/) ou


servidor requisitado devolvido ao órgão de origem, que possua plástico adesivo para autorização de
estacionamento;

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Capítulo: Direitos e Deveres – Controle de Freqüência

Deveres dos Encarregados em relação aos assuntos da Diretoria de Pessoal

Atividades rotineiras

Controle da freqüência

1- Receber e conferir os cartões de ponto, comunicando ao serviço de freqüência da diretoria de


pessoal até o quinto dia útil do mês subsequente ao recebimento, eventuais faltas ou erros nos
cartões;

2- Controlar o registro diário do ponto dos servidores, enviando ao serviço de freqüência da


diretoria de pessoal, até o quinto dia útil do mês subsequente, a folha de freqüência mensal de
todos os servidores lotados no núcleo, visada pela chefia imediata;

Do preenchimento da folha de frequência:

Deverá ser preenchida em ordem crescente de matrícula (não considerar os prefixos e dígito);

No campo onde está escrito freqüência colocar as observações pertinentes a cada servidor, tais
como:

Integral
Integral – Férias de 01 a 30.01.94 – Proc. CMRJ-.../... (não pode faltar o Exercício ou Período
Aquisitivo)
Integral – Licença Especial de 01.01 a 28.02.... – Proc. CMRJ-.../...
Licença Médica de 01.01 a 30.04.... – BIM de......
Art. .... da Lei 94/79
Integral até 15.01.... – Exonerado em 16.01...., conforme Resolução “P” nº .... de 14.01...., DCM de
16.01.... Proc. CMRJ-....
Integral até 14.01.... – Devolvido à origem conforme Ofício GP nº.....de.....
Integral até 06.01..... – Suspenso por 90 (noventa) dias conforme....
Integral até 07.01.... – Removido para......, conforme Portaria “P” nº....de....., Proc. CMRJ-....., com
validade da data da publicação, DCM de....
Integral até 04.01.... – Licença Sem Vencimentos pelo prazo de......anos, a partir de ......, conforme
Proc.CMRJ-......

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Controle de Freqüência

3 – Comunicar ao serviço de freqüência da diretoria de pessoal as faltas por trinta dias


consecutivos ou por sessenta interpoladas, dentro do período de 12 (doze) meses, dos
servidores lotados em seu núcleo;

4- - Encaminhar cópia do atestado de óbito do servidor falecido do respectivo núcleo, ao


serviço de freqüência;

5 – Fazer nos cartões de ponto as anotações determinadas na legislação vigente e , em especial:


carimbar feriados (quando não vier impresso), pontos facultativos, bem como, as eventuais faltas do
servidor ao serviço.
Anotar férias, licenças, suspensões, registrando o número do processo, fundamentos legais, períodos
e, quando for o caso, arquivar o BIM para envio à Diretoria de Pessoal, junto com a folha de
freqüência mensal.

6 - Providenciar a entrega do cartão de ponto, por memorando ao encarregado do núcleo para


onde ocorreu a remoção, logo após a publicação no DCM, informando sua situação de férias e de
licença especial;

7 - Providenciar a assinatura da chefia imediata, em despachos de encaminhamento processual, bem


como em processos de concessão de benefícios dos servidores, quando necessária a autorização.

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CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Diretoria de Pessoal Folha de Freqüência Mensal (Cadastro)
Mês do Ano

Órgão Núcleo

Nº de Matrícula Nome Freqüência


Ordem

Assinatura do Encarregado do Núcleo Matrícula Visto

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Escala de Férias

Férias

O que é?

Após um ano de efetivo trabalho o servidor gozará 30 ( trinta) dias ininterruptos de férias com
recebimento do salário vincendo e do benefício (adicional equivalente a 1/3 – um terço da
remuneração-) previsto na Constituição da República . ( Capítulo V – Art. 78 – Lei 94/79,
regulamentadas pela Resolução da Mesa Diretora nº 1557/91 , Resolução da Mesa nº 1557/1991).

Quem tem direito?

Servidores efetivos.

• A cada primeiro dia do ano, o servidor terá direito a gozo de férias referentes ao exercício do
ano em curso, que poderão ser usufruídas até dezembro do ano seguinte.
• Exemplo: a partir de 01/01/94, o servidor efetivo terá direito a gozar férias referentes ao
exercício de 1994, que poderão ser usufruídas até dezembro de 1995.

Servidores estranhos ao Quadro da CMRJ ( com prefixo 60/)

• O servidor com prefixo 60/ terá que cumprir o Primeiro Ano de Exercício, para ter direito a
gozo de férias. A partir daí, ele terá a mesma situação do servidor efetivo.
• Exemplo: Servidor nomeado em 05/01/93, somente poderá usufruir férias, a partir de
05/01/94, quando o mesmo completará 1 (um) ano no cargo. Após este período, ele terá
direito a férias referentes ao ano em que completará tempo.

Servidores requisitados ( com prefixos 27/28/29/30/31/32/)

• As férias serão concedidas a partir da informação de seu órgão de origem, através de


Declaração, constando o último período Aquisitivo ( se for contratado na origem), ou exercício
( se for efetivo na origem), de férias usufruídas pelos mesmos.

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Escala de Férias

• quando o servidor requisitado solicitar férias, o encarregado de Núcleo deverá, além de incluí-
lo na Escala de seu núcleo, enviar um Memorando ao Serviço de Freqüência comunicando as
referidas férias, para que seja comunicado ao seu órgão de origem, de acordo com os prazos
a ser estabelecidos pelos respectivos órgãos:

Secretaria Municipal de administração – 90 (noventa) dias de


antecedência;
FUNDO RIO – 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência;
Outros órgãos: 30 (trinta) dias de antecedência.

Como ter acesso?

A sistemática de concessão e gozo de férias compreenderá duas fases, a saber:


1- Comunicar ao chefe imediatamente superior o período em que pretende gozar férias, em seguida
informar ao Encarregado de Núcleo, com antecedência de 30 dias.
2- O Encarregado de Núcleo deverá encaminhar solicitação à Diretoria de Pessoal, mediante
preenchimento do formulário específico, em duas vias sem rasuras ou emendas, até o primeiro dia
útil do mês anterior ao do início das férias marcadas.
O controle de férias, inclusive no que diz respeito à fruição de férias referentes a períodos aquisitivos
ou a exercícios vicendos, cuja inclusão em escala de férias somente poderá ser feita a partir do ano
seguinte, é de responsabilidade do encarregado de núcleo.

Cancelamento ou Alteração de Férias

As férias, uma vez marcadas, somente poderão ser canceladas por imperiosa necessidade de
serviço, pelo Chefe imediato.

As férias referentes a períodos aquisitivos, ou a exercícios vencidos, não poderão ser canceladas.

Na eventualidade de cancelamento das férias marcadas, a comunicação deverá ser feita através
de processo específico a ser aberto no prazo máximo de dez dias a contar da data de entrega da
escala de férias, e encaminhado à Diretoria de Pessoal.

A alteração deverá ser solicitada através de processo pela Chefia Imediata do servidor, constando
o período anterior e o novo período a ser usufruído.

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Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Escala de Férias

No caso de haver cancelamento, os valores pagos ao servidor, a título de adicional de férias,


serão descontados no primeiro pagamento creditado após a comunicação de cancelamento, de
uma só vez e em valores nominais.

Na hipótese de as férias serem iniciadas durante o mês e findas no mês subseqüente, o valor do
adicional de férias será calculado com base na remuneração bruta referente ao mês em que se
der o início do gozo de férias.

Na eventualidade de resultar crédito em favor do servidor, decorrentes da aplicação de percentual


de reajuste cuja divulgação se deu após a conclusão da elaboração da folha de pagamento, as
diferenças serão calculadas e pagas ao servidor no primeiro pagamento a ser creditado após o
mês de gozo das férias.

A autorização da escala de férias e/ou alteração resultarão de atos administrativos do Diretor da


Diretoria de Pessoal, publicados no Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor da Diretoria Geral de Administração da Câmara
Municipal do Rio de Janeiro.
OBSERVAÇÃO: EM NENHUMA HIPÓTESE, AS FÉRIAS PODERÃO TER INÍCIO EM UM ANO E TÉRMINO
EM OUTRO.
EXEMPLO NÃO PERMITIDO: de 15/12/94 a 13/01/95

ESCALA DE FÉRIAS

Prazo de entrega: até o 1º (primeiro) dia útil do mês anterior, a que se refere o início da Escala.

Fonte:

Lei 94/79 – Cap. V


Resolução da Mesa Diretora N° 1557/91, que trata exclusivamente sobre “Férias”. “DISPÕE SOBRE A
SISTEMÁTICA DE FÉRIAS A SERVIDORES, NO ÂMBITO DA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE
JANEIRO”.

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01. ESCALA DE FÉRIAS DA 02. MÊS 03. NÚCLEO

04. ENCARREGADO(A) (RUBRICA/CARIMBO): __________________________________________________________________________

05. NOME 06. MATRÍCULA 07. DE 08. A 09. PERÍODO AQUISITIVO OU EXERCÍCIO

10. CHEFIA IMEDIATA (RUBRICA/CARIMBO) __________________________________________


11. DIRETOR(A) ASSESSOR(A) (RUBRICA/CARIMBO) ___________________________________

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Capítulo: Direitos e Deveres – Escala de Férias

Preenchimento

campo 1: Registrar a denominação completa da Unidade Administrativa Superior, a qual


compreenderá as Assessorias, as Comissões Permanentes, as diretorias, as Divisões, os
Gabinetes, as Lideranças e a secretaria Geral da Mesa diretora.

campo 2: registrar o mês e o ano correspondentes aos do início do período de férias do (s)
servidor (es) relacionado (s).

campo 3: Registrar o número do Núcleo correspondente à Unidade a que se refere o Campo


1.

campo 4: O espaço reservado deverá ser preenchido com a rubrica e o carimbo do


encarregado de Núcleo.

campo 5: Registrar o nome completo do (s) servidor (es).

campo 6: Registrar o número da (s) matrícula (s) correspondente (s) ao (s) servidor (es),
em ordem crescente.

campo 7: Registrar o dia do início do período de férias do (s) servidor (es), correspondente
ao mês assinalado no Campo 2.

campo 8: registrar o dia do término do período de férias, que deve corresponder ao


trigésimo, a contar do assinalado no campo 1 (caso o dia do término corresponda ao mês
subsequente ao assinalado no Campo 2, registrar o referido mês numericamente).

campo 9: Não preencher.

campo 10: O espaço reservado deverá ser preenchido com a rubrica e o carimbo do (a)
Diretor (a), no caso de diretoria ou Divisão do (a) Assessor (a) Chefe, tratando-se de
Assessoria, comissão Permanente, Gabinete ou Liderança, e do Secretário Geral, referindo-se
à Secretaria Geral da Mesa Diretora, se concordarem com o conteúdo da Escala.

Quando o próprio Diretor/Assessor/Secretário constar da relação de servidores da Escala, o


espaço reservado (Campo 10) deverá ser preenchido com a rubrica e o carimbo de seu
superior imediato.

Campo 11: Os espaços reservados deverão ser preenchidos com a rubrica e o carimbo das
chefias Imediatas, subordinados à Unidade a que se refere o Campo 1.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença Especial

Atividades periódicas

LICENÇA ESPECIAL

O que é?

Após cada qüinqüênio ( cinco anos) de efetivo exercício no Município, o funcionário fará jus a licença
especial de três meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo. LOM, DT, art. 40


Será computado para efeito de concessão de licença especial o tempo de serviço anteriormente
prestado ao Município, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho, pelos servidores efetivos.

Não terá direito a licença especial se houver o funcionário, no qüinqüênio correspondente:

• sofrido pena de multa ou suspensão;


• faltado ao serviço sem justificação;
• estado de licença:
superior a noventa dias, consecutivos ou não, para tratamento de saúde;
superior a sessenta dias, consecutivos ou não, por motivo de doença em pessoa da família;
superior a quarenta e cinco dias, consecutivos ou não, por motivo de deslocamento do
cônjuge;
sem vencimento.

O direito à licença especial não tem prazo para ser exercitado.

Como ter acesso?

Obter formulário próprio no Protocolo Geral da CMRJ. Não é automático, o servidor precisa sempre no
mesmo processo, aberto pelo servidor quando o solicitou.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença Especial

Na concessão da licença especial, serão observadas as seguintes normas:


O período a ser usufruído é contado por mês (seja de 28, 29, 30 ou 31 dias)
exemplo:
início: 01 de janeiro 01 de fevereiro 02 de março.
término: 31 de janeiro término: 28 de fevereiro 01 de abril.

Deve ser observado o intervalo de pelo menos 1 (um) mês, entre o término de um período e o início
do outro;

Os campos marcados com * só devem ser preenchidos pelo Serviço de Admissão e Cadastro, após o
retorno do servidor.

A licença especial será concedida pelo dirigente do órgão de Pessoal.

Publicada a concessão da licença, o processo será encaminhado ao órgão de lotação do funcionário


para a organização da escala ou sua inclusão na já existente.

A escala será aprovada pelo chefe imediato do funcionário e pelo superior hierárquico.

A escala será revista quando:


• sobrevier a inclusão de nova concessão:
• funcionário declarar expressamente que prefere gozar a licença especial em época diversa da
constante na escala;
• chefe imediato propuser outro período, atendendo aos interesses da Administração;
• houver desistência ou interrupção voluntária.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença Especial

Na elaboração da escala a que se refere o artigo anterior deverão ser observadas as seguintes
normas:

I – a licença especial poderá ter início em qualquer dia do ano civil;


II – deverão constar as datas de início e término dos períodos do gozo da licença especial;
III – considera-se mês, para efeito de gozo de licença especial, o período de tempo contado do dia
do início à véspera do dia correspondente do mês seguinte; quando o mês não tiver o dia
correspondente, o mês será considerado até o último dia existente;
IV – quando requerido o gozo da licença em períodos parcelados, deve ser observado o intervalo
obrigatório de pelo menos um mês entre o término de um período e o início do outro;
V – no mesmo órgão de lotação não poderão ser licenciados simultaneamente funcionários em
número superior à sexta parte do total do pessoal em exercício;
VI – quando houver menos de seis funcionários em exercício, somente um poderá ser licenciado;
VII – não poderão ser licenciados, ao mesmo tempo, o funcionário e seu substituto legal.

Interrupção de licença especial

O funcionário que desejar desistir ou interromper voluntariamente o gozo da licença especial


deverá declarar expressamente tal propósito no próprio processo de concessão. Uma vez
solicitada, a licença especial só poderá ser interrompida após um mês.

As interrupções da licença especial só poderão ocorrer quando a solicitação corresponder


exatamente aos períodos parcelados, portanto, será melhor solicitar um período maior de licença
e se for o caso interromper conforme a necessidade do servidor, pois um novo pedido deverá ter
um espaço de um mês.

O chefe imediato do funcionário autorizará a reassunção no próprio processo que, depois de


anotado no órgão do pessoal da Secretaria, retornará ao respectivo núcleo, onde permanecerá
até a liquidação de todos os períodos de licença, voltando a circular sempre que o funcionário
gozar um novo período ou requerer aposentadoria.

Os períodos restantes serão objeto de novas inclusões em escala, observadas as disposições do


decreto.

É vedado transformar em licença especial faltas ao serviço ou qualquer outro afastamento


concedido ao funcionário.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença Especial

A licença especial poderá ser gozada seguida ou parceladamente.

No caso de gozo parcelado, o tempo de licença, relativo a cada qüinqüênio, será dividido em
períodos de um ou mais meses completos, devendo o funcionário mencionar expressamente, no
processo em que solicitou a concessão da licença, o período que pretende gozar.

O tempo de serviço que serviu de base à concessão de um período de licença especial não poderá
ser computado para efeito de concessão de novo período.

O funcionário poderá acumular as licenças a que tiver direito, para gozá-las de uma só vez ou na
forma estatuída neste artigo.

Terá preferência para o gozo da licença especial o funcionário que:

1- Revelar assiduidade e exação no cumprimento dos deveres.

Fonte:
Decreto Nº 6019 de 08 de agosto de 1986
R E G U L A M E N T A os artigos 110 e 111 da Lei nº 94, de 14 de março de 1979, que tratam da
licença especial.
Fonte: Cap. VI Seção VIII da Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Aposentadoria

Aposentadoria

O que é?

É o direito que o servidor tem de passar à inatividade remunerada.


O servidor público ao se aposentar mantém os mesmos direitos daqueles em atividade, inclusive
ressalvadas as exceções em que o cálculo da Aposentadoria deve ser Proporcional, caso em que seus
vencimentos ao passar à inatividade também serão Proporcionais, Art.211 § 4º- LOM .

Como ter acesso?

Comunicar à Diretoria de Pessoal, quando o servidor for completar 70 (setenta) anos de idade.

Encarregado de Núcleo, deverá através de processo, comunicar Diretoria de Pessoal com 60


(sessenta) dias de antecedência caso o servidor esteja completando 70 (setenta) anos de
idade. O processo deverá ser instruído com a XEROX de um dos seguintes documentos:

- Certidão de Nascimento
- Certidão de Casamento
- Título de eleitor
- Carteira de Identidade

O servidor ficará dispensado do comparecimento ao serviço a partir da data em que completar 70


(setenta) anos de idade.
Ficará vedada a assinatura do ponto a partir do dia imediato, exceto se ocupante de cargo
comissionado.
O Encarregado deverá registrar o fato no Cartão de Ponto e continuará incluindo o nome do
servidor na Folha de Freqüência Mensal, com a anotação “aguardando aposentadoria compulsória”,
mencionando o número do processo.

Fonte:
LOM 211 e seguintes ; lei 94/79 –49,59,65,71/75,174,182,189.
EC 20/98. Artigo 40 da Constituição Federal.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Auxílio Doença

Atividades esporádicas

Auxílio Doença

O que é?

O servidor fará jus ao auxílio-doença - equivalente à um mês de vencimento - após doze meses
consecutivos de licença para tratamento de saúde.
Quando se tratar de licença concedida por motivo de acidente de trabalho ou doença profissional, o
servidor fará jus ao auxílio-doença após cada período de 6(seis) meses de licença.

Quem tem direito?

Todos os servidores que encontram-se enquadrados na situação acima descrita.

Como ter acesso?

O funcionário requer o benefício através de formulário de requerimento fornecido e entregue no


Protocolo Geral da CMRJ, com os dizeres “Auxílio Doença” anexando cópia do BIM.
Os servidores requisitados deverão fazer a solicitação no seu órgão de origem.

Fonte:

Art. 144 da Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Auxílio Funeral

Auxílio Funeral

O que é?

Concessão de um mês de vencimento e vantagens ou provento à família do servidor falecido . O


vencimento e vantagens ou proventos serão aqueles a que o servidor fizer jus no momento do óbito
(o mês do óbito será pago).

Quem tem direito?

A família do servidor falecido, com os documentos comprobatórios. O viúvo(a), o filho(a), o


ascendente, a(o) companheira(o), desde que tenha vivido maritalmente por mais de 5 anos, até a
data do óbito.
Em caso de dúvida, deve apresentar cópia do inventário, tendo direito o inventariante.

Como ter acesso?

Preencher formulário fornecido pelo Protocolo Geral da CMRJ, anexando, os seguintes documentos:
1. certidão de casamento ou nascimento, se for filho(a) solteiro(a);
2. certidão de óbito (Atestado);
3. recibo de funeral (em nome do cônjuge vivo) ou filhos (na Câmara não é necessário, somente no
Previ-Rio);
4. contracheque;
5. memorando de freqüência do Encarregado de Núcleo;
6. termo de desistência dos filhos maiores de 21 anos (se houver) e respectivos cônjuges (se forem
casados) em favor do(a) viúvo(a);
7. declaração de despesas de funeral, caso o recibo conste em nome de outra pessoa que não o
requerente (na Câmara não é necessário, somente no Previ-Rio);
8. declaração assinada por 2 pessoas atestando que o ex-servidor vivia maritalmente (se for o
caso);

Obs.: xerocópias dos documentos. 1;2;3;4;5 e originais dos documentos 6; 7; 8. (reconhecer firma).
Em caso de acumulação de cargos do Município, este auxílio corresponderá aos vencimentos e
vantagens do servidor falecido.

Fonte:

Art. 148 da Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para Tratamento de Saúde

Licenças:

1- LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

O que é?

Trata-se de uma licença como o próprio nome diz para tratar da saúde, é concedida ex-ofício ou a
pedido do funcionário, ou de seu representante quando o próprio não possa fazê-lo. Em ambos os
casos é indispensável a inspeção médica, que será realizada pelo órgão próprio e, quando
necessário, no local onde se encontrar o funcionário.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo. Os servidores não efetivos deverão dirigir-se ao INSS.

Como ter acesso?

Servidor efetivo
• Cabe a chefia imediata, através do Encarregado do Núcleo, apresentar o Boletim de Inspeção
Médica ao servidor.
• De posse das duas vias do BIM , o servidor deverá ser encaminhado , no prazo máximo de 3 dias
, ao Departamento de Perícias Médicas, onde será determinado o período da Licença.
• O servidor deverá devolver o BIM já preenchido pela Perícia.
• A inspeção médica será feita pelo órgão próprio da Secretaria Municipal de Administração ou por
aqueles aos quais for transferida ou delegada essa atribuição.

Funcionário ausente do Município


Caso o funcionário esteja ausente do Município do Rio de Janeiro, e absolutamente impossibilitado
de locomover-se, por motivo de saúde, poderá ser admitido laudo de médico particular, com a firma
reconhecida, desde que o prazo da licença proposta não ultrapasse noventa dias.

Ultrapassado o prazo estipulado no parágrafo anterior somente serão aceitos laudos emitidos pelo
órgão médico oficial do local onde se encontra o funcionário.

Nas hipóteses dos parágrafos anteriores, o laudo só poderá ser aceito depois de homologado pelo
órgão próprio referido neste artigo.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para Tratamento de Saúde

Quando não for homologado o laudo, o funcionário deverá comparecer, no prazo de quinze dias,
após o despacho indeferido, ao órgão pericial da Secretaria Municipal de Administração, a fim de ser
submetido a inspeção médica.

Caso não se justifique a licença, serão considerados como de licença sem vencimento os dias a
descoberto.

Licença superior a 90 dias

A licença superior a noventa dias dependerá de inspeção realizada por junta médica.

O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior a
vinte e quatro meses. Exceto nos casos considerados recuperáveis, em que, por proposta da junta,
esse prazo poderá ser prorrogado.

Expirado o prazo do presente artigo, o funcionário será submetido a nova inspeção médica e
aposentado se julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral e não puder ser
readaptado na forma do art. 86.

No curso de licença para tratamento de saúde, o funcionário abster-se-á de atividades remuneradas,


sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento desde o início dessas atividades
e até que reassuma o cargo. O período compreendido entre a interrupção da licença e a reassunção
será considerado como de licença sem vencimento.

Quanto ao vencimento do funcionário licenciado para tratamento de saúde.

Em caso de acidente de trabalho ou de doença profissional, será mantido integralmente, durante a


licença, o vencimento do funcionário, correndo ainda por conta do Município as despesas com o
tratamento médico e hospitalar do funcionário, que será realizado, sempre que possível, em
estabelecimento municipal de assistência médica.

Por acidente no trabalho, para os efeitos deste Estatuto, entende-se o evento que cause dano físico
ou mental ao funcionário e tenha relação mediata ou imediata com o exercício do cargo ou função.

Equipara-se ao acidente de trabalho a agressão, quando não provocada, sofrida pelo funcionário no
serviço ou em razão dele ocorrido no deslocamento para o serviço ou do serviço.
Por doença profissional entende-se a que resulta da natureza e das condições do trabalho.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para Tratamento de Saúde

Nos casos previstos, acima, o laudo resultante da inspeção médica deve-se estabelecer
rigorosamente a caracterização de forma clara e testemunhal (se necessário) do acidente no
trabalho e da doença profissional.

Quanto à inspeção médica

No processamento das licenças para tratamento de saúde será observado o devido sigilo sobre os
laudos e atestados médicos.

O funcionário não poderá recusar-se a inspeção médica, sob pena de suspensão do pagamento do
vencimento, até que se realize a inspeção.

Considerado apto em inspeção médica, o funcionário reassumirá o exercício, sob a pena de serem
computados como faltas os dias de ausência.

No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de
reassumir o exercício ou com direito à aposentadoria.

Aposentadoria por doença

Será aposentado o funcionário acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna,
cegueira posterior ao ingresso no serviço público municipal, lepra, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados de Paget (ostite deformante) e Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida
(AIDS).

Será também aposentado o funcionário que, com base nas conclusões da medicina especializada, for
considerado doente irrecuperável para o serviço público.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença por Motivo de Doença em Pessoa da
Família

2- LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

O que é?

Trata-se de licença concedida ao servidor, desde que prove ser indispensável a sua assistência
pessoal e que esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo.


Observações: Considerar-se-ão como pessoas da família, para efeito desta licença, o ascendente, o
descendente, o cônjuge ou qualquer pessoa que viva às expensas do servidor ou em sua companhia.
Deve-se provar a doença através de inspeção médica.

Como ter acesso?

• Cabe a chefia imediata, através do Encarregado do Núcleo, apresentar o Boletim de Inspeção


Médica ao servidor.
• De posse das duas vias do BIM , o servidor deverá ser encaminhado , no prazo máximo de 3 dias
, ao Departamento de Perícias Médicas, onde será determinado o período da Licença.
• O servidor deverá devolver o BIM já preenchido pela Perícia.

O vencimento será integral até um ano, com dois terços do vencimento até mais de um ano e sem
vencimento se for excedido esse prazo.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença à Gestante

3- LICENÇA À GESTANTE

O que é ?

• Trata-se de licença, com vencimento integral, concedida à servidora gestante mediante inspeção
médica, pelo prazo de quatro meses a partir do início do oitavo mês de gestação, salvo
prescrição médica diversa.
• No caso de parto anterior à concessão, o prazo de licença contará desse evento.
• No caso de aleitamento materno, a licença será prorrogável por períodos de 30
(trinta) dias, até o máximo de 90 (noventa) dias.

Quem tem direito?

Toda servidora efetiva. As servidoras não efetivas deverão dirigir-se ao INSS.

Como ter acesso?

• Cabe a chefia imediata, através do Encarregado do Núcleo, apresentar o Boletim de Inspeção


Médica à servidora.
• De posse das 2 vias do BiM , a servidora deverá ser encaminhada , no prazo máximo de 3 dias ,
ao Departamento de Perícias Médicas, onde será determinado o período da Licença.
• O servidor deverá devolver o BIM já preenchido pela Perícia.
• A inspeção médica será feita pelo órgão próprio da Secretaria Municipal de Administração ou por
aqueles aos quais for transferida ou delegada essa atribuição.

Observações: Quando a saúde do recém-nascido exigir assistência especial, será concedida à


servidora, pelo prazo necessário, mediante laudo, e nos mesmos termos da licença por motivo de
doença em pessoa da família.
A servidora gestante terá direito, mediante laudo médico, a ser aproveitada em função compatível
com seu estado, a contar do quinto mês de gestação, sem prejuízo do direito à licença tratada neste
capítulo

No caso de aleitamento materno, a licença será prorrogada por períodos de trinta dias, até o
máximo de noventa dias, aplica-se a funcionária que adotar uma criança até o
terceiro mês após o nascimento.

Fonte:

Lei 94/79 e § 5º da Lei 818/86.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para Serviço Militar Obrigatório

4- LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO

O que é?

Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança nacional será
concedida licença com vencimento integral à vista de documento oficial que prove a incorporação.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo.

Como ter acesso?

Para ser concedida a licença o servidor deverá apresentar documento oficial que prove a
incorporação.

Observações: Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário perceber na


qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar, o que implicará na
perda do vencimento.
Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será concedida licença com vencimento
integral, durante os estágios de serviço militar obrigatório não remunerados e previstos pelos
regulamentos militares. No caso de estágio remunerado fica assegurado o direito de opção.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

5- LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE

O que é?

O servidor casado terá direito a licença sem vencimento quando o seu cônjuge, militar ou
servidor da administração direta ou indireta, for servir ex-ofício, ou for exercer mandato eletivo
municipal, estadual ou federal, fora do Município. A Lei número 277/81, art. 1º, autoriza que seja
aplicado ao servidor que viva maritalmente há mais de cinco anos, o que se refere ao servidor
casado.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo.

Como ter acesso?

Através de requerimento apresentado ao Protocolo Geral da CMRJ, juntando os seguintes


documentos:
• certidão de casamento;
• certidão negativa do PREVI-RIO;
• documento que comprove a transferência do cônjuge;
• declaração de que não responde a Inquérito Administrativo;

Observações: A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de
dois em dois anos. Finda a causa da licença o funcionário deverá reassumir o exercício dentro de
trinta dias, a partir dos quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho. O funcionário
poderá reassumir o exercício de seu cargo a qualquer tempo, a critério da administração, embora
não esteja finda a causa da licença.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para o Trato de Interesses Particulares

6- LICENÇA PARA O TRATO DE INTERESSES PARTICULARES

O que é?

Depois de estável, o funcionário poderá obter licença sem vencimento, para tratar de interesses
particulares.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo.

Como ter acesso?

Preencher formulário no Protocolo Geral da CMRJ , juntando os seguintes documentos:


• certidão negativa do PREVI-RIO
• declaração de freqüência (no núcleo, com o Agente de Pessoal)
• declaração de que não responde a Inquérito Administrativo

Observações: Em caso de interesse público, a licença de que tratamos neste capítulo poderá ser
cassada pela autoridade competente, devendo o servidor ser expressamente notificado do fato.
Nesta hipótese o servidor deverá apresentar-se ao serviço no prazo de trinta dias, a partir da
notificação, findos os quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença Paternidade

7- LICENÇA PATERNIDADE

O que é?

Licença concedida ao servidor quando do nascimento de seu filho(a). Licença de 8 dias consecutivos
a contar do dia do nascimento.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo ou não.

Como ter acesso?

Entregar cópia da certidão de nascimento do filho ao Encarregado de Núcleo.

Fonte:

Art. 177, inciso XII da Lei Orgânica do Município


Art. 64 da Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença para Casamento

8- LICENÇA PARA CASAMENTO

O que é?

Licença concedida ao servidor quando do seu casamento. Licença de 8 dias consecutivos a contar do
dia do casamento.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo ou não.

Como ter acesso?

Entregar cópia da certidão de casamento ao Encarregado de Núcleo.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Licença por Nojo

9- LICENÇA POR NOJO

O que é?

Licença concedida ao servidor quando do falecimento de pessoas da família, considerando-


se como família, o ascendente, o descendente, o cônjuge. Licença de 8 dias consecutivos a
contar da data do falecimento.

Quem tem direito?

Todo servidor efetivo ou não.

Como ter acesso?

Entregar a cópia da certidão de óbito ao Encarregado de Núcleo.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Certidão por Tempo de Exercício

CERTIDÃO DO TEMPO DE EXERCÍCIO

O que é?

Aqueles que integram os quadros, ou não, podem requerer a Certidão do Tempo de Serviço na
CMRJ, quando de sua aposentadoria no órgão de Previdência Social ou qualquer outro órgão para
que se tenha que comprovar que trabalhou na Câmara.

Quem tem direito?

Funcionário no exercício ou que tenha exercido cargo em comissão.

Como ter acesso?

Poderá requerer no protocolo geral a Declaração do Tempo exercido na CMRJ. Compete à Divisão
de Benefícios – Diretoria de Pessoal - o exame do pedido.

Fonte:

Art. 65 da Lei 94/79.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Averbação do Tempo de Serviço

AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO

O que é?

Apuração do tempo de serviço, contado em dias. O servidor que possuir tempo de serviço público
municipal, estadual ou federal, ou empresa particular com a necessária averbação pelo INSS,
contará integralmente para aposentadoria.

É aconselhável àqueles que possuem tempo de serviço em empresas particulares solicitarem a


averbação do tempo de contribuição ao INSS, no posto mais próximo à suas residências. Isto porque
o cálculo da pensão, em caso de falecimento de servidor, é proporcional ao tempo de contribuição.

Quem tem direito?

Todos os servidores efetivos.

Como ter acesso?

Através de formulário, no Protocolo Geral da CMRJ, juntando os originais da de serviço do


órgão ao qual esteve vinculado; certidão de tempo de serviço militar (se for o caso).
Compete à divisão de Benefícios o exame do pedido.

Fonte:

Lei 94/79 Cap. I

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Capítulo: Vantagens – Auxílio Materno Infantil

VANTAGENS

AUXÍLIO MATERNO INFANTIL

O que é?

Reembolso aos servidores da CMRJ que estiverem em efetivo exercício e que tenham filhos na idade
de 03 (três) meses a 13(treze) anos, 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias matriculados em
escolas ou creches.

Quem tem direito?

- Servidores da CMRJ que estiverem em efetivo exercício e que tenham filhos na idade de 03 (
três) meses a 13 ( seis) anos, 11 ( onze) meses e 29 ( vinte e nove ) dias.
- No caso de filho inválido, não há limite de idade , desde que haja comprovação de pagamento de
mensalidade em estabelecimento de ensino.

Como ter acesso?

O reembolso deverá ser solicitado através de processo, constando a seguinte documentação:


1. Xerox da Certidão de Nascimento dos filhos.
2. Declaração do estabelecimento de ensino (Escola ou Creche) devidamente assinada pelo
responsável e com firma reconhecida, contendo:
a) valor da taxa de matricula;
b) nome e assinatura dos funcionários autorizados a assinar os recibos mensais;
c) número da inscrição do estabelecimento na Secretaria Estadual de Educação, secretaria
Municipal de educação, secretaria Municipal de saúde, bem como em outros órgãos
responsáveis pela área de Educação.
3. Comprovante de pagamento da primeira mensalidade.
4. Xerox do último contracheque.
5. No caso de dependentes portadores de patologias mentais que implique em distúrbios de
aprendizagem, deve ainda o requerente apresentar o laudo conclusivo elaborado pelo Serviço
Médico da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e comprovante de matrícula em instituições
especializadas em tratamento de patologias mentais.

Fonte:

Regulamentado pelas Resoluções Plenária nº 490/87 e 907/01, e da Mesa Diretora nº 1351/89.

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Capítulo: Vantagens – Declaração para Reembolso do Auxílio Materno Infantil

MODELO DE DECLARAÇÃO PARA REEMBOLSO DO AUXÍLIO MATERNO-INFANTIL

Declaramos para fins, que o (a) aluno (a)......está matriculado (a) neste estabelecimento de
ensino.
Outrossim, informamos que recebemos o valor de R$......(......), referente ao pagamento da 1ª
parcela da anuidade de 2002, e que os funcionários abaixo relacionados, estão autorizados a
assinarem por este estabelecimento.

Rio de Janeiro, ___________ de ___________ de 2002.

OBSERVAÇÃO: AS ASSINATURAS CONSTANTES NA DECLARAÇÃO,


DEVEM TER AS FIRMAS RECONHECIDAS EM CARTÓRIO.

- após a publicação no D.C.M. do número do processo, autorizado pelo senhor Diretor-Geral de


administração, o servidor deverá entregar mensalmente no serviço de direitos funcionais, o
recibo da mensalidade escolar, até o dia 8 (oito) de cada mês.

- No caso de transferência de estabelecimento, o procedimento será o mesmo inicial. Porém, não


há necessidade de novo processo, bastando que o servidor entregue toda a documentação no
Serviço de Direitos funcionais, que providenciará através do processo que concedeu o
reembolso, a devida autorização.

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Capítulo: Direitos e Deveres – Gratificações - Triênio

GRATIFICAÇÕES

TRIÊNIO – GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

O que é?

Vantagem calculada sobre o vencimento do cargo efetivo a que faz jus o servidor por triênio de
efetivo exercício.
A gratificação correspondente ao primeiro triênio é de 10% (dez por cento) do vencimento e aos
demais de 5% (cinco por cento), até o limite de 65% (sessenta e cinco por cento).

Quem tem direito?

- Os servidores efetivos.

Atos que alteram a contagem do Triênio


Serão descontados do tempo de serviço computado para a concessão de triênio:
- As faltas não abonadas);
- Suspensões;
- Licenças Médicas (Art. 88 e Art. 100 da Lei 94 – Estatuto do Funcionalismo Público);
- Licenças sem vencimento.

Como ter acesso?

- o 1º é requerido pelo servidor, através de processo;


- os subsequentes serão concedidos automaticamente, desde que o mesmo encontre-se arquivado
no protocolo geral, para que na época certa, a pedido da diretoria de pessoal, o mesmo seja
desarquivado;
- É computado o tempo de efetivo exercício público municipal, estadual e federal, desde que haja
similitude nos cargos da Câmara e tenham sido averbados;
- é computado o tempo de serviço militar.

Fonte: Art. 126 da Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Gratificações – Função Gratificada ou Cargo em
Comissão

FUNÇÃO GRATIFICADA OU CARGO EM COMISSÃO

O que é?

As funções gratificadas ou cargos em comissão, são consideradas vantagens acessórias aos


vencimentos do servidor municipal por encargos de chefia ou assistência intermediária .

Quem tem direito?

Fica condicionado ao interesse e conveniência da Administração o exercício de função gratificada.


Compete à autoridade a que ficar subordinado o funcionário designado para função gratificada, dar-
lhe exercício no prazo de trinta dias.
O servidor será encaminhado ao Departamento Pessoal da CMRJ, para tomar posse do cargo em
comissão, mesmo que já faça parte do Quadro Permanente da Câmara.
O servidor aposentado, mesmo compulsoriamente, poderá exercer cargo em comissão ou função
gratificada, desde que apto em inspeção de saúde, que precederá sua posse. Neste caso, a
retribuição percebida constituirá vantagem acessória ao provento.

Como ter acesso?

Através de Processo.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Gratificações – Gratificação por Substituição

GRATIFICAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO

O que é?

É a gratificação que o servidor municipal receberá nos casos de impedimento ou ausência de titular
de cargo em comissão ou função gratificada.

A substituição será gratuita salvo se igual ou superior a trinta dias, quando será remunerada.

Pelo tempo de substituição remunerada, o substituto perceberá, a título de gratificação, o valor do


cargo em comissão ou da função gratificada, além de outras vantagens a eles inerentes, ressalvado
o caso de opção e vedada a percepção cumulativa de vencimentos e vantagens.

Quem tem direito?

A substituição será automática ou dependerá de ato da administração e recairá sempre em um


funcionário municipal.

Em caso de vacância de cargo em comissão ou função gratificada, e até o seu provimento ou


preenchimento, poderá ser designado, pela autoridade imediatamente superior, um funcionário para
responder pelo expediente.

Como ter acesso?

Quando depender de ato da administração, o substituto será designado pela autoridade


imediatamente superior àquela a ser substituída.

Fonte:

Lei 94/79

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Capítulo: Direitos e Deveres – Progressão Funcional

PROGRESSÃO FUNCIONAL

O que é?

O desenvolvimento funcional do servidor do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal farse-á por:

I- Elevação:
Elevação é o avanço do servidor a cada doze meses de efetivo exercício no cargo, contados da data
da posse ou do último posicionamento , para o padrão subsequente do mesmo nível.

II- Progressão:
É o avanço do servidor para os padrões subsequentes do mesmo nível, a cada mil pontos
acumulados pelo servidor, observados alguns critérios:

pelo seu desempenho, até 400 pontos por ano;


Avaliação feita a cada doze meses, pela chefia imediata do servidor e pela equipe de que faz parte,
em boletins padronizados, segundo critérios a serem definidos pela Mesa Diretora, na implantação
do Programa Permanente de Desenvolvimento Funcional, mediante dados objetivos que reflitam sua
experiência, o seu potencial, sua capacidade, responsabilidade e sua conduta, considerada esta
como observância às normas disciplinares.
O servidor que não concordar com o resultado da avaliação, poderá dela solicitar reexame à Divisão
de Aperfeiçoamento de Pessoal, cabendo a este órgão, se for o caso, fazer nova avaliação ou
encaminhar o ofício à autoridade superior em grau de recurso.

pelo aproveitamento em curso de atualização ou aperfeiçoamento, promovido ou


reconhecido pelo Programa de Desenvolvimento Funcional como relacionado com o cargo,
aferido mediante prova , teste ou similar, duzentos pontos;
pela prova de conclusão de curso de escolaridade mais elevada que a exigida para o
cargo, quatro mil pontos;
pela prova de conclusão de curso de extensão, quando relacionado ao cargo exercido,
quinhentos pontos;
pela prova de conclusão de curso de pós- graduação, quando relacionado ao cargo exercido,
mil pontos;
pela prova de conclusão de curso de mestrado - stricto sensu quando relacionado ao cargo
exercido, dois mil pontos;
pela prova de conclusão de curso de doutorado - stricto sensu quando relacionado ao cargo
exercido, quatro mil pontos;

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Capítulo: Direitos e Deveres – Progressão Funcional

Observação:

É indispensável que os cursos sejam reconhecidos oficialmente ou quando autorizados, que a


entidade ministrante seja de notória especialização.

A pontuação a que se referem os incisos III,IV,V,VI e VII não é cumulativa com a prevista no inciso
III.
Para efeito do primeiro enquadramento, o tempo de serviço computado será o tempo de efetivo
exercício prestado à Câmara Municipal.

O aumento gerado pela progressão funcional não poderá alterar a diferença percentual existente
entre os diversos níveis e padrões.

O servidor afastado para exercício de mandato eletivo ou requisitado para outro órgão público, não
concorrerá ao desenvolvimento funcional, ainda que o afastamento se dê com ônus para a Câmara
Municipal.

Será considerado, para todos os efeitos, como se tivesse obtido a progressão ou elevação
funcional que lhe cabia, o servidor que se aposentar ou vier a falecer antes da expedição do
correspondente ato.

Por penalidade o servidor poderá perder pontos, observando-se os seguintes critérios:

por falta não justificada, dez pontos;


por repreensão, cem pontos;
por suspensão:
– até trinta dias ,duzentos pontos;
– até sessenta dias, trezentos pontos;
– até noventa dias, quatrocentos pontos;

Fonte:

Lei 94/79
RMD 4018/00
Decreto Legislativo 26/91

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Capítulo: Direitos e Deveres – Incorporação

INCORPORAÇÃO

O que é?

Os artigos 129 e seguintes da Lei 94/79, voltaram a regular o Instituto da Incorporação.


O funcionário efetivo que permanecer em cargo em comissão ou função gratificada por período
contínuo superior a 10 dez anos ou períodos vários cuja soma seja superior a 15 anos, é
assegurada a percepção do valor da função gratificada ou de 70% do valor do símbolo do cargo em
comissão de símbolo mais elevado, dentre ao dos cargos e funções ocupados , desde que exercido
por prazo superior a 1 ano e, quando não satisfeita esta condição, a do símbolo imediatamente
inferior que houver ocupado.

Quem tem direito?

Os servidores efetivos que permanecerem em cargo em comissão ou função gratificada.

Como ter acesso?

O funcionário que, a partir de 1º de janeiro de 1984, for exonerado após 4 anos de exercício
contínuo, terá assegurado a percepção de tantos décimos da vantagem prevista neste artigo quantos
tenham sido os anos completos em que haja permanecido em cargo em comissão (DAS e DAI), até o
limite de 10/10.

Se o funcionário beneficiado pela regra do parágrafo anterior for novamente provido em cargo em
comissão (DAS e DAI), será retomada a contagem do seu tempo de serviço para os fins deste artigo,
vedada a percepção cumulativa da vantagem instituída no referido parágrafo e da remuneração do
cargo em comissão (DAS e DAI).

Fonte:

art.129 e seguintes da Lei 94/79; lei 511 de 26/01/94

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MANUAL
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
ADM-GERAL

MANUAL OPERACIONAL DO ENCARREGADO DE NÚCLEO 2004

Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Salário-Família

SALÁRIO – FAMÍLIA

O que é?

É o auxílio pecuniário especial concedido ao servidor, como contribuição ao custeio das despesas de
manutenção de sua família.

Quem tem direito?

Todos os servidores:
Pela esposa que não exerça atividade remunerada;
Pelo esposo que, por motivo de invalidez, não exerça atividade remunerada;
Por filho menor de 21 anos que não exerça atividade remunerada;
Por filho inválido;
Por filho estudante que freqüente curso superior e que não exerça atividade remunerada até a
idade de 24 (vinte e quatro) anos;
Pela filha solteira, sem economia própria que viva às expensas do servidor;
Pelo ascendente sem rendimento próprio que viva às expensas do servidor.

Observações: Os servidores requisitados recebem o salário-família em seu órgão de origem a não


ser que optem pelo seu recebimento na Câmara devendo, então, anexar ao processo, uma
declaração do órgão de origem, informando que não recebe o benefício por lá.

Considera-se o filho de qualquer condição, inclusive o enteado e o menor que, mediante


autorização judicial, viva sob a guarda e sustento do servidor.
Quando o pai e a mãe forem ambos servidores do município e viverem em comum, o salário-
família será concedido ao pai; se não viverem em comum, ao que tiver os dependentes sob sua
guarda; e se ambos os tiverem, de acordo com a distribuição dos dependentes.

A cada dependente relacionado corresponderá uma cota de salário-família.


Ao filho inválido corresponderão 3 (três) cotas de salário-família.

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MANUAL
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
ADM-GERAL

MANUAL OPERACIONAL DO ENCARREGADO DE NÚCLEO 2004

Assunto: Diretoria de Pessoal


Capítulo: Direitos e Deveres – Salário-Família

Como ter acesso?

Através de processo, com a xerox do último contra-cheque, anexar a documentação necessária ex.:
certidão de nascimento ou declaração -preenchida pelo próprio servidor- fornecida pelo Serviço de
Direitos Funcionais, laudo médico comprovando patologia que será informada em formulário próprio.

Fonte: Artigos 137/142 – Seção V Lei 94/79

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MANUAL
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
ADM-GERAL

MANUAL OPERACIONAL DO ENCARREGADO DE NÚCLEO 2004

Assunto: Diretoria de Transportes


Capítulo: Direitos e Deveres – Estacionamento dos Arcos

ESTACIONAMENTO DOS ARCOS

O que é?

É o direito de utilização daquele estacionamento para os veículos dos servidores da CMRJ.

Quem tem direito?

Todos os servidores que possuem veículos, obedecido o limite máximo de:


- 10 (dez) servidores por Gabinete de Vereador;
- 10 (dez) servidores por área administrativa
- 05 (cinco) servidores por Comissão (devendo ser solicitado pela Presidência da Comissão).

Como ter acesso?

Entregando ao Encarregado de Núcleo a cópia de documento do veículo onde conste a marca, placa,
cor e nome do proprietário.
O Encarregado de Núcleo, então, encaminhará o citado documento à Diretoria de Transportes,
através de memorando, contendo relação dos servidores interessados em tal benefício (obedecendo
o limite anteriormente mencionado), com matrícula e horário de trabalho.

Observações:

Caso o veículo não se encontre em nome do servidor, este deverá fazer uma declaração, de próprio
punho, na cópia do documento do carro, informando que o mesmo está sendo usado por ele.

O memorando poderá ser assinado também pelo Vereador ou Chefe de Gabinete, bem como, pelo
Diretor ou Chefe imediato, na parte administrativa.

A distribuição dos adesivos de autorização será feita de acordo com o horário de trabalho do
servidor, da seguinte forma:
manhã: das 8 (oito) às 14 (quatorze) horas;
tarde: das 14 (quatorze) às 20 (vinte) horas;
integral: das 8 (oito) às 22 (vinte e duas) horas.

Cada servidor poderá cadastrar apenas um carro.

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MANUAL
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
ADM-GERAL

MANUAL OPERACIONAL DO ENCARREGADO DE NÚCLEO 2004

Assunto: Diretoria de Transportes


Capítulo: Direitos e Deveres – Estacionamento dos Arcos

Sanções:

A utilização do estacionamento em horário não autorizados facultará à Diretoria de Transportes a


aplicar ao usuário responsável as seguintes sanções:
Advertência;
Suspensão do direito à utilização do estacionamento por 1(uma) semana;
Cancelamento da autorização, em caso de nova reincidência após a aplicação da penalidade de
suspensão prevista no inciso II.

Fonte:

Portaria GPS Nº 004/2000


Proc. 0870/95, publicado no DCM Nº 30 de 13/02/95

Comunicar à Diretoria de Transportes, exoneração de servidor comissionado (60/) ou servidor


requisitado devolvido ao órgão de origem, que possua plástico adesivo para autorização de
estacionamento.

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